Públicos Sensíveis na Imprensa
Mulheres Notoriedade e Intervenientes
Conteúdos e Audiências
Ana Rita Rogado nº 218083
Dezembro de 2015
Cátia Rosa nº 218095
Ano Letivo: 2015/2016
Diogo Milho nº 218061
Prof. Aux. Carla Cruz
Iara Tavares nº 218050
Prof. Aux. Maria João Cunha
Patrícia Nogueira nº 218067
Agradecimentos: Em primeiro lugar, queremos agradecer à professora Doutora Maria João Cunha e à professora Doutora Carla Cruz, que alargaram o prazo de entrega do trabalho, dando-nos mais tempo para corrigir e retificar as bases de dados a analisar. Em seguida, e não obstante, queremos agradecer a alguns colegas de turma, nomeadamente ao Diogo Oliveira, por nos ter transportado até à redação do Semanário Sol, de modo a consultar os arquivos. Reconhecemos igualmente a disponibilidade da generalidade dos colegas, que se mostraram cooperativos no momento da recolha das notícias dos jornais. Agradecemos também aos colaboradores da redação do Semanário Sol por nos terem disponibilizado os seus arquivos para consulta, bem como toda a amabilidade e simpatia, uma vez que, de outro modo, não teríamos a base de dados completa. Por último, é necessário agradecer à Hemeroteca Municipal de Lisboa, em especial aos seus funcionários, que foram pacientes e incansáveis na disponibilização dos jornais para consulta e asseguraram uma sala de trabalho, de modo a facilitar o trabalho enquanto grupo.
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Ficha Técnica Ana Rita Rogado (nº 218083): Consultou e analisou os jornais Público e DN, do trimestre de julho a setembro de 2014. Em acordo com a Cátia Rosa, cada uma analisou uma quinzena de cada mês desses jornais. Elaborou a Ficha Técnica e o capítulo da Metodologia. Em colaboração com a Cátia Rosa o Diogo Milho, trabalhou os resultados obtidos (análise bivariada). Cátia Rosa (nº 218095): Consultou e analisou os jornais Público e DN, do trimestre de julho a setembro de 2014. Em acordo com a Ana Rita Rogado, cada uma analisou uma quinzena de cada mês desses jornais. Em colaboração com o Diogo Milho e a Ana Rita Rogado, trabalhou os resultados obtidos (análise descritiva e bivariada). Diogo Milho (nº 218061): Consultou e analisou os jornais Público e DN, do trimestre de outubro a dezembro de 2014. Em acordo com a Gisela Gomes (elemento do grande grupo “Mulheres”), cada um analisou uma quinzena de cada mês desses jornais. Em colaboração com a Cátia Rosa e a Ana Rita Rogado, trabalhou os resultados obtidos (análise descritiva e bivariada). Elaborou a capa do trabalho. Recolheu o número médio de notícias por cada edição de cada meio. Iara Tavares (nº 218050): Consultou e analisou os jornais Correio da Manhã, Jornal de Notícias e Sol, no trimestre de outubro a dezembro de 2014. Em acordo com a Patrícia Nogueira, cada uma analisou uma quinzena de casa mês desses jornais. Realizou a Introdução. Patrícia Nogueira (nº 218067): Consultou e analisou os jornais Correio da Manhã, Jornal de Notícias e Sol, no trimestre de outubro a dezembro de 2014. Em acordo com a Iara Tavares, cada uma analisou uma quinzena de casa mês desses jornais. Realizou a Conclusão. Relativamente ao grupo geral (dez membros) da minoria “Mulheres”, os jornais e revistas foram distribuídos equitativamente e adaptados às conclusões de cada elemento.
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Índice Índice de gráficos/tabelas
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1. Introdução .
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2. Metodologia
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2.1 - Pergunta de partida
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2.2 - Objetivos
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2.3 - Técnicas de Análise .
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3.1 - Análise Descritiva
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3.2 - Análise Bivariada
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3. Resultados .
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4. Conclusões .
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Bibliografia
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Apêndices
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Anexos
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Índice de gráficos/tabelas Gráfico 1
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Gráfico 2
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Gráfico 3
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Gráfico 4
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Gráfico 5
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Gráfico 6
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Gráfico 7
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Gráfico 8
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Gráfico 9
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Gráfico 10
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Tabela 1
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Tabela 2
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1.
