#5 0 Alejo Muniz , Austrรกlia.
h a n g l o o s e
. c o m . b r
IAN GOUVEIA
006
COMO VER A SURFAR DIGITAL
ÍNDICE Toque sobre o número e vá
direto para o início da matéria que você deseja ler.
VÍDEO Assista à onda surfada,
ao acerto da manobra ou a mais imagens do surfista fotografado.
VÍDEO YOUTUBE/VIMEO
Clique para assistir ao conteúdo extra (funciona melhor com os apps do Youtube e Vimeo instalados no celular).
SEQUÊNCIA Veja todos os detalhes das O círculo com a mãozinha representa conteúdo extra para você ter uma experiência ainda melhor com a nova Surfar.
manobras e tubos nas sequências de fotos (disponível apenas no aplicativo).
ÁUDIO Toque no ícone para ouvir (disponível apenas no aplicativo).
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CAPA: Alejo Muniz rasga com muita força e estilo no West Australia para o curta-metragem “Better Days”. FOTO e VÍDEO: Bruno Tessari
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Vídeo: Fernanda Izabel/ Youtube Reblend TV
ÍNDICE
Eric de Souza se destaca de backside na perigosa onda do Grower. Assim se credenciou para ser o “professor” das dicas de tubos desta edição. Foto: Pedro Tojal.
CLIQUE NO NÚMERO E VÁ DIRETO PARA A MATÉRIA BEM-VINDO AO SHOCK
Sangue-frio, disposição, parceria e muito pulmão. Um grupo de surfistas desafia a perigosa laje chamada Shock.
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9 DICAS PARA ENTUBAR
Gabriel Pastori e Eric de Souza, dois mestres na arte de entubar, vão te ensinar alguns truques para você virar um tube rider. O resto depende de você!
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A VOLTA DO SURF AOS VÍDEO GAMES
O novo jogo de smartphone YouRiding The Journey já é considerado por muitos o melhor de surf da história. O próximo passo é o retorno aos consoles.
bem- vindo
ao
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PORTFÓLIO BRUNO TESSARI
O catarinense especialista na produção de curtas-metragens mostrando não só ação, como também o lado pessoal do surfista.
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PORTFÓLIO TIAGO NAVAS
A paixão pelas imagens falou mais alto! Sempre bem humorado, ele ganhou seu espaço em uma época de muita concorrência nas revistas de surf e hoje faz um trabalho diversificado como fotógrafo.
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Tiago Navas
EDITORIAL Wiggolly Dantas manobrando forte de backside, uma das características do surfista.
SURFAR NA ERA DIGITAL
Na nossa terceira edição digital, a Surfar vem cada vez mais interativa com muitos vídeos e áudios no aplicativo. A matéria principal desta edição é o Shock. Uma laje na praia de Itacoatiara que antes era explorada apenas por alguns poucos surfistas e bodyboaders, mas que agora virou a grande “descoberta” nesse inverno de 2016. Um grupo de surfistas corajosos se jogou literalmente e surfaram dois swells em duas semanas seguidas. Você vai se surpreender com a atitude deles! Dando continuidade na proposta da Surfar de divulgar novos talentos e profissionais que se estão se destacando no mercado, trouxemos nesta edição dois portfólios de alto nível: o fotógrafo Tiago Navas e o videomaker Bruno Tessari. Navas, nascido em Campinas, traz com ele a experiência de ter trabalhado em algumas revistas de surf - numa época de grande concorrência nas redações - e como se reinventou para continuar exercendo a profissão de fotógrafo. Já Tessari mostra uma característica peculiar. Um cuidado muito grande com as imagens em suas produções de curtas-metragens, sendo um dos principais videomakers da atualidade. E pra fechar, uma matéria exclusiva do YouRiding The Journey, que vai te levar para surfar nos melhores picos do mundo quando vocês estiver fora d’água! A volta do surf aos vídeo games pode estar próxima e nós conversamos com o desenvolvedor do jogo para sabermos sobre os detalhes. por JOSÉ ROBERTO ANNIBAL
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#13 ADRIANO
DE SOUZA
#GShockTeam
gshockbrasil.com Casio G-Shock Brasil gshockbrasil gshockbr
“Tomei essa vaca na minha primeira onda. Foi bom tomar a porrada já de cara para ficar mais à vontade! Quando levantei, não sabia o que tinha acontecido direito e todos no canal estavam com os olhos arregalados. Foi assustador, mas também engraçado (risos)! Na imagem dá para ver que eu dou um mortal dentro tubo, mas na minha cabeça tudo aquilo estava acontecendo debaixo d’água. Realmente me senti em uma maquina de lavar!” Fabio Dias
ÂNGELO BITTAR
Máquina de lavar salgada!
VÃdeo: Gabriel Alho
MAIOR
bem-vindo
ao
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@YOURIDINGGAMES
PIOR
A MANCADA DO ANO DA @WSL
Fotos: Rowland/ WSL
Mais de 1,6 milhão de pessoas alcançadas no Facebook da Revista Surfar com esse vídeo que fizemos após a bateria. Milhares de acessos no site surfar.com.br com a notícia. Viralizou! O erro grotesco do julgamento na bateria entre Gabriel Medina e Tanner Gudauskas foi o assunto do mês nas redes sociais. A WSL não se pronunciou oficialmente sobre essa bateria e preferiu o silêncio. As hashtags #vaimedina #vergonha #worldshameleague #shame e #corruptjudges bombaram por todos os lados. Aperte o play e veja a comparação das notas.
Na reta final da Temporada 2016 do WCT e do QS, os melhores surfistas do planeta mostram em suas redes sociais como fazem para aliviar a tensão e relaxar nas folgas entre uma competição e outra ou durante os dias de mar flat.
@i a n g o u v e i a despontou na divisão de acesso à elite do Circuito Mundial depois do nascimento da sua filha.
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@a l e j o m u n i z curte o mar azul do Tahiti durante uma folga das baterias.
@t o m a s h e r m e s aproveita o intervalo entre as competições na Europa para registrar os visuais incríveis do velho continente.
@m f a n n o recorreu à tradicional fogueira para se proteger do frio durante uma trip no Alaska. Só o casaco não adiantou!
@jadsonandreoficial, @miguelpuposurf e @g a b r i e l m e d i n a , aproveitando os dias de flat no Tahiti para testar outras habilidades.
@t a j b u r r o w e sua mais “nova treinadora” analisando suas performances nas baterias.
@d v d s i l v a e o time brasileiro do QS comemorando a vitória de @ian gouveia em Açores, Portugal.
@a l e x r i b e i r o 8 9 recebendo o carinho de um fã mirim em Trestles.
@g a b r i e l m e d i n a a postos durante a etapa de Teahupoo. Está pronto “capitão”?
@f i l i p e t o l e d o curtindo a gravidez da sua namorada. Será que vem aí mais uma campeã na família Toledo?
Não deixe de ficar por dentro de tudo que acontece no mundo do surf. Siga @surfar no Instagram.
Foto: Iuri Borba CR E ATO RS
&
I N N OVATO RS
A N D R E W
vissla.com
/visslabrasil
S E R R A N O
T h e S u i c i d e s B oa r d sh o r t
Vídeo: WSL
FUNCIONÁRIO DO MÊS
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Foto: Masurel/ WSL
Em apenas 12 dias, o pernambucano Ian Gouveia fez dois pódios no QS e deu um importante passo para brigar pela tão sonha vaga no Circuito Mundial. Ian chegou na Europa para disputar duas etapas 6000 da divisão de acesso longe dos holofotes. Com um terceiro lugar em Pantin e uma vitória em Açores, ele entrou no seleto grupo de surfistas que estão se classificando para a temporada 2017 do WCT. Estamos na torcida!
BACKSTAGE
A VIDA NA INDONÉSIA Fotos: Arq. Pessoal Gabriel Pastori
por GABRIEL PASTORI
Vídeo: Tatiane Araújo
Gabriel Pastori se sente em casa em Desert Point.
