INDOBARRELS F OTO S E V Í D E O S DA C O B E R T U RA Q U E PAG O U R $ 1 0 M I L P E LO M E L H O R T U B O DA T E M P O RA DA
E N T R E V I STA E XC LU S I VA : D O C H ÃO PA RA O C É U
DROGAS O U S O E X P E R I M E N TA L DA S D R O G A S Q U E M A R C O U A S G E RAÇ Õ E S D O S A N O S 6 0 E 70
OUT | NOV 2013 R$ 9,90
Guilherme Tripa, Grower
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ÍNDICE
Otavio Pacheco
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INDOBARRELS
.72
Otavio Pacheco tira da gaveta seu polêmico texto sobre o uso experimental das drogas na geração dos anos 60 e 70.
A cobertura completa da temporada na Indonésia em fotos e vídeos!
Entrevista Alejo Muniz
Alejo Muniz conta como foi vencer um dos campeonatos mais tradicionais do calendário e os novos desafios de sua carreira.
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Galeria Rio de Janeiro
.102
Ensaio Surfar
.139
Percorremos de Guaratiba até Saquarema para mostrar o Rio que você não vai conhecer em qualquer cartão-postal.
Julia Lechtman veio de Belo Horizonte para deixar as praias cariocas ainda mais bonitas. Confira o ensaio da gata!
Ainda existem muitos lugares a serem explorados na IndonĂŠsia! Foto: Pedro Tojal.
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PAG 16
EDITORIAL
POR ISSO QUE AMAMOS O INVERNO Sempre deixo para escrever o editorial por último quando
Na edição de agosto completou dois anos que a Surfar deixou
já finalizamos toda a edição. Por coincidência, escrevi esse
de ser uma revista regional para conquistar as principais
texto no final de setembro, quando o inverno chegou ao fim,
bancas do Brasil. Lembro que assim que ela virou nacional, fui
a estação onde somos mais bombardeados com milhares de
questionado por um diretor de marketing se continuaríamos
imagens dos fotógrafos de todos os cantos do mundo.
publicando matérias do Rio. Não entendi muito bem a
A matéria de capa sobre o INDOBARRELS vai levar você a
pergunta, se era uma reprovação ou um incentivo às nossas
entender como foram os meses de junho, julho, agosto e parte
investidas na orla carioca. De qualquer jeito, a resposta já
de setembro na Indonésia. Fizemos uma cobertura inédita
estava na ponta da língua: “O Rio dá altas ondas, não dá pra
da temporada, onde premiamos com R$10 mil o brasileiro
deixar de publicar todo ano uma matéria, sorry man!” Para
que pegou o melhor tubo e com R$4 mil quem filmou. Uma
provar isso, selecionamos os melhores fotógrafos cariocas em
operação complexa e que só foi possível graças ao patrocínio
ação para eles mostrarem o que rolou na Cidade Maravilhosa.
da Oakley, da parceria com os cinegrafistas e da disposição da
Ao som de Tim Maia, fomos muito além do “Leme ao Pontal”
dupla Pedro Tojal e Tatiane Araújo, que trabalharam duro para
e fizemos uma versão “Praia do Meio até Saquarema” com
produzir 12 episódios recheados de tubos perfeitos e imagens
fotos impressionantes.
impressionantes. Nos três meses tivemos mais de 173 mil visualizações dos vídeos através do site da Surfar e redes sociais.
Acima: Ian Cosenza passou seis meses na Indonésia e foi para Desert em quase todos os swells. Pegou tanto tubo que dava para fazer uma edição só com fotos dele. Na capa: Guilherme Tripa viajou com a meta de surfar somente no Grower, a parte mais sinistra da bancada de Desert. Tomou várias vacas, botou pra dentro das fechadeiras, rasgou a bermuda, quebrou todas as pranchas, se machucou, mas também se deu bem: pegou altos tubos e fez a capa da Surfar. Fotos: Pedro Tojal.
