TB e PREE na ODONTO (pré lançamento)

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TOXINA BOTULÍNICA & PREENCHEDORES NA ODONTOLOGIA RICARDO CAUDURO (ORG.) CAROLINE SEIBEL ALTAMIRO FLÁVIO ALESSANDRA DALL’MAGRO EDUARDO PICANÇO ROXANA CHIESINO LUCIANA CAMPOS ALICIA BRIZUELA TATIANE MAREGA TÚLIO VALCANAIA TARLEY PESSOA DE BARROS DEMÉTRIO AJUz CLEDSON AZEVEDO ANTONIO CELÓRIA JOEL ALVES JR. STEPHANIE TEIXEIRA marcelo silveira ELSON FERREIRA JR. alexander salvoni

EDITORA

1ª EDIÇÃO


Toxina Botulínica e Preenchedores na Odontologia

EDITORA

1ª EDIÇÃO 2015


Copyright © Editora RGO Ricardo Cauduro Jr. Editoria de Texto e Produção de capa Eliazar Chaves Revisão de Emendas Luís Hoffmann Editoração e Composição Eletrônica

Este livro no todo ou em parte, conforme determinação legal, não pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorização expressa e por escrito do autor ou da editora. A exatidão das informações e dos conceitos e opiniões emitidos, bem como as imagens, tabelas, quadros e figuras, são de exclusiva responsabilidade dos autores. FICHA CATALOGRÁFICA Toxina Botulínica e Preenchedores na Odontologia 1ª Edição / [organizado por] Ricardo Cauduro Neto - Porto Alegre: Ed. RGO 2015, 150 p, 21 cm. 1. Toxina Botulínica na Odontologia. 2. Preenchedores na Odontologia. 3. Odontologia. 4. Terapêutica Odontológica. I. Cauduro Neto, Ricardo, coord.

ISBN IMPRESSO: 978-85-61660-20-8 ISBN E-BOOK: 978-85-61660-21-5 RGO Editora Informação e Didática Ltda Estrada da Ponta Grossa, 5245 CEP: 91780-580 Porto Alegre/RS


SUMÁRIO PREFÁCIO / INTRODUÇÃO O Novo Capitalismo Imaterial da Estética............................................................................9 CAPÍTULO 1 A Odontologia e a Toxina Botulínica - Perspectiva Ético-Legal e Clínica......................11 CAPÍTULO 2 Toxina Botulínica Tipo A: Apresentação............................................................................20 CAPÍTULO 3 Integração entre Fototerapia, Toxina Botulínica e Implantes Injetáveis.......................33 CAPÍTULO 4 Inovando na Profissão: Marketing e a Toxina Botulínica e Preenchimento Orofacial na Rotina Odontológica..........................................................41 CAPÍTULO 5 Biomodelación Orofacial con Ácido Hialurónico..............................................................52 CAPÍTULO 6 Tratamento do Bruxismo com Toxina Botulínica.............................................................60 CAPÍTULO 7 Rejuvenecimiento del Tercio Facial Inferior con Plasma Rico en Plaquetas.................73 CAPÍTULO 8 A Toxina Botulínica no Atendimento de Pacientes com Necessidades Especiais.........76


CAPÍTULO 9 Enxertos Sólidos por Tunelização na Região Paranasal...................................................84 CAPÍTULO 10 Aplicabilidade da Toxina Botulínica e dos Preenchedores na Dentística......................93 CAPÍTULO 11 Distalização Ortodôntica com Auxílio da Toxina Botulínica e Finalização Estética De Lábios com Ácido Hialurônico .................................................103 CAPÍTULO 12 Eficiência do Ácido Hialurônico no Preenchimento das Papilas Interdentárias e dos Colarinhos Metálicos em Implantes Dentários.....................................................112 CAPÍTULO 13 Lifting Orofacial Não Cirúrgico Associado às Reabilitações Orais................................122 CAPÍTULO 14 Problemas e Complicações na aplicação da Toxina Botulínica tipo A.........................130 CAPÍTULO 15 Toxina Botulínica no Tratamento do Sorriso Gengival..................................................140 CAPÍTULO 16 Uso da Toxina Botulínica Tipo “A” e Preenchedores Orofaciais na Implantodontia............................................................................................147 CAPÍTULO 17 Preenchimento Nasolabial................................................................................................161


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AUTORES Capítulo 1 DEMÉTRIO AJUZ Cirurgião-Dentista

ROGÉRIO J.C.M. PEDROSA Advogado e Procurador Geral do CRO-RJ.

e Implantes), Docente, miembro fundador de GIDELI (Grupo Interdisciplinario de Estética Labial e Implantes). Co Directora - en TRAINERS en Biomodelación Orofacial.

Capítulo 6 LUCIANA CAMPOS

Capítulo 2 STEPHANIE A. FERES TEIXEIRA

Doutoranda em Clínicas Odontológicas pela SLMANDIC/Campinas - “Toxina Botulínica”. Mestre e Especialista em Prótese Dental pela SLMANDIC/Campinas. Membro da AAFC American Academy of Facial Cosmetics, New Jersey2011. Membro da ABEO Academia Brasileira de Estética Orofacial, São Paulo, 2012.

TARLEY PESSOA DE BARROS

Capítulo 7 ALICIA BRIZUELA

Especialista em Implantodontia. Assessora Odontológica da Allergan Produtos Farmaceuticos Ltda, Divisão BOTOX® Neurociencias. Professora da Faculdade de Ciência de Guarulhos (FACIG) Especialista em CTBMF - Dor e DTM. Doutor pela Universidade de São Paulo - USP. Coordenador do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências de Guarulhos - FACIG. Membro do CBCTBMF / SOBRACIBU / ALACIBU /IAOMS.

Capítulo 3 ALESSANDRA KUHN DALL’MAGRO

Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial (CTBMF), Santa Casa, Porto Alegre; Mestre em Ciências Médicas – Faculdade de Medicina-UFRGS; Professora dos Cursos de Pós Graduação em CTBMF do CEOM (Centro de Estudos Odontológicos Meridional) – Passo Fundo e do IOA (Instituto Odontológico das Américas) –Balneário Camboriú –SC; Membro do Corpo Clínico do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo (HSVP) e do IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) , Passo Fundo/RS, Brasil.

TÚLIO DEL CONTE VALCANAIA

Especialista e Mestre em CTBMF, Universidade Federal de Pelotas; Doutor em CTBMF – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC- RS); Professor Titular da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI); Professor de CTBMF da Faculdade Avantis; Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia da Faculdade Avantis, Balneário Camboriú, SC, Brasil.

RENATO DOS SANTOS

Especialista em CTBMF- CEOM – HSVP , Passo Fundo – RS, Brasil.

EDUARDO DALL’MAGRO

Mestre em Dentística Restauradora pela UFSC;Doutora em Odontologia pela UFSC; Professora Substituta da disciplina de Dentística Restauradora da UFG;Professora no curso de Especialização em Dentística da ABO-GO.

Capítulo 4 EDUARDO PICANÇO

Coordenador do curso de Especialização em Implantodontia na empresa IOM - Instituto de Odontologia Multidisciplinar. Diretor do (C.E.O.) e Cirurgião-Dentista (Reabilitação Oral, Estética e Implantodontia) na empresa CROME.

Capítulo 5 ROXANA CHIESINO

Odontóloga - UBA. Especialista en Periodoncia, Implantología Oral, Prótesis y Rehabilitación Oral, Rejuvenecimiento Orofacial. Docente AOELI (Asociación Odontológica de Estética Labial

Creadora y Docente en TRAINERS en Biomodelación Orofacial. Dictante en Cursos Multidisciplinarios de AOELI y de GIDELI. Titulo de Postgrado: “Ortodoncia integral”, “Cirugía plástica muco- gingival” y “Labio escultura”.

Capítulo 8 Tatiane Marega

Coordenadora do curso de Especialização em Pacientes com Necessidades Especiais da Faculdade São Leopoldo Mandic Campinas. Professora da disciplina Pacientes com Necessidades Especiais da Graduação em Odontologia da Faculdade São Leopoldo Mandic Campinas. Mestrado e Doutorado em Educação Especial Na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Especialista em Pacientes com Necessidades Especiais pelo CFO.

Odair Antonio da Silva Filho

Especialista em Implantodontia pela Faculdade São Leopoldo Mandic Campinas. Especialista em Pacientes com Necessidades Especiais pela Faculdade São Leopoldo Mandic Campinas. Especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares pelo CFO

Capítulo 9 ALESSANDRA KUHN DALL’MAGRO

Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial (CTBMF), Santa Casa, Porto Alegre; Mestre em Ciências Médicas – Faculdade de Medicina-UFRGS; Professora dos Cursos de Pós Graduação em CTBMF do CEOM (Centro de Estudos Odontológicos Meridional) – Passo Fundo e do IOA (Instituto Odontológico das Américas) –Balneário Camboriú –SC; Membro do Corpo Clínico do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo (HSVP) e do IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) , Passo Fundo – RS, Brasil.