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C
omo eu acabei de sair de Bali e muita gente sempre me pergunta a respeito dessa viagem, decidi escrever a coluna sobre a minha temporada e aproveitar para responder algumas perguntas recorrentes. Diferentes dos outros anos, dessa vez, ao invés de ficar rodando por várias ilhas, eu fiquei durante 50 dias apenas entre Bali e Lombok, mais especificamente Desert Point. Surfei menos ondas diferentes, mas nem por isso surfei menos. Do final de julho até o início de setembro, tivemos poucos swells grandes e vários medianos. Isso resultou em muitas caídas em Uluwatu (minha onda favorita em Bali) e algumas idas a Desert Point em swells pequenos com pouca gente. Ao longo desses dias, gravei imagens para a séria _INDObem _, que lancei na internet e mostra um pouco de tudo que rolou dentro d’água durante minha temporada. Para quem nunca foi à Indonésia e não imagina muito como as coisas funcionam em termos de ondas, ilhas, swells, etc, vou explicar basicamente o que eu e boa parte dos meus amigos fazemos durante a temporada. O país é cheio de ilhas com ondas perfeitas e diversas vezes fica até difícil decidir para onde ir quando o mar sobe. A gente normalmente chega a Bali e monta nossa base por lá. Como nós ficamos por bastante tempo, muitas vezes alugamos uma casa ou fechamos um quarto num hotel por todo esse período e, com isso, pagamos muito mais barato. O mesmo acontece com as motos, que também alugamos por meses e o preço cai bastante. Outra coisa que a gente faz e vale muito a pena é comprar logo na chegada um chip local para o celular e colocar um pacote de internet mensal, que custa cerca de dez dólares. Com a base armada em Bali é só esperar o swell e decidir para aonde ir. As opções são muitas e a galera que não conhece fica sempre na dúvida. Eu costumo ir muito para Desert Point, que fica na ilha de
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Lombok ao lado de Bali. Para chegar lá são duas horas dirigindo até entrar no ferry que faz a travessia em cinco horas. Depois disso, são mais duas horas dirigindo para chegar até a praia, onde ficamos hospedados em bangalôs de bambu. Essa é uma trip barata, pois o ferry custa 10 dólares para moto e 70 para o carro. Chegando à praia, 20 dólares por dia é suficiente para comer e dormir. Tirando Desert ainda restam muitas opções de picos para viajar quando o swell entra. Os mais procurados normalmente são G-Land, para quem gosta de onda mais volumosa para esquerda; Leak Peak, para quem gosta de manobras e tubinhos para os dois lados; Nias, uma das melhores direitas do mundo e é muito constante; e Mentawai, lugar onde tem onda de todos os tipos e possivelmente é o sonho de qualquer surfista. Além desses destinos, ainda existem muitos outros, talvez tão bons quanto esses, espalhados pela Indonésia, basta se informar e botar o pé na estrada. Nesses meus 50 dias, acabei indo quatro vezes para Desert. A primeira foi a melhor delas, com uma ondulação consistente e ondas de 6 a 8 pés. As imagens dessa trip renderam o primeiro episódio da série _INDObem_. A segunda ida para Lombok foi num swell relativamente pequeno e, por isso, não havia quase ninguém na praia. Fiz as imagens com a GoPro de um amigo e daí saiu o segundo episódio da série. Depois ainda voltei mais duas vezes a Desert Point, mas infelizmente as condições não estavam tão boas. Acabei produzindo boas imagens em Bali, mais especificamente em Uluwatu, e esse foi o palco do terceiro episódio. O quarto e último clipe da viagem será uma coletânea de tudo de melhor que rolou na minha temporada, com lançamento mais para frente. Como eu venho para Indonésia há muitos anos, acabo recebendo muitas perguntas através das redes sociais da galera que está planejando a ida para lá. Portanto, resolvi escolher algumas questões mais frequentes para responder nessa coluna:
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Pastori sabe os atalhos para encarar o Grower em qualquer tamanho.
BACKSTAGE
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Vídeo: Tatiane Araújo
Gabriel Pastori bem relaxado nos tubos perfeitos da Indonésia.
Pastori desfrutando de todo o potencial das esquerdas balinesas.
QUANTO SE GASTA EM MÉDIA PARA PASSAR UM MÊS NA INDONÉSIA
Eu tenho um valor base que são 1500 dólares por mês. Isso se você for ficar em Bali e no máximo ir para Desert Point quando o mar subir. Qualquer outra trip que tenha que sair de avião da ilha, acaba encarecendo a viagem. MÉDIA DE CUSTO DAS TRIPS PARA OUTROS PICOS SAINDO DE BALI
Dentre as opções mais procuradas, os custos variam bastante por conta da distância, número de voos e estrutura no local. Nias: 400 dólares de passagem (ida e volta) porque são três voos. Chegando lá se gasta uma média de 35 dólares por dia para hospedagem e alimentação. Leak Peak: 100 dólares de passagem até Sumbawa (ida e volta) + 60 de táxi do aeroporto até a onda. Lá se gasta uma média de 30 dólares por dia entre hospedagem e alimentação. G-Land: Cerca de 600 dólares para passar a semana incluído tudo (transporte, alimentação e hospedagem). Mentawai: 400 dólares de passagem mais o pacote de barco ou resort que varia entre 2000 até 4000 dólares, dependendo da estrutura e serviço. * Vale lembrar que normalmente é cobrado 20 dólares por prancha em cada trecho interno de avião.
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TAMANHO DE PRANCHA PARA LEVAR
Eu, normalmente, não indico para a galera levar pranchas muito grandes para Indonésia. A minha maior é sempre 6’1”. São poucos picos que pedem uma prancha maior, como Outside Corner de Uluwatu, G-Land e Nias nos swells muitos grandes. Se você tem o objetivo de surfar essas ondas nessas condições, pode até levar uma gunzeira, caso contrário, não há necessidade de prancha grande. Gosto de levar uma maroleira, umas três do dia a dia e uma um pouquinho maior. Também indico levar uma quadriquilha se puder, pois elas funcionam muito bem em condições tubulares.
Vídeo: Tatiane Araújo
GABRIEL PASTORI freesurfer profissional. gabrielpastori9@hotmail.com | Instagram: @gabrielpastori
BACKSTAGE A felicidade de Gabriel Pastori após uma caída na Indonésia.
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# DESURFISTAPARASURFAR
Quer ver sua foto na Revista Surfar? Siga @surfar + @lostbrasil e marque suas postagens com a hashtag #desurfistaprasurfar e @lostbrasil. As oito melhores serão publicadas nesta coluna. De quebra, levam um kit ...LOST de roupas cada uma.
@I G O R Z A N I N –– “Júlio Terres no swell do dia 31 de julho em Naufragados.”
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@L L U A R A M O S –– “Arpoador, um caso de amor!”
@M A U R I C I O C C A S T –– “Desde pequeno semp Lagundri Bay, em Nias perfeita com coqueiros
@D I E G O S S I T H –– “O surf é mágico porque não há um dia em que as condições são iguais.”
@A Q U A C H A R A –– “Quase lá...”
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pre tive o sonho de conhecer s, uma direita mágica e s em ambos os lados.”
@L P L O P E S –– “Dique de Cabedelo, onde o Rio Paraíba se encontra com o mar, um pôr do sol incrível a cada dia. Na foto, @eriismarsilva.”
@A N D R E C A M P O S ––
“O surf é um esporte individual, mas saber conviver dentro e fora d’água é essencial. Interagir com a natureza, o sol nascendo, o barulho do oceano... tudo que o surf proporciona !” – Praia do Solemar, Jacaraípe, ES. Não deixe de ficar por dentro de tudo que acontece no mundo do surf. Siga @surfar no Instagram.
WAINUI A “SURFLIMPÍADAS” VEM AÍ! Adriano de Souza e Gabriel Medina, esperanças de ouro olímpico em Tókio 2020.
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Foto e vídeo: Bruno Lemos / Liquid Eye
por BRUNO LEMOS
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uito legal agora o surf ser considerado um esporte olímpico. Fico tentando imaginar como que alguns dos pioneiros do nosso esporte devem estar se sentindo nesse momento. Aqueles que surfavam nas décadas de 60 e 70, quando o surf ainda era bem discriminalizado. Eles devem estar no mínimo achando isso interessante. Se fossemos comparar o surf daquela época com o que acontece hoje, poderíamos até concordar que o princípio era o mesmo: uma pessoa deslizando sobre as ondas em cima de uma prancha. Mas, na verdade, surfar é mais do que um esporte, é um estilo de vida. Pessoas que se apaixonam pelo surf geralmente ficam tão contagiadas pela “coisa”, que tentam mudar todas as suas atividades diárias para adaptar seu estilo de vida para estar perto das ondas. Independente se você surfa ondas de um pé ou 30 pés, o surfista geralmente sente a necessidade de interagir com um dos elementos mais incríveis da natureza, que é o oceano. Por décadas esse estilo de vida foi discriminado. Muitos surfistas eram várias vezes rotulados como vagabundo, vadio… Por isso mencionei no início do texto os caras que surfavam décadas atrás. Caras que merecem muito crédito e reconhecimento, pois foram responsáveis e ajudaram a evolução do esporte sem ter “segundos” interesses em relação à grana ou fama. Hoje parece ser muito fácil, compra-se uma prancha, inscreve-se numa escolinha de surf e se aprende a surfar! Antigamente tudo era difícil, o acesso às pranchas não era fácil, imagino que com poucas referências o aprendizado não deveria ser tão rápido. Sem falar que se você falasse para sua família que queria surfar, era como se dissesse que iria virar vagabundo! Atualmente a sociedade aceitou o surf e ser surfista nos dias de hoje é “cool”. Que bom! Vitória para, nós, surfistas! Somos um esporte olímpico! Ainda é muito cedo para saber detalhes sobre como serão escolhidos os atletas que participarão, onde as provas serão realizadas,
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WAINUI se as piscinas de ondas serão usadas em vez de ondas naturais… Enfim, são muitas variáveis ainda. Imagino que a ISA (International Surfing Association) e a WSL (World Surfing League) vão gerenciar e administrar tudo isso. De certa forma, aos olhos de muitos tudo parece ser bom, mas talvez alguns dos surfistas mais “soul” possam estar questionando se aquele esporte “underground” - praticado por apenas quem estava disposto a ser discriminado pela sociedade, disposto a ser rotulados como vagabundo, maconheiro, etc - estaria realmente tomando o rumo correto? Com a popularização do surf, o esporte atinge essas dimensões incríveis! Claro que o surf virou algo super comercial e hoje existe uma grande indústria movendo cifras enormes que, com certeza, se movimentam de acordo com seus interesses. Vemos muitas atividades nas mídias especializadas, assim como nas redes sociais, que junto às tecnologias de previsões de ondas ajudam a contribuir para que o número de pessoas na água, principalmente nos dias clássicos, aumente muito. Talvez essa seja a pior parte disso tudo. Com o aumento do número de praticantes, aquelas sessões de surf com apenas você e seus amigos na água estão cada vez mais raras. Se formos analisar bem, essa é a real essência do surf: a diversão, o prazer de surfar ondas perfeitas sem crowd... E foi por causa dessa essência que se desenvolveu o estilo de vida do surfista. Viajar em busca de ondas perfeitas em lugares novos. Espero quem com toda essa evolução e todo esse “profissionalismo”, o feeling do surf não se perca. Pois esse estilo de vida, que muitos podem não compreender ou nunca entenderam, é a verdadeira razão que fez o nosso esporte existir e evoluir!
