its Teens Joinville - 57 by Revista its

Revista its Teens Joinville nº 57 2021 | R$ 13,50

É NA ESCOLA QUE A ITS ACONTECE

UMA EDIÇÃO ESPECIAL TODO MÊS

editorial o último mês, as Olimpíadas de Tóquio 2020, além de nos levarem para uma realidade paralela à que estamos vivendo com a pandemia da Covid-19, também trouxeram questões importantes para o debate, como a desistência de Simone Biles, ginasta norte-americana de alto rendimento, depois de dizer que não se sentia bem e que precisava priorizar a sua saúde mental. Priorizar o cuidado com a saúde mental para evitar que problemas ainda maiores possam sair do controle não é comum entre atletas de alto rendimento como Simone. Por isso, apenas sua atitude e coragem já valeram o lugar mais alto do pódio e a medalha de ouro. E, apesar de a competição ter se encerrado em agosto, esta edição da revista its Teens faz um gancho com o assunto levantado por Biles com o mês Setembro Amarelo. Nas próximas páginas, você vai encontrar por aqui conteúdos relacionados à melhora da qualidade de vida e bem-estar, desde os assuntos das escolas até as editorias isoladas de apuração.

Compreendemos que, cada vez mais, aumenta a necessidade de trazer este assunto para o ambiente escolar, uma vez que uma em cada quatro pessoas com menos de 18 anos apresentou sintomas de depressão e ansiedade em todo o mundo no ano passado por causa da pandemia, de acordo com o levantamento do periódico científico JAMA Pediatrics, da Associação Médica Americana. Aproveite esta edição especial pensada e editada junto com os Embaixadores its, desta vez com participação da Escola Municipal Pastor Hans Muller e Escola Municipal Paul Harris. Além das reportagens feitas nas escolas, os conteúdos da revista its Teens contaram com as ideias apresentadas pelos alunos em reunião de pauta do comitê editorial. Espero que você goste de mais uma edição especial que chega até a sua escola.

Renata Bomfim Editora-chefe da revista its Teens

na its Teens Queremos sua escola de novidade na sua escola. Queremos Compartilhe com a gente o que tem boas práticas e iniciativas que divulgar para toda a Rede Municipal as dar a sua sugestão, basta enviar fazem parte da sua unidade. Para man ts.com.br. rtali @po um e-mail para renata.bomfim

embaixadores its

Enrique Javier Herrera EM Pastor Hans Müller

João Vitor Loureço EM Pastor Hans Müller

Julia Beatriz Maciel Lage EM Paul Harris

Letícia Vicente EM Paul Harris

Manoela Cordeiro Rodrigues EM Paul Harris

Nicolas Comim EM Paul Harris

Nicolas Dias Delfino EM Pastor Hans Müller

expediente MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI

GABRIEL COSTA HABEYCHE

FLAVIA BORBA VIEIRA

IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

DIRETOR REGIONAL CRICIÚMA gabriel.habeyche@ndtv.com.br

GERENTE COMERCIAL JOINVILLE flavia.vieira@ndtv.com.br

CRISTIANO MIELCZARSKI

JACKELINE MOECKE

MARCELLO CORRÊA PETRELLI PRESIDENTE EXECUTIVO GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR.

DIRETOR REGIONAL OESTE cristiano.mielczarski@ndtv.com.br

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

FELIPE MUCHENSKI GERENTE COMERCIAL ITAJAÍ felipe.m@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA

GILBERTO KLEINÜBING DIRETOR COMERCIAL gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

CRISTIAN VIECELI DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

its Teens // setembro 2021

GERENTE COMERCIAL BLUMENAU jackeline@ndtv.com.br

A REVISTA ITS É UMA PUBLICAÇÃO DA EDITORA NOTÍCIAS DO DIA RENATA BOMFIM EDITORA-CHEFE renata.bomﬁm@portalits.com.br

LEONARDO MESSIAS DE JESUS DESIGNER GRÁFICO

RODRIGO OLIVEIRA COORDENADOR DE OPERAÇÕES rodrigo@ndmais.com.br

FABIANO AGUIAR GERENTE MERCADO NACIONAL | PLATAFORMA JOVEM fabiano@ndtv.com.br

ANA ZAHIA JUMA SUPERVISORA COMERCIAL SUL ana.juma@ndtv.com.br Os artigos assinados não reﬂetem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

TIRAGEM 3.235 EXEMPLARES NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000 Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Joinville

conteúdo

its Teens // setembro 2021

diário escolar

alunos imigrantes

horta escolar

notícias das escolas

música

capa

diversão

cultura pop

wi-fi

bloco de notas

spoiler

eu, repórter na its

galerias

saideira

REALIZAÇÃO:

A cada brinquedo que você doa, um sorriso se abre! Pontos de arrecadação no ndmais.com.br

PATROCÍNIO:

diário escolar

O QUE É?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde mental refere-se a “um bem estar no qual o indivíduo desenvolve suas habilidades pessoais, consegue lidar com os estresses da vida, trabalha de forma produtiva e encontrase apto a dar sua contribuição para sua comunidade”. Essa definição está no Plano de Ação para a Saúde Mental, documento lançado em 2013 para conter o avanço global das doenças da área que são debatidas pela OMS desde 1946, um ano após a Segunda Guerra Mundial. Vejam que esta definição de 2013 traz os termos “bem-estar” e “contribuição para sua comunidade” mostrando que não é apenas sobre o indivíduo, mas todo o ambiente ao seu redor faz parte disso, tanto como causa quanto como consequência.

MITOS E TABUS

Infelizmente, ainda tem muita desinformação sobre saúde mental, principalmente com mitos construídos durante anos e que são difíceis de quebrar. E a melhor forma de fazer isso é por meio do conhecimento, a começar pelas causas: não é preguiça, não é “coisa de doido”, não é para chamar atenção. São doenças reais, que podem acometer qualquer um e se apresentam de várias formas.

ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO

Existe uma expressão na biologia que nomeia o intestino de “segundo cérebro” e não é apenas força de expressão, pois os dois intestinos – o delgado e o grosso – possuem 500 milhões de neurônios. Não para pensar, claro, mas o suficiente para ter um sistema nervoso próprio com muita liberação de serotonina, molécula essencial para o bem-estar. Impressionante, né?! Mais um motivo que mostra que se alimentar é importante para o corpo e para a mente também.

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SAÚDE MENTAL: VOCÊ SABE O QUE É?

EXERCÍCIOS

Viram que a gente falou de serotonina? E algo que é importante nisso também são os exercícios físicos. Está comprovado que eles nos ajudam na disposição do dia a dia, na concentração, no sono, na alimentação, nos cuidados do corpo e da mente. O que não falta são exercícios físicos diferentes e é impossível que não haja pelo menos um que você goste. Só os esportes têm um prato cheio de opções. Além disso, quem não gosta tem toda a diversidade de dança, pilates, musculação, ioga e uma infinidade de opções.

Lucas Inácio Nas últimas décadas, o tema saúde mental tem sido cada vez mais debatido e caminhado lado a lado com o desenvolvimento da tecnologia e de novos métodos de pesquisa para conhecer como funciona nossa mente. Além disso, com o crescimento da internet e a comunicação na mão de todos, as pessoas passaram a se expressar cada vez mais nas redes sociais. Porém, a mesma liberdade que a internet deu para todos falarem de suas dores e angústias também gerou uma onda de ofensas e opressões de quem acha que o mundo on-line é um mundo sem regras. E entre debates reais e virtuais que nos fazem questionar os prós e contras das redes, há mais de um ano e meio vivemos uma pandemia que gerou um estresse global extremo. Então, mais do que nunca, é hora de falarmos sobre saúde mental.

