QUEM SOMOS?
Querido leitor, a revista serVITA vêm como forma de apoio a você, que sente que não se encaixa mais devido a simples estereótipos que a vida te traz. Nós queremos mostrar que, independente de sua idade ou barreiras que ela possa ter te mostrado, você é um ser de vitalidade, de vivacidade, de energia. A serVITA te acolhe, nesse mundo que, muitas vezes, se recusa a fazer isso.
Sua sede de viver não tem de acabar pelo surgimento de novas tecnologias e desenvolvimentos, e é isso que pretendemos deixar claro aqui, nesse espaço de refúgio. Nessa edição, você encontra dicas de filmes e podcasts, artigos para se atualizar cada vez mais sobre o que diz respeito à novas gerações e espaços abertos para que você se sinta representado.
Esperamos que a serVITA seja um apoio a você que sabe que é capaz de muito, e a idade não vai te tirar isso. Que você desfrute dela como base para poder facilitar suas relações consigo e com o mundo. Que o terceiro ato não te impeça de viver como se fosse o primeiro.
ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING
Graduação em Design Visual DSG 3A 2024.1
Projeto III: Marise de Chirico Cor, Percepção e Tendências: Paula Scillag Ergonomia: Auresnede Stephan Finanças Aplicadas de Mercado: Alexandre Ripamonti
Marketing Estratégico: Leonardo Silva
Produção Gráfica: Mara Martha Roberto Infografia: Marcelo Pliger
PROJETO EDITORIAL E GRÁFICO
Eduardo Pitanga
Felipe Oliveira
Gabriel Oikawa
Thalita de Moraes
Valentina Cappucci
Valentina CappucciColaboradores
Ary Fontoura
@aryfontoura
Ator, escritor, diretor teatral e blogueiro brasileiro, participou de diversas telenovelas na Rede Globo. Durante a pandemia começou a compartilhar vídeos divertidos e momentos de seu dia-dia e conquistaram sucessso.
Astrid Fontenelle
@astridfontenelle
Apresentadora de televisão e jornalista brasileira. Considerada uma das mais versáteis jornalistas da TV brasileira, conhecida pelo seu trabalho na MTV Brasil e a partir de 2013 foi principal apresentadora do Saia Justa no GNT.
Batchan Cecília
@cecíliahissadomi
Participou do masterchef+, programa com cozinheiros amadores com mais de 60 anos. Consquistou o Brasil com seu vídeos de receitas veganas junto de seu neto com sorriso e simplicidade combinando cultura japonesa com veganismo.
Colaboradores
Ronnie Von
@ronnievonoficialCantor, compositor e apresentador. Iniciou sua carreira de cantor na Jovem Guarda teve sucesso com as canções A Praça e Meu bem. Apresentou, na Record, o programa O Pequeno Mundo de Ronnie Von e a partir de 2022 apresenta Manhã do Ronnie na RedeTV.
Vera Fischer @verafischeroficialAtriz e ex-modelo brasileira, estrela da televisão nacional. Iniciou a carreira no cinema e logo migrou para televisão, onde se popularizou internacionalmente ao protagonizar inúmeras telenovelas. Se tornou simbolo de beleza e auto cuidado.
Pedro
Bial @pedrobialApresentador de televisão, jornalista, ator, escritor, cineasta e poeta brasileiro. Ficou conhecido por apresentar os programas Fantástico, Big Brother Brasil e Na Moral. Apresenta atualmente o talk-show Conversa com Bial.
Partiu !
Sem perrengue
Dicas para não cair nos golpes na internet
Spoiler
É hora de uma revolução na longevidade
Falou e disse
Aposentado viaja pelo mundo sem falar inglês
Colunistas
Tá doido?
62 76 92
104 42
Segurança digital e bem estar na longevidade
Pega a visão
Como a tecnologia mudou a música 18 30 32
Por que as pessoas acreditam em fake news?
Trocando ideia
Os 5 idiomas mais fáceis de aprender
Tá no hype
60
Como fazer a leitura de um QR code
108
Xarope
Filmes, séries e podcasts que estão no hype Tecnologia do envelhecimento
Pé de valsa
22
Conexão musical entre diversas gerações
52
36
Um adesivo inovador que pode auxiliar mudos
68
Entrevista com Avós da Razão A ciência do Sudoku
82
Como a saúde mental e física se combinam
96
Inclusão digital traz qualidade de vida
Você conhece o KINDLE?
Dispositivos práticos, leves e eliminam a necessidade de espaço físico de livros
O Kindle é um dos e-readers mais famosos vendidos atualmente no mercado. Produzido pela Amazon, o eletrônico tem o objetivo de viabilizar a leitura digital por meio de um aparelho compacto, semelhante a um tablet, com bateria durável e tela diferenciada. Desde 2007, data de lançamento do primeiro modelo, a gigante do e-commerce já implementou diversas mudanças em seus dispositivos. Atualmente, ela disponibiliza quatro opções de compra, que variam entre Kindle 11ª Geração, Kindle Paperwhite e Kindle Oasis. Os preços começam em R$ 499 e podem chegar a R$ 1.349, a depender do produto escolhido.
Como indicado, a tela, feita com a tecnologia e-ink, é um dos principais diferenciais do e-reader, pois proporciona conforto visual mesmo após longas horas de leitura. A bateria também chama a atenção, já que caminha na contramão dos celulares e dos tablets e promete uma durabilidade maior, de até quatro semanas.
O Kindle permite que os usuários comprem, baixem e leiam uma ampla variedade de livros, revistas e outros materiais de leitura em formato digital. Outra vantagem é que os leitores podem ajustar o tamanho da fonte, fazer anotações e marcar páginas, como se fossem livros físicos. Se a pessoa é consumidora frequente de livros físicos e até digitais, ter um Kindle pode valer a pena em vários aspectos.
Alguns livros disponíveis no Kindle que você pode amar conhecer
Flores para Algernon - Daniel Keyes
Mais que respostas prontas, Keyes explora a filosofia, a literatura, a linguagem dos sonhos e os próprios labirintos da construção psicológica para apresentar um romance potente que nos faz querer questionar tudo, mesmo que, no fundo, não queiramos encontrar a saída para essas questões. Perturbador e profundo, Flores para Algernon é tão contemporâneo quanto na época de sua primeira publicação.
O
Conto da Aia - Margaret
Atwood
As mulheres de Gilead não têm direitos. Elas são divididas em categorias, cada qual com uma função muito específica no Estado. A Offred coube a categoria de aia, o que significa pertencer ao governo e existir unicamente para procriar, depois que uma catástrofe nuclear tornou estéril um grande número de pessoas.
A Biblioteca da Meia-Noite - Matt Haig
Neste lugar misterioso, os livros ganham vida e os leitores são transportados para aventuras extraordinárias. Entre páginas que sussurram segredos e corredores que guardam mistérios, descobrimos o poder transformador da leitura e a magia da imaginação. Explora os recantos mais profundos da alma humana e celebra o poder dos livros para nos transportar para mundos além da nossa imaginação.
A mulher na cabine 10
- Ruth Ware
Em um cenário claustrofóbico e inquietante, A Mulher da cabine 10 é um mistério clássico na tradição de Agatha Christie, capaz de manter o leitor atento até a última página, e que estabelece de vez Ruth Ware como um dos grandes nomes do suspense contemporâneo. Há um assassino a bordo do Aurora Boreal. Mas como detê-lo quando ninguém acredita em sua existência?
Dicas para não cair nos golpes na internet
Saiba quais são os riscos da exposição de dados pessoais
O crescimento de transações pela internet tem contribuído para o aumento dos golpes financeiros. Esses golpes visam cartões de crédito, boleto e, até mesmo, o Pix!
Se você acredita que para não cair nessas armadilhas é só ficar fora do ambiente virtual, não é verdade! Há golpes financeiros na internet, mas também no mundo real. Seja em lojas ou em caixas eletrônicos. A melhor forma de saber como não cair, é conhecer o funcionamento delas para reconhecer os sinais. Por isso, confira 5 dicas para não cair em golpes na internet ou fora dela! Infelizmente, os golpes financeiros não focam apenas no seu bolso. Os dados pessoais possuem um alto valor, pois, com eles, os golpistas podem se passar por você.
Por exemplo, se você passa nome completo e CPF para uma pessoa desconhecida, pode ser que ela consiga fazer um financiamento no seu nome. Imagina você receber uma notificação de que tem uma dívida que não fez e que se não pagar ficará com seu nome negativado.
Usando estratégias de engenharia social, alguns golpes levam as vítimas a passarem dados pessoais completos para criminosos. Isso acontece sempre porque eles te manipulam, mentem e iludem o usuário, induzindo eles a também compartilharem seus dados sem perceber a má intenção dos golpistas.
Desconfie das promessas milagrosas
O ditado já diz “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Essa máxima ai vale para quase tudo que você recebe na internet. Promoções muito chamativas, investimentos com lucratividade altíssima e vantagens muito absurdas podem ser um grande indicativo de que algo está errado.
A dica é: procure confirmar as informações em algum portal de notícias e, diretamente, junto a marca envolvida. Promoções muito chamativas, investimentos com lucratividade altíssima e vantagens irrecusáveis para o usuário.
Tudo isso é o que chamamos de “bait” ou isca. Promoções muito chamativas ou suspeitas, investimentos com lucratividade altíssima. É possível se proteger de golpes financeiros se estivermos atentos. Por isso, separamos cinco dicas para te ajudar a não cair nessa.
Pesquise a reputação das empresas
Se você nunca comprou com aquela empresa ou quer utilizar um serviço de uma marca que não conhece, pesquise a fundo! Os empreendimentos que surgem “do nada”, podem ter sido criados para aplicar golpes.
A dica é: vá ao perfil das redes sociais da empresa e olhe os comentários nas postagens. Além disso, procure por elas em sites de avaliações, como o Reclame Aqui.
Suspeite de links
Tenha cuidado com os links recebidos por e-mail, redes sociais, SMS ou até mesmo pelo aplicativo WhatsApp, pois podem ser maliciosos.
Ao clicar em um link, você pode “abrir uma janela” para que invasores tenham acesso ao seu dispositivo e roubem dados pessoais. Além disso, esse link pode te levar a páginas de vendas de produtos que, na verdade, são falsas.
A dica é: não clique em links que você não conhece a origem e, caso acesse, não insira dados pessoais ou realize compras. Se receber alguma mensagem de um conhecido é importante entrar em contato por outro canal de comunicação, como uma ligação telefônica para confirmar a origem do link enviado. É indicado, utilizar as diversas plaraformas de segurança de antivírus como forma rotineira, para ter nossa segurança.
Não passe os seus dados ou números dos cartões
Seus dados pessoais são seu maior bem! Como já citamos, com eles, é possível se passar por você. Ou seja, imagina um criminoso utilizando suas informações como bem quiser? O mesmo vale para o número do cartão de crédito, assim como o CVV. Com esses dados, é possível fazer compras online sem precisar de senha!
Ditar também é uma forma insegura. Nada garante que a pessoa do outro lado não esteja escrevendo em um teclado de app ou em uma folha para usar depois. Se receber alguma mensagem de um conhecido é importante entrar em contato por outro canal de comunicação com essa pessoa. Imagina um criminoso utilizando suas informações e se passando por você, isso não é nada legal, passar por esses tipos de situações nos atrasam e dificultam a vida.
Não faça transferências para terceiros
De forma alguma, coloque seu dinheiro na mão de outras pessoas. Para não cair em golpes financeiros, é importante usar formas seguras de fazer transações, seja empresas de investimentos ou instituições reconhecidas.
A dica é: não faça transferências após pedidos por e-mail, solicitações por links desconhecidos ou aplicativos sem certificações. Fui vítima de um golpe na internet, o que fazer agora? Em golpes financeiros que usam técnicas de engenharia social, que iludem e manipulam a vítima, é mais difícil reconhecer logo de primeira, com as dicas que separamos, você já pode se atentar aos sinais proteger de golpes financeiros!
Mesmo assim, é possível que golpistas consigam roubar dados pessoais e, até mesmo, dinheiro. Se isso acontecer com você ou com algum conhecido, faça o seguinte: Bloqueie o cartão utilizado, seja virtual ou não; Avise à instituição financeira que está cadastrado e você foi uma vítima de golpe on-line; Reúna as provas, como prints, diálogos e comprovantes. Vá até a delegacia e registre um Boletim de Ocorrência. Você pode tentar contestar as compras desconhecidas no cartão de crédito para reaver o valor. alguns golpes levam as vítimas a passarem dados pessoais completos para criminosos. Isso acontece sempre porque
eles te manipulam, mentem e iludem o usuário, induzindo eles a também o compartilharem seus dados sem perceber a má intenção dos golpistas. É possível se proteger de golpes financeiros se estivermos atentos a essas situações.
Se você acredita que para não cair nessas armadilhas é só ficar fora do ambiente virtual, não é verdade! Há golpes financeiros pela internet, mas também no mundo real. A melhor forma de saber como não cair, é conhecer os funcionamentos delas para reconhecer alguns dos diversos sinais.
Como já citamos, com eles, é possível se passar por você. Ou seja, imagina um criminoso utilizando suas informações como bem quiser? O mesmo vale para o número do cartão de crédito, assim como o CVV.
Música tem o poder de unir gerações
Ao comemorar o dia internacional dessa arte que promove benefícios desde a infância
Musicalizar é tornar o indivíduo sensível e receptivo aos sons, promovendo o contato com o universo musical que já existe dentro dele e fazendo com que ocorra uma apreciação afetiva e criativa dos sons que estão à sua volta. Há mais de dez anos, Caio Sena, de 31 anos, trabalha com música e há sete com a musicalização infantil. Com os pequenos, Caio promove atividades que visam despertar a paixão pela melodia, desenvolver a coordenação motora e trabalhar de forma lúdica o cognitivo das crianças. Ciente dos benefícios dessa arte, o professor de música está com um novo projeto que pretende envolver toda família.
Em Salvador, Caio de dedica ao lançamento de um projeto inovador de musicalização em família. “Ainda estou no processo de consolidação, mas vou abraçar com toda força esse projeto. Sinto que vou longe”, aposta otimista. O músico que já dava aulas às crianças na Escola Vila Encantada, quando decidiu criar o Instragram, @professorcaiomusic e divulgar o seu trabalho. “Depois de criar receber tantos convites para aulas particulares de adultos e crianças, eu pensei: por que não unir essas duas gerações e trabalhar com a família?”.