Introdução Com base na pergunta de partida: «Qual o valor da minoria “Mulheres” na imprensa
nacional no segundo semestre de 2014?», o presente trabalho, realizado no âmbito da unidade curricular de Conteúdos e Audiências, pretende analisar a presença esta minoria na imprensa portuguesa, nomeadamente nos jornais Público, Diário de Notícias, JN, Correio da Manhã, Expresso, Sol, bem como nas revistas Sábado e Visão. Frequentemente, uma minoria é distinguida da restante sociedade por inferioridade numérica (Moreno, 2009) e associada a grupos marginalizados devido aos aspetos de cariz económicos, sociais, culturais, físicos ou religiosos (Araújo, s.d.). Neste sentido, identificamos como minorias os negros, as mulheres, os homossexuais, as pessoas portadoras de deficiências, os idosos, os jovens, as crianças (Scoralick, 2009), os imigrantes e as pessoas que não possuem domicílio fixo (Araújo, s.d.). As sociedades são como organismos vivos, mutáveis e sensíveis a qualquer tipo de acontecimento. Neste sentido, podemos identificar as mulheres como das maiores protagonistas das mudanças sociais que ocorreram século XX (Lobato, 2013, p.1). A representação das mulheres nos meios de comunicação social sempre foi um assunto debatido: alguns investigadores defendem que os media são a instituição social que configura o meio social e, como tal, a forma como constroem e descrevem ideologias é marcante na definição do sexo feminino (Cerqueira, 2008). As primeiras publicações sobre a minoria nos jornais abordam a sua participação política e as mudanças de costumes. O acesso à leitura, à escrita e ao jornalismo foram as formas encontradas pelas mulheres para garantir o direito de expressão (Woitowicz, 2012) e escaparem ao silêncio e à invisibilidade que, desde há muito, a sociedade impunha ao sexo feminino (Associação de Professores de História, s.d). Deste modo, pretendemos perceber a relevância do sexo feminino nos meios de comunicação social, cerca de um século depois do surgimento da minoria na imprensa.
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2.
Metodologia
2.1 - Pergunta de partida: «Qual o valor da minoria “Mulheres” na imprensa nacional (Público, Diário de Notícias, JN, Correio da Manhã, Expresso, Sol, Sábado e Visão) no segundo semestre de 2014?» 2.2 - Objetivos: De forma a responder à pergunta de partida, traçaram-se os seguintes objetivos: Tabela 1 - Objetivos e variáveis e técnicas escolhidas Objetivos:
Variáveis e técnicas escolhidas
1. Analisar a representatividade das notícias sobre mulheres nos meios em estudo
Comparação entre o número total de notícias de cada meio com o número total de notícias sobre mulheres
2. Analisar a representatividade das notícias sobre mulheres entre os diferentes meios
Comparação do número de notícias sobre as mulheres em cada jornal e revista
3. Avaliar os protagonistas das notícias focadas nas mulheres
Análise de frequência simples das variáveis “género de protagonista” e “idade de protagonista” (análise descritiva)
4. Detetar o principal motivo que faz com que a minoria apareça na imprensa
Análise de frequência simples da variável “Assunto” (análise descritiva)
5. Analisar a abordagem que é dada ao público feminino em cada secção
Cruzamento da variável “Assunto” com a variável “Secção” (análise bivariada)
6. Identificar de que forma o género jornalístico pode influenciar o enfoque dado às notícias sobre mulheres
Cruzamento da variável “Direção/ Enfoque” com a variável “Género jornalístico” (análise bivariada)
7. Avaliar a importância das notícias sobre o sexo feminino em função da idade do protagonista
Cruzamento das variáveis “Idade do/a(s) protagonista(s)” e “Proeminência” (análise bivariada)
8. Verificar o género do protagonista que possui maior número de fotografias nas notícias
Cruzamento da variável “Género do(s) protagonista(s)” com a variável “Foto/ ilustração” (análise bivariada)
9. Analisar a importância e conotação das notícias em relação à dimensão
Cruzamento da variável “Contagem de palavras” com as variáveis “Direção/Enfoque” e “Proeminência”
2.3 - Técnicas de Análise: Para compreender a influência das mulheres nos jornais portugueses utilizou-se a análise de conteúdo. 2.3.1 Corpus de análise: É constituído pelas notícias selecionadas que possibilitam realizar a técnica de análise. Registou-se uma amostra de 3176 notícias (Apêndice 1) no total. 2.3.2 - Etapas do trabalho de campo: Em primeiro lugar, o grupo realizou uma matriz em SPSS após a entrega do manual de codificação pelas docentes. Corrigida a matriz, dirigimonos à Hemeroteca Municipal de Lisboa (HML), local onde estão arquivados os jornais e revistas
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em estudo. Foram analisados todos os jornais diários de julho a dezembro de 2014, com exceção dos fins-de-semana e da segunda quinzena de outubro do JN, uma vez que este não se encontrava disponível nem na HML nem na Biblioteca Nacional. A consulta, bem como o posterior clipping, foram realizados entre os dias 26 de outubro e 12 de novembro de 2015, no total de cerca de 80 horas por cada elemento. Importa referir que o grupo se deslocou à redação do Semanário Sol, em Linda-A-Pastora, no dia 12 de novembro de 2015, para a análise do mesmo, uma vez que na Biblioteca Nacional os jornais não se encontravam disponíveis e a HML tinha apenas algumas edições. Relativamente ao Jornal i, não foi contabilizá-lo, visto que as edições estão somente disponíveis na redação do mesmo e, em consenso com as docentes, a sua análise foi considerada exequível. Relativamente à distribuição das notícias em cada meio, após diversas tentativas via telefone e e-mail, o grupo não conseguiu obter a informação pretendida junto das redações dos jornais/revistas, sendo necessário recorrer à HML, no dia 27 de novembro de 2015, e analisar dois exemplares de cada meio. 2.3.3 - Instrumentos de análise: O grupo utilizou o programa de estatística IBM SPSS22 com o objetivo de tratar quantitativamente os dados recolhidos. Para a discussão dos resultados foram criados gráficos (circulares e de barras), bem como tabelas, onde as variáveis foram analisadas individual e coletivamente. Para a Análise Descritiva foi usada a Análise de Frequência Simples, enquanto para a Análise Bivariada uma Análise de Referência Cruzada (Crosstabs).
