Its Teens - Joinville 13

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www.portalits.com.br | edição 13

WIFI

CONHEÇA O APP OLÍMPICO

CULTURA POP

O UNIVERSO CAMALEÔNICO DOS ARTISTAS

VEREADORES MIRINS

Revista Its Teens Joinville 2016 | R$ 9,80

ELES NOS REPRESENTAM

As alunas Luana Alexandre, 13 anos, da Escola Municipal Pastor Hans Müller e Bianca Carolina Bento, 13 anos, da Escola Municipal Professora Laura Andrade, participam do programa "Dança na Escola".

GALERIAS

OS MELHORES CLIQUES DA GALERINHA DE JOINVILLE




conteúdo EDIÇÃO 13

WI-FI

CULTURA POP

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VEREADOR MIRIM

EDUCAÇÃO

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GALERIAS

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8 | CULTURA POP

10 | WI-FI

Não é de hoje que o universo pop é camaleônico, versátil, inovador e nessa selva de pedra e holofotes onde só os fortes sobrevivem, é necessário se reinventar. É possível ver uma grande mudança, tanto na vida privada quanto na carreira dos artistas.

Tem celular que dobra, celular que não quebra e o aplicativo que promete de deixar por dentro das novidades dos jogos olímpicos.

A dança vai para além dos passos, e tem feito a diferença na vida dos alunos da Rede Municipal de Joinville. Conheça os projetos desenvolvidos pelo programa “Dança na Escola”, uma sacada irada da Secretária de Educação.

20 | VEREADORES MIRINS

28 | OLÍMPIADAS

32 | GALERIAS

Imagine você tendo a oportunidade de vivenciar o papel de ser um vereador mirim representando a sua escola? Cara, isso é possível graças a Escola do Legislativo.

Conheça os integrantes da rede municipal que representam a cidade no revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016.

Os cliques da galera mais bonita da cidade. Se liga aê!

REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

14 | MATÉRIA DE CAPA


EXPEDIENTE

Grupo RIC Fundador e Presidente Emérito Mário J. Gonzaga Petrelli

Grupo RIC SC Presidente Executivo Marcello Corrêa Petrelli | mpetrelli@ricsc.com.br Diretor Superintendente Reynaldo Ramos Jr. | reynaldo@ricsc.com.br Diretor Administrativo e Financeiro Albertino Zamarco Jr. | albertino@ricsc.com.br

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Conteúdo Jéssica Stierle | jessica.stierle@portalits.com.br Luciana Paula| luciana.paula@portalits.com.br

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Florianópolis Crystiano Parcianelli crystiano.parcianelli@ricsc.com.br Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte. Tiragem: 3,000 mil exemplares NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000 redacao@portalits.com.br Pontos de distribuição: Escolas Básicas Municipais de Joinville

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editorial Salve, galera!

No mês em que Joinville se torna palco dos movimentos, coreografias

e espetáculos, a @revistaits conta a história de escolas que buscam educar e transformar através da arte. Massa mesmo é perceber que as iniciativas pedagógicas não ficam apenas na teoria da sala de aula, mas bom mesmo é presenciar atividades que envolvem movimento, superação e passos que vão além da dança, e inspiram muitos. Inspiração na realidade é o que não falta nessa edição. Nós fomos conhecer como funciona o Projeto Priscila Zanetti que transforma a realidade de muita gente. Conversamos com professores e alunos da rede que vão participar do revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 e ainda, conhecemos a presidente da câmera mirim da cidade. Não perde tempo não, aproveita que as férias estão aí e curte tudo isso e muito mais com a gente!

O SOM QUE ROLOU NA REDAÇÃO, ENQUANTO FECHÁVAMOS A EDIÇÃO: Selena Gomez - Hands To Myself Sandy - Me Espera ft. Tiago Iorc DNCE – Toothbrush Fifth Harmony - Work from Home ft. Ty Dolla $ign ZAYN – PILLOWTALK

#falhanossa Na capa da edição de junho, trocamos sem querer, é claro. O certo é que Willian e Nathália são alunos da Escola Municipal João de Oliveira; enquanto o professor Darci e os alunos Eduardo e Victória são da Escola Municipal Regina Leal.

JÉSSICA STIERLE

OS CULPADOS

CULTURA POP

WIFI

MATÉRIA DE CAPA

SAIDEIRA

HAZIEL SCHNEIDER

LUCAS INÁCIO

RENATA BOMFIM

VANESSA ESTEVES



Por Haziel Schneider, CULTURA POP

18 aninhos punindo malfeitores em nome da Lua, estudante de Publicidade e Propaganda, fissurado por cultura pop

LIFE GAVE ME SOME LEMONS, SO I MADE SOME LEMONADE

As mudanças e transformações dos artistas na cena pop. Não é de hoje que o universo pop é camalêonico, versátil, inovador e nessa selva de pedra e holofótes onde só os fortes sobrevivem, é necessário se reinventar. É possível ver uma grande mudança, tanto na vida privada quanto na carreira dos artistas. Quem atualmente passa por uma vísivel transição é Ariana Grande, que se mostra muito madura e sexy em seu recente disco, Dangerous Woman, mas ela não foi a primeira borboleta a sair do seu casulo:

8 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Britney Spears, a eterna princesa do pop, conhecida por seus hits radiofônicos, refrões contagiantes, playback e coreografia, teve seu amadurecimento fortemente divulgado e enaltecido pela mídia. Começou com 17 aninhos, já foi adolescente rebelde, mulher sexy, fêmea fatal, mãe coruja e atualmente apresenta em Las Vegas uma amostra de sua contribuição para a Cultura Pop, em uma residência respeitadíssima.

Christina Aguilera, amiga (ou

Taylor Swift, do interior para a cida-

quase?) de Britney, uma das vocalistas mais importantes desse milênio veio com uma proposta parecida, tendo um diferencial em sua voz potente e hábilidades como compositora, seguiu um caminho diferente de Britney, hoje em dia vira cadeiras e abre oportunidades para novos talentos no programa The Voice.

de grande. Do country ao pop. De menina doce à Regina George em pele de cordeiro. A nova queridinha da américa e artista que mais encheu os ouvidos de todos nos últimos dois anos sofreu uma radical mudança, em sua música e reputação, mas sem perder a essência.


Katy Perry... Como eu posso começar a explicar Katy Perry? A artista feminina que mais vendeu singles na era digital, que igualou o Michael Jackson nas músicas em #1 de um único álbum, que já foi rainha do egito, da selva, pin-up e até do EXERCITO começou como cantora gospel. Mas isso já não é novidade pra ninguém, o interessante nessa história é que Katy desde os quinze anos escreve as próprias canções, e já compôs gospel, rock, country, pop, dance, tocou violão por 20 dólares e também lotou arenas para 50 mil pessoas.

