REVISTA SAÚDE LONDRINA - EDIÇÃO 38

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Guia médico

Revista Saúde Edição 38 | Junho . 2021 | Londrina.PR

Dr. Cesar Daniel Macedo Ortopedia e Traumatologia Cirurgião da Coluna Vertebral

Dr. Fernando Takao Cinagava Ortopedia e Traumatologia

CRM/PR 23924 | RQE 1083 | TEOT 11837

CRM/PR 19896 | RQE 14293

Instituto da Coluna e Dor Rua Tomás Antônio Gonzaga, 54 Lago Parque - Londrina - PR 43 3026-3030

Centro Médico Rua Martin Luther King, 645 Londrina/PR 43 3341-0080 | 43 99941-0080

Dra. Flávia Valone Gorini Jacob

Dr. Flávio Henrique Pereira Conte

Dermatologia CRM/PR 26671 | RQE 17257

Cirurgia Oncológica CRM/PR 30122 | RQE 2441

Clínica Corpo Rua Julio Estrela Moreira, 650 Londrina - PR 43 3029-4900

Clínica Gastro Onco Av. Ayrton Senna da Silva, 500 Sala 801 - Londrina - PR 43 3329-1760

Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes

Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto

Ginecologia e Obstetrícia

Nefrologista CRM/PR 24581 | RQE 17465

CRM/PR 14923 | RQE 8323 Clínica Memphins Rua Cláudio Manuel da Costa, 99 Londrina – PR 43 3321-1101 Clínica Ginevita Av. Canadá, 610 - Cambé - PR 43 3251-7655

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Instituto do Rim de Londrina Rua Eng. Omar Rupp, 100 - Londrina/PR 43 3376-9104


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Dra. Kelly Fernanda Pereira e Silva Cirurgia Geral | Cirurgia Oncológica

Guia médico

Dr. Marcelo Takeshi Ono Cirurgia Plástica CRM/PR 21591 | RQE 511

CRM/PR 23549 | RQE 16376 | RQE 2888 Clínica JR Ceribelli Rua Cambará, 484 - Londrina - PR 43 3324-7026 Hospital do Câncer Rua Lucilla Ballalai, 212 - Londrina - PR 43 3379-2600

Clínica de Cirurgia Plástica Dr. Marcelo Takeshi Ono Av. Dos Estudantes, 2034 – Ibiporã - PR 43 3158-4545

Dr. Marison José Koji Uratani

Dra. Mônica Figueiras Arena

Coloproctologista CRM/PR 20688 | RQE 13716

Angiologia e Cirurgia Vascular CRM/PR 20314 | RQE 12426 | 2559

Rua Senador Souza Naves, 1502 – Londrina - PR 43 3322-5892 Gastro Clínica Rua Marthin Luther King, 740 Londrina - PR 43 3372-0055

Centro Clínico Londrina Av. Bandeirantes, 402 – Londrina - PR 43 3377-1900

Dr. Rivadávio Antunes Menacho de Oliveira Oncologia Clínica CRM/PR 37975 | RQE 22209

Hospital do Câncer de Londrina R. Lucila Balalai, 212 – Jd. Monções Londrina - PR 43 3379-2789 | 43 3379-2683

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Índice

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Sobre o Dermatofibrossarcoma protuberans

Revista Saúde Edição 38 | Junho . 2021 | Londrina.PR

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Dr. Flávio Henrique Pereira Conte

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Tromboses x Vacina Covid

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Dra. Mônica Filgueiras Arena

Acupuntura pode e deve ser usada no tratamento da dor em ombro e cotovelo.

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Dislexia Pollyanna Bernardino Aranda

16

Dr. Fernando Takao Cinagava

16

36 No tratamento da endometriose, a primeira cirurgia vale ouro!

Doença Hemorroidária: Opções de tratamento atuais Dr. Marison José Koji Uratani

Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes

20

22

20

Câncer de vias biliares

37

Dr. Rivadávio Antunes Menacho de Oliveira

Transplante Renal Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto

Aspectos emocionais da Endometriose

38

Hérnia de Disco Cervical Dr. Cesar Daniel Macedo

22

24

Ana Carolina Farias Silva

24

Exame de Papanicolau Por que é tão importante?

40

30

Você sabe o que são Doenças Autoimunes? Priscila Teixeira

Dra. Kelly Fernanda Pereira e Silva

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ESPECIAL CAPA: Ciência x Calvície Dra. Flávia Valone Gorini Jacob

10

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Plástica de Abdome: A busca pela naturalidade Dr. Marcelo Takeshi Ono


Expediente

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REVISTA TRIMESTRAL Junho/2021 | ANO 10 | Nº 38 | Londrina.PR Revista Saúde do Brasil Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Aricanduva, 4111 - Edifício Canadá - Sala 01 Piso Superior - CEP: 87502-200 | Tel.: 44 3622.8270 Maringá: Ruas das Azaléias, 1249 - CEP: 87060-901 e-mail: paulopaixao@sempresaude.com.br COLABORADORES

NOSSA CAPA

LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Jean Carlos - Deepsign

CIÊNCIA X CALVÍCIE

CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Marcia Souza. JURÍDICO: Reghin Teixeira Advocacia

Dra. Flávia Valone Gorini Jacob CRM/PR 26671 | RQE 17257 | Dermatologista

Empresarial - José Renato Reghin, Luiz Henrique Teixeira. CIRCULAÇÃO: Londrina/PR. FRANQUIAS

Foto Capa: Tawan Santos - 43 99125-4445

Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.

DIREÇÃO GERAL

br - 44. 99911-8081 | 44. 98811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49.

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99916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga | Sandra Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 99912-5253 | 48. 99914-0810 - Cuiabá-MT - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 99133-3334 | 48. 99610-5357 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@sempresaude.com.br - 45. 99991-2500 - Goiânia-GO - Tiago de Souza Brito | Josiane Vicentim - goiania@sempresaude.com.br - 62. 99649-2036 | 62. 98326-2003 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos | Bruno Bellio - joinville@sempresaude.com.br - 47. 99930-6364 | 47. 99930-7637 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com.br - 22. 98847-

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Leandro Henrique

Paula Renatha

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Sobre o Dermatofibrossarcoma protuberans O Dermatofibrossarcoma protuberans (DFSP) é um sarcoma de tecido mole raro na pele com um grau de malignidade baixo a moderado, no qual é localmente agressivo. O DFSP é inicialmente evidente como uma pequena placa fibrosa ou nódulo endurecido no tronco ou extremidades proximais e geralmente ocorre em pessoas entre 20 e 40 anos de idade. No entanto, pode ocorrer em qualquer idade, inclusive no momento do nascimento, e pode ser um desafio para o diagnóstico em crianças. A excisão cirúrgica com margens adequadas é o tratamento principal, caso contrário ele tem uma alta taxa de recorrência. O DFSP pode evoluir para múltiplos nódulos protuberantes e podem ulcerar. Metástases fatais podem ocorrer, mas são infrequentes. Pacientes com doença localmente avançada não candidatos a excisão cirúrgica ou com doença metastática podem ser tratados sistemicamente com Terapia Alvo, com uma alta probabilidade de resposta.