O novo projeto tem apenas três meses, mas Caio já consegue sentir o retorno positivo diante dos inúmeros benefícios proporcionados pela música na vida das crianças e dos pais. “Em um mundo tão tecnológico, falta tempo para acompanhar os filhos e dar todo amor e atenção que eles precisam. Por isso, a ideia de fazer a musicalização em família. Foi pensando nessa conexão e em trazer mais harmonia para o lar. Porque além dos pais ficarem mais próximos dos filhos, eles também se libertam do estresse, da ansiedade e até da depressão”.
Foto de divulgação do LP “Que País é Este?” (1987)
O professor trabalha com seis tipos de instrumentos diferentes, entre eles violão, guitarra, piano e contrabaixo. O aluno escolhe o instrumento que mais de identifica e o resultado é traduzido em autodisciplina, paciência, sensibilidade, coordenação, capacidade de memorização e de concentração. Os benefícios da música são também perceptíveis em alunos com idade mais avançada. “Com o passar do tempo, acabamos nos esquecendo que podemos voltar a estudar e aprender algo novo, principalmente, a tocar algum instrumento. E essa atividade é essencial, uma vez que, conseguimos explorar pontos cerebrais que nenhum outro exercício é capaz de atingir”, destaca.
Música em família
A bancária Elândia Costa e o marido André Luís Reis participam da musicalização em família. Juntos com seus filhos, Lorena Costa, de 14 anos e André Luís, de 9 anos, eles estão tendo a oportunidade de se inserir no universo da música e aumentar ainda mais a união da família. “Desde que a musicalidade entrou na nossa casa, nos sentimos mais próximos. Além disso, nossos filhos têm demostrado mais calma, atenção e interagem mais um com o outro”, avalia a aluna.
Por enquanto, Elândia e seu marido ainda estão apenas como ouvintes, mas logo querem começar a aprender um instrumento. “Eu e meu marido temos muita vontade mas, nesse momento inicial, estamos em comunhão e aproveitando o nosso momento. É uma hora por dia que tiramos para a gente. E Caio é maravilhoso, ele tem muita didática e paciência.
Por acompanhar com a admiração os primeiros passos do filho João Pedro Leandro, de 10 anos, na música, a jornalista Fernanda
Como passar do tempo, acabamos nos esquecendo que podemos aprender algo
Carvalho já faz planos para também se dedicar ao aprendizado de um instrumento. “Na minha infância, tive aulas de teclado e amei a experiência. Com os compromissos da vida adulta, a gente vai deixando de lado estas atividades que nos fazem tanto bem”, conta feliz por poder proporcionar para o filho este contato com a arte. “De forma lúdica, a música tem aumentado a sensibilidade de João Pedro e estimulado sua criatividade. Ele adora inventar letras. Diz que vai ser compositor”, diverte-se. A também jornalista Mayanna Miranda, de 32 anos, não está inserida na musicalização em família, mas colocou o seu filho Lucca - de apenas um ano, nas aulas de música e acredita que esse contato com a arte e com outras crianças será essencial para o desenvolvimento do pequeno. “Quando fiquei sabendo que as aulas estavam sendo ministradas no meu prédio, logo me interessei. Lucca fica muito tempo dentro de casa, acho importante que tenha essa oportunidade de socialização”, contou. O projeto de musicalização infantil no prédio de Mayanna está sendo ministrado pelo Grupo Samba Lêlê, toda terça-feira, e conta com a participação de nove crianças, com idades entre 1 e 3 anos. “Além de trabalhar com a música, as crianças também participam de diversas atividades que auxiliam no desenvolvimento. Lucca ainda não está na creche e quero que ele possa aprender a conviver com outras crianças e aprender a compartilhar. Além disso, ele também pode ter um momento de entretenimento”, concluiu Mayanna, a música tem o poder de marcar momentos de nossas vidas.
Retorno triunfal do grupo que une pais e filhos na mesma emoção de quem curte um bom rock, independentemente da idade.A mídia transmitiu cenas emocionantes de pais e filhos
que foram juntos ao Rock In Rio 2022 e cantaram abraçados as canções que marcaram gerações. Um exemplo emocionante foi de mãe e filha. Leia Pimentel, de 65 anos, a mãe, foi ao Rock in Rio pela primeira vez acompanhando a filha, Lia Honório, de 27 anos que veio festejar seu aniversário no festival.
Muitas vezes no ambiente familiar quando o clima está tenso e um deles decide ouvir uma música que a família toda curte, a alegria e a tranquilidade podem retornar Aproveite para aumentar constantemente a sua memória musical para trocar conhecimento com os demais de seu ciclo.
Afinal, muitas mães, quando grávidas, curtiram aquele período especial ao som de seus ídolos favoritos. Tenha sido um blues, jazz, MPB, samba ou um rock pauleira. Ou a família pode ter vivido bons momentos ao som daquela melodia. A música une, é um abraço em forma de som. A música nos ajuda a entender melhor o mundo em constante transformação, a mudança: a única certeza que temos.
Hoje (01.10), é celebrado no mundo inteiro o Dia Internacional da Música. A ideia de criar essa dia surgiu a partir de uma iniciativa da UNESCO, em 1975, através da International Music Council uma organização não-governamental, e que tem o objetivo de promover a paz e a amizade entre os povos tendo a música como instrumento de integração.
Joy Division, Peter Hook, Ian Curtis, Bernard Sumner, Stephen Morris. Harry Goodwin/Rex
É hora de uma revolução na longevidade
Com a esperança de vida global a ultrapassar os 70 anos, precisamos de mudar a forma como envelhecemos
A verdade é que precisamos nos preparar para viver mais do que planejamos e para os impactos que isso terá em nossas famílias e nossas relações. Devemos focar em chegar à idade avançada acima do linear de dependência. Além dos óbvios benefícios pessoais de uma velhice com mais qualidade, com esse privilégio também podemos nos manter como recursos produtivos e úteis para diversos setores, como nossas famílias, para a economia e a sociedade. É possível evitar chegar a esta fase abaixo do linear da dependência, especialmente prevenindo e cuidando de nossas vidas desde já. Temos que ter muito claro uma perspectiva que considere nosso curso de vida por inteiro.
A qualquer momento, podemos fazer uma intervenção e corrigir aquilo que ainda pode ser melhorado. Sempre é possível começar uma atividade física, cuidar do corpo, cuidar da mente, ter um propósito e ficar operante até o fim.
A quarta revolução industrial se trata de um avanço proveniente da terceira revolução industrial. Estamos migrando para uma forma muito mais complexa de inovação, em que múltiplas tecnologias atuam simultaneamente, de forma hiperconectada. Nela, em vez de propriedades, o acesso é que é o mais importante de tudo, a capacidade de aprender ao longo da vida é fundamental para que nos adaptemos a situações.
Pensando afundo
Mais que informação, precisamos do discernimento e imaginação para utilizá-la da maneira certa. Essa reconfiguração no fornecimento de serviços e raciocínios já está transformando radicalmente a natureza do trabalho. Ou usufruímos desta oportunidade ou vamos perdê-la.
Nesse raciocínio, não adianta treinar uma criança hoje esperando que esse conhecimento lhe sirva para o resto da vida. É preciso ensiná-la, antes de tudo, a pensar, a ser capaz de se adaptar, renovar-se e ser resiliente. A capacidade de aprender ao longo da vida é fundamental para que nos adaptemos a situações.
A necessidade por flexibilidade, adaptabilidade, capacidade de se reinventar e de estar sempre pronto para mudanças nos traz até uma terceira revolução que ainda precisa acontecer: a da educação. Os
30 anos a mais de vida que ganhamos precisam nos fazer enxergar com novos olhos o jeito como estamos dividindo a vida até agora.Não estamos envelhecendo como nossos pais e muito menos como nossos avós. E isso não é novo.
Basta lembrar que o período entre a infância e a idade adulta, uma fase de vida em que muitos de nossos pais e avós já trabalhavam, não era tratado com metade da atenção que é tratado hoje pela mídia pela própria sociedade.
A adolescência foi uma invenção dos baby-boomers. Está na hora de propormos a nova construção social: a gerontolescência. A transição entre a fase adulta e a velhice. O que isso tem a ver com a educação? A necessidade de revê-la por inteiro. Em uma sociedade com mudanças cada vez mais aceleradas, com cada vez menos jovens e maior número de idosos, como manter uma estrutura que concentra todo o período de estudo em uma só fase da vida, na maioria dos casos (especialmente para a faixa mais pobre da população) até antes dos 18 anos e não prevê novas possibilidades de estudo após essa idade.
Portanto, faz-se necesário que se observe como toda uma geração fica mais velha: tudo mudou, não dá mais para pensarmos que as gerações antepassadas são nossa referência. Assim, entende-se que novos hábitos que ve -
nham acompanhados com as novas tecnologias sejam parte de nosso cotidiano para nosso favor, e não o contrário. Que sejam nossas amigas e aliadas, e não que nos prejudiquem.
Nesse raciocínio, não adianta treinar uma criança hoje esperando que esse conhecimento lhe sirva para o resto da vida. É preciso ensiná-la, antes de tudo, a pensar, a ser capaz de se adaptar, renovar-se e ser resiliente. A capacidade de aprender ao longo da vida é fundamental para que nos adaptemos a situações.
Assim, entende-se que devemos compreender a filosofia por trás desse tipo de estudo, com o objetivo de impulsionar e incluir o melhor possível para próximas gerações.
Aposentado viaja pelo mundo sem falar inglês
Sempre teve as viagens como hobby da família e o professor viu o potencial de viajar
Para conseguir viajar mais e poder conhecer o mundo, ele afirma só se hospedar em lugares econômicos como hostels: “Eu falo que prefiro viajar 90 fazendo uma alusão a quantidade de dias do que 10. Então essa é a resposta para quem me pergunta por que eu compartilho quarto. Não me incomodo. Eu gosto de estar entre os jovens e fazendo novas amizades”.
Sua primeira viagem desse início do sabático foi com o filho para a Europa, em países como Alemanha, Áustria e a República Tcheca. Ele conta que, um dia, sua filha ligou e ao desligar viu uma promoção por cerca de R$ 1.000 para a África com embarque para o dia seguinte: “Dois dias depois, minha filha me liga novamente, e estranhou o cenário da ligação, eu apenas disse: Estou na África, fiz as malas e vim”, relembra.
Mesmo graduado em Administração, Contabilidade, História, Geografia, Pedagogia, além de ser pós-graduado e mestre em Contabilidade, ele admite que a única coisa que poderia dificultar as suas viagens poderia ser o inglês.
Mesmo graduado em Administração, Contabilidade, História, Geografia, Pedagogia, além de ser pós-graduado e mestre em Contabilidade, ele admite que a única coisa que poderia dificultar as suas viagens poderia ser o inglês, mas que para ele, mesmo com diversas barreiras linguísticas, nunca foi um problema.
Viagem de Edmo
Se o inglês não causa dores de cabeça, a discriminação por conta da idade já foi problema, uma vez. Ele chegou a ser pedido para se retirar de uma hospedagem na Cracóvia por ter idade mais avançada que as regras do estabelecimento.
“Eu cheguei no hostel e a recepcionista só falava em inglês. Só depois uma outra pessoa ajudou a traduzir, e informou que o hostel não aceitava pessoas mais velhas acima de 60 anos, e entendi que eu não poderia ficar. “Pela primeira vez em muitos anos eu me senti discriminado - um sentimento que não desejo à ninguém”. O mochileiro, como ele mesmo gosta de ser mencionado, se emociona quando ele fala um de seus últimos sonhos realizados, ver um dos fenômenos mais lindos do mundo : aurora boreal. O destino? Sibéria. “Eu chorei pra valer vendo a aurora boreal. É uma coisa diferente.
Medo de morrer
O aposentado relata um dos dias mais difíceis de sua história pelo mundo, quando ele fez um hiking pela Preikestolen, uma falésia de 600 metros de altura em Forsand, na Noruega. A trilha tem cerca de quatro quilômetros, e tem intensidade média dependendo do condicionamento físico, podendo demorar de duas até mesmo três horas a subida.
“Me lembro que a recepcionista do hostel me disse que não seria um bom dia fazer a trilha porque estava pra vir uma nevasca, resolvi arriscar. Comecei o caminho, e por ser bem demarcado não teve problemas, mas na hora da volta a nevasca já estava tomando conta do caminho e eu não enxergava mais nada a minha frente, nem mesmo as demarcações pelo caminho que eram riscos da letra T em vermelho pintadas nas pedras”. Num momento, numa descida íngreme do penhasco, o viajante escorregou por cerca de 10 metros abaixo de onde caminhava, e por alguns momentos sentiu perder a consciência numa descida. “Eu simplesmente me sentei bem aonde estava e então comecei a pensar na minha família, na minha vida, e foi ali que eu achei que tudo iria acabar, eu ia morrer. De repente, como um milagre, alguém mexeu no meu ombro e me ajudou, na verdade era o motorista do ônibus, e fui resgatado. Existem
pessoas que não acreditam em religião, nem em sorte, porém eu me recuso a aceitar que tudo o que houve foi obra do acaso.
“Dois dias depois, minha filha me liga novamente, e estranhou o cenário da ligação, eu apenas disse: Estou na África, fiz as malas e vim”, relembra.
Mesmo graduado em Administração, Contabilidade, História, Geografia, Pedagogia, além de ser pós-graduado e mestre em Contabilidade, o aposentadfo admite que a única coisa que poderia dificultar as suas viagens poderia ser o inglês.
Dentre essas inúmeras viagens que realizei, eu presenciei todo o afora, dias que pouquíssimas pessoas sequer pudessem imaginar viver. Foi uma experiência verdadeiramente marcante em minha vida.
Coleção de inverno Coração Carioca
Adesivo inovador auxilia mudos
Fones que traduzem frases em dezenas de idiomas diferentes
Um novo dispositivo flexível que se prende ao pescoço pode traduzir movimentos musculares em fala, permitindo a fala sem as cordas vocais. O pequeno adesivo não apenas detecta os movimentos da garganta associados à fala, mas também aproveita esse movimento para gerar eletricidade, o que significa que o dispositivo pode ser operado mesmo sem bateria ou sem estar conectado à tomada recuperam de uma cirurgia, uma solução exepcional.
O dispositivo, descrito em um estudo publicado terça-feira (12 de março) na revista Nature Communications , poderia teoricamente ajudar a comunicar pessoas com distúrbios de voz causados por cordas vocais danificadas ou paralisadas, incluindo aqueles que se recuperam de uma cirurgia de câncer na garganta. O autor principal do estudo, Jun Chen , professor assistente de bioengenharia na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, disse ao Live Science que a ideia do adesivo surgiu depois que ele passou várias horas dando palestras e sentiu sua voz ficando cansada. Chen começou a imaginar uma forma de resolver esse problema, tendo em mente todas as possibilidades que uma pessoa muda voltasse a falar sem nem sequer utilizar as suas cordas vocais.