3.
Resultados Neste capítulo abordamos a análise aos dados recolhidos através de dois métodos: uma
Análise Descrita, onde nos debruçamos sobre as variáveis individuais (categoria B - Variáveis dos Públicos - Anexo 1); e uma Análise Bivariada, procurando fazer um cruzamento entre as categorias A e B (Variáveis bibliográficas e Variáveis dos Públicos - Anexo 1). De forma a criar uma visão global acerca da temática e uma orientação para todas as análises, foi realizada uma comparação entre o número total de notícias analisadas e o número de notícias encontradas sobre “Mulheres”. Assim, o Apêndice 2 reúne o número de edições analisadas em cada jornal/ revista de acordo com o período de tempo considerado para cada meio (para os jornais diários, todos os dias da semana, exceto dia 25 de dezembro de 2014 e fins-de-semana; para o Semanário Sol, todas as sextas-feiras; para a revista Sábado, todos os sábados; e para a revista Visão, todas as quintas-feiras). Deste modo, contabilizou-se o número
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de notícias em cada exemplar e fez-se uma média dos dois com o objetivo de se encontrar um número exato. De seguida, olhando para o calendário, foi feita uma seleção do número de dias, consoante o meio, com o fim de dar a conhecer o número de edições analisadas em cada jornal/revista. Por fim, multiplicou-se o valor médio do número de notícias pelo número de edições consultadas, obtendo-se assim o número total de notícias, de julho a dezembro de 2014, para cada meio (Apêndice 2). Com base na tabela do Apêndice 2, foi realizado um cruzamento entre o número total de notícias e o número de notícias sobre “Mulheres” (Gráfico 1) para comprovar a presença desta minoria na imprensa portuguesa. Analisando o gráfico, a conclusão é evidente: apesar das 3176 notícias sobre o público feminino, quando confrontamos este número com o total (75 753) é notória a pequena porção de notícias acerca das “Mulheres”. No jornal Público, foram encontradas 217 em 7205 notícias; no Diário de Notícias, 523 em 8777 notícias; no Expresso, 162 em 12 445 notícias; no Correio da Manhã, 1617 em 20 960 notícias; no Semanário Sol, 86 em 2210 notícias; na revista Sábado, 81 em 2808 notícias; no Jornal de Notícias, 449 em 18 998 notícias; e na revista Visão, 31 em 2350 notícias.
Gráfico 1 - Nº total de notícias vs Notícias sobre “Mulheres”
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3.1 - Análise Descritiva Considerando o panorama geral dos jornais/revistas analisados, conclui-se que a quantidade de notícias sobre mulheres varia consoante o meio (Gráfico 2), destacando-se o jornal “Correio da Manhã” (51 % de notícias referentes à minoria). A revista “Visão” apresenta o valor mais baixo (1 %). O “Diário de Notícias” (16, 5 %) e o “JN” (14, 2 %) apresentam resultados próximos. Gráfico 2 - Percentagem de Notícias sobre “Mulheres” nos jornais/revistas analisados
3.1.1 - Género do/a protagonista Vários estudos têm chamado a atenção para a acentuada desvalorização das mulheres como protagonistas nos conteúdos mediáticos a nível mundial (Mémoire, 2002). A esfera pública mantém-se associada aos homens, enquanto as mulheres permanecem no domínio privado (Cerqueira, 2008). No entanto, os resultados da análise que obtivemos, divergem desta ideologia, destacando as mulheres como figuras centrais nas notícias em causa. No caso da variável “Género do/a protagonista” é necessário especificar os três casos, visto que surge a possibilidade de existirem até três protagonistas numa notícia (Gráfico 3). Deste modo:
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Acerca do protagonista 1, o género que predomina é o “Feminino” (95%), seguido do sexo “Masculino” (5%). O “indecifrável” tem uma representação pouco significativa (0,1%) e a categoria “transgénero” não apresenta quaisquer valores (0%).
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No caso do protagonista 2, os resultados obtidos diferem, visto que o género “Masculino” (53%) prevalece sobre o “Feminino” (47%), não apresentando uma grande disparidade. O “indecifrável” e “transgénero” não estão presentes no gráfico devido aos seus valores exíguos.
