ANA-CENTOPEIA

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Que manhã surpreendente!

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Ao abrir os olhos para o mundo, Ana se viu toda transformada.

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Sonho, fantasia, brincadeira ou realidade?

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Tudo isto, Ana acaba vivendo.

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Mas, afinal, o que pode ter acontecido?

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ISBN:978-65-88968-18-5 978-65-88618-19-6 ISBN:

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ANA-CENTOPEIA ilustrações de Romont Willy


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ilustrações de Romont Willy

Belo Horizonte Dezembro de 2021 2ª edição


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Copyright © 2021 by Claudia Nina

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EDITOR Rafael Borges de Andrade

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SUPERVISÃO EDITORIAL Maria Zoé Rios Fonseca de Andrade PROJETO GRÁFICO Mário Vinícius Silva

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DIAGRAMAÇÃO Alexandre Alves

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ILUSTRADOR Romont Willy

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COPIDESQUE Maria Zoé Rios Fonseca de Andrade Lílian de Oliveira

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ASSISTENTE EDITORIAL Palloma Landim REVISÃO Lílian de Oliveira

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CONSELHO EDITORIAL Renata Amaral de Matos Rocha Paula Renata Melo Moreira Maria do Rosário Alves Pereira José Ribamar Lopes Batista Júnior

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD N714a

Nina, Claudia

ISBN: 978-65-88618-19-6

2021-4807

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Ana-Centopeia / Claudia Nina ; ilustrado por Romont Willy. - 2. ed. Belo Horizonte : RHJ, 2021. 40 p. : il. ; 20,5cm x 27,5cm.

1. Literatura infantil. 2. Consumismo. 3. Fantasia. 4. Imaginação. I. Willy, Romont. II. Título. CDD 028.5 CDU 82-93 Elaborado por Odilio Hilario Moreira Junior - CRB-8/9949

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Índice para catálogo sistemático: 1. Literatura infantil 028.5 2. Literatura infantil 82-93

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem o consentimento por escrito da editora.

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Todos os direitos reservados à: RHJ Livros Ltda. Rua Helium, 119 – Nova Floresta – Belo Horizonte/MG – CEP: 31140-280 Telefone: (31) 3334-1566 editorarhj@rhjlivros.com.br facebook.com/editorarhj www.rhjlivros.com.br

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Impresso no Brasil Printed in Brazil


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Para minha coleção de filhas, Amelie e Anne, meu delicado essencial.


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Esta história começa com uma tremenda confusão, no dia em que menina e centopeia viraram uma coisa só. Como isso é possível? Não se sabe, mas segundo Ana o mistério aconteceu. Foi de repente. Era uma manhã ensolarada de domingo. Tudo parecia estar como sempre: Ana despertando em seu quarto... 5


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A menina acordou se sentindo com várias patinhas se balançando na cama.

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O que é isso se mexendo? Onde está meu corpo? – perguntava-se Ana.

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Uma menina é uma menina,

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Patas são patas, não pés...

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Uma centopeia é uma centopeia, não uma menina.

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Que confusão!

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Vamos por partes. O rosto era de menina. Até aí, tudo certo, nenhuma novidade.

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O corpo também era de menina – ou quase...

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Ana não sentia mais só dois pés. No pensamento dela, o que estava se mexendo era uma centena de... patas!

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Para confundir ainda mais as coisas, Ana sentia duas anteninhas em sua cabeça. Sou Ana ou uma... centopeia? – perguntava-se.

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Menina, pés, patas, antenas, centopeia...

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A voz é a mesma, ufa – pensou ela –, pelo menos isso não mudou.

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– Socorrrrrrooooooooooooooooooooo! Me ajudem, virei uma centopeia!

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Com aquela sensação toda, sem saber direito no que acreditar, Ana, confusa, soltou um grito:

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o oo o o o o oo topeia! o o cen –S o o oco a o rrrrrooooooo i um E gritava mais alto:

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A família, apavorada, foi em direção ao quarto, sem compreender os gritos de Ana. Como uma menina vira centopeia?

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O irmão mais velho tentou logo consolar a irmã:

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– Já que está se sentindo uma centopeia, pense no lado bom de ter vários pés: você vai poder usar TODOS os seus sapatos ao mesmo tempo!

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Ana não conseguia se animar.

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Alguém pode ser feliz se sentindo uma centopeia? – perguntava-se ela.

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Pés, patas, sapatos, centopeia, menina, antenas...