Por falar em Tim Maia, nosso colunista Otavio Pacheco fez uma reflexão completa sobre as drogas. São fatos históricos, estatísticas e vivências pessoais resumidas em uma matéria de quatro páginas que vai fazer você entender um pouco mais sobre esse assunto polêmico e sempre presente em nossas vidas. Afinal, se você não usa drogas certamente conhece alguém que infelizmente é ou foi dependente dela. Agora chega desse papo! Como dizem no outside, a melhor droga é o surf! Então vamos todos pra dentro d’água surfar.
José Roberto Annibal
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BÔNUS INDONÉSIA
O gaúcho Peterson Marchese, pupilo do Felipe Cesarano, também fica louco na Indonésia. Quando não está dentro de tubos como esse no Grower, ele é facilmente achado nas noitadas de Bali. Foto: Pedro Tojal.
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SOUL SURF
por OTÁVIO PACHECO
REFLEXÕES SOBRE O USO DAS DROGAS NOS ANOS 60 E 70
As experiências místicas e espirituais com as drogas, vividas pela geração dos anos 60 e 70 no século XX, vistas sob uma ótica sociocultural, antropológica, filosófica, teológica, científica e religiosa.
A
s drogas são usadas pelos seres humanos desde os primórdios da sua pré-história. O homem, de uma maneira geral, sempre teve a necessidade de usar substâncias para alterar seu estado de consciência. Talvez uma das principais razões – intrínseca na sua alma - seja a eterna questão existencial de não tolerar a maior das angústias humanas: a consciência e a certeza da sua própria mortalidade... Nos anos 60 e 70 muitas drogas consideradas ilícitas ainda eram uma novidade. Não existiam muitos estudos e nem informações sobre as consequências do seu uso como há hoje. Ao mesmo tempo, a geração daquela época recebia fortes influências de formadores de opinião da cultura e da ciência. Na literatura eram publicados muitos livros sobre temas esotéricos, místicos, filosóficos e espirituais, além de estudos e relatos de experimentos científicos com as drogas, como também do seu uso para alterar o estado da percepção e da consciência.
Rock Point, Hawaii
Aldous Huxley, célebre escritor e pensador inglês, descreveu seus experimentos com alucinóginos - mescalina e LSD - ainda nos anos 50 nos seus livros “Céu e Inferno’’ e “As Portas da Percepção”, que inspirou a escolha do nome da banda The Doors (“As portas”). Ironicamente, o último pedido de Huxley antes da sua morte em 63 foi uma dose de LSD. Sigmund Freud – O Pai da Psicanálise – utilizou cocaína em seus pacientes na terapia de neuroses. Timothy Leary, doutor formado em psicologia pela universidade Berkeley e professor em Harvard, difundia nos anos 60 o uso da maconha e do LSD-25 (25ª variação descoberta, do LySergsäureDiethylamid - dietilamida do ácido lisérgico - droga sintetizada pelo cientista suíço Albert Hofman em 1938) para fins medicinais (esquizofrenia e depressão) e até mesmo para uso recreativo. Leary – “O Guru do LSD” – influenciou muitos artistas, formadores de opinião da contracultura e até inspirou algumas composições dos Beatles, sendo “homenageado” por Jonh Lennon e Paul McCartney com as músicas “Come Together”, “Day Tripper” e “Lucy in the Sky with Diamonds”, esta considerada um “hino” ao ácido lisérgico (com as iniciais LSD).
Grandes ídolos do rock, ícones da juventude e m i to s da é p o c a u s ava m e a b u s ava m da s d r o g a s , glamorizando o seu uso e promovendo uma ‘apologia e s p o n tâ n e a ’ e n t r e o s j ov e n s , i n f lu e n c i a n d o to da aquela geração em todo o mundo.
