ANO VII - 40 - NOVEMBRO-DEZEMBRO DE 2013
A RESVISTA DO EMPRESÁRIO DO SETOR FUNERÁRIO
FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO
CEMITOUR Forest lawn
GOBBO
JUCA DA PEDRA.PARTE1
ESSÊNCIA DO SABOR SANDUÍCHES DE VERÃO
A origem DOS
CEMITÉRIOS
EDITORIAL | Como diz Calos Wizard, ‘os únicos limites aos sonhos são aqueles que você aceita’. Para confirmar a frase, sugerimos a leitura do livro Sonhos não tem limites, que conta a historia de um professor brasileiro que se tornou um dos maiores empresários do país. Vale assistir Os suspeitos, um filme baseado em um fato triste, porém corriqueiro e que qualquer família está sujeita a vivenciar. Dirigido pelo canadense Denis Villeneuve, o filme, aborda o tema do desaparecimento de crianças de uma maneira dramática, intensa e tão próxima da realidade que é capaz de abrir os olhos do espectador a respeito do problema. Decole para um paraíso com tons de azul e verde. Em Fernando de Noronha é melhor respirar fundo e deixar o olhar se perder sem medo de ser feliz. Na capa confira a origem dos cemitérios e no cemitor conheça o Forest Lawn Memorial Park famoso por ser o local onde repousam os restos mortais de diversos artistas e outras personalidades famosas, como Walt Disney, Bette Davis, Lucille Ball, Elizabeth Taylor, James Stewart, Humphrey Bogart, Aimee McPherson, Nat King Cole, Michael Jackson e Ronnie James Dio e Paul Walker. Fique sabendo quais são as características de um ambiente de trabalho produtivo e se delicie com a nossa receita de Sanduiche Ipanema.Se emocione com a história de superação do palestrante e escritor Henrique Traspadini que nos mostra a fé e energia pela vida e pelo amor. Conheça o conto do Juca de Pedra e finalize com o resumo da palestra de Philip Kotler, um dos especialistas em marketing mais renomados do mundo. Que o ano de 2014 seja repleto de novos desafios e conquistas!E que possamos estar juntos nesta parceria e em uma nova caminhada de sucesso! Boa Leitura.
EXPEDIENTE Diretor geral ROBERTO MÁRCIO P. DE CARVALHO
17
Direção de Marketing ROSA CARVALHO Administração Financeira SABRINA COSTA
Atendimento ao Assinante A revista In Memorian é uma publicação da Arte-Final Comunicação em parceria com o SINDINEF. Valor da assinatura mensal - R$15,00
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capa
29 VALE ASSISTIR
10 ESSÊNCIA DO SABOR
12 CEMITOUR
14 DECOLE
nºnº39| 40|Ano AnoVII VII| |Ago NovI IS D etez2013 2013
CLIPPING | ANIVERSARIANTES |
6
17
Dez Carlos André
Funeraria Teófilo Otoni
20
Dez José Silveira de Carvalho Neto
Funerária Redentor Ltda ME
21
Dez João Carlos
Indústria de Urnas Tanabi
25
Dez Carlos Laerte
Organização Social de Luto Paranaense
26
Dez Nésio (Macarrão)
Assistencial Santa Clara
28
Dez Marciel Vesco
Funerária Carvalho - SP
28
Dez Tádia Salgueiro R. de Carvalho
Funerária Carvalho - SP
29
Dez José Roberto Júnior
Org. de Serviços Funerários Rosendo LTDA
3
Jan
Marcia Regina Silva Moura
MR Silva Moura
3
Jan
Tonio Gonçalves Nogueira
Funerária Nossa Senhora Aparecida de Itaúna
4
Jan
Eliana Salgueiro R. de Carvalho
Funerária Carvalho - SP
6
Jan
Dirceu Alves Dornelas
Funerária Rio Casca
6
Jan
Hernon Teixeira
Memorial das Rosas Cemitério Parque
8
Jan Luciano Bastos Nunes
Paz Em Vida
12
Jan
Complexo Funerário Assistencial do Luto
13
Jan Aretusa
Funerária São Domingos
14
Jan
Rogério Silva Pinto
Etherna
15
Jan
Mauro Sergio
Conselho Central de Araguari SVP
16
Jan
Claiton
Funerária Santa Terezinha
17
Jan
Erico Ricardo
Funerária São Francisco
19
Jan
Ivo P. de Freitas
Organização Social de Luto Paranaense
26
Jan
José Lafaiete
Empresa Funerária São João
26
Jan
Moisés Conceição Oliveira
Funerária São João
30
Jan Leandro
Edivaldo de Oliveira e Silva
Emirtra
7
nยบ 35 | Ano Vi | nov I d ez 2012
CLIPPING | COMPORTAMENTO |
Autor do livro ‘Alegria e fé’ faz relato de um paciente na fila de espera por um transplante
nº 40| Ano VII | Nov I D ez 2013
Henrique Traspadini Reis foi diagnosticado com insuficiência renal crônica terminal há 25 anos. Ele completa 24 anos de hemodiálise e sete de palestras para pessoas que andam doentes do físico e da alma.
8
A pessoa altruísta é impactante. Diante dela, a
criança, o que ele espera é mostrar que é possível
reação é: como consegue? como tem força?. Ao
sempre ver o outro lado. “Nunca tive dó de mim. O
pensar primeiro nos outros do que nela própria,
que não posso, não ligo. O que posso, curto mais.
mesmo vivendo problemas tão ou mais graves,
Acredito que o livro vai atingir pessoas na minha
ela se torna sinônimo de generosidade. Assim
situação ou não.”
