ANO VII - 37 - ABRIL - MAIO DE 2013
A RESVISTA DO EMPRESÁRIO DO SETOR FUNERÁRIO
FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER
CEMITOUR Lakewood
ESPECIAL
6 ATITUDES QUE MATAM SUA CRIATIVIDADE
GOBBO
VELÓRIO DO LUQUINHA
ESSÊNCIA DO SABOR BOLINHO COUNTRY
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EDITORIAL |
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Segundo Edward Tylor, cultura é “todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. E para expandir nossa cultura, utilizamos de diversos meios, entre eles a arte, pintura, música, teatro e muitos outros. Já no meio empresarial, temos como ferramente o marketing cultural, ou seja, toda ação de marketing que usa a cultura como meio de comunicação para difundir o nome, produto ou fixar a imagem de uma empresa patrocinadora. E não é por acaso que o marketing cultural vem ganhado força, ele apresenta soluções relativamente baratas para as exigências de mercado como a necessidade de diferenciação das marcas, diversificação do mix de comunicação das empresas e a necessidade das organizações se posicionarem como socialmente responsáveis. Confira em nossa matéria de capa mais informações sobre o Marketing Cultural.
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ciratividade.
Boa leitura. A seguradora diferente.
EXPEDIENTE Diretor geral ROBERTO MÁRCIO DE CARVALHO
12 10
Direção de Marketing ROSA CARVALHO Administração Financeira SABRINA COSTA
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Atendimento ao Assinante A revista In Memorian é uma publicação da Arte-Final Comunicação em parceria com o SINDINEF.
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Valor da assinatura mensal - R$15,00
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24 FIQUE SABENDO
CLIPPING | ANIVERSARIANTES | MAIO 02 Geraldo Ferreira Guimarães
Pax do Brasil Administração LTDA ME
05 Carlos Alberto (Carlinhos)
Bom Destino Serviços Póstumos
05 Carlinhos
Funerária São Cristóvão
05 Ricardo Borges
Funerária Pax de minas
07 Daniela (Gerente)
Funerária São Francisco
07 Roberto Márcio
Funerária Pax de Minas
10 Osvaldo F. de Souza
Bom Pastor Convênios e Planos Sociais
11 Elidia Ferreira
Bom Pastor Convênios e Planos Sociais
11 Mauricio Londe Assist. Pax Family Invest Vida 15 Dr. Alceu
Parque da Colina
15 Daniele (Gerente)
Funerária Metropax
15 Paulo Cezar Nogueira Neves 15 Daniel
Funerária Metropax
18 Fernando
Organização Familiar Santa Rita
22 Carlos Helmar de Faria
Funerária Queiroz
25 Nilza Maria T. Santana
Funerária Santana Abaete
25 Monica Carvalho
Funerária Coração de Jesus
27 Taérida Salgueiro Rodrigues
Funerária Carvalho - SP
29 Regina Saouza
Pickup & Cia
30 Magno Vila
Grupo Vila
30 Gizele P. Zampieri
Indústria de Urnas Bilac Ltda
31 Marcos Viola
Modial
6
07 Alisson Lima
Funerária Santo Antônio
08 Alvimar Ferreira
Funerária Bom Fim
16 Talita Eliana de Oliveira
Funerária Nossa Senhora das Candeias
18 Sr. Oliveira
Serviços Soc. e Funer. Nossa Sra. Aparecida
18 João
Emirtra
20 Wanderley
Pax Gameleira
20 Wanderley
Funerária Assistencial Santa Rita Ltda
20 Edmilson
Emirtra
22 Gilberto Carlos de Miranda
Funerária Guanhães
23 João Batista
Plano Social Familiar Em Vida
24 João Carlos
Funerária Teófilo Otono
29 Pedro Medina
Funerária São José
29 Daniel
Emirtra
nº 35 | A no Vi | nov I dez 2012
nº 37| A no VII | a br I mai 2013
JUNHO
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nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013
A
origem
dos mort
carros funerários
contra o custo de US $ 1,500 dos carros fúnebres antigos
os mortos eram transportados enrolados em lençois, e
puxados por cavalos.
