Ricardo dos Santos, Pipeline
SONHO BRASILEIROS SOZINHOS EM PIPELINE
OFF THE WALL TERRITÓRIO BRASILEIRO NO HAWAII | JAWS A PRIMEIRA VEZ A GENTE NUNCA ESQUECE + LOBITOS FÉRIAS DE VERÃO
FEV | MAR 2013 R$ 9,90
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Ă?NDICE
A temporada passa e os tubos de Pipe deixam saudades. Foto: Pedro Tojal.
Joel Parkinson
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Temporada Hawaii 2012/13
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Férias de Verão Lobitos!
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Miss Surfar
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Confira a trajetória de um campeão.
Fique por dentro de todos os detalhes que marcaram a temporada havaiana em três etapas: Off The Wall, Jaws e Pipeline! Saiba por que o Peru ainda é um dos destinos mais procurados pelos brasileiros que querem surfar uma onda de nível internacional.
Confira o ensaio da carioca Gabi Riegermann, a estudante de Odontologia que vai deixar você sorrindo à toa.
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EDITORIAL
SONHOS QUE VIRAM REALIDADE! Começamos 2013 pulando sete ondinhas e fazendo muitos pedidos. Todo começo de ano é assim e com os surfistas não é diferente. Cada um sonha de acordo com sua realidade. Os tube riders desejam tubos perfeitos, água quente, sol e praia vazia. Já os big riders parecem que gostam mesmo é de ter pesadelos... Rs! Onde já se viu sonhar em enfrentar ondas maiores que prédios?! Os surfistas de manobras querem ondas longas e com parede para voar e rasgar. Os profissionais buscam destaque nas mídias digitais, revistas e filmes. Então, para agradar a todos fizemos uma edição dos sonhos. Tubos, ondas grandes e manobras! Logo de primeira você confere uma seleção de fotos incríveis do pico mais fotogênico do Hawaii! São 20 páginas recheadas de depoimentos e imagens
de Off The Wall, território que vem sendo dominado pelos brasileiros. Mais à frente você verá que o pesadelo de muitos surfistas virou a meta da nova geração do surf. Encarar ondas gigantes na remada é o desafio do momento e Jaws foi mais uma vez palco de uma sessão histórica. Dessa vez não foram só as ondas grandes que garantiram o show! Nomes de peso como John John Florence e Jamie O’Brien foram surfar Peahi pela primeira vez e contam com exclusividade para a Surfar como foi esse dia inesquecível. E quem se deu bem com toda essa história de Jaws foi um seleto grupo de brasileiros que ficou em Oahu e pegou Pipeline sem nenhum local. Esse dia único virou matéria de capa da Surfar, com altas fotos e depoimentos dos poucos privilegiados
Vista privilegiada da praia de Laniakea num dia clássico com mais de 10 pés de onda. Foto: Bruno Lemos/Liquid Eye. Capa: Ricardo dos Santos foi o destaque dessa temporada havaiana e merecidamente levou a capa dessa edição. Foto: Paulo Barcellos.
que viveram no dia 30 de dezembro de 2012 o sonho de surfar Pipe perfeito só com amigos na água. Sabemos que a maioria dos mortais quer se divertir e não deseja pegar essas condições extremas do Hawaii. É por isso que terminamos essa edição com a trip dos sonhos para 99% dos surfistas. Uma matéria feita no Peru com ondas quilométricas, canal para entrar, tubinhos na areia e muita pista para manobrar. Esperamos que 2013 seja assim, com ondas boas para todos os gostos. Que venham os tubos, bombas e aéreos, porque o que queremos mesmo é ir para dentro d’água Surfar! José Roberto Annibal
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MAIOR DA SÉRIE
Com apenas 23 anos, o havaiano Matt Meolla protagonizou um dos momentos mais insanos da temporada ao botar pra baixo nessa bomba em Jaws. Foto: Bidu.