é Henrique Traspadini Reis, diagnosticado com
Hoje ele tem 43 anos e até os 18 Henrique tinha vida
insuficiência renal crônica terminal há 25 anos, dos
normal. Trabalhava, estudava hotelaria, corria na
quais 24 fazendo hemodiálise e há sete cuidando das
praia e ainda fazia fotos como modelo. Morava em
pessoas que andam doentes do físico e da alma com
Nova Almeida (ES), para onde a família se mudou
palestras motivacionais. “Tropeçar, cair e levantar.”
depois que o pai, Josafá, recuperou-se de um câncer
Esse é o seu lema que segue graças a “Alegria e fé” e
de rim. Um dia, ao acordar, estava com olhos, boca e
a “Paixão pela vida”, tatuagens que carrega no corpo
pés inchados, dor no quadril e percebeu a urina com
para jamais reclamar, titubear, desanimar, lamentar
muita espuma. “Pela experiência do meu pai, ele me
ou desesperar. “Ponho em prática uma frase de
disse que estava com problema no rim. Fiz exames
Abraham Lincoln: ‘E no final das contas não são os
que apontaram uma leve infecção renal. Com
anos em sua vida que contam. É a vida nos seus anos
proposta de emprego num grande hotel, voltei para
bem vividos’”.
BH e pouco depois tive nova crise. O diagnóstico foi insuficiência renal crônica terminal. O rim não iria se
Difícil apontar algum defeito em Henrique.
recuperar. As saídas eram hemodiálise ou receber
Certamente, ele tem. Mas diante de tanta sabedoria,
um novo rim.”
o mais importante é absorver o que ele oferece para aliviar a carga pesada da vida. Instigado a fazer
Henrique passou a viver outra vida. Cheia de
chegar a mais pessoas seus pensamentos do bem,
restrições (não pegar peso, não comer chocolate,
ele lança quinta-feira Alegria e fé – convivendo com
feijão, 800 mililitros de líquido por dia, nada de
a doença e a felicidade - Relato de um paciente na fila
batata frita) e lidando da melhor forma com as
de espera por um transplante, onde sem pieguice ou
doenças secundárias vindas da insuficiência, como
choros nos prova a dádiva de viver. Religioso desde
problemas cardíacos, nos ossos, tireoide, anemia.
“Chorei por causa da batata frita, mas encarei com tranquilidade. Não me revoltei contra Deus. Às vezes, fico bravo, mas jamais largo sua mão. Não foi o fim, mas o início de uma nova vida. Cuido-me, controlo, faço exercícios, vou ao bar tomar um copo de cerveja e meia caipirinha. Detesto e me arrepia a coisa do ‘tadinho.’ Acordo sorrindo todos os dias porque estou vivo.” ÓRGÃOS Henrique tem uma incrível história de superação. A cada dia acumula vitórias pessoais que estimulam quem está ao seu lado, o conhece ou escuta suas palavras. Ele fez dois transplantes. O primeiro rim veio do irmão, Frederico. Aos 21 anos. Tudo ia bem, mas com dois meses passou mal, sofreu infarto do miocárdio e perdeu o rim. O motivo ninguém sabe. A suspeita é o efeito de um remédio contra a rejeição dado pela farmácia do SUS. “Seria de farinha, mas não me revoltei ou processei. Procurei, sim, avisar a todos que o tomavam. Aliás, o remédio foi retirado do mercado e o laboratório sumiu. Voltei para a fila e para a hemodiálise.”
era o dia do aniversário da filha.” Com o segundo transplante Henrique diz que renasceu, reviveu e foi assim por 11 anos. “Mas perdi porque o rim transplantado não dura para sempre. Entre parentes de sangue, a média é de 30 anos e se o órgão vier de não parentes são 15. Então, de novo, estou na fila do MG Transplantes e de volta à máquina, que virou minha amiga, parceira, como se fosse a bengala de um velho. Não reclamo.” Aposentado por invalidez, Henrique nunca parou de trabalhar, viaja pelo Brasil para dar palestras nas cidades onde tem boas clínicas de diálise e jamais foi tratado como doente pela família. A mãe, Arlete, foi a guerreira que teve ao lado, além do irmão Frederico, a irmã Angela, outro anjo da guarda, assim como as sobrinhas, que considera filhas, amigos e, especialmente a mulher, Miriam. Aliás, ele começou a namorá-la aos 18 anos, quando teve o diagnóstico. Eles se casaram e estão juntos há 23 anos. “Ela me aceitou, me deu a mão e nunca me abandonou. É quem me motiva, põe para frente, é alegre e otimista. E tem de ser assim, senão os dois adoecem. Tem pessoas que não acreditam que sou logo se quebra e eu estou inteiro. Posso até cair, mas levanto pela minha mulher, por mim e pela vida. Digo que tenho duas dores. A maior é não ter dado filhos a Míriam porque fiquei estéril. Mas minhas sobrinhas suprem. E a segunda é ter perdido o rim do meu irmão.” O livro, que escreveu por três anos, teve 95% do
nº 40 | Ano VII |N ov I D ez 2013
assim, perguntam se não é uma casca. Não é. Casca
custo pago por doação dos Encontros de Casais com O segundo veio de doação, aos 24 aos, de uma moça de 23 que num acidente teve morte cerebral encefálica. “Rezo todos os dias agradecendo. A mãe da jovem, que era filha única, me liga todo 21 de junho para perguntar se estou bem. Acho que