Figura 1 - DFSP em glúteo

Figura 2 - DFSP supraclavicular

DR. FLÁVIO HENRIQUE PEREIRA CONTE CRM/PR 30122 - RQE 2441 - RQE 2442 | Cirurgia Oncológica e Geral CURRÍCULO • Especialista em Tumores de Pele e Partes Moles; • Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF); • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF); • Residência Médica em Cirurgia Oncológica no Instituto Nacional de Câncer (INCA); • Especialização Médica em Cirurgia de Tecido Ósseo e Conectivo em Oncologia no Instituto Nacional de Câncer (INCA).

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Acupuntura pode e deve ser usada no tratamento da dor em ombro e cotovelo. Novos conhecimentos contribuem para maior eficácia da técnica milenar chinesa. 13 de maio de 2021. - Por Fernando Cinagava, ortopedista especialista em ombro e cotovelo. Cabeça baixa, costas curvadas, braços flexionados e dedos tensionados, prontos para o próximo clique. Quanto tempo você passa desse jeito? A rotina de ficar longas horas usando celular e outros dispositivos eletrônicos traz consequências dolorosas, literalmente. Nossas articulações ficam sobrecarregadas e vulneráveis, podem surgir lesões, em especial em ombro e cotovelo. Ao buscar meios de combater os prejuízos deste hábito moderno, não subestime a terapia milenar da acupuntura. Desde 1995 a acupuntura é uma especialidade médica reconhecida no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina. Os avanços no conhecimento sobre anatomia neuromuscular e fisiologia da dor permitem uma aplicação ainda mais eficaz do método terapêutico chinês. Novas técnicas surgiram a partir de pesquisas e estudos científicos médicos desenvolvidos em várias partes do mundo. Como ortopedista especializado em ombro e cotovelo, também uso a acupuntura para cuidar dos meus pacientes. É um recurso que pode ser aplicado para amenizar dores moderadas ou intensas, seja nos casos de lesão recente ou antiga. Um dos benefícios é a possibilidade de reduzir a prescri-

ção de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios e, portanto, o risco de efeitos colaterais em tratamentos prolongados. Outra vantagem é que o alívio proporcionado pela acupuntura ajuda a enfrentar as sessões de fisioterapia colaborando para o processo de reabilitação do paciente. Como é o tratamento com acupuntura? A acupuntura funciona a partir da inserção de agulhas de metal muito finas na pele para estimular terminações nervosas pelo corpo e fazer com que o sistema nervoso central libere substâncias químicas de efeito analgésico, relaxante e anti-inflamatório. É um método eficiente para o alívio da dor e a reativação dos músculos que perderam força e função. O paciente volta a realizar, de forma gradativa, movimentos que antes eram difíceis de executar. A duração do tratamento depende da cronicidade da doença, quanto mais antiga a lesão, maior o tempo necessário para alcançar resultados. As sessões de acupuntura podem ser feitas semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente. A periodicidade é definida pelo médico de acordo com a intensidade da dor. Em alguns casos é preciso fazer várias aplicações numa mesma semana. Durante as sessões o paciente fica deitado numa maca ou sentado em cadeira confortável. O médico pode optar pelo estímulo manual ou elétrico das agulhas. A inserção na pele é bem superficial, o paciente não sente dor. Às vezes apenas um leve desconforto ou ardência. Caso alguma agulha provoque dor, avise o médico imediatamente, mas isso é muito raro quando se faz o tratamento com um especialista.

Será que acupuntura resolve meu problema? Claro que a origem de toda a dor deve ser diagnosticada de forma precisa e somente assim conseguimos um tratamento eficaz, seja por meio da acupuntura ou qualquer outro método. A acupuntura, geralmente, é um tratamento complementar associado a outras medidas definidas caso a caso. Também é importante ressaltar que ninguém se livra das dores por muito tempo sem adotar uma vida mais saudável com prática regular e bem orientada de exercícios físicos. Aqueles que não gostam de academia, não se adaptam a nenhum esporte e nem se cuidam fazendo ginástica laboral, pagam um preço alto. O sedentarismo contribui para a perda da força muscular e da mobilidade articular. Como consequência a pessoa sente dor e sofre com limitações que pesam bastante na qualidade de vida. Especialmente quando atingimos uma idade mais avançada. A dor é um sinal que o corpo envia quando algo não vai bem. Não demore a procurar tratamento especializado para os problemas ortopédicos e não deixe de avaliar, junto com o seu médico, o uso da acupuntura como recurso terapêutico.

DR. FERNANDO TAKAO CINAGAVA CRM/PR 19896 | RQE 14293 | Ortopedia e Traumatologia

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No tratamento da endometriose, a primeira cirurgia vale ouro! Os exames de imagem que indico costumam mostrar muito bem o que encontraremos na superfície e na profundidade da pelve feminina, porém é somente no intraoperatório que temos a real visão das dificuldades.

O cirurgião deve ser radical na retirada das lesões e econômico na preservação das funções dos órgãos e estruturas da pelve. Mas a decisão dos limites está na mão do cirurgião. O grande problema é que muitas das vezes este limiar está “por um fio” o que demanda muita expertise. Com uma boa estratégia cirúrgica, destreza e profundo conhecimento anatômico, é possível chegar ao resultado esperado pela paciente e diminuir o sofrimento ou resolver a infertilidade causados pela endometriose. Um outro detalhe muito importante é a necessi-

dade muitas vezes de uma equipe multidisciplinar, composta de um cirurgião ginecológico, um gastro/procto e um urologista todos com expertise em cirurgia por videolaparoscopia em endometriose que decorrerão em resultados melhores e mais satisfatórios. Uma cirurgia que deixa para trás muitos implantes, aumenta os riscos de permanência de dor e infertilidade. A segunda cirurgia torna-se mais difícil e mais complexa, exigindo ainda maior expertise e com um maior risco de resultados piores.

DR. FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA LOPES CRM/PR 14923 - RQE 8323 - TEGO 276/97 Ginecologia e Obstetrícia CURRÍCULO • Endoscopia Ginecológica

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Câncer de vias biliares O câncer das vias biliares é raro e resulta do crescimento de um tumor nos canais que conduzem a bile produzida no fígado para a vesícula biliar. A bile é um líquido importante na digestão, pois ajuda a dissolver as gorduras ingeridas nas refeições. O câncer das vias biliares é mais comum entre os 60 e 70 anos e pode-se localizar dentro ou fora do fígado, na vesícula biliar ou na ampola de Vater, uma estrutura que resulta da união do ducto pancreático com o ducto biliar. O tipo histológico mais frequente é o adenocarcinoma (>90% dos casos). Esse câncer é difícil de ser detectado nos estágios iniciais, sendo que os sintomas apresentados por ele normalmente estão associados a obstruções nas vias biliares, que acontecem quando a doença já está um pouco mais avançada. Os sintomas de câncer de vias biliares podem incluir: • icterícia (pele e olhos amarelados) • coceira • dor abdominal • febre • perda de peso • perda de apetite • fraqueza • urina escurecida • fezes esbranquiçadas • náuseas e vômitos As causas do câncer de vias biliares podem ser: colelitíase (pedra na vesícula), pólipos na vesícula, tabagismo, inflamações das vias biliares (doença autoimune), obesidade, exposição a substâncias tóxicas e infecção por parasitas.

