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jornalista, Guilherme Pereira, Vítor Ramalho, Elísio Summaville, Paulo Fidalgo, pacifista Anil Samarth e muitos outros que não há espaço de aqui nomear. Entrevistas interessantes, Ana Drago, escritos oportunos, Catarina Marcelino, editoriais fracturantes, como o que trouxe à baila as touradas em Setúbal,”Ousamos Sonhar”, colectivamente assinado por quatro mulheres, Anita Vilar, Maria Madalena Fialho, Patrícia Trindade, e Rita Oliveira Martins, sobre o Dia internacional da Mulher, ou "Arrábida candidatura da utopia" que põe a nu as contradições do processo de canonização mundial da Serra da Arrábida, sofredora de tantos pecados mortais. E propostas culturais, numa cidade tão desafeita a essas lides, como a criação de um Museu do Negro. Entretanto, temos encorajado a escrita de novos cronistas, artistas (Francisco Noá) e músicos através deste jornal, rompendo expressamente com o sistema estabelecido, porque esta cidade tem jovens de mérito, e que pensam. E não deixamos de recuperar a memória histórica e republicana de Setúbal o que é muito importante, e de dar valor ao Teatro que cá se faz. Reconheço a necessidade de encontrarmos um espaço para os leitores interferirem connosco, e até, para o direito de resposta, mas sobretudo porque algumas são demasiado longas ou desadequadas, para o tema em discussão, pelo que vamos ter de pensa-los em termos de limite de sinais. Também não temos poupado criticas a erros que tem sido cometidos nesta cidade contra o património, veja se o caso do Largo da Fonte Nova, a pobreza da visão cultural que é um enorme deficit da nossa Cidadania, mas sempre com espírito construtivo, porque a amamos tanto, como aqueles que os cometem. E, apesar da crise, e contra a crise, cá estamos, para com todos, acompanhando o processo global, que também passa por Setúbal, tentarmos dar à volta ao futuro, por cima!

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O "Sul" quando nasce é para todos”. Foi com este slogan que o meu antecessor anunciou "urbi et orbi", o aparecimento deste novo mensário "cultural e de debates". Depois, começou um rosário de dificuldades e de vitórias, mas é em nome dessas que estamos aqui a comemorar o 1º ano do resto da nossa vida... O Sul nasceu para o debate de ideias, para defender a liberdade e o pluralismo, ao serviço da identidade regional e nacional, com o objectivo de formar uma opinião pública informada, e com o glorioso desejo de ter difusão nacional, e internacional, através da internet. Esta plataforma ambiciosa não é fácil de cumprir. Por detrás há muitas vontades somadas de diferentes opiniões todas aproveitadas para fazer um produto credível. Assim, este jornal que não tem funcionários, só voluntários, merece por isso o elogio a esse voluntarismo da escrita, mas isto também é um dos seus limites porque nem sempre os melhores escritos que desejaríamos nos chegam a tempo de publicação. Como é evidente o Sul está ainda inacabado e a cumprir-se. Eu que não sou membro da cooperativa só um voluntário tenho defendido acrisoladamente que temos de passar pra uma plataforma digital integrada, de acordo com as novas tecnologias, mas reconheço que isto não se faz só com voluntários, faz-se sobretudo com dinheiro.... que não tem abundado até agora . Contudo, isso não impediu que o jornal de distribuição gratuita, vivendo só da publicidade, pois a tipografia paga-se tenha marcado o seu espaço e hoje seja visto na cidade como um órgão de informação que merece ser respeitado. O que explica que personalidades da nossa vida cultural, política e artística tenham participado nele com artigos ou entrevistas de alto nível, Miguel Real, Fernando Dacosta, Adel Sidarius, Maria das Dores Meira, Prof Moisés Espírito Santo, Padre Constantino Alves,

NR 12

Ano: 2011 . nr 11 . Mês: Janeiro . Mensal . Director: António Serzedelo . Preço: 0,01 €

António Serzedelo Director


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