DEZ | JAN 2013 R$ 9,90
Adriano de Souza, Peniche
A HISTÓRIA DO ANTOLÓGICO
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Gabriel Medina virou referência mundial nos aéreos. Rodeo flip no Tahiti. Foto: Anelise Assumpção.
SURFAR 28 PÍER DE IPANEMA
Um registro histórico do Píer de Ipanema por quem viveu a época: a lenda do surf Otávio Pacheco. 70 ANOS DE JIMI HENDRIX Preparamos uma homenagem ao guitarrista que inspira gerações dentro e fora d’água. RETROSPECTIVA 2012
O melhor de 2012 você confere em 22 páginas na Retrospectiva Surfar.
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DE CARONA COM MINEIRO Adriano de Souza aproveitou a etapa do WT em Portugal para nos levar de carona pelas ondas da terrinha.
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MISS SURFAR
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Confira o ensaio com a beleza única da musa curitibana Eduarda Vianna.
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MAIS UM ANO DE CONQUISTAS PARA O SURF BRASILEIRO Fechamos mais um ano de saldo positivo com os atletas brasileiros roubando a cena mundo afora, seja no free surf, big surf ou nas competições. Na última etapa do World Tour, em Pipeline, Adriano de Souza vai pegar sua camisa de lycra na condição como quinto colocado do ranking. Amadurecido e mantendo uma constância de bons resultados, Mineiro hoje já é um dos principais atletas do circuito mundial, então nada mais justo do que ser a capa desta edição. Outro que não ficou atrás foi Gabriel Medina. A cada evento que participa, ele leva o público à loucura e desbanca medalhões da elite com suas manobras aéreas, garantindo o título de o mais novo fenômeno do surf mundial. Não podemos deixar de enaltecer o ubatubense Filipe Toledo, que garantiu sua vaga com folga para a próxima temporada, uma promessa que virou realidade. Por outro lado, também estamos muito bem representados no big surf. Carlos Burle mais uma vez fez história ao vencer em Pico Alto, Peru, a primeira etapa do circuito de ondas grandes dessa temporada. Nesta edição trouxemos três matérias para finalizar o ano em grande estilo. A Surfar pegou uma carona com Mineirinho na sua passagem pela Europa e acompanhou de perto os bastidores da trip. Voltando ao passado, nosso colunista Otavio Pacheco escreveu sobre a história do antológico Píer de Ipanema, que na década de 70 foi um “território livre e democrático” frequentado por várias tribos em uma grande confraternização. E não poderíamos de deixar de fazer uma retrospectiva com tudo que rolou em 2012, mais um ano de muitas conquistas para nosso país, colocando o Brasil novamente entre as grandes potências do surf no mundo. Que 2013 venha com mais vitórias para nossos atletas e crescimento para o surf no Brasil! Feliz Ano Novo e vamos para dentro d’água Surfar! José Roberto Annibal
Gavin Kennelly, Pipeline. Foto: Pedro Tojal. Capa: Adriano de Souza destruindo as ondas de Peniche, Portugal. Foto: Paulo Barcellos.
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22 Maior da Série
Essa foi uma das maiores ondas surfardas durante toda a temporada indonesiana de 2012. O paraibano Ramon do Valle, que passou cinco meses por lá, surfou com maestria esse tubão no Grower, a seção mais perigosa de Desert Point. Foto: Pedro Tojal.
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Trouxemos mais uma imagem da nossa retrospectiva do baiano Marco Fernandez em Puerto Escondido na matéria Afiando as Garras, publicada na edição #26, no mês de agosto. Foto: Pedro Fortes
Otávio Pacheco, Píer clássico 1971.
uito mais do que um inédito fundo artificial, criado em 1970, onde rolaram as melhores ondas de todos os tempos no Rio de Janeiro, o Píer de Ipanema marcou o início de uma nova era do esporte, quando em dezembro de 72, foi palco do histórico ‘Campeonato Carioca de Surf’ há exatamente 40 anos atrás. Patrocinado pela Skol, que estava fazendo o lançamento da primeira cerveja em lata no Brasil, este evento obteve uma ampla repercussão e visibilidade na mídia, através do patrocínio de uma grande empresa pela primeira vez na história surfe; gerou os primeiros campeões, ídolos e ícones do surfe brasileiro, que ao mesmo tempo foram precurssores do profissionalismo no esporte, que se popularizou a partir daí. Na verdade este campeonato ajudou a semear a indústria do surfe brasileiro e seu milionário mercado de surfwear de hoje.