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O mundo das ideias girava, girava, girava, como um carrossel. 15


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Ana tinha uma coleção de sapatos. Muito mais do que conseguia usar.

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Brancos, azuis, vermelhos, amarelos, pretos, pretos de bolinha branca, brancos de bolinha preta, sandálias, pantufas, além da coleção extra de chinelos.

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Dois pés de menina não davam conta de tantos pares. Com aquela quantidade toda, ela acabou se sentindo com cem patas...

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O irmão estava certo: ela como centopeia ao menos poderia calçar toda a sua coleção!

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Com muito esforço, Ana conseguiu se levantar da cama e, aos poucos, colocou os pés no chão. E agora?

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Como ela andaria como se fosse uma centopeia em um mundo de pessoas?

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Que aventura!

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Imaginem!

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Eu, Ana, apareço na rua, causando um enorme tumulto: gritos, choros, sumiço, correria.

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Atravesso o portão da escola e continuo andando, apesar da dificuldade em coordenar os cem pés.

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– Isso vai passar, vai passar...

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Assim que encontro a professora, vejo ela ficar de boca aberta e olhos esbugalhados, segurar o queixo para não cair, apavorada, e, mesmo assim, ela tenta me acalmar dizendo:

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Menina, centopeia, pés, patas, antenas...

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Como viver no meio de uma confusão tão grande?

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Vai passar? Como assim?

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0 00 00 10 30 30 P2 39 11 O ÇÃ LE CO DA O _C ÓD IG ÃO AÇ LG VU DI E LD

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Uma menina virar centopeia da noite para o dia não é a mesma coisa que acordar com catapora.

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Aquele “mal-estar” não tinha nome. Não havia no mundo remédio para meninas que se sentem como centopeias.

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Não! Impossível, não pode ser.

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Chega de ideias malucas! Preciso pensar em uma forma de resolver isso!

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Tem que haver um jeito de voltar a ser como antes... Como?

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Tive uma ideia!

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Enxugou as lágrimas, uma por uma, e levantou-se.

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Ficar sentada na cama com pensamentos fantásticos, chorando, não vai resolver – pensou.


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Ana deu uma volta pela casa. Já entardecia.

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Os pais e a avó estavam de frente para a TV esparramados no sofá. O irmão, enfurnado no quarto lendo, para variar.

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E ela matutava:

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Se a transformação em centopeia começou ao acordar, me livrar desses pensamentos poderia também acontecer na hora do sono.

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Quando acordasse no dia seguinte, achava que seria novamente uma menina – dos pés à cabeça, sem antenas!

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A menina-centopeia precisava acreditar nos sonhos da noite e em um novo amanhecer.

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Noite, dia, sono, sonho, menina, centopeia...

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O dia mais estranho do mundo estava quase acabando.

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Antes de dormir, resolveu arrumar com capricho seu quarto.

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Começou pela quantidade de sapatos espalhados – armário, debaixo da cama, prateleiras. Ana tinha tanto sapato que não cabia tudo na sapateira.

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Vou fazer uma doação... Para que ter o que não uso? – perguntava a si mesma, enquanto arrumava sua coleção.

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Decidiu que ficariam na sapateira apenas os seguintes pares:

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Não precisava de mais nada.

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Deitou-se na cama, ainda pensativa:

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Foi adormecendo... As palavras e as ideias giravam, giravam, giravam... como se um pequeno móbile em cima da cama se movimentasse lentamente, embalando o seu sono.

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Vou fechar bem os olhos e sonhar...

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E não é que, assim que uma fresta de luz surgiu no quarto, a menina acordou e sentiu que tudo havia passado! Ela estava como antes, com seus dois ÚNICOS pezinhos. Na cabeça, não sentia que havia mais antenas...

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0 00 00 10 30 30 P2 39 11 O ÇÃ LE CO DA O _C ÓD IG ÃO AÇ LG VU DI E LD IA

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A ideia de voltar para a cama, dormir, sonhar e esperar o dia seguinte tinha dado certo. 33


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Ao amanhecer, Ana se lembrava pensativa do dia anterior... e tirava suas conclusões.

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Além de não precisar de uma coleção de sapatos, decidiu que jamais iria entupir seu armário de coisas que não conseguiria usar...

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Empolgada e despenteada, foi até o quarto em frente e pulou no meio da cama:

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– Mamãe, mamãe, não sei por que tenho essa coleção de luvas... Quase não uso!