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Por fim, o terceiro protagonista afirma-se maioritariamente “Feminino” (59%), sendo que surge, de seguida, o “Masculino” (41%). As categorias “indecifrável” e “transgénero” não estão presentes no gráfico, novamente, devido aos seus valores irrelevantes. Gráfico 3 - Género dos Protagonistas
3.1.2 - Idade do/a(s) protagonista(s) Vários investigadores comprovam que as mulheres de faixas etárias inferiores têm tendência para ser mais valorizadas do que as mulheres de faixas etárias superiores (Mémoire, 2002). Neste caso a faixa etária que mais se destacou foi dos 31 aos 40 anos. No que diz respeito à idade dos protagonistas, 900 notícias indicaram a idade do protagonista 1; 216 do protagonista 2 e 34 do protagonista 3. Em relação às médias das idades, os protagonistas 1 e 2 apresentam aproximadamente 41 anos e o protagonista 3 aponta para 37 anos (Tabela 2). A mediana da idade do protagonista 1 é de 40 anos, do protagonista 2 é 39 e, por último, do protagonista 3 é 36 anos.
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Tabela 2 - Número de notícias consoante a idade dos protagonistas
De forma a agrupar e simplificar a análise, foram criados intervalos de idades (Gráfico 4), sendo que se obtiveram quatro grupos: menos de 30 anos; dos 31 aos 40 anos; dos 41 aos 49 anos e, por fim, mais de 50 anos, sabendo que, em cada notícia, apenas foram analisados os protagonistas com idade até aos 64 anos. Relativamente à percentagem de notícias onde os protagonistas apresentam menos de 30 anos, o terceiro protagonista é aquele que demonstra ter maior preponderância nesse escalão (32%), sendo que o protagonista 2 é o segundo com valores mais elevados (31%). No caso do intervalo de 31 a 40 anos, prevalece novamente o terceiro protagonista (35%), seguido do primeiro (33%). No escalão dos 41 aos 49 anos, o protagonista 1 evidencia-se (22%) face ao segundo (18%) e ao terceiro (9%). Por fim, com mais de 50 anos, surge o protagonista 2 com 28%, seguido do primeiro com 25% e do protagonista 3, com 24%. Gráfico 4 - Intervalos de idades dos protagonistas 1, 2 e 3
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3.1.3 - Assunto: Em 2000, um estudo realizado em 70 países mostrou que as mulheres representavam apenas 18% das pessoas no noticiário, tendo um papel quase irrelevante sobre questões económicas ou políticas (Mémoire, 2002). A análise efetuada comprova esta afirmação apresentando valores baixos relativos a estes assuntos (Gráfico 5). Em relação à variável “Assunto”, o grupo optou por representar as dez temáticas mais comuns. Neste sentido, a categoria com valores mais elevados é “Casos Pessoais” (44%), revelando-se o principal assunto que faz com que as mulheres surjam nos jornais e revistas analisados, uma vez que as outras categorias apresentam valores muito baixos: “Criminalidade” (8%), “Trabalho” (8%), “Artes e Espetáculos” (7%), “Partidos Políticos” (4%), “Estado” (4%), “Atividades desportivas” (3%), “Saúde” (3%), “Moda” (3%) e “Dramas Sociais” (3%). Assim, foram deixado de lado categorias com valores pouco expressivos, como é o caso de: “Autarquias e Políticas Regionais”, “Assuntos Diplomáticos”, “Banca/Finanças”, “Segurança pública”, “Terrorismo/Guerra”, “Manifestações Sociais”, “Tribunais”, “Festividades e Solenidades”, “Ambiente”, “Educação”, “Tecnologia&Ciência”, “Religião”, “Media”, “Gastronomia”, “Meteorologia”, “Migrações” e “Insólitos”. Gráfico 5 - Assunto
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3.1.4 - Direção/Enfoque e Discurso A representação feminina nos meios de comunicação tem sido estereotipada, atribuindolhe a figura tradicional de “dona de casa” ou “meros objetos sexuais”. Esta imagem atribui um carácter negativo e passivo às mulheres (Byerly & Ross, 2008). Em relação aos resultados obtidos da imprensa portuguesa analisada, não há uma conotação definida para este tipo de notícias, sendo consideradas maioritariamente neutras (Gráfico 6). Uma vez que o grupo ficou encarregue de analisar as variáveis “Direção/Enfoque” e “Discurso”, foi necessário agregar ambas, visto que uma delas (“Discurso”) não possui categorias, servindo apenas como justificação e confirmação da resposta atribuída à variável “Direção/Enfoque”. Deste modo, é de realçar o facto de a categoria “Neutro” ser predominante (64%), sendo que, de seguida, surge “Positivo” (21%), cujas expressões demonstram elogios e sentimentos, como: “Eleita melhor do mundo”, “Foi fortemente elogiada pelo companheiro” e “O 18º título de Serena Williams foi ouro sobre azul”. Por último, “Negativo” (15%), com expressões desfavoráveis, como: “As mulheres curdas que preferiram morrer a cair nas mãos dos jihadistas” e “Regou a mulher com ácido". Gráfico 6 - Direção/Enfoque