MAIS CONTATO REAL

Quando se fala sobre o tempo no celular não é papo de boomer, é um problema real mesmo. Já existem até novos termos para explicar doenças que o vício na internet provoca, como a nomofobia, síndrome do toque fantasma, entre outros. O ser humano é uma espécie coletiva e precisa ter o contato real, ver expressões, ouvir e falar. Dá para fazer de forma segura, com máscara, álcool em gel e seguindo os protocolos.

ARTES

Como estamos falando de saúde mental, poucas coisas conseguem captar a mente mais do que as artes. Tradicionalmente, são sete tipos, mas o mundo mudou e fez surgir novas formas de arte, o que, em seu conceito mais amplo, elevou esse número para 11: música, dança, pintura, escultura, teatro, literatura, cinema, fotografia, histórias em quadrinhos, jogos eletrônicos e arte digital.

RESPEITO ACIMA DE TUDO

“Não faça aos outros o que você não quer que façam para você.” Este é um ditado bem conhecido e também muito certeiro. A gente não precisa concordar com tudo, não precisa gostar das mesmas coisas, não precisa ter amizade com todo mundo, mas precisa entender que toda pessoa merece respeito. Ofender, agredir, fazer piada para humilhar alguém, expor os outros, tudo isso são violências que fazem a outra pessoa se sentir mal. São coisas pelas quais a gente não gosta de passar. Por isso, respeito é o básico para viver em sociedade.

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alunos imigrantes

ALUNOS ESTRANGEIROS:

como valorizar a cultura de diferentes

países nas temáticas do ensino? Aproximar a cultura de alunos imigrantes com os temas discutidos em sala pode despertar valores no ambiente educativo que promovam o respeito, inclusão e senso de pertencimento Renata Bomfim Tempo de leitura: 3 minutos

O que você vai encontrar por aqui: Como valorizar os alunos de outras nacionalidades no planejamento pedagógico. Importância de incluir o aluno estrangeiro no ensino. Ideias de atividades para fazer com alunos imigrantes na escola.

its Teens // setembro 2021

ncontrar estrangeiros nas escolas tem sido mais comum do que se pode imaginar, já que o aumento na matrícula de estudantes de outras nacionalidades vem aumentando a cada ano que passa. Com o olhar atento do professor, esse encontro de culturas pode aproximar os imigrantes do ensino com os temas discutidos em sala e despertar valores no ambiente educativo que promovam o respeito, a inclusão e o senso de pertencimento. Na Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos, por exemplo, as aulas de Inglês sobre a temática países e nacionalidades, aplicadas aos sextos anos do Ensino Fundamental, teve uma abordagem diferente: com a oportunidade de compartilhar o espaço educativo com estudantes imigrantes, a professora Patrícia Momm dos Santos resolveu escrever um texto, em inglês, sobre as alunas do Haiti e República Dominicana para apresentar a cultura dos países delas aos outros da turma. “Eu pensei: ‘poxa, mas a gente tem de outras nacionalidades aqui na escola, eu vou escrever um texto para apresentar essas alunas. Eu produzi o texto, eles tinham que ler, porque era atividade de leitura, e coloquei algumas perguntas. E nesse momento, a gente começou a conversar e despertou o interesse neles”, conta a professora sobre a curiosidade dos colegas para conhecer mais os países das alunas imigrantes.

As oportunidades de trabalhar a cultura de alunos imigrantes dentro de temáticas nas aulas de Inglês também podem servir de inspiração e ideias para que professores de outros componentes curriculares consigam buscar alternativas para explorar e aprender com as diferenças culturais em sala de aula. Então, na prática, o que pode ser feito: Contextualizar a situação cultural, econômica e social do país que o aluno de outra nacionalidade nacionalidade representa. Promover discussões, rodas de conversa e espaços em que o(a) aluno(a) imigrante possa falar sobre o seu país. Organizar apresentações culturais e artísticas, como música e teatro, que aproximem as experiências do aluno imigrante com a realidade brasileira.

Fotos: Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos/Divulgação

Aproximação na prática

Uma das histórias contada em inglês foi da aluna Ludhisna Verona Jeda Clement, do sexto ano. Nascida em Jacmel, no Haiti, veio para o Brasil em função das dificuldades que a família estava enfrentando em seu país de origem. Acolhida e bem recebida na unidade, Ludhisna conta que a escola em que estuda no Brasil é muito diferente do modelo de ensino que conhecia. “No Haiti tem um professor para tudo, não é uma escola grande e tem que pagar”, relembra. Além disso, a estudante observa a mudança no tratamento entre professor e aluno no Brasil em comparação com o Haiti. Com lembranças de abusos psicológicos e físicos sofridos na escola, Ludhisna diz que já chegou a apanhar de professor em seu país de origem por não ter feito a tarefa de casa. “Se você não estuda, ele (professor) bate.” Inspirados nos estudos desta temática, depois de conhecer a história dos países das alunas de outras nacionalidades, cada estudante escreveu um livrinho, chamado de My Little Book (Meu Pequeno Livro), para contar sobre a história de um país de sua escolha, de acordo com informações estabelecidas pela professora Patrícia.

#mandapauta

Tem alguma novidade bacana na sua escola para compartilhar? Mande como sugestão de pauta. Quem sabe ela não vira notícia na próxima edição, hein? Basta enviar para renata.bomfim@portalits.com.br e escrever no assunto: quero minha escola na revista its Teens.

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horta escolar

Horta e desempenho escolar: o que eles têm em comum no ensino?

Além de trabalhar educação ambiental, a horta pedagógica pode ser uma boa alternativa para escolas que buscam desenvolver habilidades motoras e socioemocionais nos alunos Renata Bomfim Tempo de leitura: 6 minutos espertar nos estudantes o interesse para atividades manuais e que aproximam o contato com a natureza, além de trabalhar habilidades socioemocionais e motoras, também abre um caminho de oportunidades para o desenvolvimento físico e mental. E tudo isso feito com um projeto que parece simples, mas enriquecedor para o ensino: a horta escolar. Na Escola Municipal Nove de Março, localizada no bairro Itinga, os alunos do quarto ano do Ensino Fundamental vivenciam uma experiência pedagógica construtiva que tem refletido diretamente no bom desempenho em sala de aula. Isso porque a horta escolar é um campo prático de estudo para aprender todas as áreas do conhecimento de uma forma divertida, prazerosa e, claro, saborosa. Estudo feito por uma organização da Europa de jardinagem e horticultura, o Royal Horticultural Society, em parceria com a National Foundation for Education Research (NFER), mostrou que os alunos que participam de projetos que envolvem educação ambiental se destacam no ensino, no comportamento e nas habilidades motoras, quando comparados com outros que não têm a mesma oportunidade. Além de cumprir um planejamento alinhado com os objetos de conhecimento do quarto ano, a horta escolar tem despertado nos alunos a memória afetiva. Com os olhos cheios de lágrimas, Lucas de Oliveira Barbosa, 10, conta que aprendeu com a sua avó a cuidar das plantas e dos animais. Participativo na atividade, uma das funções que mais gosta de cumprir no projeto é de regar as mudas de alface e cebolinha verde.

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O que você vai encontrar por aqui: Projeto de horta pedagógica oportuniza o desenvolvimento físico e mental dos estudantes.

Alunos aprendem sobre educação financeira com vendas de hortaliças e temperos.