Quanto ao diagnóstico, a maior parte dos tumores das vias biliares é diagnosticada em fase avançada, quando surgem os sintomas. A partir da suspeita clinica são solicitados exames de imagem (tomografia/ ressonância de abdome/ colangiorressonância) que permitem a visualização da lesão suspeita e estadiamento da doença. A biópsia confirmatória é essencial para o diagnóstico definitivo. Com base no tamanho do tumor, eventual existência de gânglios linfáticos acometidos (linfonodos) e presença de metástases (quando o câncer já espalhou para outras partes do corpo), o médico avaliará o estágio da doença. Esse processo, chamado de

estadiamento, é importante para orientar a estratégia de tratamento. Tratamento: a cirurgia constitui a principal modalidade de tratamento, com intuito curativo, quando a doença é considerada localizada e ressecável. Em caso de doença irressecável cirurgicamente, pode ser discutida a necessidade de algum procedimento cirúrgico paliativo para desobstrução das vias biliares. A quimioterapia pode ser indicada para complementar o tratamento cirúrgico ou com intuito paliativo. Dependendo das condições de saúde do paciente, muitas vezes a melhor alternativa é o suporte clínico exclusivo/ cuidados paliativos.

DR. RIVADÁVIO ANTUNES MENACHO DE OLIVEIRA CRM/PR 37975 | RQE 22209 | Oncologia Clínica CURRÍCULO • Graduado em Medicina pela Universidade de Marília (UNIMAR); • Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade de Caxias do Sul (UCS); • Mestrado Profissional em Terapia Intensiva pelo IBRATI – Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva; • Residência Médica em Oncologia Clínica pelo Hospital Nossa Senhora da Conceição – Porto Alegre; • Preceptor da Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital do Câncer de Londrina.

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Aspectos emocionais da Endometriose Considerada uma ginecopatia que acomete mulheres em idade reprodutiva, a Endometriose caracteriza-se pela presença de tecido endometrial (revestimento da parede uterina) fora desta cavidade, podendo apresentar aderências entre os órgãos. Cada caso é único, mesmo que os sintomas físicos e emocionais se assemelhem. Entre os sintomas gerais pode-se citar fadiga, insônia, mudanças de humor, perda de memória, intensificação da TPM, ciclos irregulares, alterações no funcionamento do sistema digestivo e comprometimento da fertilidade. O sintoma mais comum é a presença de cólicas intensas e dores crônicas – sendo uma das 20 doenças mais dolorosas do mundo – ocasionando limitação à paciente, como diminuição da vida social, menor disposição e produtividade. Quando a dor se manifesta durante a relação sexual (dispareunia), observa-se também prejuízos na vida sexual/afetiva da paciente. O maior obstáculo no tratamento encontra-se no diagnóstico, podendo levar de cinco a dez anos para o mesmo, causando sofrimento às pacientes frente aos julgamentos que sofre nesse período por parte de leigos e mesmo alguns profissionais, que demonstram descaso em relação aos sintomas. Mulheres com endometriose apresentam muitas vezes sintomas depressivos

e de ansiedade, maior taxa de estresse, sensação de impotência, comportamentos de autoexigência, culpabilização e desqualificação. O atendimento qualificado e humanizado multiprofissional, onde a paciente é vista como um todo e dispõe de escuta, favorece bons resultados no tratamento, uma vez que a paciente se sente à vontade para esclarecer dúvidas e expor sua história. O tratamento, por sua vez, objetiva o resgate da qualidade de vida da mulher. A intervenção médica é medicamentosa e cirúrgica (em alguns casos), mas por ser um quadro crônico, exigirá acompanhamento contínuo. É fundamental a orientação sobre o quadro à paciente, a família (em especial ao parceiro) e todos que compõe sua rede de apoio, a fim de diminuir a resistência ao tratamento e aumentar a responsabilização pelo mesmo. A singularidade de cada quadro exige da equipe profissional um olhar cuidadoso ao informar essas mulheres a partir de suas necessidades. A avaliação e intervenção psicológica auxilia na elaboração de medidas efetivas e complementares ao tratamento

ginecológico, a fim de dar voz as suas queixas. A psicoterapia individual e os grupos de apoio e conscientização visam acolher os medos e as angústias das pacientes e servem como instrumento de empoderamento dessas mulheres, auxiliando-as a pensar sobre si mesmas e sobre o seu corpo, podendo ressignificar aspectos de sua história e a desenvolver melhores condições de enfrentamento. É possível levar uma vida normal e com melhora significativa na qualidade de vida com o apoio adequado.

ANA CAROLINA FARIAS SILVA CRP 08/26318 | Psicóloga Clínica CURRÍCULO • Colaboradora no Serviço de Aconselhamento Genético da UEL; • Especialista em Terapia Analítico Comportamental (UNIFIL); • Atendimento Individual, Casal e Família.

43 99660-2841 | 43 3039-0314 Rua Pensilvânia, 314 - Jardim Kennedy - Londrina-PR (@psic.anasilva) |

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psic.anacfsilva@gmail.com



Exame de Papanicolau Por que é tão importante? Todas as mulheres com certeza já ouviram falar desse exame, e a maioria inclusive já o fez. Mas vocês sabem o que é o exame de Papanicolau? O exame de colpocitologia oncótica é conhecido como Papanicolau ou preventivo. O nome Papanicolau vem do nome do médico Georgios Papanicolaou, estudioso das células do sistema reprodutor feminino e idealizador do exame no início do século XX. No exame é feita uma raspagem das células do colo do útero, e sua principal função é analisar se há alterações celulares sugestivas de lesões provocadas pelo Papilomavirus humano (HPV). No entanto o exame avalia também microorganismos presentes, podendo detectar cândida, gardnerella e diagnosticar infecções sexualmente transmissíveis. O câncer de colo de útero é o terceiro câncer mais comum entre as mulheres. O exame de Papanicolau veio para alterar o prognóstico das pacientes, pois detecta lesões precursoras consideradas pré-malignas, isto é, lesões que se não tratadas em tempo correto irão possivelmente evoluir para câncer. São pouquíssimos os tumores malignos que possuem exames de prevenção que conseguem evitar a evolução para câncer, na grande maioria os exames são realizados para detecção precoce do câncer e aumento das possibilidades de cura. No câncer de colo de útero, quando tratamos essas lesões iniciais que ainda não são câncer, mudamos a

