Its Teens Joinville - 14

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www.portalits.com.br | edição 14

GALERIAS

O CLOSE CERTO NAS ESCOLAS

CULTURA POP

Revista Its Teens Joinville 2016 | R$ 9,80

OS LANÇAMENTOS E BAFOS DO MUNDO FAMA

Vinícius Sarmanho, Eliel Schubert e Mariana Schmitt de Oliveira, alunos da Escola Municipal Professor Oswaldo Cabral




conteúdo EDIÇÃO 14

WI-FI

CULTURA POP

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NOÉ

CAPA

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GALERIAS

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8 | CULTURA POP

10 | WI-FI

Quem pensa que no universo da música pop, composto por cantores e cantoras cheios de atitude, os únicos itens essenciais são canções divertidas que te fazem dançar, rir ou chorar, está muito enganado. Essa industria é fortemente sustentada pelos “casos” do cotidiano – em outras palavras, as tretas. Mas a gente jura que gosta da música também.

Do fone de ouvido especial para os atletas, até caçadores de promoções – nada de Pokemons -, esse mês nós apresentamos para você tudo o que a tecnologia pode lhe oferecer!

A @revista its foi conferir as olimpíadas escolares das Escolas Professor Oswaldo Cabral e Professor Aluízius Sehnem. Nessas duas unidades a regra é básica:o espírito esportivo é pedagógico e em campo, o único uniforme que todos vestem é o do respeito, união e, principalmente, o da integração.

24 | NA BOCA DO FORNO

26 | FOTOGRAFIA

32 | GALERIAS

No Centro de Educação Infantil (CEI) Espinheiros uma ideia tem dado água na boca da galera. Por lá os alunos participam de uma oficina de culinária com a professora Luciane Faganello. Se liga nessa receita do sucesso ;)

Luz, câmera, flash e aquele close certo! Uma vez por semana a Escola Municipal Anita Garibaldi vira estúdio para os cerca de 30 alunos do ensino fundamental que fazem parte da oficina de fotografia do programa Mais Educação.

Os cliques da galera mais bonita da cidade. Se liga aê!

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18 | MATÉRIA DE CAPA


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Florianópolis Crystiano Parcianelli crystiano.parcianelli@ricsc.com.br Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte. Tiragem: 3,000 mil exemplares NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000 redacao@portalits.com.br Pontos de distribuição: Escolas Básicas Municipais de Joinville

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editorial Salve, galera!

Visitando escolas por ai e sentindo a vibe da galera nesse período de gincanas e jogos escolares, confesso que bateu dentro de mim uma baita nostalgia #sdds escola, velho! Em um longo devaneio, lembrei que perdi a conta de quantas vezes usei de uns minutinhos das aulas dos meus professores para passar recados, discutir cores de camisetas, votar o nome que representaria a equipe, e claro, definir as escalações do time. Mesmo não sendo boa em nada esportivamente, eu sempre dava um jeitinho de viver intensamente esse momento perdendo a voz na arquibancada, criando gritos de guerra ou participando de provas mais culturais. Pra mim, o importante mesmo era estar presente com a minha turma. Minhas experiências esportivas nunca foram das melhores. Treinei durante um período Handebol. Se eu me dei bem? Óbvio que não! Porém, aqueles dois anos tentando aprender a saltar com os três passos corretamente me fizeram ter novos amigos, “aprender” uma nova modalidade e levar as histórias de treinos e competições até hoje na memória. Hoje eu prefiro ficar de boas tirando onda com um Just Dance, afinal de contas, quem disse que dança também não é esporte?

O SOM QUE ROLOU NA REDAÇÃO, ENQUANTO FECHÁVAMOS A EDIÇÃO: I Wanna Know – Alesson, Nico & Vinz Galantis - Peanut Butter Jelly Wesley Safadão - Tim Tim Cold Water (feat. Major Lazer & MØ) Maiara & Maraisa - 10%

Durante a minha vida escolar vi uma galera competir e mandar bem, ganhar medalhas e representar muito bem as escolas em que eu estudei. E sabe do melhor? É muito massa saber que talentos continuam sendo descobertos dentro de escolas e que alunos como você estão tendo a oportunidade de vivenciar o esporte como estilo de vida e aproveitar ao máximo o que ele oferece. Mesmo não sendo a melhor de todas nesse aspecto esportivo, sei que tem gente que leva o papo (e os treinos) a sério, mas ficar pertinho de vocês nessa onda de jogos e competições me fez reviver os meus momentos de gincana, por isso, pode ter certeza que poder trazer e retratar essas histórias nessa edição, só me encheu de orgulho <3 Na saidera, fica a dica pra você que está chegando no volta as aulas em clima de olimpíadas RIO 2016: curta o momento porque o tempo passa e o que resta são os micos memoráveis, as fotos da galera reunida e os uniformes dos jogos assinados. #VAMOTIME Aqui vai uma das fotos que guardo com muito carinho. Meu terceiro ano reunido no final da gincana do Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires em 2011. Saudades define #3A

Jéssica Stierle

OS CULPADOS

CULTURA POP

WIFI

MATÉRIA DE CAPA

SAIDEIRA

HAZIEL SCHNEIDER

LUCAS INÁCIO

RENATA BOMFIM

VANESSA ESTEVES



Por Haziel Schneider, CULTURA POP

18 aninhos punindo malfeitores em nome da Lua, estudante de Publicidade e Propaganda, fissurado por cultura pop

Popcorn time! Hora de “assistir” na primeira fileira ao que se passa pelo mundo pop

Quem pensa que no universo da música pop, composto por cantores e cantoras cheios de atitude, os únicos itens essenciais são canções divertidas que te fazem dançar, rir ou chorar, está muito enganado. Essa industria é fortemente sustentada pelos “casos” do cotidiano – em outras palavras, as tretas. Mas a gente jura que gosta da música também.

