Its teens - Joinville 11

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BIOCONSTRUÇÃO

DANDO UMA DE JOÃO DE BARRO NA ESCOLA

CULTURA POP

O QUE MUDOU NA CENA POP

Revista Its Teens Joinville 2016 | R$ 9,80

Gabriel, Marco Antonio e Jhennifer

Fernanda, Ana Beatriz e Luiza

Confira o que a comunidade escolar de Joinville está fazendo para combater o mosquito Aedes aegypt

GALERIAS

OS CLIQUES DA GALERA




conteúdo EDIÇÃO 11

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CULTURA POP

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WIFI

CAPA

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GALERIAS

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8 | CULTURA POP

10 | WI-FI

De uns dois ou três anos pra cá, o cenário POP assumiu uma cara muito diferente. Atualize-se com a coluna deste mês.

Imagina gravar vídeos em 3600? E que tal checar o celular usando uma lente de contato high tech? Parece ficção científica, mas está cada vez mais perto de acontecer.

A galera da Escola Professor Saul Sant’Anna de Oliveira Dias está dando uma de João de Barro e produzindo tijolos. Tudo isso graças ao projeto Bioconstrução. Fique por dentro!

18 | MATÉRIA DE CAPA

22 | SUPER DUDA

30 | GALERIAS

Na mídia vemos campanhas de combate ao Aedes aegypti mas ainda existem muitos casos de pessoas infectadas com zika, dengue e febre chikungunya. O que a escola pode fazer pra mudar essa história? Confira!

Você sabe o que significa ter altas habilidades e superdotação? Se liga na história da Eduarda Ramos, de 14 anos, que foi assim diagnosticada na Escola Virgínia Soares.

Se liga no que está rolando nos pátios das escolas municipais.

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14 | BIOCONSTRUÇÃO


EXPEDIENTE

Grupo RIC Fundador e Presidente Emérito Mário J. Gonzaga Petrelli Grupo RIC SC Presidente Executivo Marcello Corrêa Petrelli | mpetrelli@ricsc.com.br Diretor Superintendente Reynaldo Ramos Jr. | reynaldo@ricsc.com.br Diretor Administrativo e Financeiro Albertino Zamarco Jr. | albertino@ricsc.com.br

Revista its é uma publicação da Editora Mais SC Gerente de Relacionamento Bruno Filomeno | bruno@portalits.com.br Designer Gráfico

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editorial Salve, galera!

Todos os meses é sempre uma grande aventura viver intensamente o ambiente escolar de Joinville. Não só por que eu saio da rotina, mas por que em cada dia dedicado à vocês, eu me surpreendo com as atividades e projetos que rolam por ai. De produção de tijolos e peças artísticas, até a prevenção do mosquito da dengue, a galera se une para fazer a diferença e isso, meu amigo, faz a vida de qualquer geração acima da sua morrer de orgulho! Nessa edição eu espero que você se inspire no que de mais legal nós encontramos e bolamos, por que a cada escola que nós visitamos, saímos inspirados por vocês <3

O SOM QUE ROLOU NA REDAÇÃO, ENQUANTO FECHÁVAMOS A EDIÇÃO:

Selena Gomez - Hands To Myself Sandy - Me Espera ft. Tiago Iorc DNCE – Toothbrush Fifth Harmony - Work from Home ft. Ty Dolla $ign ZAYN – PILLOWTALK

Um beijo, Jé

JÉSSICA STIERLE

OS CULPADOS

CULTURA POP

MATÉRIA DE CAPA

SAIDEIRA

HAZIEL SCHNEIDER

RENATA BOMFIM

VANESSA ESTEVES



CULTURA POP

Por Haziel Schneider,

18 anos, estudante de publicidade e propaganda, fã assíduo de música pop e geminiano

Next

Big Things De uns dois ou três anos pra cá, o cenário pop assumiu uma cara muito diferente. Com as grandes divas entrando em recesso na mesma época, outros novos artistas (no sentido de “começando a carreira” assim como no sentido de “jovens”) puderam crescer. De 2010 até 2012, os nomes ícones da indústria vinham todos juntos, na mesma época, e em peso, gratificando o público com seus hits em cada estação de rádio, com clipes nos mais populares canais de TV, e crescendo seus singles disponíveis nas lojas virtuais. Depois, as lacunas de tempo foram aumentando. Em 2013 tivemos o comeback de Katy e Gaga, o estouro da nova Miley, mas Beyoncé só deu as caras e o rebolado ao final do ano. Já em 2014 vimos Taylor migrar oficialmente do country para pop, e Madonna marcou, a rainha, só nos deu a sua presença em 2015. Esse ano, das grandes, por enquanto, só Rihanna e Gwen Stefani nos prestigiaram. Enquanto isso, outros artistas surgiram, ganhando espaço nas nossas playlists e corações. Por isso, vale a pena você estar por dentro do que é bom enquanto espera novidade de quem já faz parte do império da #culturapop <3

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Fifth Harmony

A VOLTA DAS GIRLBANDS Quem amava Spice Girls e Pussycat Dolls pode acompanhar esse clima de grupos femininos novamente ouvindo o que Little Mix e Fifth Harmony trazem de melhor. As britânicas Little Mix, que já lançaram três álbuns, DNA, Salute e Get Weird são de arrasar. Black Magic, o primeiro single do lançamento mais recente, tocou muito aqui no Brasil, além de ter um clipe divertidíssimo. Já as meninas do 5H, começaram mesmo a lacrar com Worth It, single de estréia do primeiro álbum delas, Reflection. A música tocou em balada, comercial, virou tema de novela e com certeza, fez todo mundo dançar. Até eu, que relutei em aceitar.

Little Mix


A APOSTA! Shawn Mendes, canadense assim como Justin Bieber, é uma das promessas para ser o novo ídolo teen da galera. Tendo Ed Sheeran como uma de suas principais influências, debutou em primeiro lugar na Billboard Hot 100 com o álbum Handwritten, sendo o artista mais jovem a alcançar tal feito.

O ALTERNATIVO VIROU POP Já no cenário alternativo, Troye Sivan e Melanie Martinez roubam a cena. Ambos com a mesma idade e ainda muito jovens, antes mesmo de completarem 21 anos, já lançaram o seu próprio álbum. Melanie, que participou do The Voice, ganhando a aprovação de três dos quatro jurados com sua performance acústica de “Toxic”, hino originalmente interpretado por Britney Spears, caiu muito fácil no gosto popular, e ano passado lançou seu álbum de estréia, “Cry Baby”. Com canções sobre infância, memórias, paixões, problemas cotidianos e visuais ultracoloridos, a interprete de “Dollhouse” faz um trabalho muito parecido com o de Marina & the Diamonds, que dá muito certo. E sabe do melhor? Ela já esteve em solo brazuca ano passado. Troye Sivan, que (choquem!), já interpretou o Wolverine jovem nos cinemas em seu último filme, ficou popular na internet com o single Wild, e logo, estreou com o álbum Blue Neighbourhood nas paradas. Ele faz o maior sucesso com o mais diversificado público e também com as divas. Taylor Swift já declarou ser muito fã do menino <3

POR ÚLTIMO, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE A minha favorita, Azealia Banks. Apesar de ser conhecida por seu single 212, lançado cinco anos atrás, de ter disponibilizado vários EPs e feito muita treta na internet, Azealia só lançou seu primeiro álbum ano passado, que é genial até no nome: “Broke with Expensive Taste”. Apesar de as vezes dar uns closes errados e já ter brigado com metade das popstars com quem teve contato, ela vêm ácida, inteligente, divertida e sagaz. Seu humor e personalidade fortes refletem em suas letras explícitas e batidas contagiantes. Além de trazer um conteúdo importante e sempre lutar sobre questões raciais. Não deixe de conhecer seu trabalho pelo que ouviu falar de negativo, Azealia Banks vai mudar totalmente seu jeito de ver e ouvir o rap.