Professor dos anos iniciais, Valdecir Luiz Corrêa busca desenvolver no projeto habilidades emocionais com os estudantes, por meio da observação ativa. “Na horta, eu consigo traçar um diagnóstico, perfil, de como está o estado emocional deles”, comenta o professor, que nota a mudança de comportamento quando os alunos saem da horta para sala de aula, porque estão mais relaxados e abertos para a aprendizagem. “Eu consigo ter uma ideia de quem é mais valorizado na sala, o que fica no escanteio e tudo que a gente observa aqui.” Alunos aprendem sobre controle de gastos com planilha escolar

Benefícios de uma horta pedagógica na escola.

ta escolar nos anos iniciais motivos para trabalhar com hor Além de aproximar os alunos do contato com a natureza, a horta pedagógica na escola pode contribuir na formação integral do estudante com o simples fato de trabalhar no projeto habilidades socioemocionais, o comprometimento e a responsabilidade. Por isso, conheça os quatro motivos que fazem valer a pena ter um trabalho como esse na sua escola também:

Ao colocar a mão na massa (ou na terra, melhor dizendo), os alunos passam a entender melhor a origem dos alimentos, seus benefícios, para que servem e a desenvolver novos hábitos alimentares.

2. Mexer com a terra,

adubar as plantas e regá-las com frequência desenvolve nos estudantes a coordenação motora, questões que a permanência apenas em sala de aula pode limitar.

3. Quando o aluno é protagonista

do projeto, ele se sente responsável pela plantação, para que ela possa crescer e ser consumida, seja na escola, seja para venda. Assim, o estudante aprende a cuidar do seu espaço e a dar ainda mais valor ao trabalho que ele mesmo tem feito na escola.

Ainda que nem tudo seja possível sair da teoria, quando o conteúdo abre oportunidade para aprendizagem na prática, o resultado é muito mais efetivo. Na horta escolar, é possível trabalhar a maioria dos componentes curriculares obrigatórios e tornar o ensino ainda mais prazeroso.

Horta escolar do zero: saiba como fazer

Se você acha que precisa de muito espaço para fazer o projeto acontecer e por isso ainda não o tirou do papel, é hora de mudar de ideia: a horta escolar pode ser feita diretamente em vasos adaptados a partir de embalagens recicláveis de produtos de limpeza, ou seja, não precisa se prender a um único local. Veja o que é necessário ter para começar hoje mesmo esta ideia na sua escola, de acordo com as orientações do professor Valdecir:

Horta pedagógica da Escola Municipal Nove de Março

Fotos: Renata Bomfim

Além disso, Maria Salete Caetano, diretora da unidade, destaca o projeto como ferramenta de autoconhecimento para controle da ansiedade dos alunos. “Além do contato, trabalha várias outras áreas: do esperar, porque querem tudo no imediato, no agora. Deles plantar a mudinha, crescer. Morreu, vai ter que plantar de novo…” Com todo o cuidado e acompanhamento diário do crescimento das hortaliças e temperos, quem sai ganhando é a unidade escolar: além de usar a própria produção orgânica dos alunos na merenda, a comunidade também se beneficia com a venda dos produtos para consumo. Com uma parceria com uma verdureira do bairro, toda semana a escola repõe os produtos e, com a venda feita, o dinheiro é entregue para o aluno responsável pelo plantio que faz o controle dos gastos em uma planilha escolar. A cada R$ 5 em venda, R$ 1 é doado para continuação do projeto, compra de novas mudas e adubos necessários. No cofre de Luiz, 10, a comercialização já rendeu R$ 8. Questionado se ele faz dinheiro na horta, logo corrigiu e respondeu sem titubear: “Eu ganho dinheiro quando vendo.”

Se você é professor(a), busque, primeiramente, o apoio da direção da escola. Em seguida, arrecade as embalagens recicláveis e coloque o nome de cada estudante nos vasos. Prepare o recipiente em camadas: coloque isopor reciclado na base para fazer a drenagem, em seguida uma camada de espuma, também reciclada, depois coloque a terra misturada com o adubo. Faça o plantio das mudas e organize um planejamento com turma para que os alunos sejam os responsáveis pelos cuidados obrigatórios na manutenção do espaço.

ATENÇÃO:

ao escolher as mudas, opte por hortaliças e temperos que não adoecem e que sejam menos prejudicados pelo sol e mais fáceis de lidar. setembro 2021 // its Teens

notícias das escolas

Fórum Municipal de Educação realiza audiência pública para eleger novos integrantes No mês de agosto, o Fórum Municipal de Educação de Joinville realizou uma audiência pública para eleger novos integrantes para o mandato 2021/2025. A reunião foi on-line, na plataforma virtual Teams. Espaços como esse são abertos para participação da audiência e da eleição representantes de entidades, instituições e movimentos sociais como escolas de Ensino Médio e Profissionalizante da Rede Particular; instituições particulares de Ensino Superior; Associação Catarinense das Fundações Educacionais; entidades e associações que atendam pessoas com deficiências ou transtornos globais do desenvolvimento; entidades sindicais dos trabalhadores em educação; associações de pais e professores das escolas das Redes Públicas; associações de bairros; entidades que atuam em defesa dos direitos humanos; movimentos de afirmação da diversidade étnico-racial; movimentos de afirmação da diversidade sexual; entidades de estudantes do Ensino Médio; entidades de estudantes do Ensino Superior; e entidades educacionais confessionais.

Programa garante aleitamento materno para bebês matriculados em CEIs de Joinville A volta ao trabalho e a necessidade de levar o bebê para o Centro de Educação Infantil (CEI) de Joinville não é motivo para interromper o aleitamento materno. É que a Secretaria de Educação de Joinville, por meio do Serviço de Alimentação Escolar, desenvolve o programa Mama Nenê, com apoio da Secretaria de Saúde e Maternidade Darcy Vargas, desde 2008. Hoje, 42 CEIs participam da iniciativa. Quando a mãe decide participar do programa, ela deve avisar a direção do CEI. A partir de então é realizada uma reunião entre a equipe envolvida no programa, inclusive com as nutricionistas, professoras de apoio pedagógico e também com as cozinheiras que atuam no lactário, espaço reservado para armazenar o leite. As mães recebem orientação, levam material informativo e preenchem um formulário de adesão ao programa.

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As nutricionistas também falam sobre como as mães devem armazenar o leite em casa. “Explicamos sobre como fazer esse transporte até o CEI. O leite vai direto para o congelador do lactário. Orientamos sobre o tipo de vidro e a quantidade ideal. Além disso, tem que ter a identificação com o nome da mãe, da criança e a data da ordenha”, explica a nutricionista da Secretaria da Educação, Sabrina dos Santos Lentz Müller. O leite materno é descongelado em banho-maria para manter os nutrientes e é ofertado para o bebê em pequenos copos e colheres. A mamadeira não é utilizada nos CEIs de Joinville. “Ela não é preconizada porque pode trazer problemas na dentição, entre outros”, afirma a nutricionista. Todas as cozinheiras também são orientadas sobre o processo, como devem avaliar os vidros de leite materno e as condições higiênico-sanitárias em que chegam.

A auxiliar de cozinha Pâmela Teixeira dos Santos, de 23 anos, participa do projeto. Ela leva o leite para alimentar a filha Ana Elisa, de 7 meses, no CEI Bianca Carolina Pinheiro, no Vila Nova. “Ela veio para o CEI aos 4 meses, quando voltei a trabalhar. A gente sabe que o leite do peito é o mais saudável, é gratificante poder dar o que minha filha mais precisa”, disse a mãe. Pâmela contou que recebeu informações da equipe e ajudou muito. “Eu não sabia, por exemplo, que devo amamentar com o cabelo preso pra não ter nenhum risco de contaminação. É mais confiável quando tem nutricionista e toda a equipe auxiliando no que eu preciso.” O leite materno, que contém cerca de 250 nutrientes, tem anticorpos e as crianças que recebem adoecem menos. Além disso, essa alimentação contribui para melhor desenvolvimento intelectual, mental e social da criança.