Cristo (ECC) e Encontros de Jovens com Cristo (ECJ), para quem Henrique dá palestras. 9
Para comprar o livro Alegria e Fé: henriquetraspa@facebook.com Fonte: Jornal Estado de Minas Por Lilian Monteiro
CLIPPING | BOA LEITURA |
Sonhos não tem limites
Ignácio de Loyola
Para despertar o milionário que há em você , busque o caminho das metas altas. Entre duas estradas, escolha a menos percorrida. Ficar rico não é questão de sorte, e sim de postura mental, escolhas e determinação. Não se pode ter medo, vergonha ou culpa por ser rico. O sucesso só é sucesso se você o compartilha com os outros. Os únicos limites aos sonhos são aqueles que você aceita. Este é Carlos Wizard Martins, presidente do Grupo Multi Educação, ensino de idiomas e profissionalizante, que atende mais de um milhão de alunos, com 3 mil escolas no Brasil e em dez países, gera 50 mil empregos e movimenta 3
nº 40| Ano VII | Nov I D ez 2013
bilhões de reais anualmente. Essa é a vida
10
(fascinante), a forma de agir e trabalhar, os pensamentos, as crenças e os conselhos de um educador e empreendedor, determinado, profundamente focado,
método revolucionário para aprender inglês em 24
que atravessa o mundo promovendo a
horas. Religioso, Mórmon, tem profunda fé em Deus
educação. Bilionário hoje, nasceu filho
que o inspira e orienta. O que ele fez, afirma que você
de caminhoneiro e aos 12 anos percorria
também pode fazer, pois se orgulha de haver formado
o Paraná trabalhando com o pai. Sonhou
mais de 100 milionários nos últimos anos no Brasil.
estudar em universidade americana, lutou
Nesse livro estão os sucessos e os momentos de dor
e conseguiu. Começou a vida profissional
desse homem que venceu todas as condições adversas
dando aulas de inglês em casa, à noite,
para alcançar o êxito e nos mostrar que sonhos não
para complementar a renda. Lançou um
têm limites.
Os Suspeitos
(Prisioners)
Seguindo o caminho que a cada dia parece mais natural para diretores estrangeiros que
alcançam
repercussão
internacional
com algum trabalho, o canadense Denis Villeneuve estreia em Hollywood. Com uma curta e premiada carreira, que tem “Incêndios” (indicado ao Oscar de filme estrangeiro em 2011) e “Maelstrom” como destaques, o cineasta não decepciona. Em “Os Suspeitos”, ele faz uso de uma história aparentemente “batida”, aperfeiçoa-a, conta com roteiro e
atuações
eficientes,
entregando
um
thriller investigativo dos mais intrigantes e angustiantes. Hugh
Jackman
e
Jake
Gyllenhaal
são
os protagonistas. O primeiro interpreta Keller Dover, o pai da pequena Anna (Erin Gerasimovich), uma das duas meninas que desaparecem de uma pequena reunião entre amigos. O segundo faz as vezes de detetive Loki, responsável pela investigação do caso. O primeiro suspeito, de nome Alex Jones (Paul Dano), que é pego dirigindo o trailer visto na frente da casa onde aconteceu o sequestro,
nº 40 | Ano VII |N ov I D ez 2013
VALE ASSISTIR |
logo é preso. Mas entre falta de provas e confissões discretas longe dos ouvidos da polícia, o desaparecimento vai tomando rumos perturbadores, enlouquecendo a vida de duas famílias ainda na ânsia por terem suas crianças de volta ao lar.
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CEMITOUR | LONDRES
CEMITÉRIO
Forret Lawn
nº 40| Ano VII | Nov I D ez 2013
Abriga inúmeros astros de Hollywood
12
O cemitério de Forest Lawn, onde repousará Michael Jackson, acolhe muitas das principais lendas de Hollywood, mas é um recinto que contrapõe sua sobriedade à ostentação dos outros campos-santos de Los Angeles. Com a grama cortada com perfeição e estátuas de presidentes americanos, Forest Lawn é conhecido por sua atmosfera sossegada, tanto que costuma ser cenário para cerimônias de casamento. O cemitério se situa a 18 km do estádio Staples Center, para onde foi marcada homenagem póstuma ao ídolo. Muitas estrelas de Hollywood descansam neste cemitério, como Bette Davis e Lucille Ball, de “I love Lucy”. O cemitério de Hollywood Hills é uma filial do cemitério original, que se localiza na área de Glendale, e onde se encontram os túmulos dos ícones do cinema como Humphrey Bogart e Clark Gable, assim como a lenda Nat King Cole. Apesar de acolher inúmeros personagens que fizeram história, como Walt Disney, Forest Lawn se orgulha de sua sobriedade e de não sofrer com a visitação dos turistas em Hollywood, cujas paradas obrigatórias são os cemitérios onde estão enterradas as estrelas. Forest Lawn não restringe a entrada de visitantes, mas se nega a localizar os túmulos e reserva zonas vetadas ao público em geral. Segundo seu site, a sede de Hollywood Hills se caracteriza por uma arquitetura colonial, mosaicos e pelas estátuas de ex-presidente americanos, como George Washington e Thomas Jefferson.
