ANO VIII - 45 - NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2014
A REVISTA DO EMPRESÁRIO DO SETOR FUNERÁRIO
Os Segredos da Comemoração Hindu Como uma cultura tão rica comemora seus antepassados no Dia dos Finados
EDITORIAL
A tradição de comemorar o Dia dos Finados existe na maioria dos países. Seja pela visita ao túmulo do parente, pelas festas ou até mesmo por hábitos antigos como acontece na Índia. O “Pitru Paksha”, celebração Hindu para o dia dos mortos, é coberto de antigos costumes, oferendas e mitos religiosos. Nesta edição da InMemorian, trazemos um pouco mais sobre a história do tão comentado e mistificado “Halloween”, mas da perspectiva Hindu. Como é o evento – que dura quase 15 dias -, no meio dos famosos festivais coloridos e animados da Índia, e qual o significado dele para os participantes. Uma aventura pelas orientais tradições místicas do país. No Luto, o estilista Oscar de la Renta deixa seu legado de fãs tristes com sua partida. Ícone da moda mundial, o também designer de moda, que já vestiu primeiras-damas e consagradas atrizes de Hollywood, era conhecido por ser romântico e generoso. “A melhor maneira de se vestir é quando notam primeiro a sua personalidade e depois o vestido.” Atravesse pelos grandes acontecimentos do século 20 com a indicação do livro histórico de Ken Follet no Boa Leitura. E mais, na sessão Vale Assistir, confira o novo filme do mais amado magnata de ferro do mundo: Robert Downey Jr. No longa, o ator encarna um advogado de sucesso que, após alguns conflitos, ganha a responsabilidade de defender seu próprio pai de uma acusação de assassinato. No Cemitur, conheça o primeiro cemitério exclusivamente para animais, localizado na França. E, aproveitando a viagem até a Europa, decole com a gente para a Holanda e curta tudo que o país oferece, desde paisagens magníficas, até culinária característica da região. Ensinamos a fazer poffertjes, os famosos doces holandeses, na Essência do Sabor.
Aproveite essa edição da Revista InMemorian, com sabores, histórias e caminhos novos.
Boa Leitura! Equipe In Memorian
EXPEDIENTE Diretor geral ROBERTO MÁRCIO P. DE CARVALHO
17
Direção de Marketing ROSA CARVALHO Administração Financeira SABRINA COSTA
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CAPA
11 VALE ASSISTIR
23 ESSÊNCIA DO SABOR
12 CEMITOUR
14 DECOLE
MUNDO FUNERÁRIO |
nº 45| Ano VIII | nov I d ez 2014
A Solidão dos Moribundos
6 6
Além disso, o autor afirma que as pessoas ficam desconfortáveis na frente dos moribundos, por não encontrarem uma forma espontânea de expressar simpatia. A convenção social oferece algumas poucas formas estereotipadas e padronizadas de comportamento
Nunca antes na história da humanidade, as pessoas que
para esse tipo de situação. Com medo de soarem
estão perto da morte estiveram tão afastadas para os
superficiais e pouco sinceros, os jovens não encontram
bastidores da sociedade, e tão sós. O que afetaria não
palavras e, assim, se afastam. Segundo Elias, também é
só a qualidade da vida que lhes resta, mas também a
crescente a dificuldade de exprimirmos emoções fortes,
qualidade de suas mortes.
que acabam sendo ventiladas em conflitos políticos e
Esse é o princípio do sociólogo Norbert Elias (1887-1990)
sociais.
em seu livro “A Solidão dos Moribundos”, escrito em 1982,
Outro ponto interessante é o de que podemos sentir, em
e ainda uma referência.
algum nível subconsciente, que a morte é contagiosa e
Confesso que estranho a palavra moribundos. No
esse é mais um motivo para o afastamento.
dicionário, ela se refere aos que estão morrendo e por
Mas nem sempre foi assim. Antigamente, nascimento e
isso seu uso nesse texto é adequado. Mas sinto como
morte eram eventos mais públicos. As pessoas nasciam
se moribundo fosse uma ofensa, um xingamento usado
e morriam cercadas por familiares e amigos e inclusive
para criticarmos alguém. Meu próprio preconceito é
crianças. A noção do privado era diferente da de hoje e
espantoso e, exatamente por percebê-lo, presenteei
muitos se aglomeravam no mesmo espaço.
o título desse post com o título do livro de Elias. O
Em relação às crianças, Elias critica a relutância dos adultos
autor usa o termo com a maior naturalidade, sem tabu
em familiarizá-las com a morte, com medo de que esse
algum, procurando escancarar uma realidade: a de que
conhecimento possa, em alguma instância, prejudicá-
afastamos cada vez mais esse grupo de pessoas da vida
las. Uma hipótese levantada é a de que os adultos teriam
social e pior, tendemos a rejeitá-los, sem percebermos
receio de falar de morte com seus filhos, por temerem
que todos nós um dia estaremos naquele mesmo lugar.