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PIOR DA SÉRIE
No dia 31 de dezembro, Felipe Cesarano decolou em Jaws e pelo jeito enfrentou muita turbulĂŞncia. Go Gordo! Foto: Bidu
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A SAGA DO CAMPEテグ
Parko comemora em Pipeline seu primeiro tテュtulo mundial.
Garoto prodígio da Gold Coast, assim era conhecido Joel Parkinson quando ganhou sua primeira etapa EM 99. As longas direitas de Jeffreys Bay consagraram Parko na sua prematura vitória com apenas 18 anos de idade e ainda como convidado. Não demorou muito e todos já queriam saber quem era esse australiano. –––– por GUSTAVO CEGALLA oze anos passaram e sua reputação só cresceu, mas o título do circuito nunca veio. O segundo lugar martelou sua cabeça quatro vezes (2002, 2004, 2009, 2011) e Parko assistiu de camarote as festas dos títulos mundiais de seus adversários Kelly Slater, Andy Irons e seu amigo e vizinho Mick Fanning. “Joel Leslie Parkinson é um dos surfistas mais talentosos de todos os tempos. Em 2007, estávamos no line up da praia de Imbituba (SP), esperando pela semifinal que íamos competir juntos, quando fiquei sabendo que eu era o novo campeão mundial. Parko me deu um grande abraço e comemoramos minha vitória juntos. Todos sabem que ele não precisa de um título mundial para estar na lista dos maiores surfistas. Seu surf dispensa avaliações, mas acho que ele precisa de um título para sua própria paz de espírito. Pode ter certeza que farei tudo para detê-lo, mas se um dia ele for campeão, serei o primeiro a dar um grande abraço e levantá-lo nos meus ombros”, comentário de Mick Fanning em 2009 para a Surfer Magazine. Em 2012 a promessa foi cumprida, Fanning levantou Parko na praia de Pipeline após o título mundial.
Robertson/ASP
AQUI É ONDE EU SONHEI ESTAR NO FINAL DO ANO. É PARA ISSO QUE TENHO TRABALHADO A MINHA VIDA INTEIRA. –––– JOEL PARKINSON
Afiando as garras em Bells Beach.
Kirstin/ASP
OS OITO RESULTADOS QUE CONSAGRARAM PARKO CAMPEÃO MUNDIAL DE 2012
RIP CURL PRO BELLS BEACH: A temporada passada veio para mudar a história de Parko. O tour começou na famosa Gold Coast australiana, mas foi nas ondas cheias de Bells Beach, a segunda etapa do ano, que veio o primeiro bom resultado. Parkinson muito empolgado dominou todas as fases do campeonato até perder na semifinal para seu parceiro Mick Fanning. O terceiro lugar teve sabor de vitória, Joel subiu sua colocação no ranking e comemorou ao lado de Fanning, campeão da etapa.
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SOUL SURF
Tito Rosemberg
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Surf na Alma: Betinho num hang ten, com toda sua categoria, estilo e elegância - Arpoador anos 60.
UM DOS MAIORES TALENTOS DO SURFE BRASILEIRO DE TODOS OS TEMPOS. Provavelmente a maioria dos leitores da Surfar nunca ouviu falar em Roberto Fontes Lustosa, o Betinho, um dos melhores surfistas brasileiros de todos os tempos. Começou a surfar desde menino, no início dos anos 60, naquela “era pré-histórica do surfe” e dos clássicos longboards, no Arpoador obviamente. –––– por OTAVIO PACHECO
Tito Rosemberg
Betinho entubando num hang five - Arpoador anos 60.
Já em 1966, sagrou-se campeão brasileiro Junior, num dos Arquivo Pessoal/Piuí
primeiros campeonatos do Brasil, e em 67 conquistou a segunda colocação (Paulo Rebecchi foi o campeão). Ele também fez parte da primeira equipe brasileira campeã de surfe, a ‘Cross Over’, juntamente com Marcelinho Rabello e Piuí (e uma surfista, a Cristina Bastos). Os três, ainda muito jovens (além dos
‘Cross Over’, a primeira equipe de surfe do Brasil, que foi campeã em 1967. Da esquerda p/ direita: Piuí, Betinho (com sua clássica Hobbie) e Marcelinho, que já eram a nova geração do Arpoador e a vanguarda do surfe na época.
irmãos Rebecchi), formavam a geração mais nova que surgia no Arpoador e representavam a vanguarda do surfe na época.