TÚLIO DEL CONTE VALCANAIA

Especialista e Mestre em CTBMF, Universidade Federal de Pelotas; Doutor em CTBMF – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC- RS); Professor Titular da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI); Professor de CTBMF da Faculdade Avantis; Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia da Faculdade Avantis, Balneário Camboriú, SC, Brasil.

RENATO DOS SANTOS

Especialista em CTBMF- CEOM – HSVP , Passo Fundo – RS, Brasil.

EDUARDO DALL’MAGRO


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Mestre em Dentística Restauradora pela UFSC;Doutora em Odontologia pela UFSC; Professora Substituta da disciplina de Dentística Restauradora da UFG;Professora no curso de Especialização em Dentística da ABO-GO.

Capítulo 14 MARCELO SILVIERA

Capítulo 10 ALTAMIRO FLÁVIO RIBEIRO PACHECO

Capítulo 15 Joel Alves

JOSÉ VALLADARES NETO

Capítulo 16 ALEXANDER SALVONI

Especialista em Prótese pela UFU; Professor no curso de Especialização em Dentística da ABO-GO; Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética. Doutor em Ortodontia pela FOUSP; Professor Adjunto da FO-UFG.

LUÍS FERNANDO NALDI RUIZ

Doutor em Periodontia pela FOB - Bauru; Prof. Adjunto da Fac. Odontologia da UFG; Coord. Curso de Especialização em Periodontia da ABO-GO.

MÁRCIO ANTÔNIO BARRETO ROCHA

Médico; Pós-graduado em Cirurgia Estética na Clinica Planas, serviço Dr. Jaime Planas, em Barcelona-Espanha;Pós-graduado em Medicina do Esporte pela USP-São Paulo; Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Sociedade Brasileira de cirurgia craniomaxilofacial; Membro da Diretoria da Sociedade brasileira de Cirurgia Plástica – Sessão Goiás.

MARIA GEOVÂNIA FERREIRA

Especialista em Prótese pela UFU; Professora no curso de Especialização em Dentística da ABO-GO.

RAFAEL DECURCIO

Cirurgião Dentista; Especialista em Periodontia pela ABOGO;Mestre em Odontologia pela UFU; Presidente da ABO-GO; Professor do Curso de Especialização em Dentística da ABOGO.

PAULA CARDOSO

Mestre em Dentística Restauradora pela UFSC;Doutora em Odontologia pela UFSC; Professora Substituta da disciplina de Dentística Restauradora da UFG;Professora no curso de Especialização em Dentística da ABO-GO.

Capítulo 11 CAROLINE SEIBEL

Mestre e Especialista em Ortodontia pelo CUHO-Uniararas/SP e professora convidada pelo ICEO (Fortaleza/CE) e IREO (Boa Vista/ RO para cursos de Toxina Botulínica e Preenchimento facial.

Capítulo 12 ANTONIO CELÓRIA

Mestre em Odontologia. Coordenador dos cursos de especialização do CEODAC/PR. Palestrante do 1º e 2º CONTOX.

Capítulo 13 Cledson Lima de Azevedo D.D.S.; M. Sc; PhD

Marcus Aurelius Nery C. de Souza D.D.S; CTBMF

Especialista em Ortodontia e Implantodontia.

Especialista, Mestre e Doutor em Periodontia.

Mestre e Especialista em Implantodontia - CPOSL Mandic; Doutor em Patologia Bucal - Universidade de São Paulo (USP); Coordenador do Curso de Especialização em Implantodontia - CPOSL Mandic; Professor do Curso de Mestrado em Implantodontia CPOSL Mandic.); Professor Associado da Universidade de Coimbra - Portugal e Ministrador de Internacional de Cursos de Implantodontia em Portugal, Espanha, Itália e Reino Unido.

Capítulo 17 Elson Ferreira Jr.

Especialista em Implantodontia- DF. Cirurgião Traumatologista Buco-Maxilo-Facial - SP. Mestrado em DTM/DOF-SP. Professor convidado em Terapia com Toxina Botulínica Hands-On em Oak Mountain Orthodontics PC- Birmingham - AL. Membro do Conselho Consultivo Científico Mundial para Toxina Botulínica da Ipsen Beaufour - Munich, Alemanha. Coordenador do Curso de Toxina na Odontologia - SP / RJ.

Larissa Queiroz

Especialista em Radiologia e Imaginologia Dento Maxilo Facial GO. Mestre e Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial dos Maxilares - SP. Fellow na Universidade do Alabama – UAB - USA Fellow Anual Oak Mountain Orthodontics PC Birmingham- ALUSA. Fellow Annual em Pompano Beach Nova Dental Inc - FL USA Professora do Curso de Especializaçao de Ortodontia SLMandic Brasília DF. Professora do Curso de Toxina na Odontologia - SP/RJ.


PREFÁCIO / INTRODUÇÃO

9

O Novo Capitalismo Imaterial da Estética Ao iniciarmos, em 2004, a luta pela in-

do se vai à academia de ginástica, correr uma

clusão da toxina botulínica na Odontologia, não

maratona, fazer uma plástica, colocar uma lente,

tínhamos noção da grandeza da sua dimensão

aplicar botox..., não há somente a busca da saú-

atual e do seu potencial para o CD.

de, da estética. Mas também o reconhecimento

(do esforço, do custo, do processo).

Lendo o doutor em educação Jorge Bar-

cellos, os leitores são estimulados a pensar a ra-

zão que, recentemente, foram pagos US$ 179,3

você também sua participação e envolvimento.

milhões por um Picasso ou US$ 141,3 por um

Giacometti.

& PREE é difícil. Não pela técnica ou aquisição

do conhecimento específico. O difícil está em

Foi André Gotz, quem chamou a atenção

Não fique fora desse processo. Sinalize O INÍCIO DIFÍCIL - Iniciar a prática da TB

para o fato de que no capitalismo moderno, o

você.

capital imaterial este substituindo o capital mate-

Busque primeiro vencer a si mesmo.

rial.

Como coloca Luciano Elias, citando Ti-

Conhecimento, estilo, design, inteligên-

mothy Gallwey, a autocrítica tem uma forte inter-

cia... e estética, são os novos imperativos.

ferência em nosso rendimento e atuação. É pre-

Por isso, paga-se mais.

ciso aplicar métodos específicos que permitam

Na Odontologia, uma lente já vale mais

controlar o “jogo interno”. Coaching ajuda.

que um canal.

senvolvimento de habilidades potenciais, volta-

E TB & PREE, então, se paga muito mais

Uma espécie de treino baseado no de-

(leve em consideração a revalidação periódica

do para o ganho de desempenho.

do tratamento).

A partir daí, liberando-se das amarras,

O QUE MUDOU - Como afirma D. R. Du-

buscar capacitação na nova área, dominando

fort, é o sublime da arte / da estética que mudou

a toxina botulínica, o ácido hialurônico e outros

de lugar.

preenchedores.

Não está mais só no produto ou resul-

Não é fácil, vencer-se. Extraímos um

tado, mas na sua especulação ou processo de

siso, implantamos... Mas preecher um sulco com

aquisição (no imaterial).

AH...

É o que se chama de “sinalização”.

MacLuhan já alertava que o meio é a

ÇÃO - De acordo com o colega e advogado Ru-

mensagem (processo também é meio). Quan-

bens Martins, para o uso dessas substâncias a

CAPACITAÇÃO/DEVER DE ATUALIZA-


10

capacitação é condição “sine qua non”.

CFO que estabeleça um mínimo. Assim foi com

É o que estabelece o Código de Ética (art. 9º)

o Laser, sedação... e todas as novas áreas de

e a Lei 5.081 que regulamente nossa profissão.

atuação do CD.

A educação continuada não é uma opção, é uma

obrigação.

2004, pela inclusão da toxina botulínica e ácido

Para estabelecer este arcabouço, quanto

hialurônico no rol das opções de procedimentos

mais agregar, mais segurança operatória e com-

clínicos do CD. Sabemos bem o preconceito,

probatória terá. Livros, congressos, periódicos,

censura...

cursos... Dos teóricos, à distância... até chegar

nos clínicos. Um não inviabiliza nem exclui o

CFO emitiu resoluções abrangentes definindo a

outro. Ao contrário, somam-se na montagem da

utilização na Odontologia para ambas terapêuti-

sua atualização.

cas.

O livro pode ser um bom início ou um

A LUTA - A RGO vem lutando desde

Em 2014, dez anos depois, finalmente o

A partir daí lançamos o congresso CON-

complemento relevante.