carregados em uma espécie de “rede” até o cemitério;Em
Mas em pouco tempo, com a produção de maior quantidade
Carros de Boi:
de motores à combustão, seu preço se reduziu, em conjunto
Este tipo de transporte também foi muito utilizados, o qual
com o aumento de potência e desempenho devido aos
levava o corpo falecido em um “Carro de Boi”, que era um
avanços tecnológicos que aconteciam de forma acelerada
transporte típico utilizado em vários locais do Brasil todo;
A origem dos Carros Funerários
no início do século XX.
A palavra “carro funerário” vem do Inglês Médio
Devido à este fato, os mesmos donos de funerárias, os quais
Em Carroças:
“herse”, que se refere a um tipo de candelabro muitas
antes criticavam os novos carros fúnebres movidos com
Da mesma forma empregado pelos “Carros de Boi”, os mortos
vezes colocados em cima de um caixão.Não se sabe a
motores à combustão devido ao seu alto preço, perceberam
eram transportados em “Carroças” até o seu destino final;
data exata, mas em determinado momento do século
que eram vantajosos para seus negócios, pois eram mais
A pé:
XVII, as pessoas começaram à usar esta palavra para
rápidos, e com eles poderiam ser realizados mais funerais
Mesmo nos dias de hoje, o transporte do morto, ainda é
se referir às carruagens puxadas por cavalos que
por dia.
feito “A Pé”, com os amigos e falimialres segurando o caixão
transportavam os caixões com os corpos dos falecidos
Desta forma os carros funerários movidos com motor à
através de alças até o cemitério.
até o local de seu sepultamento durante um cortejo
combustão se tornaram padrão a partir da década de 1920.
Esse tipo de funeral é utilizado de acordo com a preferência
fúnebre.
No mesmo ano em que começaram à ser utilizados os
da família, tendo como um último ato de amor e dedicação
Os carros funerários permaneceram puxados por
primeiros carros funerários movidos com motor à combustão
ao felecido, transportando-se pessoalmente até o seu
cavalos até a primeira década do século XX, época
(1909), a empresa “Crane and Breed Company” de Cincinnati,
descanso final;
em que surgiram os primeiros carros funerários
Ohio (USA) , tornou-se o primeiro fabricante oficial de carros
motorizados, sendo que ninguém sabe ao certo a data
funerários.
Em Carruagens:
exata do início do seu uso, mas cogitá-se que foi entre
Estes primeiros carros funerários movidos à gasolina imitavam
“Carruagens” luxuosas foram utilizadas para o transporte
os anos de 1901 e 1907.
o desenho quadradão dos carros funerários antigos puxados
fúnebre de em enterros mais luxuosos de parentes ou
por cavalos, mas em 1930 o mais longo carro funerário, um
amigos de famílias com maior poder aquisitivo;
Sua história nos Estados Unidos (USA):
estilo Landau foi introduzido por Sayers e Scovill, e sua forma
Existe uma curiosidade muito interessante com
elegante de limousine permanece popular até hoje.
Vagão Ferroviário:
relação aos primeiros carros funerários que entraram
Não era incomum no início e em meados do século XX,
Na “Ferrovia Paulista”, existiu um “Vagão Funerário”, o qual
em uso; seus motores eram elétricos, sendo que
os carros funerários, além de servirem para funerais,
foi reformado e está exposto no “Museu Ferroviário de
o primeiro carro funerário movido com motor à
também funcionassem como ambulâncias, dependendo
Paranapiacaba”.
combustão surgiu em 1909.