Lady Gaga. Se você acompanhou o pop de 2008 à 2010, sabe que não se falava em outra coisa. Todos queriam saber quem ela era, o que cantava, o que fazia e onde estava. Suas declarações viravam polêmicas, seus looks viravam manchetes e tudo o que ela tocava virava ouro, sendo apontada até como a nova Madonna. Era impossível ficar ápatico em relação à Lady Gaga. Em 2011, com uma pegada mais pessoal e de auto-aceitação, lança o Born This Way, abrindo portas para uma nova e mais pessoal fase de sua carreira, que lhe proporcionou até um álbum só de Jazz e GLOBO DE OURO como melhor atriz, em American Horror Story.

Avril Lavigne, a skatista rebelde e cheia de ideais que no começo da década passada embalou todo mundo com Complicated e I’m With You, aderiu ao estilo patricinha em 2007 no seu álbum The Best Damn Thing, com o maior hit de sua carreira, Girlfriend, chegou a lançar uma versão em português para a música (quem não conhece, dá uma olhadinha no YouTube, o sotaque dela é hilário) e atacou até de estilista. A única coisa que não muda é seu rostinho de 20-e-poucos- anos.jpg

Menção mais do que honrosa:

MILEY CYRUS.

Quem assistia Hannah Monatana nunca imaginaria que Miley Cyrus iria se tornar... A MILEY CYRUS!!!!!! É até engraçado pensar que elas são “a mesma pessoa” e que a artista mais polêmica e controversa do cenário atual começou como Disney Star. Miley expressa através de suas letras, músicas, visuais, sentimentos, comportamentos e declarações o seu descontentamento com a “antiga Miley” que ela tinha que ser e a maneira como sempre tentou deixar isso transparecer de alguma forma. Mas de qualquer jeito, a gende adora ela. Miley is love, Miley is life.


WIFI

Por Lucas Inácio

TIM BANCA Vários especialistas da comunicação acham que as revistas estão com os dias contados por causa do digital, mas, mesmo que não seja mais impressa, apenas mudou o jeito de acessar revistas. Agora temos várias opções em mãos, basta saber escolher. Nesse caso, o aplicativo TIM Banca junta várias revistas de credibilidade em apenas um lugar. Independente do que você curte, tem conteúdo pra caramba por lá. Quem quiser conferir, é só assinar o serviço. Clientes TIM podem acessar por R$ 5,99 por semana ou R$ 12,99 por mês. Mas, galera, não é porque essas revistas não fazem barulho para trocar de página que podem ser lidas em aula, hein?

NOVIDADES TECH Se liga nas dicas da equipe its.

TEM CELULAR QUE DOBRA...

A Samsung pode lançar um modelo de celular dobrável em 2017. O site Bloomberg noticiou rumores de que a marca sul-coreana está desenvolvendo um aparelho com tela flexível e que há possibilidade dele ir para o mercado já no ano que vem. À primeira vista, ele é um tablet de oito polegadas que dobra como uma carteira e se transforma em um smartphone de cinco polegadas. Para isso, o aparelho teria tela dos dois lados. Se ficou curioso, tem vídeo da tecnologia na internet.

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...TEM CELULAR QUE NÃO QUEBRA Um celular que já é realidade, tanto que você pode tocar, apertar, jogar no chão, deixar cair em uma piscina e ele continua funcionando. O Galaxy S7 Active resiste a quedas de 2 m de altura ou a mergulhos de 1,5 m de profundidade. Ele é tão durão que ganhou um certificado do exército norte-americano por aguentar altas temperaturas, pressão e umidade. Por enquanto, ele está à venda apenas nos Estados Unidos e custa 795 dólares (cerca de R$ 2.750). É, talvez ele não seja tão realidade assim.

APLICATIVO OLÍMPICO

Já que esta edição da Revista Its está falando sobre esportes, nada melhor do que darmos dicas para acompanhar as Olimpíadas. O “Jogos Brasil 2016” é um app independente, mas que traz as principais informações (quadro de medalhas, calendário etc.) e outras tantas, como histórico do evento e mapas do Rio de Janeiro. Além disso, ele também serve como agregador de notícias, tornando mais prática a busca por informações da principal competição esportiva do mundo.

GATA TRAIÇOEIRA

Imagine um dono fugindo de armadilhas noturnas criadas por sua gata só por que deu uma bronca nela. Estranho, né?! Pois esse é o enredo do game para celular “She Wants Me Dead”. O jogador controla o personagem Max, dono de Lola, para fugir das peças que a felina tenta pregar apenas correndo ou pulando. Apesar do enredo esquisito, o jogo tem uma dinâmica legal e um cenário bem feito – e diverte bastante. Fica a dica.

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ESCOLA ABERTA

Escolas ALUNOS DO CEI SIGELFRID POFFO FAZEM AÇÃO POR PRESERVAÇÃO DO RIO CACHOEIRA EXPOSIÇÃO FOI APRESENTADA EM ESPAÇO NO TERMINAL DE ÔNIBUS DO BAIRRO VILA NOVA As crianças do Centro de Educação Infantil Sigelfrid Poffo, da turma do Maternal 2B matutino, das professoras Vivian e Taiana, fizeram, nos dias 1º e 2 de junho, uma exposição no terminal urbano do bairro Vila Nova sobre o tema “O rio Cachoeira é meu, é seu, é nosso! Vamos preservar!”. “A intenção com esse movimento é desafiar e despertar nas crianças e comunidade que todos somos corresponsáveis pela preservação do Rio Cachoeira e o lugar onde vivemos”, disse a professora Ilca Lehnen. Além da exposição, as crianças tiveram a oportunidade de interagir com a comunidade por meio de falas como: “Você sabia que não pode jogar papel no chão”? ou “Ajude­nos a salvar o nosso planeta”. Os alunos ainda distribuíram panfletos e jornais informativos. O projeto contou com a parceria da Companhia Águas de Joinville, Seinfra e comunidade escolar.