TOX, como mais uma alternativa multimeios de

atualização profissional.

O importante é avançar. Sentir-se segu-

ro.

Agora editamos um livro simples, des-

AS 10 MIL HORAS - Como afirma o edu-

pretensioso, mas com uma abordagem multi-

cador escocês Charles Watson, gênios como

disciplinar envolvendo os principais protocolos /

Michelangelo não gostavam quando rotulados

especialidades. É um “trailer”!

como talentosos, pois tinham percorrido um lon-

go caminho para o sucesso.

capítulos. É o início! Temos convicção que uma

série de publicações virão sobre esta nova área

Cita em suas palestras a regra das 10

Conseguimos reunir 30 autores em 17

mil horas, em que é muito raro alguém dar uma

da nossa profissão.

contribuição significativa em sua área de atua-

ção, sem ter passado este tempo envolvido com

envolvimento de outras especialidades e proto-

o assunto.

colos.

As bases que definem uma atividade,

Um 2º tomo está em preparação, com o

Boa leitura! E boa imaterialidade.

precisam ser aprendidas e os circuitos neurais são criados ao longo de uma educação continuada.

É lógico que não precisaremos de 10 mil

horas para aprender TB & PREE. Como também não serão 10 horas. Devemos utilizar multimeios até surgir uma resolução oficial por parte do

RICARDO CAUDURO Diretor Editor da RGO


CAPÍTULO 1

A Odontologia e a Toxina Botulínica - Perspectiva Ético-Legal e Clínica -

ROGÉRIO J. C. M. PEDROSA e DEMÉTRIO AJUz

PERSPECTIVA ÉTICO-LEGAL

matéria.

ROGÉRIO J.C.M. PEDROSA

Advogado e Procurador Geral do CRO-RJ

tivo, antes mesmo de ser levada a efeito abor-

Por questão pedagógica e a título ilustra-

dagem direta acerca das aludidas Resoluções Muito se tem debatido a respeito da pos-

publicadas pelo Conselho Federal de Odontolo-

sibilidade do uso da Toxina Botulínica no âmbito

gia, se torna fundamental uma rápida visita ao

da Odontologia, especial e notadamente para in-

sistema legal que baliza o campo de atuação

tervenções exclusivamente estéticas.

dos profissionais que, em última análise, são os

protagonistas da Odontologia, ou seja, dos cirur-

Com efeito, o Conselho Federal de Odon-

tologia, desde 2011, vem se manifestando sobre

giões-dentistas.

o tema através de Atos Normativos, à medida

em que, por meio da Resolução CFO 112/2011,

que a Lei 12.376 de 2010, que alterou o Decreto

cuidou de tratar inicialmente do uso odontológi-

-Lei 4.657/42 - “Lei de Introdução às normas do

co não só da Toxina Botulínica, como também do

Direito” -, dispõe em seu artigo 3º que “Ninguém

Ácido Hialurônico. E, nessa mesma esteira, se-

se escusa de cumprir a lei, alegando que não

quencialmente editou duas novas Resoluções,

a conhece”, como também porque o próprio Có-

sob os números 145 e 146, versando sobre a

digo de Ética Odontológica, consubstanciado na

Aliás, isso se torna importante não só por-


tre outros, das intervenções para minimizar ou

PERSPECTIVA CLÍNICA

mesmo eliminar o “sorriso gengival” mediante

DEMÉTRIO AJUZ

aplicação da aludida substância com o propósito

CIRURGIÃO-DENTISTA

de provocar a paralisia do músculo depressor do septo nasal, consequente elevação da ponta na-

sal e melhora da relação nasolabial.

ada, não restam dúvidas acerca da legalidade

Portanto, se antes não mais se debatia, à

do uso da Toxina Botulínica e do Ácido Hialurôni-

luz da Lei e da ciência, o uso odontológico da to-

co para fins terapêuticos ou estéticos no âmbito

xina botulínica em procedimentos terapêuticos,

da Odontologia.

sobretudo no trato de casos de bruxismo, hiper-

trofia do masseter, problemas de DTM, assime-

entanto, é a área de atuação do Cirurgião-Den-

tria de sorriso, a vigente norma consubstanciada

tista, ou seja, o âmbito em que possível o uso

na Resolução CFO 146/2014 afasta toda e qual-

das aludidas substâncias no exercício da Odon-

quer sorte de polêmica a respeito da possibilida-

tologia.

de da utilização puramente estética da entela-

da substância em Odontologia, mesmo porque,

evolução científica demonstra que desde a cria-

conforme a moderna hermenêutica, ao criar a

ção dos primeiros cursos de Odontologia no

norma o legislador externa, por vernáculo e sem

Brasil, através do decreto 9.311 de 25/10/1884,

margem a dúvidas, o direito regulado, sendo

integravam as suas grades curriculares as disci-

certo que, no caso, clara foi a opção do autor do

plinas de física elementar, química mineral e ele-

ato normativo em admitir, em reconhecimento da

mentar, anatomia descritiva, topografia da face,

evolução científica, o uso odontológico da toxina

histologia dentária, fisiologia dentária, patologia

botuliníca para fins exclusivamente estéticos.

dentária, higiene da boca e terapêutica dentária.

Conclui-se, ante a esses claros funda-

Diante da perspectiva legal antes deline-

Questão que surge como relevante, no

A propósito, rápida visita à história da

Percebe-se, pois, que, desde os primei-

mentos normativos, ser absolutamente possível

ros cursos de graduação em Odontologia, além

ao cirurgião-dentista a prática de atos exclusi-

da histologia e fisiologia dentária, presente está

vamente estéticos mediante utilização da to-

a anatomia da face como campo integrante dos

xina botulínica, desde que, por razões óbvias,

estudos de formação do cirurgião-dentista.

os mesmos estejam circunscritos no âmbito da

Odontologia, sob pena de configuração de infra-

da em que, hoje com duração de quatro a cinco

ção ética, criminal e civil.

anos, todos os cursos regulares de graduação

Na atualidade não é diferente, à medi-


CAPÍTULO 2

Toxina Botulínica Tipo A: Apresentação

Stephanie A. Feres Teixeira Tarley Pessoa de Barros

MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS

pode ser representada por derivados, extratos ou purificados. Esses medicamentos são uma

Antes de apresentar a Toxina Botulinica

grande inovação da indústria farmacêutica atual,

Tipo A devemos entender o significado dos me-

solucionando inúmeros problemas terapêuticos

dicamentos biológicos. São produtos elaborados

até então não tratados de modo eficaz1.

com substâncias ou princípios ativos (macromo-

léculas) de origem biológica como microorga-

(origem química) são compostos, em geral, por

nismos, órgãos e/ou tecidos de origem vegetal

pequenas moléculas estáveis de estrutura quí-

ou animal. São aplicados para a prevenção e/ou

mica bem conhecida; assim, podem ser produ-

tratamento de uma enfermidade ou condição em

zidos e copiados de forma idêntica, logo podem

seres humanos1.

ser considerados “genéricos”.

São medicamentos produzidos por bios-

Os medicamentos sintéticos tradicionais

Por esta razão, podem ser bioequiva-

síntese em células vivas, diferente dos sintéticos

lentes, categoria outorgada pelas autoridades

que são obtidos por síntese química1. A maioria

sanitárias a um novo produto genérico de ori-

dos medicamentos biológicos disponíveis atual-

gem química após a comprovação demonstrada

mente no mercado é obtida em cultura de cé-

através de estudos de biodisponibilidade de sua

lulas geneticamente modificadas, mas também

equivalência com o medicamento de referência


(Allergan, Inc. ©2003 ) Figura 6 - Restabelecimento

(Allergan, Inc. ©2003 ) Figura 4 - Bloqueio

N-ethylmaleimide-sensitive

fator

Attachment

protein-Receptor) essencial para a liberação do neurotransmissor que é dependente de cálcio35,36,37. Assim, a cadeia leve exerce seu efeito quebrando as proteínas que são responsáveis pela fusão das vesículas de acetilcolina com a membrana celular da terminação nervosa. (Allergan, Inc. ©2003 ) Figura 5 - Neurogênese

A TBA não afeta diretamente a síntese ou

o armazenamento da acetilcolina ou a condução de sinais elétricos ao longo da fibra nervosa34. Há evidências de que a desnervação química indu-

liga a célula neuronal, inicia-se o processo de in-

zida pela toxina estimula o crescimento de bro-

ternalização presumivelmente intermediado por

tamentos axonais laterais nas fases precoces da

um receptor de endocitose. Estes receptores es-

recuperação pós-bloqueio34, após aproximada-

tão localizados na porção amielínica da junção

mente dois meses35. Através destes brotamen-

neuromuscular de mamíferos35. (Figura 3)

tos nervosos o tônus muscular é parcialmente

restaurado34. (Figura 5)

A inibição da exocitose do neurotrans-

missor, acetilcolina, acontece através de uma

atividade proteolítica zinco dependente da ca-

cimento das proteínas de fusão e a involução

deia leve, que quebra seletivamente as ligações

dos brotamentos de modo que a junção neuro-

peptídicas de uma proteína SNARE (Soluble

muscular se recupera34 . (Figura 6).