evolução da doença e evitamos a transformação maligna! E quais alterações sugestivas de HPV podem ser verificadas no seu Papanicolau? No laudo do seu exame pode constar: • Exame normal, descrito como negativo para malignidade • ASCUS: células atípicas de significado indeterminado. Indica que existe alguma atipia nas células avaliadas, sem no entanto caracterizar lesões pré-malignas. Pode ser provocado por HPV ou por alterações benignas como infecções, inflamações, atrofia pós menopausa. • ASC-H: células escamosas atípicas, não podendo afastar lesões de alto grau. Apesar de ser um resultado também indeterminado, neste achado, diferente do ASCUS descrito anteriormente, a chance de haver alguma lesão de HPV pré-maligna é maior. • LSIL: lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. Antigamente denominado NIC 1. Indica que há alterações celulares leves, com baixa probabilidade de câncer. Quando biopsiado, a maioria das LSIL trata-se de NIC 1, 16% tem NIC 2, 5% NIC 3 e 0,1% câncer. • HSIL: lesão intraepitelial escamosa de alto grau. Presença de células com grandes atipias, com grande risco de lesões pré-malignas moderadas e avançadas. Na biópsia, a porcentagem de NIC 3 é de 50%, e 7% de câncer. Você deve ter percebido que o resultado do Papanicolau nem sempre é condizente com os achados de biópsia. Isso acontece porque o Preventivo é um exame de rastreamento, ele mostra possíveis suspeitas que serão avaliadas com colposcopia e biópsia, que

são os exames que confirmam ou não o achado, de acordo com exame físico e avaliação do seu médico. Nem todas as alterações de Papanicolau tem indicação de biópsia, por isso a importância de analisar todos os fatores, isso ocorre porque grande parte dos ASCUS e LSIL regridem espontaneamente e podem ser observados. Portanto, se o seu exame apresentou alguma alteração, é importante verificar com seu ginecologista qual será o próximo passo, que pode ser expectante com coleta precoce (em 4 a 6 meses) de outro preventivo, realização de colposcopia (exame ginecológico com análise de colo de útero, vagina e vulva por aparelho com lente de aumento) e biopsia se necessário ou pesquisa de DNA HPV ou captura híbrida quando indicado e disponível. E não se desespere! A maioria das lesões são tratáveis. A importância do Papanicolau é justamente esta- detectar lesões de colo de útero e tratá-las em momento correto, evitando a evolução para câncer. Portanto mulheres, não se descuidem! Mantenha seus exames em dia! Ficou com alguma dúvida? Entre no meu site ou redes sociais e me mandem perguntas!

DRA. KELLY FERNANDA PEREIRA E SILVA CRM/PR 23549 | RQE 16376 | RQE 2888 | Cirurgia Geral | Cirurgia Oncológica

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ESPECIAL CAPA

Ciência x Calvície Conheça as principais novidades e avanços da Dermatologia no tratamento da calvície e doenças capilares.

No passado, toda queda de cabelo era considerada calvície genética, mas hoje sabemos que não é tão simples e existem diversas causas para a queda de cabelo.

Historicamente, o cabelo é símbolo de força para os homens e objeto de sedução para as mulheres. Importante para a moldura estética do rosto, os cabelos têm uma relação muito íntima com autoestima, autoconfiança e personalidade individual. A perda de cabelos apresenta um impacto negativo para os homens e pode ser ainda mais intenso nas mulheres, principalmente se forem brasileiras. O Brasil é o quarto país no mundo em consumo de cosméticos e produtos capilares, isso reflete a importância que nossa cultura atribui à estética dos cabelos. No passado, toda queda de cabelo era considerada calvície genética, mas hoje sabemos que não é tão simples e existem diversas causas para a queda de cabelo. Graças à evolução da medicina e tecnologia, nos últimos 15 anos houve grande avanço nas pesquisas destinadas ao estudo dos cabelos, doenças capilares, bem como medicamentos e tratamentos inovadores para queda e cuidados com os fios. Diante desse novo mundo que se abriu, nasceu também uma nova área de atuação e pesquisa chamada Tricologia médica. Tricologia médica A Tricologia é uma área da Dermatologia (especialidade médica), destinada ao estudo das doenças capilares que afetam a estrutura, queda e quebra dos fios, inflamação, infecção e doenças do couro cabeludo. O Dermatologista Tricologista faz o diagnóstico por meio da anamnese, exame clínico e exame de imagem dos fios e couro cabeludo chamado Tricoscopia Digital que, por meio de um equipamento chamado Dermatoscópio Digital de Luz Polarizada, permite o aumento de visualização de 10 a 200 vezes, possibilitando ao médico o estudo detalhado dos fios e couro cabeludo (incluindo suas estruturas um pouco mais profundas). Além de equipamentos mais modernos para diagnóstico, a medicina vem avançando também na descoberta de novas medicações, técnicas minima-

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mente invasivas para a regeneração capilar, novas técnicas de transplante capilar e estudo genético para a regeneração dos fios. Tratamentos Não-Cirúrgicos Dentre as opções de tratamento sem cirurgia, aliamos o tratamento clínico aos procedimentos minimamente invasivos, como Lasers, MMP® (Micro Infusão de Medicamento pela Pele) e Terapia Regenerativa com Plasma rico em Plaquetas. Lasers Para o tratamento de queda capilar utilizamos a técnica de Low Level Laser Terapy, ou lasers fracionados ablativos ou não ablativos, sendo os principais: • Laser de Diodo de baixa intensidade, que promove a Bioestimulação tecidual; • Laser Fracionado ablativo e não ablativo, que permitem o Drug Delivery (formação de microcanais para a permeação de medicamentos), bem como regeneração do couro cabeludo. MMP® A MMP® é uma técnica utilizada para a entrega de medicamentos diretamente no local de ação, neste caso no couro cabeludo. Para isso, é utilizado um equipamento que promove de forma delicada centenas de microperfurações nas camadas superficiais da pele com a entrega de microdoses de medicamentos próximo às células produtoras dos fios (bulge). PRP A PRP - Terapia Regenerativa com Plasma Rico em Plaquetas é amplamente utilizada nos países europeus para tratamento de calvície, mas ainda é considerada técnica de caráter experimental no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina. Esta técnica realiza separação da parte rica em plaquetas do sangue do paciente, onde encontram-se citocinas e fatores de crescimento liberados pelas plaquetas. A ideia é que essas substâncias consigam estimular células-tronco

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ESPECIAL CAPA capilares e ainda ser eficaz na regeneração capilar, quando injetado próximo às células de Bulge e bulbo capilar. Tratamentos Cirúrgicos Dentre as opções cirúrgicas para a correção da calvície, quero destacar uma nova técnica que tem chamado a atenção: a FUE. Segundo o Dr. Julian Gorini, Cirurgião Plástico responsável pelo setor de Transplante Capilar no Hospital Clínica Corpo de Londrina, “a FUE é uma nova técnica de obtenção de folículos para o transplante capilar fio a fio, seu diferencial é não ter cicatriz linear no couro cabeludo, menos desconforto e rápida recuperação no pós-operatório do transplante”. Novidades em pesquisas e medicações As pesquisas na área de Tricologia não param e estão sempre surgindo novidades em medicações para tratamento das Alopecias, entre elas destaco duas ainda em fase de estudo de eficácia e riscos: • Clascosterona tópica – aprovada pela FDA para uso na acne, vem apresentando resultados promissores em calvície genética sendo um antiandrógeno de uso tópico. • Bicalutamida – Estudada nos tratamentos de calvície genética feminina, vem apresentando bons resultados clínicos e melhor perfil de segurança. Além dos fármacos, há grandes avanços em engenharia genética, que atualmente estuda a regeneração do ciclo capilar a partir de células-tronco de folículo e, ainda, a clonagem dos fios de cabelos e pelos, apresentando um futuro promissor para o tratamento das calvícies. Com tantas descobertas e novidades nos tratamentos de calvície torna-se ainda mais importante o papel do médico Dermatologista especialista em cabelo para o diagnóstico adequado, prevenção e tratamento cada vez mais precoce das doenças capilares, preservando assim a estética, o bem-estar físico e emocional dos pacientes que sofrem com a queda de cabelo.