Esquerda pra direita: Irencyr Beltrão, Betinho (recebendo o troféu de Campeão Brasileiro Junior) , Marcelinho, Sandra e Illen Kerr – Arpoador 1966. De certa forma foi um desperdício de todo aquele extraordinário talento nato e do seu potencial para ter sido até mesmo um campeão mundial.
Com seu lindo estilo, elegante, radical e progressivo ao mes-
Arquivo Pessoal/Fábio Kerr
mo tempo, já executava um variado repertório de manobras. Desde seus típicos “button turns” radicais, batidões verticais, “round cut backs” e trocas de base, até os intermináveis “hang fives” e “hang tens”, sempre em alta velocidade e com controle excepcional da prancha. Repito, com seu estilo impecavelmente elegante, porém altamente veloz e progressivo para a época. Era bonito de ver, um show à parte e uma verdadeira aula de surfe. Porém Betinho era disparado o melhor surfista do Brasil. Seu
Às vezes, eu até saía da água para vê-lo pegar onda, caminhando
surfe estava anos luz na frente de outros bons surfistas e pode-
displicentemente sobre toda sua prancha de 10 pés, com uma
ria ter sido comparado naquele tempo, pela habilidade técnica
facilidade e agilidade assombrosa. Ele é daqueles caras que faz
e estilo, como uma mistura do lendário australiano e campeão
parecer ser muito fácil surfar. E o seu talento estava no sangue
mundial Nat “The Animal” Young com o mito americano Mikey
da família, pois seu irmão Paulinho, nosso saudoso amigo que
“Da Cat” Dora, o “Deus de Malibu”. Proporcionalmente, se fosse
nos deixou, foi um excelente surfista também.
nos dias de hoje, poderia ser considerado sem medo de exage-
rar um “Kelly Slater brasileiro” ou um fenômeno como o Gabriel
meu ídolo, surfando e arrepiando as ondas do Arpoador com
Medina é atualmente.
seu longboard verde, uma autêntica “Hobbie” (shapeada pelo
Infelizmente ainda não existia nenhum tipo de mídia espe-
próprio Hobbie Alter), uma das marcas americanas mais con-
cializada e nem fotógrafos, com exceção do Tito Rosemberg, para
ceituadas daquele tempo. Hoje esta prancha seria uma relíquia
registrar suas espetaculares performances e a sua importante
de colecionador. Coincidentemente, o conheci antes mesmo de
presença na história do nosso esporte, além da influência que
nós termos começado a pegar onda, pois estudávamos no mes-
exerceu no estilo de surfe de vários surfistas, inclusive no meu.
mo colégio durante nossa infância.