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3.2 - Análise Bivariada 3.2.1 - Assunto vs Secção As notícias não são arbitrárias, não resultam das rotinas sociais e profissionais dos jornalistas em ambientes institucionais. No entanto, existe um esquema convencional, em que se pode inserir os temas gerais (Dijk, 1985). Para averiguar qual a estrutura da imprensa nacional cruzamos as variáveis “Assunto” e “Secção”. Como as duas variáveis possuem diversas categorias, procedeu-se à realização de uma tabela (Apêndice 3). A secção “Sociedade” está presente nas notícias que abordam “Casos Pessoais” (50%), “Criminalidade” (51%), “Trabalho” (40%), “Saúde” (56%), “Moda” (50%) e “Dramas Sociais” (68%). Relativamente à secção “Política”, a categoria insere assuntos como “Partidos Políticos” (57%) e “Estado” (38%). Na secção “Desporto”, podemos encontrar notícias que abordam, principalmente, “Atividades Desportivas” (78%). Por fim, “Artes/Espetáculos” (52%) estão inseridas na secção “Cultura/Artes”. 3.2.2 - Género jornalístico vs Direção/Enfoque Para verificar a posição do jornalista face ao tipo de notícia, cruzamos a variável “Género jornalístico” (Apêndice 4) e “Direção” (Apêndice 5). Em relação ao primeiro, concluímos que as notícias que mais retratam o público feminino são de pequena dimensão (“coluna/breve”). Em relação à “Direção”, apesar de termos concluído que quase 65% das notícias apresentam uma direção “Neutra”, sabemos que a total objetividade é difícil de alcançar já que “o jornalista é inevitavelmente influenciado pela sua visão dos factos, pelos interesses do público a que se dirige, pela orientação do jornal para que trabalha” (Cruz, 2008). Ao analisar a relação entre o “Género jornalístico” e a “Direção/Enfoque”, conclui-se que a categoria “Neutro” predomina nos seguintes géneros jornalísticos: “Cartoon” (71%), “Reportagem” (46%2), “Opinião” (52%), “Coluna/Breve” (72%), “Editorial” (62%), “Agência Nacional” (6%) e “Entrevista” (48%). A categoria “Negativo” ganha maior ênfase em géneros como “Correio do leitor” (52%) e “Agência Internacional” (67%). Deste modo, no geral, as notícias apresentam uma certa neutralidade quando inseridas nos respetivos géneros jornalísticos, ainda que as notícias do Correio do Leitor e da Agência Internacional possam ganhar uma direção negativa.
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3.2.3 - Idade do Protagonista 1 vs Proeminência Atualmente, ainda persistem padrões sexistas em que as mulheres mais velhas são consideradas como invisíveis nos meios de comunicação (Gill, 2007). Para averiguar a veracidade destas ideologias delineamos o perfil do protagonista 1, por ser a personalidade que tem mais preponderância na notícia. Para este efeito, foram criadas duas análises: uma a partir do cruzamento entre as variáveis “Idade do Protagonista 1” e “Proeminência” (Gráfico 7) e outra abordada no capítulo 3.2.4. É de realçar que no escalão onde o protagonista tem menos de 30 anos, 11% das notícias não destaca a referência às mulheres. No caso do intervalo de 31 a 40 anos, prevalece igualmente a negatividade da proeminência da referência ao público feminino. No escalão dos 41 aos 49 anos, o caso é diferente, visto que já se verifica o destaque das mulheres. Por fim, com mais de 50 anos, é também dado relevo ao público em questão. Gráfico 7 - Idade do Protagonista 1 vs Proeminência
3.2.4 - Género do Protagonista 1 vs Foto/ilustração As imagens fotográficas do género feminino na imprensa portuguesa são diminutas e irrealistas face à realidade das mulheres. A ideia era a de fomentar representações que contemplassem a diversidade de papéis e posições das mulheres, em vez de reproduzirem mitos e estereótipos. Um dos exemplos mais ilustrativos é o caso de um estudo realizado em 2005,
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em que foram analisadas 271 imagens jornalísticas publicadas diariamente onde apenas 17 imagens eram exclusivamente mulheres (Ribeiro & Coelho, 2005). Dando continuidade à análise anterior, o cruzamento entre as variáveis “Género do Protagonista 1” e “Foto/ilustração”, permite caracterizar a imagem do protagonista patente nas notícias, sendo que esta pode estar, ou não, explícita. Tudo isto em detrimento do seu género (Gráfico 8). Acerca do género “Masculino”, predomina a “Imagem Explícita” (3%), sendo que os valores referentes à ausência de imagem e o facto de esta não estar explícita não são preponderantes (1%). No caso do género “Feminino”, a “Imagem Explícita” ganha um grande destaque (78%), sendo que as notícias sem ilustração apresentam cerca de 13% e aquelas onde a imagem não está explícita cerca de 4%. O estudo de Cerqueira (2008), onde das 25 peças informativas só cinco é que são compostas apenas por texto, concluiu o mesmo: analisando as notícias sobre mulheres, a maioria tem fotografia. Os géneros “Indecifrável” e “Transgénero” não apresentam valores. Conclui-se, por isso, que o protagonista 1, aquele que ganha maior relevo na notícia, caracteriza-se por não dar proeminência ao público quando tem entre 25 e 40 anos, sendo que quando se encontra entre os 41 e os 64 anos acaba por destacar as mulheres. Em termos da representação do protagonista através de imagem, o género feminino salienta-se do masculino, apresentando uma maior percentagem de notícias com fotografia explícita. Gráfico 8 - Género do Protagonista 1 vs Foto/ilustração