Após o sucesso conquistado desde o seu lançamento, a feira virtual “Adote um Amigo”, realizada pelo Centro de Bem-Estar Animal de Joinville (CBEA), será realizada de forma permanente. A iniciativa está garantindo novos lares a cães e gatos vítimas de maus tratos ou acidentes e proporcionando aos tutores a alegria da companhia dos animais. As pessoas interessadas em adotar um “amigo pet” devem preencher o formulário eletrônico disponível no site da Prefeitura de Joinville. No link, é possível conhecer os animais que aguardam por um novo lar. Após a inscrição, os candidatos podem visitar o CBEA para conhecer pessoalmente e se adaptar com os animais, com a orientação da equipe de cuidadores da unidade. As visitas podem ser agendadas de segunda-feira a sábado, das 10h às 16h. Ao optar pela guarda responsável, o tutor assume a responsabilidade de cuidar do animal em todas as etapas da vida, com princípios básicos de saúde física e mental, que incluem desde cuidados com alimentação adequada, alimentação, higiene, vacinação, cuidados veterinários, além de carinho e atenção. Os animais recolhidos pelo CBEA recebem acompanhamento veterinário, passam por exames, recebem microchip, são castrados e vacinados. Além disso, são animais adultos, educados pelos profissionais da unidade, sem vícios, com hábitos de higiene já definidos, comportamento e personalidade conhecidos.

ENDEREÇO: Estrada Blumenau, s/n - km 11 Vila Nova HORÁRIO DE ATENDIMENTO: segunda-feira a sábado, das 10h às 16h

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Fotos: Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

ATITUDE DO BEM

Foto: Renata Bomfim

música

e f a u z q e o r p a a b i ra a S melhorar o desempenho

dos a lunos

s o d u t s e s com o

Atividades musicais podem promover o bem-estar, despertar a atenção dos estudantes e gerar maior interesse pelo conteúdo abordado O que você vai encontrar por aqui: Renata Bomfim Tempo de leitura: 5 minutos

Alunos estudam Inglês por meio do projeto “The Cup Song”.

e tantas mudanças que a pandemia da Covid-19 causou no ensino, uma foi a distância da sala de aula, contato tão importante e necessário para o desenvolvimento do estudante. Após um afastamento de quase um ano do ambiente escolar, o retorno ao ensino presencial trouxe dificuldades para a maioria dos estudantes: mudança no tempo de estudo, estudantes mais introvertidos e desafios de interação.

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Aproximar a música dos alunos promove bem-estar e melhor rendimento escolar.

Benefícios de aliar a música ao ensino.

Para romper com todo esse bloqueio, professores buscam apresentar propostas pedagógicas que não dependam de um modelo tradicional de ensino, como apenas quadro, conteúdo e impressão. Na Escola Municipal Prefeito Geraldo Wetzel, no bairro Fátima, as aulas de Inglês dos alunos do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental ganharam som, ritmo e compasso com o objetivo de alinhar música com o processo de ensino e aprendizagem.

Com o projeto “The Cup Song” (A Música do Copo, em tradução literal), o trabalho de Elton Carlos de Araújo Alves, professor de Inglês, tem melhorado as relações aluno-aluno e aluno-professor por meio da junção entre o plano pedagógico e a promoção do bem-estar em sala de aula, além de conseguir alinhar as quatro habilidades importantes deste componente curricular: audição, fala, leitura e escrita. Ao longo de todo o trabalho, o professor se colocou como mediador e destacou o protagonismo dos estudantes no projeto, dando autonomia para que cada turma pudesse escolher a própria música, o tipo de copo reciclável e as adaptações necessárias para que todos os estudantes pudessem participar, com respeito às diferenças e às particularidades de cada um. “Nós temos uma aluna com síndrome de down. No primeiro dia que eu passei o projeto, a primeira pergunta foi: ‘como que a gente vai fazer para que ela também possa bater o copo?’ Passando o tempo, eles criaram uma batida em que entravam todos no mesmo ritmo e que ela conseguia fazer”, conta Elton. Nesta proposta pedagógica, “The Cup Song” é um projeto em que os alunos desenvolvem a coordenação motora ao fazer as batidas na mesa com o copo de acordo com o ritmo musical. Além disso, soltam a voz e trabalham a timidez para se apresentar com todos os colegas e cantar a música escolhida pela turma, toda em língua inglesa.

A proposta de levar para a sala de aula a musicalidade facilita a compreensão da língua estrangeira no ensino com a melhora da pronúncia, o interesse por uma outra cultura e até aguça os sentidos dos estudantes. Arthur Rengel, 13, aluno do oitavo ano, sabe tocar ukulele, teclado e flauta. Para ele, a música no ensino é uma oportunidade para melhorar a audição e compreender melhor os assuntos da escola. Além disso, aprender novos assuntos atrelados à música relaxa, promove a concentração e ajuda a trazer a mente para o estado de presença. “Eles prestam mais atenção no que o professor fala, estão mais presentes. Não são desligados ou desatentos, como quando você fica com conteúdo só explicativo”, pontua Elton. O projeto, que hoje envolve 24 grupos, divididos em 12 turmas, pode sair dos muros da Escola Prefeito Geraldo Wetzel e chegar a outras unidades. Isso porque o professor Elton, junto com outros professores de inglês da Rede, compartilham em um grupo de conversa as iniciativas e projetos pedagógicos aplicados. “Nós vamos expandir isso para que se faça em todas as escolas, que saia do Geraldo e compartilhe para que todo mundo tenha acesso a essa mudança.”

Foto: Escola Municipal Prefeito Geraldo Wetzel/Divulgação

Música como apoio no ensino: por que incluir nas aulas?

Uma das coisas mais legais é perceber as infinitas possibilidades que a música pode despertar em cada pessoa. Na escola ou fora dela, o som pode ser estimulante para que você tenha energia e faça uma atividade física, por exemplo, ou consiga se concentrar para estudar um novo assunto. De um extremo a outro, ainda é possível encontrar a conexão entre as respostas que a música proporciona no organismo: alegria, bem-estar, criatividade e concentração. Sendo assim, veja os motivos para incluir esta estratégia nas aulas: Promoção da integração, colaboração e relacionamento entre os alunos. A música libera neurotransmissores que trabalham no sistema cognitivo e emocional. Melhora no vocabulário, ao conhecer palavras novas nas letras musicais.

Conecte-se com a playlist Quer ouvir uma playlist diferente e que vai ajudar você a render mais nos estudos? Então, escaneie o QR Code e aproveite!

Contribui para melhora da memória, com o hábito de memorizar a escrita e pronúncia correta das palavras. Desenvolvimento da autoestima.

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CADA VEZ MAIS JUNTOS

O que você vai encontrar por aqui: Entenda como alunos que estão no ensino 100% remoto são atendidos. Professora aplica nova forma de aprendizagem para alunos do ensino não presencial. Dicas para aprender a driblar a saudade da escola. 18

its Teens // setembro 2021

Isabela Fernanda Pereira Monteiro

Estamos mais próximos do momento de nos encontrar presencialmente todos os dias. Entenda por que isso é bom e como driblar a saudade da galera enquanto não chega a sua vez Renata Bomfim Tempo de leitura 9 minutos

“Com o tempo, esse PIE começou, ele mesmo, a redesenhar o papel dele. A gente percebeu que era exatamente isso que ele estava fazendo: mais do que olhar se a criança está estudando, entregando os roteiros, fazendo a avaliação da professora de sala… mais do que fazer essa cobrança, ele (PIE) precisava interagir com essas crianças”, pontua Aurea Vieira, coordenadora de Mídias e Tecnologias Educacionais. E é aí que está o diferencial do que Mara tem feito com os 65 alunos que acompanha no ensino 100% remoto. Ao perceber a necessidade de aproximá-los da comunidade escolar, a professora entrou em contato com todas as famílias para fazer a proposta de encontros virtuais.