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Lembro-me como se fosse ontem do Betinho, que já era
Leonardo Neves
ois grupos de surfistas costumam viajar para o Hawaii durante o inverno do Hemisfério Norte. Os competidores ficam focados na Tríplice Coroa e os freesurfers focam em produzir imagens e superar seus limites. No final de 2012 as condições para o surf ficaram muito boas. Enquanto os tops competiam, os
HAWAIANA
tube riders pegavam altas ondas em Off The Wall e os big riders testavam seus limites em Jaws. Para fechar o ano com chave de ouro ainda rolou uma sessão dos sonhos só com brasileiros em Pipeline. Conheça nas próximas páginas os detalhes de como foram essas três “etapas” da “Tríplice Coroa dos Freesurfers” no Hawaii. –––– por PEDRO TOJAL 77
Pedro Tojal
1ÂŞ
e ta pa
Território brasileiro n o H awa i i Durante anos o “pico dos brasileiros” no Hawaii foi Rocky Point. Digo “foi” porque hoje os brazucas estão cada vez mais “atirados” e os limites foram extrapolados. Ondas como Rocky Rights já não têm muita graça. Pipeline e Backdoor não suportam tanta gente e a alternativa para pegar tubos realmente pesados é se arriscar nas perigosas ondas de Off The Wall. Quem tem coragem e preparo acaba surfando com pouca gente, já que os havaianos não precisam se arriscar em uma bancada sinistra. Com o privilégio de dominar Pipe, eles praticamente ignoram a vizinha apelidada de OTW. Neste ano os brasileiros pegaram altas ondas por lá e alguns deles estão concorrendo aos prêmios do “Tubo da Temporada” da Surfar e do “Wave of The Winter” do site americano Surfline. Veja nas próximas páginas os depoimentos e fotos dos surfistas que dedicam parte de suas temporadas para produzir imagens em um dos picos mais sinistros do North Shore havaiano.
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Bruno Lemos/Liquid Eye
e ta pa
Nakoa Decoite e Aaron Gold dividindo uma das maiores ondas do swell que fechou o ano de 2012.
Cerimônia do evento que levou vários locais de Pipeline para treinar em Jaws pela primeira vez.
Bidu
A primeira vez a gente nunca esquece Jaws está passando por um processo de mudança. O pico que foi palco da invenção do tow-in hoje está sendo considerado um dos melhores para surfar ondas gigantes na remada. Tudo começou com os Mad Dogs Yuri Soledade, Danilo Couto e Marcio Freire. Eles entravam no mar pelas pedras e desafiavam bombas sem ninguém ver por pura adrenalina. Alguns anos depois, Shane Dorian pegou uma bomba na remada e fez questão de mostrar para o mundo. Com isso, todo o foco da mídia ficou voltado para Maui e sempre que o mar sobe um batalhão de big riders, fotógrafos e cinegrafistas voam para a ilha. No final de 2012, a Red Bull anunciou que faria o primeiro campeonato de surf na remada em Jaws e convidou surfistas famosos para o evento. Alguns atletas convidados não eram especialistas em ondas grandes e um clima de tensão foi criado. Nos dias 30 e 31 de dezembro de 2012, uma grande ondulação atingiu o Hawaii. Vários desses surfistas foram pegar Jaws pela primeira vez e aprender com os big riders que já surfam lá há anos. O que você verá a seguir é o registro de uma sessão histórica que juntou nomes como John John Florence, Pedro Manga, Jamie O’Brien, Carlos Burle e vários outros brasileiros que buscaram pegar as maiores ondas de suas vidas.
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Visual dos sonhos em Pipeline: praia vazia, uma gata e altas ondas... Quer mais o quê?
Brasileiros sozinhos no melhor pico do mundo Como todos os holofotes estavam voltados para o swell de Jaws, a maioria dos surfistas do North Shore foi atrás da mídia e deixou Pipeline para trás. Quem se deu muito bem com essa história foi um grupo de brasileiros que resolveu ficar em Oahu. No dia 30 de dezembro de 2012, a ondulação gigante ficou menor que a prevista e as ondas em Pipeline quebraram quase perfeitas. As condições estavam difíceis, com tubos pesados quebrando em lugares diferentes, complicando muito o posicionamento. Era o tipo de mar que espanta o crowd. Apenas alguns bodyborders e surfistas cascas-grossas estavam na água. Eles tiraram a sorte grande e terminaram 2012 surfando apenas entre amigos a onda mais cobiçada do mundo. Stephan Figueiredo, Ricardo dos Santos, Jeronimo Vargas, Lapo Coutinho e Ricardo Azevedo foram alguns desses sortudos e contam nas próximas páginas como foi viver esse dia dos sonhos.