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– É mesmo, minha filha. Vamos dar um jeito nisso! – disse a mãe, sem dar muita conversa, àquela hora da manhã.

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Imaginem uma história de Ana-Aranha?

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Ah, não, aranha não! Deixa eu pensar em outra história!

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É A ANA OU UMA... CENTOPEIA? _C ÓD IG

Quanta confusão no dia da Ana, não é mesmo? Uma menina acorda meio corpo de garota, meio corpo de centopeia. Onde já se viu uma pessoa virar bicho? Só mesmo na fantasia.

O início dessa história se parece com outra, mais antiga, contada no livro

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A Metamorfose, escrito por Franz Kafka. Nela, um homem acorda transformado

em uma barata! Imagine só tamanha aflição!

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No mundo da criação literária é assim: a imaginação não tem limites! Mas, pensando bem, a ideia de uma pessoa imaginar se transformando em um ani-

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mal é bem comum de se acontecer. Inclusive eu já ouvi pessoas dizendo: Estou

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me sentindo como um passarinho, de tão leve! Hoje estou parecendo uma tar-

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taruga: estou muito lenta! Ou mesmo um coelho! Comi tanta cenoura...

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Pode não parecer, mas esses momentos sempre provocam uma reflexão

sobre si mesmo. Esse elemento presente nesta história é a fantasia. Só assim

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para a gente ver menina virar centopeia, homem virar barata... ou seja, Ana-

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-Centopeia também pode ser considerado um conto fantástico, com um toque

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de faz de conta, de imaginário.

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O livro Ana-Centopeia é um conto, gênero da literatura que se apresenta

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em uma narrativa curta, na qual as personagens precisam resolver um proble-

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ma. Como você percebeu, a história de Ana possui essa característica, pois logo

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quando acabou a história você entendeu como aquele problemão do início se

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resolveu. Como se espera do gênero, a obra apresenta poucos personagens, afinal quase não conhecemos outros personagens além de Ana, e cenários li-

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mitados – quase não saímos da casa da protagonista.

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já publicou mais de vinte livros para crianças, jovens

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critora e jornalista nascida no Rio de Janeiro. A autora

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Esta obra foi criada por Claudia Nina, uma es-

e adultos, recebendo prêmios por alguns deles. Seus

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livros estão presentes em diversas escolas de todo o

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Brasil, levando sempre muita imaginação por onde

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passam.

A autora conta que em uma época da sua vida

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ela adorava tanto seus sapatos que às vezes não os

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tirava nem para dormir! Claudia é bem divertida, mas não deixa de dar recados importantes por meio das suas obras. Veja que interessante: suas histórias são inspiradas em situações que ela já viveu! A autora provoca no leitor reflexões e questionamentos sobre si. Você já pensou em escrever uma história sobre algo

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que tocou seu coração?

O responsável por dar forma às personagens

deste livro foi Romont Willy, um ilustrador piauiense,

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nascido na capital Teresina, que hoje vive em Brasília. Seus desenhos são coloridos, com muito movimen-

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to e bem expressivos. Você com certeza percebeu

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essa característica! O que te chamou mais atenção

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nas ilustrações?

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O ilustrador conta que desenha desde criança

e que aprendeu a ilustrar sozinho, fazendo disso sua

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arte e sua profissão. Ele utiliza diversas técnicas para seus trabalhos, que hoje

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somam mais de quarenta livros para crianças e jovens, com títulos também lan-

çados fora do Brasil. 39


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Ana-Centopeia é um livro que nos faz refletir sobre hábitos de consumo.

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É necessário mesmo comprar tudo o que se deseja? Você já parou para pensar

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na quantidade de roupas, sapatos e brinquedos antigos que tantas pessoas

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guardam em casa e, muitas vezes, nem usam mais? Será que esses objetos

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poderiam ser úteis para alguém?

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Doar e trocar são ações sustentáveis para o meio ambiente e faz

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bem para quem recebe, para quem doa e para quem troca. A saga da

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personagem Ana retrata isso muito bem.

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Agora que você conhece mais a fundo esta história, que tal lê-la para amigos e familiares, conversar com eles sobre o que o livro

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traz, sobre o que cada um mais gostou e como seria se você vivesse

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a situação de Ana? Vamos continuar a imaginar!

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Tudo isto, Ana acaba vivendo.

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ANA-CENTOPEIA ilustrações de Romont Willy


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