BRUNO LEMOS é fotógrafo carioca radicado há duas décadas no North Shore.
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NA MEDIDA
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5’7” Ambassador com 19 de meio, 2 3\8de flutuação e 27,3 litros.
Foi entre uma aula e outra de cálculo do curso de Engenharia que tudo começou. “Eu e um amigo, Leonardo, começamos a imaginar como funcionavam as nossas pranchas e, após diversas conversas de jovens sonhadores, decidimos fazer uma. Começamos nos fundos de uma empreiteira em que o Léo estagiava e levou quase dois meses para sair a primeira. Ela ficou demais! Rapidamente um amigo gostou e comprou, e foi a primeira de várias”, conta GILBERTO NOGUEIRA sobre o seu início na arte do shape. Mas após algumas experiências ruins com sócios e outras marcas, o gaúcho de Porto Alegre decidiu fazer carreira solo e, assim, surgiu a Index Krown Surfboards, que está presente em 15 países e dispõe de uma das shape machines mais atualizadas internacionalmente. Hoje, com a marca de 25.826 pranchas produzidas, Gilberto, de 50 anos, conta com vários atletas campeões e de renome como seus clientes. Entre eles, ALANDRESON MARTINS, atual campeão carioca profissional, conhecido como “Baiano voador”.
Vídeo: Daniel Gustavo
NA MEDIDA
ALANDRESON MARTINS POR GILBERTO NOGUEIRA
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Fotos: Arq. Pessoal
inha parceria com o Alandreson começou durante uma etapa do Brasileiro Amador. Um amigo nos apresentou dizendo que ele tinha muito potencial, mas não estava conseguindo bons resultados com suas pranchas. Fiz um quiver e, em seguida, ele participou de seu primeiro campeonato profissional, onde ganhou o air show com um aéreo muito alto, que lhe rendeu o codinome de “Baiano Voador”. O Alandreson é um ótimo piloto de testes e está sempre aberto a novidades. Hoje já conheço seu estilo de surfar, pontos de pressão na prancha, curvas que gosta, então o que varia na hora de produzir um novo modelo são as características das ondas que ele vai sur046 far. Para isso, trabalhamos em duas direções: procurar variações para testar ideias de shape para aprimorar as novas manobras que ele busca fazer ou ganhar mais velocidade, além de testar novos materiais na construção das pranchas. Estou sempre à procura de novidades. Hoje o quiver do Alandreson varia de 5’6” e 5’7”, modelos de poliuretano para condições normais e em epoxi sem longarinas com bordas de carbono para ondas pequenas; e 5’8”, 6’0” ,6’2” e 6’4” para ondas maiores. Mas a 5’7” Ambassador é a que se destaca. Agora estamos chegando a variações importantes desse modelo que estão permitindo Gilberto em ação na sua sala de shape. um crescimento ainda maior no potencial do surf dele, imprimindo manobras incríveis de pressão com controle ideais para o power surf e ainda conectar com seus aéreos. Também estamos projetando outras mudanças, pois muitas vezes no desenvolvimento das pranchas pegamos ideias e conceitos bem diferentes dos modelos atuais que ele usa para testar novos resultados no surf dele. É neste caminho que estamos seguindo.
Vídeo: Mariana De Luca
GILBERTO NOGUEIRA POR ALANDRESON MARTINS
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Itamar G. Filho/ Neto
osso trabalho começou através de um amigo dele, que me viu competindo uma etapa do Brasileiro Amador em Maracaípe, e no final de 2001 fizemos a primeira prancha. Foi a parceria perfeita! O Gilberto não é só um shaper. É um amigo que sempre me ajuda, dando dicas de como me posicionar em algumas situações profissionais e até pessoais. Ele está sempre viajando para outros países e aperfeiçoa seu trabalho com outros profissionais renomados. Também estou sempre em contato com novos modelos de pranchas e isso vem resultando no aperfeiçoamento do meu surf. O Gilberto é um dos principais responsáveis pelo meu sucesso e minha evolução é o reflexo da evolução dele. Como trabalhamos juntos há 14 anos, apenas acertamos alguns detalhes sobre as bor- 047 das, meio, bico e rabetas, e a cada projeto melhoramos os resultados. Há dois anos a gente diminuiu o tamanho das pranchas, o que me ajudou a evoluir bastante e aperfeiçoar minhas manobras, radicalizando cada dia um pouco mais. No momento utilizo uma 5’7” round e a 5’9” round para ondas maiores. Mas a mágica é a 5’7”, sem longarina e com as bordas de carbono, o que a torna mais rápida e mais leve.Com ela me sinto bem confortável para fazer as manobras nos lugares mais críticos da onda. Minhas pranchas estão funcionando muito bem. E pelo fato delas serem produzidas com materiais de última geração, eu consigo ter mais Não é à toa que tranquilidade e segurança. O Alandreson tem resultado é o nível do surf que o codinome de consigo trazer para cada trei“Baiano Voador”. no. Este ano não teve muitos campeonatos, mas estou bem focado em ser campeão brasileiro profissional, além também em manter a minha classificação na elite do surf brasileiro no ano de 2017.
o a o d n i v bem
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pesar da grande divulgação da onda do Shock nas redes sociais, ela não foi desbravada apenas agora. O Shock já tinha sido surfado pelo tube rider Bruno Santos e outros locais de Itacoatiara. No entanto, podemos afirmar que dessa vez uma
galera de fora fez uma investida com todo o aparato necessário para uma session pesada, ou melhor, duas sessions! Nas próximas páginas, você vai ver o resultado de dois dias de surf, com vacas, tubos, muita adrenalina... Tudo registrado em vídeos e fotos.
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Cesinha Feliciano
Vídeo: Alexandre Paredes
Paulo Cury, praticando salto à distancia!
Marcelo Mattos
“A onda é animal! Ela é muito fotogênica. O perigo é a onda lateral que faz um balanço muito louco e causa a maioria das vacas. Dá para tirar um tubão animal se escolher a onda certa. É um dos melhores ‘slabs’ que a gente tem.” TREKINHO
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Vídeo: Alexandre Paredes
Trekinho usou toda a sua base do Pontão do Leblon para dropar várias bombas. Foi um dos destaques da session.
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Cesinha Feliciano
O local Bruno Santos chamou os amigos para surfar no quintal de casa.
Daniel Rangel sempre present
Fabio Dias
Tulio Henrique
Praia de Itacoatiara
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Vídeo: Alexandre Paredes
“Eu tenho surfado o Shock há algum tempo. A onda não tem um tubo muito profundo, mas o fato de ser muito raso, quebrar perto das pedras e ainda ter uma onda lateral que dificulta o drop, faz com que ela seja incrível e desafiadora!” BRUNO SANTOS
Fabio Dias
te.
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“Esse dia foi irado! Consegui pegar bons tubos. Tinha um swell de sul com uns 6 pés e boa formação. A onda é difícil porque começa bem pequena e vai crescendo quando bate na bancada. Uma experiência alucinante!”
Anfíbia
RAONI MONTEIRO
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Raoni Monteiro acostumado Ă s ondas pesadas de Saquerema, botou pra baixo nessa bomba.
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Marcelo Mattos
Vitor Gionarelli em um momento extremo.
Fabio Dias
Um dia pra fica na histรณria.
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Marcelo Mattos
Fabio Dias
A união faz a força! Um brinde ao Shock!
Felipe Cesarano não podia ficar de fora da brincadeira.
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Eric pegou o maior tubo do dia e saiu ileso.