Mas se você pensa que a ideia é mais do mesmo, não se engane: oferecendo ao estudante autonomia e protagonismo, Mara virou mediadora e, dos bastidores, acompanha diariamente os encontros virtuais organizados pelos próprios estudantes, que compartilham o link da chamada de vídeo, programação de estudo e correção das atividades. “Os alunos estão participando das videochamadas. O interessante é que todos que aderiram ao grupo entregam antecipadamente o roteiro feito”, destaca a professora.

Os alunos que estão participando das videochamadas. O interessante é que todos que aderiram ao grupo entregam antecipadamente o roteiro feito.” Fotos: Leve Fotografia com Propósito

o mês que tanto se escuta sobre a importância dos cuidados com a saúde mental, desenvolver práticas que promovam o bem-estar dentro da comunidade escolar pode diminuir problemas de ansiedade e estresse causados pela pandemia da Covid-19. Por isso, muito além de apenas marcar encontros virtuais com os alunos para aulas on-line, a proposta apresentada pela professora Mara Solange Herte, da Escola Municipal Valentim João da Rocha, tem conquistado os estudantes que estão no ensino 100% remoto na unidade. Integrante do grupo de risco, Mara está afastada da sala de aula e, desde o início deste ano, embarcou no projeto institucional da Secretaria de Educação chamado Professor Integrador de Estudos (PIE). Com a missão de ser a ponte entre o estudante e a escola, Mara acompanha o desenvolvimento dos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental que estão apenas no remoto com o objetivo de resgatar e incentivar o comprometimento da criança e da família com a educação. Apoio para o professor de sala de aula que voltou para o ensino presencial desde o início do ano letivo, o PIE é uma novidade na Rede por uma necessidade de acompanhar e servir como tutor no 100% remoto. Mesmo com o modelo híbrido de ensino, os estudantes do não presencial estão na mesma sala de aula que os alunos da turma, porém, em um espaço diferenciado, com um roteiro especialmente produzido por uma equipe de professores criadores de conteúdo para ser autoexplicativo.

Professora Mara Solange Herte

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Para Sheila Mara da Silva de Oliveira, médica da família, o diferencial do trabalho desenvolvido pela professora Mara está no afeto e cuidado com as emoções dos alunos que seguem neste formato de ensino. “Esses novos tempos exigiram de todos nós, e assim dos educadores e alunos, ações criativas que considerassem novas formas de subjetivação, criatividade e singularidade. O uso da tecnologia como recurso poderia ser veneno ou remédio, a depender do manejo”, destaca. Com os encontros virtuais, as alunas Isabela Fernanda Pereira Monteiro, 10, e Clara Xavier Jacob, 10, conectam-se todos os dias da semana, a partir das 14h, em uma videochamada para estudar juntas e sem hora para terminar. Ao final do encontro, as alunas se organizam até para promover brincadeiras. Já Maria Isabel de Oliveira, 9, tinha a permissão da mãe, Giselle Wasneski de Oliveira, para fazer as atividades no período da noite com outra colega da turma on-line. Assim como elas, Laura Kindlein da Rosa, 8, aluna do terceiro ano, também criou uma rotina com os colegas on-line. Com os estudos dos componentes curriculares organizados por ordem alfabética, a cada dia da semana, ela e a turma estudam os roteiros da escola. “Quando o aluno não participa, eu pego e faço uma chamada de vídeo para explicar para ele o que houve, explicando o roteiro. Uma aula extra para o colega que faltou, para ajudar a pessoa”, comenta a estudante. Fernando Marcelo da Rosa, pai de Laura, diz que a filha se sentia sozinha e que o projeto foi uma oportunidade de rever as amigas e até fazer novas. “As aulas em grupo também ajudaram bastante, inclusive na questão de assumir responsabilidades e entender quando é o momento de outro colega fazer a sua parte nas atividades.”

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Maria Isabel de Oliveira

Gabriel Bragança Garipuna

Clara Xavier Jacob

Pois é, pode até soar estranho, mas, quando bem dosada, a tecnologia pode andar lado a lado com a saúde mental. Para quem teve que ficar longe da escola, mudar a forma de contato com os amigos, adotar tantas regras que limitam a interação presencial e ainda fazer da própria casa o local tanto de estudo quanto de descanso e lazer, usar ferramentas tecnológicas tem sido um alívio. Para as crianças que seguem no modelo 100% remoto, os benefícios dos encontros virtuais para a saúde mental podem ser inúmeros, como:

Isabela Fernanda Pereira Monteiro

O respeito com os colegas para saber esperar o tempo de fala.

Fotos: Leve Fotografia com Propósito

quais os benefícios dos encontros virtuais para a saúde mental?

O desenvolvimento social em grupo, com a resolução das atividades dos roteiros. A responsabilidade e o comprometimento com os estudos. A empatia de entender que todos precisam estar no mesmo ritmo e roteiro da semana. A afetividade pela aproximação e contato virtual com outros colegas da escola.

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Tatiana Alessandra Triervailer Jahn, Mara Solange Herte, Nadir Izabel Sprotte e Adilson Lipinski

Próximos, mas distantes

Laura Kindlein da Rosa

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Boa parte dos alunos da Rede Municipal de Ensino adotaram o formato híbrido - uma semana presencial e outra remota. Aliás, quem acompanhou a edição de agosto da revista its Teens viu que saiu uma matéria sobre o balanço do primeiro semestre letivo na Rede de 2021 e que o saldo foi positivo, tanto para a comunidade escolar como para a educação de um modo geral. Esse estudo apresentou dados para que a Secretaria da Educação e todos os órgãos envolvidos pudessem repensar o segundo semestre letivo. E já tem novidade nas unidades: ain-

da no mês passado, o Decreto Estadual 1.408, de 11 de agosto de 2021, e a Portaria 1.967/2021 determinaram a retomada totalmente presencial para alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental. A prioridade de escolha se deu pelo período de alfabetização e letramento, que ocorre nessas fases e é importante para o desenvolvimento da vida escolar do aluno de forma integral. Ainda que o retorno ao modelo presencial deva ser feito de forma gradual e seguindo todos os protocolos sanitários e de segurança necessários para a preservação da saúde,

Bateu saudade da escola, Saiba como contornar a situação Apesar das alterações no Decreto Estadual para o retorno 100% presencial, a indicação é de que o ensino remoto continue, prioritariamente, para quem faz parte do grupo de risco. Se você se enquadra dentro desta restrição, saiba que é possível contornar a saudade de voltar à escola com adoções práticas e saudáveis de novos hábitos na sua rotina:

Peça a permissão dos seus pais ou responsáveis e combine de rever os amigos da escola em grupos virtuais para conversar, jogar ou só mesmo matar a saudade dos colegas e professores.

Se você tiver celular, mande mensagem para aquele amigo ou amiga com quem faz tempo que você não fala. Pode ser pode ser que ele ou ela também esteja com saudade, mas ninguém tomou iniciativa para mandar um alô antes.