Taylor Swift... Como eu posso começar a explicar Taylor Swift? Pouco tempo após terminar seu relacionamento com Calvin Harris, Taylor disse em uma entrevista que secretamente compôs “This Is What You Came For”, o mais recente hit de Calvin em parceria com Rihanna. O DJ ficou sabendo da declaração assim como nós, ao ler a tal entrevista. E como é gente como a gente, foi desabafar no twitter: “Ela canta um pouco nela também. Ótima compositora, arrasou como sempre. Eu escrevi a música, produzi a música, fiz os arranjos e cortei alguns vocais. E inicialmente ela queria que fosse segredo, por isso o pseudônimo. É doloroso para mim que, neste ponto, ela e sua equipe tenham ido tão longe para tentar me fazer ficar com cara de malvado. Acredito que, se você está feliz com seu novo relacionamento, você deveria focar nisso ao invés de tentar destruir seu ex. Eu sei que você não está em turnê e precisa de alguém novo para tentar enterrar como a Katy, mas eu não sou esse cara, desculpe. Não vou permitir. Por favor, foque nos aspectos positivos da SUA vida, porque ela é ótima. Deus abençoe a todos, tenham um lindo dia.” Na sequência, Katy posta um gif bem sugestivo e dá retweet num próprio tweet antigo, da época de “Bad Blood”, dizendo: “Tempo, o verdadeiro dono da verdade” A maré de azar de Taylor parecia terminar. Até Kim Kardashian jogar a bomba da vez. Após alguns tweets “caprichados”, a socialite vaza, por meio de seu snapchat, uma conversa entre Swift e Kanye West na qual a cantora diz autorizar o verso do rapper de “Famous” em que é citada. Aí a coisa virou uma bola de neve e começou a tomar proporções incálculaveis, simulando até discussão de família: todo mundo se meteu, e gente que nem estava no meio chegou pra escolher um lado. Selena Gomez foi em defesa de sua amiga Taylor, enquanto habitantes de twitterland e do mundo das celebridades ainda estavam boquiabertos com a situação. Como se não bastasse tudo isso, surge a atriz brasileira Camila Belle, postando em seu instagram uma imagem com a seguinte frase: “Nem precisa de vingança. Apenas sente e espere. Aqueles que te machucaram algum dia eventualmente vão se meter em problemas e, se você for sortudo, Deus deixará você assistir.” Pra quem não sabe, ou não lembra, Taylor acusou Camila seis anos trás de ter “roubado” seu ex-namorado, na época Joe Jonas, e fez um ataque direto à atriz na canção “Better Than Revenge”. Parece que Taylor Swift está sentindo na pele o que é ser bombardeada. A cantora, que passou a carreira colecionando recordes e, recentemente, encerrou mais uma era de sucesso, sendo uma das artistas femininas mais bem pagas no ano, também coleciona inimigos. Estamos aguardando os próximos capítulos dessa novela mexicana. Cause baby now we got bad blood, hey!

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LANÇAMENTOS

Mas, como nem só de treta viverá o homem, vamos falar de coisas boas: Katy Perry e Britney Spears já abrem o segundo semestre enchendo os ouvidos e as playlists dos fãs de música pop em grande estilo.

JÁ NAS TELINHAS... DORY, a peixinha mais esquecida e fofa do universo, é a grande estrela de cinema desse ano. “Procurando Dory” veio para bater recordes de bilheteria e emocionar adultos e crianças, trazendo uma mensagem importante sobre preservação e tratamento de animais marítimos. Há tempos não se fazia uma sequência tão boa para uma animação, como é o sucessor de “Procurando Nemo”.

Katy nos traz “Rise”, uma música promocional feita exclusivamente para a Olimpíada no Rio, e logo em seguida disponibiliza um vídeo para a canção, com cenas de atletas em momentos decisivos. A balada tem uma letra forte e inspiradora que, segundo sua intérprete e compositora, é adequada para o momento de conflitos em que o mundo se encontra, em que todos nós devemos nos erguer juntos. Muito lindo, muito fofo, muito Katy. “STRANGER THINGS”, a Britney, como de costume, não decepciona nos hinos dance. “Make Me...”, o single carro-chefe de seu novo álbum em parceria com o rapper G-Eazy, marca o retorno da princesinha do pop às paradas musicais. Uma canção daquelas que todo mundo gosta, com um refrão que gruda na cabeça e uma batida que te dá vontade de dançar até no meio da rua. É possível dizer que estamos bem representados nessa segunda safra musical do ano <3

nova série original do Netflix, estrelada por Winona Ryder, já ganhou o coração de todos. Na trama, um garotinho desaparece misteriosamente e todos ao seu redor se envolvem em outro mistério que envolve forças sobrenaturais, enquanto tentam encontrar respostas. Vale a pena conferir e devorar a temporada inteirinha. Só não vale a pena fazer isso rápido demais e se arrepender por ter que esperar um ano pela próxima.


WIFI

Por Lucas Inácio

FONE DE ATLETA A Samsung lançou um fone de ouvido especialmente para quem gosta de praticar atividades físicas curtindo um som. O InconX não precisa de um aparelho receptor, tem 4 GB de memória e não tem fio entre os fones. A troca de dados com o computador se dá pelo estojo dos fones. Mas prepare-se que o preço é salgado: R$ 1,4 mil. As vendas já começaram, mas nós, reles mortais, vamos continuar usando aquele fone basicão, não é mesmo?!

NOVIDADES TECH Se liga nas dicas da equipe its.

MUSEU DE VIDEO GAME

Uma exposição que viaja de cidade em cidade, com mais de 200 consoles das mais variadas épocas, vai passar por alguns lugares do Brasil. Nenhum dos municípios é catarinense (infelizmente), mas é uma novidade que pode ser vista em Belém (até o dia 14 de agosto), em Fortaleza (de 3 a 25 de setembro) ou em São Paulo (de 8 a 30 de outubro). Aí vai de vocês irem para a região Norte, Nordeste ou Sudeste, mas vale a pena, até porque dá para jogar 30 desses. Vou até pedir uma folga para a galera da revista.

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CAÇADOR DE PROMOÇÃO Todo mundo adora uma promoção, ainda mais adolescente, época em que a grana é curta. Por isso, um aplicativo pode ser a sua (e também a minha) solução na hora de comprar alguma coisa mais em conta. O AondeConvem já tem mais de 5 milhões de usuários no país e é gratuito. Basta fazer uma conta e adicionar seus interesses que o celular detecta a localização e indica quais as promoções em lojas próximas. Esse vale até indicar para a família.