Esses pensamentos levaram Chen e seus colegas a finalmente iniciarem a projetagem de uma espécie de adesivo que poderia permitir que as pessoas com problemas vocais falassem caso perdessem essa capacidade ou caso estivessem em estado de recuperação de um distúrbio vocal transitório. O design do patch se baseia em diversas pesquisas que foram publicadas em meados de 2021 na revista Nature Materials, bem como em certas pesquisas anteriores de materiais.
Permitir que as pessoas com problemas vocais falassem
Desde meados do século XIX, os cientistas sabem que as propriedades magnéticas de alguns metais rígidos podem ser alteradas quando são submetidos a tensão mecânica. Um exemplo disso é uma liga de ferro e gálio, chamada Galfenol , cujo estado magnético muda quando você comprime ou deforma o material. Isto ensinou o sistema a associar movimentos específicos a uma determinada frase.
Chen comprovou que o mesmo conceito poderia ser aplicado em um material macio feito de ímãs embutidos em silício fino.
Para conseguir isso, o patch é fabricado a partir de cinco camadas muito finas. As camadas externas do adesivo são feitas de silicone macio e flexível, enquanto a camada intermediária, feita de silício e microímãs, gera um campo magnético que varia com o movimento dos músculos da garganta. As duas camadas que o rodeiam, feitas de bobinas de fio de cobre, traduzem essas mudanças no campo magnético em sinais elétricos.
Para conseguir isso, o patch é fabricado a partir de cinco camadas muito finas. As camadas externas do adesivo são feitas de silicone macio e flexível, enquanto a camada intermediária, feita de silício e microímãs, gera um campo magnético que varia com o movimento dos músculos da garganta. As duas camadas que o rodeiam, feitas de bobinas de fio de cobre, traduzem essas mudanças no campo magnético em sinais elétricos.
Esses sinais elétricos são então alimentados em um algoritmo de aprendizado de máquina que traduz os pulsos em fala. Para treinar o algoritmo, cada participante do estudo repetiu cinco frases curtas, 100 vezes cada, enquanto o programa rastreava os movimentos da garganta. Isto ensinou o sistema a associar movimentos específicos a uma determinada frase.
Em uma demonstração da tecnologia que foi desenvolvida, envolvendo oito pessoas sem problemas de fala, o algoritmo teve cerca de 95% de precisão na tradução dos impulsos elétricos do patch em fala. Esses testes foram feitos usando as mesmas frases curtas nas quais o algoritmo foi treinado para receber tais informações, como por exemplo, “Feliz Natal”. Era evidente os avanços tecnológicos sendo alcançados.
Em diferentes experimentos, os participantes foram solicitados a falar as frases em voz alta ou pronunciá-las sem voz. Esses testes sugerem que o algoritmo pode traduzir com segurança os movimentos musculares nas formas de onda corretas.
De acordo com uma pesquisa de 2005 publicada na revista Laryngoscope, cerca de 30% das pessoas terão pelo menos um distúrbio de voz durante a vida E a Clínica Cleveland relata que entre 3% e 9% das pessoas nos EUA sofrerão afonia ou perderão a voz. Logo isso foi evidente os avanços tecnológicos.
As tecnologias existentes para ajudar as pessoas que não conseguem falar e para outras atividades, como um pequeno dispositivo alimentado por bateria chamado eletrolaringe são muitas vezes caras ou invasivas, e muitas pessoas não conseguem acessá-las. Outros dispositivos dependem da tradução de texto escrito ou de uma coleção de símbolos em fala, o que não oferece um substituto direto para a fala. Se for comprovado que é eficaz, o novo patch poderá tornar tecnologias assistivas como essa mais convenientes e menos invasivas.
Especialistas alertam sobre segurança digital
Diretor-geral da Redtrust, aposta em proteção segura
em servidor cifrado e gestão centralizada
TexTo Daniel Rodríguez
Em um cenário empresarial que se torna cada vez mais digital, a necessidade de garantir a segurança das comunicações online e simplificar os processos administrativos é uma prioridade no mundo corporativo. As empresas que optam por reunir certificados digitais em um único lugar, conseguem obter vantagens essenciais aos clientes com interesse nessa área.
No ano passado, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), autarquia federal vinculada à Casa Civil da Presidência da República, responsável pela execução das políticas de certificação digital no país, o Brasil chegou à marca de 10 milhões de certificados digitais, ressaltando o avanço tecnológico e a crescente aceitação e utilização de soluções digitais.
“O desejo das organizações em garantir a segurança de suas comunicações online tem aumentado, impulsionado pela digitalização dos processos administrativos atuais, como o pagamento de impostos, o tratamento de notificações eletrônicas e a assinatura de documentos”, afirma Daniel Rodríguez, diretor-geral da empresa Redtrust.
De acordo com o executivo, os casos de uso emergentes em torno do certificado, como a criptografia de e-mails ou documentos, reforçaram bastante a necessidade de as empresas
obterem certificados digitais de forma fácil e segura. Logo, “Antecipar a data de expiração dos certificados é claramente importante para garantir a continuidade dos negócios evitando eventuais interrupções nas atividades que realizamos. Para evitar ameaças, o executivo enumera duas principais vantagens ao emitir e custodiar certificados digitais na mesma plataforma. De acordo com Daniel, a segurança é uma prioridade na gestão de certificados digitais. Os certificados digitais e suas chaves são gerados diretamente em um servidor cifrado, permanecendo custodiados na plataforma. “Isso elimina a necessidade de fazer download de softwares adicionais para instalação de certificados nos equipamentos, assim, simplificando toda a operação. De acordo com Daniel, a segurança é uma prioridade na gestão de certificados digitais. Os certificados digitais
e suas chaves são gerados diretamente em um servidor cifrado, permanecendo custodiados na plataforma. “Isso elimina a necessidade de download de softwares adicionais para instalação de certificados nos equipamentos
E segundo o especialista, a gestão centralizada de todos os tipos de certificados digitais proporciona benefícios significativos em termos de segurança e rastreabilidade. “As empresas podem usufruir de mobilidade, controle extremamente preciso de permissões por meio de políticas e monitorização em tempo real dos usos dos certificados”, completa.
E segundo o especialista, a gestão centralizada de todos os tipos de certificados digitais proporciona benefícios significativos em termos de segurança e rastreabilidade. “As empresas podem usufruir de mobilidade, controle extremamente preciso de permissões por meio de políticas e monitorização em tempo real dos usos dos certificados”, completa.
A Redtrust é a solução escolhida pelas empresas para gerenciar e controlar sua identidade digital custodiados na plataforma.
A custódia de seus certificados digitais em nosso gestor especializado garante sua segurança, tanto ao autenticar-se para realizar trâmites online com outras entidades e organismos públicos quanto para assinar digitalmente
documentos e comunicações.
Mais de 900 empresas de diversos setores confiam na Redtrust para uma gestão confiável de seus certificados digitais. A proteção dos certificados é assegurada ao serem armazenados em um servidor cifrado, único e independente.
“O desejo das organizações em garantir a segurança de suas comunicações online tem aumentado, impulsionado pela digitalização dos processos administrativos atuais.
Desde 2019, a Redtrust faz parte da Keyfactor, multinacional líder em soluções de criptoagilidade e PKI na nuvem. Em 2021, a PrimeKey, criadora do EJBCA, o principal software de Autoridade de Certificação, integrou-se ao grupo.
Tecnologia para a qualidade de vida na longevidade
Em suma, o conceito é definido como o estudo sobre a interação entre a tecnologia e as necessidades únicas de pessoas +60.
TexTo Carla SantanaNo cenário atual, a tecnologia desempenha um papel cada vez mais significativo na vida das pessoas, e isso não é diferente para a população idosa. Nesse contexto, a gerontecnologia surge como uma aliada poderosa, promovendo o bem-estar, a independência e a inclusão social das pessoas idosas, por meio de soluções tecnológicas adaptadas às suas necessidades.
Segundo a pesquisadora Carla Santana Castro, a gerontecnologia é o campo de estudo que se dedica a desenvolver e implementar tecnologias voltadas para as pessoas idosas, visando melhorar sua qualidade de vida e promover o envelhecimento saudável e ativo. Johannes Doll, também pesquisador do campo da gerontecnologia, destaca a importância do uso das tecnologias por esse público como forma de aumentar sua autonomia, conectar-se com o mundo e manter-se engajado em atividades relativamente significativas.
As contribuições da gerontecnologia são vastas e abrangem diferentes aspectos da vida cotidiana dos 60+. As tecnologias estão revolucionando a forma como as pessoas idosas vivem e interagem com o mundo ao seu redor. Elas podem ser dispositivos simples, como um talher adaptado para facilitar o uso durante a alimentação e sistemas de monitoramento de saúde, ou soluções mais avançadas.
Um exemplo inspirador é o projeto do Sesc São Paulo, que promove o uso da tecnologia para incentivar a participação social e o aprendizado contínuo entre as pessoas idosas. Por meio de oficinas e cursos de inclusão digital, os participantes têm a oportunidade de explorar novas ferramentas tecnológicas e ampliar suas habilidades, reforçando sua autoconfiança e senso de pertencimento.
Como tem sido a inclusão da tecnologia no seu dia a dia? Em que aspectos ela contribui para sua independência cotidiana e sua própria autonomia.
A gerontecnologia representa um caminho promissor para a promoção da qualidade de vida na longevidade. Ao investir em soluções tecnológicas, voltadas às necessidades das pessoas idosas, e incentivar seu uso ativo, podemos criar um futuro mais inclusivo, conectado e enriquecedor para todas as gerações presentes
e futuras. Para quem se interessar mais, uma fonte muito interessante sobre o assunto é o livro “Tratado de Geriatria e Gerontologia”, de Elizabete Viana de Freitas. Nele, destacam-se os avanços e desafios desse campo em constante evolução. Só para exemplificar, o Japão é um dos países com a maior população idosa do mundo e não mede esforços para promover a sua felicidade.Conforme apresentado pela BBC News, o país investe em robôs e sistemas para auxiliar no cuidado domiciliar à saúde.
Um outro exemplo, são os dispositivos que podem ser “amigáveis”, portáteis, implantáveis ou estacionários e operar em um conjunto de computadores ou smartphones. Às vezes eles envolvem dispositivos de detecção, incluindo detectores de movimento, atuadores ou acelerômetros. Normalmente, tais tarefas exigem um ser humano para realizá-las com grande custo acumulado ou grande tensão emocional. Assim, essas inovações auxiliam na segurança e tranquilidade de vida para as pessoas idosas e todos os envolvidos.
Um exemplo inspirador é o projeto do Sesc São Paulo, que promove o uso da tecnologia para incentivar a participação social e o aprendizado contínuo entre as pessoas idosas. Por meio de oficinas e cursos de inclusão digital, os participantes têm a oportunidade de explorar
novas ferramentas tecnológicas e ampliar suas habilidades, reforçando sua autoconfiança e também seu senso de pertencimento. Por meio de oficinas e cursos de inclusão digital, os participantes têm a oportunidade de explorar novas ferramentas tecnológicas e ampliar suas habilidades, reforçando sua autoconfiança.
Como tem sido a inclusão da tecnologia no seu dia a dia? Em que aspectos ela contribui para sua independência cotidiana e sua própria autonomia. Como tem sido a inclusão da tecnologia no seu dia a dia. Em que aspectos ela contribui para sua independência cotidiana e sua própria autonomia.
Tecnologias da informação: revolucionando o cuidado
Novas tecnologias têm potencial para reduzir custos e melhorar serviços de saúde, mas requer atuação ágil dos governos
TexTo Fernanda de Negri
Muito provavelmente, os benefícios mais visíveis do avanço do conhecimento científico estejam na saúde. Uma pessoa nascida no final do século XVIII muito provavelmente morreria antes de completar 40 anos de idade. Alguém nascido hoje em um país desenvolvido deverá viver mais de 80 anos e, embora a desigualdade seja muita, mesmo nos países mais pobres da África subsaariana, a expectativa de vida, atualmente, é de mais de 50 anos.
A ciência e a tecnologia são os fatores-chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as infecciosas, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos. Até o primeiro quarto do século passado, doenças como pneumonia, tuberculose e diarreia eram as principais causas de morte, responsáveis por quase 30% da mortalidade nos Estados Unidos. Nos anos 1900, as doenças infecciosas matavam entre setecentas e oitocentas a cada 100 mil pessoas, todos os anos. Foi a descoberta da penicilina a principal responsável pela queda na mortalidade por esse tipo de doença, que, atualmente, mata menos de cinquenta em cada 100 mil habitantes. Atualmente, o aumento da longevidade tem trazido outros problemas, tais como condições de saúde crônicas e mais complexas. Na medida em que a população envelhece e a demanda
por melhores condições de vida continua a aumentar, os custos com a saúde crescem substancialmente. Entre 2000 e 2015, os gastos mundiais em saúde passaram de 8,6 para quase 10% do produto interno bruto (PIB) mundial. Nos países desenvolvidos, esse valor é ainda maior: nos Estados Unidos, por exemplo, chega a 17% do PIB. De fato, tomadores de decisão entrevistados pela Unidade de Inteligência da revista The Economist em vários países revelaram que a questão que mais os preocupa (a 39% dos respondentes) em relação ao tema são os custos dos sistemas de saúde. A desigualdade do acesso aos serviços de saúde e o cuidado com os idosos aparecem em segundo e terceiro lugares, a preocupar 29% e 23% dos respondentes, respectivamente. As tecnologias da informação representam uma alternativa promissora para a redução dos custos,
para a ampliação do acesso e para a melhoria dos serviços de saúde. As promessas são muitas, a ponto de a revista The Economist publicar, em fevereiro de 2018, um artigo afirmando que uma revolução na saúde está chegando. O uso de aplicativos de celulares e aparelhos para monitorar condições crônicas de saúde, como diabetes, e alertar os pacientes da necessidade de providências antes que a situação se torne emergencial são alguns dos exemplos mais simples de como essas tecnologias podem ser cada vez mais impactantes. Cada vez mais os pacientes terão mais controle e conhecimento sobre sua própria saúde, o que tende a melhorar a prevenção de ocorrências agudas. Os aplicativos também podem estimular atitudes mais saudáveis, em termos de alimentação e de exercícios, atuando na prevenção de doenças e condições crônicas de saúde. Até mesmo como método contraceptivo, aplicativos de celular já estão sendo utilizados. Recentemente, as agências reguladoras europeias aprovaram um aplicativo para ser utilizado para esse fim, com um nível de confiança similar ao dos métodos contraceptivos tradicionais. Muito mais promissoras, contudo, são as tecnologias que podem ser desenvolvidas a partir da enorme e crescente disponibilidade de informações sobre doenças e pacientes. O
uso e o compartilhamento dos registros médicos dos pacientes são peças-chave para isso.