Melanie Martinez

Troye Sivan


WIFI

Por Lucas Inácio

“SIGA EM FRENTE, OLHE PARA O LADO...” Memes geralmente chegam e somem na mesma rapidez, poucos deles duram mais que algumas semanas. Mas um que não sai de moda desde 2010 é o Carreta Furacão, e ele deve continuar em evidência por mais um tempo com o lançamento do jogo Carreta Furacão: The Legend. Agora você pode comandar o grupo esquisitão formado por Capitão América, Popeye, Palhaço, Mickey e Fofão pulando pelos obstáculos ao som de “Vem Dançar o Mestiço”. O jogo é gráfico de 8 bits e está disponível no Google Play.

NOVIDADES TECH Se liga nas dicas da equipe its.

MENOS ABAS NO SEU NAVEGADOR

Se você é daqueles que se atrapalham entre tantas abas abertas no navegador e demoram uma eternidade para saber se a notificação foi do Facebook Messenger, do Whatsapp Web, do Skype ou do Google Hangout, um novo aplicativo de computador pode ajudá-lo com isso. O Franz reúne todos esses programas em uma janela só, evitando que você se atrapalhe e passe pelo mico de mandar uma mensagem na janela errada. O Franz também suporta o Telegram, HipChat, Slack, WeChat e GroupMe e está disponível para Mac, Windowns e Linux.

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INSTA MINUTO O Instagram lançou uma novidade em abril para quem adora vídeos. Agora você tem até 1 minuto para filmar o que quiser e compartilhar com a galera, mas vale destacar que não precisa ser tudo em um take. Você também vai poder treinar suas habilidades de edição e criar um vídeo a partir de vários outros. Aproveite e bote a criatividade para funcionar.

OUTRA VISÃO PARA O MUNDO

A Samsung patenteou, na Coreia do Sul, uma tecnologia de lentes de contato inteligentes, um dispositivo com funções semelhantes às do Google Glass, mas muito menores, do tamanho de uma lente de contato. Pois é, imagine uma lente de contato conectada ao seu smartphone que lhe dê informações importantes e faça fotos e vídeos literalmente num piscar de olhos. O quão estamos perto disso ainda é uma incógnita, mas só essa notícia já assusta.

VÍDEOS 360 GRAUS

Sabe o carro do Google Street View, aquele trambolho que grava em 360 graus? Pois é, a tecnologia portátil para esse tipo de filmagem foi apresentada pela GoPro. O aparelho chamado Omni é um cubo formado por seis câmeras, uma em cada lado, com o hardware no meio. Além disso, um programa de edição acompanhará o aparelho. O preço e a data de lançamento ainda não foram divulgados. Por fim, vale lembrar que a Samsung e a LG também têm aparelhos concorrentes do Omni a serem lançados.

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ESCOLA ABERTA

Escolas PROGRAMA DE INICIAÇÃO DESPORTIVA TEM VAGAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES ESTE ANO O PROGRAMA FOI PROPOSTO PARA ATENDER A 8 MIL INICIANTES A Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) informa que dispõe de vagas para crianças e adolescentes em diferentes modalidades no PID - Programa de Iniciação Desportiva. O PID oferece gratuitamente atividades esportivas e de iniciação com o objetivo de integração, socialização e participação. Informações sobre locais, modalidades oferecidas, dias e horários de aula podem ser obtidas pelo telefone da Felej - 3433-1160 -, pelo email pid.felej@ gmail.com ou diretamente na sede da Felej, na rua Ignácio Bastos, na Arena. A previsão da Felej é atender ao longo deste ano 8 mil crianças e adolescentes. Atualmente são oferecidas 18 modalidades. Na ginástica rítmica e natação as vagas estão esgotadas. As crianças praticam as modalidades em 88 polos (associação de moradores, clubes e escolas), espalhados por 33 bairros de Joinville. A novidade neste ano é a implantação da modalidade de futevôlei, que terá um núcleo na Escola Municipal Paul Harris. O programa tem o patrocínio da Tigre Tubos e Conexões, por meio do Instituto Carlos Roberto Hansen, e da Tupy SA, Eletrobras e SC/Gás, através da Lei de Incentivo ao Esporte. NÚMEROS DO PID 88 Polos - 39 Associações/Clubes, 39 escolas municipais e 10 escolas estaduais 33 bairros 279 turmas 106 professores efetivos, estagiários, bolsistas e voluntários 18 modalidades em atletismo, basquete, bolão, futebol, futevôlei, futsal, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, judô, karatê, natação, punhobol, tae kwon do, tênis de mesa, vôlei de praia, voleibol e xadrez Previsão de atendimento em 2016: 8 mil crianças e adolescentes 12

CASA PEDAGÓGICA DA ESCOLA JÚLIO MACHADO DA LUZ É INAUGURADA A Escola Municipal Professor Júlio Machado da Luz, no bairro Nova Brasília, em Joinville, inaugurou dia 8 de abril a Casa Pedagógica. O evento contou com a presença de representantes da Secretaria de Educação, da Associação de Pais e Professores (APP), do Rotary Club de Joinville Manchester, do Conselho Escolar e comunidade. A Casa Pedagógica tem 46 metros quadrados e está sendo usada desde março pelos alunos do programa de ensino em tempo integral Mais Educação, do Governo Federal. Pelas manhãs, 30 alunos do 3º ao 5º ano têm acompanhamento pedagógico e participam de oficinas de jogos e de atividades que envolvem a horta escolar. “Agora a escola dispõe de um espaço adequado para atender as crianças no contraturno escolar e desenvolver as atividades. Antes eles usavam espaços alternativos, como a sala de informática”, explica a diretora Vanessa Triervailer de Souza. O espaço também é utilizado pelos outros alunos, no período da tarde, para atividades com artes e preparação de receitas com os professores. O clube de mães, formado em março, também utiliza a casa nas tardes de sexta-feira. O projeto da Casa Pedagógica foi pensado pela direção da escola e começou a sair do papel em julho do ano passado com ajuda de parceiros. PROJETOS A escola conta com voluntários do Rotary e do Instituto GM em projeto de estímulo à leitura. A iniciativa beneficia 20 alunos e é desenvolvida nas segundas e quartas-feiras, no final da aula, das 17h30 às 18h30. A revitalização da trilha ecológica e a construção da casinha de areia, complementar ao parquinho, para os alunos da educação infantil são projetos em andamento. “Normalmente é uma caixinha de areia, mas estamos fazendo uma casinha de areia. Precisamos adequar a escola para atender todos os públicos”, explica Vanessa. A direção também está buscando recursos e parceiros para a construção do Bosque da Leitura. A escola atende 212 alunos da educação infantil (4 e 5 anos) e ensino fundamental de 1º ao 5º ano.