SUPER MOUSE

Um mouse revolucionário para gamers com 80 funções está prestes a ser lançado. Na verdade, tudo depende da quantidade de grana que a Grand Odgers (criadora do equipamento) vai arrecadar para colocar o mouse Z em prática. São 17 botões dedicados (quatro deles com sensor de força), sensor de inclinação e de rotacão. Além de tudo, o equipamento salva configurações de comando e tem cabo reforçado. O custo é U$ 139 (R$ 449) por mouse, um preço que cabe no seu vício. Ou não.

CHAVES COM SUPER MARIO

Imagina um jogo no estilo do Super Mario Bros, clássico da Nintendo, com o Chaves como personagem principal. Essa é a dinâmica do jogo Chaves Adventure, disponível para Android. O jogo é de fácil usabilidade, dinâmica simples e com dezenas de fases para se divertir. Os comandos não são tão bons assim, mas depois que pegar o jeito, dá para rir bastante com o Chaves pegando moeda e pulando na cabeça dos bichinhos. Pois é, pois é, pois é.

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EDUCAÇÃO

Por Renata Bomfim

NOÉ pede ajuda Alunos e diretora junto com o Fábio Junior, o mini galo

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Fotos: Renata Bomfim

Há pouco mais de um mês, as salas de aula e o espaço de recreação dos alunos da Escola Municipal Alfredo Germano Henrique Hardt, em Pirabeiraba, ganharam novos moradores. Isso porque Noé, aquele famoso herói bíblico que ficou conhecido por salvar os animais do dilúvio, anda muito cansado e pediu ajuda para cuidar de alguns bichos que ele, sozinho, já não dá mais conta. Para fazer o pedido, Noé enviou uma carta à escola, junto com um livro da escritora Ruth Rocha – caso alguém não tivesse conhecimento da sua história – contando das suas dificuldades em cuidar dos animais e que, pelo que encontrou sobre a escola, aquele lugar seria ideal para o desenvolvimento dos bichos. As crianças, encantadas, logo responderam a carta e, uma semana depois, receberam galos, patos, galinhas, perua e uma ramster. Agora, eles fazem parte do projeto “É o bicho... arca de Noé”. Mas não foi em vão que a diretora, Caroline Michele Brumken junto com a equipe pedagógica, acolheram os animais. “A gente tem que pensar que não dá para colocar algo apenas para apreciação”, comenta Caroline. “A partir do momento em que os animais entraram na escola, tornaram-se pedagógicos. Por isso, nós alinhamos o projeto ‘É o bicho... arca de Noé’ com um trabalho que nós percebemos que precisamos melhorar na escola que é a produção de texto.” No dia em que os animais chegaram cada turma ganhou um mascote e ficou responsável em escolher um nome e fazer a divulgação pela escola toda. A turma do quinto ano, por exemplo, recebeu um galo que

Alunos do 5º ano com o mascote da turma, o galo Alvin

foi batizado com o nome de Alvin. Junto com os outros animais que chegaram, todos ficam no galinheiro, espaço feito carinhosamente com direito a lago improvisado para os patos e tudo. Quero dizer, quase todos. Acontece que a ramster, conhecida como Branca de Neve, não pode ficar no mesmo espaço que as aves por motivos óbvios. Mas não é só ela que fica dentro da sala de aula junto com os alunos, o Fábio Junior também. Poderia ser aquele cantor famoso? Claro, poderia, porque esse também canta, chama a atenção por onde passa e gosta de estar no meio da galera. O minigalo é a atração da garotada e o mascote favorito de Maria Eduarda Correa Demetrio, 11 anos, aluna do quinto ano. “Ele é tranquilo e fica na nossa sala na semana que somos responsáveis para cuidar de todos os bichos.” Para aprender a cuidar dos animais, a turma da semana anterior ensina a turma que irá cuidar na semana seguinte e, dessa forma, os alunos trabalham a integração e o relaciona-

mento entre eles mesmos. Ao fim da semana, os alunos juntam todos os ovos que a galinha chocou e escolhem uma receita bem saborosa para fazer com a turma. E, nesse meio todo, a produção de texto ganha cada vez mais força e os alunos produzem muito mais sem perceber. Vale lembrar que para que o projeto pudesse acontecer, foi feito todo um estudo na escola e autorização da vigilância sanitária para que eles pudessem estar nesse espaço. Além disso, a diretora viajou para conhecer projetos semelhantes que ocorrem outras cidades, como São Paulo e Curitiba. “Fazendo parte do estudo, nós visitamos uma escola em São Paulo para conhecer como é feito esse processo lá. E depois em Curitiba também para entender como é feita a integração. Um projeto como esse não pode ficar restrito apenas a uma turma”, relembra Caroline que comemora: “O projeto está ganhando uma proporção tão grande que eu vejo que a gente fez o gol e esperamos que continue assim”.

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Alunos no convívio com o animais que fazem parte do projeto É O Bicho... Arca de Noé

LUZ, CÂMERA... GRAVANDO!

Mural com os nomes das aves escolhidas por cada turma responsável pelo seu mascote

Maria Eduarda Correa Demetrio junto com o seu mascote preferido, o galo Fábio Junior

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Desde que os animais chegaram à escola, qualquer movimentação virou motivo para gravar o telejornal produzido pela turma do quinto ano. Enquanto a professora grava, os alunos se organizam para entrevistar, fazer a abertura do jornal e produzir as matérias. A responsável pelas gravações e edições dos vídeos é a professora de educação-física e integradora de mídia nas horas vagas, Suzana Dognini. “É um tema por vídeo e tudo no improviso. Isso deixa mais natural e mais interessante.” A criação do telejornal começou em maio e, na verdade, com um propósito bem diferente do rumo que tomou. Criado como forma de documentar as regras de um jogo de peteca para outro projeto que ocorre na escola, o “Geração Movimento”, os alunos ficaram muito empolgados e passaram a registrar os eventos da escola de forma natural. De maio até agora, cerca de oito vídeos foram produzidos e, se depender dos alunos, outras gravações já estão por vir. “Começou tudo como uma brincadeira. A ideia do jornal fez com que a turma melhorasse o comportamento, a responsabilidade, melhora nas notas, o envolvimento e o trabalho em equipe”, comenta Gizele da Silva, professora de sala do 1º e 5º ano.