O acesso total do paciente a esses registros e a possibilidade de compartilhá-los com os profissionais de sua confiança pode ser uma grande ferramenta para a redução nos custos dos cuidados.
Muitos dos gastos com saúde são ineficientes, derivados da escassez de informação e da repetição de exames desnecessários. O acesso e o compartilhamento dos registros médicos têm um enorme potencial de reduzir esses custos.
De fato, tomadores de decisão entrevistados pela Unidade de Inteligência da revista
The Economist em vários países revelaram que a questão que mais os preocupa.
Não existe qualidade de vida sem segurança da informação
Quais dados privados estão, neste exato momento, sendo compartilhados pelo seus serviços cotidianos?
TexTo Adriana SalucesteQuais dados privados seus estão, neste exato momento, sendo compartilhados pelo seu banco, dentista, operador de telefonia, condomínio, plano de saúde e outros serviços cotidianos? Nome, telefone, endereço, CPF, RG, data de nascimento, nome dos pais e dos filhos, informações médicas, saldo bancário. Quantos detalhes sobre a sua vida estão, agora mesmo, circulando pelas mais variadas redes e, portanto, suscetíveis a uso indevido?
É claro que essas são perguntas retóricas, até porque é muito difícil, para o usuário final, responder a indagações como essas. E é por isso que a responsabilidade das empresas sobre a segurança da informação não é e não pode ser assunto apenas dessas empresas. Cada parte da cadeia, da empresa ao usuário final, deve estar ciente das medidas básicas de segurança para evitar o vazamento e o uso ilegal de dados. Do lado de dentro das corporações, os cuidados adotados para proteger informações sensíveis precisam ser, mais que protocolo, parte da rotina. Hoje, segurança da informação não pode mais ser assunto apenas do time de TI. Todo o corpo de colaboradores e lideranças precisa entender as próprias responsabilidades no processo de proteção aos dados de clientes e fornecedores. Para isso, uma das estratégias mais comuns é organizar, dentro da empresa,
uma só infraestrutura robusta de segurança. Mais: também se faz necessário adotar um sistema de gestão de segurança da informação (SGSI). A maior referência para isso é, há muito tempo, a norma ISO 27001. E, à luz dos grandes ataques a bancos de dados que vêm sendo realizados em todo o mundo, essa norma ganha ainda mais relevância, com uma tendência evolutiva, na preparação para estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados. Quando se trata de evitar os ciberataques, as organizações devem se comprometer de fato, e não apenas no discurso, a tomar todas as medidas cabíveis para oferecer àqueles que nelas confiam uma proteção adequada. Controles como comprometimento da alta direção, gestão de riscos, elaboração de políticas, conscientização, processos de auditoria, processos de RH, segurança nas comunicações, gestão de inci-
dente e de continuidade de negócios, gestão da cadeia de suprimento, desenvolvimento seguro, gestão de ativos e de acessos, segurança nas operações, segurança física e do ambiente são, mais que exigências, uma necessidade.
Já passa do momento, na verdade, de encararmos a proteção de dados como um direito fundamental dos indivíduos na sociedade contemporânea. Afinal, é o trabalho com esses dados que gera boa parte do fluxo de informação necessário para que os grandes negócios da área de tecnologia e inovação se desenvolvam de forma apropriada. As regras relacionadas ao tratamento e armazenamento de dados não são mera formalidade legal. Depende delas a segurança, até mesmo física, de pessoas em todas as partes do planeta.
Se o mundo de hoje é movido a tecnologia; se ela está presente em todos os aspectos da vida; se dela depende o progresso tão imprescindível para a melhoria de qualidade da vida humana; se o mundo só será mais justo e confortável para todos com a aplicação dessa tecnologia, então é papel de quem a promove garantir que todos tenham acesso a ela sem, com isso, arriscar qualquer parte da própria privacidade. Complementar essa abordagem com a conscientização e educação do usuário final é essencial. Mesmo com as melhores práticas de segurança
implementadas pelas empresas, a vulnerabilidade humana continua sendo um ponto crítico. A sociedade deve ser educada sobre os riscos associados ao compartilhamento de dados pessoais e as formas de proteger essas informações. Programas de educação digital, campanhas de conscientização e treinamentos periódicos sobre cibersegurança são indispensáveis. Em um mundo onde a informação circula de maneira tão rápida e ampla, saber identificar potenciais ameaças, como phishing e malware, e adotar práticas seguras, como o uso de senhas fortes e a verificação em duas etapas, são atitudes que podem fazer uma diferença significativa na proteção dos dados pessoais.
Osudoku nao veio do Japão, foi um arquiteto de Indianápolis, nos EUA, que criou o passatempo. Howard Garns tinha 74 anos quando seu jogo foi publicado pela primeira vez na revista Dell Pencil Puzzles &Word Games, em maio de 1979. A brincadeira com números começou a ser impressa sob o nome “Number Place” (“posicionar os números, descrevendo o objetivo do jogo). E foi assim por alguns anos, sem que o puzzle se expandisse para o resto do país.
Mas também dá para dizer que o sudoku veio do Japão. A partir de 1984, o “Number Place” passou a ser publicado por uma editora japonesa Nikoli. Só que por lá ele era chamado “Suuji Wa Dokushin Ni Kagiru (Os Números Devem Ser Únicos), que depois foi abreviado para Su Doku (“número único).
Um neozelandês chamado Wayne Gould descobriu o jogo durante uma viagem ao Japão em 1997. Ao longo dos seis anos seguintes, ele desenvolveu um programa de computador que cria sudokus (o processo de bolar um puzzle do zero, como você verá a seguir, é trabalhoso). Em 2004, o jornal britânico The Times passou a publicá-los regularmente, e logo foi seguido por outros periódicos. O puzzle voltava ao ocidente com seu nome oriental. Howard Garns morreu em 1989, sem ver seu jogo explodir ao redor do mundo. Não é exagero, aliás, dizer que o sudoku virou uma febre, principalmente no Reino Unido: o britânico The Guardian chegou a ter uma seção do jornal com jogos.
Todas as páginas, e a TV BBC de Londres transmitiu quatro temporadas de um game show de sudoku, chamado Sudo-Q. A ideia de que o jogo seria um “exercício para o cérebro ajudou a impulsionar a popularidade. Também vale notar que a ascensão aconteceu na era pré-smartphone
O jogador não precisa de matemática para resolver o puzzle
Sem computadores
não teria jeito de organizar sem repeti-los
A lógica por trás do Sudoku
Está entre os cinco aplicativos mais baixados da categoria “jogos de tabuleiro” na Appstore, à frente do xadrez. Faz todo sentido, visto que as regras do sudoku são tão simples que podem ser escritas em cinco linhas: o jogador deve completar cada quadradinho com um número de 1 a 9, sendo que não pode haver números repetidos dentro das mesmas linhas, colunas e nos blocos 3 x 3 em negrito (para facilitar, vamos chamá-los apenas de “blocos”, enquanto os quadradinhos em que vão os números serão “células”). O puzzle já não tem o mesmo alcance, claro. Mas também não é irrelevante.
O sudoku também contém dicas: números fixos espalhados pelo quadriculado, por onde o jogador deve começar a resolver. Sem elas, os números poderiam ser organizados de várias maneiras diferentes pelo tabuleiro. Ou seja: são elas, as dicas, que conferem a única solução possível para cada partida de sudoku.O jogador sequer precisa de matemática para resolver o puzzle: os números poderiam ser substituídos por letras ou emojis, sem impacto algum na resolução. Mas o jogo também suscita problemas matemáticos.
Todo sudoku é um “quadrado latino”, conceito estudado amplamente pelo matemático Leonhard Euler nos anos 1770. Quantas soluções diferentes existem para o sudoku? Euler também queria saber-só que para os quadrados latinos. Não conseguiu. O matemático chegou a calcular o valor para matrizes menores, mas não encontrou uma fórmula ou método que valesse para todos os tamanhos. Sem computadores, não teria jeito. O número total de matrizes 9 x 9 diferentes só foi calculado em 1975: existem 6 x 1077 maneiras de organizar. BY
Daí vem a parte difícil
São 6,7 sextilhões de possibilidades. É mais do que o número de grãos de areia na Terra (7.5 x 1018) e chega perto do número de estrelas do universo conhecido (10 x 1021).Mas muitas dessas soluções de sudoku são bem parecidas entre si, graças à simetria das matrizes. Suponha que você tenha um sudoku completo em mãos. Se rotacionar todos os números da tabela para a direita, esquerda ou virá-los .de cabeça para baixo, você gera três novas soluções válidas. O mesmo acontece se você espelhar a matriz no eixo horizontal, vertical e nos dois eixos diagonais. Outro truque: se trocar os números da primeira linha com os da segunda ou da terceira, você também obtém resultados válidos. Basta que essas linhas estejam no mesmo bloco (caso contrário, números iguais poderiam cair juntos, quebrando a regra do jogo) e o mesmo vale para colunas, por fim, ainda dá para trocar só os números de lugar. O autor começa a apagar alguns dos números, esses serão os que você vai ter de descobrir na hora de jogar. Os que sobrarem vão ser as dicas, ou seja, aqueles que já vêm impressos. Mas a cada um ou dois números deletados, é importante verificar se o sudoku ainda é válido, se ele continua com apenas uma solução possível. Bom, no meio do caminho, é possível que o criador do puzzle acabe apagando um número inevitável: uma célula que, se estiver em branco.
Aí ele tem de voltar atrás: aquele número precisa ser uma das dicas. A estratégia mais simples envolve passar os olhos pelo puzzle e verificar se há alguma célula que só permite um único número. Ou, então, encontrar o único quadrado em que determinado número se encaixa. Os sudokus de nível fácil podem ser
O matemático chegou a calcular o valor para matrizes menores, mas não encontrou uma fórmula
Jogo de espelhos (simetria)
Com pequenas alterações em uma matriz completa del sudoku, você obtém outra solução válida, simétrica à inicial.
Trocar linhas ou colunas
Se você inverter de lugar a primeira e segunda linha da matriz, vai obter outra solução.
Rotacionar a matriz
Vire esta revista para a esquerda, para a direita e de cabeça para baixo.Desse jeito, você obtém três novas soluções.
Espelhar os números
Espelhando a matriz, como se você estivesse virando o sudoku de costas e vendo através dele.
Inverter as posições dos números
Se trocarmos as posições de todos os números 5 com todos os 6, por exemplo, continuamos com uma solução válida e vale para quaisquer números da matriz.
resolvidos usando apenas esse raciocínio.Mas as técnicas vão ficando mais sofisticadas à medida que a dificuldade aumenta, daí é necessário um lápis para anotar os possíveis números que vão em cada quadradinho. Você pode identificar duas células que comportam apenas os mesmos dois números.
Sem repetir os números nas céluas em nenhuma linha ou coluna ou Adicionando a regra extra do sudoku, de não permitir repetições nos blocos 3 x 3. o número cai para 6,7 x 1021 ou, mais precisamente, 6.670.903.752.021.072.936.960.
Nesse caso, aqueles números precisam estar ali, e qualquer possibilidade de encaixá-los em outras células pode ser excluída. A mesma lógica vale para trios de números. Outras estratégias ganham nomes atraentes, como swordfish (peixe-espada) e x-wing (o nome de uma nave de Star Wars), veja como aplicá-las no infográfico ao lado. Mas a verdade é que, com muita prática, você pode deduzi-las usando apenas a lógica.O número de dicas geralmente define a dificuldade de um puzzle. Nos sudokus da página 52, o de nivel fácil tem 38 dicas, enquanto o expert tem 22. O que nos leva à segunda questão matemática: qual é o menor número de dicas que um sudoku pode ter para que ele continue tendo uma única solução? Alguém teria de achar uma forma de contornar o problema, ou o pequeno universo de nerds de sudoku morreria sem saber a resposta.
54 Segundos é o recorde mundial para a resolução mais rápida de um sudoku. Será que você consegue?
Como fazer a leitura de um
QR code
Tutorial de como ler um QR code pelo seu celular
O que são códigos QR e como eles funcionam Certamente, você já se deparou com códigos QR. Eles estão por toda parte, desde sites até anúncios. Eles se parecem um pouco com códigos de barras, mas, em vez de listras verticais, são formados por padrões em forma de quadrado. Com a popularização do seu uso por empresas, está cada vez mais fácil reconhecê-los e muitos smartphones já vêm com alguns aplicativos leitores de QR integrados.
Mas o que exatamente são esses tais códigos QR e como eles funcionam? Neste artigo está tudo o que você precisa saber sobre eles. QR, ou "Quick Response", significa "resposta rápida".
Embora pareçam simples, os códigos QR são capazes de armazenar muitos dados. Independentemente da quantidade de informações que contenha, ao ser lido, um código QR permite que o usuário acesse informações de modo instantâneo e, por isso, é chamado também de código de resposta rápida.
Os códigos QR foram originalmente inventados para ajudar a rastrear peças na fabricação de veículos e ainda hoje são usados em todo o setor de manufatura.
Você também encontrará códigos QR em outras áreas que precisam acompanhar de perto seus produtos e suprimentos, como os setores de construção, engenharia e varejo também.
Eles também são usados por serviços postais em todo o mundo. Por eles conterem uma vasta quantidade de informações, como endereços postais, eles estão se tornando cada vez mais confiáveis no rastreamento de encomendas.
Os códigos QR agora também são usados no ensino universitário para ajudar na interação com os alunos. Eles estão em todos os lugares, desde a sala de aula até a biblioteca, onde são usados para ajudar os alunos a encontrar os livros que estão procurando.
Os QR codes foram originalmente inventados para ajudar a rastrear as peças na fabricação de veículos e ainda hoje são usados em todo o setor de manufatura. Tais instrumentos são muito utilizados em redes sociais e para a divulgação de diversas postagens ou eventos que os usuarios tem pouco tempo para ler, seguindo toda a cultura atual de imediatismo.
Código QR é um código de barras, ou barrametrico, bidimensional, que pode ser facilmente escaneado usando a maioria dos telefones celulares equipados com câmera.