A HISTÓRIA DO ANTOLÓGICO
Cacau
–––– por OTÁVIO PACHECO
Ao mesmo tempo, o Píer serviu como uma trincheira da contra cultura num período de repressão da ditadura militar durante os pesados ‘Anos de Chumbo’, que afundavam e afogavam o Brasil. Era um “território livre e democrático” para os jovens de várias tribos e suas manifestações culturais, que protestavam contra os velhos valores do sistema ‘careta’ e opressor. O Píer virou o ‘Point da Moda’, frequentado por artistas, músicos, poetas, escritores, intelectuais e surfistas, “todos juntos e misturados”, numa grande confraternização. Para vocês, leitores da Surfar, entenderem melhor a abrangência desta matéria, vou tentar retratar um pouco o cenário político e social que rolava no mundo e no Brasil - na emblemática década de 70 – e suas expressões culturais, principalmente as musicais, que influenciaram o surfe. Então, let’s rock’ n’roll...
Pode-se dizer que foi um dos primeiros fundos artificiais do Brasil e deixou precedentes positivos para outros no futuro, quem sabe? Aliás, a instalação de píeres ou quebra-mares talvez seja a solução mais simples e viável para criar fundos artificiais e melhorar a qualidade das nossas ondas, quase sempre ruins. E o nosso antigo drama continua: ‘o litoral do Rio recebe muita ondulação o ano inteiro, mas não temos fundo’. Um grande desperdício até hoje!
AS PRIMEIRAS ONDAS DO PÍER
Com o fim da era pré-histórica dos antigos longboards no final dos anos 60, os conceitos dos desenhos, tamanhos e pesos das pranchas tinham passado por uma mudança radical em todo o mundo em apenas dois ou três anos. No Brasil, depois da primeira ‘mini-model’ ser introduzida pelo pioneiro e revolucionário Penho (vide matéria na edição #26 da Surfar), as performances das manobras e principalmente a velocidade começaram a chegar num patamar extraordinário. Coincidententemente, para nós, essa transição ocorreu exatamente nas ondas do Píer, onde praticamente começamos a surfar de pranchinha. E aprendemos rapidinho...
Mucio Scorzelli
Assim que começaram a colocar as máquinas, dragas e guindastes na praia, eu e alguns amigos, “literalmente”, nos sentamos na beira do mar com nossas pranchas – já devidamente parafinadas com a clássica ‘Wax Mate’ –, esperando a colocação das primeiras pilastras. A parada era ‘punk’! Tínhamos que tolerar diariamente até as 17 horas o bombardeio ensurdecedor do barulho de bate-estaca e da dragagem permanente de areia do outside, que era despejada ao lado das tubulações. Quase que imediatamente, começou a se formar um pico definido.
AS ONDAS DO PÍER FORAM IMPORTANTES PARA A EVOLUÇÃO DAS PRANCHAS E A ALTA PERFORMANCE DOS SURFISTAS NO RIO NA ÉPOCA
pierdeipanema.com.br
Mucio Scorzelli
A partir daí houve uma debandada generalizada do Arpoador para o Píer. Antes a prática do surfe era praticamente restrita ao ‘Arpex’ e a Copacabana – posto Cinco (que antes do aterro da praia era a melhor onda do Rio), posto Seis e o temido Baixío (outside Copa, hoje chamado de Sorriso), nos dias de grandes ressacas. Eventualmente nos finais de semana íamos surfar no Recreio, Macumba, Leprosários (Prainha), Guaratiba e nos remotos picos de Saquarema, Cabo Frio e Búzios. E tudo era uma grande aventura...
Betão no backdoor.
Penho, testando sua pranchinha.
Me lembro bem da primeira onda que eu peguei lá – com uma pranchinha shapeada num bloco de um longboard São Conrado modelo ‘Model A’ ano 66 (do meu irmão Fabio), que desencapamos. Logo de cara senti a diferença da força da onda, do “drop” vertical e da velocidade de um tubo de verdade. São ótimas lembranças dessas primeiras ondas surfadas com alguns amigos, bem no início do Píer (e fotografadas pelo Fedoca e o Mucio Scorzelli), quando ainda só haviam meia dúzia de pilastras instaladas e que com o avanço da obra foi melhorando cada vez mais. Parecia um sonho...
Fedoca
Otávio Pacheco em 1970 - primeiras ondas surfadas ainda no início da sua construção.
Fábio Pacheco “arrepiando em grande estilo” no Píer, 1972
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Mucio Scorzelli pierdeipanema.com.br
Helmo Carvalho botando pra baixo. Arquivo Pessoal Rico
Ricardo Bocão dropando – “treinando para Pipeline”.