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3.2.5 – Palavras vs Direção/Enfoque De forma a englobar uma variável contínua na análise dos dados, foi realizado um cruzamento entre as variáveis “Palavras” e “Direção/Enfoque” (Gráfico 9). É de salientar que para esta análise foi necessário proceder a um agrupamento para facilitar a conjugação das variáveis. No caso das “Palavras” procedeu-se a uma técnica disponível em SPSS (recode into different variables) e o número de palavras foi agrupado da seguinte forma: até às 300 palavras foi atribuída a categoria “Breve”, das 301 às 1500 “Média” e das 1501 até ao número mais elevado “Longa”. Assim, foi criada uma nova variável, com as modificações efetuadas, à qual o grupo atribuiu o nome de “Palavras1”. Deste modo, nas notícias breves predomina o enfoque “neutro” (56%), sendo que o “positivo” (14%) e o “negativo” (10%) apresentam valores bastante inferiores. Em relação às notícias com uma extensão média, nestas também se realça a neutralidade, através dos 9%, seguida do “positivo” (6%) e do “negativo” (5%). No caso das notícias mais longas, os dados recolhidos não são muito expressivos devido à falta de notícias com essa extensão, no entanto predomina o enfoque “positivo” (1%). Gráfico 9 - Palavras vs Direção/Enfoque
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3.2.6 - Palavras vs Proeminência A importância da dimensão da notícia deve-se essencialmente ao facto de os leitores prestarem mais atenção a artigos curtos, enquanto os longos perdem interesse devido à sua dimensão (Stanton, 2007). De acordo com o gráfico 10, as notícias mais curtas não apresentam uma relevância para os leitores (62%), estas são, maioritariamente, sobre a vida das celebridades. Em seguida, as notícias “médias” já demonstram mais importância (13% face à categoria “não” de 6%). Geralmente, estas são reportagens ou entrevistas com conteúdo mais informativo. Por último, as notícias longas apresentam valores mais baixos: apenas 1% revela-se proeminente enquanto o oposto aproximadamente 0%.
Gráfico 10 - Palavras vs Proeminência
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4. Conclusões Em primeiro lugar, salienta-se que após a análise global dos resultados é possível concluir que as mulheres se afiguram como uma minoria nos jornais Público, Diário de Notícias, JN, Correio da Manhã, Expresso, Sol e nas revistas Sábado e Visão. Podemos retirar esta ideia a partir do número de notícias recolhidas perante o número total de notícias de cada meio. No entanto, a minoria ganha uma maior representatividade nos jornais: Correio da Manhã, Diário de Notícias e Jornal de Notícias. De maneira a responder à pergunta lançada inicialmente («Qual o valor da minoria “Mulheres” na imprensa nacional no segundo semestre de 2014?»), podemos concluir que o público feminino ganha maior notoriedade na imprensa portuguesa em casos pessoais, criminalidade e trabalho (sociedade). Este facto cria um paradoxo em relação à ideia estereotipada sobre as mulheres, vistas anteriormente como “donas de casa ou “meros objetos sexuais”. Relativamente ao enfoque das notícias acerca da minoria em questão, este revela-se maioritariamente neutro, o que justifica a objetividade jornalística, uma vez que o conteúdo mediático aborda essencialmente a sociedade, estando presente, de modo genérico, em coluna/breve. Através de uma focagem no protagonista 1, aquele que se apresenta como a personagem principal da notícia, este situa-se nos 41 anos e é do género feminino. A mulher assume-se, por isso, como o principal alvo das notícias recolhidas. Em suma, reunindo todas as informações que contribuíram para a elaboração do trabalho (notícias recolhidas, preenchimento da base de dados, execução de análises aos resultados e posteriores observações), podemos concluir que as mulheres são, sem dúvida, um dos públicos que apresenta pouca relevância na imprensa nacional.
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Bibliografia 1. Araújo, F. (s.d.). infoescola.com. Obtido de infoescola.com/sociedade/minorias/: http://www.infoescola.com/sociedade/minorias/ 2. Associação de Professores de História. (s.d). As origens da emancipação feminina em Portugal. Retirado de: http://www.aph.pt/ex_assPropFeminina4.php 3. Cerqueira, C. (2008) A Imprensa e a Perspectiva de Género. Quando elas são notícia no Dia Internacional da Mulher. Observatorio Journal,Vol 5. p. 19 4. Cruz, C. (2008). A Telerealidade. Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas 5. Dijk, A. (1985) Structures of news in the press: Discourse and Communication. Teun Adrianus van Dijk. pp. 69-93. 6. Gill, R. (2007) Gender and the Media. Polity. p 2 7. Lobato, M. (2013). A trajetória do feminino na imprensa brasileira: o jornalismo de revista e a mulher do século XX. Encontro Nacional de História da Mídia – Minas Gerais. 8. Mémoire, A. (2002) Participation and access of women to the media, and its impact on and use as an instrument for the advancement and empowerment of women. United Nations Economic and Social Commission for Western Asia. pp 2-6 9. Moreno, C. J. (2009, Dezembro). Conceito de minorias e discriminação. Revista USCS, 142-156 10. Ribeiro, S; Coelho, Z (2005). Imagens de mulheres na imprensa portuguesa.