UMA CORTADA, 200 MILHÕES DE BRAÇOS. NOSSOS ATLETAS VÃO RECEBER A FORÇA DE CADA BRASILEIRO PELA RECORD.

RIO 2016. JOGOS OLÍMPICOS TÊM QUE TER RECORD. R7.COM/RIO2016


CAPA ESPORTE

Por Renata Bomfim

Para entrar em quadra nas olimpíadas das escolas municipais Professor Oswaldo Cabral e Professor Aluízius Sehnem, a regra é básica: o espírito esportivo é pedagógico e que, em campo, o único uniforme que todos vestem é o do respeito, união e, principalmente, o da integração.

A INTEGRAÇÃO 18 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE


Vinícius Sarmanho, Eliel Schubert e Mariana Schmitt de Oliveira, alunos da Escola Municipal Professor Oswaldo Cabral

Na Escola Municipal Professor Oswaldo Cabral, no bairro Itaum, o diretor Carlos Roberto da Silva participa pela segunda vez dos Jogos da Paz, que está na quinta edição. Desde que chegou à escola, Carlos percebeu a melhora no aprendizado dos alunos, justamente por participarem de uma atividade coletiva. “Apesar de não estarem em sala de aula, eles estudaram os países que representam”, explica. “Quando a gente faz o estudo com a equipe, isso requer envolvimento das aulas de educação física, português, matemática, história, geografia, o que só demonstra que a olimpíada é interdisciplinar.”

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Ana Carolina Schubert, 12 anos, Maryana Victória de Oliveira, 13 anos e Alice Rezende, 12 anos, agitaram a arquibancada nos Jogos da Paz da Escola Municipal Professor Oswaldo Cabral

Tudo começou com as professoras de educação física Daniele Donat Dias Côrrea e Angelita Paula do Nascimento, durante o recreio na escola, com jogos de futsal e voleibol. “Quando começou o projeto ‘Jovens de Atitude’, nós começamos a pensar numa ação para esse projeto e, com isso, surgiram os Jogos da Paz”, relata a professora Daniele. As modalidades, como conta a professora Angelita, são escolhidas dentro do espaço que a escola tem para oferecer. “Isso faz com que trabalhemos com xadrez, futsal, voleibol e tênis de mesa”. Durante a semana dos Jogos da Paz, a escola fica ainda mais viva e é só alegria no pátio e em quadra. Animação essa que se vê de longe entre Alice Rezende, 12 anos, Maryana Victória de Oliveira, 13 anos, e Ana Carolina Schubert, 12 anos. Na torcida, elas vibravam e esbravejavam a cada passe do time como se fossem técnicas na arquibancada. Gritavam pelo nome de cada jogador e tentavam, mesmo que de longe, instruir o time para onde deveria tocar a bola. Quando algum jogador caía, quase viravam enfermeiras e tentavam entrar em campo. Era só a bola entrar no gol que as três meninas mais animadas da torcida soltavam a voz: “U-hu, a-há, pode vir pode chegar, 7º ano é quem vai ganhar”. Toda essa empolgação, para Ana, serve como forma de transmitir energia boa para o time que representa a sala.

Alunos participando dos jogos na Escola Municipal Professor Aluízius Sehnem

Durante os jogos, Maryana aproveita para reencontrar aqueles amigos que mudaram de sala ou até mesmo de horário. “A gente também faz novas amizades e isso é muito legal”, comemora. Já Alice resume os Jogos da Paz em uma única palavra: união.

Diretor Da Escola Municipal Professor Oswaldo Cabral, Carlos Roberto Da Silva

Professoras De Educação-Física Da Escola Municipal Professor Oswaldo Cabral, Angelita Paula Do Nascimento E Daniele Donat Dias Côrrea

Mariana Schmitt de Oliveira, 13 anos, aluna do 8º ano da Escola Municipal Professor Oswaldo Cabral

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Eliel Schubert, 12 anos, aluno do 7º ano da Escola Municipal Professor Oswaldo Cabral

Vinícius Sarmanho, 12 anos, aluno do 6º ano da Escola Municipal Professor Oswaldo Cabral


Vittor Henrique Korilo (em pé), 10 anos e Luiz Carlos de Souza Ribeiro, 11 anos, alunos da Escola Municipal Professor Aluízius Sehnem

#INCLUSÃO

A auxiliar de inclusão, Sônia Schroeder Severino e a diretora Simone Lemos da Silva, da Escola Municipal Professor Aluízius Sehnem

Professor de educação-física da Escola Municipal Professor Aluízius Sehnem

Bem distante da Escola Municipal Professor Oswaldo Cabral, essa mesma palavra união move os alunos na 1ª Olimpíada Inclusiva da Escola Municipal Professor Aluízius Sehnem, no Espinheiros. Com uma proposta que faz jus à palavra integração, os jogos da unidade escolar foram todos realizados com os alunos sentados em cadeiras de rodas. “Nós temos alunos cadeirantes e sabemos a dificuldade que é inseri-los nas atividades e, principalmente, dos alunos terem conhecimento do grau de dificuldade que é não mexer os membros inferiores”, explica o professor de educação física Marcio Roberto Ott, pós-graduado em Educação Especial Inclusão. “Eu usei o que eu tenho de conhecimento para trabalhar atividades de circuito, porque isso trabalha a coordenação dos alunos.” Durante os dois dias de jogos, a quadra da escola ganha ainda mais vida, e a indiferença não tem vez entre a garotada. Todos brincam juntos de igual para igual sem qualquer tipo de preconceito e fazendo com que os jogos aconteçam. Para a diretora Simone Lemos da Silva, os jogos na escola servem para reforçar que não existe diferença entre uma olimpíada ou paralimpíada. “As duas passam pelo mesmo processo”, lembra a diretora. Para a realização dos jogos inclusivos, a escola conseguiu que a Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi) emprestasse as cadeiras de rodas, que até chegaram alguns dias antes para que os alunos pudessem sentir, treinar com o equipamento e aprender a manuseá-lo. Vittor Henrique Korilo, 11 anos, e Luiz Carlos de Souza, 11 anos, ambos alunos do 5º ano, faziam parte da equipe de auxiliares do professor Carlos para ajudar no andamento dos jogos. Para os dois meninos, participar da 1ª Olimpíada de Inclusão só reforçou aquilo que eles já sabiam: todo mundo tem que respeitar. “A gente se colocou no lugar do cadeirante e viu como é difícil”, disse Luiz. “Mas quando uma das alunas cadeirantes da nossa escola viu todo mundo brincando igual, ela ficou bem feliz”. Felicidade que a auxiliar de inclusão da escola, Sônia Schroeder Severino, também notou. “Eu acho muito importante essa iniciativa na escola, porque as crianças por medo.”