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EXPOSIÇÃO NO BAIRRO VILA NOVA É REALIZADA POR 16 TURMAS COM ALUNOS DE 4 E 5 ANOS Crianças de 4 e 5 anos do Centro de Educação Infantil Raio de Sol, no bairro Vila Nova, apresentaram, no dia 8 de junho, uma série de atividades e trabalhos desenvolvidos para a Feira de Ciências. O resultado é fruto das experiências vivenciadas em sala de aula durante o mês de maio. E agora eles mostram à comunidade aquilo que aprenderam. Na plateia, pais e familiares orgulhosos assistiram à explicação que os próprios alunos apresentam sobre temas como a prevenção à proliferação do mosquito da dengue, a preservação dos mananciais e dos rios Cachoeira e Águas Vermelhas, a germinação das plantas, a energia e o movimento e o estudo sobre a vida marinha. “São 16 turmas, oito em cada período, que desenvolveram temas variados e hoje mostram, através de trabalhos feitos em sala de aula, os resultados para a comunidade”, disse a professora Jucélia Kricinski Schroeder, diretora do CEI Raio de Sol. Para estudar a vida marinha, por exemplo, os alunos trabalharam na construção de um mar dentro de garrafas PET. “A partir deste experimento, eles puderam desenvolver o conhecimento sobre os diversos aspectos que envolvem o tema”, disse a professora Doraci Tambosi. E nas explicações, com desenvoltura e simplicidade, os pequenos cientistas foram convincentes. “As crianças surpreendem a gente”, afirmou Doraci, satisfeita com o desempenho dos seus alunos.

Fotos: Divulgação

Notícias das

CRIANÇAS DO CEI RAIO DE SOL APRESENTAM EXPERIÊNCIAS EM FEIRA DE CIÊNCIAS


JOINVILENSE É CAMPEÃ GERAL INDIVIDUAL NO TORNEIO ESTADUAL DE GINÁSTICA RÍTMICA MARIA CLARA ZUGE, 11 ANOS, FOI DESTAQUE NA COMPETIÇÃO A atleta de Joinville Maria Clara Zuge, 11 anos, foi campeã individual geral no Torneio Estadual Infantil de Ginástica Rítmica para estreantes, categoria de 11 e 12 anos. Maria Clara conquistou também o primeiro lugar no aparelho arco e o terceiro lugar em mãos livres. A competição foi disputada no fim de semana passado em Blumenau. A jovem ginasta é da equipe da Associação de Ginástica Rítmica de Joinville (AGRDJ/Felej), que também disputou a categoria infantil na Segunda Divisão. Nesta categoria, Mariana Ribeiro foi vice­campeã individual geral e no aparelho bola. Camilly Domingos foi campeã no aparelho fita, e Gabriela Vieira, terceira

colocada no aparelho bola. No geral por equipes, Joinville ficou em terceiro lugar, mesma posição no conjunto cinco cordas. As ginastas competiram sob a supervisão das técnicas Leticia Visbeck e Nathalia Gomes. Na disputa dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) – categoria 12 a 14 anos, a equipe joinvilense ficou com o vice­ campeonato, representando a Agência de Desenvolvimento Regional de Joinville (ADR). A equipe da ADR Blumenau foi a campeã. Nenhuma atleta de Joinville foi selecionada para os Jogos Brasileiros da Juventude categoria 12 a 14 anos.

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CAPA ESPORTE

Por Renata Bomfim

Professora de dança,Tereza Cristina Baptista Bahiense, junto com a sua aluna Bianca Carolina Bento.

A Dança

para além dos

Foi sem nenhuma experiência como professora de dança que Ana Lúcia Martins, lá em 1998, resolveu escrever um projeto para trabalhar com os alunos no contraturno na escola em que dava aula de educação física, já que uma vez ou outra criava coreografias. A

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inspiração veio por meio de uma oficina que Ana participou no mesmo ano. A ideia não só deu certo, como dois anos depois de tê­-lo enviado à Secretaria de Educação, o programa “Dança na Escola” virou uma realidade na rede municipal de ensino de Joinville e, este

ano, completa 16 anos. O programa, que teve início oficial em 2000, busca trabalhar com conteúdos de dança e educação física. Com o objetivo de desenvolver a coordenação motora, organização de espaço e percepção de tempo, Ana, que dá aulas de


dança na Escola Municipal Hans Müller, no bairro Glória, explica que o “Dança na Escola” não tem o foco da técnica e nem de formar bailarinos, mas contribuir para um sujeito de senso crítico e uma melhor visão do mundo. “A dança não desenvolve apenas um aspecto na criança, ela trabalha um todo”, explica. “O professor de dança tem a oportunidade de trabalhar com o aluno e olhá-­ lo como um todo, como um sujeito que está em construção e que vai contribuir para este mundo.” E é com essa mesma visão que a professora de dança Tereza Cristina Baptista Bahiense, da Escola Municipal Professora Laura Andrade, no bairro Jardim Iririú, desenvolve o programa com os seus alunos. “O meu foco é dar a oportunidade deles conhecerem o seu corpo como um todo, conhecer modalidades e também culturas”, explica a professora. Neste ano, numa escolha dos próprios alunos, o grupo trabalha uma dança dos maias e conta, por meio da coreografia, a história de como eles se organizavam. O programa ocorre duas vezes na semana nas escolas municipais e é aberto para todos os alunos matriculados em Joinville.

passos

Luana Alexandre

Professora de dança, Ana Lucia Martins

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Professora Tereza e alunas que participam do programa "Dança na Escola", da Escola Municipal Professora Laura Andrade.

Nem tudo são flores... Quando você olha para o palco e vê a apresentação acontecendo, não sabe, às vezes, as dificuldades que aquele grupo passou para estar ali. A professora Ana relembra que em uma das escolas em que deu aulas de dança, os alunos não tinham condições financeiras para pagar o figurino, e uma mostra de dança se aproximava. “No primeiro ano, eles dançaram com restos de tecidos doados. E aí uma diretora me deu a ideia de costurar lacres de latinha porque a coreografia era contemporânea e até cabia. Como o tecido era preto, a gente bordou com lacre e deu um efeito muito bacana no palco, que todo mundo veio me perguntar que figurino era aquele”, conta Ana. “O que importa na dança é o movimento. Se essa coreografia tiver expressão e comunicar alguma coisa, eu acho que é mais importante do que ter um figurino bonito.”

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BENEFÍCIOS DA DANÇA Professora Ana com as alunas que participam do programa "Dança na Escola", na Escola Municipal Pastor Hans Müller.

Que estar com o corpo em movimento proporciona bem-­estar e melhora a qualidade de vida, já não é mais novidade. A dança vai muito além de uma coreografia, de um figurino bonito ou de uma bela apresentação no palco. Os benefícios que ela promove como atividade física não é segredo e você até já sabe, como aumento da flexibilidade, melhora do equilíbrio e aprimoramento da coordenação motora. Mas ela também serve como terapia para a alma. Para a professora Tereza, a dança é algo que vem de dentro. “É como se você fosse uma borboleta no casulo que, quando dança, bate voo, porque liberta.”