da necessidade imediata da comunidade, sendo que os
Este vagão era utilizado para transportar os corpos de
O responsável por sua criação foi H. D. Ludlow, um
regulamentos para as ambulâncias se tornaram mais rigorosa
falecidos do litoral de São Paulo para o planalto, permitindo
proprietário de casa funerária, o qual encomendou a
após a década de 1970, sendo divididas as finalidades de
que pudesse ser realizado em seu interior o “Velório”, pois
construção de um veículo para transporte fúnebre em
uso, com um tipo de veículo para serviços fúnebres e outro
o caixão ficava no meio do “Carro Salão”, com velas ao seu
um chassis de ônibus.
para servir como ambulância.
redor, e os familiares e amigos poderiam acompanhar seu
Este novo tipo de carro funerário foi bastante popular
translado fazendo orações ao seu redor, ou sentados em
entre os clientes mais ricos da época, sendo que a
Sua História no Brasil:
funerária e Ludlow o utilizou para 13 funerais e em
O transporte dos mortos passou por várias fases, de acordo
seguida o substituíu por um modelo maior.
com a evolução dos recursos existentes.
Com a chegada no Brasil dos primeiros carros no início do
A inovação do transporte fúnebre inventado por
Diversos tipos de transportes foram utilizados, tais como:
século XX, ocorreu a adaptação de alguns modelos para
Ludlow foi uma inovação na época, mas a maioria dos 8
poltronas em um outro vagão acoplado.
serem utilizados como “Carros Funerários”, substituindo os
donos de funerárias acharam esse tipo de transporte
Em redes:
meios de transporte mais rústicos que eram empregados
muito caro, cerca de US $ 6000 por carro funerário,
Em locais mais afastados e sem recursos de transportes,
anteriormente.
nº 37 | Ano VII | a br I mai 2013
CLIPPING | FIQUE SABENDO |
9
Bolinho de milho com salsa de tomate Inspirados pelo outono e pelos sabores e pela cultura
de cada lado. Para que não esfriem, colocar em forno bem
do sul dos Estados Unidos, ensinamos a receita desse
baixinho até que todos estejam prontos. Servir em uma
clássico da culinária “caipira” .
travessa com a salsa de tomate em um potinho.
RECEITA DE BOLINHOS DE MILHO
RECEITA DE SALSA DE TOMATE
TANATOPRAXIA - TANATOPRAXIA AVANÇADA - RESTAURAÇÃO FACIAL E
nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013
TÉCNICAS DE VENDA DE TANATOPRAXIA.
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Ingredientes:
Ingredientes:
2 milhos verdes cozidos
2 tomates italianos
1 ovo
1 pimenta dedo de moça
1 colher de sopa de farinha com fermento
1 colher de café de cominho moído
½ colher de sobremesa de páprica
1 colher de café de sal
sal
1 limão
1 clara
1 maço de salsinha
INSCREVA-SE PARA A PRÓXIMA TURMA:
12 A 17 DE AGOSTO DE 2013 - BH/MG
FICHA DE INSCRIÇÃO I 4 EM 1 I AGOSTO 2013 Nome:
manteiga
CPF:
Modo de preparo:
Data de nascimento: RG:
End.:
Modo de preparo:
Cortar o tomate em cubinhos. Retirar as sementes da
Cozinhar o milho e retirar os grãos do sabugo. Misturar
pimenta e picar bem pequeno. Colocar em uma tigela e
em uma tigela com o ovo e a farinha, temperando com a
temperar cominho, sal e o suco do limão. Picar o maço de
páprica e o sal à gosto. Em outra tigela pequena, bater a
salsinha e adicionar à tigela, misturando bem.
Tel./Fax:
Bairro: Cel.:
Email: Empresa:
clara em neve e misturar com cuidado à massa.