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HISTÓRICAS SOBRE AS OLIMPÍADAS O assunto está na cabeça e na boca da galera, já não se fala mais em outra coisa com a chegada da Olimpíada Rio 2016. Mas você parou para entender esse evento tão significativo mais a fundo, a ponto de saber que tudo começou na Grécia, na antiguidade, e que a era moderna dos Jogos teve início em 1896, também na Grécia, e que está comemorando 120 anos? Não? Calma, não se desespere, porque nós separamos dez curiosidades pra você ficar por dentro de tudo o que já rolou nesses jogos até aqui.

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A tocha olímpica representa uma ligação entre os jogos da Grécia Antiga e o da Era Moderna.

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Os primeiros jogos olímpicos modernos aconteceram em Atenas, no ano de 1896.

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2 O primeiro condutor da tocha olím-

pica é sempre grego.

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Os cinco aros da bandeira olímpica simbolizam a paz mundial e que, entrelaçados, significam a união entre os cinco continentes representados pelas cinco cores (azul é a Europa; amarela é a Ásia; preta é a África; verde é a Oceania e vermelha representa a América) que compõem as bandeiras do mundo todo.

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A primeira mulher brasileira a participar de uma olimpíada foi a nadadora Maria Lenk, na segunda vez em que os Jogos aconteceram em Londres, em 1932.

6 Em 1960 aconteceram os primeiros

Jogos Paralímpicos, em Roma, na Itália.


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Para que um esporte seja considerado olímpico, é preciso que seja praticado por homens em 50 países e em três continentes; enquanto para as mulheres é preciso que seja praticado em 35 países e também em três continentes.

Somente a Europa já sediou 16 Olimpíadas;

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Os Jogos Olímpicos de 1908, em Londres, foram os mais longos da história, com duração de 188 dias.

A matemática da Olimpíada do Rio A Olimpíada do Rio de Janeiro é tão grande que só os números para nos ajudar a entender melhoro tamanho da 28ª edição dos Jogos.

O Brasil é o primeiro país a sediar uma olimpíada na América do Sul.

- 10,5 mil atletas de 206 países participam das competições - 42 modalidades esportivas em disputa - 918 medalhas estão em jogo - O Brasil tem a maior delegação da sua história, com 428 atletas, número que ainda pode crescer - 7,5 milhões de ingressos à venda - 1 bilhão de espectadores em todo o mundo - A Tocha Olímpica passou pelas mãos de mais de 12 mil pessoas em 329 cidades do país - 45 mil voluntários trabalhando no evento - Porém, também temos que ficar de olho do custo. Até o momento, foram gastos R$ 37,6 bilhões. O orçamento inicial era de R$ 28,8 bilhões. FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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NA BOCA DO FORNO

Por Renata Bomfim

NA BOCA DO

FORNO Interação das crianças durante a oficina

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A receita colada na parede com letras grandes para facilitar a leitura indica a atividade do dia no Centro de Educação Infantil (CEI) Espinheiros: oficina de culinária com as crianças do segundo período da professora de educação infantil Luciane Faganello. Com touca na cabeça, mãos higienizadas e atentos ao que a professora ensina, as crianças se sentem quase que personagens de uma história que depende delas para ser contada. O final, assim como em conto de fadas, também é feliz: todos comem juntos a torta salgada que fizeram e assaram na nova atração do CEI, o

Crianças na expectativa para a estreia do forno de barro

forno de barro. Para cada ingrediente acrescentado na receita, um ajudante diferente. É assim que a professora Luciane interage e faz com que as crianças participem do processo. Com o intuito de trabalhar a autonomia, é preciso estar atento aos limites necessários. “A gente trabalha com eles ensinando o que pode ou não mexer. Eles não podem, por exemplo, colocar o liquidificador na tomada porque é perigoso”, alerta a professora sobre as precauções tomadas em atividades que envolvem processos para além do manuseio dos alimentos.


Assada na boca do bicho, é assim que ficou pronta a torta salgada do segundo período da professora Luciane

Júlia Vitória dos Santos Barbosa na hora de provar a torta salgada que ajudou a fazer

Fotos: Renata Bomfim

A oficina de culinária faz parte da educação infantil do CEI Espinheiros e envolve todas as turmas, já que é uma forma, também, de se trabalhar um texto e uma leitura diferente. “A receita é um texto informativo, só é escrito de outra forma”, destaca Luciane. Para se fazer a leitura de uma receita, por exemplo, é necessário dividi-la em três etapas: compreensão do texto, apresentação dos ingredientes e a hora de colocar a mão na massa. E olha que a última parte da receita Júlia Vitória dos Santos Barbosa, 5 anos, faz muito bem. Na mini cozinha do CEI ela ajudou a professora a rechear a torta salgada. Quando questionada se achou legal

participar da receita, Júlia, sem titubear, soltou: “eu não gostei, eu amei”. E ainda deixou um recado para a mamãe: “mãe, quero fazer a torta salgada em casa”. Na hora de escolher a receita, e comentar sobre os ingredientes necessários, a professora lembrou a turma de que uma coleguinha é intolerante à lactose. “É a Sayane”, todos gritaram. Sayane Nathalia Sakamoto dos Santos, 6 anos, levou para o CEI um laudo que comprova a intolerância. Por isso, na hora do preparo, a professora separa numa

Sayane Nathalia Sakamoto dos Santos com a mini torta feita especialmente para ela

Crianças atentas ao passo a passo de produção da receita

Júlia Vitória dos Santos Barbosa colocando o recheio da torta salgada junto com a professora Luciane

forma menor aquilo que a pequena Sayane pode comer sem preocupação. “Eu fiz a minha torta e ficou uma delícia, sabia?” Na hora da degustação, as crianças ocupam o espaço em que o forno de barro que elas mesmas ajudaram a fazer está. E é ali, entre risada, diversão e ansiedade para provar a torta que fizeram que as crianças chegam a culminância da oficina de culinária: o ponto mais alto do trabalho em coletivo... o resultado de uma receita que fizeram juntos.