Durante as fases tardias há o restabele-


CAPÍTULO 3

Integração Entre Fototerapia, Toxina Botulínica E Implantes Injetáveis

Alessandra Kuhn Dall’Magro, Túlio del Conte Valcanaia, Renato dos Santos, Eduardo Dall’Magro

INTRODUÇÃO

cavam a helioterapia, expondo o corpo do doente à luz solar para restaurar a saúde. Na Ida-

A Odontologia tem se aprimorado na

de Média a exposição à luz do sol era utilizada

busca de uma reabilitação orto-funcional da

para combater a praga. Contemporaneamente a

face. Refinando este conceito e buscando novas

exposição à luz solar ainda é recomendada na

tecnologias o estudo da Toxina Botulínica (TB),

área da saúde, seja para banhos de sol de re-

dos Implantes Injetáveis (II) e da Fototerapia

cém-nascidos, seja para atenuação da oleosida-

com Laser de Baixa Intensidade (FLBI) traz a

de da pele com acne. Aliando essa prática antiga

tona um tratamento completo que torna possível

da utilização terapêutica da luz ao conhecimento

oferecer ao paciente um sorriso integrado a uma

e tecnologia atualmente disponíveis surgiram os

face muito mais bela.

lasers. A palavra LASER é um acrónimo de “Li-

ght Amplification by Stimulated Emission of Radiation”, que traduzindo para o português signifiAPLICAÇÕES CLÍNICAS DOS LASERS

ca “amplificação da luz por emissão estimulada

de radiação”. O desenvolvimento de diferentes A luz tem sido usada como instrumento

tipos de lasers e vários comprimentos de onda

terapêutico desde a antiguidade. Os gregos apli-

da luz laser possibilitou o estudo para utiliza-


ATLAS COLORIDO

38

Integração Entre Fototerapia, Toxina Botulínica e Implantes Injetáveis

Figura 1 - Higienização Facial

Figura 4 - Aplicação do Aparelho Elite (LED AZUL)

Figura 2 - Kit Adcos recomendado pelo fabricante.

Figura 5 - Aplicação do Aparelho Elite e máscara de colágeno (LED AZUL)

Figura 3 - Aplicação dos Produtos (Fase 1 e 2).

Figura 6 a e 6 b - Antes/Depois, paciente com pele tipo II, (apenas 1 sessão): Plástica Biofotônica (FLBI)

Figura 7 a e 7 b - Antes/Depois: Paciente com pele tipo IV, realização de Plástica Biofotônica (FLBI) + TB (Dysport, Ipsen, Reino Unido).

Figura 8 a e 8 b - Antes/Depois: Paciente com pele tipo IV, realização de Plástica Biofotônica (FLBI) + Ácido Hialurônico perioral (Perfectha Derm, ObveiLine, France).


CAPÍTULO 4

Inovando na Profissão: Marketing e a Toxina Botulínica e Preenchimento Orofacial na Rotina Odontológica

EDUARDO PICANÇO

Introdução

oferecidos aos pacientes. E com a vantagem de serem serviços de demanda positiva. Assim,

A Odontologia moderna é uma ciência

mudamos estratégias de venda e promoção.

que passou do modelo anterior, onde somente

Criar metas e motivar funcionários, as-

o conhecimento tecnicista da profissão era su-

sociados a políticas de relacionamento com o

ficiente para se ter sucesso. Hoje, é condição

cliente são parâmetros para ter um crescimento

sine qua non para o sucesso ter uma visão e

controlado e não aleatório.

postura empreendedora. Com isso, o dentista

precisa cumprir tarefas elementares para mon-

últimos 20 anos principalmente. É preciso ana-

tar um consultório particular ou clínica, como por

lisar o cenário atual e perspectivas futuras para

exemplo fazer uma análise de mercado consu-

um melhor planejamento de metas profissionais.

midor antes de abrir ou ampliar seu negócio. De-

Com o envelhecimento da população, aumento

finir nicho de mercado e público-alvo, bem como

do poder aquisitivo da sociedade, a “nova clas-

estudar seu comportamento de compra.

se C”, desejo incessante de frear os efeitos da

A toxina botulínica e o preenchimento

idade, e por outro lado a diminuição do índice de

orofacial surgem como alternativas para com-

cáries e problemas bucais, é fundamental que o

porem nosso portifólio de produtos ou serviços

cirurgião dentista esteja preparado para inovar

A odontologia tem mudado bastante nos


2. os que gravitam em torno desse nú-

viços diretamente aos grupos mais ricos. Em

cleo principal. Composto de diretores, assesso-

suma, cozinheiros-chefes, pilotos e motoristas

res e gerentes de grandes empresas e indústrias

bem-qualificados, vendedores de lojas mais ca-

em geral, e também de donos de empresas que

ras, empregadas domésticas mais qualificadas,

assessoram as maiores.

professores doutorados de colégios e universi-

dades particulares e de cursinhos, seguranças

3. os altos funcionários do Estado brasi-

leiro. Composto por juízes, desembargadores,

bem-qualificados, etc.

funcionários bem situados dentro dos três pode-

res, presidentes de empresas estatais, promo-

empregados em funções medianas em empre-

tores, políticos, professores universitários bem

sas. Composto por chefes em geral, analistas,

graduados, funcionários estatais eleitos, milita-

engenheiros recém-formados, plantonistas de

res de alto escalão, etc.

clínicas particulares, professores sem doutorado

do colegial de colégios privados, etc.

4. os que sobrevivem dos gastos dos

2. os profissionais com ensino superior

quatro grupos, ou seja, aqueles que prestam ser-

viços indiretamente ou atendem diretamente a

funcionários públicos em empregos bem situa-

classe mais abastada, e pelo seu ganho, perten-

dos. Composto por médicos do sistema público,

cem a ela. Tendo suas variações, como profis-

advogados e funcionários concursados.

sionais liberais bem-qualificados ou que ocupam

funções políticas e/ou de direção. Composto por

lificados, de empresas ou do governo. Composto

médicos, advogados, engenheiros, dentistas e

por diretores e supervisores de colégios e esco-

arquitetos conceituados, proprietários de bares

las públicas, bancários de postos intermediários,

de renome, de clubes, de academias, de colé-

delegados de polícia em início de carreira, enfer-

gios particulares, de cursos de línguas concei-

meiras experientes, etc.

tuados, de construtoras famosas e tradicionais,

especialistas etc.

qualificação e os operários especializados de

Tendo as suas exceções.

indústrias públicas e privadas. Composto por

Discute-se então a nova classe média

mecânicos, eletricistas e encanadores de com-

brasileira, criada pela expansão do emprego pú-

petência e renome, metalúrgicos, fresadores,

blico e pela criação de empregos privados que

instrumentistas, inspetores de qualidade, tornei-

exigiam qualificação intermediária.

ros mecânicos, etc.

1. os trabalhadores que prestam ser-

3. os profissionais com ensino superior,

4. os funcionários de escritório mais qua-

5. os trabalhadores manuais de maior

Tendo as suas exceções.