DRA. FLÁVIA VALONE GORINI JACOB CRM/PR 26671 | RQE 17257 | Dermatologista • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


ESPECIAL CAPA


ESPECIAL CAPA


Tromboses x Vacina Covid Recentemente, casos de tromboses e trombocitopenias (plaquetas baixas) têm sido associados a vacina produzida pela AztraZeneca/Oxford e da Janssen Johson &Johnson, mais quais seus reais riscos a saúde?

Reações adversas a vacinas são bastante comuns, a maioria consiste em efeitos locais e sistêmicos leves, mas efeitos mais raros e graves também podem acontecer. A Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (STT) é causada por reação imunológica com o desenvolvimento de anticorpos que desencadeiam distúrbios nas plaquetas, na coagulação e predisposição a tromboses. Este grave problema quando ocorre, surge entre o quarto e o vigésimo dia após a vacinação. Os principais sintomas são de dor abdominal, dor de cabeça forte, falta de ar e outros sinais de trombose como edema de membro.

A ocorrência desta síndrome é considerada rara com 1 caso a cada 250.000 imunizações. Taxa inferior ao risco de desenvolver trombose com o uso de anticoncepcionais (1 caso/1000pacientes) ou de trombose na vigência da infecção por covid (16%). Em decorrência da baixa incidência do desenvolvimento desta reação (STT), não há justificativa para não vacinar por medo de trombose, mesmo os pacientes que já apresentaram trombose ou são trombofílicos, baseando-se nos recentes estudos. Antes de dizer não a vacina contra o Covid 19, procure um especialista.

DRA. MÔNICA FILGUEIRAS ARENA CRM/PR 20314 | RQE 12426 | RQE 2559 Angiologia e Cirurgia Vascular - Ecografia Vascular com DOOPLER

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Sene

Odontologia Avançada Estética • Restauradora

Reabilitadora

Arte e ciência modelando a perfeição

A Beleza só se complet a com um lindo sorriso...

E todo sorriso pode ser melhorado e se tornar mais belo, o que vem sendo cada vez mais buscado em nossa cultura. A odontologia estética e reabilitadora é uma área que a cada dia mais vem crescendo e se aprimorando. Técnicas individuais como restaurações em resina composta, coroas, facetas e lentes de porcelana para dentes anteriores e posteriores, associadas e integradas à técnicas de clareamento, plástica gengival e até com outras especialidades odontológicas (Preventiva, Restauradora, Implantodontia, Periodontia, Endodontia, Ortodontia, Cirurgia, Etc) têm sido cada vez mais conhecidas e procuradas pelas pessoas para que sua saúde bucal, no seu sentido físico e psicológico, seja melhorada. Felizmente, todos esses benefícios proporcionados pela odontologia estética vem se tornando cada vez mais acessíveis à toda população, não sendo mais sinônimo de tratamentos caros, demorados e de acesso restrito. Esse fato tem contribuído, acima de tudo, para melhoria na qualidade de vidas das pessoas em todos os sentidos: pessoal, social e psicológico, fazendo com que o custo-benefício dos tratamentos sejam simplesmente, fantásticos.

A Sene Odontologia Avançada - Arte e Ciência Modelando a Perfeição, em atividade em Londrina possui uma concepção diferenciada de conforto e tecnologia nos tratamentos odontológicos. Equipada com o que há de melhor e mais moderno em equipamentos, materiais, conceitos e tecnologias, a Sene Odontologia Avançada é uma clínica modelo 100% planejada e construida em toda sua infraestrutura física, para proporcionar biossegurança, conforto e bem-estar para os pacientes. A Sene Odontologia Avançada desenvolve uma nova e duradoura concepção, filosofia e realidade odontológica em relação aos procedimentos, tecnologias conforto e bem estar de tratamentos odontológicos para reabilitação estética e funcional do sorriso. Assista Nosso Video Institucional: youtube.com/watch?v=5E-V2646RPU E como diz o poeta: “A odontologia é a ciência que resgata o que há de mais belo no ser humano: o sorriso!” Um grande abraço a todos!

Prof. Dr. Fábio Sene

Rua Dr. Generoso Marques, 85 - Jd. Country Club www.fabiosene.com.br - (43) 3345 1841


Prof. Dr. Fábio Sene Odontologista - CRO/PR 19006 • Especialista Mestre e Doutor em Odontologia Estética e Restauradora pela Faculdade de Odontologia de Bauru-SP - USP; • Pesquisador Associado Da Kansas University - Departamento de Biomateriais / USA; • Especialista em Periodontia e Prótese; • Professor de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina-PR; • Diretor do Instituto Sene de Odontologia - Cursos de Aperfeiçoamento e Imersão em Odontologia.


Dislexia Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes, e até, geniais, apresentarem dificuldades no aprendizado, é desafio que a Ciência vem estudando a mais de 130 anos. Com os avanços tecnológicos, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia. A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos e do que é Memória, Pensamento e Linguagem. E de como aprendemos e do porquê podemos encontrar facilidades em aspectos específicos do dia a dia, misturadas a dificuldades básicas no processo de aprendizado. O problema está no conceito de que: “quem é bom, é bom em tudo”; isto é, a pessoa, inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo que faz. Alguns tópicos para conhecermos um pouquinho mais sobre a Dislexia: 1. É muito importante sabermos que a Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, que, por ser dominante, torna a Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias. 2. O disléxico tem mais desenvolvida a área específica de seu hemisfério cerebral lateral direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus “dons”, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em três dimensões (3D), criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas. 3. O Dislexo apresenta imaturidade psicomotora e dificuldade das execuções hemisféricas direita-esquerda.

Atualmente pesquisadores da área, fizeram uma descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura. A pesquisa também relata a existência de dois mecanismos falhos: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo de transição ocular, demonstrando que crianças disléxicas e não disléxicas não apresentam diferença na fixação visual ao ler, mas que os disléxicos, encontram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra ao ser percebida, visualmente, fique “borrada”, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que dificulta a discriminação visual das letras que formam a palavra escrita. Como bem exemplifica uma educadora e especialista alemã, “... É como se as palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico”. Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado “analfabetismo funcional”. Estima-se que de 10 alunos, 2 são disléxicos com algum grau significativo de dificuldade. Também para realçar a grande importância da posição do disléxico em sala de aula, cabe considerar o problema da violência infanto-juvenil, e que as dificuldades na escola e decepção que eles não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas nos casos de depressão do aluno disléxico. O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets

Institute of Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em Boston, MA, afirma que o termo Dislexia é uma derivação grega do termo: dis, significando imperfeito como disfunção, e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem de um modo geral. Dislexia é uma dificuldade específica de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculos Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva. O diagnóstico e o tratamento são realizados por neurologistas, psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos, sendo o último, o profissional que possui as principais técnicas de abordagem para estimulação visual, estimulação de processamento auditivo central e reorganização neurofuncional. A equipe também é responsável pelas orientações familiares, escolares e modificação no planejamento das execuções das atividades de vida diária e de mudanças curriculares dos disléxicos. Para diagnosticar e tratar é preciso informação. Procure um profissional quando existir uma queixa familiar de aprendizado da leitura. “Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender, reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes genial, mas que aprende de maneira diferente”.