QR Codes facilitam o acesso a documentos, sites, cardápios online ou simplesmente agilizam pagamentos em lojas e restaurantes. A maioria das fabricantes de celulares Android já permitem que os usuários façam a leitura desses códigos nativamente, sem a necessidade de apps de terceiros. Abaixo, vou te mostrar como fazer isso.
Como o QR Code tem o intuito de facilitar a vida das pessoas, o processo para lê-lo não poderia ser difícil, não é mesmo? Bem, em apenas duas etapas já é possível entender todo o processo, pode ser facilmente escaneado usando a maioria dos telefones celulares equipados com algum tipo de câmera.
1. Faça a leitura:
Abra o aplicativo de câmera e aponte a câmera para o QR Code que deseja ler. Feito isso, toque no ícone de QR Code exibido na tela.
2. Acesse o conteúdo:
O celular vai mostrar para qual endereço será redirecionando. Então, toque no ícone de corrente que aparecerá ao carregar a leitura e irá abri-lo no navegador.
Provavelmente, no seu cotidiano, você encontrará mais códigos QR em campanhas de vendas e marketing. Os códigos podem ser usados até para acessar diretamente as páginas on-line do produto. Por exemplo, se você estiver procurando um modelo específico de vestido que viu em um pôster, um código QR poderia levá-lo diretamente para a página web em que é possível comprá-lo.
Agora que sabemos como funciona, você também pode escanear o QR code abaixo para ser direcionado para o nosso Instagram!
Por que as pessoas acreditam em fake news?
As emoções são a chave para entender a questão
Por que alguém acredita que vacinas contra covid-19 contêm um suposto vírus causador do câncer? Ou que um decreto presidencial mudou o nome de coxão duro para picanha? Ou até que a erva-doce é usada para produzir Tamiflu? As emoções são a chave para entender a questão.A nossa relação com a informação é emocional, não é racional.
E o ser humano não faz boas avaliações quando ele está tomado por emoções”Clara Becker, fundadora da organização Redes Cordiais Nosso debate público está sendo travado nesses espaços. Se a gente quer sustentar a democracia em que a gente vive, a gente vai precisar ter essa discussão sobre o funcionamento dessas ferramentas e dessas novas tecnologias.
Convencimento
A captura da atenção das pessoas é a primeira etapa para que um leitor comece a entender como verdadeiras mensagens potencialmente falsas. Nota se que diversas postagens que utilizam partes de conteúdos verdadeiros garantem verossimilhança ao conteúdo; Chamadas para uma ação urgente que vá evitar algo de ruim; Peças satíricas que enfatizem aspectos que sejam entendidos como verdadeiros”. Desde sempre, o convencimento do público é a parte mais crucial na divulgação de falsas notícias.
Isolamento
Após a fase de convencimento, a tendência é que a pessoa passe a conviver exclusivamente com quem compartilha das mesmas crenças que ela. O movimento é favorecido pelos algoritmos das redes sociais, que reconhecem as preferências do usuário e recomendam cada vez mais conteúdos similares.
Há um reforço constante das ideias das quais a pessoa já está convencida e a possibilidade de reconexão com a realidade se torna cada vez mais difícil entre os leitores.
Nesse ponto, as pessoas já formaram convicções e dificilmente estarão abertas aos fatos que as contradigam. Refutam o contraditório, as opiniões contrárias, conteúdos jornalísticos e até evidências científicas”. Sérgio Ludtke, editor do Projeto, chamadas para uma ação urgente que vá evitar algo dentro dos processos.
Redes Cordiais
Foi criada em 2018 a partir da percepção de uma escalada de violência e polarização política nas redes sociais e da disseminação de notícias falsas. O que faz? Atua na capacitação de influenciadores digitais por meio de educação midiática para tornar as mídias sociais um ambiente menos hostil para o debate público. Nosso principal projeto é a capacitação de influenciadores digitais. Através deles, conseguiremos comunicar com o maior número de pessoas em um curto espaço de tempo.”
Instituto Vero
Criada em 2020 a partir das discussões sobre o PL das Fake News (PL 2630/2020), o Instituto Vero é capitaneado pelo influenciador Felipe Neto e pelo CEO e diretor executivo Caio Machado. A gente percebeu que havia uma grande assimetria de informações. Tanto por parte dos legisladores, que não estavam equipados com as melhores pesquisas, as informações técnicas, mas também o grande público que não tinha se apropriado ainda dessas questões que são pouco comentadas: algoritmos, proteção de dados, todos esses debates que são muito chatos, mas que na verdade afetam a vida de todo mundo que está conectado à internet”.Caio Machado, CEO do Instituto Vero.
Desinformante
Criado em 2021, o Desinformante se propõe a ser uma fonte de referências para as discussões sobre o combate à desinformação, a partir de jornalismo especializado e também com atuação política e institucional. A principal inquietação do projeto é que a desinformação não se resume às notícias falsas e não será solucionada apenas com checagem de fatos. A desinformação é um problema estrutural, não é pontual nem simples”. disse Ana D’Angelo, editora do Desinformante
O que faz? O site elenca e explica saídas possíveis para combater o fenômeno da desinformação, como regulação das redes, educação midiática, checagem de fatos, acordos internacionais e a produção de desinformação com uso de inteligência artificial. A plataforma ainda indica referências para melhor compreensão.
Além de deturpar a realidade, roubam dados ou cadastraram em serviços pagos
Nosso debate público está sendo travado nesses espaços. Se a gente quer sustentar a democracia em que a gente vive, a gente vai precisar ter essa discussão sobre o funcionamento dessas ferramentas e dessas novas tecnologias. Não tem muita saída, tem que enfrentar essa discussão”. Ana D’Angelo, a plataforma ainda indica referências para melhor compreensão de cada um desses pontos.
As correntes podem vir ou não de pessoas que você conhece. Se a mensagem for de um número que não está na sua agenda, quando receber a primeira, terá a opção de denunciá-la como spam. Há um reforço constante das ideias das quais a pessoa já está convencida e a possibilidade de reconexão com a realidade se torna cada vez mais difícil entre os leitores.
Você pode denunciar um número ou grupo como spammer. E por que isso é importante? Porque só assim a denúncia chega até a “moderação” do WhatsApp.
O que faz? Com foco em ações de comunicação para o público jovem, o Instituto propõe discussões sobre o uso saudável das redes sociais. Algumas dessas iniciativas são o curso online “fake dói”, que oferece dicas e ferramentas para a checagem de fatos, e o podcast “curti, e daí?”, que promove debates com estudantes de escolas públicas e particulares sobre a re-
lação dos adolescentes com a internet. A gente entende que os jovens são os nativos digitais, praticamente nasceram conectados à internet, estão imersos nisso o tempo todo e conseguem se apropriar dessas tecnologias de uma forma crítica”, segundo Caio Machado.
Clara Becker, fundadora do Redes Cordiais Projetos. Nas eleições de 2022, o Redes Cordiais atuou em conjunto com o TSE na capacitação de influenciadores para combater a desinformação eleitoral. Desde 2018, a organização calcula que já treinou mais de 250 influenciadores digitais que somam uma audiência de mais de 140 milhões de seguidores, entre eles estão a atriz Paolla Oliveira, o cantor Rogério Flausino e Raull Santiago.O Desinformante se propõe a ser uma fonte de referências para as discussões sobre o combate à desinformação, a partir de jornalismo especializado.
Como lidar de forma racional com uma questão é, essencialmente, emocional? Uma das soluções passa pela educação midiática: Saber diferenciar fatos de opiniões, saber buscar as fontes da informação. Ter consciência crítica sobre o conteúdo e diferenciar conteúdos suspeitos que estam sendo consumindos e como ele chegou até o receptor.
É importante ser capaz de compreender a relação que as pessoas estabelecem hoje com as redes sociais, Como as plataformas funcionam e como mudaram substancialmente a forma com que lidamos com as informações e com próprio o jornalismo.
A principal inquietação do projeto é que a desinformação não se resume às notícias falsas e não será solucionada apenas com checagem de fatos. A desinformação é um problema estrutural, não é pontual nem simples”, Ana D’Angelo, editora. As correntes podem vir ou não de pessoas que você conhece.
Se a mensagem for de um número que não está na sua agenda, quando receber a primeira, terá a opção de denunciá-la como spam. Há um reforço constante das ideias das quais a pessoa já está convencida e a possibilidade de reconexão com a realidade se torna cada vez mais difícil. O ser humano não faz boas avaliações quando ele está tomado por emoções, Clara
Becker, fundadora da organização Redes Cordiais Nosso debate público está sendo travado nesses espaços. Se a gente quer sustentar a democracia em que a gente vive, a gente vai precisar ter essa discussão sobre o funcionamento dessas ferramentas e tecnologias.
As correntes podem vir ou não de pessoas que você conhece. Se a mensagem for de um número que não está na sua agenda, quando receber a primeira, terá a opção de denunciá-la como spam. Há um reforço constante das ideias das quais a pessoa já está convencida e a possibilidade de reconexão com a realidade se torna cada vez mais difícil.
Você pode denunciar um número ou grupo como spammer. E por que isso é importante? Porque só assim a denúncia chega até a “moderação” do WhatsApp e de outras redes.
A desinformação é um problema estrutural e não pontual
Passo a passo de como não cair em uma cilada
Formas de identificar uma Fake News
Cuidado com mensagens repassadas ou de redes
Pense duas vezes antes de compartilhar mensagens enviadas por disparos em massa, pois não confiáveis.
Atente-se aos títulos
Leia a notícia completa, além do título e do subtítulo, pois o conteúdo pode ser diferente do que sugere o título.
Cheque a fonte das informações
Fake news geralmente são encontradas em fontes não confiáveis em sites ou páginas de mídia social. Verifique a reputação da fonte e se ela é conhecida por divulgar informações verdadeiras.
Identifique o tom de voz e abordagem da mensagem
O site pode ser de humor e usar ironia para fazer piadas com informações ou tratar de assuntos de forma irônica.
Nossa!! Não se pode con ar em mais nada mesmo
Por Thalita de Moraes Fonte Brasil de FatoApresentadormorrenessaquarta-feira!!Vejaas
Preste atenção em imagens suspeitas
Identifique se uma imagem pode ter sido modificada ou gerada por inteligência artificial. Imagens que parecem sem sentido podem indicar isso. Não acredite em tudo que vê.
Confira o contexto e a data da notícia
Verifique se a notícia não foi tirada de contexto ou se uma declaração foi revivida de anos atrás, o que pode distorcer o significado original.
Prefira sites jornalísticos
Os veículos de comunicação têm diferentes abordagens devido às suas linhas editoriais, mas o jornalismo sério relatará os fatos de forma objetiva na notícia.
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Depois que a gente vai ficando mais velha, vai tomando coragem e criando mais personalidade e aí você se solta. Faz coisas incríveis.Vim para São Paulo, continuei trabalhando, até que estamos aqui, trabalhando nos três juntas, velhas amigas e amigas velhas, e empreendemos essa novidade. Hoje em dia tem um monte de velhos do mundo inteiro que estão fazendo coisas, que estão se apresentando, enfim, os velhos começaram, principalmente agora, depois da pandemia. Acho que fomos até um tipo de pioneiras, nós queríamos justamente que o velho saísse da cristaleira e se expusesse, parasse de se apresentar como aquele bibelô velhinho, empoeirado, fora de moda, e estamos conseguindo isso.
Em uma entrevista vocês disseram que desde sempre “o jeito de ver a vida era diferente das outras mulheres da nossa geração”. O que vocês quiseram dizer?
SÔNIA: Nós três somos pessoas completamente diferentes, mas cada uma a seu modo enfrentou aquelas coisas pré-concebidas daquela época, com as mudanças de hábitos. Nós pegamos uma época muito interessante, época da pílula, dos hippies, sexualmente da liberdade, música muito boa, a minissaia, foi uma época de libertação para a mulher.
HELENA: É, eu levantei a bandeira da independência. Acompanhamos e aplaudimos, porque muita gente criticava.
GILDA: A gente não só aplaudiu como participou, né? Eu já tingia o cabelo de outra cor, já fazia coisas que eram fora do padrão. Comecei a usar biquíni, tinha que esconder do meu pai, eram pequenas manifestações. Sem dúvida, depois que a gente vai ficando mais velha, vai tomando coragem.
Da esquerda para direita - Helena, Gilda e Sônia, protagonistas do “Avós da Razão”
Vocês sentem preconceito por serem velhas? A gente sabe que tem um nome para isso que se chama idadismo, ageismo, vocês sentem isso?
HELENA: Eu não sinto, nunca senti.
SÔNIA: Eu não sei, teve umas duas, três vezes na minha vida de alguém me fazer uma malcriação me chamando de velha, mas gente estranha e na rua.
GILDA: Eu também nunca tive nenhum olhar, nem nada...
SÔNIA: Agora, o que eu acho é que existe um preconceito contra a idade embutido. É aquela vontade de achar que o velho não sabe fazer as coisas, que precisa de ajuda, aquela coisa de dizer que o velho tem mãozinha, pezinho... Isso é um idadismo e eu acho que a gente tem que combater, porque não é isso, nós não precisamos de carinho, nós não precisamos de ajuda, a gente precisa de empatia.
GILDA: Se a gente precisar de ajuda, a gente pede. É simples. Outro dia, eu estava entrando em uma lavanderia aqui perto e tem dois degraus muito altos, aí um rapaz ia entrando e eu falei “dá a mão para mim, que eu não consigo subir”, ora, se você precisa, você pede.
Sobre o canal Avós da Razão. Como começou? Qual o objetivo principal do programa?
GILDA: A Cássia Camargo, que é a nossa produtora e ex-nora da Helena, um dia falou: “Poxa, vocês vivem no boteco aí, conversando, porque a gente não faz, sei lá, alguma coisa no YouTube? Vocês têm tantas histórias”. Nós três combinamos e começamos. Aí começou outro tipo de trabalho, que era uma coisa que a gente nunca tinha feito na vida... e daí começamos a
trabalhar duro, porque tem semanas que a gente grava e é um trabalho muito gratificante, muito gostoso... a cabeça não para, porque tem assuntos que temos que estudar, ler para responder aos nossos seguidores.
HELENA: O objetivo primeiro é incentivar o velho a voltar à vida dele em vez de ficar em casa. É ótimo, é divertido, nós só precisamos tomar cuidado para não virar um consultório sentimental. O canal tem como objetivo fazer com que as políticas públicas comecem a olhar para a gente, vendo as calçadas, por exemplo, mantendo atividades para velhos e que as marcas façam coisas para os velhos usarem. Que percebam a possibilidade que o velho tem de aquisição, que tem gosto, quer se vestir bem, às vezes precisa de numerações maiores, isso também é uma coisa importante para o velho se situar.