transmitir suas próprias angústias a eles. Elias usa como
Norbert Elias discorre sobre alguns fatores que estariam
exemplo um manual escolar que indica o que se deve
ligados a essa realidade.
falar aos filhos quando uma pessoa morre: vovó está no
Ele sustenta que, como o único ser a ter consciência
céu agora, ou, ela agora é um anjo. Eufemismos como
da própria finitude, o homem não consegue lidar
esses mostrariam a tendência de ocultarmos das crianças
naturalmente com esse conhecimento, criando fantasias
a finitude humana.
para se proteger. Uma fantasia típica é imaginar-se
Rosely Sayão escreveu na sua coluna “Gerações”, na Folha,
imortal. A convivência com os moribundos ameaça
que crianças não sabem conviver com velhos, porque na
sistema de crenças como esse e por isso, o afastamento.
“nossa sociedade segregacionista tradicional, dificilmente
MUNDO FUNERÁRIO | eles se encontram”. Não haveria espaços de convivência
dos saudáveis de formas nunca antes feitas. E sustenta
para gerações diferentes. Ela também cita que o Dia da
ainda que médicos deveriam conversar sobre os medos
Criança, 12 de outubro, foi amplamente reportado e
e objetivos dos doentes, assim como entender o que
comemorado, ao passo que o Dia do Idoso, 1 de outubro,
eles precisam para confortá-los nesse difícil estágio da
nem foi lembrado. Com certeza, Norbert Elias consideraria
vida. Para Gawande, a conversa médico-paciente deve se
esses pontos como exemplos do isolamento dos velhos e
iniciar com o entendimento das prioridades do paciente e
dos moribundos nas sociedades desenvolvidas.
não necessariamente com providências médicas. (...)
Medicina solitária
Somos os únicos seres com capacidade de estabelecer
Norbert Elias diz que nunca antes as pessoas morreram
objetivos e atribuir sentidos. Mas para muitas pessoas isso
tão silenciosa e higienicamente como hoje, e nunca em
é um fardo, uma responsabilidade que não é bem vinda, e
condições tão propicias à solidão. Os hospitais priorizam
por isso buscam alguém que alivie esse peso, formulando
ambientes esterilizados e de circulação de poucas pessoas
para elas os objetivos que farão com que suas vidas sejam
(como nas UTIs), proporcionando um ambiente seguro,
dignas. Esperam, assim, um sentido pré-determinado,
higiênico e tecnicamente perfeito ao moribundo, mas
vindo de fora, que dê direção às suas vidas.
extremamente só.
Uma parte um pouco mais polêmica do livro de Norbert
As rotinas institucionalizadas dos hospitais oferecem
Elias é a constatação de que mitos muito antigos como o
uma estrutura social para a situação de morrer. Mas são
de Adão e Eva (assim ele o define), dificultam ao homem
destituídas de sentimentos e acabam contribuindo ainda
lidar com a morte, por associá-la ao sentimento de culpa,
mais para o isolamento dos moribundos.
seguido de julgamento e punição.
Atul Gawande, um cirurgião e popular escritor americano,
Como
recentemente lançou o livro “Being Mortal: Medicine and
segregacionista está isolando os velhos e os moribundos
What Matters in the End” (“Sendo Mortal: Medicina e o que
para o que Norbert Elias chamou de “bastidores da
Importa no Final”, em tradução livre). Gawande discorre
sociedade”. Estão cada vez mais vivendo sós e morrendo
sobre fatos medicinais e casos para falar sobre a relação
sós, apartados em asilos e casas de repousos que não
médico-paciente no que se refere à morte. Ele sustenta
se comunicam com o mundo ou ilhados numa cama de
que os médicos devam estar preparados não apenas para
hospital, circundados por higiene e tecnologia, muitas
falar com seus pacientes sobre como viver, mas também
vezes sem poder dar opinião sobre como os médicos
sobre como morrer. É interessante um ponto colocado
podem ou não prosseguir em relação aos cuidados de
por Gawande sobre como poucos médicos tem se
sua doença, sem abertura para desabafarem sobre o que
interessado por Geriatria, já que os geriatras tem a missão
estão dispostos a aturar e o que não estão.