ALÉM DE LIBERDADE, A DANÇA PROMOVE DEZ BENEFÍCIOS QUE NÓS DESTACAMOS. OLHA SÓ: • Combate a timidez • Melhora o foco e a concentração • Controla a ansiedade • Aumenta a disposição • Eleva a autoestima • Amplia a comunicação • Faz novas pessoas • Estimula o raciocínio • Instiga a criatividade FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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É como se você fosse uma borboleta no casulo que, quando dança, bate voo, porque liberta. professora Tereza

Jaqueline Bächtoldt Baumer, 12 anos, aluna da Escola Municipal Hans Müller, lembra da vergonha que tinha de se relacionar com as pessoas. “Quando eu era pequena, eu tinha vergonha de falar até com os meus amigos, e isso só melhorou depois que entrei na dança”, relembra. Já para Melissa Lindner de Souza, 12 anos, a dança a ajudou a trabalhar a concentração. “Hoje eu me concentro e mantenho o foco direcionado ao que estou fazendo, principalmente na hora da prova”.

O professor de dança tem a oportunidade de trabalhar com o aluno e olhá-lo como um todo, como um sujeito que está em construção e que vai contribuir para este mundo. professora Ana

Para Silvia Gabrielle Polzin, a dança não só a ajudou a perder a vergonha e trabalhar o medo. “A primeira vez que eu dancei no teatro Juarez Machado e olhei pela coxia e vi um monte de pessoas me assistindo, eu fiquei preocupada, com medo de errar e no que poderia acontecer. Mas depois que eu dancei mais duas, três vezes, eu fui percebendo que não tem por que ter vergonha, que a gente tem que se expressar do nosso jeito”, revela. A dança, para Bianca Carolina Bento, 13 anos, aluna da Escola Municipal Professora Laura Andrade, alivia os problemas. “Eu sempre tive dificuldade em me expressar com os meus sentimentos. Há pouco tempo eu entrei na dança e tudo mudou. A minha vida não é muito fácil, e eu só acho saída na dança”, relata, emocionada. 18 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE


Foto: Tomas Kolich Jr. | Divulgação Festival de Dança de Joinville

JOINVILLE,

A CAPITAL NACIONAL DA DANÇA Você sabe, conhece e escuta falar todos os anos sobre o maior e mais famoso Festival de Dança de Joinville, não é mesmo? O Festival, que desde 2005 é considerado pelo Guinness Book como maior evento de dança do mundo, chega à 34ª edição reunindo bailarinos do Brasil e do mundo todo durante dez dias. No total, são mais de 6.000 participantes para uma média de 170 horas de espetáculos, que incluem Noite de Abertura, Noite de Gala, Noite dos Campeões, Mostra Competitiva, Rua da Dança, Meia Ponta, Palcos Abertos e Dança Comunidade. Ufa! É dança que não acaba mais. E você acha que as atrações param por aí? Nada disso. O festival ainda envolve, entre outras, cursos e oficinas para aprimoramento da técnica dos bailarinos e professores e o programa “Visitando os Bastidores”, em que os visitantes fazem um tour pelo Centreventos Cau Hansen e conhecem como funciona por trás das cortinas do grande evento. E, é claro, não pode-

ria faltar a famosa Feira da Sapatilha, um espaço com mais de 1500 metros quadrados e que conta com estandes, todos voltados para a dança, palco para apresentação dos bailarinos e praça de alimentação. Neste ano foram selecionadas 205 coreografias para participar da Mostra Competitiva, sendo 126 grupos aprovados de 14 Estados do Brasil e mais o Paraguai. De acordo com a lista divulgada pelo Festival de Dança, São Paulo vai estar em peso aqui na cidade. Isso porque foi o Estado com maior número de coreografias aprovadas – um total de 89. Santa Catarina vem em segundo, com 26, sendo 10 coreografias da própria cidade-sede. Depois disso tudo, certeza que você vai prestigiar, né? Já para o Meia Ponta, evento competitivo que reúne bailarinos entre 10 e 12 anos, no Teatro Juarez Machado, no piso térreo do Centreventos Cau Hansen, foram aprovadas 40 coreografias de grupos do Brasil e Paraguai. Mais uma vez, São

Paulo é o Estado que teve mais coreografias aprovadas, 14, seguido de Santa Catarina, com seis. Vale lembrar que a Mostra Competitiva, Noite de Gala, Noite dos Campeões e Meia Ponta são eventos que precisam de ingresso para ser prestigiado. Mas isso não é motivo para você desanimar, sabe por quê? Participantes, estudantes, professores, idosos e portadores de deficiência têm o direito de comprar o ingresso com 50% de desconto. Os ingressos já estão sendo vendidos na internet e na sede do Instituto Festival de Dança até o dia 15 de julho. Para os que compraram pela internet, os ingressos podem ser retirados na bilheteria do Centreventos Cau Hansen a partir do dia 18 de julho. E mesmo assim, se você não conseguir prestigiar esses eventos, ainda terá a oportunidade nos Palcos Abertos, que acontecem de forma totalmente gratuita e reúnem 1445 coreografias que podem ser vistas nos shoppings e praças da cidade. FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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VEREADORES MIRINS

Por Jéssica Stierle,

jessica.stierle@portalits.com.br

Eles nos representam

CONHEÇA O PROJETO CÂMARA MIRIM, REALIZADO PELA ESCOLA DO LEGISLATIVO DE JOINVILLE

Você sabe quais as funções exercidas pelos vereadores da sua cidade? Primeiro, é importante lembrar que eles são representantes da sociedade, logo, é função do cargo saber das demandas sociais e buscar os interesses da comunidade, analisando e elaborando leis e projetos que devem ser votados visando ao bem coletivo. Essas e outras responsabilidades estão agregadas aos nossos representantes em câmaras municipais. Mas, agora, imagine você tendo a oportunidade de vivenciar o papel

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dessa galera representando a sua escola? Em Joinville, isso é possível. O projeto Câmara Mirim – coordenado pela Escola do Legislativo, em parceria com a Secretaria de Educação de Joinville – é dedicado aos estudantes eleitos vereadores em suas escolas. Para participar, o aluno deve estar no 7º ano do ensino fundamental. A ideia tem a sacada de promover a experiência na qual a galera possa compreender o papel do Poder Legislativo dentro de vários contextos: econômico,

social e ambiental. É por meio desse tipo de ação que muitos estudantes conseguem exercer e contribuir com aspectos muito importantes no crescimento quando falamos de cidadania e entendimento de alguns pontos políticos que a sociedade brasileira vive. Criado há 16 anos, o projeto está na ativa em 2016, e nós, da @revistaits, tivemos a oportunidade de conversar com a presidente da Câmara Mirim, Eliandra da Silva Ferreira, aluna da Escola Laura Andrade.