CAPÍTULO 5

Biomodelación Orofacial con Ácido Hialurónico

Roxana Helena Chiesino

INTRODUCCIÓN

ya que se creará una deformidad. Los ojos, las cejas, la sonrisa, los labios, los dientes, la piel

Cada persona es una “obra de arte”, úni-

son los protagonistas en su conjunto. El profe-

ca y perfecta creada por la naturaleza. Con el

sional será el artista encargado de reponer y

paso de los años, la apariencia juvenil de los te-

restaurar lo que se ha perdido con el paso del

jidos se va perdiendo. El hombre actual trata de

tiempo. El rol del odontólogo es determinante en

mantenerse joven por más tiempo.

el tratamiento del tercio inferior del rostro. Es vi-

Sin lugar a dudas, el rostro es nuestra

tal que empiece restaurando el “contenido” de

carta de presentación. El profesional debe tener

la boca, restituyendo los parámetros normales.

una visión integral, multidisciplinaria. Luego de

Podemos nombrar la salud de las encías, la di-

un análisis global de cada paciente, realizar un

mensión vertical, los dientes en conjunto y los

diagnóstico correcto y seleccionar los tratamien-

detalles individuales.

tos específicos para cada caso. En la actualidad,

los tratamientos no invasivos son los de elección

los labios, las arrugas y los surcos que rodean

y consisten en una gran variedad de técnicas.

la boca. El campo de la medicina estética sigue

Tener presentede no enamorarse de lo que a

evolucionando a ritmo vertiginoso, marcando

uno le sale bien y aplicarlo indiscriminadamente,

tendencias en las distintas décadas. La cirugía

Luego le tocará el turno al “continente”,


Foto 2 - pre Caso 1

Foto 3 - post Caso 1

Foto 4 - pre Caso 2

Foto 5 – post Caso 2

Foto 6 – pre Caso 3

Foto 7 - post Caso 3

de retroinyección. Se utilizan las agujas 27G y

nales, en abanico y entrecruzados de acuerdo al

30G de media pulgada que vienen en el avío. Se

resultado que queremos obtener. La cantidad de

punza la piel con una inclinación de 15° y luego

producto que se descarga en cada trazo de apli-

se desliza la aguja paralela a la superficie de la

cación, es relativa. Se sugiere 0,05 ml en cada

piel con una profundidad de 1,5 mm aproxima-

trazo de manera que una jeringa de 1ml, rinda 20

damente. Las técnicas abarcan trazos longitudi-

trazos. Así se logrará una deformación controla


CAPÍTULO 6

Tratamento do Bruxismo com Toxina Botulínica

LUCIANA CAMPOS

INTRODUÇÃO

te o sono (bruxismo do sono) ou durante a vigília (bruxismo acordado). O bruxismo é ainda clas-

Bruxismo

sificado como primário ou idiopático (associado

Muitas definições para o bruxismo surgi-

a fatores periféricos ou centrais) e secundário

ram ao longo do tempo e as mais significativas

(associado a medicamentos ou substâncias de

consideravam expressões como “movimento

abuso, transtornos do sono, transtornos neuro-

parafuncional de apertar e ranger os dentes”,

lógicos, transtornos psiquiátricos e outras doen-

“hábito oral involuntário”, “movimentos rítmicos

ças).

ou espasmódicos”, “desordem do sono ou para-

sonia” etc. Em 2012, em um consenso interna-

sordens do sistema mastigatório mais prevalen-

cional, um grupo de especialistas em bruxismo

tes, complexas e destrutivas. Cerca de 85% a

estabeleceu uma nova definição: “O bruxismo é

90% das pessoas relatam episódios de ranger

uma atividade repetitiva muscular e mandibular

de dentes ao longo de suas vidas. Trabalhos de

caracterizada por apertar ou ranger os dentes e/

revisão sistemática apresentam dados epide-

ou por tensionar ou pressionar a mandíbula”.

miológicos do bruxismo em adultos, em vigília e

durante o sono, de 8% a 31,4%.

Apresentando duas manifestações circa-

dianas distintas, o bruxismo pode ocorrer duran-

Considera-se o bruxismo uma das de-

O bruxismo pode ocorrer como uma for-


Figura 21 - Segunda assepsia antes da Figura 22 - Inserir a agulha mantendo o êmaplicação removendo o ponto de pomada. bolo livre.

Figura 24 - Aplicar com suave pressão no êmbolo.

Figura 23 - Não realizar pinçamento.

Figura 25 - Pequenos sangramentos podem ocorrer.

pontos de aplicação da toxina botulínica circun-

dando um halo de difusão de 1,5cm.

a seringa ao inserir a agulha mantendo o êmbolo

livre. Proceder a inserção da agulha até alcançar

Fig. 19: Aplicar a pomada anestésica

Muito importante: Fig. 22: Segurar firme

previamente na área selecionada ou exclusiva-

o centro do feixe muscular do masseter.

mente nos pontos definidos na marcação.

Fig. 20: De forma geral 3 pontos de apli-

pede fisicamente o acesso intrabucal. Para cada

cação são suficientes e seguros para evitar a

ponto de aplicação recomenda-se a dose de 5U

difusão da toxina botulínica. Em alguns casos

de BTX para que a difusão seja adequada e não

um quarto ou até quinto ponto de aplicação po-

haja efeito total excessivo no masseter, o que,

dem ser necessários, mas existe o risco de difu-

porventura, poderia prejudicar a mastigação de

são para outros músculos (risório ou zigomático

alimentos consistentes.

maior) ou para o ducto da parótida.

Fig. 21: Após efeito anestésico da poma-

ser realizadas, pois não alcançarão o centro do

da e/ou gelo fazer uma rápida segunda assepsia

músculo masseter e, ao contrário, podem oca-

com gaze embebida em clorexidina somente no

sionar efeitos indesejáveis da toxina em outras

ponto de aplicação sem perder a referência da

áreas.

marcação do círculo.

O limite ósseo do ramo da mandíbula im-

Fig. 23: Aplicações pinçadas não devem

Fig. 24: Somente após o posicionamento


CAPÍTULO 7

Rejuvenecimiento del Tercio Facial Inferior con Plasma Rico en Plaquetas

ALICIA BRIZUELA

Nuestros tratamientos involucran directa

o indirectamente los tejidos blandos intra y peri

ción dando un aspecto de juventud general sin alterar las facciones del paciente.

orales, y es en estos últimos, donde la industria cosmética y de medicina estética avanza constantemente, permitiéndonos ofrecer a nuestros

PROTOCOLO DE OBTENCIÓN

pacientes tratamientos integrales, con resultados óptimos.

1- Extracción sanguínea

2- Colocación en tubos con Citrato de Na (anti-

Para tal fin y sumado a las conocidas

técnicas de rellenos faciales y toxina botulíni-

coagulante)

ca, recientemente incorporamos tratamientos

3- Centrifugación

de Bioestimulación Celular con Plasma Rico en

4- Separación del PRP (Plasma Rico en Plaque-

Plaquetas (PRP).

tas) y PPP (Plasma Pobre en Plaquetas)

El PRP es un tratamiento autólogo, ba-

La obtención del PRP se realiza median-

sado en la concentración de plaquetas, que una

te una sencilla técnica, supervisada por un Me-

vez aplicado en las zonas de mayor desgaste

dico Hematólogo, donde con una pequeña ex-

cutáneo, genera reparación celular, mejora lumi-

tracción de sangre, su centrifugación y posterior

nosidad, tensión, brillo, vascularización, hidrata-

separación. Este proceso logra una cantidad de


Figura 2 - Pré Operatório.

Figura 3 - Pós Operatório.

bles y duraderos.

CONCLUSIÓN

Contraindicaciones

tados naturales y duraderos, atenuando arrugas,

Las contraindicaciones del tratamiento

La utilización de PRP puede lograr resul-

con PRP son:

devolviéndole suavidad, tersura, elasticidad,

1- trombocitopenia

brillo y tono al tejido blando perioral, que enmar-

2- embarazo y lactancia

ca nuestro trabajo en tejidos duros y otorga a

3- Sepsis

nuestros pacientes un resultado de excelencia,

4- Inestabilidad hemodinámica

que la mayoría de las veces supera las expecta-

5- Procesos infecciosos en la zona a intervenir

tivas iniciales.

Complicaciones 1- Hematomas

BIBLIOGRAFÍA

2- Edema y enrojecimiento 3- Infección (producto de errores en la manipula-

1- Wise PM, Scarbrough K, Larson GH, Lloyd

ción y técnica de aplicación)

JM, Weiland N, Chiu S. Neuroendocrine influences of aging of the female reproductive system.

Recomendaciones post operatorias

Front Neuroendocrinol. 1999;12:323-56

Los cuidados post operatorios recomen-

2- Arcuri AM y col. Plasma Rico en Plaquetas.

dados son: evitar la exposición al sol por 48-72

Recuperación de tejidos con factores estimulan-

horas y evitar tratamientos con radiofrecuencia

tes de crecimiento autólogos. Amolca 2013

por 45-60 días posteriores a la aplicación


CAPÍTULO 8

A Toxina Botulínica no Atendimento de Pacientes com Necessidades Especiais

Tatiane Marega Odair Antonio da Silva Filho

BOTULISMO: DESCRIÇÃO DA DOENÇA

neutro (4,8 a 8,5), atividade de água de 0,95 a 0,97 e temperatura ótima de 37ºC. Os tipos A

O Clostridium botulinum é um bacilo

e B se desenvolvem em temperaturas próximas

gram-positivo, anaeróbio, esporulado e sua for-

das encontradas no solo (acima de 25º e até

ma vegetativa produz oito tipos de toxina (A, B,

40ºC), enquanto o tipo E é capaz de proliferação

C1, C2, D, E, F e G). As toxinas patogênicas

a partir de 3ºC. A toxina botulínica é termolábil,

para o homem são as dos tipos A, B, E e F, sen-

sendo inativada pelo calor, em uma temperatura

do as mais freqüentes a A e a B. Os esporos do

de 80ºC por, no mínimo, 10 minutos (Schantz,

C. botulinum resistem a temperaturas de 120°C

Johnson, 1997).

por 15 minutos. Estão amplamente distribuídos na natureza, no solo e em sedimentos de lagos e mares. São encontrados em produtos agrícolas,

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

como legumes, vegetais, mel, e em vísceras de crustáceos e no intestino de mamíferos e peixes.

