Surfar #20

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SURFAR PARA TODO O BRASIL É com grande satisfação que começo a escrever esse editorial com uma notícia que certamente a comunidade do surf vai gostar: a Revista Surfar agora vai para as bancas em todo o Brasil em parceria com a Gráfica Ediouro e a Editora Duetto. O projeto que começou há três anos em papel jornal com 84 páginas, cujo objetivo era apoiar o surf no Rio de Janeiro, logo contou com apoio de lojistas e empresários do surfwear, se tornando uma referência entre os cariocas. Apesar de ser lançada como uma revista “regional”, a Surfar não se acomodou e investiu nas viagens internacionais, abrindo um leque maior para surfistas de outros estados aparecerem em suas páginas, mostrando que política com surf não combina. Quem mandar bem dentro d´água, a gente publica na Surfar. Para vocês terem uma ideia do que rolou nesse primeiro semestre de 2011, quando fomos fazer a edição de aniversário (#19) enviamos nossos fotógrafos para três trips: Barbados, Tahiti e Austrália. Já no mês seguinte, tínhamos mais três barcas rolando para lugares distintos; Indonésia, México e África do Sul, o que vai render um bom material para a nossa próxima edição que chegará às bancas na primeira semana de outubro (a Surfar é bimestral). Todos os investimentos no conteúdo

8 Editorial

ao longo desses três anos nos fez evoluir bastante e vislumbrar a possibilidade de novos mercados. Enquanto isso, a Surfar vinha recebendo muitos pedidos da surfistada para a distribuição em outros estados. Uma demonstração de que estávamos no caminho certo, o que é mais difícil hoje em dia devido às inúmeras possibilidades de acesso à informação que os leitores têm. Falando da atual edição e para sair um pouco do marasmo dos campeonatos, inovamos na cobertura da passagem do World Tour pelo Brasil. Seguimos todos os passos dos melhores surfistas do mundo e publicamos uma mistura de freesurf com competição. Para a felicidade da nação brasileira, Adriano Mineirinho venceu a competição e assumiu a liderança do circuito, entrando para a história do surf mundial. Sem deixar passar nenhum swell de uma das melhores temporadas de outono-inverno dos últimos anos, fizemos o “SURF IN RIO” com fotos exclusivas dos dias “Primes”. Nas fechadeiras ou nas ondas perfeitas, a Surfar está presente em todos os cantos. E dando sequência às nossas matérias “caseiras”, enviamos três fotógrafos numa blitz na praia do Peró para acompanhar os competidores em seu dia de lazer. Foi dada a largada para a nova fase da Surfar! José Roberto Annibal


henrique pinguim

Marcelinho “Lifeguard� aproveitando um dos melhores dias na proibida Praia da Urca.

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20 Maior da Série

O peruano Gabriel Villaran mostrou com sua performance nas bombas de Punta Lobos, no Chile, por que é um dos maiores expoentes da nova geração mundial de big riders.


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divulgação quiksilver


26 Melhor da SĂŠrie


pedro fortes

Thiago Arraes curtindo o tubo cristalino em Ipanema.

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32 Pior da SĂŠrie

Quem passa por Copacabana em um dia de mar calmo nĂŁo imagina que seu humor pode mudar, como nesse domingo de ressaca durante o outono carioca, quando Ian Cosenza se viu sem alternativas nessa bomba que tomou no quebra coco.


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gabriel queiroz


Mineirinho fez história no Rio. Foto: Pedro Monteiro. A havaiana Carissa Moore estava imbatível no Feminino. Foto: Marcos Myara. Bobby Martinez acabou com as esperanças de Slater ganhar mais um. Foto: Pedro Fortes. Estrutura móvel no Arpoador. Foto: Fabio Minduim. Após perder para Martinez, Kelly Slater deu um show de aéreos. Foto: Arthur Toledo. Lágrimas de Mineirinho que valeram a liderança no ranking. Foto: Annibal. A musa do surf feminino, Alana Blanchard. Foto: Pedro Fortes. Julian Wilson testando sua popularidade. Foto: Marcos Myara. Desta vez Parko não passou das quartas de final. Foto: Arthur Toledo. Freesurf de alto risco: Patrick Gudauskas invertendo tudo. Foto: André Portugal. Taj Burrow jogando contra a torcida. Foto: André Portugal.

por: conrado lage

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andré portugal

O Rio de Janeiro esperou por dez anos para que o World Tour voltasse às praias cariocas. Mas o retorno da elite do surf mundial não poderia ter sido melhor! A terceira etapa foi vencida por um brasileiro, o paulista Adriano de Souza, que entrou para a história ao chegar pela primeira vez ao topo do ranking do WT. Em meio a essa vitória fantástica, o evento foi marcado por baterias polêmicas, decisões confusas da direção de prova e uma verdadeira festa nas areias da Cidade Maravilhosa.