Fotos: Leve Fotografia com Propósito

Escreva suas emoções em um papel para aliviar as expectativas do retorno à escola e manter a mente saudável.

a expectativa é de que todos os professores estejam imunizados neste mês. “Sabemos que toda mudança exige adequação na rotina das famílias, por isso estamos seguindo a maneira mais segura disponível no momento. Como nossas unidades escolares não seguem um padrão de tamanho nas salas de aula e de outros espaços, como refeitórios, teremos diferentes realidades. Mas o objetivo é ampliar o atendimento 100% presencial em todas as unidades assim que isso for possível com segurança e dentro das normas estabelecidas”, diz o secretário de Educação, Diego Calegari.

Clara Xavier Jacob ao lado da família na hora dos estudos

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diversão

Z A U DINH R C A ITS TEENS

Assim como você precisa se alimentar para manter o corpo saudável, o cérebro também precisa de alimentos para estar sempre ativo e isso pode ser feito aprendendo novas palavras e informações todos os dias. Já que a edição de setembro destaca conteúdos relacionados a saúde mental e bem-estar, que tal encontrar nesta cruzadinha palavras relacionadas ao tema? Assim, brincando, conseguimos manter o seu cérebro ativo, desenvolver o estado de presença para a atividade e despertar habilidades cognitivas e motoras, tudo de uma única vez..

? Caneta na mão

Chegou a hora!

Horizontais

2 Último estágio do ciclo do sono 4 Substância do café que pode ser prejudicial à saúde se consumida em excesso 6 Atividade que ajuda a controlar a ansiedade 7

7 Sorrir é sempre o melhor... 10 Profissional que auxilia nos cuidados com a saúde da mente

Verticais

1 Ferramenta usada para controle da respiração 3 Período ideal para praticar atividade física 5 Nome da flor que combate a insónia 8 Hormónio do bem-estar 9 Bebida importante para a saúde do corpo 10

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o p s i a c us e r p a

cultura pop

Uma experiência de série diferente ganha espaço em “Headspace - Meditação Guiada”, que foge dos formatos tradicionais ao priorizar um protagonista real: o espectador Gustavo Bruning São centenas de milhares de opções. Tudo que desejamos assistir, em todos os formatos, hoje está disponível a um clique ou toque de distância. É só dar play para conhecer os mais complexos universos, basta começar uma partida para iniciar as missões dos nossos jogos favoritos. Mas e se dermos um pause nisso, pelo menos por alguns minutos do dia? E se nos desligarmos das explosões e arcos mega elaborados para ganhar uma perspectiva real da trama que mais importa em nossas vidas: nós mesmos? “Headspace - Meditação Guiada”, da Netflix, é uma série diferente. Não é sobre um grupo de amigos, um herói ou um casal. É sobre você. Com oito episódios, ela se propõe a auxiliar o espectador na busca do equilíbrio da mente para lidar com as adversidades e desfrutar ainda mais da vida. As técnicas e ensinamentos práticos nos dão novos olhares sobre a saúde da mente e reforçam como a meditação ajuda a reduzir o estresse, a frustração, a depressão e a dor. Além disso, essa prática milenar aumenta a felicidade e os níveis de paciência, aceitação e compaixão. É tudo o que mais precisamos, ainda mais nesses dois últimos anos, não é?

EXPERIMENTANDO

Será que precisamos, de fato, estar por dentro de tudo a todo momento? Uma boa opção é escolher o que vai para a sua watchlist com bons critérios: algo que te faz bem, algo que te diverte sem te esgotar, algo a que você não costuma assistir, algo sobre um possível novo hobbie e por aí vai. Quem descobriu uma nova forma de lazer foi a Selena Gomez, que aceitou o desafio de cozinhar com chefs renomados para desfrutar melhor da quarentena em casa - e ela nem mesmo manja disso! O projeto, intitulado “Selena + Chef”, chegou à segunda temporada em 2021. Os 20 episódios estão disponíveis no HBO Max e outros devem sair até o fim do ano. E mais: uma versão brasileira do programa será comandada pela cantora Sandy.

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A arte de recomeçar

Quem revelou recentemente que é adepta da meditação foi Demi Lovato. Além de sempre falar abertamente sobre suas batalhas, Demi passou a comentar sobre o valor dos cuidados com a saúde mental. Seu mais novo álbum, “Dancing with the Devil... The Art of Starting Over”, inclui mensagens de autorreflexão, empoderamento e amorpróprio - sem contar os vocais maduros e cada vez melhores. Vale ouvir as faixas “Melon Cake”, “I Love Me” e “OK Not To Be OK”!

SHOW DE EMOÇÕES Não são só brinquedos e carros que se destacam nos filmes da Pixar. Um dos longas-metragens mais brilhantes do estúdio, “Divertida Mente”, dá vida às próprias emoções que moram dentro da cabeça. A aventura, vencedora do Oscar de Melhor Animação em 2016, é protagonizada pela Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho. A convivência dos personagens é a representação da nossa vida real: um equilíbrio entre diferentes sentimentos, sensações e pensamentos. Cheia de criativas analogias ao modo como a mente funciona, a animação ajuda a entender a importância das memórias e a formação da personalidade.

REFLETINDO SOBRE A MENTE Estudar os novos conteúdos da escola e mergulhar nos livros são tarefas do cotidiano. Entender essas coisas já é de praxe, mas você já parou para pensar que dá para ir além e conhecer mais sobre a “máquina” responsável por compreender tudo isso? Esse é o objetivo da minissérie “Explicando - A Mente”, da Netflix, que detalha de forma bem prática o funcionamento da nossa ferramenta de pensar. Com narração da atriz Emma Stone, os cinco episódios destrincham as maneiras como o nosso cérebro lida com sonhos, memórias e ansiedade.

Escaneie o QR code para assistir iada por a uma meditação gu

Demi.

“Você escolhe como vê as coisas. E eu escolho encontrar o bem. O bem em meus defeitos, o bem em minhas falhas, o bem em mim” - Demi Lovato

PARA IR ALÉM

E as dicas não param por aí: há também a série “Headspace - Guia para Dormir Melhor”, que traz hábitos saudáveis para renovar a energia, e a experiência interativa “Headspace - Guia para Relaxar”. E, em breve, outra opção relaxante chegará ao HBO Max: a série “A World of Calm”, que une música, narrativas e imagens espetaculares. setembro 2021 // its Teens

wi-fi

o v i s t a 5 aplic

É possível utilizar a tecnologia a seu favor e aprender a cultivar novos hábitos com o apoio de aplicativos; conheça quais são Lucas Inácio

Começar um novo hábito não é fácil - e se deixar por conta da mente, ela sempre vai arranjar um motivo e até nos iludir de que é melhor ficar na zona de conforto. Mas para evitar que isso aconteça, existem aplicativos que facilitam o dia a dia e proporcionam bem-estar e até qualidade de vida. Veja quais são:

Beba água e ganhe um aquário Vamos começar pelo mais óbvio. Quer dizer, deveria ser, mas não é tão óbvio assim. Em uma vida com cada vez mais tarefas e preocupações, uma coisa que a gente esquece de fazer é beber água - e a conexão online o tempo todo é um dos motivos. Então, que tal usar a tecnologia para ajudar nisso?! Aplicativos para beber água não são tão novos assim, tanto que há vários tipos e um deles mistura essa ação básica com um jogo. Beba Água Aquário é um aplicativo que premia você, pois a cada copo bebido em sua rotina, o aquário, enche e você coleta novos peixes. Mas não adianta querer beber toda a água do dia numa vez só, não: o aplicativo faz um controle para você ingerir de forma saudável.