Por ser uma doença do sistema nervo-

As condições ideais para que a bactéria

so periférico, o botulismo não está associado a

assuma a forma vegetativa, produtora de toxi-

sinais de envolvimento do sistema nervoso cen-

na, são: anaerobiose, pH alcalino ou próximo do

tral. A presença das manifestações abaixo rela


Figura 2 Pontos lado direito masseter hipertrofiado

Figura 1 Limitada abertura de boca

Figura 3 Pontos lado esquerdo

Figura 5 Aspecto 15 dias após as aplicações de toxina botulínica.

Figura 4 Aplicação

na botulínica tem se mostrado uma medida rápi-

tal intensidade que acordava os familiares que

da e eficaz no controle do bruxismo em pacien-

dormiam em outro quarto.

tes com necessidades especiais, especialmente

os com comprometimento neurológico de difícil

da placa mio relaxante , mas a paciente não per-

controle comportamental.

mitia a colocação diária da placa na maioria dos

A seguir foi relatado duas situações clí-

dias. Uma queixa do dentista responsável pelo

nicas distintas para exemplificar o uso da toxina

atendimento clínico curador era a limitada aber-

botulínica em pacientes com necessidades es-

tura de boca que a paciente tinha (Figura 1) que

peciais.

dificultava em muito a execução das restaura-

Relataram que já haviam tentado o uso

ções principalmente em dentes posteriores.

Foi decidido então pelo uso da toxina

CASO 1

botulínica para tentar minimizar a sintomatolo-

gia do quadro relatado. No exame de palpação A paciente adulta, 45 anos, com défi-

observou-se que o músculo masseter direito era

cit intelectual severo compareceu a clínica de

mais hipertrofiado que o esquerdo. Essa assi-

atendimento para atendimento odontológico. A metria muscular é comum de ser encontrada em principal queixa dos familiares era o bruxismo

pacientes com necessidades especiais, por isso

intenso diurno e noturno. O noturno chegava a

, um minucioso exame de palpação é imprescin


CAPÍTULO 9

Enxertos Sólidos por Tunelização na Região Paranasal

Alessandra Kuhn Dall’Magro, Túlio del Conte Valcanaia, Renato dos Santos, Eduardo Dall’Magro

INTRODUÇÃO

volve um planejamento multidisciplinar que leva a alterações funcionais e estéticas do complexo

O equilíbrio da face e do sorriso é a bus-

maxilomandibular1.

ca incessante da odontologia atual. Para a reabi-

litação do paciente, visando a harmonização dos

para restaurar proporções faciais em pacientes

terços faciais, são utilizadas técnicas minima-

com deficiência do terço médio; sendo os enxer-

mente invasivas como a utilização dos implan-

tos paranasais indicados como alternativa para

tes injetáveis, especialmente o ácido hialurôni-

simular o efeito do avanço por uma osteotomia

co. Estes procedimentos tornaram-se rotina nos

maxilar Lefort I em pacientes com oclusão intac-

consultórios odontológicos. No entanto, para

ta.

pacientes com atresia de maxila ou deficiência

óssea na região paranasal, o mesmo não conse-

bilitação funcional e pré-protética dos maxilares

gue um resultado tão satisfatório quanto a utili-

tornaram-se uma excelente opção na reabilita-

zação de enxertos sólidos.

ção estética oromaxilo-facial.

A classe III esquelética pode apresentar

Os enxertos faciais podem ser usados

Os enxertos sólidos utilizados para rea-

Visando uma complementação das técni-

várias etiologias, entre as quais a deficiência

cas de reabilitação oro-maxilofacial por meio do

maxilar é a mais frequente. Seu tratamento en-

ácido hialurônico, a indicação da enxertia


Figura 5 - Osso removido através de mentoplastia e dividido em dois blocos.

Figura 4 - Pré-operatório: depressão paranasal, excesso de mento.

Figura 6 - Enxertia paranasal através de técnica de tunelização.

Figura 7 - Pós-operatório de 90 dias: aumento de volume da região paranasal e redução do mento.

exposição ao sol, evitar esforço físico durante 7

síveis desde que sejam utilizadas as técnicas

dias, quando foi preconizado seu retorno para

cirúrgicas corretas assim como seus atributos

remoção das suturas. A paciente retornou para

para cada tipo de enxerto. Somente enxertos

acompanhamento em 30, 60 e 90 dias. Não foi

autógenos conferem propriedades biológicas de

relatada qualquer intercorrência na área doado-

osteogênese, osteoindução e osteocondução9,10.

ra. Após 6 meses a contar da data da cirurgia

foram solicitadas tomografia computadorizada

tificativas comprovadas quanto as diferentes

e reconstrução em 3D, constatando a presença

áreas intraorais doadoras que possam oferecer

dos enxertos nas regiões pretendidas, sem si-

melhores resultados clínicos nos procedimentos

nais de reabsorção óssea, em plena integralida-

de enxertia através de enxertos autólogos. Os

de.

mesmos apresentam maior morbidade pós-ope-

Das áreas doadoras, não existem jus-

ratória e maior risco de lesão na área doadora devido a um segundo acesso para remoção do DISCUSSÃO

leito doador, o que representa um desconforto adicional ao paciente. Também, não fornecem

Os enxertos podem ser autógenos, ho-

quantidade óssea suficiente para os casos em

mólogos ou aloplásticos. Garantem proprieda-

que se necessite reconstruções maiores3,11-13.

des estéticas-funcionais satisfatoriamente plau-

Os enxertos homólogos garantem resul


CAPÍTULO 10

Aplicabilidade da Toxina Botulínica e dos Preenchedores na Dentística

Altamiro Flávio Ribeiro Pacheco Colaboradores: José Valladares Neto, Luís Fernando Naldi Ruiz, Márcio Antônio Barreto Rocha, Maria Geovânia Ferreira, Rafael Decurcio, Paula Cardoso

Introdução

e ilustrar por meio de casuística clínica.

O paciente dever ser visto como um

CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DA TOXINA

todo‖. Esta frase norteia a formação dos cirur-

BOTULÍNICA E DOS PREENCHEDORES

giões-dentistas na graduação e pós-graduação.

OROFACIAIS EM ODONTOLOGIA

No entanto, esta visão holística do paciente tem se restringido a poucas situações no cotidiano

Indicação terapêutica

clínico odontológico. Com o advento da utilização da toxina botulínica e dos preenchedores

Diminuição da força dos músculos elevado-

orofaciais, ampliou-se o arsenal de materiais

res da mandíbula

disponíveis à Odontologia. Certamente, esta

contribuição elevou o campo de atuação do ci-

considerada a mais potente do corpo humano.

rurgião-dentista para as necessidades estéticas

Em casos de parafunção, essa força repetitiva e

e funcionais do paciente envolvendo as regiões

potente pode incidir sobre os dentes, periodonto

da cabeça e pescoço. O objetivo deste capítulo

e ATM, danificando-os. Além disso, aatividade

é enumerar a aplicabilidade da toxina botulínica

muscular exaustiva pode resultar em dor tempo-

e dos preenchedores orofaciais na Odontologia,

romandibular. O objetivo de diminuir a força dos

A força dos músculos mastigatórios é


ATLAS COLORIDO Aplicação da Toxina Botulínica e dos Preenchedores na Dentística

LÂMINAS CERÂMICAS ASSOCIADAS AO USO DE TOXINA BOTULÍNICA PARA CORREÇÃO DO LÁBIO ASSIMÉTRICO Figura17 - Pré-operatório.

Figura 18 - Pré-operatório (fotografia Marcos Perilo)

Figura 19 - Pós-operatório.

Figura 20 - Segunda aplicação de toxina botulínica.