CNPJ:
Pincelar uma frigideira bem quente com manteiga e dispor
Responsávelpelo pagamento:
pequenos discos da massa. Deixar cozinhar por um minuto
CURSO PROFISSIONALIZANTE
Av.Augusto de Lima,479 Sala 604 – Centro CEP: 30.190-000 – Belo Horizonte – MG Tel: (31) 3273.8502 – Fax; (31) 3273.8503 Email: sindinef@sindinef.com.br
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Inscrição Estadual: Assinatura:
Fonte: Gastronomismo
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contraste de texturas – claro e escuro, áspero e suave, rústico e refinado – in-
CEMITOUR | MINNEAPOLIS
vocam tanto o sentido visual quanto o tátil. As grandes portas de vidro, adornadas com grades de bronze que repetem as voltas e os motivos circulares do mosaico, recebem os visitantes em um espaço sereno com paredes revestidas de mogno, feixes abundantes de luz natural e vistas distantes através do novo jardim inferior. Uma escada de proporções generosas leva os visitantes da entrada para o
nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013
lakewood
os familiares em luto para a cerimônia na capela. Atenuando a exposição da capela ao sol do sul, altas reentrâncias são recortadas em ângulos agudos na espessa parede exterior – uma estratégia que diminui a incidência de luz que entra neste espaço contemplativo e assegura um nível de privacidade para
Desde sua fundação em 1871, o Cemitério Lakewood em Mineapolis tem
o peso da estrutura.
os familiares em luto.
servido de descanso póstumo para os cidadãos mais notáveis de Mine-
À leste da entrada, uma cobertura verde sobre o nível
Retornando ao hall, um simples quadrado recortado na áspera parede de
sota. Nomes de famílias como Humphrey, Wellstone, Pillsbury e Walker
inferior do jardim estende sutilmente a grama bem cui-
granito marca o limite entre os espaços comuns do mausoléu e os locais para
se encontram por lá, dentre uma longa lista de pioneiros locais, heróis,
dada do cemitério. Guarda-corpo, pisos, grama e arbus-
enterros, recordações e contemplação individual. Estendendo-se para leste,
líderes cívicos, industriais e mecenas de arte. O cemitério privado e não-
tos minuciosamente detalhados asseguram as visuais
um único e longo corredor reúne baías de columbária (para os restos crema-
setorizado abrange 250 acres de paisagens planas ao lado do histórico
ininterruptas para pontos cruciais, como a Capela e os
dos) e salas de criptas (para os caixões). Ao norte, as câmaras são construídas
sistema de alamedas Grand Round. A importância histórica e o cuidado
icônicos monumentos Fridley e Pence. Embora o grama-
inteiramente sob o solo, iluminadas apenas por uma única claraboia; retan-
exemplo, servem como trampolim para o padrão de már-
impecável com o solo fazem do cemitério Lakewood um marco na paisa-
do seja essencialmente liso, montes de grama angulares
gular para as salas de criptas, e circular para a columbária. Aqui, feixes de luz
more branco e vidro que está tão ligado ao estilo bizantino
gem e um bem da comunidade do bairro Uptown.
pontilham a relva nova como
do sol traçam arcos sobre as paredes de mármore branco. Ao sul, as salas de
e aos rendilhados orgânicos da Escola de Chicago, quanto a
Administrado como um imóvel não lucrativo desde seus primórdios, a As-
A entrada do Jardim Mausoléu ao nível da rua represen-
criptas e a columbária formam uma série de pátios de escala íntima, com
algoritmos geométricos e simbolismo funerário.
sociação do Cemitério Lakewood reconhece a necessidade de um plane-
ta apenas uma pequena fração da massa total do edifí-
cada espaço ligado ao jardim através de grandes janelas.
Uma característica importante do Jardim Mausoléu, o re-
jamento prudente para garantir sua vitalidade para um futuro indefinido.
cio e inclui uma recepção, um lounge, um pequeno es-
Apesar de geometricamente similares, cada câmara interna se distingue por
desenho do terreno de quatro acres fortalece a conexão
Apesar da enorme extensão das terras do cemitério, apenas 25 acres con-
critório e instalações. Dois terços do edifício permanece
sutis variações de projeto que dão a cada espaço uma personalidade e um
entre a arquitetura distinta de Lakewood, ao mesmo tempo
tinuam disponíveis para desenvolvimentos futuros. Com um mausoléu de
abaixo, enterrado em uma colina voltada para sul, com
clima distinto. Pisos brilhantes de ônix se alternam entre amarelo, verde jade
que oferece um local sereno tanto para pequenas famílias
1967 chegando quase à sua capacidade máxima (devido ao maior aceite e
vista para o jardim inferior.