Sayão
apontou,
nossa
sociedade
nº 4 5| Ano VIII | nov I dez 2014
Rosely
desconfortável de ir contra a fantasia, predominante hoje, de que não envelhecemos. Gawande diz que usamos hospitais e asilos para isolar os que estão morrendo
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Por Camila Appel para Folha de S.Paulo
nยบ 45| Ano V III | nov I dez 2014
LUTO |
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Oscar de la Renta
LUTO |
A Elegância, generosidade e otimismo no mundo da moda Faleceu no fim deste mês de Outubro, com 82 anos, Oscar de a Renta, estilista e designer de moda dominicano. Diagnosticado com câncer em 2006, o estilista morreu em sua casa em Kent, Connecticut, perto de Nova York, deixando como diretor criativo de sua empresa o diretor artístico da grife Nina Ricci, Peter Copping. Nascido na República Dominicana, em 1932, o estilista saiu de casa aos 18 anos para estudar pintura em Madrid, na Espanha. Foi neste país que desenvolveu interesse por moda, e começou um estágio com Cristóbal Balenciaga, grande estilista espanhol. Foi então que, no início de 1960, ganhou fama ao vestir a então primeira-dama dos Estados
sua própria marca. De la Renta já vestiu outras primeiras- damas, como Betty Ford e Hilary Clinton, além de atrizes como Audrey Hepburn, Amy Adams e Penélope Cruz. Recentemente, desenhou o vestido de casamento de Amal Alamuddin para seu casamento com o ator George Clooney em Veneza, na Itália. O legado de Oscar de la Renta, porém, não está apenas nas criações que ficaram imortalizadas e colocam o estilista entre os principais nomes da moda, ao lado de Coco Chanel e Yves Saint Laurent, por exemplo. O estilista nos deixa frases inspiradoras e a lição de que confiança, autoestima e não perder os sonhos de vista valem mais do que
“Seja o designer do seu próprio destino”
nº 45| Ano VIII | nov I d ez 2014
Unidos, Jaqueline Kennedy, no mesmo período que lançou
um vestido de grife. 9
BOA LEITURA I
Ken Follet
nº 45| Ano VIII | nov I d ez 2014
e o século das guerras
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Renomado escritor britânico, Ken Follet já vendeu
e uma alemã -, o autor apresenta os fatos sob os mais
mais de 100 milhões de cópias de seus trabalhos, e
diversos pontos de vista.
teve vários de seus livros tomando conta do primeiro
Na Grã-Bretanha, o destino dos Williams, uma família de
lugar no ranking de best-sellers do New York Times.
mineradores de Gales do Sul, acaba irremediavelmente
Porém, são suas últimas obras, lançadas no Brasil pela
ligado por amor e ódio ao dos aristocráticos Fitzherberts,
editora Arqueiro, que estão surpreendendo o público.
proprietários da mina de carvão onde Billy Williams vai
Em sua Trilogia O Século, o autor de romances
trabalhar aos 13 anos e donos da bela mansão em que
históricos constrói sua trama entrelaçando as vidas
sua irmã, Ethel, é governanta.
de personagens fictícios e reais, como o rei Jorge V,
Na Rússia, dois irmãos órfãos, Grigori e Lev Peshkov,
o Kaiser Guilherme, o presidente Woodrow Wilson, o
seguem rumos opostos em busca de um futuro melhor.
parlamentar Winston Churchill e os revolucionários
Um deles vai atrás do sonho americano e o outro se
Lênin eTrótski.
junta à revolução bolchevique.
O resultado é uma envolvente lição de história, contada
A guerra interfere na vida de todos. O alemão Walter
da perspectiva das pessoas comuns, que lutaram nas
von Ulrich tem que se separar de seu amor, lady
trincheiras da Primeira Guerra Mundial, ajudaram a
Maud, e ainda lutar contra o irmão dela, o conde Fitz.
fazer a Revolução Russa e tornaram real o sonho do
Nem mesmo o americano Gus Dewar, o assessor do
sufrágio feminino.
presidente Wilson que sempre trabalhou pela paz,
Ao descrever a saga de famílias de diferentes origens
escapa dos horrores da frente de batalha.
– uma inglesa, uma galesa, uma russa, uma americana
VALE ASSISTIR I
O Juiz
de ferro
David Dobkin, diretor mais conhecido por comédias como Penetras Bons de Bico, arrisca-se por paragens supostamente mais prestigiosas em O Juiz (The Judge, 2014), drama com toques de humor que chega repleto de pretensões pouco veladas aos Oscar de atuação.
Na trama, um advogado de sucesso (Robert Downey Jr.) - ainda carregando a memória de seu papel anterior em Homem de Ferro - precisa retornar à pacata cidadezinha onde nasceu quando recebe a notícia da morte de sua mãe. Lá, porém, terá que enfrentar seu pai (Robert Duvall), o juiz da cidade e um bastião moral local, depois
a situação se transforma, quando o patriarca se vê no centro de uma acusação de assassinato - e precisa do filho cheio de recursos para defendê-lo.
O filme, que estreou no Brasil no dia 16 de outubro, conta ainda com grandes nomes como Vera Farmiga, Billy Bob Thornton e Leighton Meester.
nº 45| Ano VIII | nov I d ez 2014
de décadas de um difícil rompimento familiar. Mas
Não deixe de conferir!