POLLYANNA BERNARDINO ARANDA CRFa. 3-8767 - PR | Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica e Institucional CURRÍCULO • Responsável pela Polly Clínica Clínica de Fonoaudiologia e Psicopedagogia; • Método Padovan - Reorganização Neurofuncional - SP; • Especialista em Equoterapia - Centro de Equoterapia Rancho GG em Ibiuna - SP; • Atendimento Clínico, Supervisão, Aulas e Consultoria Escolar. • Aprofundamento no Método Programa Plushand para Fonoaudiólogos; • Pós-Graduada em Applied Behavior Analysis (ABA) em Análise do Comportamento.

43 3323-3013 | 99115-2330 Unidade Londrina: Rua Brasil, 1014 - Sala 903 | pobernardino@bol.com.br 43 3323-3013 | 99115-2330 Unidade Sertanópolis: Av. Dr. Vacir Gonçalves Pereira Executive Center - Sala 205

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Doença Hemorroidária: Opções de tratamento atuais A doença hemorroidária acomete aproximadamente cinquenta por cento da população, sendo a proporção aproximada em cinquenta por cento homens e cinquenta por cento mulheres. O tratamento cirúrgico da doença sempre foi associado à dor e desconforto extremo, juntamente a um grande período de afastamento das atividades pelos pacientes. Há aproximadamente doze anos começaram a surgir métodos menos traumáticos e muito menos desconfortáveis para o tratamento da doença. Até então o tratamento consistia em retirada dos mamilos hemorroidários, desde a pele perianal passando pelo anoderma e terminando no reto inferior onde a doença tem o seu início, onde era realizado a ligadura vascular arterial. É muito comum a queixa de dor intensa no pós-operatório, bem como a demora da cicatrização completa que era em média de 20 a 30 dias, por isso havia a necessidade da realização, por parte dos pacientes, de banhos de assento frequentes e aplicação de pomadas no local da ferida. Devido aos cuidados que os pacientes deveriam tomar com essas feridas era necessário um afastamento das atividades durante todo o período de cicatrização. Hoje, no entanto, o tratamento da doença se tornou muito mais confortável aos pacientes que sofrem de hemorroidas. Existem duas novas técnicas cirúrgicas, uma delas chamada PPH (procedimento para prolapso e hemorroidas)

e outra mais recente chamada THD (desarterialização hemorroidária transanal) surgida há 8 anos. Essas técnicas consistem basicamente em realizar a ligadura vascular hemorroidária internamente ao reto, aproximadamente 4 a 5 cm acima da borda anal, onde não existem terminações sensitivas de dor e não há a necessidade de retirada da pele perianal, não deixando lugar para feridas externas após o procedimento cirúrgico. O resultado final é a interrupção do fluxo vascular de alta pressão e posterior regressão completa das varizes retais que são as hemorroidas. Além de praticamente não deixar lugar para a dor, é possível a ligadura de todos os vasos que dão origem às hemorroidas, minimizando assim o retorno da doença que é um acontecimento comum com

a cirurgia convencional. Essas novas técnicas permitem que os pacientes retornem às suas atividades muito mais cedo devido ao desconforto mínimo e a não necessidade de cuidados com as feridas anais devido ao fato destas últimas não estarem presentes. Nas novas técnicas todos os mamilos hemorroidários são tratados, mesmo aqueles que ainda não se desenvolveram a ponto de se tornarem sintomáticos aos pacientes. O tratamento causa um mínimo de desconforto e um retorno às atividades normais em um período de tempo muito curto em comparação ao procedimento convencional. A maioria dos pacientes retornam à rotina normal em cerca de uma semana sendo que alguns deles já estão de volta à rotina em dois a três dias, com um mínimo de desconforto.

DR. MARISON JOSÉ KOJI URATANI CRM/PR 20688 | RQE 12837 | RQE 13716 | Cirurgia Geral - Coloproctologia

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Transplante Renal A doença renal crônica se caracteriza como à diminuição progressiva do funcionamento dos rins, levando a diminuição da eliminação das impurezas do organismo e, ao atingir determinados limites, exige uma intervenção, como a diálise ou o transplante de rim. O transplante renal é uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada. No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. Como a doença renal crônica é silenciosa, muitas vezes, os pacientes só descobrem a doença apenas em fases avançadas, quando não há tempo para programar o tratamento que ele desejaria realizar. É por isso que a maioria das pessoas que apresentam doença renal crônica avançada começa primeiro por hemodiálise ou diálise peritoneal. E depois, se inscrevem na lista de transplante de rim ou recebem um rim de um doador vivo. Como qualquer procedimento cirúrgico, as condições de saúde do paciente podem impor contraindicações para a realização do transplante renal. Pacientes portadores de alterações hepáticas, cardiovasculares ou infecciosas que não estejam compensadas, não podem realizar a cirurgia. Existem dois tipos de doadores: os doadores vivos (parentes ou não) e os doadores falecidos. No caso de doadores falecidos, os rins são retirados após se estabelecer o diagnóstico de morte encefálica e após a permissão dos familiares. O diagnóstico de morte encefálica possui critérios muito rigorosos definidos pelo Conselho Federal de Medicina. Inúmeros exames são realizados para que se possa determinar o bom funcionamento dos rins do doador e se certificar que ele não apresenta alguma doença que possa ser transmitida ao receptor. O sangue do doador será cruzado com o sangue dos receptores,

e receberá o rim aquele paciente que for mais compatível, ou seja, apresenta o menor risco de rejeição com o órgão que está disponível. Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na Central de Transplantes do Estado onde será feito o transplante, onde existe uma lista única de receptores de rim. No caso de rim de doador vivo, tanto os parentes, quanto os não parentes podem ser doadores, desde que haja uma autorização judicial. As condições necessárias para ser um doador vivo é manifestar desejo espontâneo e voluntário de ser doador. A comercialização de órgãos no Brasil é crime, e passível de pena. Caso haja o desejo, é necessário que o sangue do doador seja compatível com o sangue do receptor. Após o transplante de rim, o paciente ficará tomando remédios chamados de imunossupressores, que diminuem a chance de rejeição do órgão que ele recebeu, diminuindo a imunidade. Essas medicações devem ser utilizadas durante todo o tempo que forem transplantados. O abandono da medicação pode ter sérias consequências, como a perda do rim transplantado e outras complicações. Como todos os remédios, os imunossupressores apresentam efeitos colaterais. Entre os efeitos colaterais mais comuns, destacam-se a predisposição a infecções virais e bacterianas, principalmente no primeiro ano após o transplante de rim. O rim transplantado pode permanecer funcionando por vários anos (mais de 10 anos), mas, em alguns casos, o tempo de duração de funcionamento do órgão não é tão longa. O uso correto dos imunossupressores é importantíssimo para a manutenção do funcionamento do transplante. Características relacionadas ao paciente que recebeu o órgão, como número de transfusões