“Uma onda muito pesada de difícil leitura, que surpreende muito rápido pelo fato de você não conseguir vê-la marchando no oceano. Nos dias grandes, o mar fica balançado. Na hora da primeira puxada pelo jet ski para entrar na onda, tem um risco muito grande de cair de peito em cima das pedras.” ERIC DE SOUZA
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VÃdeo: Alexandre Paredes
Fabio Dias
o a o d n i v bem
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Tulio Henrique
Marcos Base
Daniel Rangel mostrou atitude em todos os dias. Se fosse uma disputa de bateria, ele estaria classificado para a prรณxima fase. Boa garoto!
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“Quando fazemos essas ‘missões’ nas lajes a adrenalina começa dias antes com a ansiedade de como o swell vai entrar. Uma vez na água, o lance é não ficar olhando muito (risos)! Quanto mais você olha, mais cria situações adversas na sua cabeça. O melhor é e ir direto pro objetivo: os tubos.” DANIEL RANGEL
Tulio Henrique
Eric de Souza mostrou por que é considerado um dos melhores tube riders do Brasil.
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“Eu sempre quis surfar o Shock. Fui algumas vezes tentar pegar a melhor condição, mas nenhuma com um swell como esse. A onda é perigosa, mas dá para surfar. Dá uma emoção muito maneira. Todo mundo se divertiu e pegou altas ondas!”
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SCOOBY
VĂdeo: Alexandre Paredes Marcelo Mattos
Scooby foi um dos comandantes da session, ajudou os fotĂłgrafos a sairem das roubadas, puxou alguns surfistas de jet ski e ainda pegou alguma das melhores ondas do dia.
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VĂdeo: Gabriel Alho
Phil Rajzman foi um gigante surfando de longboard, em um pico onde somente os bodyboarders entravam.
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“O drop tem que ser rápido porque se você atrasar um pouco o lip te arremessa longe. Quando consegui surfar o Shock na remada foi uma das sensações mais incríveis pela dificuldade, pelo visual e por ser o primeiro a surfar ali de longboard.”
Fabio Dias
Phil Rajzman
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PORTFÓLIO
BRUNO TESSARI VIDEOMAKER
por PATRICK VILAÇA
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Filmando o Mineiro em uma boca de rio na África do Sul famosa pelos tubarões. “As condições estavam bem ruins, mas como dirigimos quatro horas para chegar...”
fotos RODRIGO WILLON 067
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RUNO TESSARI é um daqueles videomakers que teve um início de carreira muito natural. “Eu e meus amigos Alan Fendrich, Pablo Aguiar e
Mickey Bernardoni costumávamos ir à praia surfar sempre com uma câmera. Cada um ficava na areia uma hora filmando e, no começo, eu achava a pior parte do surf”, contou ele enquanto ria. No entanto, em pouco tempo Tessari já estava filmando os campeonatos locais de Balneário Camboriú e logo mais fez alguns portfólios para atletas que estavam em busca de patrocínio. A partir daí, o catarinense se especializou na produção de curtas-metragens, mostrando não só o surf como também o lado pessoal do surfista.
Hoje Tessari já é uma das principais referências do
Brasil nessa área, tendo em seu portfólio trabalhos como “Entre o Céu e o Inferno” com Junior Faria, “Faith” com Filipe Toledo e “Better Days” com seu grande amigo Alejo Muniz. Bruno, que acabou de voltar da Califórnia, agora está focado em produzir um curta do Tomas Hermes, outro com Jessé Mendes e mais um do Alejo.
Bruno Tessari e Mineirinho em Marrocos durante o intervalo entre a etapa da França para Portugal. “Mineiro é um cara que não sai do Surfline procurando swell e, quando vimos que teria algo no Marrocos, fomos direto para lá. Três dias foram o suficiente e virou uma parte do doc. que fiz para o Canal Off.”
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“Foi tudo natural, nem pensava em ganhar dinheiro com isso. Era só uma brincadeira e ainda é, eu acho.”
NASCIDO
12/ 0 7 /1 9 8 3 - BALN EÁR IO C A MBORIÚ
RESIDÊNCIA ATUAL R IO D E J A N EIR O
EQUIPAMENTO
B L AC K M A GIC – U R SA
TEMPO COMO VIDEOMAKER/ FILMMAKER 15 A N O S
MELHOR PICO PARA FILMAR
D E P EN D E DO Q U E VO C Ê Q U ER. SE F OR T U BO , TAH ITI, PIPEL INE… SE F OR M A NO BR A LAKE Y P EAK, IN D O N É S I A
MELHOR TRIP
W E S T A U S T R ÁLIA
PIOR TRIP
B A LLI TO . F I QU E I D U AS SE MANAS E F IC O U F L AT TO D O S O S D IAS. MAS G OSTO MU I TO D E LÁ, FO I AZ AR.
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Ao lado de Filipinho em Hossegor.
PORTFÓLIO
BRUNO TESSARI VIDEOMAKER
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Durante uma gravação em Portugal. “Achei legal essa. Parece que estou na lua.”
MELHORES SURFISTAS PARA FILMAR
AL EJO MUNIZ , FIL IP E TOL EDO, JUNIOR FARIA E MUITOS OUTR OS. NÃO T EM COMO CITAR TODOS. O RICARDINHO, ERA UM ANIMAL TAMBÉM
SEUS VÍDEOS MAIS VISUALIZADOS
“FAITH” COM FIL IP E TOL EDO E “BET TER DAYS” COM AL EJO MUN I Z
FILMMAKERS FAVORITOS
NO INÍCIO ERA O TAYLOR S TE E L E , MAS DEP OIS FORAM APARECE N DO OUTROS . JOE G. É UM DOS Q UE CURTO NO MOMENTO
CONSELHO PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO
AL ÉM DE ES T UDAR FOTOGRA F I A E EDIÇÃO, P RAT ICAR BAS TANT E E AS S IS TIR MUITOS FIL MES .
SITE / REDES SOCIAIS
VIMEO.COM/ BRUNOTESSAR I
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“O pico que mais gosto de produzir é o Hawaii, por clichê. Eu curto muito talvez pelo desafio de tentar fazer algo novo em um lugar tão explorado. Mas não tem como esquecer a viagem que fiz para o Oeste da África com o Alejo. Quero voltar, sem dúvida!”
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JUNIOR FARIA / Entre o Céu e o Inferno
“Sempre apreciei muito a boa fotografia. Então tento trazer esse lado artístico para os meus curtas, mas sem deixar isso muito monótono. Não deixo as minhas raízes da época do punk rock sumirem, pois foi onde tudo começou e o que me influenciou.”
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LUCAS SILVEIRA / Hawaii 2014
“Até hoje escuto muita gente perguntando: ‘Por que os filmes de surf não são como antes? Daqueles que nos instigam para o surf, em que você dá o play e quer correr pra água’. Então tento fazer isso acontecer.”
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Registrando um pôr do sol em Sunset, Hawaii.
“Eu com Mineiro e Edu, patrocinador do Adriano, na casa onde ficamos em J-Bay. Não estava em época de campeonato e fomos apenas para filmar o que virou um doc. para a ESPN. Mineirinho é viciado em assistir vídeos de surf e esse era o filme ‘Done’ do John John.”
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“Curto mostrar não só o que esses caras fazem na água, mas também um lado pessoal. Às vezes você precisa passar um bom tempo para conseguir isso.”
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Filmagem com Filipe Toledo na Casa do Lago na Franรงa.
PORTFร LIO
BRUNO TESSARI VIDEOMAKER
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ALEJO MUNIZ/ Better Days
080
“Eu estava na França quando o Alejo rompeu o ligamento do joelho. Após isso, começamos a filmar toda a recuperação, mesmo que fosse para a água só para subir na prancha, até o dia em que ele voltou do primeiro aéreo pós-cirurgia. Foi demais! Se você assistir o curta, vai notar que nesse momento eu deixo a câmera filmando e esqueço. Nessa hora, a gente só ria! Mas a melhor parte foi quando mostrei pessoalmente para o pai do Alejo, o Rubens Muniz. No momento que o vídeo terminou, ele estava chorando. Conseguir tocar alguém com seu trabalho é muito recompensador.”
FILIPE TOLEDO/ Faith
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“Eu estava na Califa filmando com o Tomas Hermes quando encontrei o Filipe em State Park e ele me convidou para ficar na casa dele por um tempo. Ia voltar para o Brasil em dois dias, mas troquei minha passagem e fiquei duas semanas na casa dele. Filmamos todos os dias. Deu muita onda. Fomos para Rincon, San Diego e muito a Trestles. Mas o convívio naquela casa é uma experiência um tanto engraçada (risos)!”
“Faz um tempo que as marcas de surf no Brasil não valorizam o audiovisual. Tenho tentado vender meu material para fora ou canais de TV. Sinceramente, não sei o que pode melhorar.”
Gravação com Alejo no West Austrália para o curta Better Days. “Caminhamos 40 minutos e ao chegar vimos um pico com cinco pessoas. Tubo no raso abrindo.”
Bruno Tessari
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“O Alejo sempre curtiu muito produzir, gosta muito de arte, fotografia, inclusive de fotografar. Eu sempre estava viajando fazendo programas de TV e, quando o encontrava pelo mundo, nós trocávamos ideias sobre produzir algo junto. Mas calendário de atleta do Tour é voltado a viagens para os campeonatos, difícil de programar alguma trip.”