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DECOLE | Fernando de Noronha
pARAÍSO
verde
e
EM
nº 40| Ano VII | Nov I D ez 2013
É melhor respirar fundo e deixar o olhar se perder sem medo de ser feliz. Em Fernando de Noronha, tartarugas gigantes, cardumes coloridos e golfinhos parecem ter saído de um documentário para posar diretamente para a máquina fotográfica. Há limites para entrar nesse paraíso. Apenas 450 visitantes podem desembarcar na ilha por dia .
14
A Taxa de Preservação Ambiental é diária. Em 2013, um dia custa R$ 45,60. Caso o visitante fique tempo inferior do pago, é reembolsado com a diferença. A concessão de prestação de serviço do Parque Nacional Marinho à Econoronha gerou mais um gasto para o turista. O ingresso vale por dez dias: R$ 65 para brasileiros e R$ 130 para estrangeiros, e não há reembolso caso o visitante fique por menos tempo. Do centrinho da Vila dos Remédios, é só seguir até as praias do Cachorro, do Meio e da Conceição, onde se dá a iniciação ao espetáculo divi-
TONS
azul
de
dido entre o Mar de Dentro, praias voltadas para o Brasil, e o Mar de Fora, voltadas para a África. Desfrute melhor do que da Baía do Sancho, no Mar de Fora, com água cristalina e imponentes falésias; do Mar de Dentro, com os tons avermelhados da areia da deserta Praia do Leão, a maior da ilha e onde se pode observar a desova noturna de tartarugas marinhas. À noite, todo turista já sabe, e descobre rapidinho: tem maracatu e forró no luau do Bar do Cachorro, com vista para a praia homônima. Já na Baía dos Porcos, com apenas 100 metros de extensão, são as piscinas naturais de cor turquesa que causam êxtase. Para ir mais fundo nos segredos de Noronha, batismo de mergulho com equipamentos é um programa que poucos dispensam. Mas os que acham a aventura radical demais ganharam outra opção: o Projeto Navi. A bordo de uma hidronave de observação, os passageiros (vinte pessoas por vez) se acomodam em torno de uma lente que amplia em até três
ONDE FICAR Fernando de Noronha tem praias cobiçadas por viajantes do mundo inteiro, mas, devido ao controle ambiental, há poucos terrenos livres. Tal combinação resulta em diárias altas em qualquer pousada. As pousadas domiciliares são mais econômicas e surgiram quando turistas começaram a frequentar Noronha, nos anos 80, e se hospedavam nas casas dos moradores. Hoje se profissionalizaram. Os quartos, em geral, são simples, mas têm ar-condicionado e chuveiro quente. Entre as hospedagens que seguem a combinação de mimos aos hóspedes, paisagens incríveis, controle ambiental e diárias altas estão a Pousada Maravilha, Pousada Zé Maria, Eco-Pousada Tejuaçu, Triboju e Pousada do Vale.
Com diárias entre R$ 300 e R$ 600, destaque para as domiciliares Pousada Fortaleza, Pousada da Filó, Pousada Alquimista e Pousada Leão Marinho. ONDE COMER Pescados e preços altos são frequentes por aqui. Nas pousadas, há restaurantes sofisticados, como o da Triboju e o da Solar dos Ventos, novidades no Guia Brasil 2013. Nos preços altos também entram as cozinhas Maravilha e Teju-Açu, de ambas as pousadas, a Mergulhão e a Cacimba Bistrô. O programa gastronômico mais famoso é o Festival do Zé Maria. A quem prefere economizar na refeição, Da Edilma, Flamboyant, Na Moita e Tricolor servem refeições por até R$ 35. No Museu dos Tubarões, prove o famoso bolinho de tubalhau, feito de carne de tubarão.
nº 38 | Ano VII | j un I j ul 2013
vezes a fantástica vida submarina, à medida que a embarcação com visual futurístico avança.
15
nยบ 28 | Ano 4 | j ul I ag o 2011 nยบ 40| Ano VII | Nov I D ez 2013
CAPA |
16
16
A origem dos
CEMITร RIOS
CAPA | Aconteceu no mundo inteiro, um fenômeno curioso no final do século XVII. Por medida sanitária os sepultamentos passam a realizar-se em área aberta, nos chamados campos-santos ou cemitérios secularizados.
abriga tanto pessoas de várias religiões quanto não-religiosos, sendo um dos dos primeiros cemitérios laicos e também um dos mais famosos do mundo. A urbanização acelerada e o crescimento das cidades é também uma importante razão para a criação dos cemitérios coletivos a céu
Isto já não era novidade, japoneses, chineses,
aberto, visto que o crescimento populacional
judeus e outros povos já traziam tradicionalizada
desenfreado não permitia mais o sepultamento
a inumação a “céu aberto”. Os protestantes
em capelas e igrejas, que já não comportavam
também, em muitos países o faziam. A
o aumento da demanda.
mudança afetou principalmente os povos de predominância católica.
fato parece ter explicação
No Brasil o enterro fora da
simples,mas
igreja era reservado aos não-
quando
se atenta para o
protestantes, muçulmanos,
resultado ocorrido,
escravos e condenados,
sobre mais de um
até que por lei, inspirada
século,
na correlação que se
estudando-se
fez entre a transmissão
fantástico derrame
judeus,
de
de doenças através dos
pomposas,
naves e criptas das igrejas, instalaram
os
campos
nas
construções tumulárias
miasmas concentrados nas se
fortunas
o
de
sepultamento ensolarados.
dos
abastados de cada cidade, quando se verifica a diferença de comportamento entre a sepultura de igreja e
“Esta a morte perfeita, nem lembranças, nem
a de construção livre arbitrada pela fantasia
saudade, nem o nome sequer. Nem isso…”
do usuário, e também quando se considera a
Lygia Telles(Venha ver o pôr-do-sol)
história social e cultural do mesmo período,
Um outro motivo, que embora não diga
então se percebem outras razões no fenômeno.