O serviço secreto americano (CIA) conduziu mais de 400 projetos com LSD, com custo de US$ 25 milhões, segundo a revista “Psicology Today”. Os atores Jack Nicholson e Cary Grant se ofereceram como voluntários das pesquisas. Grant disse que se tornou “uma nova pessoa graças ao LSD”. O ácido também inspirou estrelas, como Eric Clapton e Jim Morrison, assim como o fundador da Apple, Steve Jobs. “Tomar LSD foi uma das duas ou três coisas mais importantes de minha vida”, disse Jobs. O escritor peruano Carlos Castañeda publicou vários livros, entre eles “Viagem a Ixtlan” e “A Erva do Diabo”, que relatavam a sabedoria e os ensinamentos espirituais do bruxo Don Juan e suas experiências extrassensoriais sob efeito de alucinóginos - cactus Peyote, mescalina, cogumelos, ervas e raízes - utilizados há milênios nos rituais religiosos das antigas civilizações e sociedades Astecas, Maias, Incas e nas culturas indígenas das Américas em geral como, por exemplo, nas iniciações e nos ritos de passagem para acessar o mundo dos espíritos dos seus ancestrais, etc.
Grandes ídolos do rock, ícones da juventude e mitos da época usavam e abusavam das drogas, glamorizando o seu uso e promovendo uma “apologia espontânea” entre os jovens, influenciando toda aquela geração em todo o mundo. Os Rolling Stones usavam e falavam de heroína, cocaína e morfina nas suas músicas. Jimi Hendrix em transe, viajando de ácido, distorceu o hino americano ao “som lisérgico” da sua guitarra no antológico Festival de Woodstock em 69, onde Carlos Santana também solou sua guitarra ao som eletrizante e frenético dos rítimos latinos da Salsa e da Rumba, que remetiam à euforia causada pela cocaína. Janis Joplin se apresentava “doidona” sob o efeito de álcool e outras drogas. Já no início dos anos 70, na Jamaica, Bob Marley e Peter Tosh ao som do reggae pregaram e difundiram para o mundo o uso religioso e espiritual da maconha como uma erva sagrada. E as músicas do Pink Floyd remetiam diretamente às viagens psicodélicas de ácido. Enfim, a intensa efervescência cultural e criatividade artística características daquelas duas décadas foram tão fortes que também influenciaram as gerações seguintes, até os dias de hoje...
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Annibal
N o s a n o s 6 0 e 70 m u i ta s d r o g a s c o n s i d e ra da s i l í c i ta s a i n da e ra m u m a n ov i da d e . N ão e x i st i a m m u i to s estudos e nem informações sobre as consequências do seu uso como há hoje. Ao mesmo tempo, a geração daquela época recebia fortes influências de formadores de opinião da cultura e da ciência.
F
azer uma cobertura na Indonésia não é tarefa fácil. A internet é precária, os picos de surf são muito distantes um dos outros, a locomoção entre as mais de 17 mil ilhas é complexa e poucas
pessoas falam inglês. Então, por que fazer o INDOBARRELS? A resposta é simples: na Indonésia estão as ondas mais perfeitas do mundo e surfistas brasileiros de todos os tipos estão por lá. São crianças, coroas, casais de namorados, freesurfers e profissionais em busca do mesmo sonho: pegar o “tubo da vida”. Pensando nisso, a Surfar, em parceria com a Oakley, criou o prêmio INDOBARRELS, que deu R$10 mil para o surfista brasileiro que pegou o melhor tubo na temporada, além de R$4 mil para o cinegrafista que registrou a onda. Um prêmio inédito no surf brasileiro que veio para valorizar todos os surfistas e cinegrafistas que, de alguma forma, dedicam suas vidas ao surf. Veja nas próximas páginas como foi a operação que montamos para realizar o primeiro INDOBARRELS. ––––– texto e fotos PEDRO
TOJAL
90 dias de duração 16 voos 9 travessias de balsas 2.395 km percorridos de carro/moto 11 picos registrados
APROXIME O CELULAR,
60 surfistas filmados
TUBOS FINALISTAS.
16 cinegrafistas envolvidos
TEM UM QR CODE.
405 tubos entraram nos episódios
E ASSISTA AOS CADA EPISÓDIO
OU USE O LINK: vimeo.com/73953418
173.345 visualizações dos vídeos INDOBARRELS
73
Bruno Santos surfa Desert Point como poucos. Na foto é possível ver ele explorando a parte superior do tubo para aproveitar ao máximo a energia da onda.
Duplo ângulo.
Bruno Santos e Stephan Figueiredo fizeram várias imagens aquáticas exclusivas para o INDOBARRELS.