Bruno Tessari
083
“Um dia após o Alejo perder no evento de Margaret River, fomos atrás de outras ondas e achamos essa que estava até melhor do que o Main Break.”
“O que mais gosto é viajar contando a história dos atletas. Para fazer isso, você precisa conviver de verdade com a pessoa e entender o tempo de cada um, suas manias, o que incomoda e o que agrada. Durante os dias de campeonato, tento ficar invisível (risos). Com certeza, na janela de competição, a melhor hora para produzir é depois que o cara passa a bateria e o evento só volta em cinco dias.”
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ADRIANO DE SOUZA/ Portugal
ADRIANO DE SOUZA/ Califórnia
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“Eu e Mineiro saímos de carro da França em direção a Portugal às quatro da manhã. No meio do caminho, paramos nessa piscina na Espanha, onde filmamos por duas horas.”
Filmagem com Caio Faria no Guarujá para o programa Hidrodinâmica do Canal Off.
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PORTFÓLIO
BRUNO TESSARI VIDEOMAKER
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Gravação na Costa Rica. “Não lembro por que eu estava rindo. Devia ser alguma besteira que meu amigo filmmaker Pablo Aguiar falou”.
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Tessari, Alejo e Santiago Muniz durante uma filmagem em Grumari, Rio de Janeiro.
“Me lembro como era legal quando algum amigo chegava com o VHS de algum filme novo. Todo mundo se juntava para ver e, obviamente, juntava os videocassetes para fazer a cópia na hora. Depois disso, ficávamos assistindo centenas de vezes. A gente decorava manobra por manobra, e as trilhas sonoras eram o que mais instigavam, tanto que com 15 anos montei uma banda só para tocar as trilhas dos filmes de surf. Hoje em dia o cara dá uma manobra lá na Austrália e em dois minutos você assiste aqui no Brasil. Isso é irado, mas ao mesmo tempo tudo se esquece e se vai muito rápido. Fazer algo que marque as pessoas hoje virou um desafio brabo. Lembra o ‘Cambito’? Pois é, marcou.”
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“Sempre que o Alejo tinha uma folga, ele vinha ao Rio de Janeiro e ficávamos 20 dias consecutivos filmando por todo o tempo. A coisa foi evoluindo tanto que decidimos alugar um apartamento no Rio juntos. Com certeza, isso facilitou muito para que as coisas acontecessem. Hoje em dia os patrocinadores dele contam comigo sempre que precisam de algum material, tanto no Brasil quanto fora do país.”
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ALEJO MUNIZ / Living For Today
“Os vídeos que mais consigo destaque são quando tento contar o momento de algum atleta. Aproveito a proximidade que tenho e mostro um lado que não mostraram com detalhes. Como falei, quando você convive com a câmera na mão e o atleta ao seu lado, consegue momentos descontraídos. O cara se acostuma tanto a te ver ali, que até esquece que você está trabalhando e a coisa flui.”
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ALEJO MUNIZ / Home
Em Lakey Peak, Indonésia, durante uma filmagem com o Lucas Silveira para uma campanha do patrocinador dele.
PORTFÓLIO
BRUNO TESSARI VIDEOMAKER
9 DICAS PARA ENTUBAR com
GABRIEL PASTORI e ERIC DE SOUZA
Uma vez Andy Irons disse que entubar é como ser “beijado por Deus”. Você pode até discordar por não acreditar em religião, mas no surf o tubo, com certeza, está entre as coisas divinas. Nos oito anos de Surfar, já publicamos 30 capas de tubos e centenas de páginas, onde os professores desta edição se destacaram junto aos principais tube riders do Brasil. Gabriel Pastori começa a “aula” com cinco dicas indispensáveis, e Eric de Souza completa com mais quatro passos essenciais para prolongar os seus tubos de backside. p o r LUÍ S FI LLI P E RE BEL
fotos PEDR O TOJAL
Vídeo: Tatiane Araújo
“Dedico quase 100% da minha vida a pegar tubos e isso alimenta a minha alma. Um momento dentro do tubo vai além das coisas materiais. Viver disso, para mim, é um privilégio”, disse Pastori.
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9 DICAS PARA ENTUBAR com
GABRIEL PASTORI
Foco na Remada Como a onda tubular é mais buraco e muitas vezes rápida, a entrada é crucial para o melhor aproveitamento do tubo. Já vi e continuo vendo muita gente perder o tubo porque não remou no lugar certo e, principalmente, porque não deu aquele “gás” na remada para poder entrar no tempo certo e se posicionar bem. Entrar atrasado dificulta todo o trabalho de botar para dentro e fazer a prancha andar.
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Com a remada em dia, Pastori consegue ter tempo para se posicionar tranquilo antes do tubo rodar.
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9 DICAS PARA ENTUBAR com
GABRIEL PASTORI
Pranchas menores com quatro quilhas
Há alguns anos que eu só uso quadriquilha em condições tubulares. Depois de muito tempo de trabalho com meu shaper Joca Secco, desenvolvemos uma prancha com medidas menores que me permite ter mobilidade dentro do tubo para fazê-la correr, mas que ao mesmo tempo tem projeção e segurança devido às quatro quilhas. Eu, particularmente, não uso esse sistema de quads para manobrar, mas para tubo é a melhor coisa do mundo. Me sinto muito seguro para fazer as cavadas, mesmo em ondas maiores. Além disso, quando você está bem “deep” no tubo e o foam ball pega a sua rabeta, a quadriquilha ajuda a manter a estabilidade e te dá projeção para sair da espuma.
Estabilidade e impulsĂŁo para acelerar forte e completar as difĂceis ondas do Grower.
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Treinar nas fechadeiras Como a gente mora no Brasil, não é sempre que as condições estão boas para treinar nos tubos. Sempre aconselho meus amigos a ter uma prancha mais velhinha para botar para dentro nas fechadeiras tubulares. Isso porque boa parte do que você tem que treinar acontece antes da saída do tubo. A entrada, o drop, a colocada para dentro, a atrasada ou a passada por dentro... Tudo isso rola antes de você sair e pode muito bem ser aprimorado nas fechadeiras.
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Os treinos nas fechadeiras possibilitam Pastori a entubar relaxado em ondas pesadas, como a de El Gringo, Chile.
9 DICAS PARA ENTUBAR com
GABRIEL PASTORI
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Atrasar no tubo De frontside com certeza a melhor opção é usar a mão na parede da onda para frear. Tem gente que usa as duas, mas neste caso é preciso um pouco mais de prática para o corpo não girar muito para dentro e você acabar caindo da prancha. Eu normalmente uso só uma e quase sempre com a mão fechada, mas este detalhe é uma característica minha. Se por acaso você não estiver conseguindo atrasar com a mão aberta, experimente com a mão fechada.
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Mão na parede para ficar bem deep.
9 DICAS PARA ENTUBAR com
GABRIEL PASTORI
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Base para frente e joelho de trás para dentro Se você assistir os melhores tube riders do mundo, vai perceber rapidamente que a grande maioria deles anda mais para frente da prancha quando estão entubando. Com o peso no meio, a prancha anda mais e você corre menos risco de não sair do tubo. Além disso, o ideal é que o joelho de trás fique flexionado para dentro. Dessa maneira, o seu centro de gravidade fica baixo e, consequentemente, é mais difícil de você cair caso aconteça alguma turbulência.
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9 DICAS PARA ENTUBAR com
GABRIEL PASTORI
Pastori se preocupa com cada detalhe para ter uma técnica bastante apurada.
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Leitura de onda Ler a onda antes do drop é essencial para você saber o que irá fazer, e isso só se conquista com tempo de prática. Com uma boa leitura, você saberá se precisa dropar já freando a prancha, acelerando, atrás do pico, etc. Após o drop, olho no lip! Você precisa saber a linha que irá fazer e isso depende muito da onda. Sempre procuro focar no lip para saber o que ele está fazendo. Se continuará largo, se vai cair um pouco mais estreito... A partir do lip, você consegue basear a linha que será feita.
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9 DICAS PARA ENTUBAR com
ERIC DE SOUZA
Olho no lip para não ser pego de surpresa pela onda.
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Deslizar o corpo
A técnica mais eficiente para atrasar de backside no tubo é deslizar o corpo na água utilizando principalmente a coxa, a parte lateral da bunda e o antebraço. Mas você vê que caras que pegam muito de backside, como Andy e Bruce Irons, utilizam até a costela e se “esparramam” todo na onda para reduzir a velocidade e se alinhar na onda. Certamente é mais difícil de entubar do que de “front”, mas, quando se está com uma técnica boa, você consegue ir muito deep no tubo por ficar mais estável de grab rail. “De backside acho muito ineficiente tentar atrasar com as mãos”, disse Pastori, que ainda completou: “De fato esse movimento de utilizar a coxa da perna da frente é mais difícil e requer bastante treinamento. Mas depois que você aprende, percebe que é muito eficiente, além de ficar bem mais bonito visualmente.”
Vídeo: Tatiane Araújo
Coxa, bunda, antebraço, costela... Tudo isso pode te ajudar a atrasar quando estiver de costas para a onda.