respeito a realidade brasileira merece ser
Não foi somente uma questão do ponto de
citado, diz respeito a laicização do Estado e
vista higiênico, ou seja, uma razão metade
sua separação da Igreja. Um exemplo digno
prática e metade científica (e também política
de nota é o caso do Pére Lachaise de Paris, que
e social), da sociedade oitocentista.Se esta
apesar de receber o nome de um padre católico
mudança acontecesse apenas por esse motivo,
nº 40 | Ano VII |N ov I D ez 2013
católicos,
Numa primeira impressão o
17
CAPA | os cemitérios católicos em descampados
de seus túmulos. De qualquer modo, erigia-se
teriam permanecido sóbrios e padronizados do
a igreja como bem público, integrada ao uso
mesmo modo que os erigidos por irmandades
coletivo, e nela se fazia a sepultura do seu doador
em mausoléus coletivos, ou como os de outras
e benfeitor…
religiões.
Entretanto em muitas igrejas, originalmente
A simplicidade dos padrões tradicionais e
levantadas para serem o jazigo do doador, este
primitivos continuou caracterizando a sepultura
descansa sob uma lápide que nem perturba o
coletiva enquanto o fausto e a arrogância
nível do chão.
nº 40| Ano VII | Nov I D ez 2013
da
17
tumulária
individual
se
desenvolveu
espantosamente.
A arte tumulária varia com a data, acompanha
Portanto a verdadeira razão da grande mudança
cada estilo de época, e de região, e jamais
de atitude e gosto já existia há longos tempos
sonega o caráter, a espiritualidade do meio em
no anseio de monumentalizar-se perante a
que ocorre. Sob tal prisma, isto é, tomando-se
comunidade. Era e sempre foi o desejo dos
a arte tumulária como representativa desses
mais abastados, distinguir-se através de uma
atributos, podemos entender as estruturas
marca perene, de um objeto de consagração- o
sociais e culturais dos meios, mesmo quando
túmulo- pela atração de compara-se aos grandes
tal se acha restrita a uma parcela da população.
personagens da história, sem a menor cerimônia,
Aliás tal restrição relaciona-se diretamente com
incluindo nesta leva os soberanos, os faraós, os
o tipo de economia da sociedade, estando deste
reis, os papas e os príncipes, que mereceram
modo a arte cemiterial condicionada a fatores de
sepulcros diferenciados dos demais.
caráter sociológico, econômico e cultural.
Há de fato túmulos monumentais de papas de
Apesar da aparência muitas vezes triste, os
acordo com a pompa de cada época, contudo
cemitérios, principalmente os mais antigos
sempre integrados à construção da igreja. Há
podem guardar ricas surpresas para quem se
papas que não restaram por virtudes, e sim pela
dispõe a procurar. Alguns constituem verdadeiras
eventualidade do valor artístico, ou monumental
galerias de arte a céu aberto sendo até mesmo
CAPA | possível encontrarmos peças e esculturas de artistas famosos. Em países como a França e Argentina alguns cemitérios são até mesmo pontos turísticos que atraem viajantes do mundo inteiro como por exemplo os Cemitérios de Pére Lachaise(Paris) e da Recoleta(Buenos Aires). Eles são concorridos pontos turísticos por terem entre seus “moradores eternos” figuras famosas que fizeram história nas artes ou na política. Mas com certeza a beleza da arte tumulária presente nestes cemitérios contribui e muita para a sua fama.
principlamente
nos cemitérios de São Paulo como Consolação, Morumbi. existem
Pratti e Ramando Zago. Muitos artistas italianos de renome deixaram um enorme acervo de peças espalhadas pelos cemitérios brasileiros, principalmente em São Paulo, e muitas destas peças só agora estão sendo identificadas. Para se ter uma idéia, somente no cemitério do Araça existem cerca de 80 peças catalogadas, de notório valor artístico. O caráter individualizador do nome da família é uma das preocupações do imigrante europeu
Paulista
e
Também importantes
acervos de arte tumulária no Rio de Janeiro, na Bahia e em Recife. Entretanto ao contrario do que ocorre em outros países são poucos os que percorrem os cemitérios brasileiros para visitação de túmulos ilustres( com exceção do dia de finados) ou que saibam apreciar as obras de arte que estes cemitérios muitas vezes escondem. Muitos dos jazigos presentes nestes cemitérios foram feitos por artistas europeus e com materiais muitas vezes importados, tudo com o objetivo de enaltecer o nome das famílias abastadas. Em cemitérios como o da Consolação em São Paulo é possível encontrar obras de artistas consagrados
do século XIX. Os cemitérios de Vila-Verde, Municipal de Curitiba, do Araçá e do Braz de São Paulo formam
conjuntos
de capelas jazigos familiares, recriando aquela atmosférica domestica bairros
dos
tradicionais
dos imigrantes. A comunidade representase, então , no todo do divisionismo e nos hábitos das famílias usuárias, que tratam de suas capelas como se fossem prolongamentos de suas próprias casas, levando para os jazigos os mesmos arranjos decorativos
nº 40 | Ano VII |N ov I D ez 2013
exemplo magníficos de arte
Araçá,
outros não tão conhecidos como Eugênio
no Brasil, a partir da segunda metade
No Brasil também encontramos tumulária
como Brecheret e Luigi Brizzolara ao lado de
que o seu nível cultural lhes permite refletir. A preocupação do colono europeu na área de enriquecimento imediato era muito tendente a individualizar seu nome, através da exibição de sinais de abastança. O caráter monumental da “última morada” era para muitos fruto de uma ansiedade de se auto-afirmar socialmente.