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celso pereira jr.

er por: rog

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a

ferreir


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A beleza e perfeição do line up da praia do Peró, em Cabo Frio, fica ainda mais espetacular quando entra uma grande ondulação de sul com forte vendo sudoeste, que é terral por lá. Uma ótima opção quando a maioria dos picos está storm.

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World Tour, várias ressacas, muitos tubos e um festival de manobras... Esse outono foi realmente espetacular! Graças aos diversos ciclones extratropicais que se formaram no sul do país, os fãs do surf puderam curtir três meses de ondas perfeitas, de vários tipos e para todos os gostos. O Rio de Janeiro lotou de surfistas de alto nível, as ondulações foram muito constantes e os fundos estavam alinhados. Para comemorar esse festival da natureza, a Surfar criou o “Surf in Rio”, maior show aquático já visto na cidade. Astros do esporte surfaram nos melhores “palcos” e deixaram o público de boca aberta com suas performances. Nas próximas páginas, você confere a cobertura completa dessa festa dos tubos, aéreos e ondas grandes. “Surf in Rio, Eu Fui!” POR: PEDRO TOJAL

Palcos : laje do sheraton e copacabana horário:

Quando entrava a ressaca era só ver a direção do vento e escolher um pico em que entrasse de terral ou fosse protegido. Não tinha erro! Era só entrar o swell na cidade para que algum lugar estivesse quebrando grande e clássico.

valor do ingresso:

O big surf pode custar caro! Se for na remada, tem as pranchas especiais que você só usa pouquíssimas vezes no Rio. Já se for tow-in, tem o custo do jet e da gasolina.

atrações: Guilherme Aguiar, Thiago Garutti, SNI.

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Palcos : prainha e reserva horário:

Não importa a hora, ainda mais agora com a nova iluminação do Arpex. Os holofotes estão ligados e o show não para mais.

Palcos : Alfabarra e leme horário:

Normalmente de 6h até as 10h da manhã, quando o vento está parado ou de terral.

valor do ingresso:

valor do ingresso: Para os freesurfers foi de graça, já pro Kelly custou mais de U$S 5.000 em multas da ASP.

O show da natureza foi de graça, mas cada tube rider quebrou mais de três pranchas durante o outono.

atrações: Tripa, Biel Garcia, Ulisses Meira, Eric de Souza.

atrações: Marcelo Trekinho, Jê Vargas, Yan Guimarães, Pablo Reinoso, Tripa, Stanley Cieslik, Dennis Tihara.

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Se num show de rock quanto mais alto a música, melhor o espetáculo... Neste dia que quebrou no posto 5 de Copacabana, o tamanho da onda surfada por Guilherme Aguiar foi determinante para os elogios da crítica, com direito ao bonequinho aplaudindo de pé.

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gabriel queiroz

Esse começo de temporada bombou muito. Foram pelo menos quatro grandes ressacas e três delas no domingo. No Dia das Mães vários filhos fugiram do almoço pra surfar e ganharam broncas quando chegaram em casa. Quem pegou altas ondas garante que o puxão de orelha valeu a pena, já que elas estavam enormes, o dia ensolarado, pouco vento, além das praias e mirantes lotados com fãs do surf, turistas e curiosos. A cada onda dropada, a galera vibrava. Esse outono foi apenas uma prévia do que deve ser o inverno na cidade do surf. Como diz o ditado da música: “O show não pode parar”

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manoel campos

Tripa aproveitando bem o voo em um dos melhores palcos do surf carioca, a Prainha.

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Os fundos das principais praias da cidade ficaram com formação muito boa durante o outono. Sempre que tinha ondulação, o surf de manobra estava garantido. Arpoador, Prainha e vários outros locais quebraram de gala. Freesurfers fizeram a festa e sobrevoaram os principais picos da cidade.

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pedro tojal

No dia em que o Alfa Barra quebra pesado com cara de Puerto Escondido, voc锚 s贸 precisa de uma coisa para virar um astro. A mesma coragem que Marcelo Trekinho teve para botar pra dentro. O resto, deixa com a gente...