Fotos: Divulgação

Notícias das


ESCOLA MUNICIPAL HERMANN MÜLLER COMEMORA 48 ANOS EVENTO FOI NO DIA 29, COM ATIVIDADES EM ESPAÇOS REVITALIZADOS E DIVERSOS CURSOS COMUNITÁRIOS A Escola Municipal Hermann Müller, no final da Estrada Palmeira, bairro Rio Bonito, área rural de Joinville, está de aniversário. A festa de 48 anos foi no dia 29/4, com atividades em espaços revitalizados recentemente pela unidade de ensino e uma homenagem à empresa da região parceira da escola, a Palmeira Implementos Rodoviários. A unidade de ensino revitalizou o Quintal da Leitura, a horta pedagógica, o pecódromo (espaço para jogar peca), os campos de areia e de vôlei e a biblioteca, que está com móveis novos. A Escola Municipal Hermann Müller atende a 50 alunos na educação infantil (4 e 5 anos) e no ensino fundamental, do 1º ao 5º ano. No contraturno escolar (período da tarde), 18 alunos são atendidos pelo Programa Mais Educação, do Governo Federal. Eles têm acompanhamento pedagógico e participam de atividades de agroecologia na horta pedagógica, aulas de capoeira, artes e etnojogos, projeto para a construção e resgate de brinquedos e brincadeiras antigas.

PROJETO GERAÇÃO MOVIMENTO INICIA ATIVIDADES EM ESCOLAS MUNICIPAIS DE JOINVILLE INICIATIVA QUER FORMAR UMA GERAÇÃO MAIS ATIVA E SAUDÁVEL Crianças que brincam dentro e fora do ambiente escolar farão parte de uma geração de adolescentes e adultos mais ativos e mais saudáveis. Assim, de forma simples, pode ser definido o conceito do Projeto Geração Movimento, uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho e do Instituto Coca-Cola e que já faz parte da rotina de dezenas de escolas da rede municipal de Joinville. Caberá aos professores de educação física, diretores e professores regentes (do 1º ao 5º ano do ensino fundamental) colocar em prática o que propõe o projeto. Este ano serão capacitados 236 professores de 30 escolas – ano passado foram 145 professores de 18 unidades. No dia 26 de abril, em dois turnos de atividades, foi iniciada a capacitação deste ano. “Estamos fazendo um resgate de brincadeiras antigas, como pulando o laço, peteca e cinco marias. Queremos que as crianças brinquem mais, tenham uma vida mais ativa e mais saudável”, comenta Monalise Agne dos Santos, supervisora de educação física da Secretaria de Educação de Joinville. O curso foi realizado também aos professores de educação física das escolas José Navarro Lins e Caic Mariano Costa. Serão 70 horas de capacitação até novembro em que os professores serão agrupados em turmas de 40, com supervisão direta da TV Futura e Instituto Coca-Cola. “Os resultados alcançados por Joinville no ano passado serviram de referência para a implantação do projeto pela cidade paulista de Sumaré”, comentou Monalise Agne. O PROJETO GERAÇÃO MOVIMENTO O Projeto Geração Movimento, desenvolvido pela Fundação Roberto Marinho, por iniciativa do Instituto Coca-Cola e da Coca-Cola Brasil, tem como objetivo a formação continuada de professores do primeiro segmento do ensino fundamental (1º ao 5º ano), sobre a importância do corpo e dos movimentos para o desenvolvimento dos estudantes. O programa visa estimular uma melhor prática de atividade física entre estudantes, criando uma geração de adolescentes e adultos mais ativos. A metodologia utilizada no Geração Movimento, criada e implementada pela Fundação Roberto Marinho desde 2004 e pré-qualificada pelo MEC no Guia de Tecnologias Educacionais em 2009, desenvolve-se por meio de grupos de aprendizagem e rede social, presenciais e on-line, o que possibilita o compartilhamento de experiências, a reflexão coletiva sobre a prática pedagógica nas escolas e o desenvolvimento profissional dos docentes. Em 2015, o programa foi implementado, em uma fase piloto, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Joinville, para 145 professores regentes do primeiro segmento do ensino fundamental, professores de educação física e supervisores pedagógicos das escolas. FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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EDUCAÇÃO

#BIOCONSTRUÇÃO UMA IDEIA PARA DEIXAR QUALQUER JOÃO DE BARRO COM INVEJA Unindo disciplinas à vontade de viver intensamente o ensino fundamental e os conteúdos adquiridos em sala de aula, o projeto da Bioconstrução nasceu na Escola Professor Saul Sant’Anna de Oliveira Dias. Uma sacada desenvolvida pela instituição, encabeçada pela professora Fernanda de

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Oliveira Arins, com a participação dos alunos da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (COM-VIDA) e com o apoio do prêmio Embraco de Ecologia – que eles venceram. É inevitável se apaixonar por esse e outros projetos desta escola. É como se em cada palavra esboçada pelos alu-

nos a esperança brotasse no mundo. Não porque eles se consideram super-heróis ou melhores do que os outros estudantes da rede, mas porque suas preocupações e motivações não estão apenas em passar de ano, garantindo um boletim de notas boas e um futuro exemplar. A galera vive na concepção


de que para o mundo se tornar um lugar melhor as pequenas atitudes começam no pátio do colégio. Essa visão é ainda mais legal quando você entende que ali existe a vontade de fazer parte da história da escola. Para isso, a galera é impulsionada por concursos, competições e ligadíssima em questões socioambientais. A lista de prêmios que eles receberam é longa, e se você quiser medir os conhecimentos da raça, é só perguntar para eles sobre camada de ozônio, aquecimento global, encostas e saneamento básico que eles dão show! E o melhor, tudo o que é absorvido de conteúdo não fica só armazenado na massa cinzenta dentro da cabeça, por lá tudo se reflete em atividades práticas e muito divertidas.