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CEMITOUR | Paris
CEMITOUR | Paris
“Cimetiere des Chiens” o primeiro cemitério público para animais Na cidade de Asnières-sur-Seine, próximo a Paris,
XIX. Ele pertencia aos monges do ”Hospice du Grand Saint
encontramos o “Cimetière des Chiens et Autres Animaux
Bernard” (Hospício do Grande São Bernardo) e sua missão
Domestiques” (Cemitério de Cachorros e Outros Animais
era buscar viajantes perdidos em dias de tempestades.
de Estimação), o cemitério de mascotes mais antigo do
Outro monumento, erguido em 1912, é dedicado aos cães
mundo. Mais comumente conhecido como Cemitério
farejadores da polícia como “Papillon”, um cão que serviu
de Cachorros, este cemitério contém os restos mortais
durante 8 anos ao Distrito XVI de Paris, e “Leo”, assassinado
de milhares de cães, gatos, pássaros, coelhos, hamsters,
no dever de suas tarefas.
cavalos e outros animais de estimação. Esse cemitério
O cemitério guarda os restos de animais pertencentes a
único atrai cerca de 3.500 visitantes por cada ano e reflete
príncipes, duques e grandes personalidades francesas
o vínculo afetivo entre o homem e o animal.
como Alexandre Dumas e Sacha Guitry. Entre os cãezinhos
História do Cemitério de Cachorros
napoleônico, e “Prince of Wales”, um cão que participou em
Em 1899, após a aprovação de uma lei que autorizava o
mais de 400 apresentações teatrais no palco do Théâtre
enterro de animais, a jornalista Marguerite Durante e o
du Gymnase. Podemos ainda ver o túmulo da estrela de
advogado Harmois George decidiram criar o Cemitério
Hollywood “Rin Tin Tin”.
de Cachorros e Outros Animais de Estimação em île des Ravageurs. Inaugurado esse mesmo ano, o cemitério
No Cemitério de Cachorros e Outros Animais de Estimação
conseguiu ser um verdadeiro sucesso. No ano de 1987
estão enterrados alguns dos animais mais incomuns como
entrou na lista de monumentos históricos. Mais do que um
Kiki O Macaco, Cocotte O Frango e a ovelha Faust!
cemitério, este lugar é cheio de emoções que refletem o amor que existe entre donos e seus animais.
Em 1958, um cachorro de rua morreu a frente do cemitério sendo posteriormente erguido um monumento em
Túmulos e Monumentos Famosos no Cemitério de
sua honra. Ele foi o número 40.000 na lista de animais
Cachorros
enterrados no “Cimetière des Chiens et Autres Animaux
Logo na entrada do cemitério está o monumento em
Domestiques”.
honra a um cão chamado Barry, o qual morreu no século
Fonte: Local Nomad
nº 45| Ano VIII | nov I d ez 2014
enterrados aí estão “Moustache” um cão herói do exército
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DECOLE | Holanda
nº 45| Ano VIII | nov I d ez 2014
P A R T I U HOLANDA! Quando chega a primavera, só uma imagem aparece em nossa mente: Flores. Mesmo que essa seja uma imagem do hemisfério norte, já que aqui no Brasil a primavera não é tão expressiva quanto nos países do norte, não tem como separar o colorido dessa época do ano. É por isso que no Decole desta edição, a equipe InMemorian trouxe para você uma viagem completa à terra das flores e bicicletas: Holanda! Vem com a gente! Já sabemos: existem sempre muitos motivos para viajar, e pensar na Holanda é uma viagem por si só. É fácil se apaixonar pela Holanda, por causa dos seus canais e bela arquitetura, por ser um país evoluído, social e culturalmente, porque serviços como o transporte público ou a educação estão em um nível muito alto (o que se nota nas ruas) ou porque muitos tabus que deveriam ser ter ficado no século passado não passam nas fronteiras do país.
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DECOLE | Holanda Vem ver a lista dos porquês:
marciano quando você fizer uma pergunta em inglês – a
1 – Os canais
não ser que a pergunta seja “Do you speak English?” (“Você
Vamos combinar uma coisa – qualquer lugar fica mais
fala inglês?”). A resposta é tão óbvia que eles podem não
bonito com um canal se atravessando no caminho.
entender.
Amsterdã é um prato cheio, mas há muito por descobrir
3 – É um país amigo das bicicletas
em outras cidades, como as antigas Delft e Leiden, perto
Em que lugar do mundo você poderá andar mais à
de Haia. Os centros históricos, com suas pontes e ruas
vontade na sua bike do que na Holanda? Lá esse é o
estreitas, sua esplêndida arquitetura, que nos leva por
transporte comum e nem o fato de ser um país chuvoso é
entre casas góticas e renascentistas, não só nos transporta
impeditivo. Por uma razão: as pessoas têm condições para
para outra época, como nos faz sentir realmente bem com
se locomover de bicicleta, seja para o trabalho, para casa
a vida.
ou para um jantar de amigos. A bicicleta é o veículo que
2 – Todo mundo fala inglês
tem prioridade no trânsito.