“O Píer de Ipanema simbolizou para mim e para muitos frequentadores várias coisas ao mesmo tempo: ondas excelentes, ambiente um pouco escondido da repressão radical dos piores anos de chumbo da ditadura militar, além de futebol que misturava surfistas, atores, escritores e músicos e uma faixa de praia que parecia ser só nossa. Durante os dois ou três anos que os fundos dos dois lados do Píer estiveram bons ou excelentes, não dava vontade de ir para lugar nenhum. Nem subir para Macumba, Prainha, Grumari, Guaratiba e até para Saquarema, a gente ficava em dúvida. Pode parecer exagero, mas muito da base que usei para dropar atrasado em Pipeline, quando fui morar lá de 73 a 75, eu desenvolvi no Píer de Ipanema. Um pedaço de praia que misturava ondas fortes e de qualidade, futebol e azaração com garotas lindas, foi imbatível! Marcou fortemente a minha vida!”
Rico de Souza
––– RICARDO BOCÃO, surfista e empresário (canal de TV Woohoo) –––
Um pouco depois, aquelas ondas bem tubulares e super rápidas nos serviram como uma pista de testes e um laboratório de pesquisas. Foi quando então começamos a shapear nossas próprias pranchas e fazer um surfe bastante radical para a época. Além de alguns mestres do shape já consagrados como Mario Bração, Irencyr Beltrão, Carlos Mudinho e Penho, ali no Píer começou a surgir uma nova geração de shapers: o Wanderbill – com quem eu aprendi a shapear – (vide matéria na edição #25 da Surfar); Miçairi; Gustavo Carreira; Rico; Kaneca; Zeca de Guaratiba; Iso Amsler; Lipe; Popovit; Betão; Daniel Friedmann, Kronig entre outros. Em três ou quatro anos houve uma evolução técnica das pranchas, equivalente à umas duas décadas, proporcionada pela qualidade das ondas e horas de voo adquiridas por nós lá. Já era o “atual surfe do futuro” chegando.
“O Píer de Ipanema influenciou toda a minha geração, não só pela qualidade das ondas, mas pelo que ele representou para nós surfistas. Era a época da ditadura militar e nós surfistas usávamos cabelo grande, tínhamos a nossa própria maneira de se vestir, de se comunicar, um modo diferente de viver que na época chocava a sociedade. No Píer passávamos dias maravilhosos, todos os amigos felizes da vida surfando ondas perfeitas e tubulares. O Píer também era muito bem frequentado por artistas e intelectuais, que mais tarde fizeram uma grande diferença em nossa sociedade. Nesta época era proibido surfar no Rio de Janeiro, só era permitido surfar a 200 metros dos cantos de pedra, como o Arpoador e canto do Leblon, antes das oito da manhã e depois das duas da tarde. Já fomos presos e corríamos da polícia, apenas por querer surfar fora do horário permitido. Minha geração foi fantástica. Eu, Otavio Pacheco, Paulo Proença, Nelsinho, Pauletti, Ceceu, Pepê, Daniel Friedman, Carlos Mudinho, Cauli e muito outros, que fica impossível de citar todos, fomos premiados por viver esta época.”
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––– RICO, lenda do surf e empresário –––
C. Bahn/ ASP
2012
JAN
JAWS RECORDE NO PRO JUNIOR O CÉU É O LIMITE!
2012
FEV 2012
MAR
MIGUEL PUPO FATURA NORONHA
WILLIAN CARDOSO, CAMPEÃO EM FINAL BRASILEIRA NA AUSTRÁLIA
2012
2012
MAI
MAYA GABEIRA LEVA O PENTA NO XXL EL GRINGO BRASILEÑO
JOHN JOHN, O REI DO RIO TUDO DOMINADO NO LOWERS PRO ALFA BARRELS/ HANG LOOSE CONTEST
2012
JUN
GRANDE DEMAIS PARA O WORLD TOUR?
Arquivo Pessoal
ABR
A garotada da nova geração brazuca roubou a cena em 2012. Depois do excelente resultado de promessas como Gabriel Medina, Miguel Pupo e Filipe Toledo nas competições internacionais, os holofotes da mídia especializada no mundo inteiro focaram em nossos atletas e tudo leva a crer que teremos muito a comemorar daqui pra frente. Ao longo do ano, a equipe Surfar viajou para cada canto do planeta onde tivesse onda boa, desbravando picos e registrando swells com imagens e matérias exclusivas. Nosso esforço valeu a pena e não tem forma melhor de recompensar nossos leitores do que relembrar um pouco da trajetória que percorremos nesse quarto ano de Surfar!
2012 MINEIRO CONQUISTA A ÁFRICA DO SUL INVASÃO BRASILEIRA UM NOVO ÍDOLO BATALHA DE GIGANTES INVASÃO BRASILEIRA DISPUTA VERDE E AMARELA
JUL 2012
AGO 2012
NORDESTINO ARRETADO
SET 2012
DEVOLTA AO TOPO A POLÊMICA DO ANO
OUT 2012
REGULARIDADE DE MINEIRO
NOV 2012
HAWAII
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Adriano Mineirinho em Supertubos, Peniche, Portugal.