Vocês acham que existe algum tipo de preconceito de velho para velho?
SÔNIA: Ah! Existe sim. Às vezes contra si próprio. O velho é louco para dizer “ah, isso não é pra mim!”, “no meu tempo era diferente”, “não vou aprender por que isso aí é pra gente moça”, ele mesmo se isola.
O que vocês acham que podemos fazer enquanto sociedade civil, por meio de políticas públicas, para tentar desconstruir esses preconceitos?
SÔNIA: Nós sempre estamos lutando contra todo tipo de preconceito. Nesse momento está muito difícil, estamos voltando atrás numa porção de conceitos de liberdade que nós achávamos que tínhamos ultrapassado a barreira.
Acho que a velhice é um estado de espírito.Você tem que se arrumar e se inteirar das novidades
Queríamos justamente que o velho saísse da cristaleira
Vocês sabem cativar tanto o público jovem quanto o de outras gerações no canal. Vocês têm uma ideia da média de idade de quem mais busca o canal?
SÔNIA: É variado. Depende. No Instagram são mais jovens, no YouTube são mais velhos e no Facebook também são os mais velhos, apesar de ter uma moçada no Face também, mas é engraçado... As perguntas dos jovens se remetem sempre a como era o Carnaval, outro dia perguntaram de moda, como eram os cabelos, se a gente usava bob.
HELENA: Perguntam sobre sexo um bocado também.
Como tem sido a quarentena de vocês? O que têm feito, como tem sido a rotina de vocês?
HELENA: Eu tenho lido um monte de livros, procuro filmes. Agora, tem que fazer comida, tem que cuidar para a casa ficar mais ou menos em ordem... Todo dia tenho que descer para pegar o jornal, porque leio o Estadão [O Estado de S. Paulo] todo dia, e as opiniões deles coincidem muito com as minhas.
GILDA: Eu também leio, não tanto como a Sonia e a Helena, mas como tenho esse lance de gostar de pintar, fico no ateliê, fora que a gente está tendo trabalho todo dia aqui com As Avós, porque tem dia, tem semana que a gente grava quase todo dia. Como quando a pandemia começou a gente já tinha o canal, a gente estranhou mesmo foi essa coisa de não ir para a rua e coisa e tal, mas acho que agora até já me acostumei.
HELENA: Mas dá uma saudade do boteco.
SÔNIA: É O que está fazendo mais falta... Estou lendo muito. Também gosto de cozinhar, de comer bem, eu faço questão de fazer comida boa. Quando estou sozinha, não me sinto solitária.
Como vocês lidam com assuntos polêmicos como o envelhecimento e o sexo?
SÔNIA: Sabemos da responsabilidade que temos com o que fazemos ou falamos nos vídeos e falar sobre assuntos tabus que envolvem a chegada de idade e a relação com sexo e invisibilidade. Claro que faz falta alguém soltar um “fiu, fiu” pra gente, mas tenho umas certas exigências difíceis de preencher. E o envelhecimento de forma natural é um dos principais pontos que queremos mostrar.
HELENA: Para mim, envelhecer foi ótimo, eu não morri. A outra opção é uma porcaria. “Gosto muito que a gente está querendo quebrar a crista dos homens. O papel da mulher antes era cuidar das crianças e da casa. O máximo de lazer para a minha mãe era ir à Igreja. Já eu, adoro o meu jeito de me divertir de hoje. E isso envolve encontros constantes com as amigas, ida a bares para se conversar e, claro, aproveitar o Carnaval.
Para vocês qual seria o segredo da longevidade?
GILDA: Vivam muito bem e façam da vida uma alegria porque ela já vem com uma carga muito pesada. O canal tem como objetivo fazer com que as políticas públicas comecem a olhar para a gente, vendo as calçadas, por exemplo, mantendo atividades para velhos e que as marcas façam coisas para os velhos usarem. Quem é bem humorado fica jovem para sempre.
SÔNIA: Outra coisa é amar muito tudo e fazer sexo. É muito bom, saudável, imprescindível para a vida de todos. E vejam o poder que vocês vocês vão adquirir com esse novo hábito.
HELENA: Olha, a gente tem outras amigas malucas como nós e isso é ótimo, por isso meu conselho é: circule nesse mesmo tipo de galinheiro que é o seu. Não tem nada melhor para a vida.
O nome foi criado, pensando no trocadilho, dar a voz as pessoa mais velhas
A ideia surgiu das mesas de boteco, onde as amigas se encontravam
Faça da vida uma alegria porque quem é bem humorado fica jovem para sempre
Os 5 idiomas mais fáceis de aprender
Nunca se sabe quando você pode se deparar com outras culturas ou idiomas
Aprender um novo idioma requer foco e determinação, mas algumas línguas não são tão complicadas assim. Para fazer a sua viagem ao plurilinguismo de maneira mais fácil, buscamos quais são os 5 idiomas mais fáceis de aprender.
Inglês
O inglês é a língua mais falada do mundo, logo, colocá-la em prática não é complicado. Com palavras curtas, sem variações de gênero e os verbos só mudam a conjugação na terceira pessoa do singular.
No mundo há aproximadamente 360 milhões de nativos da língua inglesa, mas um total de dois bilhões de pessoas podem se comunicar em inglês (ou seja, cerca de 30% de toda a população mundial).
Francês
O francês tem mais de 100 milhões de falantes nativos e é a língua oficial em 28 países, falada em quase todos os continentes. Isto significa que você pode praticar o francês quase em todos os lugares que você for.
E atente-se: o francês pertence à família das línguas românicas, o que significa que para os falantes de inglês, o vocabulário vai parecer bastante familiar, já que grande parte do nosso planeta tem essa influência.
Os linguistas estimam que as duas línguas têm mais em comum do que quaisquer outras, e que até a informação chocante de que 1 terço de todas as palavras no idioma Inglês foram influenciadas pelo francês, por exemplo.
Espanhol
Muito influenciado pelo latim e com algumas influências árabes, o espanhol se fala como se escreve e tem menos irregularidades que muitas outras línguas diferentes.
Estima-se que em 2050 os Estados Unidos serão um estado bilingüe inglês-espanhol. Não se pode deixar enganar pela crença de que espanhol só nos países latinos!
É a segunda língua mais falada no mundo em termos de número de falantes nativos. Além disso, é o terceiro mais utilizado na internet. O espanhol é o segundo idioma mais estudado no mundo também.
Italiano
Além da própria Itália, podemos encontrar pessoas falando italiano na Suíça, Malta, Argentina, Espanha, Equador, bem como em outros 25 países, somando assim um total de 70 a 125 milhões de pessoas que falam italiano em todo o mundo. A gramática é muito similar a outras línguas de origem latina, com menos verbos irregulares quando comparada ao espanhol ou ao francês. E algumas palavras você já conhece sem querer, como spaghetti, pizza ou Ferrari! são bem parecidas devido à origem.
Suaíli
Swahili ou Suaíli é uma língua bantu, muito influenciada pelo idioma árabe, assim como inglês, francês, alemão e até português! Não há conjugações verbais e se usam prefixos para expressar o tempo verbal e os sujeitos
Vivência profissional
Falar mais de um idioma é importante para vivência tanto profissional quanto pessoal. Se você quer se dedicar a esse novo aprendizado, continue sua leitura e veja dicas de como aprender um idioma sozinho! Ser bilíngue ou poliglota é um grande diferencial no seu currículo para conseguir uma vaga de emprego.
Além disso, se você gosta de visitar outros
países, como você irá conseguir se comunicar com outras culturas sem ajuda de um tradutor.
Mesmo sabendo tudo isso, muitas pessoas deixam essa habilidade de lado por falta de tempo na rotina para cursos ou por falta de perspectiva de quando ou se um dia, usarão essas habilidades.
Se você quer se dedicar a esse novo aprendizado, continue sua leitura e veja dicas de como aprender um idioma sozinho! Cada pessoa tem uma forma diferente de gravar uma nova informação.
Para algumas, a memória fotográfica é a que prevalece, onde recursos visuais são a ferramenta chave. Para outros, a memória auditiva pode ser mais efetiva. Ainda tem aqueles com memória cinestésica, do corpo, que nos faz sentir cheiros, sensações, nos conectar às nossas lembranças, em que precisa viver para gravar palavras ou situações.
Os aplicativos de idiomas facilitam muito o aprendizado de uma nova língua
Quais seriam o melhor jeito de aprender?
Se você conseguir identificar qual o seu tipo de memória, saberá qual é a sua melhor forma de aprender um novo idioma. Porém, é importante treinar seu cérebro variando entre os métodos visuais, experimentais e sonoros. Afinal, para ser fluente em uma nova língua precisamos desenvolver as diversas habilidades para aprender. Quando começamos a ter contato com um idioma estrangeiro, algumas palavras podem parecer mais difíceis que outras e, por isso, pode ser necessário consultar um dicionário tradutor. Contudo, hoje em dia o acesso a essa ferramenta é muito fácil: além da versão física, é possível encontrar versões gratuitas para acessar ou baixar em um dispositivo móvel.
Porém, é importante saber quando realmente é necessário utilizar um dicionário. Muitas palavras podem ser facilmente dedutíveis pela colocação em uma frase ou situação. Para entender melhor, vamos analisar as palavras em inglês thought (pensamento) e through (através). No português, não estamos habituados a usar th, ght ou ght. Além disso, apesar de a pronúncia delas diferem, elas possuem pouca diferença na escrita e muitas vezes são confundidas pelos estudantes iniciantes. Graças ao desenvolvimento da tecnologia, diversas ferramentas on-line estão disponíveis e, muitas, são
de fácil acesso e gratuitas para baixar em qualquer aparelho.
Qual é o eletrônico que você mais usa durante o dia? Aposto que a maioria das pessoas responderia celular para esta pergunta, certo? Se você quer vivenciar uma nova língua, uma ótima forma de inseri-lo na sua rotina é alterando o idioma do seu aparelho.
Assim, você começará a perceber que o seu vocabulário irá aumentar de forma natural, aprendendo as palavras pelo seu uso e não apenas pela sua tradução para o português.
Os aplicativos com idiomas facilitam muito o aprendizado de uma nova língua. Além da parte de tradução, gramática, alguns contam com recursos visuais, vídeos, enquetes e até jogos, que deixam a hora de estudo com dinâmica.
Como a saúde mental e física se combinam
Conexão entre o cérebro, o sistema imunológico e o microbioma intestinal
Na universidade, tive dois colegas de quarto com síndrome do intestino irritável (SII), uma condição dolorosa que afeta o sistema digestivo. Ambos também tinham ansiedade. Mas havia uma diferença fundamental entre eles que ficou comigo. Enquanto uma descobriu que os tratamentos para SII atenuaram sua ansiedade, a outra encontrou alívio através da abordagem oposta: sua dor de estômago só melhorou depois de consultar um psiquiatra. Foi uma lição surpreendente para mim sobre a complexidade do relacionamento.
A chave para resolver o difícil problema da consciência pode estar no corpo e não no cérebro, sendo o nosso intestino e o coração os principais intervenientes na construção da nossa experiência consciente. Se você tivesse que apontar para o local onde a consciência emerge, provavelmente apontaria o dedo diretamente para a cabeça. Essa é a parte fácil. Exatamente onde está o circuito cerebral para a consciência, ou como as propriedades físicas nele contidas aparentemente se transformam na sensação subjetiva de ser, são questões que nos enganam há séculos. E acontece que talvez estivéssemos procurando no lugar errado o tempo todo.
O cérebro por si só não é suficiente para gerar experiência subjetiva, diz Catherine Tallon-Baudry , neurocientista da Ecole Normale Supérieure em Paris, França. Sem o corpo, o eu simplesmente não existiria. “Assim como a noção de ‘carro’ só existe se um certo número de componentes estiver presente e interagindo entre si”, diz ela. Em vez disso, os investigadores reconheceram que o nosso sentido de interoceção , que monitoriza os sinais internos do corpo, como o ritmo cardíaco, a dor, a sede e o prazer, desempenha um papel importante na criação
dos nossos pensamentos e emoções. Agora, muitos consideram a interocepção também uma característica fundamental da consciência. Nossos órgãos internos, especialmente o coração e o intestino, são atores-chave na construção de nossa experiência consciente, diz Tallon-Baudry. Ambos têm o seu próprio ritmo autogerado, separado do cérebro, e isto, acredita Tallon-Baudry, proporciona um gancho útil no qual o cérebro pode pendurar o seu sentido de identidade.
Levando a ideia um passo adiante, Antonio Damasio, da Universidade do Sul da Califórnia, diz que os sinais internos do corpo não estão envolvidos apenas na consciência, eles são consciência. “As pessoas continuam falando sobre a consciência como o grande mistério que será revelado pela compreensão do cérebro, e isso está errado”, diz ele. “Não se trata do cérebro, mas do que o cérebro consegue com o sistema Nesta visão, o cérebro ainda está envolvido, mas mais num papel operacional. O pensamento consciente nos permiteresponder ao que o corpo está dizendo, “mas você não está consciente por causa da cognição”, diz Damásio. Além do mais, ele acredita que a visão da consciência centrada no corpo faz desaparecer a questão de como a matéria física dá origem à experiência consciente, conhecida como o problema difícil . “Acho que não existe, porque esses sentimentos geram uma perspectiva constante”, afirma. “É a construção de um eu.” Não exatamente, diz Hugo Critchley, do Sussex Centre for Consciousness Science, no Reino Unido. “Pensar nos estados emocionais de baixo nível como consciência primordial é provavelmente o caminho a seguir, e então a expectativa é que tudo se desenvolva a partir disso”, diz ele. “Mas é aí que fica realmente complicado.”
Esta ideia de consciência surgindo no corpo ainda não explica como os processos físicos se transformam naquela sensação de ser “você”, diz Critchley, nem como a consciência nos permite viajar mentalmente para frente e para trás no tempo.
Mesmo assim, poucos na área hoje acreditam que a consciência é um fenômeno inteiramente baseado no cérebro. “As explicações corporais são um passo para a compreensão de como as experiências subjetivas podem surgir do material biológico,Nesse sentido, eles são um passo para resolver o difícil problema.”
Consciência é um conceito escorregadio. Não são apenas as coisas que estão na sua cabeça. É a experiência subjetiva de algumas dessas coisas. Quando você dá uma topada com o dedo do pé, seu cérebro não apenas processa informações e desencadeia uma reação: você tem uma sensação de dor. Quando você está feliz, você sente alegria. A natureza etérea da experiência é o mistério que está no cerne da consciência. Como o cérebro, um objeto físico.