Lembra do que falamos acima sobre desenvolvimento
4 – A comida
social? Então, os holandeses têm sua língua própria (o
A Holanda tem um passado colonial bem rico e do qual
Dutch), mas isso não os impede de dominarem outro
ainda se notam algumas marcas. Uma delas está na comida.
idioma na perfeição, o que é especialmente útil se tratando
Alimentos originários da Indonésia ou do Suriname não
de uma língua universal, como o inglês. E não precisa ir à
são estranhos por lá, assim como as maravilhas da cozinha
capital Amsterdã para confirmar isso: vá onde você quiser
turca, espanhola ou etíope. Mas se você quiser comida
na Holanda, e verá como ninguém vai te olhar como um
holandesa, também não tem motivo para se desiludir,
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DECOLE | Holanda
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DECOLE | Holanda
com ofertas como bitterbollen (pequenas bolas fritas revestidas por pão ralado, e que você pode mergulhar num bom molho de mostarda), kroketten (tipo croquete, que pode levar purê de batata, carne moída, marisco, peixe, legumes ou queijo, além de um molho béchamel), fatias de carne crua, ou cebola também crua, e a imensa variedade de panquecas holandesas, como a imperdível Pannekoeken, que é gigante e pode ser coberta com itens doces, frutas, salgados, carnes e queijos. Para sobremesa, não poderíamos deixar de mencionar os deliciosos Stroppwaffles – feitos com duas bolachas em formato de waffle cortadas ao meio, com um delicioso recheio de caramelo. 5 – A cerveja Se falamos da comida, temos que juntar algo pra beber. E não é uma bebida qualquer – a cerveja holandesa faz sucesso por todo o mundo, já que a oferta é variada. O melhor plano é ir para um dos muitos bares holandeses, conhecidos como “Brown cafes”, e se perder entre as Heineken, Grolsch ou Amstel que por lá vai encontrar. E por falar em Heineken, se você estiver em Amsterdã, pode parar na Stadhouderskade 78 e ver como a famosa cerveja é produzida. Você também não vai querer perder o gin holandês. 6 – A arte A Holanda é conhecida pela sua arte e pelos nomes grandes que já popularizou, como Van Gogh, Frans Hals e Vermeer.
Haia, Utrecht e Roterdão também devem entrar na lista, sendo que o Rijksmuseum, que abriga verdadeiros tesouros nacionais, objetos históricos e as mais variadas obras de arte que você pode imaginar, e o Museu Van Gogh, que mantém a maior coleção do mundo do artista, são os destaques. 7 – As tulipas As famosas e coloridas tulipas holandesas deixam qualquer um de queixo caído. Por isso, é seguro dizer que os meses de abril e maio são os melhores para visitar a Holanda, já que é nessa época que uma viagem pelo interior do país, de trem ou de bicicleta, te vai fazer tropeçar em fluorescentes campos de flores.
nº 45| Ano VIII | nov I d ez 2014
Principalmente em Amsterdã, que já foi um centro comercial da Europa e do Mundo, museu de arte é coisa que não falta.
A cerca de meia hora de Amsterdã fica o Keukenhof, ponto alto dos amantes de tulipas. Um jardim épico, que só está aberto no final de março e no meio de maio e que conta com uma vastíssima gama de flores.
Por Nômades Digitais
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nº 45| Ano V III | nov I dez 2014
CAPA |
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Os Segredos da Comemoração Hindu Como uma cultura tão rica comemora seus antepassados no Dia dos Finados
A Índia é um dos países que mais possui festivais comemorativos, sempre muito coloridos e ligados à religião. Mas como seria comemorado o dia dos finados, mais conhecido como “Halloween”, neste país de cultura tão diferente da ocidental? Hoje em dia, no mundo todo, a comemoração da data não trás muito de seu original significado - a possibilidade de um encontro com os mortos – mas, em alguns países, a tradição fala mais alto, e é possível presenciar os mais diversos rituais.