Universidade de Aveiro p. 6 11. Ross, K; Byerly, C.(2008) Women and Media: International Perspectives. John Wiley & Sons p.51 12. Scoralick, K. (2009). A representação das minorias marginalizadas no telejornalismo. Revista de C. Humanas, 9(2), 191-203. 13. Stanton, R (2007). All News Is Local: The Failure of the Media to Reflect World Events in a Globalized Age. McFarland p. 190 14. Woitowicz, K (2012). Marcos históricos da inserção das mulheres na imprensa: A conquista da escrita feminina p. 1.
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Apêndices Apêndice 1 - Meio analisado com respetiva periodicidade, períodos de análise e número de notícias Meio
Periodicidade
Períodos de análise
Número de notícias
Público
Diário
Todas as edições de segunda a sexta
219
Diário de Notícias
Diário
Todas as edições de segunda a sexta
523
JN
Diário
Todas as edições de segunda a sexta, com exceção da segunda quinzena de outubro
449
Correio da Manhã
Diário
Todas as edições de segunda a sexta
1622
Expresso
Semanário
Todas as edições
162
Sol
Semanário
Todas as edições
86
Sábado
Semanário
Todas as edições
83
Visão
Semanário
Todas as edições
32
Total
3176
Apêndice 2 - Número de edições analisadas em cada jornal/ revista Média do número de notícias entre os exemplares 1 e 2
Nº de edições consultadas
Nº total de notícias nos últimos 6 meses de 2014
55
131
7205
68
67
131
8777
94
96
95
131
12 445
CM
155
164
160
131
20 960
JN
158
164
161
118
18 998
Sol
80
90
85
26
2210
Sábado
100
115
108
26
2808
Visão
90
98
94
25
2350
719
75 753
Nº de notícias do exemplar 1
Nº de notícias do exemplar 2
Público
52
57
DN
66
Expresso
Meio
Total
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Apêndice 3 - Assunto vs Secção Secção
Política
Economia
Sociedade
Cultura/ Artes
Desporto
Internacional
Outro
TOTAL
Casos Pessoais
0,0%
0,0%
50,0%
0,0%
0,0%
25,0%
25,0%
100%
Criminalidade
3,9%
0,4%
51,4%
0,8%
0,0%
6,6%
37,0%
100%
Trabalho
7,9%
6,3%
40,4%
13,3%
2,9%
2,1%
27,1%
100%
Artes/Espetáculos
0,4%
0,9%
16,6%
51,5%
0,9%
0,0%
29,8%
100%
Partidos políticos
57,4%
2,2%
2,9%
0,0%
0,0%
19,9%
17,6%
100%
Estado
38,4%
9,8%
8,9%
2,7%
0,0%
12,5%
27,7%
100%
Ativ. Desportivas
0,0%
0,0%
8,8%
2,0%
78,4%
1,0%
9,8%
100%
Saúde
11,0%
2,1%
56,3%
0,0%
1,0%
2,1%
37,5%
100%
Moda
0,0%
1,1%
49,5%
5,3%
0,0%
3,2%
41,1%
100%
Dramas Sociais
2,2%
2,2%
68,5%
1,1%
0,0%
4,5%
21,3%
100%
Assunto
Apêndice 4 - Género jornalístico mais usados nas notícias sobre “Mulheres”
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Apêndice 5 - Género jornalístico vs Direção
Direção
Positivo
Negativo
Neutro
TOTAL
Cartoon
0,0%
28,6%
71,4%
100%
Reportagem
27,8%
26,0%
46,2%
100%
Opinião
26,6%
21,9%
51,6%
100%
Coluna/Breve
17,5%
10,3%
72,2%
100%
Editorial
23,1%
15,4%
61,5%
100%
Correio do leitor
0,0%
52,0%
48,0%
100%
Ag. Nacional
15,4%
23,1%
61,5%
100%
Ag. internacional
16,7%
66,7%
16,7%
100%
Entrevista
35,6%
16,3%
48,1%
100%
TOTAL
652
462
2052
100%
Género jornalistico
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Anexos Anexo 1 - Manual de codificação Categoria
Valores
A)Variáveis bibliográficas A1) número da notícia A2) data
(contínua) A21) dia
1 a 31
A22) mês
1= Julho a 6=Dezembro
A3) meio
1. Público 2. i 3. Diário de Notícias 4. JN 5. Correio da Manhã 6. Expresso 7. Sol 8. Sábado 9. Visão
A4) enfatização (highlight)
1.Capa – manchete 2.Capa - destaque 3.Pág. 3 4.Outras páginas ímpares 5.Páginas centrais 6.Contra-capa 7.Páginas pares
A5) secção (lugar do jornal em que aparece a notícia)
1.Política 2.Economia 3. Sociedade 4. Cultura/artes 5. Desporto 6. Internacional 7. Outro
A6) Género jornalístico
1.Cartoon
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2.Reportagem 3.Opinião (Comentário / Análise) 4. Coluna/breve 5. Editorial 6.Correio do leitor 7. Notícia de agência nacional (Lusa) 8. Notícia de agência internacional (Reuters, Associated Press, United Press Int., CNN,France Press) 9. Entrevista A7) Foto/ilustração