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A Surfar pegou uma carona com Mineiro na sua passagem pela Europa. Acompanhamos de perto os bastidores dessa viagem, os treinos, os desafios e os aprendizados de Adriano e sua equipe. Fique por dentro de tudo o que rolou nessa trip. –––– texto ADRIANO MINEIRINHO fotos PAULO BARCELLOS
Olho mágico: auto-retrato do fotógrafo.
O fotógrafo paranaense Celso Pereira Jr, 41 anos, começou sua relação com o surf no início da adolescência e sua identificação foi imediata. “Um primo meu que surfava me levou à praia e me identifiquei com o estilo do surf, o contato com a água e a natureza”, diz ele. Algumas semanas depois, pegou uma grana que estava juntando para um game e comprou sua primeira prancha, uma 5’9’’ do Gustavo Kronig, e não parou mais de surfar. Antes de ingressar no ramo da fotografia, Celso trabalhava com web designer e gerenciador de sites. Hoje ele se divide entre Vitória, no Espírito Santo, e Santa Bárbara, na Califórnia, e numa pausa entre as suas viagens esteve na Surfar para contar um pouco sobre a sua carreira. –––– por DÉBORAH FONTENELLE
Estudos de “arquitetura� em preto e branco.
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Eduarda Vianna Dona de uma beleza única, a curitibana Eduarda Vianna trabalha como modelo desde pequena e já participou de alguns concursos. Em 2009 foi eleita Garota Roxy durante uma competição de surf na praia Mole. Para manter suas curvas no lugar, a gata pratica vários esportes, como vôlei, tênis, skate, entre outros, mas acha que o surf é algo especial. “O surf tem a capacidade de curar as pessoas. É também quando estou totalmente em contato com a natureza e me sinto como uma pequena parte dela. Não sou nenhuma profissional, mas nesses pequenos momentos ganho meu dia!”, diz. Atualmente morando em Florianópolis, a morena bate ponto na praia dos Ingleses e Jurerê, mas sua preferida é a da Ilha do Mel, no Paraná, que para ela é um lugar mágico! Fã de rock n’roll e hip hop, Eduarda gosta de sair para dançar e, é claro, curtir uma praia durante os finais de semana. E entre seus planos para o futuro, pretende prestar vestibular para Psicologia e Artes Cênicas, além de uma trip para a Grécia e o Hawaii, onde pretende passar várias temporadas!
Fotos Fred Rozário
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HAWAII 2013 Pedro Tojal
Próximo Número
Felipe Cesarano cavando forte em Gas Chambers.
EXPEDIENTE Editor Chefe: José Roberto Annibal – annibal@revistasurfar.com.br Redação: Déborah Fontenelle – deborah@revistasurfar.com.br Lucas Gayoso (estagiário) – lucas@revistasurfar.com.br Gustavo Cegalla (estagiário) – gustavo@revistasurfar.com.br Arte: João Marcelo – joaomarcelo@revistasurfar.com.br Fotógrafo staff: Pedro Tojal – tojal@revistasurfar.com.br Colunistas: André Breves Ramos, Bruno Lemos, Felipe Cesarano, Otávio Pacheco e Stephan Figueiredo. Colaboradores edição – Texto: Adriano de Souza, Davi Fernandes, Otavio Pacheco e Pedro Monteiro. Fotos: André Portugal, Anelise Assumpção, Annibal, Bidu, Aquashot/ASP, Bruno Lemos, Cacau, C. Bahn/ASP, Celso Pereira Jr, C. Lalland/ASP, Cestari/ASP, Fedoca, Fred Pompermeyer, Fred Rozário, Kirstin/ASP, Gonzalo Barandiaran, Luciano Santos Paula, Manoel Campos, Marcelo Mattos, Marcio Luiz, Masurel/ASP, Mucio Scorzelli, Paulo Barcellos, Pedro Fortes, Pedro Monteiro, pierdeipanema.com.br, Roberto Price, Robertson/ASP, Rowland/ASP, Shadley/ASP. Arte: Claudio Carvalho. Publicidade: Thaís Havel – thais@revistasurfar.com.br Sérgio Ferreira – serginho@revistasurfar.com.br Mayara Albino – mayara@revistasurfar.com.br Financeiro: Claudia Jambo – claudia@revistasurfar.com.br Tratamento de Imagem: Aliomar Gandra. Jornalista Responsável: José Roberto Annibal – MTB 19.799 A Revista Surfar pertence à Forever Surf Editora e as matérias assinadas não representam obrigatoriamente a opinião desta revista e sim de seus autores. Endereço para correspondência: Av. Ayrton Senna, 250, sala 209, Barra da Tijuca, Cep:22793-000. Contato para publicidade: (21) 2433-0235 / 2480-4206 – surfar@revistasurfar.com.br
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