BIOCONSTRUINDO UMA ESCOLA MELHOR PARA TODOS O projeto criado pelos alunos da Saul Sant’Anna deixa qualquer um de queixo caído. A galera se mobilizou para construir uma casa sustentável

dentro dos padrões visados pela bioconstrução. (se liga no box abaixo) Das muitas técnicas usadas nesse tipo projeto, a turma optou por construir a #casabio com tijolos ecológicos. Como? Produzindo tijolos de barro, ou seja, tirando parte da estrutura de madeira e da base de cimento do chão, a casa é estruturada com tijolinhos adobe – nome técnico pra você ficar ligado e ser #descolado. É de se imaginar que houve muito trabalho para erguer as paredes e movimentar o processo de produção dos materiais. Para você ter uma ideia, de junho a novembro do ano passado, mais de 500 tijolinhos foram produzidos. Para que isso fosse possível, os alunos contaram com a ajuda das redes sociais, WhatsApp e a colaboração dos pais e da comunidade. Ao todo, foram 12 fins de semana promovendo ações – entre elas, um almoço no feriado de 7 de setembro. Para estimular a comunidade e os demais colegas e professores se envolverem, o grupo de alunos criou a campanha “Deixe a sua marca

na nossa história”, convidando a galera a produzir tijolos personalizados com o nome dos envolvidos no processo. Um sucesso! Toda a escola pôde se unir em prol da construção da casa bio, inclusive na sua criação estética. Um concurso foi promovido para incentivar os estudantes a “pirar o cabeção” ao desenhar o modelo da futura construção. Os melhores passaram por uma comissão e foram enviados a uma bioarquiteta profissa, que finalizou o projeto usando os elementos que mais apareceram nos desenhos escolhidos. Ao narrarem as aventuras vivenciadas na dedicação de colocar a casa em pé, o grupo conta que trabalharam de uma forma “multiuso”. Eles encararam o barro, buscaram e cortaram bambus, aprenderam a explicar perfeitamente plantas arquitetônicas e até manusearam ferramentas de obra – tudo, é claro, supervisionado. Empolgada, Sabrina explicou que, em nome do futuro da escola, todos participaram. “Foi incrível quando vimos os

COM-VIDA A Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) com o objetivo de dar um #up nas ações de educação ambiental nas escolas do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e de ensino médio. Baseia-se na criação e manutenção de um espaço participativo e senso crítico que consiga instigar toda a comunidade escolar a pensar em iniciativas voltadas para a sustentabilidade socioambiental e à melhoria da qualidade de vida na escola e na comunidade.

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nossos professores, adultos, se divertindo e nos ajudando”. O orgulho deles ao contar e explicar tudo o que já rolou para que as ideias saíssem do papel e hoje estivessem palpáveis é nítido, e não é só por estarem fazendo história ao construir a primeira casinha de barro – os sentimentos deles vão além. Ninguém esconde o orgulho de ter visto os professores, familiares e colegas se envolvendo por uma causa levantada por eles. “É uma experiência que nem todos podem ter na escola, e nós tivemos! Ver a reação das crianças menores produzindo e entendendo que tudo o que fizemos foi sem poluir o meio ambiente não tem preço!”, comentou Clear, uma das mais falantes e animadas do grupo.

JÁ OUVIU FALAR EM PROJETOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS? Muitas deles recebem o nome de Bioconstruções, termo utilizado para se referir às construções que, desde a sua criação até a sua execução, visam utilizar materiais que não agridam o meio ambiente. Por isso, é normal encontrar nesse tipo de arquitetura materiais recicláveis e o aproveitamento de resíduos.

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E NO FUTURO?

Ah, no futuro? Muitos querem ser engenheiros, arquitetos, professores de ciências e tem gente até sonhando ser perito criminal. Mas, antes disso, o que eles sonham mesmo é finalizar a casabio. Dos detalhes restantes, a turma quer terminar o teto verde de grama da construção ainda nos próximos meses. Fazendo um tour por lá, os alunos nos mostraram onde ficará o banheiro da “humilde residência” e explicam que a ideia é fazer com que “tudo o que saia dali” possa virar adubo para a horta escolar. Já sobre como será ter o sentimento de missão cumprida, ah... o sorriso largo apareceu em todos! A intenção é usar a casinha como ambiente de estudos para as turmas, já que ela possui elementos que podem ser interligados a matérias curriculares, devido a sua forma geométrica, forma de construção e sustentabilidade. Além disso, os alunos pretendem usar o espaço para as reuniões do COM-VIDA e tirar do papel a ideia da cozinha experimental. Para Weslley Schmoeller, outras gerações vão poder frequentar a casabio e reconhecer o empenho e dedicação que ele e os amigos tiveram. “Vou poder voltar aqui com meus filhos um dia e poder dizer que eu fiz parte disso”. Já para Rian Vitor, a iniciativa servirá de exemplo para os próximos alunos da Saul. “O mundo é um lugar tão competitivo, e nós sabemos que o resultado disso só foi e só será possível porque um ajudou o outro”. Diante de tanto aprendizado e lições que vão além daquelas enviadas para casa, a professora Fernanda lembra que a educação ambiental é embasada na cooperação e que os seus alunos entenderam isso da melhor maneira, botando a mão na massa – ou, para ser mais literal, no barro. Tiveram que ser persistentes e se envolver pensando no todo.



CAPA ESPORTE

Por Renata Bomfim

Confira o que a comunidade escolar de Joinville está fazendo para combater o mosquito Aedes aegypt Não é de hoje que esse mosquito coloca a população e as escolas em estado de alerta. Ele se enquadra bem na frase “tamanho não é documento” e pode transmitir, com uma picada da fêmea, a dengue, a febre amarela, o zika vírus e a febre chikungunya. Mas as unidades de ensino fazem o seu papel, promovendo a conscientização da galera e instigando os alunos a praticarem os co-

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nhecimentos adquiridos. Separadas por mais de 15 quilômetros, as escolas municipais Professora Ada Sant’Anna da Silveira e Enfermeira Hilda Anna Krisch superam a distância quando o assunto é dengue. Com trabalhos que saem da sala de aula, as duas unidades colocam os alunos como agentes sociais no espaço de convívio escolar. Na Escola Municipal Professora

Ada Sant’Anna da Silveira, no bairro Paranaguamirim, o projeto envolve três disciplinas, e cada professor, de acordo com a sua formação, detalha melhor o conteúdo. “O professor de geografia, por exemplo, trabalha a questão de índice de foco do mosquito no bairro, enquanto o professor de história esclarece de onde ele veio e como chegou ao Brasil”, explica o professor de ciências Charlin


Luiza Foss Belo, 13 anos Marco Antonio Faiad, 13 anos Ana Beatriz Taschner, 14 anos Gabriel Henrique da Silveira, 14 anos Jhennifer Paloma de Carvalho Monteiro, 13 anos Fernanda Eloisy da Rosa, 12 anos

