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BIBLIOGRAFIA COMENTADA
AVANCINI, Elsa Gonçalves. Doce inferno: açúcar, guerra e escravidão no Brasil holandês (1580-1654). São Paulo: Atual Editora, 1992. Este tomo parte da reprodução comentada de documentos de época para expor temas da história brasileira, incluindo as grandes navegações, a presença e a expansão dos holandeses em Pernambuco, a administração de Nassau e a produção e o comércio do açúcar.
BARLÉU, Gaspar. História do Brasil sob o governo de Maurício de Nassau. Recife: Cepe, 2018. Esta é uma obra histórica clássica sobre o Brasil holandês, ricamente ilustrada e de grande importância para quem quer se aprofundar no tema. Possui mais de trezentas notas explicativas, um índice remissivo ampliado e reproduções coloridas de gravuras.
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BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, MEC/ CONSED/ UNDIME, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov. br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 22 out. 2020. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.
FREITAS, Maria Teresa de A.; COSTA, Sérgio R. (Org.). Leitura e escrita de adolescentes na internet e na escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Este livro traz artigos que abordam a sucessão da oralidade, da escrita e da informática como formas de se gerir socialmente o conhecimento, apresentando elementos de complexificação para os formatos narrativos da contemporaneidade. Uma das questões gira em torno da internet e de seu lugar entre a oralidade e a escrita, o que propicia outros entendimentos de nossa relação com os textos.
GUTLICH, George Rembrandt. Arcádia nassoviana. Natureza e imaginário no Brasil holandês. São Paulo: Annablume/ Fapesp, 2005. Nesta obra, o autor pesquisador desenvolve uma reflexão sobre a simbologia dos elementos naturais em gravuras de artistas da comitiva de Maurício de Nassau no Nordeste brasileiro. Trata-se de uma obra de interesse para as disciplinas de história, artes e língua portuguesa, em especial.
JAMESON, Frédéric. O romance histórico ainda é possível? Novos Estudos, CEBRAP, São Paulo, n. 77, p. 185-203, mar. 2007. Este artigo discute a articulação que o romance histórico opera entre um plano público ou histórico e um plano existencial ou individual, e isso é denotado pela categoria narrativa dos personagens. O texto se mostra muito adequado para se pensar o lugar do romance histórico na literatura.
LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988. Esta é uma obra de referência para você se informar sobre as principais referências da arte pictórica no Brasil, com destaque para pintores do período colonial.
MIRANDA, Ana. Desmundo. São Paulo. Companhia das Letras, 1998. Este romance traz o relato de Oribela, jovem que teve de cruzar o oceano Atlântico para chegar ao Brasil em 1555, em uma caravela. Ela fazia parte de um grupo de órfãs enviadas pela rainha de Portugal para se casarem com os colonizadores. Junto às companheiras, Oribela vai encontrar um mundo rude e violento, belo e poético.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. Este livro traz muitas lendas que caracterizam os temperamentos, as indumentárias, as personalidades e os eventos que envolvem os principais orixás do panteão iorubano. Além de seu valor literário, a obra possui fotografias e ilustrações que ilustram os temas abordados. Ela foi sugerida para a atividade intitulada “Candomblé – patrimônio artístico e cultural do Brasil”, p. 16.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Esta é uma obra essencial de Darcy Ribeiro, um de nossos maiores antropólogos. Ela pretende compreender quem somos, o que somos e a importância do nosso país. O livro também funciona como um alerta perante a triste desigualdade social que nos marca. Um dos textos é sugerido na atividade “Os indígenas – donos da terra excluídos e oprimidos”, página 23.
RORIZ, Aydano. A guerra dos hereges: grande romance histórico da invasão holandesa a Pernambuco. São Paulo: Europa, 2010. Este romance denso traz uma outra reconstituição da época da presença holandesa em Pernambuco, quando o invasor apostava na “Zuikerland”, a “Terra do Açúcar”. A partir daí, fundaram a Nova Holanda. Olinda, a “capital” de Pernambuco, apesar de rica e amuralhada, tinha um pequeno efetivo de soldados. Porém, o governador, Matias de Albuquerque, graças a um antigo segredo da Inquisição, tentaria resistir aos invasores.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. Neste livro, a pesquisadora trabalha com “mitos” que consideram o brasileiro um povo pacífico, cordial e tolerante. Para ela, a narrativa oficial obscureceu a herança perversa da escravização, que até hoje demarca conflitos e territórios em nossa complexa cultura. Nos textos da obra, Schwarcz discute por que ainda somos uma sociedade tão excludente. O primeiro capítulo, “Escravidão e racismo”, foi sugerido para a atividade “Alteridade – conflitos, preconceitos e intolerâncias”, p. 14.
TORAL, André. Holandeses. São Paulo: Veneta, 2017. Esta história em quadrinhos trata de dois judeus que vêm para o Brasil na época da presença holandesa. Um dos irmãos chega à colônia para se enriquecer no comércio de escravos. O outro vem seduzido pelo mito de que existiria uma tribo perdida de Israel vivendo entre os índios.
VANOYE, Francis; GOLIOT-LÉTÉ, Anne. Ensaio sobre a análise fílmica. São Paulo: Papirus, 1994. Esta obra é muito útil para se aprender mais sobre análises fílmicas. Ela traz tanto elementos de reflexão geral – como história das formas cinematográficas, instrumentos da narratologia, problemas de interpretação – quanto exercícios práticos de interpretação de grandes obras do cinema.
Este Material Digital do Professor foi elaborado por Adriano Messias.
Adriano Messias é pesquisador nas áreas de semiótica, educação e ciências da comunicação. Tem pós-doutorado e doutorado em comunicação e semiótica, tendo sido pesquisador visitante em várias universidades estrangeiras, dentre elas, a Universidade Paris 8 e a Universidade Autônoma de Barcelona. É também autor de mais de cem livros de ficção e ganhou prêmios importantes, como o Jabuti.
Conteúdo baseado na obra Maurícia, do autor Adriano Messias, com ilustrações de Marcelo Drummond e Marconi Drummond.
Créditos do Material Digital Editor: Rafael Borges de Andrade Supervisão pedagógica: Maria Zoé Rios Fonseca Assistente editorial: Olívia Almeida Preparação de texto: Alice Bicalho Revisão: Olívia Almeida Ilustrações: Marcelo Drummond e Marconi Drummond Diagramação: Mário Vinícius Silva
As paisagens reproduzidas neste material compõem o projeto gráfico original do livro Maurícia, elaborado pelos irmãos Marcelo e Marconi Drummond. Trata-se de detalhes de gravuras do artista Frans Post (atualmente em domínio público), impressas em 1647, em Amsterdã, Holanda, que representam a cidade de Maurícia.
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