Fotos: Carlos Junior/ND

NEM DILMA, NEM TEMER

Fã das séries “House Of Cards” e “Pretty Little Liars”, Eliandra da Silva Ferreira é o tipo de aluna que curte falar em público, possui uma retórica excelente e sempre é aguçada por conhecimento. Um dos seus hobbies é passar o tempo livre na biblioteca pública da cidade, lendo. “Curto muito ler sobre direito, penso no futuro em ser advogada, talvez juíza”, contou. Quando foi incentivada a fazer parte da Câmara de Vereadores Mirins pela diretora da escola, Eli não sonhava que ocuparia a cadeira de presidente, mas confessa que tudo isso está sendo uma ótima oportunidade. A rotina de uma presidente que cursa o sétimo ano é cheia dos compromissos e responsabilidades. Além das tarefas da rotina escolar, a aluna conta que ela e os outros 18 vereadores têm reuniões mensais e atividades complementares, como as aulas de oratória, a preferida dela. Como parte das funções que os reais vereadores exercem, a galera busca melhorias para a comunidade escolar, bolando projetos e ouvindo os colegas. Uma das responsas da Eli é comandar essas apresentações e avaliar as reivindicações dos outros vereadores. “Normalmente o que eles apresentam tem a ver com o bem-estar da escola e do bairro, guardas de trânsito em frente às escolas, lombadas, faixas de trânsito e obras de melhorias em alguns casos”, explicou. Sobre liderar a galera, Eliandra afirma que tem sido uma experiência incrível. “Eu lidero as reuniões, aprendi a me portar melhor, direcionar as questões mais importantes e a dar exemplo de organização e horários”. Além da família da presidente, quem também não esconde o #orgulho da Eli é a diretora geral da escola, Aparecida Modesto. Para ela, a iniciativa de fazer os alunos vivenciarem a cidadania ajuda a formar gerações mais participativas em questões políticas relevantes. “A cidadania só existe se for praticada, não muda nada aprender na teoria e se não exercitarmos na prática”. Aparecida lembra que a comunidade escolar enxerga nos vereadores mirins um elo que espelha melhorias. Na Escola Laura Andrade, isso fica por conta da Eli, que ouve e recebe as propostas dos próprios colegas “cidadãos” durante a hora cívica realizada no início de cada semana. “Nós procuramos dar um retorno aos alunos sobre o que ela realiza na Câmara para que eles vejam que os poderes Executivo e Legislativo não andam sozinhos”, explicou a diretora.

Eliandra da Silva Ferreira – E. M. Professora Laura Andrade

REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

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QUEM SÃO OS VEREADORES MIRINS DE JOINVILLE?

Eliandra da Silva Ferreira – E. M. Professora Laura Andrade

Alysson Eduardo da Silva – E. M. João Costa Amanda Rohricht do Nascimento – E. M. Profa. Elisabeth Von Dreifuss Ana Paula Moraes – Caic Prof. Des. Francisco José Rodrigues de Oliveira Bruno Mafioletti Zago – Bom Jesus/Ielusc Eliandra da Silva Ferreira – E. M. Professora Laura Andrade Ellen Alves da Silva – E. M. Presidente Castello Branco Emily Lentz Rodrigues da Silva – E. M. Prefeito Luiz Gomes Fernanda Campos Cordeiro – E. M. Professora Virgínia Soares Guilherme Moreira Machado da Silveira – E. M. Profa Lacy Cruz Flores Isadora Beathalter – E. M. Prefeito Baltasar Buschle João Victor Ribeiro da Silva – E. M. Professor Oswaldo Cabral João Vitor Nesi – E. M. Professor Avelino Marcante Lais Mattei – E. M. Governador Pedro Ivo Campos Luana Elias da Silva – E. M. João de Oliveira Luis Felipe da Silva – E. M. Dom Jaime de Barros Câmara Nicolas Cesconeto Amaral – SESC Escola Joinville Rafael de Freitas Kleimmann – Colégio Oficina Samili Cristini Soares da Silva – E.E.B. Profa Léa Maria Aguiar Lepper

ESTADO BRASILEIRO Pra combater a corrupção, é preciso, em primeiro lugar, entender como funciona o nosso Estado e qual o papel de cada instituição. Por Júlio Gothe professor de sociologia da escola Sarapiquá

O JUDICIÁRIO...

O LEGISLATIVO...

O EXECUTIVO...

• Tem o poder de julgar pessoas e instituições, a partir das leis. • Controla a constitucionalidade de leis e de atos presidenciais. • Inclui os juízes e desembargadores dos diferentes tribunais, todos profissionais concursados. • Deve-se recorrer ao Judiciário quando ocorrem injustiças e violações da lei vigente.

• Cria e modifica as leis, incluindo o orçamento. • Decide o impeachment de juízes e políticos. • Inclui os senadores, deputados federais ou estaduais e vereadores, todos eleitos por voto popular. • Deve-se recorrer ao Legislativo quando as leis precisam ser mudadas ou criadas.

• Executa (aplica) as leis promulgadas pelo Legislativo. • Pode vetar leis e indicar juízes à suprema corte. • Inclui os prefeitos, os governadores e o presidente da República, todos eleitos por voto popular. • Deve-se recorrer ao Executivo para o cumprimento de um serviço previsto em lei.

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Origens do Estado

BRASÍLIA

Inspirada nas divisões propostas por Montesquieu, na capital do nosso país há uma praça que reúne os principais poderes nacionais. Não por coincidência, chama-se “A Praça dos Três Poderes”. Abaixo, estão os croquis e a imagem dos edifícios mais importantes de cada poder, todos projetados por Oscar Niemeyer. CONGRESSO NACIONAL Legislativo

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Judiciário

Ninguém sabe ao certo quando e onde surgiu o primeiro Estado ou Governo, mas é provável que a necessidade de regular a convivência entre as pessoas tenha aparecido logo que alguns grupos humanos passaram a viver em cidades. Um dos primeiros a escrever sobre o surgimento do Estado moderno – aquele em que vivemos – foi o britânico Thomas Hobbes (1588-1679). Para ele, a ausência do Estado com suas leis e instituições tornaria as pessoas egoístas e todos passariam a disputar entre si, de forma que “a vida se torna solitária, pobre, sórdida, brutal e curta”. Para viver em sociedade, os cidadãos formam uma espécie de “contrato”, que cede a alguém ou a alguns o direito de criar e aplicar as leis em prol da segurança de todos – e a esse grupo dá-se o nome de Estado. Mais tarde, outro britânico, John Locke (1632-1704), disse que também é papel do Estado a garantia de três direitos essenciais a todos: a vida, a liberdade e a propriedade. E para que uma sociedade possa ser livre, o Estado deve ser “estabelecido pela aceitação da comunidade”. Mas quem mais se aproximou do modelo de Estado que temos hoje foi o filósofo francês Charles de Montesquieu (1689-1755). Ele percebeu que “não pode haver liberdade quando a mesma pessoa ou grupo promulga as leis, executa as resoluções e julga as causas”. Ou seja, quem cria as leis não pode colocá-las em prática e julgar seu cumprimento ao mesmo tempo. Era assim na época dos reis absolutistas, como Luis XVI da França, por exemplo. O rei estava acima da lei, todo o poder do Estado se concentrava em suas mãos, qualquer coisa que ele ordenasse, por mais absurda que fosse, deveria ser cumprida. Para solucionar esse problema, Montesquieu propôs a separação dos poderes em três instâncias.