Life LoFi O LoFi Hip-Hop é um subgênero musical do rap que se popularizou muito nos últimos anos por ser uma boa música para estudo e trabalho. Isso porque seus elementos suaves, de muitos sons e poucas vozes, trazem calma e paz. E já que tem essas características, é também uma ótima pedida para acalmar a mente. Há diversas playlists no YouTube ou nos streamings de música, mas há também o Loffee, um aplicativo especificamente para isso que traz temas para você ambientar melhor sua escolha. De uma tarde preguiçosa a uma manhã de sol, várias playlists curtas vão te ajudar a dar um gás no momento. É em inglês, mas bem intuitivo e fácil de usar.

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que você r a t s e m e de b

precisa conhecer Exercício para o corpo... Aqui apresentamos duas dicas para perfis diferentes de exercícios. O primeiro é para quem quer algo mais puxado: o 7 Minutos Treino, como o nome diz, é uma bateria rápida e bem intensa com 12 exercícios de 30 segundos, além de pausas curtas de dez segundos entre eles. E o bom disso: tudo dentro de casa. Nada como uns minutos de exercício pesado para descarregar as energias. Agora, se você é mais dos exercícios sem impacto (mas não menos intensos), o Ioga – Posturas e Aulas é um aplicativo todo em português que traz orientações em vídeo e imagens de como fazer os movimentos e poses dessa arte milenar. Não subestimem a ioga, ela pega bastante e de um jeito que a gente mal percebe, além de unir exercício muscular com respiração e mente.

Desconecte-se Parece contraditório uma coluna de tecnologia falar sobre desconectar, mas esta é a mais pura verdade: desconectar-se é necessário. Por mais que sejamos entusiastas da tecnologia, a vida não acontece apenas on-line - e passar mais tempo fora das telas pode ser essencial para sua saúde mental. Mais do que buscar atividades off-line por conta própria, há diversos aplicativos que te ajudam nisso com controle de tempo. Nossa dica é o Forest, um aplicativo com o mesmo sistema de gamificação do Beba Água Aquário, mas com o objetivo de plantar árvores e outras plantas virtuais por tempo desconectado. Além disso, ele gera relatórios para você avaliar e tentar controlar seus hábitos.

...Exercício e mente E agora temos mais uma dica dupla para a mente, a começar pelo Smiling Mind, aplicativo de meditação com um grande diferencial: perfis de usuário pela idade, dividido entre crianças, jovens e adultos. Infelizmente, está em inglês, mas nesse caso tem outra opção em português: o Serenity (apesar do nome). É um aplicativo que traz meditações e exercícios que vão desbloqueando conforme seu avanço no programa e com algumas variações de situação, dependendo do seu objetivo e até hora do dia. Agora é só escolher e aproveitar!

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bloco de notas

Por que é importante estar com o sono em dia? Renata Bomfim Se você faz parte do time noturno, tem o hábito de virar noites e noites para se preparar para uma prova ou se diz mais produtivo durante a madrugada, cuidado: o sono é imprescindível para que o seu cérebro possa colocar em seus devidos lugares tudo o que você viveu durante o dia e consiga deixar em sua memória todo o aprendizado necessário. Sabe aquele papo de memórias afetivas, que costumamos lembrar com frequência e, às vezes, até com detalhes de momentos que vivemos? Pois bem, isso também funciona com a questão de aprendizado: você só consegue lembrar de assuntos recentes ou até mesmo antigos porque é durante o sono que o cérebro armazena essas informações. E não só para isso: o sono em dia é importante para regularizar o hormônio do crescimento, fortalecer o sistema imune e cicatrizar feridas físicas - além de permitir quer o seu corpo relaxe, descanse e mantenha o ritmo correto do seu metabolismo. Para manter o sono regulado, algumas químicas trabalham ativamente no cérebro, os chamados neurotransmissores, que se comunicam com as células nervosas do nosso corpo. Conheça os três principais:

SEROTONINA

Para ajudar o cérebro que está com certa dificuldade em ativar a serotonina, neurotransmissor responsável pela regulação do sono, os especialistas costumam dizer que o ideal é dormir de seis a oito horas por dia, sem interrupção, para uma boa noite de descanso. E não para por aí: a serotonina também dá aquela força no humor.

ACETILCOLINA

Sabe aquela parte que citamos que a efetivação da aprendizagem passa por um sono regulado? Pois é, esta é uma das funções desse neurotransmissor.

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NORADRENALINA

Reguladora das emoções e do sono, quando a noradrenalina está bombando no corpo é sinal de que chegou ao pico do bem-estar. É ela quem estimula o famoso sono REM, o último estágio do sono mais profundo e no qual os sonhos aparecem.

Vale destacar que os efeitos do sono em dia não afetam apenas o bom funcionamento do cérebro, mas de todo o corpo. Se você sofre de insônia ou tem se tornado rotina não conseguir descansar o suficiente no período da noite, isso vai interferir diretamente no seu rendimento no dia seguinte: corpo sonolento e pesado, dificuldade na concentração, perda de apetite e por aí vai.

Agora, se você está com dificuldade para dormir, observe, principalmente, como é o seu ritual na hora de apagar as luzes e pegar no sono. Se você:

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Deita na cama com o celular quase colado no rosto; Precisa deixar a televisão ligada para dormir; Toma muito café à noite; Passa horas na tela do computador; Faz uma refeição pesada no jantar…

Então, é hora de mudar os seus hábitos e criar um ritual noturno. Que tal, antes de dormir, você preparar o ambiente para o seu descanso? Veja como: Desligue todas as telas pelo menos uma meia hora antes de dormir; Tome um banho relaxante; Beba um chá para acalmar; Deixe um livro ao lado da sua cama e leia antes de dormir; Desconecte-se dos pensamentos que possam causar ansiedade e preocupação; Estabeleça um horário fixo para dormir; Se for possível, tenha óleo essencial de lavanda por perto.

Desenvolver bons hábitos pode levar tempo, mas a qualidade de vida que se ganha perdura também. Pense nisso.

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spoiler

O QUINZE Ronaldo Gonçalves de Lara

Bibliotecário | Escola Municipal Pastor Hans Müller livro “O Quinze”, de Rachel de Queiroz, conta a história de alguns personagens que vivenciaram as consequências de uma seca terrível que tomou conta do Ceará no ano de 1915. A falta de água e a fome afetaram a população local, que se viu obrigada a começar a migrar para outras regiões, como o Amazonas e a capital cearense, Fortaleza. Alguns desses estados criaram “campos de concentração” com a promessa de ajudar esses retirantes. Entre os personagens que viveram essa seca, temos a dona Inácia, que sempre fez novenas religiosas implorando pela chuva. Durante as férias, a sua neta Conceição fazia companhia, uma professora que amava livros e passava suas noites lendo. Conceição lhe fazia companhia. Professora que amava livros e passava suas noites lendo, Conceição era uma mulher independente e crítica e não tinha nenhuma intenção de casar. Outro personagem da história é Vicente, vaqueiro e dono do local. Ele costumava procurar por dona Inácia em busca de algum remédio para combater os carrapatos que atacavam seu gado devido à grande seca. Nesse contato, o vaqueiro mostrava interesse por Conceição, que, com o tempo, também passou a demonstrar o mesmo por ele. Além de Vicente, outro vaqueiro, conhecido como Chico Bento, trabalhava e morava com sua família na fazenda Quixadá quando a seca começou a tomar a situação insustentável. Sem condições de continuar na cidade, Chico se mudou com a sua família para Fortaleza a pé. Durante a caminhada, eles passaram por momentos de solidariedade e falta de compaixão (fome, sede, doença, calor, falta de respeito, falta de conforto, desprezo), além de outras tragédias que sofreram até chegar ao seu destino. Com a fuga dessas pessoas na esperança de uma vida melhor ou à espera do fim da seca, o livro mostra as consequências e efeitos em diferentes classes sociais. O Quinze é o primeiro romance da escritora modernista Rachel de Queiroz.