Esta experiência explica por que fixar a consciência tem sido descrito como “o problema difícil”. A experiência subjetiva não existe em nenhuma dimensão física. Você não pode empurrá-lo e medir uma força de reação, arranhá-lo e medir sua dureza ou colocá-lo em uma balança e medir seu peso. Os filósofos o descreveram como o “fantasma da máquina”. Mesmo as ideias científicas sobre a consciência muitas vezes têm uma aura metafísica. Muitos cientistas descrevem-no como uma ilusão, enquanto outros consideram-no tão fundamental que não tem explicação . Sempre no centro do enigma está a sua não-fisicalidade.Mas e se a consciência não for tão mística, afinal. A experiência subjetiva não existe em nenhuma dimensão física.
Mente como forma de cura por Roberto Carlos Ramos
corpo
Talvez estejamos apenas fazendo a pergunta errada. Em vez de tentar lidar com o problema difícil, meus colegas e eu na Universidade de Princeton adotamos uma abordagem mais realista. Minha formação reside na neurociência do controle do movimento, o que você poderia chamar de robótica do cérebro. Com base nisso, sugiro que a consciência pode ser melhor compreendida do ponto de vista da engenharia. Longe de ser algum tipo de propriedade mágica, é uma ferramenta de poder extraordinário. É uma ferramenta que pode ser transformada em máquinas. Nossa nova abordagem mostra como.
Como os métodos normais de observação e medição não se aplicam exatamente, o estudo da consciência sempre foi desconfortável na ciência convencional. Algumas décadas atrás, o Dicionário Internacional de Psicologia descreveu a consciência como “um fenômeno fascinante, mas elusivo; é impossível especificar o que é, o que faz ou por que evoluiu. Nada que valha a pena ler foi escrito sobre isso.” Desde então, a consciência tornou-se um tema cada vez mais popular na ciência, gerando inúmeras ideias e milhares de artigos, mas muito pouco acordo. Uma abordagem procura os correlatos neurais da consciência: a assinatura física mínima no cérebro necessária para a experiência subjetiva. Houve algumas pistas interessantes , mas a caça continua. Outros pesquisadores baseiam-se na ideia de que a consciência não é apenas um estímulo processado no cérebro. A sua teoria do pensamento de ordem superior propõe que o cérebro contém um sistema que representa novamente o estímulo a um nível superior com auto-informação adicional, que é como nos tornamos conscientes dele. Exatamente o que diz a informação de ordem superior, a que propósito cognitivo ela
Limitado o número de componentes estiver presente e interagindo entre si
serve e onde no cérebro ela é construída são assuntos debatidos – embora algumas pessoas a associem ao córtex pré-frontal.
“Longe de ser algum tipo de propriedade mágica, a consciência é uma ferramenta de grande poder prático”
Uma ideia particularmente influente é conhecida como teoria do espaço de trabalho global. Aqui, as informações provenientes de fora e de dentro do cérebro competem pela atenção. A informação que vence esta competição torna-se acessível globalmente por sistemas em todo o cérebro, para que nos tornemos conscientes dela e sejamos capazes de processá-la profundamente.Também popular é a teoria da informação integrada.
Vê a consciência como uma propriedade emergente de sistemas complexos e postula que a quantidade de consciência em qualquer sistema pode ser medida em unidades chamadas phi. Phi está presente no cérebro humano, mas também está presente em tudo, desde um hambúrguer até o universo, já que tudo contém pelo menos alguma informação integrada.
Depois, há a ideia de que a consciência é uma ilusão . Isto é muitas vezes mal interpretado. Isso não significa que a consciência não exista ou que sejamos enganados ao pensar que a temos. Em vez disso, compara a consciência à ilusão criada para o utilizador de uma interface humano-computador e argumenta que as propriedades metafísicas que atribuímos a nós próprios estão erradas. Os pesquisadores debatem a fonte exata dessas autodescrições equivocadas e a razão pela qual parecemos estar mentalmente cativos delas. A engenharia, e a ciência da robótica em particular, diz-nos que todo bom dispositivo de controlo precisa de um modelo – um esboço rápido – daquilo que está a controlar. Já sabemos pela neurociência cognitiva que
René Magritte, quadro O Filho do Homem (1964) Coleção particular
o cérebro constrói muitos modelos internos, pacotes de informações que representam itens do mundo real. Esses modelos são descrições simplificadas, úteis, mas não totalmente precisas. Por exemplo, o cérebro possui um modelo do corpo, chamado esquema corporal para ajudar a controlar o movimento dos membros. Quando alguém perde um braço, o modelo do braço pode permanecer no cérebro, de modo que as pessoas relatam sentir um membro fantasmagórico . Mas a verdade é que todos nós temos membros fantasmas, porque todos temos modelos internos dos nossos membros reais que apenas se tornam mais óbvios se o membro real desaparecer controlar os movimentos. Pela mesma lógica de engenharia, o cérebro precisa modelar muitos aspectos de si mesmo para poder monitorar e controlar a si mesmo. Precisa de uma espécie de cérebro fantasma. Uma parte deste automodelo pode ser particularmente importante para a consciência. Aqui está o porquê. Muita informação flui pelo cérebro a qualquer momento para que tudo seja processado com igual profundidade. Para lidar com esse problema, o sistema desenvolveu uma forma de concentrar os seus recursos e mudar esse foco estrategicamente de objeto para objeto: de um objeto próximo para um som distante, ou para um evento interno, como uma emoção ou memória. A atenção é a principal forma pela qual o cérebro capta as informações e as processa profundamente. Para controlar sua atenção itinerante, o cérebro precisa de um modelo , que chamo de esquema de atenção.
Nossa teoria do esquema de atenção explica por que as pessoas pensam que existe um problema difícil de consciência. A eficiência requer o modelo mais rápido e sujo possível, de modo que o esquema de atenção deixa de lado todos os pequenos
detalhes de sinais, neurônios e sinapses . Em vez disso, o cérebro descreve uma versão simplificada de si mesmo e depois relata isso como uma essência fantasmagórica e não física, uma capacidade mágica de possuir itens mentalmente. A introspecção, ou a cognição que acessa informações internas, nunca pode retornar qualquer outra resposta. É como uma máquina presa em um loop lógico. O esquema de atenção é como um espelho auto-reflexo: é a representação do cérebro de como o cérebro representa as coisas e é um exemplo específico de pensamento de ordem superior. Neste relato, a consciência não é tanto uma ilusão, mas uma autocaricatura. “Neste relato, a consciência não é tanto uma ilusão, mas uma autocaricatura”.
Pela mesma lógica de engenharia, o cérebro precisa modelar muitos aspectos de si mesmo para poder monitorar e controlar a si mesmo. Precisa de uma espécie de cérebro fantasma. Uma parte deste automodelo pode ser particularmente importante para a consciência. Aqui está o porquê. Muita informação flui pelo cérebro a qualquer momento para que tudo seja processado com igual profundidade. Para lidar com esse problema. Quando alguém perde um braço, o modelo do braço pode permanecer no cérebro, de modo que as pessoas relatam sentir um membro fantasmagórico. Mas a verdade é que todos nós temos membros fantasmas, porque todos temos modelos internos dos nossos membros reais que apenas se tornam mais óbvios se o membro real desaparecer controlar os movimentos.
Meu Nome É Gal (2023) - Filme
A trajetória de Gal Costa, uma menina tímida que desde muito cedo soube que a música guiaria seus caminhos. Ela foi criada sozinha pela mãe Mariah, que foi uma de suas maiores incentivadoras. Aos 20 anos, ela decide viajar rumo ao RJ para se tornar cantora.
Diretor: : Dandara Ferreira
Disponível: Amazon Prime Vídeo
Coisa mais linda (2019) - Série
Nos anos 1950, a paulistana Malu se muda para o Rio de Janeiro com o marido para abrir um restaurante. Porém, ele rouba todo o seu dinheiro e foge. Ao conhecer a cantora Adélia e a escritora Thereza, a jovem abre um clube noturno de bossa nova.
Diretor: Caíto Ortiz
Disponível: Netfilx
Aumenta que É Rock ‘n Roll (2023)
O longa conta a história de Luiz Antônio, responsável por criar a primeira rádio de rock brasileira na década de 1980: a rádio Fluminense, “A Maldita”. A rádio acabou fazendo sucesso, que, Luiz inesperadamente se vê no comando de uma estação de rádio falida.
Diretor: : Tomás Portella
Disponível: MUBI
Nise: O Coração da Loucura (2016)
Nos anos 1950, uma psiquiatra contrária aos tratamentos convencionais de esquizofrenia da época é isolada pelos outros médicos. Ela então assume o setor de terapia ocupacional, onde inicia uma nova forma de lidar com os pacientes, pelo amor e a arte.
Diretor: : Roberto Berliner
Disponível: Amazon Prime Vídeo
Sai de Baixo - O Filme (2019)
Depois de uma longa temporada na prisão, Caco volta ao Largo do Arouche, para descobrir que o resto da família está falida e morando de favor com o porteiro Ribamar. Logo, Caco e Magda se envolvem em um trambique que envolve mandar joias contrabandeadas para o exterior.
Diretor: : Cris D’Amato
Disponível: Netflix
Tia Virgínia (2023) - Filme
Virgínia, uma mulher de 70 anos, nunca se casou e nem teve filhos. Convencida pelas irmãs a deixar a vida que tinha e se mudar para outra cidade para cuidar dos pais. Agora, Virgínia se prepara para receber as irmãs, que viajam para celebrar o Natal.
Diretor: : Fabio Meira
Disponível: Netflix, Disney Plus
Prazer, Renata (Podcast)
Um podcast semanal que convida mulheres de diferentes gerações e de fases da vida, para conversar sobre questões importantes do universo feminino. Aproximou mulheres de temas pouco discutidos, muitos até como “tabu”, ganha uma série para a tv, no Fantástico. Discute a revolução do prazer feminino e como impactaram o desenvolvimento do bem estar das mulheres.
Disponível: Spotify e G1
Ilustríssima (Podcast)
A equipe de jornalistas da Folha, entrevista autores de livros, aborda temas de relevo da conjuntura nacional e mundial, com debates que muitas vezes são pouco acessíveis para o público geral. Abodam temas como politica, crimes, desigualdade, direitos e outos assuntos relevantes que traduzem conceitos e geram reflexões profundas.
Disponível: Spotify e Deezer
Rádio Novelo (Podcast)
Referência no estilo narrativo de podcasts em língua portuguesa e ultrapassou os 4 milhões de downloads em três anos, além de que se destacar na qualidade técnica e suas narrativas.
A Novelo também é responsável pela produção dos podcasts da revista piauí, como o Foro de Teresina e O Sequestro da Amarelinha, da revista Quatro Cinco Um.
Disponível: Spotify e Apple Podcasts
Inclusão digital traz qualidade de vida
As inovações diárias são capazes de mudar significativemente o dia a dia
Aexpectativa de vida do brasileiro aumenta a cada ano. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 1940 a 2019, o crescimento foi de 31,1 anos. Atualmente, já considerando os impactos irreversíveis da pandemia, a previsão da Organização Mundial da Saúde é de que o Brasil tenha quase 90 milhões de idosos em 2050.
Mas em um mundo globalizado e digital, onde as transformações acontecem em ritmo acelerado, envelhecer pode significar estar cada vez mais excluído da sociedade.
A pandemia de Covid-19 deu luz a essa questão que hoje é tão comentada. O distanciamento social, necessário à prevenção do vírus, afetou especialmente o público idoso, que ficou isolado e propenso a um risco maior de depressão e outros sofrimentos, tanto físicos quanto mentais. A interação por meio virtual foi essencial para a inclusão das pessoas durante o período e uma sensação de conforto emocional. O ambiente digital permitiu acesso a conteúdos diversos de cursos e atividades lúdicas a entretenimento e contato visual com familiares
Porém, ainda hoje muitos idosos têm dificuldades de acesso à tecnologia, com relevante dependência de familiares para questões básicas do dia a dia, como movimentar a conta bancária, fazer compras online e interagir pelas redes sociais.
Acompanhar essas novas demandas do público idoso, garantindo ainda a segurança de seus dados, é essencial para reconhecer a visibilidade social dessa parcela da população..
Poucas atividades despertaram tanto o apetite dos mais velhos quanto o comércio eletrônico. Eles perceberam que as compras domésticas estão a um clique de distância, e uma pequena revolução foi desencadeada. Segundo a plataforma
digital Supermercado Now, especializada nos deliverys de alimentos, bebidas, produtos de limpeza e tudo o que pode ser encontrado nas gôndolas, o número de usuários acima de 60 anos em 2020, aumentou em aproximadamente 57%.
Para além de todos os desafios dessa nova realidade, há que se considerar também as mudanças comportamentais dessa geração. Apesar das dificuldades inerentes ao contexto, comprovadamente um sem-número de idosos passou a se integrar com um campo de inesgotáveis possibilidades. Entre elas, conhecer melhor seu próprio corpo por meio das atividades virtuais que conectam dança e bem-estar; assistir espetáculos culturais oferecidos por sites e plataformas na internet; aprimorar a formação profissional com o ensino a distância. Ou seja, trata-se de um novo tempo e de um novo cidadão, com formas diversas de se relacionar com o mundo, consigo mesmo e com o outro. No Sesc, o Trabalho Social com Idosos (TSI) oferece há quase 60 anos um amplo leque de atividades que visam o envelhecimento ativo e o protagonismo da pessoa idosa. Um trabalho pioneiro para estimular o diálogo entre gerações. É uma ação construída por várias mãos, transversal e intergeracional, a partir de múltiplos olhares, e que vem se reinventando com as transformações sociais e tecnológicas, para potencializar novas frentes de atuação. Em diversos pontos do país, oferecemos cursos e oficinas voltados para o aprendizado das melhores práticas e usos da internet, acesso às redes sociais e utilização dos aplicativos. Nem é preciso dizer que a inclusão digital é bem-vinda. Sem ela, o acesso à informação é limitado, as oportunidades de trabalho desaparecem e a pessoa vive como se estivesse no limbo da sociedade. Tudo isso é verdade, mas existem riscos
Ou seja, se trata de um novo tempo e de um novo cidadão
que não podem ser ignorados. Um exemplo é o fato de idosos serem mais suscetíveis a fraudes conhecidas como o phishing, método que se baseia na tentativa de obter dados pessoais por meio do envio de links falsos ou mensagens mal-intencionadas. Estudos já demonstraram que pessoas com mais de 60 anos são as vítimas preferidas dos criminosos. E não é apenas isso. Também há pesquisas indicando estatisticamente que elas caem mais frequentemente em fake news.