CAPA |
nº 45| Ano VIII | nov I dez 2014 nº 28 | Ano 4 | j ul I ag o 2011
O Festival Ocidental Nos Estados Unidos, e mais geralmente em países que tem como língua principal o inglês, a comemoração do Halloween é muito popular. No fim de Outubro, as vitrines de lojas estão estampadas com abóboras maduras, bruxas de plástico, doces em formato de presas, insetos de mentira e tudo muito laranja e preto. As pessoas organizam churrascos, festas à fantasia e as crianças batem de porta em porta com o famoso “gostosuras ou travessuras”. Por contraste, em outros países, como na França, o Halloween já está próximo de desaparecer. É quase impossível encontrar objetos relacionados à comemoração nas lojas. No país, a festa era famosa nos anos 90, mas a população rapidamente se esqueceu dos costumes: as roupas eram muito feias, era algo muito estúpido de ser feito e a data era muito perto do Natal, além de ser uma comemoração muito americana – o que os franceses abominam, pois acham os costumes americanos muito vulgares, superficiais e suspeitos. Não que eles não tenham razão. 20 20
CAPA |
As origens do Halloween Os costumes das “Vésperas do Dia dos Mortos” vem dos rituais célticos da Grã-Betanha e do norte da França. Há muito tempo atrás, por volta de 1745, no dia 31 de Outubro, os espíritos dos mortos supostamente rondavam as vilas e, para prevenir que entrassem nas casas ou destruíssem as plantações, as pessoas se vestiam de monstros e ateavam fogo em tochas para assustá-los. Também colocavam comida na porta de suas casas, para afastar a raiva dos espíritos e mantê-los do lado de fora. Assim, observa-se que as origens do Halloween não são Americanas, mas Europeias, mesmo que todos pensem o contrário, afinal, foram estes que popularizaram os festivais.
“Pitru Paksha”: quando os Hindus celebram os mortos Mas voltando à ideia original do texto, como os indianos celebram o Dia dos Finados? Bom, como toda civilização, indianos celebram seus entes que já partiram. Mas eles não têm a tradição de deixar flores em túmulos, como em muitas outras culturas. A Índia é conhecida pelos seus longos e complicados festivais, e o Pitru Paksha não fica de fora, tendo sua duração de, aproximadamente, duas semanas. As datas não são sempre as mesmas, pois a comemoração depende de quando a lua
este período, os ancestrais das famílias supostamente as visitam e, para manter suas almas em paz, geralmente os mais velhos da família realizam rituais todos os dias. Primeiramente, deve-se desenhar no chão, com farinha, pegadas em direção à porta de sua casa, que representa os ancestrais caminhando para dentro da moradia. Diariamente, deve-se orar pelos falecidos e alimentá-los com oferendas, as chamadas Shraddhas, que normalmente são colocadas em água corrente e guiadas por um guru. Devem-se colocar velas para flutuar em rios ou lagoas para iluminar os antepassados, e alimentar os pássaros, uma vez que são os espíritos dos falecidos e mensageiros de Yama, o deus da morte. As regras para a execução das Shraddhas são complicadas; usam-se ingredientes e recipientes especiais, e existem até
nov I d ez 2014 nº 28nº| 45| AnoAno 4 | jVIII ul I |ag o 2011
estará em sua fase cheia – ou seja, o dia pode variar entre Setembro ou Outubro, a mesma época do Hallowen. Durante
tutoriais em vídeo no Youtube para aprender a prepará-los. Além disso, existem também outros rituais diferentes, de acordo com cada região da Índia: você deve jejuar ou evitar comer carne e até mesmo raspar a cabeça. Finalmente, se os ancestrais estiverem satisfeitos com as Shraddhas, ele podem fornecer saúde, riqueza e até acesso para
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CAPA | moksha - a salvação Hindu - para aqueles que realizaram os rituais. Então, para finalizar, deve-se desenhar no chão dois pés andando para fora de sua casa, simbolizando a partida dos antepassados recebidos pela família. São muitas as semelhanças da comemoração indiana com a ocidental: alimentar os falecidos, satisfazer suas vontades, acender velas, a importância das estações e da astrologia e a famosa abóbora, que também pode ser encontrada nos alimentos oferecidos para ancestrais Hindus. Até mesmo a antiga lenda de Jack o’ Lantern, a famosa careta esculpida nas abóboras, pode ser relacionada a lendas hindus, como a crença de que o filho que não realizar as Shraddhas propriamente vagará sozinho pela escuridão, após a morte.
nº 45| Ano VIII | nov I d ez 2014
Mas e o Halloween de hoje? Por mais que a versão moderna do Dia dos Mortos seja criticada, a tendência americana tem definitivamente influenciado pequena parte da população indiana. Como muitos vão estudar ou trabalhar nos Estados Unidos, muitas vezes eles voltam para a Índia com o Halloween americano em suas malas. Este é o porquê muitas empresas do país começaram a organizar festas de Halloween, consideradas divertidas e amigáveis, um jeito prazeroso de interagir com colegas de trabalho e amigos. Então sim, algumas pessoas celebram o Dia dos Finados na Índia assim como no ocidente, como um motivo para colocar uma fantasia chamativa e ter diversão. Mas, apesar de tudo, as tradicionais famílias indianas ainda mantêm seus históricos rituais nesta época do ano, trazendo para o país um festival místico, espiritual e simbólico.