Manoel Raimundo, que também participa do projeto e, dentro do conteúdo programado, é o responsável pela parte biológica, como sintomas, prevenção e, claro, a conscientização. Para Fernanda Eloisy da Rosa, que tem 12 anos e está no 7º ano, esse é um assunto que gera muitas dúvidas – e a escola é o lugar onde todas elas são explicadas de forma

mais esclarecedora, já que trabalha junto a teoria e a prática. “Eu tenho muito mais cuidado em casa, porque não adianta você só falar e não fazer nada”, desabafa Fernanda que, sempre que possível, conversa em casa ou até mesmo com os vizinhos sobre o mosquito. Falando em vizinho, a conversa de Luiza Foss Belo, 13 anos, é bem diferente. Ao lado da casa dela tem um terreno baldio, e ali não se tem tempo a perder, já que pode vir a ser um dos pontos de foco do Aedes aegypt. “Por isso meu pai sempre fica de olho e até capina o terreno para revirar a terra e evitar água parada. Enquanto isso, na minha casa, eu sempre estou atenta à vasilha de água dos meus cachorros e cuido dos vasos de flores, junto com a minha mãe”, afirma. As atividades de conscientização contra a dengue na escola, de acordo com o professor Charlin, estão no início. Além dos conteúdos em sala de aula, a galera também está dividida entre criação de panfletos para distribuição no bairro, produção de vídeo e trabalhos dentro do próprio ambiente escolar. Nessa primeira fase do programa, os alunos produziram uma “tempestade de ideias”, que levantou todas as dúvidas sobre o mosquito, e agora, juntos, eles buscam as repostas.

Charlin Manoel Raimundo, professor de Ciências da Escola Municipal Ada Sant'Anna da Silveira

“Tempestade de ideias” é o que também acontece na Escola Municipal Enfermeira Hilda Anna Krisch, no Jardim Iririú, com os alunos dos 7ºs anos. Na escola, uma das formas de trabalhar a conscientização é por meio do programa Monitores da Dengue. A cada semana dois alunos monitoram toda a escola para observar os pontos de água parada e fazer a supervisão no próprio espaço da unidade de ensino. “Nós contamos com o apoio do livro didático disponibilizado pela Secretária de Educação, que inclui esse tema, e damos ênfase nesse conteúdo, destacando estatísticas não só de Santa Catarina, mas do Brasil”, explica a professora de ciências Cláudia Barbosa. Além das monitorias, os alunos também produziram panfletos, como conta Gabriel Henrique da Silveira, de 14 anos: “Nós fomos instruídos em sala de aula sobre o conteúdo e também fizemos as nossas pesquisas. Nossos panfletos foram voltados para a prevenção, sintomas e as doenças que o mosquito pode transmitir.” Para distribuir pelo bairro, a diretora Célia Cisz contou com o apoio de integrantes de outro programa, o Jovens de Atitude, que fizeram a panfletagem dos trabalhos produzidos em sala de aula.

Claudia Barbosa, professora de Ciências da Escola Municipal Enfermeira Hilda Anna Krisch

Célia Cisz, diretora da Escola Municipal Enfermeira Hilda Anna Krisch FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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AEDES AEGYPT:

PROCURADO!

O danado tem menos de um centímetro e é um dos maiores problemas de saúde do mundo. Identificado pela cor preta ou marrom e listras brancas ao longo do corpo e das pernas, o mosquito tem uma picada indolor que sequer chega a coçar. Depois de infectar o ser humano, alguns sintomas começam a surgir lá pelo terceiro dia, e a pessoa pode passar a sentir tontura, dores musculares e nas articulações, vômito, febre, perda do apetite e fraqueza, além de manchas na região do tórax. Em alguns casos de dengue hemorrágica, pode ter até sangramento. Por isso, é bom ficar atento aos sintomas e correr para o hospital o mais rápido possível, porque se não for tratada de forma correta, pode causar até a morte. Mas isso tudo pode ser evitado se cada um fizer a sua parte e, com pequenas ações no dia a dia, você mesmo pode dizer: chega de dengue!

COMO MANTER A DENGUE LONGE DO NOSSO CONVÍVIO: • Cuide dos vasos de plantas e xaxins, para que não fique água parada e, em casos de plantas aquáticas, lave o recipiente ao menos uma vez na semana; • Deixe as caixas d’água sempre tampadas; • Lave, ao menos uma vez na semana, o pote de comida e água do seu animal de estimação; • Armazene garrafas e baldes sempre com a boca para baixo; • Faça vistoria das calhas dos telhados com frequência; • Descarte o lixo no lugar adequado em vez de jogar em terreno baldio; Já que ainda não existe vacina contra esse mosquito, o jeito é prevenir. Porque, como dizem por aí: “ele não pode ser mais forte que um país inteiro”. E aí, vamos juntos eliminar os possíveis focos do mosquito?

PELOTÃO DE COMBATE AO MOSQUITO: Joinville vestiu a camisa no combate ao mosquito Aedes aegypt e criou o “Programa de Combate à Dengue” que tem o objetivo de orientar, conscientizar e garantir a saúde da comunidade. De acordo com a coordenadora, Nicoli dos Santos, o programa trabalha com o bloqueio dos focos positivos e visita, semanalmente, cerca de 1.600 armadilhas espalhadas pela cidade. “Trabalhamos também em pontos estratégicos, como floriculturas, borracharias, ferros velhos”, destacou. Se você quer saber mais sobre o programa ou precisa de ajuda para combater focos do mosquito no bairro onde mora, basta ligar na ouvidoria do município pelo número 156. Conscientize-se e ajude a combater esse mosquito. 20 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE


CICLO DO MOSQUITO: O ciclo pode ser dividido em quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. Para ir da primeira fase à quarta, pasmem: ele só precisa de dez dias! Veja como funciona cada processo: • OVO: eles são depositados pela fêmea nas paredes do criadouro, já que eles não entram em contato direto com a água. São brancos e minúsculos, cerca de 0,4 milímetro. Estudos apontam que eles resistem por até 450 dias. •

LARVA: depois que sai do ovo, o mosquito já tem formado a cabeça, o tórax, o abdômen e se alimenta das sujeiras que ficam no próprio criadouro.

• PUPA: é uma fase rápida que costuma durar apenas três dias e o corpo do mosquito já está mais desenvolvido para voar. • ADULTO: nesta fase, o mosquito está pronto para o acasalamento com a fêmea, que precisa picar o ser humano para que os ovos possam se desenvolver. E adivinha: é nessa busca pelo sangue que acontece a transmissão da doença.

Quais são as regiões do corpo que o mosquito mais costuma picar? Como é um tipo de mosquito de voo baixo, as regiões que costumam ser afetadas são as pernas, os tornozelos e os pés. Tem algum horário do dia que ele fica mais ativo? O Aedes aegypt não é do calor, portanto, ele costuma aparecer nas primeiras horas do dia ou no final da tarde. Por que só a fêmea pica? Os machos não picam mamíferos e não se alimentam de sangue. É verdade que existem dois tipos de Aedes: o aegypt e o albopictus? É, isso é verdade. Mas o único que pode transmitir doença, caso esteja infectado, é o Aedes aegypt.

O Aedes aegypt, além de transmitir a dengue, também pode conter o zika vírus e a febre chikungunya. Fique atento aos sintomas e ao tratamento para cada doença:

ZIKA VÍRUS:

AINDA FICOU COM DÚVIDA? A gente ajuda você:

FEBRE CHIKUNGUNYA:

Os sintomas podem aparecer por meio de febre baixa, entre 37ºC e 38,5ºC; manchas vermelhas, coceiras pelo corpo, dores nas articulações, olhos avermelhados e sensíveis.