Professora Luciane mostrando para a turma os itens da receita

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OFICINA ESPORTE

Por Renata Bomfim

Vamos aprender sobre

FOTOGRAFIA? Toda quinta-feira, a biblioteca da Escola Municipal Anita Garibaldi vira estúdio para os cerca de 30 alunos do ensino fundamental que fazem parte da oficina de fotografia do programa Mais Educação. Com câmeras compactas ou até mesmo com dispositivos móveis, eles aprendem regras básicas de enquadramento e aprimoramento do olhar fotográfico.

Ana Paula Petronilho é professora de fotografia e participa do programa desde que iniciou na escola, no primeiro semestre de 2015. Para Ana, as aulas são como um desafio. “Eu não posso usar uma linguagem técnica com eles e eu preciso trabalhar o conteúdo de uma forma mais didática para que eles possam compreender melhor o tema da aula”, desta-

Arthur Bertoli Cardoso

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ca a professora, que no seu trabalho busca desenvolver o lado humano da fotografia e fazer com que os alunos entendam que, assim como o texto, a foto também conta uma história. Basicamente, a oficina passa por três etapas: a teórica, em que a professora explica regras de enquadramento; a parte prática, em que os alunos aplicam o que a professora ensina; e, por último, o aprendizado de noções de edição de imagem no laboratório da escola. O final disso tudo é organizar uma exposição com as fotos que foram reveladas. Arthur Schramm de Lima, 10 anos, entrou este ano na oficina de fotografia e, em casa, já virou o fotógrafo da família. “Quando eles que querem tirar uma foto, eles sempre me chamam porque eu sei bater”, comenta Arthur. Mas, na verdade, o que ele gosta mesmo de fotografar é paisagem. De todo o conteúdo que aprendeu, Arthur tem um favorito: a tal da regra dos terços. “Com ela, eu aprendi a focar bem no que eu quero fotografar e não fica torta a imagem. Isso me ajuda a tirar fotos de vários ângulos e, ainda assim, a foto fica boa.” Já o seu xará Arthur Bertolini Cardoso, 8 anos, conta que o mais legal na oficina foi aprender a fazer fotos no meio clique, outra regra da fotografia. “Eu acho que a foto fica mais bonita porque, nessa regra, você tira uma foto apertando o botão bem fraquinho e outro mais forte e eu acho que fica legal o resultado do mesmo objeto que a gente fotografa.”


SENTA QUE LÁ VEM À HISTÓRIA...

Fotos: Renata Bomfim

Professora e alunos da oficina de fotografia

Além da oficina de fotografia, também ocorrem na escola as oficinas de futsal, teatro, música, reforço pedagógico e manuseio da horta. Sandra Regina de Borba é professora de atividades complementares e coordenadora do Programa Mais Educação na escola. Para ela, o programa é uma forma de realizar aquelas atividades para as quais falta tempo dentro da sala de aula. “Eu amo esse programa porque ele não está aqui para ocupar espaço, mas como uma força dos alunos adquirirem conhecimento.” A ideia acontece no contraturno dos alunos e, de acordo com Sandra, atende, em primeiro lugar, as necessidades da família e, depois, a atividade com as crianças.

Difícil dizer quem foi o grande inventor da fotografia, já que diferentes processos foram descobertos por diferentes pessoas. Mas existe registro de dois inventores, lá no século 19: Henry Talbot, na Inglaterra, e Louis Daguerre, na França.

Henry Talbot

Arthur Schramm de Lima com uma das fotos que fez aplicando a regra dos terços

Alunos com câmera e dispositivos móveis que usam durante a oficina de fotografia

Louis Daguerre

Enquanto Talbot chegou ao resultado de fotos negativas – depois de fixar imagens usando papel tratado com cloreto de prata após mergulhar num recipiente em solução de sal – Daguerre conseguiu o resultado de uma imagem positiva ao fazer a captura em uma chapa de cobre com sais de prata, junto com o vapor do mercúrio para fixação da imagem. A popularização das fotografias ganhou força mesmo em 1886 com o americano George Eastman, quando começou a vender câmeras com o slogan: “você aperta o botão e nós fazemos o resto”. A famosa Kodak deu a sua cara ao mundo. Lá em 1986, a Kodak revolucionou o mundo com as câmeras digitais ao criar um sensor eletrônico. As novas câmeras bombaram mesmo na década de 90 e, desde então, reinventam-se nesse louco mercado tecnológico. REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

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Top 5 DOS APLICATIVOS QUE SÃO A SENSAÇÃO DO MOMENTO

Todo mundo tem um aplicativo no celular que é aquele queridinho, né? Ao menos os youtubers vivem fazendo vídeos divulgando os seus xodós por aí, principalmente aplicativos que usam para edição de fotos e, claro, para #bombar na internet. Sendo assim, aqui na nossa lista de “Top 5 dos aplicativos que são a sensação do momento”, separamos aqueles que são unânimes entre essa galera webcelebridade – todos gratuitos, é claro. Olha só:

VSCOcam

PICSART

Rookie

Este aplicativo é quase uma rede social, já que você pode compartilhar as fotos que editou usando essa ferramenta por meio da conta que criou para usá-lo. Mas há, também, a possibilidade de usar só os filtros e as outras funções do VSCOcam sem ter a necessidade de criar uma conta. As fotos são armazenadas numa galeria dentro do aplicativo, ou seja, você precisa ir até as imagens armazenadas no seu celular, selecionar as que quer editar e exportar para o aplicativo. Apesar de ter uma interface que assusta quando você olha pela primeira vez, é supertranquilo de usar.