e rosa coral. A orientação das janelas e das claraboias rotaciona e se altera,
quanto para grandes eventos comunitários. As relações for-
interesse em enterros acima do solo e cremação) o Conselho de Curadores
Na entrada principal, um par de portas de bronze, in-
variando as vistas para horizontes próximos ou distantes, para a copa das
mais entre a capela, o Mausoléu existente e o novo Jardim
do Cemitério encomendou Plano Diretor abrangente em 2003.
trincados padrões de mosaico branco traçam arcos e
árvores ou para o céu azul. O projeto reconhece que na morte – assim como
Mausoléu são reforçadas pela dupla coluna de árvores de
O eixo do plano é a proposta de um novo Mausoléu para expandir as op-
voltas infinitas por todas as ondulantes superfícies or-
em vida – as pessoas possuem diversas perspectivas e desejam exclusivi-
bordo, pela simples combinação de calçadas e canteiros, e
ções de criptas acima do solo e cremações e acomodar rituais e práticas
denadamente inscritas na massa de granito escura. O
dade. Respeita-se que, ao se desenhar o local de descanso final para dez mil
por uma grande e reflexiva piscina. Além disso, um bosque
comemorativas contemporâneas. O projeto, um novo “Jardim Mausoléu”
pessoas, a individualidade, a escala humana e a conectividade sensorial com
de árvores espinheiros melhora as paredes externas da
contará com criptas para mais de dez mil pessoas, uma capela, um espaço
o mundo natural são primordiais.
cripta existente a leste, enquanto diversas escadas externas
de recepção que se faz muito necessário para encontros de pós-atendi-
A seleção de materiais transita pelos caminhos da arquitetura de memoriais
melhoram o acesso entre o jardim inferior e os históricos lo-
mento e novo paisagismo para o terreno adjacente de quatro acres.
assim como pela história de Lakewood. Materiais funerários convencionais,
cais para enterros adjacentes.
Ao entrar no cemitério pelos portões principais, os visitantes se aproxi-
como granito, mármore e bronze, são reinterpretados segundo uma ex-
mam do novo Jardim Mausoléu através de um dos principais caminhos
pressão arquitetônica do século XXI. O mosaico policromático da capela, por
dentro do cemitério. Contornando uma massa de pinheiros altíssimos e carvalhos nodosos, o caminho gentilmente se volta para a entrada 12
nível inferior do jardim. A oeste, uma parede de gesso veneziano direciona
do Mausoléu. Uma simples massa de placas de granito cinza, as janelas gradeadas da entrada e as reentrâncias insinuam as funções e a complexidade do interior do edifício, ao mesmo tempo que reduzem visualmente
Fonte: ArchDaily
La Barra - Surfe, azaração e baladas sem fim é o que os visitantes encon-
DECOLE | PUNTA DEL ESTE
trarão nas praias do balneário, como Bikini e Montoya. Para surfistas, jovens, solteiros. La Brava - É aqui que estão os famosos dedos que brotam da areia. É muito bem estruturada, com serviços de praia. Como o próprio nome diz, as ondas batem forte por aqui. La Mansa - Muita gente só aparece por aqui por conta da ferveção das boates. De dia, a moçada dá lugar para as famílias em busca da águas calmas para as crianças. A faixa de areia plana é ótima para caminhadas
Pérola
do Uruguai
ONDE COMER Punta del Este tem uma excelente oferta de restaurantes, cafés e bares. Algumas das mesas mais disputadas estão em praias mais distantes, daí a necessidade de ter um bom transporte. Aqui você também pode até encontrar excelentes carnes, asados e empanadas, mas não deixe de excom.uy) e Cot (www.cot.com.uy). A terceira maneira é de barco,
plorar outras especialidades. Pescados, franceses e italianos estão entre os
Localizada em um estreita faixa de areia entre o Atlântico e o Rio
que pode sair dos portos de Buenos Aires, Montevidéu e Colonia
melhores. Tudo, é claro, acompanhado por um bom vinho uruguaio.