Figura 21 - Resultado final do tratamento


CAPÍTULO 11

Distalização Ortodôntica Com Auxílio Da Toxina Botulínica E Finalização Estética De Lábios Com Ácido Hialurônico

CAROLINE BONETI SEIBEL

INTRODUÇÃO

brackets e resistência muscular à movimentação

ortodôntica tornando o tratamento mais lento e

A distalização de molares superiores é

com resultados pouco satisfatórios.

uma excelente opção de tratamento para a corre-

A toxina botulínica, já conhecida na medi-

ção das más oclusões de classe II dentoalveolar

cina desde 1973, vem ganhando espaço em di-

ou para compensação de classe II esquelética

versas especialidades odontológicas; entre elas,

moderada, evitando extrações de Pré-molares

a ortodontia têm se beneficiado desse medica-

superiores. Entre os dispositivos disponíveis,

mento para facilitar o deslize e movimentação

destacam-se os que não dependem da colabo-

dentária. Trata-se de uma proteína catalisado-

ração do paciente como, por exemplo, o sliding

ra, derivada da bactéria Clostridium Botulinum,

jig associado ao mini-implante, por tornar o tra-

que age nas terminações nervosas bloqueando

tamento mais previsível.

os canais de cálcio e diminuindo a liberação de

Quando o procedimento envolve pacien-

acetilcolina, neurotransmissor que transporta as

tes braquicefálicos, o tratamento se torna difícil,

mensagens do cérebro para os músculos. Sem

mesmo sem depender da colaboração do pa-

ordem para se movimentar, o músculo relaxa

ciente. O padrão muscular mais potente resulta,

temporariamente, até o restabelecimento gradu-

na maioria dos casos, em quebra frequente de

al da transmissão neuromuscular com retorno


ATLAS COLORIDO

107

Distalização Ortodôntica Com Auxílio Da Toxina Botulínica E Finalização Estética De Lábios Com Acido Hialurônico

Fotos iniciais da paciente.

Radiografias iniciais.

Fase de distalização ortodôntica com Sliding Jig associado a miniimplante e vestibularização do elementos inferioAplicação de Toxina Botulínica no mas- res com mola de Niti. seter.

Distribuir 2 pontos no masseter, àbaixo da linha da oclusão: mandar o paciente ocluir com força, abrir e fechar a boca ou protuir a mandíbula para visualizar músculo hiperativo, facilitando a marcação dos pontos de aplicação

A: Foto inicial mostrando maloclusão de Classe II com incisivos superiores vestibularizados e overjet B: Após distalização ortodôntica, com relação de classe I, incisivos superiores bem posicionados e guia incisal correta.

Espaços no arco resultantes do movimento distal realizado com auxilio da Toxina Botulínica.

A: Perfil inicial. B: perfil após a distalização ortodôntica, mostrando o recuo do lábio superior devido ao movimento distal realizado.

Fotos antes e depois do preenchiento labial com ácido hialurônico para correção de contorno e volume dos lábios.


CAPÍTULO 12

Eficiência do Ácido Hialurônico no Preenchimento das Papilas Interdentárias e dos Colarinhos Metálicos em Implantes Dentários

ANTONIO CELÓRIA

INTRODUÇÃO

hialurônico no preenchimento das papilas interdentáriase dos colarinhos metálicos tem sido

Doença periodontal

uma alternativa eficiente. Apresentaremos, nes-

te capítulo, alguns resultados de uso dessa téc-

A doença periodontal pode originar per-

das da papila interdentária, também designadas

nica.

de “triângulos negros”, presentes em mais de um terço dos adultos. Além de resultar em imagens

Objetivo

inestéticas e promover alterações fonéticas, tais

perdas contribuem para a retenção de restos

de procedimentos clínicos nos quais foi usado

alimentares, afetando a saúde dos tecidos pe-

o ácido hialurônico para regenerar as papilas

riodontais. Embora estas perdas possam estar

interdentárias e os colarinhos metálicos em im-

associadas a doenças periodontais, sua etiolo-

plantes dentários e analisar sua eficiência.

Os objetivos são apresentar resultados

giaé multifatorial. Independentemente da causa, é possível regenerar a papila. O tratamento convencional tem sido realizado por técnicas cirúrgi-

REVISÃO DE LITERATURA

cas, mas nem todas tiveram bons resultados.

Em alguns casos, a aplicação de ácido

A etiologia da recessão da papila in


117

CASO CLÍNICO 1

3 mm

1,5 mm

Figura 1 - Fotos iniciais antes da aplicação

1,5 mm

Figura 2 - Fotos Iniciais após a primeira aplicação

0,0 mm

Figura 3 - Foto após a primeira aplicação e Foto 45 dias após a segunda aplicação

CASO CLÍNICO 2 1,5 mm

Figura 1 - Fotos iniciais

Figura 2 - Fotos Iniciais após aplicação

0,0 mm

Figura 3 - Fotos Finais 27 dias após aplicação

CASO CLÍNICO 3 1,5 mm

4,0 mm

Figura 1 - Fotos iniciais

Figura 2 - Fotos Após Aplicação


CAPÍTULO 13

Lifting Orofacial Não Cirúrgico Associado às Reabilitações Orais

Cledson Lima de Azevedo Marcus Aurelius Nery Celino de Souza

O tempo é implacável e com ele o pro-

O “belo” para Fídias, arquiteto grego do

cesso de envelhecimento do ser humano torna-

século V a.C., é estabelecido pela proporção

se inexorável. Diante de todo o corpo, é patente;

divina, também chamada de: proporção áurea,

que o rosto é o “cartão de visita” de cada um. A número de ouro, número áureo, secção áurea, face é a parte do corpo que mantém o primeiro

proporção de ouro, que é uma constante real

relacionamento interpessoal expressando emo-

algébrica irracional denotada pela letra grega ϕ

ções e sentimentos.

(PHI), em homenagem a Fídias – ϕ = 1,618. A

A Organização Mundial de Saúde (OMS)

régua de proporção áurea é um instrumento em-

define um indivíduo saudável como aquele que

pregado para avaliar as medidas da face (Fig.

apresenta bem-estar físico, mental e social e não

1). Para Platão, o “belo” é o bem, a verdade,

apenas a ausência de qualquer doença; isso de-

a perfeição; existe em si mesma, apartada do

monstra que a aparência é um fator importante

mundo sensível, residindo, portanto, no mundo

para expressar o seu estado de saúde ou de do-

das ideias.

ença, haja vista que, se a pessoa não está feliz

com sua aparência, esse fato pode reduzir a sua

cada indivíduo sente a necessidade de se ade-

autoestima e, consequentemente, causar distúr-

quar a eles trazendo como consequência um

bios na sua saúde mental.

equilíbrio psíquico. Isso explica a crescente pre

A sociedade estabelece padrões que


Figura 4

Figura 5

Figura 6

Figura 7

Figura 8

Figura 9

1. Biocompatíveis;

9. Baixíssimo nível de complicação;

2. Biorreabsorvíveis;

10. Ótimo custo-benefício.

3. Estimula a síntese de colágeno e elastina;

4. Pode ser usado em toda a face e outras par-

ca desvantagem o fato do efeito lifting ter dura-

tes do corpo;

ção limitada, variando entre três a seis anos. Isso

5. Procedimento feito sob medida para cada

vai depender do tipo de fio utilizado e do número

caso e paciente;

de fios aplicados no paciente, mas é muito dis-

6. Feito com anestesia local;

cutível, haja vista que, o processo de envelheci-

7. Pós–operatório muito melhor;

mento é contínuo. Portanto é necessário que o

8. Tempo mínimo de recuperação;

cirurgião-dentista juntamente com o paciente

Pode-se também sugerir como uma úni-


CAPÍTULO 14

Problemas e Complicações na Aplicação da Neurotoxina Botulínica Tipo A

MARCELO SILVEIRA

Este capítulo visa esclarecer como os

do melhor resultado para o paciente.

autores e fabricantes abordam os problemas do

Segue anexo um protocolo de simulação

uso da neurotoxina botulínica tipo A, apesar do

de resultados, simples de realizar para melhor

assunto parecer esgotado ele ocupa um peque-

esclarecer ao paciente os resultados da aplica-

no espaço na literatura que acompanha o produ-

ção da toxina que considero de fundamental im-

to e é importante salientar que além de operar

portância na comunicação do profissional com

com técnica e sensibilidade para se obter o me-

o paciente, para o neófito, proporciona a melhor

lhor resultado, devemos estar sempre atentos

percepção dos resultados de seu futuro trabalho

para literatura mais atual e as informações que

que servirá melhor realizar suas aplicações e

acompanham os produtos , pois a ciência é di-

para melhorar sua curva de aprendizado.

nâmica e poderemos ter mudanças a qualquer momento nos produtos e nas consequências do seu uso, seja para melhorar seu efeito terapêuti-

INTRODUÇÃO

co ou atenuar o efeito colateral, lembrando sempre que é um medicamento que deve ser aplica-

A toxina botulínica revolucionou a medi-

do corretamente , seja nas doses, nos pontos,

cina, pois permitiu controlar a espasticidade e

profundidade, diluição, conservação e na busca

seus efeitos, problema até então incontrolável,


Figura 2

Figura 3

Figura 4

Figura 5

Figura 6

- Testa (músculo frontal), usar indicador, médio e

Este protocolo de simulação permite a

anular. (Figura 2)

compreensão do resultado que só ocorrerá em

- Corrugadores, usar os médios ou os indicado-

no mínimo 5 dias após a aplicação, é de grande

res. (Figura 3)

para diminuir dúvidas dos pacientes, portanto,

- Prócero, usar o indicador. (Figura 4)

a visualização da simulação , as fotografias e o

- Prócero e Corrugadores, médios para corruga-

termo de consentimento informado são peças

dores e indicador para prócero. (Figura 5)

fundamentais para diminuir os problemas de en-

- Nasais, usar os polegares. (Figura 6)

tendimento dos limites da terapia da toxina para


CAPÍTULO 15

Toxina Botulínica no Tratamento do Sorriso Gengival

JOEL ALVES

INTRODUÇÃO

ao contorno, à simetria, ao zênite e ao posicionamento gengival e dos lábios.