PALÁCIO DO PLANALTO Executivo Em ordem, Thomas Hobbes, John Locke e Charles de Montesquieu

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EDUCAÇÃO ESPORTE

Por Jéssica Stierle,

jessica.stierle@portalits.com.br

TRANS­ FORMA – AÇÃO Conheça o programa Educação Integral, parte das atividades da iniciativa Aprendendo a Ser e Conviver, da Secretaria de Educação Municipal de Joinville, que transforma a realidade da galera O espaço destinado ao Kartódromo Internacional de Joinville não impressiona apenas pelo tamanho, contato com a natureza e distribuição de locais para prática de esportes. Antes de atravessar a guarita do local, é possível observar uma porta de madeira. Caso a curiosidade lhe impulsione, subindo um pequeno degrau você estará no QG de um projeto que, assim

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como os karts, acelera, mas nas pistas do conhecimento cultural, esportivo e cidadão da galera. Realizado pelo Instituto Priscila Zanette, o programa Educação Integral faz parte das atividades da iniciativa Aprendendo a Ser e Conviver, da Secretaria Municipal de Educação de Joinville. De segunda a quinta­feira, durante o contraturno escolar, mais de 180 crianças e adolescentes de até 17 anos do bairro Jardim Paraíso fazem parte da sacada. Formada em Educação Física, Rosa Joesting é coordenadora do projeto. Para ela, o “mais importante aqui é transformar a realidade dos nossos alunos”. O verbo transformar é levado a sério pelos funcionários e colaborado-

res do projeto. Isso é claramente visto quando a pista de kart é tomada por bicicletas, durante as aulas de ciclismo, ou quando você encontra em uma sala ao lado do refeitório a galera concentrada fazendo as tarefas escolares. Também é possível ver os alunos se superando no atletismo e mandando muito bem na malemolência do hip­ hop. O currículo esportivo não está restrito apenas ao futebol; por lá, eles arrasam no basquete e conhecem as técnicas do taekwondo. Todas as atividades culturais, educativas e esportivas acontecem gratuitamente. São mais de dez aulas por semana, e tudo acontece por meio de uma organização parecida com a da rotina escolar básica, com


Fotos: Arquivo Pessoal

horários estabelecidos para cada atividade monitorada, hora do lanche e até avaliação de comportamento, afinal, todo mundo merece estrelinhas de bom comportamento, não é verdade? A essência de transformação é encontrada em cada aula oferecida, seja em um talento descoberto, seja em uma lição de moral tirada ou no simples fato de acompanhar o desenvolvimento de cada aluno socialmente. Isso pode ser contemplado com sorrisos, risos e ritmos que fazem qualquer pessoa se sentir em casa, amada e respeitada.

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CAUSA E EFEITO

Como diria a terceira lei de Newton: para toda ação, sempre existe uma reação, e com essa iniciativa não seria diferente. Na busca por crianças e adolescentes sendo moldadas em uma perspectiva de vida que foge da realidade de vulnerabilidade e problemas sociais, quem sai ganhando é toda a sociedade. Se os resultados existem? É claro que sim! Seja no modo de agir, seja em reflexos escolares ou familiares, quem cola junto na ideia consegue enxergar as mudanças significativas. O Enzo é aluno da escola Sylvio Sniecikovski. Entre risos, ele contou que sempre foi muito bagunceiro. “Comecei a participar das aulas aqui e vi que isso não era legal. Hoje eu ajudo os meus amigos e eles me ajudam a não ser tão bagunceiro; isso também acontece com a minha família”. Para ele, o exemplo dos professores e monitores durante as aulas faz toda a diferença. “Quero ser como meu professor de hip­hop”, confessou. Na mesma vibe, Gabriel, colega de escola e parceiro de projeto, concorda com Enzo sobre as mudanças do amigo e destaca a importância de projetos sociais como o que faz parte. “Eu pretendo ser médico e quero ajudar crianças e adolescentes, assim como os nossos professores fazem. Eu adoro estar aqui, e no futuro gostaria que outras pessoas tivessem essa mesma oportunidade”. Ewelyn, que participa há três anos da ideia, sonha em ser psicóloga, e assim como Gabriel, pensa em ter um projeto social. “Muita gente que iniciou comigo não participa mais. Minha mãe me incentivou a continuar. Aqui nós podemos ter conhecimentos que não teríamos lá fora, só seriamos influenciados por coisas erradas, aqui mantemos a cabeça no lugar”, concluiu.

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CORAÇÃO DE OURO Em 1996, o mesmo cara que hoje treina os jogos de basquete da galera no projeto estava compondo o time olímpico do Brasil em Atlanta. Dono de um coração digno do seu tamanho, Carlos Henrique, o professor Olívia, é um dos multiplicadores do bem espalhados por aí. Carioca, mas apaixonado por Joinville, o professor teve um “lance de amor” pela cidade, mas principalmente pelo projeto. Para o cara que leva o apelido da personagem Olívia Palito, fazer parte desse time é um combustível. “Me sinto muito abençoado e feliz, faz três anos que estou aqui. Essas crianças me fazem aprender todo dia uma lição”.


PROGRAMA REVISTA ITS ESPORTE

Por Jéssica Stierle jessica.stierle@portalits.com.br

MIGOS, SEUS LOUCOS!

Perderam o programa? Relaxa! Aqui vai um resumex do que de mais rolou nas últimas semanas : )

- Ó MACHADO, ASSIM VOCÊ TAMBÉM É POP!

Com 13 categorias, com direito a tapete vermelho, estatuetas e a galera na beca, o Colégio Geração, de Floripa, se transformou para a entrega do Oscar do 2º Festival de Curtas Machado de Assis. A ideia foi fazer os alunos lerem as obras do século 19 do autor com um incentivo a mais, transformá-las em curtas exibidos na escola. A sacada veio da professora Jaqueline, que dá aulas de literatura. Ela resolveu juntar o domínio que a raça tem da tecnologia ao incentivo a prática da leitura. Que tal fazer isso também na sua escola? Eu garanto, o resultado é incrível!