da Prata, a uma hora e meia de Montevidéu, Punta del Este reúne
del Sacramento. COMPRAS
em um mesmo lugar todos os elementos necessários a um balneário de sucesso. Tem praias para todos os estilos (desde as de
COMO CIRCULAR
Na alta estação, boa parte do PIB uruguaio (e dos países vizinhos) está
águas calmas ideais para crianças até as mais agitadas), oferece
Esqueça os ônibus, raros e infrequentes, e os táxis, bem caros.
passeando pelas ruas de Punta del Este. É fácil imaginar então quão bem
ampla variedade de lojas de grifes e galerias para os visitantes
Para quem não quer circular muito o ideal é pegar uma bicicle-
sintonizadas as vitrines locais com as últimas tendências. A Avenida Gor-
de bolsos mais folgados (a principal clientela do destino). Conta,
ta e encarar os trajetos com disposição. Já para os que querem
lero é o epicentro deste movimento, principalmente entre a Calle 30 e a
também, com calçadões e vias de pedestres para serem desfru-
se aventurar pelas praias e estâncias mais distantes nada como
Plaza Artigas. Muitas lanchonetes, restaurantes e galerias pelo caminho,
tadas pelos jovens e cinquentões que desfilam por esse destino
alugar um carro. Há várias locadoras operando no aeroporto.
oferecendo grifes como Louis Vuitton, Versace e Valentino. Já na própria Plaza Artigas é montada uma feirinha de artesanatos que
nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013
conhecido como “a Pérola do Uruguai”. Isso sem falar em uma in-
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fraestrutura de primeira, com pousadas charmosas, hotéis com
ONDE FICAR
serviço e acomodações impecáveis e restaurantes que, dos mais
Pousadas, hotéis-butique, resorts chiquetosos com spa, cavalos e
simples aos estrelados, agradam aos mais variados paladares.
cassino: há de tudo e para (quase) todos em Punta del Este. O ideal é escolher sua hospedagem junto à praia que tem o seu per-
Prepare a carteira, pois os preços por aqui durante o verão sul-
fil. Para quem deseja passar uma curta temporada por lá vale a
americano seguem o mesmo nível dos ricos e famosos que vêm
pena checar as ofertas de aluguel de casas e apartamentos, uma
dos países vizinhos. COMO CHEGAR
opção diferenciada, bacana e, muitas vezes, bastante econômica.
São três as formas de se chegar a Punta del Este. A primeira é
Entre os serviços que oferecem oportunidades estão Solanas Va-
de avião, desembarcando no Aeroporto Internacional de Punta
cation Club (www.solanasvacation.com.ar), Estar en Punta (www.
del Este (www.puntadeleste.aero), a 25 quilômetros do Centro. A
estarenpunta.com) e Alquilar Punta del Este (www.alquilarpunt-
TAM (www.tam.com.br) tem voos diários entre São Paulo e Mon-
adeleste.com).
tevidéu e faz o trajeto até Punta com conexão em Buenos Aires.
PRAIAS
Outra forma de chegar a Punta, já a partir de Montevidéu, é pegar
José ignacio - praias sossegadas, algumas quase desertas, no
um ônibus no Terminal
maior estilo hippie-chique. Para os que querem relaxar, namorar
Tres Cruces, pelas companhias rodoviárias Copsa (www.copsa.
e, realmente, descansar. Recomendado para famílias e casais.
acontece todos os dias.
Fonte: viajeaqui.abril.com.br
FIQUE POR DENTRO |
INFORME | SINDINEF
Projetos de Leis e Outras Proposições
Polícia Civil de Minas
Ementa
abre licitação para terceirização de rabecões
Dispõe sobre planos de assistência funerária, sua normatização, fiscalização e comercialização, e dá outras providências.