Este aplicativo conta com quatro funções bem legais: Effects, que é a parte das opções dos filtros; Collage, para fazer montagem de fotos; Draw, para fazer desenhos; e o Picone, que faz o acesso à câmera do seu celular e as imagens armazenadas. O PicsArt funciona em Windows Phone, Android e também em IOS.

O mais legal deste aplicativo é que você já tira a foto com filtro. Isso mesmo! É bacana porque você consegue ver direto como a foto vai ficar usando o filtro antes de você fazer a foto. Apesar de ter filtros pagos, há alguns que são abertos e gratuitos. Você pode encontrá-lo disponível em Android e em IOS.

Facetune

Diana Photo

Este aplicativo é quase um Photoshop barato e bem mais leve. Se você usá-lo em retratos pessoais ou com a galera, ele é capaz de suavizar aquelas imperfeições que, às vezes, aparecem nos nossos rostos e a gente não curte. Também remove aqueles cabelos que incomodam e aquele olho vermelho que saiu na foto que ficou quase perfeita. O Facetune está disponível para Android e IOS.

O grande diferencial deste aplicativo é que tem um modo chamado “aleatório” que, sozinho, busca duas imagens diferentes e faz montagens inusitadas que nem você imaginou que seria possível. Diana Photo é um aplicativo gratuito, porém, deixa uma marca d’água nas fotos. O aplicativo está disponível para Android e IOS.

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PROGRAMA REVISTA ITS ESPORTE

FALA GALERAAAAAA O programa revista its está na área todos os sábados na telinha da rictv record às 14h30 para mostrar toda a semana o que de melhor acontece nas escolas de Santa Catarina pra você. A gente sabe que a escola é uma parte importante da vida de todo mundo, por isso, levamos até você os projetos e ideias legais que rolam por aê. Da só uma olhada no que pintou no último mês ;)

Por Jéssica Stierle jessica.stierle@portalits.com.br

A QUÍMICA É LOUCA, É PARANORMAL!

Nós ficamos sabendo que os estudantes da Escola de Educação Básica Wanderley Júnior, de São José, produzem produtos de limpeza e até álcool em gel no laboratório de química e fomos até lá pra ver isso de pertinho. É irado! O professor Valbério do Santos lidera a raça que aprende na prática sobre os componentes e processos químicos. O que antes era só visto no quadro, hoje gera a oportunidade de um aprendizado visível e totalmente válido.Vale a pena se inspirar nessa ideia e implementar no laboratório da sua escola essa sacada. Nota 10 pra eles, produção!

WE <3 PLAYLIST Todos os sábados você acompanha as músicas mais curtidas entre a galera. No mês de passado as escolas EEB Simão José Hess, EEB Lauro Muller e Colégio Elisa Andreoli tiveram a chance de representar as turmas com os mais diversos estilos e ritmos. Para conferir os vídeos, se liga em facebook.com/revistaits toda a semana tem uma nova playlist por lá : )

EPICWIN Na última edição da @revistaits nós trouxemos para você um pouco do universo das competições escolas, gincanas e alunos que de fato curtem e compartilham a ideia de praticar modalidades incríveis. Pensando em todo esse contexto nós criamos o projeto EPICWIN, a gincana das gincanas que tem movimentado as escolas. São 10 instituições concorrendo a muitos prêmios em uma disputa que vale pontos para as gincanas internas de cada escola.


Por Prof. Wilson Fernandes

VESTIBULAR ESPORTE

Co-fundador do Studos App e do blog: www.passei.studos.com.br

PIPOCA, CANETA E PAPEL QUEM DISSE QUE NÃO É POSSÍVEL ESTUDAR SEM RELAXAR? Quando temos dúvidas sobre algum assunto, abrimos uma aba, digitamos as palavras chaves e em segundos, aparece um mundo de conteúdo para resolvermos os nossos questionamentos. O mundo virtual é mega rápido e dinâmico, ninguém mais vive sem ele, mas que tal aprender assistindo bons filmes? É o combo para você relaxar no fim de semana, sem deixar de reforçar conhecimentos já adquiridos para as provas que vem aí pela frente. Se liga nas dicas: O JOGO DA IMITAÇÃO

INTERESTELAR

A ONDA

O jogo da Imitação é a biografia de criptoanalista Alan Turing, considerado o pai da computação. A história narra o desafio de uma equipe de especialistas que tem a tarefa de decifrar o Enigma, o código que os alemães usavam para enviar mensagens aos submarinos durante a Segunda Guerra Mundial. Turing (Benedict Cumberbatch), é um personagem forte e inesquecível, e vai liderar o projeto de uma máquina capaz de analisar todas as possibilidade de codificação do Enigma em 18 horas, fazendo com que os ingleses fossem capaz de antever as ordens enviadas pelos alemães, estando um passo a frente na Guerra.

Prepare-se para colocar a mente para pensar e conectar tudo o que você aprendeu em Física esse ano. Buracos negros, relatividade, dilatação temporal, buracos de minhoca são alguns dos fenômenos presentes na história de Interestelar. O filme tem efeitos especiais fascinantes. Enjoy!

Em uma escola, estudantes de Ensino Médio tem duas opções de disciplinas eletivas: autocracia e anarquia. Para reverter o desinteresse dos alunos de autocracia, o professor Rainer Wegner abordar a teoria na prática, propondo entre os alunos a formação de um governo fascista, dentro da sala de aula. O professor acaba perdendo o controle da situação, mas quando percebe isso já é tarde. A narrativa é baseada em uma história real, que aconteceu na Califórnia, nos anos 60.

O RENASCIMENTO DO PARTO

PRECIOSA: UMA HISTÓRIA DE ESPERANÇA

Uma das apostas de possíveis temas de redação para o ENEM 2015 é a prática do parto humanizado. Este documentário irá colocar você por dentro da discussão que está acontecendo entre mães, doulas e profissionais de saúde, vale a pena conferir.