19
FIQUE SABENDO |
local feio, sujo, bagunçado ou escuro demais. “A organização visual estimula a criatividade e a inovação”, afirma o especialista em produtivi-
Ascaraterísticas
dade da consultoria Triad PS Christian Barbosa.
doambiente dotrabalho
produtivo
nº 28 | Ano 4 | j ul I ag o 2011 nº 40| Ano VII | Nov I D ez 2013
De espaço físico à colaboração dos funcionários, veja o que os locais de trabalho que estimulam a produtividade têm, segundo especialistas. Produzir muito, com qualidade e em pouco tempo. Qual a empresa que não gostaria de ter funcionários que consigam realizar com sucesso essa tarefa? Para alcançar o feito, porém, é preciso criar condições propícias: espaço físico, ferramentas e comportamento das pessoas têm influência direta nos resultados de uma organização. O ambiente de trabalho que estimula a produtividade deve: 20 20
… ser bonito e organizado. Ninguém se sente motivado a trabalhar em um
… ser espaçoso. Quanto mais próximas umas das outras as pessoas estiverem, maior a chance de ocorrerem interrupções desnecessárias. “Uma baia próxima da outra pode gerar interferências e desviar a atenção de quem está tentando trabalhar com foco”, exemplifica a consultora em estratégia humana Andrea Piscitelli. … ser silencioso. Não é que o local de trabalho deve parecer um templo budista ou ter o silêncio sepulcral de uma biblioteca. Mas conversas em excesso e pequenos ruídos podem atrapalhar bastante quem precisa de concentração para cumprir uma tarefa. “Muitas vezes, as pessoas precisam ter melhores códigos de conduta nestes espaços, como por exemplo: deixar o celular no silencioso ou vibra-
call, falar num tom de voz moderado ao telefone e, inclusive, quando em conversas presenciais, tentar sair da célula para não atrapalhar os colegas”, afirma Andrea. … ser clean. Muita informação distrai. “Ambientes muito poluídos visualmente desviam a atenção do olhar quase o tempo todo e, consequentemente, tiram o foco do que é prioridade”, diz Andrea. Mas isso não quer dizer que não é permitido sequer colocar um quadro na parede, ou uma planta em cima da mesa - nada de tão radical - afinal, os ambientes bonitos também estimulam a produtividade. “Você tem todo o direito de personalizar a sua célula ou mesa, mas lembre-se que menos é mais! Escolha uma foto que te faz feliz, um
izes. “Quando o ambiente é leve e respeitoso, as pessoas produzem mais e melhor. E, ao contrário, um clima mais pesado e tenso pode causar perdas de até 20% da produtividade”, diz Andrea. … ter um volume de interrupções controlado. É claro que, para que um time alcance o sucesso, é preciso que as pessoas se comuniquem bem - e comunicação gera interrupções. Mas se alguém é interrompido o todo, acaba não conseguindo cumprir suas tarefas. Para evitar interrupções desnecessárias, Barbosa recomenda que o maior número de informações possível seja compartilhado e que os novos funcionários sejam devidamente treinados.
acessório ou objeto que tenha a sua personalidade e, no mais, trabalhe com a área “limpa” de fatores que lhe distraem”, aconselha Andrea. … ser “leve”.
nº 28 | Ano 4 | j ul I ag o 2011
Pessoas que se respeitam trabalham mais fel-
21
EsPECIal | FIQUE saBEnDO | “se o conteúdo está disponível e cada um sabe bem o que é preciso fazer, não há necessidade de os superiores pararem seu trabalho para delegar ou explicar tarefas”. além disso, ele diz que ter processos e tarefas bem documentados também pode ajudar. “assim, cada um pode fazer por si próprio”, afirma. … TER UM E-MaIl EFICIEnTE. “Mensagens desnecessárias, nas quais todo mundo é copiado e e-mails que ficam o tempo todo abertos criam um clima de ansiedade. Um volume de informação muito grande também
nº 40| ano VII | nov I D ez 2013
compromete a produtividade”, afirma Barbosa.
… nÃO TER REUnIõEs EM EXCEssO. Há problemas e situações em que só é possível chegar a uma solução se todos os envolvidos tomares decisões juntos. Reuniões demais, porém, não contribuem nada para a produtividade de
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uma equipe, muito pelo contrário. “Quando se reúnem demais, as pessoas acabam sem tempo
para executar as suas tarefas. sem contar aquelas reuniões em que não se chega a lugar nenhum”, diz Barbosa. … PROPORCIOnaR O UsO EFICIEnTE Da TECnOlOGIa. não se trata de utilizar equipamentos ultramodernos, mas sim de ferramentas usadas no dia a dia. “são pequenas coisas que podem melhorar. Muitos programas do windows, por exemplo, tem alguns macetes que quase ninguém conhece e que ‘fazem’ tempo”, conta Barbosa. … TER UM sIsTEMa DE COlaBORaçÃO. Trata-se de uma ferramenta ou sistema que informe “o que cada um está fazendo e qual é o prazo em que a tarefa deve ser concluída, para que isso não precise ser feito no boca a boca ”, explica Barbosa.