Os sintomas são bem próximos aos da dengue, como febre na casa dos 39 graus, dor de cabeça e nas articulações. O que diferencia é que podem aparecer manchas avermelhadas pelo corpo.

Como não existe um tratamento voltado para essa doença, o médico deve tratar de dores pontuais. Por isso, ao perceber qualquer sintoma, corra ao médico.

Como ainda não existe nenhum tratamento específico, os sintomas são tratados para acabar com a febre e as dores nas articulações. É necessário que a pessoa infectada repouse durante a presença do vírus no sangue.

Vale lembrar que você não deve se medicar em casa, para não agravar ainda mais a doença. Vá até um hospital porque eles têm todo o cuidado e sabem como proceder para cada caso da picada do mosquito.

Além da transmissão do zica vírus por meio da picada do mosquito, existe outra forma de transmissão da doença? Mesmo sem provas científicas, já foi encontrado no líquido amniótico e no cérebro dos fetos a presença do vírus. Mas os estudos ainda estão sendo feitos e não dá para afirmar se, de fato, essa transmissão acontece. Outra forma de transmissão que foi encontrada nos Estados Unidos é por meio da relação sexual. Há hipótese de que o parceiro (homem) tenha viajado para lugares que tenham a doença, assim como ainda está sendo feito o estudo se a mulher já não havia sido infectada. Mas tudo ainda sem comprovação. Há também dúvida se a transmissão pode ser feita pela saliva, urina ou leite materno. Ainda não houve nenhum caso confirmado.

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PING PONG

Ela não possui superpoderes, mas está entre os alunos do município com altos indicadores de habilidades e dotações Eduarda Ramos tem 14 anos, estuda na Escola Virgínia Soares, no bairro Floresta. Aluna do 9º ano, a garota é fã do cantor britânico Ed Sheeran, curte matemática e artes e nas horas vagasgosta de ler, escrever e ouvir música. Até aqui beleza, a Duda tem as mesmas características de uma adolescente como tantas outras. O que faz da nossa personagem diferente é o diagnóstico dela dentro no censo escolar. A garota faz parte dos indicadores de altas habilidades e superdotação. Os testes para identificar os indicadores de altas habilidades e superdotação são aplicados pelos professores do Atendimento Educacional Especializado, nas salas de recurso multifuncional. Ademar Schlögl, Supervisor da Educação Especial da Secretaria de Educação explica que os estudantes são observados de quatro meses à um ano, “por isso sempre aderimos ao indicadores, já que eles são avaliados e observados durante um bom tempo”, explica. A Duda está dentro dos indicadores, e além de inteligente – ela diz que não estuda muito, só faz as tarefas das disciplinas e presta atenção nas aulas - ela é ativa no mundo escolar, faz aulas de inglês, teatro e dança, e agora, também é escritora. De tudo um pouco, não poderíamos deixar de incluir uma outra palavra ao currículo da Dudinha: sonhadora. Conheça um pouco mais da história da garota no bate papo que realizamos com ela.

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Fotos: Kris Knack Fotografias e Arquivo Pessoal

SUPER DUDA


Revista its: Que professores você admira, por quê? Duda: A professora Adriana, de matemática, porque é calma e possui uma habilidade que outros não têm: PACIÊNCIA, ela respeita o nível de cada aluno. Revista its: Como é a sua relação com seus colegas? Duda: Muito boa, não tenho intriga com ninguém. Revista its: O que você quer ser quando crescer. Por quê? Duda: Atriz ou psicóloga. Atriz porque gosto de atuar e me sinto bem, representando várias pessoas e fazendo o dia de uma pessoa melhor, dando ânimo às pessoas, distração e fazendo-as refletir sobre seus problemas. Psicóloga, porque gosto de ajudar os outros, fazer parte das vidas delas, gosto de dar apoio. Revista its: Que atividades extras você realiza? Curso de inglês, porque quero viajar e talvez fazer um filme nos Estados Unidos. Revista its: Na sua aula de dança, você costuma criar as coreografias? Duda: Gosto de criar, buscando ideias na internet e apoio as pessoas que realizam as coreografias. Revista its: Você acha que tem espirito de liderança? Duda: Sim, porque gosto de fazer as coisas certas. Revista its: De onde surgiu a ideia de começar a escrever um livro? Duda: Gosto muito de ler, de entrar na história, portanto queria criar a minha história e estar dentro dela, antes de outras pessoas.

Revista its: Em quais histórias você se inspirou? Duda: Na minha vida cotidiana, em meus amigos e o conjunto de várias leituras. Revista its: Sobre o que se trata o livro que você está escrevendo? Sobre uma adolescente que vai para uma escola nova e muda totalmente as pessoas da escola e a própria escola, no aspecto comportamental. [Ela] cria eventos e ideias para a escola ser diferente, ser mais dinâmica. Revista its: Quais foram os criterios para você fazer parte do censo escolar de indicadores de altas habilidades? Como você lida com isso? Duda: Pelas notas e falas dos professores. Pela participação da OBMEP, com honra ao mérito e pelas habilidades desenvolvidas na escola. É legal ser reconhecida, mas não gosto de exibições. Revista its: Você participa de algum trabalho voluntário? Gosta de ajudar as pessoas? Curte ajudar seus colegas quando eles estão com dificuldades na escola? Duda: Sim, sempre ajudo, não recuso a ajudar ninguém, mesmo fazendo atividades pessoais. Sim, na escola como assistente de apoio às habilidades, estamos iniciando este projeto.

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EDUCAÇÃO

Por Renata Bomfim

MÃOS ÀOBRA 24 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Não é preciso ser nenhum Vincent Van Gogh, aquele artista plástico famoso que perdeu uma de suas orelhas num período de depressão; muito menos um Salvador Dalí, que tentou o suicídio ateando fogo no quarto em que dormia, para ganhar reconhecimento. Aqui em Joinville, o programa Ateliê de Arte, que funciona numa parceria entre a Secretaria de Educação e a prefeitura da cidade, busca trabalhar a criatividade da garotada e dar espaço para a veia artística que há dentro de cada um, como faz a professora de artes Milena Graziela Bezerra na Escola Elizabeth Von Dreifuss, no bairro Morro do Meio.


Fotos: Carlos Junior

Com encontros uma vez por semana e com duração de uma hora e meia, o intuito do programa é desenvolver atividade no contraturno dos alunos e, claro, explorar o dom da arte. “A criatividade no mundo de hoje é tudo. Pode ser o trabalho mais simples, mas eu posso colocar criatividade na simplicidade”, destaca a professora Milena. “Até a percepção de mundo dos alunos que participam do Ateliê melhora, porque eles olham para uma imagem e percebem detalhes que, no tempo curto de sala de aula, não veem.” Desde que o programa surgiu, há cerca de seis anos, Kevin Manoel Custódio das Neves, 14 anos, participa ativamente. “Desde pequeno eu sempre gostei de desenhar, e no Ateliê eu tenho espaço para me desenvolver melhor”, relata o aluno, que tem referência e inspiração no próprio tio, que trabalha com arte. Amanda Martins da Cruz, 13 anos, também sempre gostou de criar, de deixar a criatividade solta, e lembra: “eu guardo todas as atividades que faço no Ateliê”.