Outros temas que são apostas para o ENEM: direitos humanos, de minorias e violência contra a mulher. A personagem principal deste filme é vítima de todos os problemas existentes referentes a esses temas e mais um pouco: Preciosa (Gabourey Sidibe), aos 16 anos, é abusada pela mãe, sofre violência do pai, enfrenta problema de uma realidade de vulnerabilidade e tem um filho com síndrome de Down, sob cuidados da avó. A história se passa em 1987 e nos mostra uma realidade intensa de luta contra adversidades.

O PIANISTA O filme é baseado numa autobiografia de Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody), pianista polônes da Rádio de Varsóvia. A história mostra a Segunda Guerra Mundial da visão deste judeu-polaco, contando, desde o momento das primeiras bombas, o surgimento do Gueto de Varsóvia, até o fim da guerra.

Gostou das dicas? Estas são nossas dicas de filmes para estudar antes dos vestibulares. Prepare a pipoca, o filme e aproveite! :)

Confira essas e outras dicas no blog: passei.studos.com.br para estudar antes das provas dos vestibulares em geral.

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GALERIAS

Ana Caroline e Amannda

Adrielli e Camile

ESCOLA

ELIZABETH VON DREIFUSS Cristian e Eros

Turma da 9ª C

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Marcos e Pedro


Gabrielle e JoĂŁo Victor

Fotos: Daniele Labandera

Lara e Kaillany

Luana, Kaylani e Larissa

Raul, Daniel e Thiago

Giovana, Julia e Prof. Mirian

Cailany e Kevin

Carolina e Athirny

Cassia e Kamyla

www.portalits.com.br

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Carlos e Igor

Johab e Richard

Isabelle e Anyster

ESCOLA

PROFª LACY FLORES

Fotos: Daniele Labandera

Turma do 9º ano - B

Turma do 9º ano - A

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Larissa e Adriele

Andrieli e Natalia

Eduardo e Gabriel

Gabriel e Emerson

Gabryela e Sara

Maria e Emanuele

Samantha e Leonardo

Tainรก e Barbara

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Brenda e Tatiane

Willian, Nicolli e Lucas

Vinicius e Gabriel

ESCOLA

NILSON WILSON BENDER

Turma do 9ยบ ano - D

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FACEBOOK.COM/REVISTAITS

Alunos com diretora


Diego e Victor

Elizandra e Luana

Fotos: Daniele Labandera

Eliza e Vitoria

Eduardo e Lucas

Sara e Ciline

Gabrielle e Maria Gabriela

FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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Tcharles e Henrique

Valesca e Ketlin

Gissele e Ana

ESCOLA

ROSA Mª BEREZOSKI

Fotos: Daniele Labandera

Turma do 9º ano C

Turma do 9º ano B

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Jackson, Claudio e Darlan

Kawan e Hiago

Gabriela, Beatriz e Josimara

Indianara e Luana

Turma do 9ยบ ano A

Aghata e Carol

Ednei, Breno e Leandro

FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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Esther e Vinicius

Eduardo e Maria Eduarda

Gabriel e Andrio

ESCOLA

SYLVIO SNIECIKOVSKI Fotos: Daniele Labandera

Turma do 9º ano C

Douglas, Wellington e João

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Deivid E Ahilton


Gabriel, Supervisora Nice e Andrio

Gabriela e Graciella

Turma do 9ยบ ano B

Djonathan e Tales

Gabriely e Thais

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Por Vanessa Esteves www.esteveswhere.com

SAIDEIRA

LUTA PELO FIM DA CULTURA DO ESTUPRO O meu psicológico ficou afetado nos últimos dias e continua até hoje. E então eu penso: se eu e tantas mulheres que acompanho tanto nas redes sociais quanto pessoalmente estamos assim, imaginem como ficam as mulheres que sofrem abuso sexual, que têm seus corpos violados e são até culpadas por isso, muitas vezes pelas roupas que usam, lugares que frequentam, quantas pessoas já beijaram e tantos outros motivos que a sociedade machista e patriarcal insiste em enumerar para colocar a culpa na vítima, e não no agressor. Eu fiquei traumatizada e não consegui até agora expressar pelo Snapchat e YouTube, ambos em forma de vídeo, tudo o que está passando pela minha mente, por isso só consigo ler informações e assistir a alguns vídeos na internet. O baque vai passar para algumas pessoas, a poeira vai baixar, muitos vão seguir com suas vidas, mas chegou a hora em que principalmente nós, mulheres, não devemos nos calar. Não é "mimimi", vitimismo, falta de homem e muito menos histeria. Não deveria ser normal minhas amigas pedirem para eu avisar quando

chegasse em casa, e vice-versa. Não deveria ser normal eu sentir medo de andar na rua sozinha. Não deveria ser normal eu trocar de roupa e colocar uma calça por medo de ser assediada na rua por homens. Não deveria ser normal viver com MEDO. Nascer mulher é carregar o medo dentro de si, um fardo do qual a gente não se livra nunca. Por isso, e porque tenho empatia, gostaria de dar as mãos a todas as mulheres deste mundo para mostrar que elas não estão sozinhas. Eu não sei o que foi pior nesses últimos dias: as notícias ou os homens e muitas mulheres propagando pensamentos machistas e de extremo ódio. Eu perdi muito da minha esperança na humanidade nos últimos três dias. O ruim da sociedade é que ela ainda não sabe diferenciar machismo de feminismo, muitas vezes por achar que os dois são opostos apenas pela presença do "ismo". Porém agora eu não irei me calar. Eu irei lutar pelo fim da cultura do estupro. "Cultura do estupro?", muitos perguntam. Sim, pois a cada 11 minutos no Brasil, 1 mulher é estuprada. Isso precisa mudar. Isso precisa ter um fim.

da sociedade é “ Oqueruim ela ainda não sabe

diferenciar machismo de feminismo

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Vanessa Esteves tem dezoito anos, mora em Florianópolis, é blogueira desde 2012 e futura jornalista. Apaixonada por livros, escrita, música, sorrisos e azul. Acredita que pode mudar o mundo (ou pelo menos uma parte dele) com suas palavras. Acesse: esteveswhere.com e saiba mais da garota



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