O SINDINEF informa que está aberto o edital de licitação para terceirização de
PL-07888/2010
rabecões na Polícia Civil de Minas Gerais. As empresas interessadas em oferecer
- 03/04/2013 Discutiram a Matéria: Dep. Valdivino de Oliveira (PSDB-GO) e Dep. Renato Molling (PP-RS).
o serviço deverão se apresentar para o credenciamento em sessão pública
- 03/04/2013 Aprovado por Unanimidade o Parecer
marcada para o dia 7 de maio, às 10h, na sala 6 do 4º andar do Edifício Minas, conforme edital publicado no Diário Oficial do Estado.
Ver todo o teror da lei aprovada no link:
As empresas credenciadas serão remuneradas pelas remoções/transportes
www.camara.gov.br/proposicoes
efetivamente efetuados. As cidades que deverão ser atendidas foram separadas em quatro lotes conforme a seguir: As especificações e demais condições do credenciamento, bem como o valor que será pago por cada remoção, constam no edital e em seus anexos.
Confira o edital na integra, acessando o link: http://compras.mg.gov.br/licitacoes-em-destaque/527-credenciamento-de-empresaspara-a-prestacao-de-servicos-de-remocao-e-transporte-de-cadaveres-pcmg
nº 28 | A no 4 | j ul I a go 2011 nº 33 | A no VI | ju n I j ul 2012
16 16
CAPA |
CAPA |
M
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C.U.L.T.U.R.A.L
Marketing cultural é toda ação de marketing que usa a cultura como meio de comunicação para difundir o nome, produto ou fixar a imagem de uma empresa patrocinadora. Para fazer marketing cultural na existe uma formula fechada, ou seja, há variáveis que, se juntas, podem resultar em uma ótima ação de marketing. Para atingir o público alvo o idealizador do projeto tem que ser criativo, ou seja, tem que administrar adequadamente os recursos disponíveis de forma a atender os objetivos de comunicação da empresa. O marketing cultural vem ganhando força no meio empresarial por que apresenta soluções relativamente baratas a três novas exigências do mercado: Necessidade de diferenciação das marcas; Diversificação do mix de comunicação das empresas; Necessidade das empresas se posicionarem como socialmente responsáveis; Ao patrocinar um projeto cultural a empresa se diferencia das demais a partir do momento em que toma pra si determinados valores relativos ao projeto patrocinado. Também amplia a forma como se comunica com seu publico alvo e mostra para a sociedade que não está encastelada em torno da sua lucratividade e de seus negócios. A partir do momento em que uma empresa empreende uma
nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013
está fazendo marketing cultural. Mas nem sempre o patrocínio vem em forma de dinheiro, pode ser uma troca por passagens aéreas, estadias, refeições. O importante é que a ação de marketing deve se encaixar perfeitamente ao perfil da empresa, ao público alvo e ao objetivo buscado. No inicio as empresas investiam em marketing cultural visando às leis de incentivo, que financeiramente era um bom negócio. Depois compreenderam que essas ações solidificavam a imagem institucional da empresa e davam visibilidade para a marca. Muitos acham que só as
nº 37 | Ano VII | a br I mai 2013
ação de marketing usando como ferramenta a cultural, ela
grandes empresas investem em marketing cultural, mas não são apenas as grandes que investem, mas é a maioria por vários motivos e o principal é o desconhecimento das leis de incentivo e dos benefícios que uma ação de marketing cultural pode
18
trazer para a empresa. Os empresários acham que com o volume pequeno de dinheiro que as pequenas e medias empresas movimentam não poderia arcar com os custos de um projeto cultural. No entanto, existem projetos para todos os bolsos.