Atualmente, a estética dento-facial está

Durante o sorriso espontâneo, a posição

se tornando um fator de constante preocupa-

da borda inferior do lábio superior delimita três

ção durante a realização do plano de tratamento

condições distintas de exposição dos dentes e

odontológico. Cada vez mais, fatores que afe-

do tecido gengival (sorriso alto, médio ou bai-

tam esteticamente o sorriso, como o mau posi-

xo). Todos os pacientes que têm sorriso gengival

cionamento dentário e o sorriso gengival, têm se

apresentam linha de sorriso alta, mas o contrário

tornado as queixas principais dos pacientes.

não é verdadeiro, visto que o sorriso gengival é

representado pela exposição gengival maior que

Até pouco tempo atrás, o dente era o úni-

co elemento considerado quando se falava sobre

3 mm (Fig.1).

Odontologia estética. Os dentistas trabalhavam na correção ou melhora do formato e da cor dos dentes. Diversos fatores precisam ser avaliados

CAUSAS DO SORRISO GENGIVAL

no planejamento estético para a otimização do sorriso. Dentre eles, podemos destacar alguns

O sorriso gengival pode estar presente

aspectos periodontais relacionadas à coloração,

em indivíduos que apresentam:


Figura 7 - Pinçamento dos músculos ELSAN após o paciente ter sorrido

Figura 10 - Prévia do tratamento do sorriso gengival com travamento bidigital dos ELSAN

Figura 8 - Levantamento manual dos músculos ELSAN demonstrando sua ação

Figura 9 - Paciente com sorriso gengival

Figura 11 - Caso da figura 9, tratado com 3 unidades de XEOMIN® de cada lado.

Figura 12 - Angulação da seringa para a aplicação da toxina botulínica nos ELSAN

xa o lábio e cobre a gengiva

do sorriso gengival são os elevadores do lábio

superior e da asa do nariz e os elevadores do

Apresenta, porém as seguintes limita-

ções:

lábio superior (músculos ELSAN)(Fig. 6A-B).

1- Lábios com menos do que 10mm da distância

Estes músculos podem ser pinçados com dedos

columela-limite inferior do lábio

polegar e indicador ao lado da asa do nariz (Fig.

2- Halo de dispersão da toxina botulínica pode

7) e serem elevados para mimetizar o efeito do

atingir músculos zigomáticos e causar ptose la-

levantamento (Fig. 8).

bial.

3- O Sobre-tratamento pode levar à falsa per-

culos ELSAN causará um efeito de relaxamento

cepção visual de paciente edentado.

que permitirá menor exposição gengival.

Os principais músculos envolvidos na

aplicação da toxina botulínica para o tratamento

A injeção de toxina botulínica nos mús-

Deve-se ter precaução e agir de forma

conservadora nos ELSAN para que não haja


CAPÍTULO 16

Uso da Toxina Botulínica Tipo “A” e Preenchedores Orofaciais na Implantodontia

ALEXANDER SALVONI

A cerca de 10 anos ou mais ao término de

as técnicas de uso da toxina botulínica e de pre-

tratamentos reabilitadores orais complexos e por

enchimento orofacial, ainda que voltado para a

vezes extensos por meio de implantes dentais, e

estética orofacial.

suas respectivas próteses implantossuportadas,

diversos pacientes que ao se observarem no es-

ca e minha formação acadêmica, observei que

pelho perguntavam se não seria possível fazer

abriu-se uma janela de possibilidades aos cole-

algo adicional para o seu lábio. Sensibilizado

gas que desejam oferecer aos seus pacientes

neste aspecto desde 2006 quando estive por mi-

uma reabilitação oral mais abrangente, temos

nistrar aulas na Espanha, observei que naquele

uma nova proposta no acompanhamento de

país ministravam-se cursos de preenchimento

nossos pacientesque se extende à dinâmica do

labial e dos tecidos periorais direcionados para o

tempo e de seu envelhecimento. Este capítulo

cirurgião dentista.

destina-se a todos colegas que se utilizam da

Tentei por diversas vezes conciliar em

implantodontia como meio reabilitador de seus

minhas viagens à Europa um curso destes, mas

pacientes, para que se inspireme se despertem

não foi possível, e em 2011 consegui realizar um

quanto as indicações e benefícios que poderão

curso direcionado aos dentistas na cidade de

obter ao associarem o uso da Toxina Botulínica

São Paulo. O curso foi suficiente para introduzir

e das técnicas de Preenchimento Orofacial na

Embasado em minha experiência clíni-



CAPÍTULO 17

Preenchimento Nasolabial

ELSON FERRREIRA JUNIOR E LARISSA QUEIROZ

Introdução

zação de procedimentos estéticos seu uso tem aumentado muito, graças aos resultados previ-

As áreas de atuação da Odontologia

síveis, satisfatórios e seguros aliados a mínima

evoluíram rapidamente, no exterior e atualmen-

intervenção.

te no Brasil. O Cirurgião Dentista necessita de

se reciclar frequentemente, com o risco de se

vel destes produtos para preenchimentos, o que

tornar obsoleto, se o tal não acompanhar a velo-

nos oferece inúmeras possibilidades de aborda-

cidade dos progressos científicos. Assistimos ao

gens na face.

recente advento e veloz progressão da Toxina

Botulínica na Odontologia, e atualmente a evo-

ra é um importante estimulador de procedimen-

lução começa a ocorrer com o preenchimento

tos que ajudam a manter uma aparência jovem.

com Ácido Hialurônico podendo ser aplicado em

Uma motivação comum dos pacientes que bus-

diversas partes da face.

cam tratamento estético é a incongruência entre

Há muito tempo existem substâncias

a idade mental e a aparência física. Os adultos

preenchedoras utilizadas na prática clínica diá-

de hoje simplesmente não se veem em um pro-

ria com finalidades tanto médicas quanto odon-

cesso de envelhecimento e querem parecer tão

tológicas, entretanto com a evolução e populari-

jovens e cheios de energia quanto se sentem.

Temos observado o aumento considerá-

O envelhecimento da população brasilei-


Figura 1 - Imagem da Técnica Subincision - Tunneling - Lift

A chave para um efeito satisfatório é dose

adequada para o ponto da injeção. Isto demonstra claramente que fator principal de influência

Figura 2 - Imagem histológica das camadas da pele. O produto é aplicado em região de derme profunda.

da eficácia é a dosagem por o ponto da injeção. Portanto, se a dose é aumentada, a área de efi-

90% de Crosslink. Fora utilizado agulha 29 Gau-

cácia aumentará e consequentemente, o efeito

ges de 2 x 1,0ml em sua apresentação. O plano

também.

de aplicação foi em derme profunda acima do tecido subcutâneo.(Figura 02)

RESULTADOS / DISCUSSÃO

Visto que a derme é uma estrutura ana-

tômica milimétrica, não se deve sobrecarregar a loja tecidual injetando quantidades abundantes

Os resultados obtidos com o uso do Áci-

do implante, podendo com isso acarretar em

do Hialuronico apresentam prognósticos favorá-

resultados inestéticos, ao passo que o Ácido

veis. Desde que sejam bem indicados, aplicado

Hialurônico tem a capacidade de absorver até

de maneira adequada de acordo com a técnica

1000 vezes sua massa em água devido suas

proposta. O material tem se mostrado muito efi-

propriedades hidrofílicas. A hipercorreção dos

ciente como recurso de preenchimento e atenu-

sulcos com preenchedores pode resultar em

ação do sulco nasolabial.

uma aparência bizarra, fazendo o paciente pa-

recer gordo ou inchado (Aspecto “Budog” e em

Segue abaixo um caso clínico de ate-

nuação do sulco nasolabial utilizando o Ácido

alguns caso uma fascie leonina).

Hialurônico de concentração 12mg/ml, com 70 -

No caso proposto foram ministrados 0,5


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