REZENDE EVIL E A GALERA Pedro Rezende, o youtuber paranaense de 19 anos, marcou presença em Floripa e foi a estrela por quem a galera aguardava em ansiosa. Em Floripa, Rezende Evil, como é mais conhecido, lançou seu segundo livro o “De Volta ao Jogo”. Pra entender o fenômeno Rezende a gente precisa manjar de Minecraft. Já ouviu falar? O Minecraft um game em que ao invés de cumprir uma missão e passar de fases, o gamer tem que criar o próprio jogo. Com um layout e simples e quadriculado, é como o Lego dos games. Para algumas pessoas pode parecer meio chato. Mas para quem tem uma imaginação como a do Rezende, é o jogo perfeito. Criando mundos fantásticos ele lançou a série Paraíso no seu canal Rezende Evil. Hoje, é um dos dez youtubers de games com mais visualizações no Youtube. Para explicar o amor da galera pelo cara, a nossa repórter, Luciana Paula encarou o mar de fãs do cara e até conseguiu falar com o fenômeno ;)

#BDAY ESCOLA SÃO JOSÉ O Colégio São José, de Itajai, comemorou 75 anos em grande estilo! Uma baita festa foi organizada com a participação da comunidade escolar, das famílias e de uma repórter muito especial. A Lethícia Mann Machado, aluna do 9º me representou na festa, sendo a “repórter its por um dia” <3 Com mais de meia década, o colégio conta com diversas histórias e gerações, detalhes que não passaram despercebidos pela Lethíciam que mandou muito bem na condução da matéria. Será que temos aí uma nova jornalista? ;P

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OLÍMPIADA

Alunos e professores premiados para participar do carregamenta tocha olímpica Rio 2016

UM PEDACINHO DA

OLÍMPIADA EM JOINVILLE 28 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Professoras e alunos na expectativa pela passagem da tocha em Joinville

Conheça os integrantes da rede municipal que representam a cidade no revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016


Fotos: Divulgação

Por Renata Bomfim

Escolhidos depois de participarem de um concurso promovido pelos patrocinadores oficiais do evento e também pela Prefeitura de Joinville, seis representantes da rede municipal foram selecionados para participar do revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016. Duas professoras, inclusive, participaram em outras cidades: uma em Maceió, no Estado de Alagoas; outra em João Pessoa, na Paraíba. Os outros quatro carregam o fogo olímpico aqui na cidade entre as 80 pessoas que também têm a missão de conduzir a tocha em num percurso de aproximadamente 22 quilômetros. Eliani Borges Pereira Gomes, auxiliar de direção na Escola Municipal Presidente Arthur da Costa e Silva, e Joelma Silvana Maya da Silva, professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Escola Municipal Governador Heriberto Hulse, já tiveram o privilégio de participar desse momento histórico para o Brasil. Eliani fez a condução em Maceió, no dia 29 de maio; enquanto Joelma conduziu em João Pessoa, em 2 de junho. Apesar de faltar palavras para descrever o momento que viveram, Eliani guardou um aprendizado para a vida: “Se a gente levasse em conta todo o símbolo que a chama olímpica tem, seria muito melhor esse nosso mundo”. Em Joinville, Ana Karolina Holmes Coelho, 12 anos, e Gabriel da Silva Kolombeski, 12 anos, alunos do sétimo ano da Escola Municipal Presidente Castelo Branco, foram os vencedores do concurso de

redação promovido pela prefeitura e selecionados para a condução no dia 13 de julho. “É o momento de representar o país. Além do esporte, representa a união, porque une o mundo num único evento”, comenta Gabriel. Para Ana, ansiedade resume a expectativa para o grande dia. “Eu estou muito feliz e é um momento inesquecível.” Além dos dois alunos, Arivelto Luiz Valério, o Cafu, de 64 anos, funcionário público há 20, também será um dos condutores. Responsável por carregar a tocha por 200 metros, Cafu sorri e comenta: “Eu sou maratonista há dez anos e corro todos os dias.” Selecionado pela Nissan, uma das patrocinadoras

oficiais do evento, Arivelto nunca pensou que um dia participaria de um acontecimento como esse. “Estou na expectativa; assim como nas competições em que participo, bate aquele frio na barriga.” Geisa do Nascimento Hendl, também professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Escola Municipal Valentim João da Rocha, foi selecionada para conduzir a tocha aqui em Joinville. “Nós estamos representando o povo brasileiro, a diversidade, a cultura. Tem alunos, tem professores, médicos, atletas, tem gente de todas as áreas. É um povo, é a diversidade, é a nossa cultura”, destaca a professora.

Professora Geisa e alunos que farão o carregamento em Joinville

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Histórias que

INSPIRAM

Joelma e Eliani, professoras que participaram da condução em João Pessoa e em Maceió

Em parceria com as escolas da rede municipal de Joinville, o programa “Geração Movimento”, desenvolvido pelo Instituto Coca­ Cola – que também é um dos patrocinadores oficiais da Olimpíada – promoveu um concurso entre as escolas que fazem parte do programa. O objetivo era fazer com que os professores escrevessem uma história que envolvesse dois pontos: educação e esporte. Entre as 150 histórias relatadas, três foram selecionadas, e as professoras foram premiadas para fazer parte dos condutores da tocha olímpica Rio 2016: Geisa do Nascimento Hendl, da Escola Municipal Valentim João da Rocha; Joelma Silvana Maya da Silva, da Escola Municipal Governador Heriberto Hulse; e Eliani Borges Pereira Gomes, da Escola Municipal Presidente Arthur da Costa e Silva. Geisa relatou o desejo de alunos com deficiência de participar

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Professora Geisa, selecionada para participar do revezamento da tocha em Joinville

das aulas de balé oferecidas pela escola durante o contraturno. A professora, que trabalha com Atendimento Educacional Especializado (AEE), buscou alternativas para integrá-los ao grupo para que pudessem sentir a liberdade que a dança proporciona. “A cada movimento, elevam sua autoestima e descobrem que existem múltiplas inteligências”, relata. “Este projeto nos prova que as limitações não são capazes de restringir o esforço e a dedicação que é inerente de cada ser e vai além de uma forma de expressão, é uma maneira para se aceitar e descobrir as possibilidades de seus corpos, aparentemente limitados, aparentemente.” Joelma também é professora de AEE e contou a história que viveu com um aluno que tem deficiência múltipla. “No texto, eu relatei como ele dependia que meu corpo


Luba

fosse uma extensão do dele para que fosse possível se movimentar para pegar no papel, na caneta ou até mesmo para que usasse a tinta, por exemplo. Então, eu emprestava os meus movimentos para esse aluno”, explicou a professora. Já Eliani resolveu relatar uma das primeiras experiências que teve no início da sua profissão, quando começou a trabalhar como pedagoga. “Eu trabalhei com deficientes auditivos nos anos 90 e, naquela época, não se tinha muitos recursos. Eu fui para a sala de aula sem muita experiência e não sabia como interagir com eles”, conta. “Até que tinha um aluno que sabia falar um pouco e eu perguntei para ele o que eles gostavam de fazer. Foi quando ele soltou a palavra mágica: futebol. Ali, eu aprendi a falar com eles.”