9 DICAS PARA ENTUBAR com
ERIC DE SOUZA
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Bump” com a borda Normalmente eu utilizo muito a borda que estou segurando como ferramenta para ganhar velocidade. Você precisa levantar ela para o high line e depois abaixar seguidas vezes para ir mais rápido. O ideal é dropar deep, acompanhar a onda de olho no lip e, quando ela for fechar, você começa a dar esse “bump” com a mão para ganhar velocidade e sair rápido do tubo.
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A mão que está na borda pode te ajudar a acelerar de backside.
9 DICAS PARA ENTUBAR
ERIC DE SOUZA
Vídeo: Tatiane Araújo
com
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Dog door
Muitas vezes a onda não vai proporcionar uma saída pela “boca” do tubo. No caso das fechadeiras, pode ser necessário usar o “dog door”. No momento em que a onda vai fechar, o surfista precisa encontrar uma saída por baixo do lip para conseguir completar o tubo. Você precisa sair com a intensidade de um cutback para colocar em direção ao lado oposto que está indo.
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9 DICAS PARA ENTUBAR com
ERIC DE SOUZA
Nas fechadeiras do Rio de Janeiro, muitas vezes a saída terá que ser pelo “dog door”.
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O lugar onde todo surfista quer estar.
9 DICAS PARA ENTUBAR com
ERIC DE SOUZA
O controle de utilizar o corpo tirando e colocando ele na água, aliado ao bump com a borda e a leitura de saber fazer isso na hora certa, te fará aproveitar seus tubos do início ao fim.”
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A SURFAR É DIG
ITAL E GRATUITA acesse:
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INSTAGRAM FEMININO
@anacatarinaphoto
Cada vez mais as mulheres estão dominando o mundo e no surf não é diferente! O outside vive lotado de meninas disputando as ondas de igual para igual com os marmanjos e mostrando muito talento dentro d’água! Mas, é claro, sem perder a feminilidade. E, entre uma session e outra, elas recheiam suas redes sociais com imagens e vídeos de suas performances pelo mundo afora.
@barbaramuller91 mostra beleza e atitude dentro d’água.
@marcelawitt dando um alô para as ondas: “Oi swell! Nos vemos amanhã!”
@jumartinss
@brunasschmitz se divertindo com suas amigas em alguma pico pelo mundo: “Surfing is everything I know, I couldn’t imagine my life without it. And I get to do it with my best friends.”
@julianocoelhoretratos
@mibouillons e suas curvas perfeitas debaixo d’água.
@chantallafurlanetto após o resultado da session: “Acho que todo mundo de Floripa tá feliz com as ondas de hoje!”
@tylerwright mostra por que é a atual número 1 no ranking mundial.
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@sally_fitz repondo suas energias após mais um dia de “trabalho”.
@lauraenever correndo atrás das ondas perfeitas em algum secret spot.
@sageerickson e sua amiga @lauraenever se divertindo nas ondas cariocas durante passagem pela Cidade Maravilhosa.
@stephaniegilmore mostra que nem só de john vive um surfista. Ela com @kellyslater e @bonfirebeachkids partindo para uma session “diferente”.
Não deixe de ficar por dentro de tudo que acontece no mundo do surf. Siga @surfar no Instagram.
SURF ĂŠ coisa de menina!
Acompanhamos meninas de todas as idades e perfis, a se jogarem na ĂĄgua e realizarem esse sonho,
juntas!
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} longarina.com
Fotografia
TIAGO N AVA S P O RT F Ó LI O
Yago Dora em Rocky Point, Hawaii.
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Tiago Navas nas Maldivas.
U
ma trip para a terra dos cangurus foi o pontapé inicial para o paulista T I A G O N A V A S ingressar no ramo da fotografia. “Tenho uma tia que é fotógrafa e jornalista e, desde pequeno, sempre tive interesse em fotografia. Quando fui fazer um intercâmbio na Austrália, em 97, comprei uma câmera para fotografar a viagem e, a partir daí, meu interesse foi aumentando,” conta. E para enveredar para o surf foi um pulo. “Entrei na faculdade de Direito e nessa época eu alugava uma casa em Itamambuca com alguns amigos, pois todos os finais de semana íamos surfar. Comecei a fotografar a galera ali mesmo e, durante um campeonato, conheci o Sávio Carneiro, que na época era competidor. Com ele, comecei a viajar
124
para cobrir o Circuito Brasileiro e daí a aperfeiçoar minha técnica. Pude ter contato com outros fotógrafos, surfistas e marcas do segmento”, fala Navas. Mas o que no início seria apenas um hobby foi ficando mais sério e, perto de se formar na faculdade, Tiago decidiu que fotografar era o que realmente queria fazer: “Lembro de ter vendido um carro e ficado a pé para comprar uma lente usada. Nessa época, já estava publicando minhas fotos e pouco tempo depois fui integrado ao time de fotógrafos staff de uma revista, onde fique bastante tempo. Era uma época boa, antes do digital, os fotógrafos tinham que se preocupar em apenas fotografar. Hoje a correria é muito grande, além de fotografar, você precisa editar, manipular, filmar…” Com 18 anos de profissão, Tiago diz que viver de fotografia tem vários estágios e, se quiser continuar no mercado, você tem que ir se moldando. “Quando você é jovem e solteiro é tranquilo, pois todo o seu dinheiro é para trocar de equipamento (risos). Depois disso, você começa a ter outras prioridades e a coisa fica mais séria, então, tem que se desdobrar bastante para viver da fotografia. Muitos fotógrafos migraram para o vídeo, outros estão se especializando em imagens aéreas, isso é uma tendência da evolução da profissão. Hoje não adianta ficar apenas na areia fotografando um campeonato, pois você não vai ganhar dinheiro…”, explica. por DÉBORAH FONTENELLE
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NASCIDO: 30/ 0 3 /1 9 7 8 – C AM PINAS
RESIDÊNCIA ATUAL SÃ O PA ULO E C AM PIN AS
EQUIPAMENTO: P RAT I C A ME N TE SEM PR E C A NON. CÂMERA AT UAL P RINCIPA L É A E O S 1 D MAR K IV E U M A 5D MARK III
MELHOR PICO PRA FOTOGRAFAR: ME N TAWA I , IND O NÉ SIA
MELHOR TRIP : MAL DI VA S
PIOR TRIP : MÉ XI C O. UM A D AS VEZES QUE FUI PARA L Á FIQUEI MUITO MAL . PE G U EI SALM O NE LLA , TIVE QUE TOMAR ANTIBIÓTIC OS E F IC A R DE I TA D O D U R ANTE 10 DIAS NUM CALOR INFERNAL
CAPAS PUBLICADAS: MAIS D E V I N TE
MELHORES S URFISTAS PARA FOTOGRAFAR: WIGO L LY DANTAS. TAM BÉM GOS TAVA MUITO DE FOTOGRAFA R O FE RN A N DO FAN TA, FABIO GOUVEIA E S ÁVIO CARNEIRO
INFLUÊNCIAS NA FOTOGRAFIA / FOTOGRAFOS FAVORITOS: JAM E S T H I STE D E LEVY PAIVA
CONSELHO PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO: COMEÇAR FOTOGRAFANDO O PICO QUE VOCÊ ESTÁ ACOSTUMADO A FREQUENTAR. NEM TUDO SÃO MIL MARAVILHAS, MAS SE VOCÊ GOSTAR DO QUE FAZ NÃO TEM ERRO
REDES SOCIAIS:
WWW.TIAGONAVAS.COM | @TIAGONAVAS (INSTAGRAM)
Pipeline, Hawaii.
Ilha do Prumirim, Ubatuba.
Quais difi c u l da d e s você en co ntrou n o i nício da profissão ? “No começo é entrar no mercado e ter espaço para mostrar o seu trabalho. Hoje já não é mais assim, pois tem a internet... Mas lá atrás era difícil, só havia revistas e jornais. Se ninguém te conhecesse era complicado você ter acesso a esses veículos.”
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Felipe ‘Gordo’ Cesarano em Pasquales, México.
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Co m o é s e u d ia a d ia n o tra balh o ? “Um dia nunca é igual ao outro. Você está sempre correndo atrás de trabalho ou para entregar algum. Depois de anos trabalhando no mercado de surf, criei um vínculo com diversas marcas de surfwear, Teahupoo, Tahiti.
então, além de ação, estou sempre fazendo fotos e vídeos publicitários delas, seja aqui no Brasil ou mundo afora. Agora como estou usando bastante drone, tenho feito bastante imagem com este tipo de equipamento.”
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Fotografia
TIAGO N AVA S PORTFÓL I O
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Q uais os p e ri g os da profissão d e u m fotó g rafo d e s u rf? “Perigos existem em diversos níveis, desde roubos durante alguma trip, o barco virar, surfista atropelar o fotógrafo, você ficar doente em algum lugar longe de casa e afastado de tudo...”
Sebastian Zietz em Off The Wall, Hawaii
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Ilha de Asu, IndonĂŠsia.
Torrey Meister, Off The Wall, Hawaii.
Dee Why, AustrĂĄlia.