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Traduzido de: A Message to India
ESSÊNCIA DO SABOR |
Esse tradicional doce holandês data do século XVIII, mais
Modo de preparo
precisamente do ano de 1795. Por incrível que pareça,
Misture a farinha com o sal. Faça uma cova no meio. Dilua
o poffertjes teve origem na França, onde praticamente
o fermento com um pouco de leite morno e coloque-o
sumiu nos dias atuais. A receita vem da época de Napoleão,
dentro da cova, acrescentando a margarina e 2/3 do leite.
quando houve escassez de farinha de trigo e sobrava trigo
Misture bem todos os ingredientes até obter uma massa
sarraceno. Como os conventos faziam hóstias com água
homogênea, sem grumos. Em seguida, mexendo sempre,
e trigo, as freiras começaram a experimentar receitas
adicione o resto do leite em fio. Deixe a massa levedar
alternativas e, assim, surgiu o poffertjes. Nessa época,
durante 1 hora em lugar quente. Aqueça a frigideira
Napoleão dominou boa parte da Europa, inclusive a
e unte cada cavidade com um pincel, com um pouco
Holanda, e suas tropas com seus cozinheiros e mercadores
de manteiga. Encha as cavidades até a metade com o
vendiam os poffertjes e sua receita. Com o passar do
preparado e vire-as com a ponta de um garfo quando a
tempo a França esqueceu essa delícia e a Holanda acabou
parte de baixo já estiver dourada e a parte de cima seca.
ficando famosa por seus poffertjes.
Sirva quente com manteiga e açúcar em pó.
Os poffertjes podem ser feitos com muitos
Obs.: esta receita precisa de uma frigideira especial
acompanhamentos, mas os mais procurados são os com
antiaderente ou de ferro fundido, com pequenas
manteiga e açúcar (tradicional) e com morango e chantilly.
cavidades de cerca de 3 cm de diâmetro.
Ingredientes - 100 gramas de farinha de trigo; - 100 gramas de farinha de trigo sarraceno; - 2 gramas de sal;
nº 45| Ano VIII | nov I d ez 2014
Poffertjes
- 8 gramas de fermento de padeiro; - 3 1/2 decilitros de leite; - 50 gramas de manteiga; 23
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nยบ 35 | Ano Vi | nov I dez 2012
MILISTÓRIAS |
nº 45| Ano VIII | nov I d ez 2014
Carruagem Funerária
26
Pela estrada afora, lá vai a velha carroça desconjuntada
olhos se fecharam.
de Zelão. O sol levantando-se no horizonte, quente,
—Valha-me Nossa Senhora Aparecida!
uma bola de fogo, prenunciava um dia de calor intenso.
Sozinha, sem ninguém em casa apara ajudá-la, não
— Eia! Vamo! Puxa!
esperou alvorecer para procurar o vizinho Zelão. Eram
O pangaré que puxava a carroça não atendia aos gritos
quatro da manhã quando bateu à porta do amigo no
do condutor. A estrada esburacada e tortuosa não
sítio que ficava a um quilômetro de distância.
permitia um desempenho melhor.
— Seu Zelão, me ajuda!
No rústico banco na frente do veículo iam Zelão e Dona
— Que foi, dona Constância?
Constância. Na parte de trás, destinada às cargas, o
— O Malaquias! Teve um ataque daqueles e não quer
corpo de Malaquias.
voltar do desmaio. Já fiz de tudo, mas ele tá como
Morrera de madrugada, após mais um de seus
morto.
constantes ataques. Estrebuchara no chão, os membros
Zelão, seu cavalo e sua carroça eram uma só coisa. Vivia
agitando-se desconjuntadamente, a boa espumando,
de fazer carretos para a vizinhança e não andava a pé.
os olhos revirados, só aparecendo o branco, uma
— Espera um pouco. Vou arrumar a carroça pra gente
situação de dar dó e medo.
voltar junto.
Já tinha sofrido muitos ataques. Um médico da cidade
Num vapt-vupt o pangaré estava atrelado à carroça,
havia diagnosticado o mal, cujo nome foi esquecido
e os dois subiram. Lentamente, mas num cadência
por ele e pela mulher, e dado remédios, que Malaquias
própria, o rocinante os levou à casa de Malaquias e
só tomava após os ataques.
Constância.
Ainda não era meia noite e sofreu um novo ataque, Só
Encontraram Malaquias hirto, estendido no chão.
que desta vez, não voltou, após os pinotes, do espumar
Zelão já tinha visto muito morto e não levou nem meio
na boca e dos olhos revirados. Dona Constancia, viu
minuto para chegar à sua conclusão:
os movimentos do corpo do marido diminuírem e os
— Ele tá morto, dona Constância.