ESSÊNCIA DO SABOR |
Sanduiche Delícia de Verão Ingredientes Sanduiche Ipanema 1 embalagem de creme de ricota tirolez 1 colher (sopa) de azeite 1 colher (sopa) de suco de limão
Para o molho: 1 colher de sopa de Azeite de oliva 1 colher de chá de suco de limão Sal a gosto
sal a gosto 10 fatias de pão integral 4 folhas de alface crespa cortada em tiras 300 g de frango cozido e desfiado meia xícara (chá) de palmito picado 1 tomate grande picado Preparo Em uma tigela, misture o creme de ricota, o azeite, o
nº 40| Ano VII | Nov I D ez 2013
suco de limão e o sal. Espalhe sobre um dos lados das fatias de pão e distribua a alface, o frango cozido e desfiado, o palmito e o tomate sobre a metade delas. Feche os sanduíches com as demais fatias e sirva.
250 gramas de Peito de Peru Defumado 5 unidades de Mussarela de búfala grandes cortada em rodelas 1 maço de Escarola frisée 10 fatias de Pão integral Como fazer Para a pasta: Numa vasilha média, misture a margarina, o salsão, o manjericão, o sal e a pimenta até obter uma pasta. Reserve. Para o molho: Em outra vasilha, misture o azeite, o suco de limão, o
Ingredientes Sanduiche Leblon Para a pasta: 1/2 xícara de chá de salsão picado 15 folhas de Manjericão picadas Sal a gosto
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Para a montagem:
Pimenta-do-reino preta a gosto moída na hora 125 gramas de margarina light
sal e reserve. Para a montagem: Espalhe a pasta de salsão em metade das fatias de pão e distribua as fatias de peito de peru sobre elas. Por cima, coloque a mussarela e a escarola. Tempere com o molho de azeite e limão e cubra com as fatias de pão restantes.
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MILISTÓRIAS | GOBBO
Juca da Pedra Alguns urubus esperam com paciência pousados nos
ruim. Um casebre arruinado na parte mais baixa,
galhos secos do jatobazeiro. A tarde é fria, o vento
perto do córrego. Desolação total. O vento forte
gelado não deixa o sol aquecer a terra. Nas franjas de
desce pela encosta, levantando
muitas árvores e arbustos os sinais da geada recente:
gravetos. Como está há muito tempo sem cultivo, a
folhas e brotos secos, queimados na madrugada de
aridez se manifesta aqui e ali: manchas de pura areia,
inverno rigoroso. Sob a árvore onde as aziagas aves
onde nada mais nasce.
folhas secas e
se demoram, corre um trecho de terra pedregosa,
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que o mato, judiado pela longa estiagem, não
As aves observam. Esperam. Sabem que logo terão
consegue disfarçar.
seu festim. De joelhos o homem esgravata a terra ao redor de uma pedra maior, pedregulho escuro, ereto,
O terreno é pequeno, talvez dois alqueires de terra
mais de metro e meio sobre o solo. Escarafuncha com
as mãos, em movimentos rápidos, demenciais. Pá,
apenas um pequeno lavrador às voltas com as
picareta e enxadão estão por perto, quebrados,
safras miseráveis de sua sitioca, a qual já fora
inúteis. As mãos sangram, os olhos alienados
maior. Herdara mais de 100 alqueires que foram
seguem os movimentos das mãos. Apesar do frio, o
sendo vendidos em partes, através do anos. O que
suor molha sua camisa rala.
colhia nunca era suficiente sequer para o custeio.
Os urubus aguardam.
Os prejuízos foram roendo a propriedade. O gado, devido à pouca atenção do proprietário, também
— Juca, o telefone tá te chamando.
entrou na liquidação. Terras, gado, tudo se fora, para
Juca atende. Acima do burburinho do bar,
garantir a sobrevivência do proprietário.
das tacadas dos jogadores de sinuca, Juca ouve uma voz feminina:
Solteiro, de vida simples, de pouco gastar, era
— É o Juca? Aqui é a rainha da Inglaterra.
inacreditável como a miséria se instalou na
Quero comprar sua pedra. Te dou um bilhão de
propriedade de Juca Silveira. Na incompetência de
cruzeiros pela pedra.
administrar seus bens, já se anunciava a deficiência
que o levaria para a terra dos sonhos, da fantasia
— Num vendo, não. É pouco dinheiro.
A ligação cai. Juca sai eufórico do bar, fala
e da loucura. Sem família e sem amigos, vivendo
com o primeiro que encontra:
só e centrado em sua vida miserável, Juca foi presa
fácil da idéia fixa de que em suas terras havia pedras
— Num te falei? A rainha quer comprar a
pedra. Ofereceu um bilhão! Mas é pouco, minha
preciosas. Diamantes, principalmente.
pedra vale muito mais! — Êta Juca! Cê é mesmo milionário com
Jamais houve indícios de veio diamantífero, nem
essa pedra!
garimpo nem nada que pudesse validar tal idéia.
Na semana seguinte (Juca vai à cidade só
Mas para o cérebro de Juca, era coisa certa, concreta.
nas sextas-feiras), a voz que chama Juca no telefone
Podia ficar rico, famoso com as pedras de seu sítio. A
é masculina:
ilusão tomou conta do seu coração e de sua mente.
Ficou obcecado. Anunciava sua riqueza para todo
— Aqui é o presidente dos Estados Unidos,
Juca! Me vende a pedra! Dou dez bilhões por ela.
— É pouco. Vale muito mais.