Chegada no paraĂso na onda de Coke nas Maldivas
Haleiwa – Hawaii.
Ilha de ASU, Indonésia.
Que e q u ipa m e n to vo c ê g osta m ais de u tili zar? População que trabalha na colheita de coco em ASU, Indonésia.
Acho que sou um pouco mais old school (risos). Gosto das fotos com o enquadramento mais fechado… gosto bastante de usar a tele. Não faço muito mais fotos dentro d’água, mas para estas gosto de usar grande angular, uma 15mm.”
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Fotografia
TIAGO N AVA S PORTFÓL I O
Q ual vo c ê c o n si d e ra a s ua m e l h or foto ? “Isso deve ser a pior pergunta para um fotógrafo… Impossível responder…”
Fernando Fanta em Macaronis, Mentawai.
Trabalho para marca de biquĂni Tribord em Trindade.
Sávio Carneiro, Léo Neves e Leandro Bastos em Trestles, Califórnia.
SequĂŞncia em Pipeline de Wiggolly Dantas.
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Nicole Pacelli em ASU, IndonĂŠsia.
Trabalho para a Decathlon.
Q uais são s uas ex p e ctativaS d e n tro da profissão ?
Renan Rocha em Teahupoo com Rodrigo Coxinha no canal.
“Por enquanto é me aprofundar mais nesse segmento de mídias sociais e conteúdo para patrocinadores usares na web.”
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Fotografia
TIAGO N AVA S PORTFÓ L I O
O QUE A FOTOG RA F I A SIGNIF ICA PARA VOCÊ ? “É muito mais que uma simples imagem... É um estado de espírito!
Flea em Waimea durante o Eddie Aikau.
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A VOLTA DO SURF AOS VIDEO GAMES po r LUÍ S FILLIPE REBEL
Ilustração que remete à primeria versão do jogo criada em 1998.
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D
esde a época do Playstation 2 e do Xbox já se passaram 12 anos em que inúmeros jogos de vídeo game foram lançados, porém nenhum mísero título do nosso amado surf apareceu. Mas finalmente os sur-
fistas “viciados” podem ter esperança. A empresa YouRiding, fundada em 2007 e conhecida por jogos de surf online, lançou para smartphones o The Journey Surf no dia 20 de junho de 2016. O novo jogo já é considerado por muitos o melhor de surf da história e apresenta números impressionantes, que se tornam uma importante “arma” para a empresa conseguir alcançar os grandes investidores e realizar o sonho de chegar aos consoles de última geração.
O retorno está nas mãos do engenheiro de
software Mike Jegat e a sua equipe. A ideia surgiu
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da vontade que ele tinha quando criança de jogar um game onde pudesse surfar ondas realistas e com manobras possíveis. Como nada disso existia, ele tomou a decisão de criar o jogo por conta própria. Aos 15 anos, em 1998, a “primeira versão” foi desenvolvida em uma calculadora de matemática. “Era bem feio, mas incrivelmente divertido porque você podia surfar Padang Padang ou Pipeline. Esse foi o começo e se tornou o meu sonho”, contou ele. Hoje, aos 34 anos, Mike conseguiu alcançar grande parte da comunidade do surf e, agora, promete não parar de trabalhar até chegar aos melhores consoles. “Quando estava no Ensino Médio, o meu sonho era fazer o jogo e ver os surfistas jogarem. Hoje posso dizer que alcancei isso, mas agora o meu sonho é colocar o YouRiding nos consoles”, afirmou Mike Jegat durante a entrevista que você lê nas próximas páginas.
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O jogo oferece diversas câmeras, manobras e picos.
VisĂŁo do tubo.
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Layback snap em Itaúna, Saquarema. Aéreo reverse em Torres, Rio Grande do Sul.
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A VOLTA DO SURF AOS VIDEO GAMES
YOURIDING THE JOURNEY O The Journey é o nosso melhor trabalho, mas ainda estamos nos smartphones e não dá para ter a qualidade visual igual a de um console. Mesmo assim, nós puxamos os nossos limites para sermos bem fiéis à realidade nas ondas e nas manobras. Você consegue fazer cavadas rápidas, lentas e combinar manobras em diferentes direções. Outro ponto que melhoramos é o que chamamos de “game design”, que é como o jogo evolui conforme você vai jogando.
Mike Jegat no centro com a equipe 100% surf da YouRiding.
A VOLTA DO SURF AOS VIDEO GAMES
EVOLUÇÃO DO JOGO Nós lançamos updates o tempo todo com novas ondas, manobras e modos de jogo. As atualizações semanais mantêm o jogo vivo. Daqui a pouco, por exemplo, teremos um circuito mundial com grandes eventos todo mês, o que gera uma competitividade imensa. Além disso, ainda há muita coisa para melhorar na parte física, como a aterrissagem dos aéreos, o roundhouse, etc. Coisas assim vão progredir e o jogo ficará cada dia melhor.
“Estava demorando para alguém fazer um
jogo de surf realmente bom, o mais próximo possível do real. O gráfico e os movimentos das manobras são exatamente iguais o que a gente faz no surf.”
Samuel Pupo
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FIEL À REALIDADE Realidade é a nossa prioridade máxima. Todos nós da equipe amamos surf e bodyboard. Resumidamente, se você não surfa, não pode trabalhar com a gente porque nós gostamos de afirmar que a pessoa está amarradona e motivada para render o melhor que pode. Por isso é muito importante para nós o jogo se manter real. A questão é encontrar um equilíbrio. Nós erramos nos jogos anteriores quando tentamos ser extremamente reais. As pessoas estavam caindo toda hora e, assim, os iniciantes não gostavam. Então, agora nós fizemos ser um pouco mais fácil e divertido de se jogar, mas ao mesmo tempo sem deixar de ser fiel à realidade. Se alguém quiser lutar contra golfinhos e tubarões, dar aéreos por cima de píers, pode procurar outro jogo sem problemas. O nosso objetivo não é esse. O YouRiding é um jogo feito por surfistas para surfistas, onde todos eles podem dizer: ‘esse jogo é legítimo’. Roupas Hurley.
Oceanside, California.
1000 PICOS DE SURF AO REDOR DO MUNDO Uma das nossas maiores diferenças é a quantidade de picos de surf. Quando o mundo inteiro estiver disponível serão mais de 300. Depois disso, vamos continuar adicionando e talvez a gente tenha 1000 picos daqui a dois anos. É algo que as pessoas querem, pois toda onda é diferente e o jogador precisa aprender como surfá-la. Você pode surfar em qualquer lugar do mundo. Isso é bem maneiro porque, por exemplo, se você vai fazer uma surf trip para o Peru, pode dar uma checada antes e ver quais picos gosta, descobrir novas ondas divertidas e, a partir daí, fazer uma pesquisa online. Basicamente, você pode treinar na onda antes de ir.
“O YouRiding é um jogo feito por surfistas para surfistas, onde todos eles podem dizer: ‘esse jogo é legítimo’. ”
Mike Jegat
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COMO SÃO CRIADAS AS ONDAS Geralmente para cada pico a gente faz uma pesquisa para encontrar informações e orientações sobre a onda. Procuramos os surfistas locais para eles descreverem o drop, cada seção, como é o tubo e tudo mais. Com todos esses detalhes fica muito mais fácil para recriarmos a onda. Quando não encontramos alguém, fazemos apenas por vídeo. Mas depois, se surgirem novas informações, nós atualizamos para ficar mais real. Toda a onda tem que ser perfeita na localização e cada seção dela ser igual à pelo menos um vídeo. Então, se você for para Chicama, pode surfar a onda por dois minutos. Mas se for para Itacoatiara terá dez segundos porque é assim na vida real. Só algumas vezes que fazemos a onda um pouquinho melhor ou adicionamos uma seção a mais apenas para ficar super divertido de se jogar.
“Se você for para Chicama, pode surfar
a onda por dois minutos. Mas se for para Itacoatiara terá dez segundos porque é assim na vida real.”
Mike Jegat
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APENAS MANOBRAS POSSÍVEIS As manobras que você pode fazer no jogo são apenas as que os surfistas conseguem fazer na vida real. A gente olha dezenas ou centenas de vídeos e tenta entender tudo exatamente como é. Todos os lugares onde você pode fazer a manobra, como fazer, onde você perde e onde ganha velocidade. Também vamos adicionar mais manobras nos jogos conforme a evolução do esporte. Por exemplo, o Gabriel Medina acertou o backflip em uma competição oficial, então agora já podemos lançar uma atualização para incluir no jogo. Mas não vamos botar um double backflip se ninguém faz.
O drop influencia no aproveitamento da onda.
A VOLTA DO SURF AOS VIDEO GAMES
BRASILEIROS DOMINAM O YOURIDING É provavelmente o maior país em audiência que temos. Está na frente até da Austrália. Os brasileiros são ultracompetitivos e estão sempre correndo atrás das melhores pontuações. Eu amo isso. Se você for para uma onda qualquer e olhar o ranking, eu tenho certeza que na maioria das vezes vai encontrar pelo menos uns cinco brasileiros no Top 10. Quando tivermos o circuito mundial do YouRiding, com certeza os brasileiros estarão no topo.