1.Sim. Imagem explícita 2.Sim. Imagem não explícita (eg. esfumada, esbatida, pessoas com rosto oculto ou em posição que não permita a identificação) 3.Não
A8) Proeminência (da referência ao público)
1.Sim 2.Não
A9) Contagem de palavras
(contínua)
A10) Espaço
1. Nacional 2. Internacional
A11) Local da história/Região
1.Grande Lisboa 2. Grande Porto 3. Interior Norte 4. Litoral Norte 5. Interior Centro 6. Litoral Centro 7. Alentejo (Alto e Baixo) 8. Algarve (Barlavento / Sotavento) 9.Açores 10.Madeira 11. Misto Nacional 12. Geral (Portugal) 13. Espanha 14. Europa Ocidental/ União Europeia
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15. Europa de Leste 16. Europa Central 17.EUA 18. PALOP’s.África 19. África (outros) 20. Brasil. 21. América Latina 22. Oriente 23. Médio Oriente 24. Países Árabes 25. Sudeste Asiático 26. Oceania 27. Caraíbas 28. Misto Internacional 29. Geral (Internacional) B) Variáveis dos Públicos B1) Tipo de Público
1.Mulheres (25 - 64 anos) 2.Crianças e jovens (0-24 anos) 3.Idosos (65 e mais anos) 4. Grupos ou Minorias Étnicas 5. Grupos ou Minorias Sexuais 6. Deficientes
B1.1)Tipo de deficiência (apenas para Opção 6 em B1 – Deficientes)
1. Deficiência motora 2. Deficiência visual 3. Deficiência mental 4. Surdez 5. Paralisia cerebral 6. Cancro, 7. Esclerose múltipla, 8. Fibromialgia, 9. Paramiloidose, 10. Diabéticos Tipo 1, ,
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11. Doenças cardiovasculares 12. Seropositividade/ SIDA, 13. Doenças auto-imunes, 14. Obesidade mórbida B2) Género do/a protagonista
1. Masculino 2.Feminino 3.Indecifrável 4.Transgénero
B3)Idade do/a(s) protagonista(s)
(contínua)
B4) Atributo (o que os fez aparecer nos jornais)
1.Profissional (Civil) 2. Profissional (Vida Pública) 3.Desempregado 4. Estudante 5.Sem-abrigo 6. Alvo de Preconceito 7.Herói / Heroína 8.Praticante desportivo 9. Praticante de acto artístico 10. Violado/a 11. Violador/a 12. Vítima de Crime (diferente de assalto e de violação) 13. Perpetrador de Crime (diferente de assalto e de violação) 14. Assaltado 15. Assaltante 16.Riqueza 17.Carência 18.Doença 19. Acidentado(a) 20. Morte 21. Recluso/a 22. Figura pública / Mediática 23. Emigrante
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24. Imigrante 25. Religioso B5) Assunto
1. Estado 2. Partidos Políticos 3. Autarquias e Políticas Regionais 4. Assuntos Diplomáticos 5. Banca / Finanças 6. Segurança pública 7. Terrorismo / Guerra 8. Trabalho 9.Dramas Sociais 10. Manifestações Sociais 11. Criminalidade 12. Tribunais 13. Festividades e Solenidades 14. Artes e Espetáculos 15. Ambiente 16. Educação 17. Saúde 18. Tecnologia & Ciência 19. Religião 20. Atividades desportivas 21. Moda 22. Media 23. Gastronomia 24. Meteorologia 25. Migrações 26. Casos Pessoais 27. Insólitos
B6) Protagonismo
1.1º plano 2.2º plano 1.Sim
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B7) Continuidade (são histórias isoladas ou conhecidas?)
2.Não
B8) Fonte (principal fonte de informação sobre o público)
1.Individuo (protagonista) 2.Grupo/associação representante dos públicos 3.Família/amigo/prestador de cuidados/ Vizinho/a 4.Fornecedor de cuidados de saúde (médico, enfermeiro, hospital, terapeuta, autoridade pública e saúde) 5.Governo local/regional 6.Governo Internacional 7.Oposição política 8.Tribunais 9.Líder de opinião dos media (Colunista/editorial) 10.Individual (não pertencente à minoria) 11.Celebridade 12.Perito (académico) 13.Educador 14. Outro
B9) Voz (quem mais expressa o ponto de vista do protagonista – com citação ou parafraseado)
0.Sem citação do/a protagonista 1.Protagonista 2.Família/amigos 3.Advogados 4. Médicos/terapeutas 5. Grupos/ Associações 6.Outros
B10) Direcção /Enfoque
1.Positivo 2.Negativo 3.Neutro
B11) Discurso (Parcelas do texto que justificam opção B9)
Texto
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