N
ossa equipe acompanhou a viagem de moto dos surfistas Bruno Santos e Stephan Figueire-
do rumo às esquerdas tubulares de Desert Point. Provando que são dois dos melhores tuberiders
brasileiros, a dupla pegou altos tubos com a Go Pro
EPISÓDIO 7
Tubos
35
Surfistas 10
na mão e produziu imagens incríveis exclusiva-
Duração 5:38
mente para esse episódio do INDOBARRELS. VEJA O EPISÓDIO. APROXIME O CELULAR OU USE O LINK.
Link: vimeo.com/71493644
83
INDONÉSIA 2013
R $ 1 0 . 0 0 0 , 0 0 S U R F I STA | R $ 4 . 0 0 0 , 0 0 C I N E G RA F I STA
C I N E G RA F I STA V E N C E D O R K A LÉU W I LD N E R
APROXIME O CELULAR, E ASSISTA AO TUBO CAMPEテグ. OU USE O LINK: vimeo.com/73296810
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ENTREVISTA
Kirstin/ ASP
PAG 94
F
ugindo das baixas temperaturas de Mar del Plata, no litoral da Argentina, aos dois anos de idade Alejo Muniz se mudou com o seu pai para Bombinhas em Santa Catarina. No calor do nosso país, o garoto encontrou o lugar ideal para evoluir seu surf e sonhar ser um dia um surfista profissional. Mas sua trajetória não foi nada fácil! Mostrando talento desde novo, Alejo contou com a ajuda heroica de seu pai Ruben, que batia de porta em porta na cidade em busca de ajuda para bancar as viagens do filho nas competições. Aos 14 anos, ele ganhou uma vaga para representar o Brasil no ISA World Junior e com a naturalização conseguiu um feito único no esporte: unir brasileiros e argentinos na mesma torcida! Hoje, com 21 de idade e em seu terceiro ano de tour, Alejo conta com uma bagagem de respeito. Depois de figurar entre os 10 melhores surfistas do mundo em seu ano de estreia e virar assunto como uma das maiores recentes revelações do surf nacional, ele abriu o jogo revelando as recentes dificuldades. No entanto, garantiu que está renovado e pronto para recomeçar. Em julho, Muniz, que está se mudando para o Rio de Janeiro, venceu o Vans US Open, etapa Prime do Circuito Mundial com uma multidão na praia, ganhando ainda mais prestígio internacional. Com a vitória de maior importância na sua carreira, ele voltou a acreditar no seu surf e o próximo objetivo é colocar no currículo a primeira colocação em uma etapa do Dream Tour. Em uma foto no Facebook, Alejo manda uma rasgada estilosa e escreve: “Às vezes queria dizer o que penso e sinto.” Seja em português ou castelhano, a Surfar entendeu o recado e abriu os microfones para um dos nossos maiores representantes na elite! ––– por LUCAS GAYOSO
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Se Tim Maia surfasse, o Rio de Janeiro iria muito além do “Leme ao Pontal”. A “goiabada para sobremesa” seria substituída por uma tigela de açaí, e teríamos na cidade um local marrento e espaçoso rabeando geral com um longboard. Mas para a nossa sorte, o “velho síndico” se concentrou na música e convidamos os fotógrafos para compor a nossa versão! Nessa edição, percorremos de Guaratiba até Saquarema para mostrar o Rio que você não vai conhecer em qualquer cartão-postal.
Pedro Scooby em êxtase dentro de um tubo que os cariocas conhecem bem: o canto esquerdo da praia de São Conrado.
C O N R A D O
Henrique Pinguim
S Ăƒ O
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S A Q U A R E M A Pipeline ou Praia da Vila? Local de Saquarema, Yan Guimarães cavou com frieza para completar uma das sequências mais iradas do último inverno.
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Bruno Lemos/ Liquid Eye
Marcio Luiz
BARRA DA TIJUCA
RESERVA
Miguel Pupo durante seus treinos para a etapa carioca do WT no Postinho.
BARRA DA TIJUCA
Rick Werneck
G U A R A T I B A
Raoni Silva, freesurfer, sabe a hora exata que o mar acerta para ficar entocado.