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O outono é a melhor época para quem gosta das ondas cilíndricas, já que as primeiras ondulações características do inverno começam a chegar e os ventos ainda são parecidos com os do verão, com predominância de nordeste durante as manhãs. Esses fatores fazem o mar ficar liso e, dependendo do fundo, com formação tubular. Bocas de rio, bancos de areia rasos e fundos de pedra são as melhores opções para quem gosta de andar por dentro das ondas.

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pedro fortes

por: roger ferreira

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Observados pela multidão no Cliff, Marquinhos (mais deep) e o local do pico Ramon Navarro dropam juntos uma onda enorme durante a final em Punta Lobos.

O brasileiro Marcos Monteiro, local de Saquarema, fez história no Chile ao vencer a primeira etapa do circuito mundial de ondas grandes em 2011, o Quiksilver Cerimonial Punta de Lobos, realizado no final de maio em Pichilemu. Com séries que passaram dos 30 pés, as maiores ondas de toda a história do evento, Marquinhos bateu nomes consagrados do cenário internacional, se firmando como mais um expoente do big surf mundial. Confira a trajetória do campeão.

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Miss Surfar

ANA

Tapajós 22 anos

Estudante de Relações Internacionais, Ana Tapajós desde pequena sempre gostou de praticar esportes e chegou a competir na ginástica olímpica quando era mais jovem. Hoje ela diz que gosta de fazer um pouco de tudo: yôga, futevôlei, slackline e, mais recentemente, tem se aventurado no surf. “Adoro surfar! Me sinto muito bem quando pratico e acho super divertido. O surf é um esporte delicioso e completo, que leva a um estilo de vida saudável. Acabei de comprar uma prancha nova, estou entrando de férias e pretendo surfar sempre que o mar estiver bom.” Moradora de Niterói, a gata está sempre em Itacoatiara. E no Rio, ela costuma frequentar a Joatinga e Prainha. Atualmente Ana estuda francês, trabalha com Comércio Exterior e fala que sempre que sobra um tempo gosta de sair da rotina, viajar e conhecer lugares novos. “Amo o Nordeste e já conheci quase o litoral todo. Fora do país fui à África do Sul, Londres, Portugal, Barcelona, Berlim, Amsterdam. Foi uma experiência maravilhosa e já estou louca para viajar de novo! Quero muito ir para Fernando de Noronha, Hawaii, Bali, Austrália, Marrocos, Ilhas Canárias, entre outros. Tem muito mundo por aí afora pra conhecer (risos)!” Com sorte, quem sabe você se esbarra com essa bela morena de olhos verdes por algum pico do planeta!


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Fotos: fred rozรกrio


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Palavra Final

Após muita luta e dedicação sem nunca ter contado com um patrocinador, aos 35 anos o surfista de ondas grandes Marcos Monteiro se consagrou no cenário internacional ao vencer a primeira etapa do circuito mundial de ondas grandes em 2011 realizada no Chile. Confira um pouco mais por: roger ferreira sobre esse legítimo herói verde e amarelo local de Saquarema.

Como surgiu esse seu apetite e técnica nas ondas grandes?

Por que você acha que ainda está sem patrocínio?

A galera da minha época dizia que surfista bom era o que pegava ondas grandes, então, como eu nunca fui muito bom em manobras, corri pra esse lado. Acabei evoluindo aqui em Saquarema, pois sempre rola uma condição boa e, já que estava sempre nos maiores mares, fui tomando gosto pela coisa. Sobre a técnica, cara, isso é bondade sua... (risos). Mas a verdade é que depois que comecei a viajar pro Chile em 2003, eu melhorei muito o meu surf. E também contribuiu muito quando passei a surfar com equipamento melhor. Sem dúvida estar em lugares com ondas de qualidade e com equipamento bom me levaram estar neste nível de hoje em dia.

Olha, realmente não sei... O que eu posso te dizer é que sou um cara bom dentro d’água, porém não sei me vender bem e nunca tive muito envolvido com o mercado do surf. Um dos meus sonhos é ter um bom salário, poder me bancar e não depender das marcas de surf. Poucos surfistas de ondas grandes ganham legal. Eu, por exemplo, venho aparecendo na mídia especializada positivamente já há muito tempo e esperava que logo fosse ter um patrocínio. Mas até agora nada aconteceu. De repente por eu morar em Saquarema, ficar meio no anonimato... Sinceramente é até difícil pra mim falar muito sobre isso. O surf de ondas grandes era pra ser visto como o máximo do nosso esporte e deveria ser muito mais valorizado.