Este é o primeiro ano que a oficina ganha espaço dentro da escola – antes, funcionava no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no Morro do Meio. A orientadora Patricia da Silva Furbringer, que agora acompanha mais de perto as atividades desenvolvidas pelo programa, destaca a dedicação da professora e o interesse dos alunos que participam, porque levam para além dos portões da escola o aprendizado adquirido no Ateliê. É o caso da Julia Maros, 13 anos, que aprendeu a técnica de pintura em aquarela e saiu expondo pelas paredes de casa todos os desenhos que fazia. Para escolher os temas que serão trabalhados nos ateliês espalhados pelas escolas municipais de Joinville, os professores responsáveis pelo programa costumam se reunir e decidir, juntos, o assunto que será trabalhado. Este ano, por exemplo, o objetivo é explorar as técnicas artísticas, como mosaico, vitral e a pintura com tinta guache.

Tem exposição de arte na Biblioteca Pública de Joinville? Tem, sim, senhor! Com trabalhos inspirados nas criações do artista plástico joinvilense Paulo Lindner, os alunos que participaram do Ateliê de Arte, há cerca de dois anos, da escola municipal Elizabeth Von Dreifuss ganharam espaço com suas recriações na Biblioteca Pública Rolf Colin. “Essa exposição foi do ano em que nós trabalhamos os artistas de Joinville, e o artista escolhido foi Paulo Lindner, que tem os trabalhos voltados para a preservação do meio ambiente. Foi uma troca muito interessante porque os alunos encontraram não só com ele, mas com as obras que ele criou”, lembra a professora Milena. Aproveite para colocar a leitura em dia e visite a exposição dos alunos. Vai que um dia você também encontre o seu trabalho exposto por lá, não é mesmo?

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PROGRAMA REVISTA ITS ESPORTE

Por Jéssica Stierle jessica.stierle@portalits.com.br

“É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE”

E se você perdeu, a gente te deixa por dentro das novidades do programa @revistaits #PODERJOVEM

Se a ideia é fazer a diferença no ambiente escolar, a galera da Escola Getúlio Vargas, de Florianópolis, entendeu dos paranauês. Os alunos se uniram para criar na instituição um grêmio estudantil ativo e cheio de ideias. A intenção é melhorar a estrutura física do colégio e a vida dos colegas, por isso foi necessário contar com o apoio dos professores, coordenadores e da própria direção do #GV durante todo o processo de fundação e dar voz aos alunos. A raça ainda precisou estudar sobre a política e legislação de um grêmio, além de manter tudo dentro da lei, registrando até a documentação da chapa eleitoral em cartório. As mudanças por lá já começaram a rolar, e nós presenciamos isso ao encontrar uma sala de convivência todinha reformada para a galera aproveitar.

LACRADORA Nós contamos no programa a história de uma menina de apenas 10 anos que vem fazendo a diferença desde muito cedo. Aos 7 anos, Laurinha, estudante do colégio Gardner, de São José teve iniciativa de começar a juntar lacres de alumínio, aqueles de latinhas de refrigente, para trocar por cadeiras de rodas através do projeto Lacre Solidário. Depois de 3 anos, a sacada da aluna vem dando resultados, com 4 cadeiras já entregues. O mais bacana é que a iniciativa conta com a ajuda e apoio da comunidade escolar. Nós adoramos conferir isso de pertinho <3

DÁ PLAY AÊ!

UOWWWWWWW! Imagine o combo: Um simulador de montanha russa + realidade virtual + recreio = loucura Eu e a galera do programa fomos Balneario Camboriú e invadimos o intervalo da Escola João Goulart com a Rilix Coaster, um simulador de carrinho de montanha russa que fez a galera pirar. Com diversos cenários e com a sensação de experimentar as melhores decidas sobre os trilhos, não teve quem não se divertiu!

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REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Se você quiser ficar por dentro dessas, e de outras matérias que foram ao ar é só se ligar no site RICMAIS.COM.BR e acompanhar as novidades que nós preparamos, ou sintonizar todos os sábados às 14h30 na RICTV Record. Tudo o que acontece no ambiente escolar, pode ter certeza que nós colocamos na telinha : )


RICTV RECORD ESTREIA

MAMONAS ASSASSINAS: A SÉRIE. Quantcha gente, quantcha alegria! Você vai adorar a história em 5 episódios da banda de rock mais bem-humorada de todos os tempos, que foi criada na década de 90 em São Paulo e conquistou o Brasil.

PREVISÃO DE ESTREIA: JULHO. SAT

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO TELESPECTADOR RICTV RECORD

ENTRE EM CONTATO: (48)3212-4100

SAT

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SERVIÇO DE ATENDIMENTO ENTRE EM CONTATO: (48)3212-4100. AO TELESPECTADOR |RICTV RECORD SAT /RICTVRECORD @RICTVRECORDSC RICMAIS.COM.BR/SC

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ESCOLA NA RIC

É NA RIC

que a sua escola acontece! 28 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

De que forma é preparado um programa de TV? Como os jornalistas selecionam as pautas? Como uma informação e de que forma ela é apurada até a divulgação? Talvez a galera da sua escola tenha essas dúvidas, então, para complementar o aprendizado dos estudantes sobre meios de comunicação, o Grupo RIC abre suas portas para mais uma edição do Projeto “Escola na RIC”.


Fotos: Marcos Campos

Escola Básica Intendente Aricomedes Escola Básica Intendente Aricomedes

Escola Baldicero Filomeno

É a chance de você e os seus colegas que frequentam o Ensino Fundamental saírem da posição de telespectadores e leitores, para conhecer a estrutura e o processo de produção de conteúdo da RICTV Record e todas as suas plataformas de mídia. As visitas são guiadas por profissionais da empresa. Sua turma vai poder conhecer todos os setores fundamentais de uma emissora de TV e de um jornal impresso, como redação, estúdio, ilhas de edição e máster. Em cada área os profissionais, já conhecidos por vocês, interagem explicando a importância do setor, respondendo perguntas e trocando experiências. A gente sabe que a reação da galera é imediata nos olhares encantados por ter a oportunidade de conversar com os apresentadores e registrar fotos nos estúdios. Todo mundo bomba com as selfies no Instagram.