sanguíneas, transplantes anteriores; intercorrências ocorridas no momento do transplante renal e ao próprio órgão que foi doado terão impacto na duração do funcionamento do órgão. O rim transplantado também pode ser acometido com algumas doenças que poderão alterar sua função, como as infecções urinárias, obstruções na via de saída de urina e rejeições. A rejeição ocorre quando o organismo passa a reconhecer o rim recebido como estranho. Para cada uma dessas situações existe um tratamento específico e quanto mais cedo for iniciado, maiores as chances de manter o funcionamento do rim. Os pacientes que se submetem ao transplante renal têm uma maior sobrevida ao longo dos anos. Porém, a indicação da melhor estratégia de tratamento depende de vários fatores e deve ser individualizada para cada paciente.

DR. FRANCISCO GONÇALVES NEVES NETO CRM/PR 24581 | RQE 17465 | Médico Nefrologista

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Hérnia de Disco Cervical Dores no pescoço tem se tornado frequentes na sociedade automatizada, muitas pessoas começam a se auto diagnosticar dizendo que tem uma torcicolo ou um “mal jeito na coluna”. Uma das principais causas da dor de pescoço esta no processo degenerativo e hérnia de disco cervical.

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A hérnia decorre do rompimento do disco invadindo o canal aonde esta a medula e as raízes nervosas, levando a compressão dos nervos e trazendo: dor, perda de força, formigamento irradiado principalmente para o braço e mão. A principal causa hoje para desencadear a doença são relacionados a péssimos hábitos posturais como ficar sentado errado na frente de computador, uso de celulares e dirigir automóveis em postura ruim . Existem outras causa que podem simular uma hérnia de disco cervical, desde um infarto cardíaco a dores musculares. A maior preocupação que pode ocorrer com a doença é quando se inicia a perda de força para as mão e braçossinal de alerta. O tratamento para as hérnias de disco cervicais inicia com medicamentos para a dor, repouso e restrição de atividades que pioram a postura. Realizar fisioterapia quando estiver melhor das crises dolorosas e reeducação postural para evitar novos episódios. Sabemos que mais de 80% podem melhorar com tratamento conservador. O tratamento cirúrgico só é recomendado quando falha do tratamento conservador ou quando se tem perda de força no braço e mão. Por isso na suspeita da doença deve ser avaliado com especialista em coluna.

DR. CESAR DANIEL MACEDO CRM/PR 23924 | RQE 1083 | TEOT 11837 Ortopedia e Traumatologia - Cirurgião da Coluna Vertebral

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Você sabe o que são Doenças Autoimunes? Dra. Priscila Teixeira, Nutricionista, formada há 10 anos, se tornou especialista no quesito Emagrecimento. Depois de várias especializações, e com base nos atendimentos clínicos desenvolveu o método de emagrecimento inteligente conseguindo resultados incríveis com pacientes portadores de doenças autoimunes através da utilização da Terapia Clark e da medicina alternativa. Bom, aposto que você está se perguntando e curioso para saber como funciona este tratamento, mas antes vamos falar um pouco sobre as doenças autoimunes. A definição passada para você que sofre de uma doença autoimune é que elas são consideradas incuráveis e seu tratamento é paliativo, sendo uma condição que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo, não é mesmo? No entanto na terapia Clark vamos ver que isso não é bem assim e que pelo contrário, há uma maneira de evitar a dor e o sofrimento, que é um caminho para a recuperação da saúde nestas patologias. Alguns exemplos de Doenças Autoimunes • Artrite reumatoide; • Algumas dermatites; • Doença de Behçet; • Esclerodermia; • Esclerose múltipla; • Esclerose lateral Amiotrófica; • Doença de Kawasaki; • Espondiloartrose; • Fibromialgia; • Febre reumatoide; • Lúpus Eritematoso sistêmico; • Psoríase; • Síndrome da fadiga crônica; • Vasculite sistêmica; • Vitiligo.

Doenças autoimunes - órgão especifico • Alopecia areata; • Anemia perniciosa; • Atrofia gástrica; • Cirrose Biliar primária; • Colite ulcerosa; • Diabetes Mellitus tipo I; • Doença Celíaca; • Doença de Addison; • Doença de Crohn; • Doença de Gaves; • Hepatite autoimune; • Tireoide de Hashimoto; • Uveítes; • Entre outras... Não é milagre, é Nutrição Inteligente, afirma a Dra. onde reúne cuidados especiais, unindo mente, corpo e tecnologia. O tratamento é realizado por um período de 90 dias, no qual o paciente tem acompanhamento personalizado e é dividido por fases; 1. Limpeza intestinal 2. Programa de Eliminação Parasitária e metais tóxicos 3. Fase de Emagrecimento 4. Fase de Inclusão alimentar 5. Fase de Manutenção do Peso Com este protocolo a finalidade é tratar as doenças autoimunes e emagrecimento reforçando o sistema imunológico para combater vírus, fungos e parasitas aos quais estamos expostos a todo momento. Sobre a desparasitação e metais tóxicos é importante você saber que quando esses vermes, parasitas fungos, bactérias e metais tóxicos se encontram em

excesso em nosso organismo a capacidade dos órgãos ficam comprometidas e causam algumas inflamações levando o paciente as doenças autoimunes. Alguns exemplos de intoxicações por metais: • Cobre: Parece ser responsável pelas típicas manchas marrons que aparecem com a idade; • Cobalto: Produz problemas cardíacos; • Vanádio: Altera produção de anticorpos e glóbulos vermelhos; • Óxido de germânio: Provoca deficiência nos glóbulos brancos; • Cromo: traz problemas de regulação de açúcar no sangue e dores; • Ouro: associa-se com doenças de ovários, diabetes e Obesidade; • Níquel: traz infecções recorrentes, calvície e alergias; • Alumínio: está diretamente ligado ao vírus da Herpes e Epstein Bar, causador de fadiga crônica, enxaqueca e Alzheimer. Os testes de metais tóxicos e parasitas também são realizados no consultório através da biorressonância. Se você se identificou e ficou curioso para saber mais sobre este tratamento por favor, dê a você mesmo a permissão para se cuidar. Grande abraço, nos vemos aqui no consultório!

PRISCILA TEIXEIRA CRN 8 7194 | Nutricionista 43 3324-0406 | 43 99189-5366 Clínica Tatibana: Rua Júlio Estrela Moreira 294 - Londrina/PR lucas_verdinelli /nutripriteixeiraa

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PLÁSTICA DE ABDOME: A busca pela naturalidade A plástica de abdome, também conhecida como “dermolipectomia abdominal” ou “abdominoplastia” é uma técnica consagrada no campo da cirurgia plástica. Resumidamente, consiste em retirar o excesso de pele e gordura do abdome, associado a correção da flacidez de sua parede muscular.