Henrique Pinguim
e ta pa
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Férias de Verão
Onde você escolheria passar suas próximas férias? Sem dúvida, o Peru ainda é um destino muito procurado pelos brasileiros, principalmente para aqueles que estão atrás de ondas perfeitas por um custo x benefício que cabe no bolso. Pensando nisso, dois grupos de surfistas profissionais, acompanhados pelos fotógrafos Clemente Coutinho e James Thisted, foram atrás de um swell que entrou em Lobitos. A Surfar resolveu entrar na barca para saber se esse destino foi realmente a escolha certa. Acompanhe os depoimentos dos fotógrafos sobre a trip e tire suas conclusões.
James Thisted Clemente Coutinho
James Thisted
Miragem? Gatas na areia.
Vale tudo para vencer o cansaço da viagem. Até mesmo um improviso com as capas das pranchas.
Clemente Coutinho
Pé na estrada.
Visual desértico da praia de Lobitos com sua longa esquerda.
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MISS SURFAR
Gabi Riegermann 22 ANOS
A estudante de Odontologia GABI RIEGERMANN trabalha
como atriz e adora atuar, mas diz que o surf é sua maior paixão desde os 11 anos. “O surf é o momento de se desligar da rotina e aproveitar o contato com a natureza, se divertindo e pensando em coisas boas!” E para provar isso, a gata fez questão de mostrar suas habilidades nas ondas durante o ensaio. Local da Barra da Tijuca, Gabi prefere praticar vários esportes ao ar livre, como andar de skate e jogar altinha, do que ficar presa numa academia para ficar com o shape em dia. E para manter a beleza, abusa do filtro solar e bebe muita água. Nos fins de semana, a bela bate ponto nas areias do posto 4, do Pepê ou da Prainha, além de gostar de ir ao teatro e ao cinema. Já entre os planos futuros a carioca pretende fazer uma surf trip em Fernando de Noronha “para pegar as ondas alucinantes que rolam no pico” e partir para novos desafios mundo afora.
Fotos Fred Rozário
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EXPEDIENTE
Pedro Tojal
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HAWAII 2013
Caio Ibelli entubando muito à vontade em Off the Wall.
EXPEDIENTE Editor Chefe: José Roberto Annibal – annibal@revistasurfar.com.br Redação: Déborah Fontenelle – deborah@revistasurfar.com.br Anna Marsillac (estagiário) – anna@revistasurfar.com.br Gustavo Cegalla (estagiário) – gustavo@revistasurfar.com.br Lucas Gayoso (estagiário) – lucas@revistasurfar.com.br Arte: João Marcelo – joaomarcelo@revistasurfar.com.br Fotógrafo staff: Pedro Tojal – tojal@revistasurfar.com.br Colunistas: Bruno Lemos, Felipe Cesarano e Otavio Pacheco. Colaboradores edição – Texto: Davi Fernandes, Tiago Garcia. Fotos – André Portugal, Bidu, Bruno Lemos/Liquid Eye, Cestari/ASP, Clemente Coutinho, Davi Chatsuthiphan, Doug, Dunbar/ASP, Henrique Pinguim, James Thisted, Jorge Luiz Porto, Kirstin/ASP, Leonardo Neves, Lika Maia, Lima Jr., Márcio Canavarro, Ricardo Altoé, Robertson/ASP, Rowland/ASP, Tatiane Araujo, Tiago Garcia e Tito Rosemberg. Publicidade: Thaís Havel – thais@revistasurfar.com.br Sérgio Ferreira – serginho@revistasurfar.com.br Financeiro: Claudia Jambo – claudia@revistasurfar.com.br Tratamento de Imagem: Aliomar Gandra. Jornalista Responsável: José Roberto Annibal – MTB 19.799 A Revista Surfar pertence à Forever Surf Editora e as matérias assinadas não representam obrigatoriamente a opinião desta revista e sim de seus autores. Endereço para correspondência: Av. Ayrton Senna, 250, sala 209, Barra da Tijuca, Cep:22793-000. Contato para publicidade: (21) 2433-0235 / 2480-4206 – surfar@revistasurfar.com.br
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