Cacimba do Padre, Fernando de Noronha.
A VOLTA DO SURF AOS VIDEO GAMES
AJUDA DOS SURFISTAS PROFISSIONAIS Eu pergunto aos surfistas profissionais mais sobre o que acham do estilo do surfista do jogo, de como está sendo executada a manobra. Porque você não pode perguntar, por exemplo, ao Gabriel Medina como ele faz tal manobra. Eles fazem muito no feeling e é difícil conseguir uma descrição exata. O que mais procuramos saber com os surfistas são os picos de surf. Nos vídeos e sites, a gente pode achar informações, mas nada é melhor que o conhecimento local. Gastamos horas fazendo contato com surfistas locais para sabermos as melhores ondas. Além disso, tentamos colocar eles no jogo.
Bino Lopes
Fabio Gouveia
Halley Batista
Ian Cosenza
Ian Gouveia
K. Kymerson
L. Chumbinho
M. Trekinho
Marco Giorgi
P. Crisanto
Samuel Pupo
S. Dornelles
W. Dantas
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O RETORNO DO SURF AOS VÍDEO GAMES Quando eu estava no Ensino Médio, o meu sonho era fazer o jogo e ver os surfistas jogarem. Eu posso dizer que alcancei isso, mas agora o meu sonho é colocar o YouRiding nos consoles. Os surfistas amam vídeo game e se eles puderem ter um jogo de surf extremamente real, com certeza, vão se amarrar. O nosso próximo passo é ir ver a Xbox, a Playstation, pessoas com dinheiro, procurar os patrocinadores certos. Fazer reuniões, mostrar os números que nós temos e mostrar que a comunidade do surf está motivada e quer ter esse jogo 10x melhor nos consoles. Na verdade, já temos até uma reunião marcada com a Sony. Será um jogo irado porque a tecnologia atual é incrível. A qualidade da onda, o ambiente, os detalhes... Tudo será animal! Vai ficar lindo.
“A comunidade do surf é muito grande. Podemos fazer juntos o jogo acontecer sem esperar os grandes investidores.”
Mike Jegat
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O QUE FALTA PARA O RETORNO É apenas uma questão de dinheiro. Um jogo desse custa milhões. Venderemos o bastante para ter o dinheiro do investimento de volta? Temos que achar esse equilíbrio e cálculo. Além disso, fazer um jogo de surf é bem complicado, pois criar a mecânica para a onda quebrar de uma maneira real é muito difícil e custa bastante dinheiro para fazer com qualidade. Mas já temos a tecnologia para recriar qualquer onda do mundo em 3D, o que ajuda a baixar os custos. Outra opção que estamos analisando é fazer uma campanha de crowdfunding dizendo: “Ei, surfistas. Se vocês realmente querem muito um jogo de surf, ‘bora’ fazer isso agora. Você pré-ordena o seu jogo e, se chegarmos a dois milhões de dólares, nós podemos criar e colocar ele no console.” A comunidade do surf é muito grande. Podemos fazer juntos o jogo acontecer sem esperar os grandes investidores. Postinho, Rio de Janeiro.
Scorpion Bay, México.
AINDA PODE DEMORAR Se encontrarmos os patrocinadores certos, nós podemos fazer o projeto em um ou dois anos. Mas se demorar para conseguirmos o dinheiro, o jogo pode ficar pronto só daqui a três anos. Vai levar algum tempo, mas posso promoter que o jogo vai acontecer. Não vamos parar de trabalhar até ter um jogo no console. Também somos surfistas e queremos muito isso o quanto antes (risos). Existe uma alternativa bem rápida que é adaptar o jogo que temos agora e botar no console, mas os gráficos serão os mesmos do celular. Pode ser bem divertido, só que não tão bom quanto uma grande produção, que é o nosso sonho.
Regência, Espírito Santo.
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Equipamento do Kanoa Igarashi.
COMO CHEGAR AO SUCESSO NOS CONSOLES Para um jogo de vídeo game ser um sucesso, ele tem que ser muito divertido. Eu penso que se unirmos todo nosso conteúdo a uma história bem trabalhada e às novas possibilidades de jogar online em multiplayer, dessa vez o surf vai dar certo nos consoles. Você poder competir em tempo real e assistir seus amigos quebrando será irado. Imagina você marcar com eles uma sessão em Itacoatiara dentro do jogo e lá você pode sentar, assistir eles surfarem, pegar tua onda, comemorar e tudo mais. Todos os surfistas vão ficar amarradões e, por ser divertido, as pessoas de fora da indústria do surf vão querer jogar também. Muitas pessoas que jogam Tony Hawk nunca botaram um skate no pé.
“Não vamos parar de trabalhar até ter um jogo no console. Também somos surfistas e queremos muito isso o quanto antes.”
Mike Jegat
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A VOLTA DO SURF AOS VIDEO GAMES
SONHO MAIS PRÓXIMO APÓS O THE JOURNEY Nós temos mais ou menos um milhão e meio de jogadores desde 2007. Eu realmente acredito que com o The Journey esse número vai crescer ainda mais. Antes você tinha que ligar o computador e entrar no website para jogar. Agora é bem mais fácil fazer o download no smartphone e jogar a qualquer hora do dia rapidamente. Assim teremos muito mais pessoas jogando e sabendo sobre o YouRiding. O jogo é de graça e muito irado. Os números vão crescer e mais pessoas vão jogar, então isso é uma grande oportunidade para nós chegarmos ao console. Porque agora nós podemos ir ver a Sony ou a Microsoft e dizer: “Ei, caras, olhem esses números. Está todo mundo jogando e todos estão amando. Todos estão dizendo que querem o jogo no console. Vamos nessa!”
Itamambuca, Ubatuba.
Campeche, Florianópolis.
A VOLTA DO SURF AOS VIDEO GAMES
Tudo começou nesta versão criada na calculadora de matemática do Mike Jegat.
“Eu sinto ‘mó’ falta de jogar no vídeo game. Pode ter certeza que o dia que lançarem vai ser sucesso de vendas. O surf está em alta.”
Alex Ribeiro
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Vídeo: Arq. Pessoal
MAJU FREITAS
Maju rasgando com estilo sem tirar o sorriso do rosto.
Allan Gandra
NOVA GERAÇÃO
APOIO BRASAS, CURSO MONITOR, SDA ACESSÓRIOS, SQUAME e ACQUA FITNESS QUIVER 5’3” Epoxi Swallow, 5’3” Swallow Canaleta, 5’3” Round Pin e 5’8” Round Pin SURFISTA PREFERIDO SALLY FITZGIBBONS MAJU FREITAS, 14 anos
SHAPER MARCELO FREITAS MANOBRA PREFERIDA RASGADAS e SNAP
E
la tem 14 de idade, é local do Recreio dos Bandeirantes e compete a menos de um ano, mas já mostrou que veio para dar muito trabalho aos adversários dentro d’água. MARIA JÚLIA FREITAS, mais conhecida como Maju, teve seu primeiro contato com as ondas ainda bebê na prancha de seu pai e maior incentivador, o longboarder Marcelo Freitas. No final de 2015, ela participou da sua primeira competição e logo na estreia surpreendeu. “Eu tinha muita vontade de competir, cheguei à final e terminei na 3ª colocação. Foi paixão à primeira vista!”, disse a surfista, cuja maior dificuldade era lidar com o nervosismo e a adaptação ao tempo das baterias, mas que com muito treino aprendeu a superar. No início deste ano, a carioca já mostrou excelentes resultados. Na categoria Sub14, venceu duas etapas no Ubatuba Pro Surf e duas também do Estadual do RJ. E na Sub16, ela conquistou a 1ª etapa do Circuito Medina, além do 3° lugar no ranking do Rip Curl Grom Search e contou: “Esse foi meu primeiro campeonato grande com atletas de alto nível de todo Brasil. Foi praticamente o início da minha carreira, ainda não tinha experiência, mas consegui fazer final nas três etapas. Estou evoluindo e tenho muito a aprender ainda. Estou treinando para radicalizar mais o meu surf, deixar ele com mais pressão.” Maju também acabou de participar do mundial ISA na Europa, o qual foi convidada, mas infelizmente parou na segunda repescagem. “Competir num evento desses com 14 anos e ainda na categoria de cima, com certeza, foi demais, principalmente com atletas internacionais. Treinei bastante com meu pai e podem ter certeza que dei o meu melhor!”, falou a atleta. Recentemente, Maju fez uma trip ao Panamá para gravar um programa para o canal Off e também aproveitou para melhorar sua performance. Mas ela não quer parar por aí e ainda este ano planeja fazer outras viagens. “Quero muito fazer uma trip para um lugar com tubos e ondas longas. Sonho com México, Bali... Mas ainda não tenho um patrocinador principal, aí fica bem difícil”, disse. E sobre suas pretensões na carreira, ela falou: “Meu principal objetivo é chegar ao WCT e ser campeã Mundial. E quem sabe participar das próximas olimpíadas em Tókio!”
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FIJI TIMES
Restaurants por todos os ângulos.
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