Como sua família vê essa questão de você ser um Guarda-Vidas, viajar para competir nas etapas do circuito mundial de ondas grandes sem patrocínio e bancando as despesas do próprio bolso? No começo rolou até uma dificuldade, pois eu ia mais pra treinar, pra ver no que ia dar... Era uma grana das despesas de casa que eu gastava e sofri um pouco com isso. Mas depois a patroa foi vendo que as coisas estavam dando certo e começou a me apoiar. Hoje em dia eu tenho apoio total da minha família, mesmo que a conta acabe ficando no vermelho, com cartão pra pagar no fim do mês, ela sabe que é por um bem maior e no futuro seremos recompensados por cada centavo que investi. Suas características mais marcantes são a determinação, o foco e a frieza nas atitudes. A que você atribui isso? Em outras situações da minha vida tive que tomar atitudes importantes. Se eu deixasse a emoção em primeiro lugar, as coisas iriam mal. Então, aprendi muito na vida que temos que ter determinação, fazer as coisas com seriedade e quando entro pra surfar é sempre pra pegar altas ondas, assim como nas baterias eu sempre entro pra ganhar. Tudo que faço na vida é com determinação. Acho que sou um cara de sorte de ter isso comigo.

Além da família, quais foram as pessoas que mais te ajudaram nessa trajetória? Cara, dentro do circuito mundial, eu posso dizer que o Gary Linden (shaper e organizador do circuito de ondas grandes) sempre acreditou em mim. A primeira etapa do mundial, eu corri lá no Chile em 2009 com uma força do Ramon Navarro e fiquei em quarto. O Gary nem me conhecia, mas gostou do que eu fiz e me convidou no ano seguinte paras as etapas do Peru e de Oregon como alternate. No Peru, fiquei novamente em quarto com uma prancha que ele me deu e acabei ganhando mais um voto de confiança. Ele é um dos caras mais importantes nessa minha trajetória do circuito mundial. Outro é o Carlos Burle. A gente tá sempre junto quando eu viajo para as etapas e ele me passa sua experiência. Burle é um dos maiores expoentes do big surf em todos os tempos. Esses são meus gurus. Agora, estando na ponta do ranking, o que pretende fazer para buscar esse título mundial? É claro que ter saído na frente me dá uma vantagem, porém não significa muito, pois os outros caras, além de muito bons, têm bastante experiência. Mas agora tenho a oportunidade de correr todas as etapas com essa grana da premiação, tenho pontuação no ranking pra isso e vou com a maior gana possível! Agora é o meu momento, estou com a faca e o queijo nas mãos e quero ser campeão mundial!


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luciano santos

nilton batista


pedro tojal

indonésia 160 Próximo Número

EXPEDIENTE Editor Chefe: José Roberto Annibal – annibal@revistasurfar.com.br Editor Executivo: Grimaldi Leão – grimaldi@revistasurfar.com.br Projeto Gráfico e Arte: Marcos Myara - marcos@revistasurfar.com.br Redação: Roger Ferreira - roger@revistasurfar.com.br Déborah Fontenelle - deborah@revistasurfar.com.br Estagiário: Conrado Lage – conrado@revistasurfar.com.br Fotógrafo: Pedro Tojal - tojal@revistasurfar.com.br Colunistas: André Breves Ramos, Bruno Lemos, Felipe Cesarano, Tiago Garcia. Colaboradores de fotos nesta edição: André Portugal, Arthur Toledo, Bidu, Celso Pereira Jr, Conrado Lage, Gabriel Queiroz, Gustavo Cabelo, Henrique Pinguim, José Roberto Annibal, Josh Brown, Marcos Myara, Pedro Fortes, Pedro Monteiro, Fábio Minduim, Luciano Santos, Luciano Cabal, Ricardo Altoé, Roger Ferreira. Colaboradores de Texto: Beto Paes Leme, Davi Fernandes, Fernando Gaspar, Marcos Myara, Pedro Tojal, Stephan Figueiredo. Publicidade: Thaís Ravel (thais@revistasurfar.com.br), Sérgio Ferreira (serginhofn@ ig.com.br), Hugo Mendonça (hugo@wstn.com.br). Portal Surfar – Editor: Roger Ferreira - roger@revistasurfar.com.br Tratamento de Imagem e Finalização: Marcos Myara. Jornalista Responsável: José Roberto Annibal – MTB 19.799 Endereço para correspondência: Av. Ayrton Senna, 250, sala 209, Barra da Tijuca, Cep:22793-000. Contato: (21) 2433-0235 / 2480-4206 – surfar@revistasurfar.com.br

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