Quem é a melhor candidata para realizar a cirurgia? As melhores candidatas (ou candidatos) são aquelas com flacidez abdominal e excesso de pele e que não planejam ter mais filhos. No caso das mulheres, após um ou dois filhos, quase sempre haverá flacidez de pele e de toda a musculatura abdominal. Estas alterações nem sempre são corrigidas apenas com atividade física. Nestes casos a plástica de abdome está indicada. A cicatriz é muito grande? Infelizmente não há ainda técnica descrita que retire muita pele do abdome com pequenas cicatrizes. Sendo assim, quanto maior a flacidez e sobras de pele, maior será a extensão da cicatriz. Apesar de ser o medo da maioria das pessoas, a cicatriz não é a principal fonte de problemas nem tampouco invalida o resultado obtido. Além disso, após 18 a 24 meses, a cicatriz tende a clarear e ficar pouco perceptível, tornando a relação custo/ benefício ainda mais vantajosa. No entanto, se você tem uma tendência genética a produzir cicatrizes com queloide, analise com mais cautela, pois trata-se de um procedimento irreversível. Muito importante é o planejamento prévio da POSIÇÃO final da cicatriz. Esta

deve ser facilmente escondida com roupas intimas ou um biquíni. E quanto ao umbigo? Será necessário fazer outro? Por que alguns umbigos não ficam bons após a cirurgia? O umbigo é refeito parcialmente. A sua base continua a mesma, mudando apenas a pele que o cobre lateralmente. Assim, haverá uma cicatriz ao redor do umbigo que, se for muito visível, “denuncia” que ali foi realizado algum procedimento. Recentes avanços nesta parte nos permite, na maioria dos casos, posicionar esta cicatriz internamente ao novo umbigo, de modo que fiquem pouco ou nada visíveis por fora. Outro objetivo é alterar o formato do umbigo, tornando-o mais vertical, corrigindo o que chamamos de umbigo “triste” (posição horizontal e formato distorcido). Sabemos que a preocupação com o umbigo novo é uma das maiores fontes de ansiedade e frustração. A reconstituição do umbigo é, tecnicamente, um grande desafio para os cirurgiões mas, na imensa maioria das vezes, apresenta resultados bem agradáveis. É possível associar com lipoaspiração do abdome e de outras áreas? Na maioria dos casos, em menor ou maior extensão, alguma lipoaspiração pode ser realizada para melhorar o contorno do abdome. A associação mais comum é com as costas, pois, desta forma, teremos uma cintura mais fina e resultados bem melhores. No entanto, é preciso calcular de forma bastante sensata o volume e as áreas a serem aspiradas em conjunto com a plástica de abdome para não aumentar o risco de complicações. Efeitos adversos graves

invalidam qualquer potencial benefício de uma cirurgia plástica estética. É possível evitar aquele aspecto artificial da cirurgia? O abdome com aspecto esticado e liso confere sim artificialidade ao mesmo. Ultimamente temos associado parte do conceito da lipoaspiração de definição a abdominoplastia, produzindo sombras e contornos no abdome, deixando-o mais natural. Desta forma, o objetivo é produzir um abdome bonito e não simplesmente reto e esticado. A plástica de abdome, assim como qualquer outra cirurgia, apresenta riscos que devem ser discutidos antes do procedimento. Trata-se de uma das cirurgias mais realizadas no mundo todo e, desde que haja bom planejamento, seja bem indicada e a paciente cumpra suas obrigações de pós-operatório, as chances de sucesso e satisfação serão muito boas.

DR. MARCELO TAKESHI ONO CRM/PR 21591 | RQE 511 | Cirurgião Plástico

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Curtas

PELA PRIMEIRA VEZ EM LONDRINA!

ILUSTRE VISITA! No mês de Abril a Escola The Baby Class Ballet - Cambé recebeu o Bailarino, Coreógrafo e Professor Dijalma Júnior de Belo Horizonte-MG. Dijalma Junior ministrou Workshop de Jazz Dance e montagem coreográfica para a escola.

BEM-VINDA MARIA! Nossas felicitações a família do Dr. Fernando Cinagava e sua esposa Crisanalia... porque 1 é pouco, 2 é bom, 3 é demais e 4 então? Quatro é presente de Deus, são bênçãos, alegrias e confusões, um pouco de brigas, mas muito amor! Deus e Fé para a condução dessa família.

MOMENTO RELAXANTE! Dr. Fabio Sene curtindo raros momentos em seu haras na cidade de Aiuruoca-MG, com uma de suas paixões, o cavalo Mangalarga Marchador; Dínamo.

A primeira cirurgia robótica em Ginecologia e Oncologia Ginecológica realizada em Londrina e no Norte do Paraná, aconteceu no dia 10 de Junho de 2021, foi uma Traquelectomia Radical Robótica, para conservação de fertilidade em uma paciente com câncer de colo de útero inicial, desejosa de gravidez sem filhos e com 40 anos. Equipe cirúrgica: Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes do Hospital do Coração de Londrina e do Hospital do Câncer de Londrina, Dr. Reitan Ribeiro do Hospital Erasto Gaertner de Curitiba.

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Revista Saúde Edição 38 | Junho . 2021 | Londrina.PR

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Curtas

VACINA NA ESCOLA GALILEO! A Vacina chegou na Galileo Kids, todos os profissionais da escola já receberam a primeira dose da vacina. Uma alegria imensa por esse momento tão esperado! E mesmo com a vacina, todos os protocolos de biossegurança continuam sendo seguidos, mantendo os cuidados para a segurança de todas as crianças, colaboradores e famílias.

ABORDAGEM PIKLER A equipe da Galileo Kids não perde tempo, sempre participando dos processos formativos promovidos pela direção da escola. Esse ano a equipe está realizando os cursos sobre a Abordagem Pikler com o grupo da PACAN de Florianópolis. São encontros periódicos complementados por visitas e assessoria, visando o aprofundamento dos temas e o aperfeiçoamento da prática pedagógica.

AMOR E COMPROMETIMENTO!

FLORIANÓPOLIS – SC Uma das mais belas paisagens naturais, as dunas da praia da Joaquina em Florianópolis, capital do estado de SC.

Nessa foto temos uma linda história. Rickson Borges foi por 5 anos meu paciente e chegou até a clínica com dificuldades de aprendizado, atenção e concentração. Trabalhamos muito para estimular seu cérebro a aprender novas rotas de raciocínio, evoluímos a cada ano e então ele teve alta já terminado o ensino médio. Hoje ele vem com a avó trazer o priminho Daniel que apresenta trocas na fala, relembramos os momentos em que ele frequentava a “tia Polly”. Agora, ele traz seu primo, que é o maior grude com ele também para tratar com a “tia Polly” como ele mesmo diz. Essa família é maravilhosa e é por isso que temos esses dois pacientes de sucesso para contar mais uma história de evolução clínica e compromisso.

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Guia de profissionais ANGIOLOGIA

Dra. Mônica Filgueiras Arena Centro Clínico Londrina Av. Bandeirantes, 402 - Londrina/PR 43 3377-1900

Revista Saúde Edição 38 | Junho . 2021 | Londrina.PR

ENFERMAGEM

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