De acordo com um artigo publicado recentemente na revista científica Science Advances, indivíduos acima de 65 anos são mais propensos a divulgar notícias falsas, as famosas Fake News. Em geral, isso ocorre porque a maioria das pessoas de idade não sabem identificar ou destinguir fontes confiáveis na internet devido também a falta de inclusão digital.
Portanto, entre elas, conhecer melhor seu próprio corpo por meio das atividades virtuais que conectam diversas programas e bem-estar; assistir espetáculos culturais oferecidos por sites e plataformas na internet; aprimorar a formação profissional com o ensino a distância. Ou seja, trata-se de um novo tempo e de um novo cidadão, com formas diversas de se relacionar com o mundo, consigo mesmo e com o outro.
Tecnologia do envelhecimento
Cultivando vitalidade com a sabedoria jovial
Pessoas idosas saudáveis e independentes contribuem para o bem-estar de sua família e da comunidade, e descrevê-las apenas como destinatárias passivas dos serviços sociais ou de saúde é perpetuar um mito. Hoje, no entanto, o número de pessoas idosas aumenta exponencialmente, e muitas encontram-se em situações socioeconômicas complexas e incertas. Somente intervenções oportunas permitirão aumentar as contribuições desse grupo etário para o desenvolvimento social e evitar que o envelhecimento populacional se transforme em uma crise para a estrutura de saúde e de assistência social das Américas.
Envelhecer é um processo natural da vida e alcançar a senioridade com bem-estar e qualidade de vida é muito importante. Com esse intuito, ao chegar na terceira idade, os cuidados com a saúde do idoso são indispensáveis e merecem atenção especial.
Neste texto aqui redigido, vamos apresentar informações relevantes para entender quais os cuidados indispensáveis com a saúde do idoso. Continue lendo e veja qual é a importância dos hábitos preventivos para uma vida melhor e numa jovialidade que se mantém por tempo. Os cuidados com a saúde e hábitos saudáveis são indispensáveis em toda a vida e contribuem para prevenir diversas complicações e doenças.
Trata-se de um comportamento que deve se iniciar muito antes dos 60 anos.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos no Brasil aumentou cerca de 39,8% nos últimos 9 anos. Com uma maior expectativa de vida, o que é muito positivo, já que cuidar da saúde é, ou deveria ser, uma prioridade. No entanto, com o envelhecimento, é comum que o organismo fique mais suscetível a doenças e infecções, especialmente devido ao declínio natural da competência imunológica e outros fatores que agravam os efeitos das patologias. Diante disso, estimular bons hábitos e cuidados preventivos com a saúde do idoso é indispensável na preservação do bem-estar e da integridade física, além da mental, claro. Para um envelhecimento saudável e com todos os requisitos para a qualidade de vida.
Esse pode ser um fator chave!
Uma alimentação saudável e equilibrada é importante para todas as faixas etárias, pois tem relação direta e intensa com a saúde. Para os idosos, é algo ainda mais relevante e tem potencial para aumentar a resistência e a imunidade.
Sendo assim, manter uma dieta leve, diversificada e com calorias bem distribuídas com alimentos naturais é essencial para o bom funcionamento do metabolismo. Por essa razão, é um dos principais cuidados para promover a saúde do idoso. Além de melhorar a disposição e prevenir o desenvolvimento de doenças, a prática de atividades físicas é uma aliada para toda a saúde física e mental.
Desse modo, estabelecer uma rotina de exercícios físicos é um cuidado relevante para o idoso. Evite exercícios pesados ou esportes coletivos, como futebol. Caminhada, exercícios na água, dança, alongamento, são os mais indicados, porém, é recomendável buscar orientação de um profissional de saúde.
Assim, desenvolvem partes extremamente importantes no envelhecimento saudável, como no cérebro. Evite exercícios pesados ou esportes coletivos. Essencial adotar cuidados. São ações que devem ser realizadas tanto pela própria pessoa quanto pelos familiares, que têm um papel substancial na saúde do idoso.
E a internet?
O cérebro é como os músculos, se não exercitar, ele não se desenvolve. Assim, faz-se de mesma relevância que o cérebro , para um corpo em perfeito equilíbrio. Se o processo de envelhecer for saudável, tem como objetivo manter capacidades mentais e físicas funcionalmente ativas, a aprendizagem entre pssoas 60+ se caracteriza como uma forma positiva na prevenção de diagnósticos neurodegenerativos e na integração social através da autonomia. Aproveitar a tecnologia como aliada para oferecer assistência aos idosos de forma integral, é um dos objetivos da AAP-VR (Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda).que está com as inscrições abertas para o curso de inclusão digital, de extrema relevância e provável interesse grande da maior parte de seu público. . Uma vez estimulado, o este órgão é capaz de desenvolver diferentes formas de aprendermos e novas
conexões neurais em qualquer época da vida, beneficiando funções essenciais como raciocínio e memória. O foco é promover melhoria na qualidade de vida do público com mais de sessenta, incentivando o desenvolvimento da autonomia digital nas ações cotidianas.
Aproveitar a tecnologia como aliada para oferecer assistência ao público maduro de forma integral, é um dos objetivos da AAP-VR (Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda), que está com as inscrições abertas para o curso de inclusão digital.
A iniciativa faz parte da segunda edição do programa E-Idoso, apoiada pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e pelo CMDDPI (Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa) de Volta Redonda. Consiste em um treinamento continuado, uma espécie de “alfabetização digital”, para pessoas com 60 anos ou mais, associados ou não. A capacitação acontece nos formatos presencial, no CISA (Centro Integrado de Saúde e Assistência), no bairro Nossa Senhora das Graças, em Volta Redonda (RJ), e on-line. A previsão é de que as novas turmas sejam iniciadas nos dias 14 e 15 de junho, com duas opções de horário: de 8h às 10h e de 10h às 11h. As aulas proporcionam um modelo descomplicado, educativo e prático de aprendizado, favorecendo a interação
dos alunos com as plataformas digitais. O foco é promover melhoria na qualidade de vida do público idoso, incentivando o desenvolvimento da autonomia digital nas ações.
Os benefícios também envolvem o estímulo a habilidades essenciais para o envelhecimento saudável, desde varias ações motoras, como o contato com as teclas e outras tecnologias, até a memorização dos comandos, gerando aproximação intergeracional diante das evoluções tecnológicas.
Não perca essa oportunidade de se conectar com o mundo e melhorar sua qualidade de vida! A iniciativa faz parte da segunda edição do programa E-Idoso, apoiada pela Companhia Siderúrgica Nacional e pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa de Volta Redonda.
Como a tecnologia mudou a música
A evolução das mídias digitais e sua evolução
A tecnologia vem transformando absolutamente tudo ao nosso redor. A forma como nos comunicamos, o jeito de consumir conteúdo, o compartilhamento de histórias diárias e, claro, como conhecemos artistas e ouvimos músicas.
Grande parte das inovações mais recentes está voltada para o mercado de entretenimento.
Música, filme, fotografia etc. Tudo se modificou para dar mais possibilidades ao consumidor e abrir novos horizontes para os produtores.
Essas mudanças são geradas, em grande parte, pela velocidade com que as informações rodam pelo mundo atualmente. Há pouco mais de cinco anos, era praticamente impossível imaginar que uma música pudesse vazar para todo o mundo antes de seu lançamento oficial. Atualmente, isso é algo banal no mundo da música e entretenimento.
A indústria fonográfica mudou muito com a facilidade de distribuição, comercialização e divulgação. Isso criou novos serviços, novas demandas e, ao mesmo tempo, que praticamente exterminou alguns dos antigos hábitos de consumo de todas as ultimas décadas. Grande parte das inovações mais recentes está voltada para o mercado de entretenimento. Música, filme, fotografia etc. Tudo se modificou para dar mais possibilidades ao consumidor e abrir novos horizontes para os produtores.
A evolução da indústria fonográfica
A evolução da indústria musical se mistura com a evolução das mídias e formatos de distribuição, desde os discos de vinil, passando pelo rádio, as fitas K7 e os CDs, até chegar ao MP3 (saiba mais detalhes sobre a história neste infográfico). Se antes, para fazer sucesso, era preciso estar dentro de uma gravadora influente, hoje só é preciso ser bom e, de alguma forma, cair no gosto do público. Como tudo o que a web já mudou, na música não é diferente: o poder mudou de mãos e, agora, a tendência é que o público dite o que quer ver ou ouvir, e não o contrário. Com isso, ocorreram mudanças na forma com que gravadores trabalham, o que também garantiu acesso de produtores independentes a um enorme e vasto público. Tudo começou na década de 90, mais precisamente em 1998.
O fim dos álbuns
Enquanto no Brasil os mais moderninhos usavam discmans (reprodutores portáteis de CDs) para ouvir suas músicas, na Coreia do Sul a Saehan criava o primeiro aparelho para reprodução de MP3. A portabilidade aliada ao fácil acesso às músicas era a chave para toda uma revolução. Enquanto os CDs exigiam meses de espera para seu lançamento e os discos tinham preços nada camaradas, o MP3 poderia ser baixado em alguns minutos.
Em 2001, o “boom” da mobilidade explodiu. Steve Jobs anunciava o que viria a ser a maior febre da década: o iPod. Ele foi apresentado apenas alguns meses após o lançamento do iTunes, a loja da marca que permite comprar músicas em formato digital.
A inovação estava na velocidade, na comodidade e na economia: sem precisar sair de casa e sem a necessidade de fazer a compra de álbuns inteiros, você poderia curtir suas músicas preferidas, algo nunca imaginado antes.
Os lançamentos saíram das rádios e foram parar na tela do computador. Para ouvir suas músicas no carro ou na hora da ginástica, não era mais necessário comprar discos ou ficar esperando em frente ao rádio para gravar fitas. Com poucos cliques, tudo passou a caber em seu bolso, início de uma nova era para a música.
O encerramento das transmissões da MTV brasileira como canal de televisão aberta marcou o final de uma era e, ao mesmo tempo, demonstra muito bem a forma como a popularização das redes sociais e a internet em geral mudou o consumo de conteúdo musical.
No começo dos anos 2000, era preciso esperar a noite de sexta-feira para conferir na programação da MTV o lançamento de determinado videoclipe. Tudo era feito com um enorme suspense: durante a semana, várias chamadas anunciavam a novidade da banda que lançaria o clipe, convidando o público a acompanhar a primeira transmissão do novo conteúdo.
Depois das transmissões, as linhas telefônicas ficavam congestionadas com muitos jovens que queriam compartilhar com seu grupo de amigos as primeiras impressões, quem tinha gravado o clipe em seu videocassete poderia assistir.
Início de uma nova era para a música
A mudança começou em 2005, com a criação do YouTube. A rede de compartilhamento de vídeos deu início à grande parte da acessibilidade que temos hoje. Se antes, para ver um clipe, era preciso esperar a MTV transmitir o conteúdo, conferir fitas ou abrir arquivos digitais em discos (que muitas vezes eram vendidos como extras nos CDs de bandas), agora com poucos cliques na tela ele passava a aparecer em seu computador quase magicamente.
Em poucos anos, o YouTube virou um fenômeno e as gravadoras começaram a perceber que ele era um poderoso instrumento para a divulgação de bandas. E foi exatamente nesse ponto que a MTV começou a ficar de lado. Em 2009, o YouTube já era chamado de “A nova MTV”, algo que foi potencializado ao longo dos últimos anos. Canais exclusivos de gravadoras e grupos de entretenimento, como o VEVO, começaram a priorizar a promoção na internet, levando a exclusividade que antigamente era de rádios e canais de televisão para a web.
A partir disso os anunciantes seguiram as gravadoras, transferindo o investimento para canais online. Com isso, o crescimento do YouTube foi inevitável, enquanto alguns veículos tradicionais com o foco em música foram ficando completamente de lado. Tudo isso é poten -
cializado com a divulgação de conteúdo pelo novo “boca a boca”, que ocorre em compartilhamentos, como o Facebook e Twitter. Em poucos minutos sempre uma nova música vira o assunto mais comentado das redes, atraindo cada vez mais acessos ou visualizações para os vídeos da plataforma.
Assim, você conhece em segundos novos artistas ou músicas, o que, antigamente, poderia levar dias, semanas ou até mesmo meses para chegar aos seus ouvidos. Isso gerou mais um novo fenômeno, que são as celebridades basicamente instantâneas.
O sucesso quase que instantâneo pode acontecer para qualquer música boa ou apenas canções que grudem na cabeça ou, ainda, para clipes que tenham elementos muito diferentes e até bizarros. Exemplos disso são os hits Gangnam Style, o mais recente The Fox (What Does the Fox Say?) e até
mesmo o antigo Friday, “eternizado” na rede por Rebecca Black. E não é necessário nem mesmo ter a intenção de fazer uma boa música, seja ela autoral ou não. A música de Bar Mitzvah do jovem Nissim Ourfali virou uma febre no Brasil, algo que inicialmente era apenas uma brincadeira entre sua família.
Mas a grande oportunidade é mesmo para pequenas gravadoras e artistas independentes. Com uma boa estratégia, boas músicas e um pouco de dedicação é possível fazer qualquer faixa rodar o mundo.
Alguns métodos de gravação caseiros já são capazes de entregar resultados muito próximos aos de estúdios profissionais, além de ser com um investimento baixo. Sistemas de monetização, como o Kickstarter, permitem levantar dinheiro para a gravação de CDs, e redes como o MySpace permitem ampliar a divulgação de músicas sem muito trabalho.
Embora não exista alguma fórmula do sucesso, é fato: o YouTube hoje é o termômetro da música, de uma forma tão significativa como a Billboard foi nas últimas décadas. Embora a tendência seja de um mercado cada vez mais aberto para a portabilidade, com cada vez mais concorrência e, assim, com carreiras mais passageiras, precisamos esperar para descobrir o que o futuro reserva para a indústria fonográfica.
Sem dúvidas essas projeções inclui uma variedade de lançamentos que chega a ser inconsumível, além de gerar muitas oportunidades para todos os tipos de produção.
Portanto, assim que o tal mundo das varias tecnologias podem desencadear no mundo da música e do entretenimento, sendo, muitas vezes, grande impoulsioonador de novos e brilhantes sucessos que conhecemos e ouvimos diariamente em nossas vidas.
Assim, você conhece em segundos novos artistas ou músicas, o que, antigamente, poderia levar dias, semanas ou até mesmo meses para chegar aos seus ouvidos. Isso gerou mais um novo fenômeno, que são as celebridades basicamente instantâneas.