#O PROJETO O projeto ocorre pelo terceiro ano consecutivo. Só em 2015 foram recebidos 316 alunos nas seis sedes da emissora aqui no estado. Para Camila Waterkemper, diretora da Escola Estadual Baldicero Filomeno, em Florianópolis, uma das unidades recebidas, essa troca de experiências complementa o aprendizado em sala e ajuda na escolha profissional dos alunos. “Os estudantes e professores saíram do mundo da imaginação e passaram a ver o real, que um jornal impresso ou um programa de TV é feito por uma equipe e não só pelo apresentador, quem sabe saem novos jornalistas dessa turma”, afirma.

Escola Básica Intendente Aricomedes

#SELIGA As visitas as sedes, ocorrem no período matutino, entre 8h30 e 11h ou no período vespertino, entre 14h30 e 17h. São recebidos grupos de até 20 alunos. Mais informações no site ricmais.com.br/sc/escolanaric Escaneie o QR CODE para visitar o site

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GALERIAS

Camilly, Steffany e Lara

Andressa, Larissa e Sinara

ESCOLA

ADA SANT'ANNA DA SILVEIRA Danielli, Tania e Luandra

8ยบ Ano

30 REVISTA ITS | ร NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Diogo, Elias e Luan


Vitoria, Isabela, Claudio e Larissa

Fotos: Daniele Labandera

Pedro, Davi e Leonardo

Turma da 9ÂŞ C

Kelvin, Nicolas e Felipe

Harley e Jairo

Lucas e Marlon

Gabriela, Paola, Patricia e Evelise

www.portalits.com.br

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Leticia e Brendha

Diogo e William

Eliza e Camila

ESCOLA

JOÃO COSTA

Fotos: Daniele Labandera

Turma do 9º ano - B

Turma do 9º ano

32 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE


Kethelen, Maria Clara e Maria Vitoria

Prof. Daniela e Maria Clara

Kethelyn, Gabriel e Jainara

Gustavo, Kaian e Lohan

Turma 82

Alexia, Thainara e Emanueli

Pietra, Ana Julia e Beatriz

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Vinicius, Guilherme e Vinicius

Giovanna, Gabriela e Daiani

Ana Julia e Dayele

ESCOLA

NELSON DE MIRANDA Turma do 8ยบ ano

Gabriel e Eduardo

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Victoria, Paola e Jenifer


Jonathan e Lucas

Camila, Isabela e Djulie

Fotos: Daniele Labandera

Daniela e Amanda

Gabriela, Sara e Ketlin

Turma do 9ยบ ano

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Bruno e Kelvin

Sarah e Maria Eduarda

ESCOLA

PREFEITO MAX COLIN

Fotos: Daniele Labandera

Ludimila, Nicole, Luana, Lahara, Leticia e Bruno

Turma do 9ยบ ano A

36 REVISTA ITS | ร NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE


Turma do 8ยบ ano A

Turma do 8ยบ ano B

Glenda, Nicoly, Julia e Eloisa

Marllon, James, Matheus e Leonardo

Nicole e Ludymila

Maria Caroline, Alexsandra e Beatriz

Lahara e Luana

Leticia e Maria

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Ana Luiza, Ana Julia e Daniela

Gabrielle, Prof. Liane e Gabriela

Gabriela e Gabrielle

ESCOLA

PROFº ORESTES GUIMARÃES

Fotos: Daniele Labandera

Turma do 8º ano C

Turma do 9º ano B

38 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Jessica e Nayandre


Larissa e Luana

Gustavo e Henrique

Turma do 9ยบ ano C

Gabriele e Laysa

Giovana, Ketlyn e Maria Eduarda

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Kamilly e Karoline

Nivea e Jessica

ESCOLA

PROFº JOÃO BERNARDINO DA SILVEIRA JR.

Fotos: Daniele Labandera

Eduardo, Davi e Nicole

Turma do 8º ano B

40 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE


Gustavo e André

Gabriel e Lucas

Turma do 9º ano B

Matheus e Vinicius

Carine e Beatriz

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Por Vanessa Esteves www.esteveswhere.com

SAIDEIRA

O MUNDO ESTÁ CHATO? Eu queria viver em um mundo em que não fechássemos o vidro do carro quando alguém viesse pedir dinheiro. Apesar de desconfiarmos do que a pessoa vindo em nossa direção pode fazer, muitas vezes a culpa não é dela por viver na rua. Pensando por esse lado, gostaria de viver em um mundo em que não julgássemos tanto. Na maior parte do tempo levamos em consideração aquilo que vimos na mídia ou o que outras pessoas contaram para nós que aconteceu, sem parar um pouco para refletir que nem todo mundo é perigoso. Quando insistem em dizer que o mundo está chato, a afirmação não é verdadeira. Por outro lado: somos nós que estamos. Criamos um pré-conceito para cada pessoa que passa pela nossa frente. Se veste uma roupa diferente do normal, tem um cabelo com uma cor chamativa, anda de um jeito engraçado ou não parece ser muito sociável já recebe dez mil julgamentos antes mesmo de poder dizer um oi. Coisa chata, não é mesmo? Já pensou que isso poderia acontecer com você? É aquela famosa frase que entra em jogo: não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você. Penso que o que realmente falta no mundo é empatia. Caso você nunca tenha ouvido ou lido

essa palavra em algum lugar, está mais do que na hora de encaixá-la na sua rotina. Nós julgamos, julgamos e julgamos mais uma vez, que nos esquecemos de nos colocar no lugar dos outros antes de qualquer situação. Podem até dizer que o século mudou e isso fez com que as pessoas se tornassem mais perigosas e que, assim, nós tivemos de criar mil formas de segurança na nossa mente quando alguém desconhecido aparecesse em nosso campo de visão. Não sei, ainda acho tudo isso uma loucura. Nem vou falar aqui sobre outras formas de preconceito, daquelas que tenho que presenciar todos os dias na internet ou até na vida real. Não é o mundo que está chato, pois ele continua o mesmo, mas as pessoas, nós, que estão o tornando feio. Deveríamos conhecer uma pessoa sem julgar, viver sem criar pré-conceitos e não sentir mais medo em deixar o vidro aberto quando uma pessoa desconhecida viesse em nossa direção. Há tantas pessoas por aí com o exterior bem bonito e o interior incrustado de sujeira. Do mesmo jeito que existem pessoas fora do padrão social com um coração bem bonito e especial. Já pensou nisso? Ou continua acreditando que o mundo está chato?

insistem “ Quando em dizer que o mundo está chato, a afirmação não é verdadeira

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Vanessa Esteves tem dezoito anos, mora em Florianópolis, é blogueira desde 2012 e futura jornalista. Apaixonada por livros, escrita, música, sorrisos e azul. Acredita que pode mudar o mundo (ou pelo menos uma parte dele) com suas palavras. Acesse: esteveswhere.com e saiba mais da garota


VEM AÍ MUITO BLÁBLÁBLÁ E KKKKKKKK! TALK SHOW COM FÁBIO PORCHAT.

Depois das Olimpíadas, corra pra ver, rir e curtir na RICTV Record, o humorista Fábio Porchat entrevistando famosos no seu fim de noite.

PREVISÃO DE ESTREIA: AGOSTO.

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