Houve uma semana que um engraçadinho
mundo. Seu poder era imenso! Não houve uma pessoa, uma santa alma para
se fez de Papa pelo telefone:
advertir Juca de sua paranoia. Pelo contrário, muitos
viram oportunidade de gozação e chacotas sobre
— Juca, eu sou o Papa. Cê tem que doar a
pedra pra Igreja. Pra paróquia.
o maluco. Principalmente a chusma de ociosos
que passavam o dia nos bancos da praça central
— Tá louco, seu Papa ? Como é que pode?
Num tem jeito não sinhor.
da pequena cidade. Era um assunto a mais para
preencher o vazio de suas vidas. Alimentavam a
E gabou-se para o pessoal reunido na praça:
— Até o Papa tá interessado na minha pedra ! Houve um tempo em que Joaquim Silveira era
mania do coitado: Continua na próxima edição...
nº 40 | Ano VII |N ov I D ez 2013
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MARKETING |
5 conselhos de
Philip Kotler para o marketing moderno Aprenda como se adaptar ao marketing que será mais eficaz no futuro.
Confira:
Desafios da nova publicidade Você sabia que a Unilever já está direcionando 35% de seu budget publicitário nos EUA para o setor digital? Para Kotler, se uma empresa ainda não está de olho nisso, é bom ficar alerta. Segundo o professor, daqui a cinco anos, os budgets das grandes empresas estarão divididos em 50% para o digital e 50% para o analógico. O professor alerta que é preciso, no mínimo, conhecer o ambiente digital e direcionar pelo menos 10% de seu budget para as ações na web.
Fique de olho no crowdsourcing Em suas palestras, Kotler costuma citar uma frase de Will Rogers, saudoso ator norte-americano, que diz mais ou menos o seguinte: “Se os anunciantes gastassem a mesma quantia de dinheiro para melhorar seus produtos como eles fazem em matéria de publicidade, eles não precisariam fazer propa-
Philip Kotler, um dos especialistas em marketing
ganda”.
mais renomados do mundo, palestrou nesta quin-
Durante sua apresentação, Kotler reiterou este
ta-feira, 7, em evento promovido pelo Mackenzie
conceito citando a importância do crowdsourcing.
numa parceria com a HSM.
Para ele, um case exemplar é o do salgadinho Dori-
O Adnews esteve presente e elenca abaixo 10 dicas
tos. Há anos a marca veicula anúncios elaborados
que o professor, considerado o quarto maior guru
por fãs. Tudo no intervalo mais caro da televisão
de negócios pelo Financial Times no ano de 2005,
norte-americana: o Super Bowl.
revelou à plateia. “Se você entender melhor o seu cliente, você tam-
bém vai vender melhor”, disse. Para Kotler, ouvir
consumidor quer e o mapeamento de sua clien-
o consumidor é uma necessidade, já que eles
tela é o segredo mais promissor. Para o especialis-
sabem tudo sobre sua marca. O conceito de que
ta, o Brasil precisa capacitar profissionais da área.
um comercial na TV irá dizer “quem é” sua empresa está morto. nos dias de hoje, um anúncio em
Pense Global. Pense nos pobres
televisão é apenas uma parte de sua estratégia.
a suíça possui um território de apenas 41 mil quilômetros quadrados e, aproximadamente,
sua marca é amada?
sete milhões de habitantes. Com uma extensão
Você já viu algum comercial da starbucks? Pois é,
territorial de cerca de 8,5 milhões de quilômetros
eles são raríssimos. O motivo: os fãs divulgam a
quadrados, o Brasil conta com quase 200 milhões
empresa. Mas para que isso ocorra, é preciso que
de habitantes.
eles amem a marca.
Pare e pense: quantas marcas globais você conComo nutrir este amor?
segue citar de ambos os lados?
segundo Kotler, primeiramente, é necessário sat-
segundo Kotler, o Brasil precisa começar a trab-
isfazer todos os stakeholders. “Uma empresa não
alhar globalmente. apesar do protecionismo que
serve apenas aos seus donos. Ela serve aos con-
pode surgir em alguns países, é preciso pensar
sumidores, funcionários, distribuidores e fornece-
grande.
dores”, explica. além disso, ações com os funcionários, como
Mas onde investir e o que lançar?
bons salários e disseminação da cultura corpora-
Em dado momento de sua apresentação, Kotler
tiva, também estão na lista.
exibiu um mapa no telão. Ele mostrava o mundo e seus continentes. Os números diziam que o mar-
Invista em Big Data
keting, até hoje, só se preocupou com a classe
E se há um campo que faz os olhos de Kotler bril-
média, o que significa 2 bilhões de consumidores
harem é o Big Data. De acordo com o professor,
no planeta.
é nessa área que as empresas precisam investir.
Para Kotler, há 5 bilhões de pessoas que nunca
Tanto na contratação de profissionais quanto na
foram “servidas” pelo marketing.
especialização deles. segundo o professor, é preciso entregar o que o
as, Defensor do Segurado, Assistência 24 Hor Indenização Garantida em 5 Dias Úteis.
itens Nenhum outro seguro tem tantos
de série.
Seguro MAPFRE AutoMais
É diferente porque é feito por motoristas como você. Por isso, ele é totalmente flexível e oferece as melhores condições de franquias e coberturas. Com ele, você conta com Indenização Garantida em 5 Dias Úteis, Defensor do Segurado, Assistência 24 Horas e condições exclusivas para o setor funerário. Resumindo: quando o seguro é feito por pessoas que se preocupam com você, não tem como não gostar.
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