Pedro Tojal
Thiago Arraes desfrutando do visual clássico de quem sai da Barra para trabalhar no Centro. Ao fundo, a Pedra Gávea.
Hawaii? Indonésia? Não! Barra da Tijuca quebrando clássica sem ninguém na água durante o amanhecer de mais um dia.
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Paulo Armando
A
B
C
Paulo Armando
D
E
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O designer curitibano Tom Veiga vem conquistando cada vez mais espaço nas mídias nacionais e internacionais com sua arte contemporânea. Com exposições realizadas no Brasil e em vários países, Tom foi o primeiro brasileiro a assinar uma coleção com uma marca de surfwear internacional. Sua união com a arte e a era digital é o que mais chama atenção nas suas obras. Conheça um pouco mais desse artista, que também tem seu trabalho como ferramenta de conscientização ambiental, focado na proteção aos oceanos. –––– por Anna Marsillac
O surf é a verdadeira paixão da modelo e estudante de Artes Cênicas JULIA LECHTMAN . “É uma sensação deliciosa e inexplicável para mim, aprendi a amar o surf assim como o Rio de Janeiro”, fala. Nascida em Belo Horizonte, Julia mora no Rio há sete anos e já se considera 100% carioca. Além de surfar, a bela gosta de andar de bike e patins para manter a forma, além de praticar musculação e corrida, incluindo treinamentos pesados, como subir a Pedra da Gávea ou correr até a cacheira próxima da Vista Chinesa. Nos finais de semana, a mineira diz que não pode faltar
um surf de dia para dar aquela relaxada e à noite uma sessão de teatro. Apesar de não gostar muito de balada, ela adora uma social na casa de amigos e não consegue ficar parada ao som de Hip Hop, Rap ou Black Music. Admiradora do surf de Andy Irons, Julia já está com o passaporte carimbado para o Hawaii e no futuro pretende também fazer uma trip para Bali. Quem sabe você não dá a sorte de “esbarrar” com essa gata dentro d’água!
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PAG
PRÓXIMO NÚMERO
Arq. pessoal
SOBATU
Diego Santos entubando em uma onda ainda pouco explorada no norte da Indonésia.
EXPEDIENTE Editor Chefe: José Roberto Annibal – annibal@revistasurfar.com.br Redação: Déborah Fontenelle (Redatora) – deborah@revistasurfar.com.br Anna Marsillac – anna@revistasurfar.com.br Lucas Gayoso – lucas@revistasurfar.com.br Pedro Guedes (Estagiário) – pedro@revistasurfar.com.br Arte: João Marcelo – joaomarcelo@revistasurfar.com.br Fotógrafo staff: Pedro Tojal – tojal@revistasurfar.com.br Colunistas: Bruno Lemos, Felipe Cesarano e Otavio Pacheco Colaboradores edição – Fotos: Abílio Fernandes, Anderson F. Blap, Barbara Becker, Bruno Lemos/ Liquid Eye, Cestari/ASP, Daniel Smorigo, Fabriciano Junior, Henrique Pinguim, Kirstin/ASP, Luciano Cabal, Luciano Santos Paula, Marcio Canavarro, Marcio Luiz, Pedro Fortes, Pedro Monteiro, Renato Tinoco, Robertson/ASP, Rodrigo Brandassi, Rowland/ASP, Serginho, Tiago Sperotto e Thiago Camarão. Publicidade: Thaís Havel – thais@revistasurfar.com.br Marcelo Souza Carmo – marcelo@revistasurfar.com.br Sérgio Ferreira – serginho@revistasurfar.com.br Financeiro: Claudia Jambo – claudia@revistasurfar.com.br Tratamento de Imagem: Aliomar Gandra Jornalista Responsável: José Roberto Annibal – MTB 19.799 A Revista Surfar pertence à Forever Surf Editora e as matérias assinadas não representam obrigatoriamente a opinião desta revista e sim de seus autores. Endereço para correspondência: Av. Ayrton Senna, 250, sala 209, Barra da Tijuca, Cep:22793-000. Contato para publicidade: (21) 2433-0235 / 2480-4206 – surfar@revistasurfar.com.br
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