Você sabia? Rachel de Queiroz (1910-2003) e sua família se mudaram para o Rio de Janeiro com o intuito de fugir da seca. Este livro da resenha foi trabalhado na sua versão em quadrinhos e resumida. Uma curiosidade sobre a escritora Rachel de Queiroz: ela tinha apenas 19 anos quando escreveu “O Quinze” e foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras.

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A editoria Spoiler é um espaço para resenha de livros com textos exclusivos de bibliotecárias da Rede Municipal de Joinville. Quer compartilhar a sua com a gente? Basta enviar para renata.bomfim@portalits.com.br e colocar no assunto: meu texto na editoria Spoiler.

eu, repórter na its

DE RICA SEIVA A NOME DE NOSSO PAÍS O PERCURSO HISTÓRICO DO PAU-BRASIL ENTRE OS SÉCULOS Anna Beatriz Goulart Ventura Ângelo Gabriel Correia Bianca Helena Carneiro Bianca Rosa Cardoso Bruno Deluca Rosa Cecília dos Santos Scheidt Débora Caroline Correia João Vitor Lourenço Kauã Rieper Ribeiro Luana Fernandes Graciano das Neves Mariana Nuñez Ferreira Nicolas Dias Delfino Vinícius Machado Scheel

Equipe pedagógica Alzerina Hardt Diretora Iverson Moraes Professor de Língua Portuguesa Raquel Elisa da Silva Meneghelli Orientadora Educacional Roberta Sellmer Pereira Auxiliar de Direção

Escola Municipal Pastor Hans Müller

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“Nossa escola conta com uma linda árvore de paubrasil que foi plantada há 20 anos em um projeto com os alunos dos anos iniciais.” Raquel orientadora

“Plantar esta muda de paubrasil é celebrar os 50 anos da Escola Municipal Pastor Hans Müller reafirmando a imponência do Brasil.” Professor Iverson

Fotos: Escola Municipal Pastor Hans Muller/Divulgação

árvore símbolo nacional foi e continua sendo muito importante para a nação brasileira. A história do pau-brasil – Paubrasilia enchinata – é rica e cheia de detalhes. Então vamos conhecer um pouco sobre a planta que deu nome ao país. Afinal, qual é a origem desta espécie tão linda e cobiçada? Qual seu significado? Vamos com calma e tudo será respondido. De origem da Mata Atlântica, contava com uma superpopulação que se estendia do litoral do Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro. Pode ainda ser encontrada nas mais diversas cidades do país, retratando a busca de reconexão: passado-presente-futuro. Seu significado está amplamente relacionado com o nome de nosso país: Brasil faz referência à resina encontrada na madeira – um tom avermelhado. Muitos historiadores sugerem que o nome vem do latim e significa “cor de brasa” ou “vermelho”. A árvore é caracterizada pelas folhas pequenas, porém é frondosa, tendo de 10 a 15 metros de altura, com alguns exemplares chegando a 30 metros. Até o começo do século passado, acreditava-se não existir mais nenhum exemplar crescendo espontaneamente, até ser encontrado um espécime em Pernambuco. A relação da preciosa árvore com os interesses econômicos europeus começou quando os portugueses chegaram ao Brasil. Sua primeira atividade econômica foi a exploração desse recurso, no início do século 16. Toda essa atividade foi bem intensa, com grande parte dessa exploração feita por povos escravizados - indígenas e, na sequência, africanos. O trabalho compreendia a extração da resina para produção de tinta - com uma cor única e muito viva - e a utilização da madeira para confecção de móveis de luxo, entre outros usos, por possuir altíssima qualidade apreciada no mercado europeu. Em 2004, o pau-brasil passou a compor a lista de espécies ameaçadas de extinção, tornando-se crime ambiental o corte e a exploração. A preciosa árvore continua sendo fonte de riqueza natural para nosso território e o desejo é que ela continue construindo a história do Brasil.

CONHECIMENTO DOS ALUNOS SOBRE O PAU-BRASIL 1%

Conheciam o pau-brasil

17%

Não conheciam o pau-brasil 82%

Não quiseram opinar

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galerias

Vinícius e Vinicius Gabriel

Paulo Daniel e João Paulo

Diana Vitoria e Alessandra

ESCOLA MUNICIPAL DOUTOR JOSÉ ANTÔNIO NAVARRO LINS COMASA JOINVILLE - SC

Isadora e Carine André, Gabriel, Maria Clara, Nicolli Vitoria e professora Lucinei

Jhonn, Kaua e Renan

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Jhonatas Thiago e Samuel

Kauhan Pedro e Gustavo Henrique

Bruna e Amanda

Dafne, Larissa Cristina e Amanda Jussara

Murilo e Pedro Otávio

Rhuan Vitor, Mauro Rubens e Matheus

Andrey e Jean Gustavo, Carolini, Isabela e Bárbara

Bárbara e Letícia

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galerias

Cassiel, Guilherme e Gustavo Kauan, Talita, Jaqueline e Natália

Kauan e Giovanna

Vinícius, Cauã, Vitor e Lucas

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Professor Marlon, Mariana, Letícia e Heloisa

Luísa e Maria Luiza Maria Luiza, Luísa, Douglas, Fernanda, Maria Vitória, Rayana e Marcela

ESCOLA MUNICIPAL VEREADOR ARINOR VOGELSANGER VILA NOVA JOINVILLE - SC Diretora Micheli, Maria Luiza, Letícia, Fernanda, Rayana, Marcela, Maria Vitória e Douglas

Letícia e Heloisa

Arthur, Tiago, Henrique e diretora Akiko

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galerias

Miguel de Almeida e Guilherme Andrzejewski Pedro Asaph e Victor Hugo Therezo

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR BERNARDO TANK VILA NOVA JOINVILLE - SC

Matheus Nicoladelli Dias Rhuan Gabriel Wulf

Mariana Koslopp de Souza, Maria Clara Serozini de Castro, Maria Eduarda Oliveira e Rayssa Cristina de Souza

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Kauane Schmidlin e Isabel Cristina Moser

Mateus Eduardo da Graça e Julia Rotert Ferreira

Miguel Altair Alexandre e Luiz Camilo Fischer Gonçalves

Nicole Cristine Wulf Tábata Schaldach

Maria Julia Ribeiro Constantino

Davi Lucas Carvalho, Gabriel Bublitz Kina, Vitoria da Veiga Batista e Nathalia de Oliveira

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saideira

Ó grandiosa Mata Atlântica Esses homens inconscientes Tirando-te tua pele, tuas origens Deixando apenas vertigens.

Beatriz Cercal Cachoeira Escola Municipal Professora Virgínia Soares

Muitas invasões, degradações Onde deveria haver preservação Existe apenas exploração. Nossos manguezais viraram asfalto As chuvas invadem casas O calor vem ganhando asas. O clima vem mudando As tragédias aumentando E o ser humano não compreende Devasta, destrói e não se arrepende. O efeito estufa A cada dia mais nos assusta Um futuro terrível previsto Mas, mesmo assim, na preservação persisto. Vem, joinvilense, insista! Temos o Morro do Boa Vista Grande área de mata Que sua grandeza retrata. Preservar rima com amar Cuidar é sinônimo de salvar Feliz da nação que tem uma Mata Atlântica para eternizar!

Quer o seu texto publicado aqui? Saiba como Envie um e-mail para renata.bomfim@portalits.com.br e escreva no assunto “meu texto na its Teens” com a sua produção em anexo. Agora, esta editoria é sua: estudante ou professor, fique à vontade para nos enviar o seu material. A gente vai adorar receber e publicar!

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