OLHA ELESSS

Pegando embalo nessa mistura de histórias e experiências, tem um pessoal da internet que também marcou presença quando a tocha chegou ao Brasil, você sabia? Maju Trindade, youtuber com mais de 1 milhão de seguidores na rede, e Thaynara OG, fenômeno no Snapchat com mais de 500 mil seguidores, foram convidadas para estarem no voo que trouxe o fogo olímpico. Até mesmo o Luba, youtuber catarinense de Tubarão, marcou presença nesse rolê. O intuito foi trazer a atenção do público jovem para este evento, ou seja, seus professores e colegas estão na mesma vibe das web celebridades ;)

Maju Trindade

Thaynara OG

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GALERIAS

Nicoly e Daniela

Brayon, Diogo E Matheus

ESCOLA

ELIZABETH VON DREIFUSS Gabriela, Gabriely e Ana Lidia

Turma da 9ª C

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Ricardo e Mateus


Kevin e Rian

Fotos: Daniele Labandera

Cora e Carolina

Anelize, Jaqueline e Bianca

Michele e Rafaela

Guilherme e Higor

Natacha e Evelin

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Augusto e Luiz

Andiele e Gustavo

Camille e Leticia

ESCOLA

JOÃO DE OLIVEIRA

Fotos: Daniele Labandera

Turma do 8º ano

Turma do 8º ano - D

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Cristian e Luis

Masara, Milena e Amanda

Sara e Eduarda

Mariane e Rayane

Turma do 9ยบ ano - C

Thais e Thais

Emanuelle e Vitoria

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Leticia e Gabriela

Nicolas e Gabriel

Davi e Nicolli

ESCOLA

PLร CIDO XAVIER VIEIRA

Turma do 9ยบ ano - C

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Aline e Pamela


Turma do 9ยบ ano - A

Joรฃo e Guilherme

Fotos: Daniele Labandera

Heloisa e Bruna

Helen e Rafaella

Felipe e Felipe

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Willian e João

Fabiana e Byanka

Aline e Andressa

ESCOLA

RUBEN ROBERTO SCHMIDLIN

Fotos: Daniele Labandera

Vitor, Douglas e Mateus

Turma do 9º ano A

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Maria Helena e Maria Eduarda

Roberto e Everson

Maiara e Ingrid

Rafael, Tiago e Joรฃo Vitor

Turma do 9ยบ ano B

Rodrigo e Marco

Vitoria e Suziely

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Eduarda e Karolaine

Yasmin, Elisa e Julia

Claudia e Prof Denise (Geografia)

ESCOLA

VIRGÍNIA SOARES Fotos: Daniele Labandera

Turma do 9º ano B

Turma do 9º ano C

40 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Maria Vitória e Giuliana


Amanda e Maria Eduarda

Maynne e Gabriela

Turma do 9ยบ ano A

Adriel e Mario

Nathalia e Maria Clara

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Por Vanessa Esteves www.esteveswhere.com

SAIDEIRA

PREGUIÇA DO DESCASO Eu tenho preguiça. E muita. Mas não daquela de levantar da cama e viver uma rotina. Eu tenho preguiça de ler as mesmas notícias todos os dias. Acontece que nós já nos acostumamos a ler sobre guerras, estupros, violências domésticas, filhos assassinando os pais, crianças sem ter o que comer, adultos tendo que deixar suas casas e seus países por perseguições religiosas, idosos sendo abandonados por suas próprias famílias e tantas outras coisas. O que antes doía no nosso coração e fazia com que liberássemos uma lágrima, agora passa como algo normal na frente de nossos olhos e pelos nossos ouvidos. E é isso que me deixa com preguiça: de perceber que os humanos perderam a sua humanidade. Eu tenho preguiça de ler todos os dias críticas nada construtivas na internet direcionadas a pessoas que se esforçam no seu trabalho, de ler mensagens entre pessoas que eu conhecia cheias de ódio, de ler frases regadas de preconceito e tanta gente achando isso normal, de ler notícias com um pingo de esperança em que os comentários têm somente o propósito de rebaixar o outro. Em que mundo vivemos? Acredito, sim, que há muitas pessoas por aí transmitindo amor e paz a todos a sua volta, sem se importarem com classe social, cor da pele, nacionalidade, formação profissional. Porém até quando tantas dessas pessoas deixarão seus olhos e ouvidos fechados para a falta de humanidade das outras? Existem momentos em que perco a fé nas pessoas do mundo. Em que todas parecem estar contracenando e deixando de lado quem elas são de verdade. Não sei, às vezes é meio lou-

co imaginar que tanta gente nasceu sem poder compartilhar o amor com os outros seres humanos. Mas talvez eu esteja divagando muito ou desabafando de uma vez por todas tudo que está entalado aqui na minha garganta. Como eu já disse antes: eu tenho preguiça. Da falta de humanidade, dos olhos fechados que as pessoas insistem em deixar, das notícias que passam rapidamente pelos ouvidos e que muita gente não consegue sentir o impacto e da falta de amor que está querendo dominar o mundo. Se existe guerra, é por causa da falta desse sentimento tão lindo que ela existe. Em outras palavras, não haveria guerra se existisse amor em tudo quanto é canto do mundo. São os lados da política brigando, um professor querendo provar que é melhor que o outro, discussões sem respeito e tantos outros acontecimentos que pesaram tanto neste texto que ele acabou ficando sem esperança. E eu sei que muita gente ficou com preguiça de lê-lo até aqui, assim como eu fico com preguiça de tudo o que já passou pela minha cabeça até agora. Eu continuo assim, com preguiça, e espero que muitas outras pessoas fiquem como eu. Entretanto que não tenhamos preguiça de mudar nosso mundo, de trazer a humanidade de volta, de abrir os olhos de pessoas que só olham para si próprias e de desentupir os ouvidos de quem não consegue ouvir os chamados de ajuda. Porque eu tenho preguiça de tudo isso que está acontecendo, mas não tenho o mínimo de preguiça de tentar transformar pelo menos uma parte desse descaso. Eu sei que vou conseguir algo. E você, vai ficar aí ou fugir dessa preguiça?

Eu tenho “ preguiça de ler as

mesmas notícias todos os dias.

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Vanessa Esteves tem dezoito anos, mora em Florianópolis, é blogueira desde 2012 e futura jornalista. Apaixonada por livros, escrita, música, sorrisos e azul. Acredita que pode mudar o mundo (ou pelo menos uma parte dele) com suas palavras. Acesse: esteveswhere.com e saiba mais da garota


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