— Num pode ser! Ele sempre volta dos ataques.
O corpo escorregou e tombou de lado, ao longo da
— Uai, eu num entendo dessa doença dele não. O
calçada.
melhor é levar ele prá cidade.
Para surpresa de alguns e susto de muitos, Malaquias
Estenderam o corpo ao longo da carroça, forrado
sentou-se repentinamente no chão. Firmando-se nas
por um coberto, não fosse os solavancos do veiculo
duas mãos, abriu os olhos, olhou bestificado ao redor e
machucar Malaquias.
com uma voz cava e terrível, disse:
— Me leva pra casa do Januário, meu irmão. Ele vai me
— Que foi que aconteceu?
ajudar a fazer o enterro.
Não precisou dizer mais, sequer se levantar. A multidão
Dona Constância já havia assumido a morte do marido.
saiu correndo em todas as direções. Um tropel como
A cidade distava cerca de uma légua, se tanto. O calor
própria morte tivesse chegado ao local.
da manhã piorava o percurso. A andadura do jereba
— O morto num tá morto!
era irregular, e os buracos na estrada aumentava
— Corre, que é um fantasma!
desconforto. O corpo deu em rolar de um lado a outro
— Cruz -credo! É alma penada!
no chão da carroça.
Em poucos instantes, a rua virou um deserto. Até
Quando chegaram defronte à casa de Januário, Dona
mesmo os parentes de Malaquias sumiram casa
Constância desceu e foi logo abraçando a cunhada, e
adentro.
desfalecendo num choro sentido.
Só ficaram Zelão e Januário, que olhavam aterrorizados
— O Malaquias...! O Malaquias morreu!
para Melquiades.
Gente acorreu de dentro da casa (a família era grande).
— Mas... cê tava morto, Merque!
Vizinhos chegaram de repente, formando uma
Malaquias não respondeu. Estava fraco e parecia
pequena multidão ao redor da carroça. Perguntas,
cansado.
respostas, admiração, choro, tudo se misturava entre
Levou algum tempo para ajudarem o morto a se
o pessoal que chegava a cada momento. Parecia que
levantar. Apoiado nos braços dos dois, Melquiades
todos estavam já preparados pra a chegada do corpo.
entrou.
Um verdadeiro alvoroço à porta da casa de Januário.
Dona Constância enxugou as lágrimas com as costas
Zelão desceu da carroça e foi para a parte de trás, tirar a
das mãos e aproximou-se do marido.
tábua que funcionava como tampa traseira.
— Merque, ocê demorou a voltar!
— Me ajuda aqui, seu Januário. — pediu ao irmão de
Só algum tempo mais tarde, num consultório médico,
dona Constância, que vinha saindo da casa.
ao contar da ressurreição de Melquiades, o casal se
O carroceiro puxou o cobertor.
lembrou dos remédios, após ouvir o médico dizer:
—Segura aqui nas duas pontas dos pés que vou pegar
— Onde estão os remédios que mandei tomar? Seu
na cabeceira do morto.
Melquiades não pode passar sem tomar os remédios
Ou pela emoção de ver o cunhado morto, ou por ser
porque ele sofre de epilepsia.
também um homem lá não muito forte, o caso é que Januário soltou uma das pontas do cobertor.
ANTONIO GOBBO 1 de novembro 2012
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se um fantasma houvesse aparecido ou se a figura da
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EXPONAF
Exposição Nacional de Artigos Funerários A cidade escolhida para receber a feira foi Pinhais, localizada na região metropolitana de Curitiba/PR, a qual tem fácil acesso a todas as regiões do Brasil e onde você poderá realizar grandes negócios, além de desfrutar de diversas atrações culturais, museus, parques, gastronomia e muito mais. O evento foi realizado no Expotrade Convention Center, local que conta com amplos espaços interligados, com praça de alimentação e estacionamento, além de oferecer soluções práticas para as principais necessidades dos expositores e visitantes. Além da exposição de produtos, a EXPONAF contou com eventos paralelos, como ciclo de palestras, visitas técnicas e entretenimento. Seja como expositor ou visitante, fazer parte deste grande evento marca o setor funerário para sempre.
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Um grande evento, realizado com sucesso, é sempre fruto de uma equipe que soube olhar além do horizonte. A Exponaf chegou ao fim, mas esta parceria, certamente, irá muito, muito longe…Parabéns e obrigado aos Diretores da AFFAF, Associados AFFAF, Expositores, equipe organizadora e, principalmente, cada um que veio prestigiar este grande encontro do setor funerário. É bom quando um evento chega ao fim, com aquela vontade de continuar. É o gostinho de quero mais, que moveu toda a Equipe Exponaf e Diretoria da AFFAF a trabalhar ainda mais pela segunda edição, que terá ainda mais
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novidades e diferenciais. Aguarde!
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