19
CAPA |
CAPA |
uma importante ferramenta para a produção cultural na cidade. O incentivo baseia-se na renúncia fiscal da empresa sediada em Curitiba de até 2O% da arrecadação de Imposto Predial e
Do ponto de vista financeiro, dependendo do marketing cultural
Confira as leis de incentivo
Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Serviços (ISS).
escolhido pela empresa, podendo adquirir até em 100% do valor investido; já do ponto de vista mercadológico a aceitação
Leis Federais:
e a imagem institucional dessa empresa vai ter uma afirmação
Lei nº 8.313 ou lei Rouanet é uma lei federal que permite que
maior junto ao seu publico alvo, garantindo assim a empresa a
uma pessoa física ou jurídica patrocine um projeto cultural e
sua solidificação e sua perenização no mercado. Se a empresa
deduza parte do valor investido do seu Imposto de Renda (IR).
Confira mais informações no site: http://allegrocultural.com.br/leis_cultura.asp
aplicar algumas outras ações de marketing seus benefícios serão ampliados.
Pessoa jurídica - IR com base no Lucro Real, no limite de 4% do IR devido,
A diferença do marketing cultural para o mecenato, é que no
Pessoa Física - Declaração Completa do IR, no limite de 6% do
marketing cultural (ou patrocínio cultural) a empresa não faz por
IR devido.
caridade e sim para obter retorno; já no mecenato a empresa geralmente representada pelo seu presidente se identificar com alguma área e nela investe sem buscar retornos.
Lei n°8685/93 É uma lei federal de incentivo fiscal para a
As empresas geralmente preferem patrocinar projetos culturais
produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de
ligados a alguém famosa, para ter a imagem da empresa ligada
produção independente, por meio de patrocínio.
ao artista assim aumentando a credibilidade do projeto e da
Os contribuintes poderão deduzir do imposto de renda devido
própria empresa.
as quantias referentes ao patrocínio a produção das obras cinematográficas, cujos projetos devem ser previamente Autor: Francirley Faustino Fonte: administradores.com
aprovados pela Ancine. PROAC Lei n°12.268 Esta é uma lei do governo do estado de São Paulo, cujo objetivo é disponibilizar recursos financeiros advindos da Secretaria de Cultura e do patrocínio de empresas beneficiadas pela renúncia fiscal do ICMS. ICMS RJ Lei nº 1.954 Lei de incentivo que estimula a produção artística e desportiva no estado do Rio de Janeiro, intensificando
A lei ICMS do Rio de Janeiro permite que uma pessoa jurídica, com estabelecimento situado no Rio de Janeiro, intensifique a nº 28 | A no 4 | j ul I a go 2011
produção cultural, através de doação ou patrocínio deduzindo esse o valor no recolhimento do tributo. MendonçaLei n°10.923/90 Lei municipal que permite que uma pessoa física ou jurídica patrocine um projeto cultural e deduza parte do valor investido do seu Imposto Sobre Serviços (ISS) ou Imposto Predial Territorial Urbana (IPTU) a pagar, desde que a dedução fique dentro do limite de 20% do imposto a ser pago. Esta é uma lei do município de São Paulo de incentivo fiscal para
nº 37 | Ano VII | a br I mai 2013 nº 28 | A no 4 | j ul I a go 2011
e democratizando o acesso da população à cultura e ao esporte.
realização de projetos culturais, a ser concedido à pessoa física ou jurídica domiciliada no município, disponibilizando recursos financeiros advindos do patrocínio de empresas beneficiadas pela renúncia fiscal do IPTU e do ISS. 20
Curitiba Lei nº 15/1997 A Lei Municipal de Incentivo à Cultura é
21
21
ESPECIAL |
que há linhas pensamento e o ideal é conhecer o máximo pos-
niais. “É mais importante ter boas e constantes ideias do que ficar
sível destas linhas para só então decidir qual é mais adequada
esperando pela ideia de gênio”, diz Schlochauer.
para aquele momento”, diz. De acordo com ele, é frequente a
A viabilidade prática de uma ideia é, muitas vezes, o quesito mais
estagnação na primeira ideia ou no primeiro conhecimento. “As
importante do processo criativo. “É importante pensar em qual a
pessoas acreditam que aquilo é a única verdade”, diz.
melhor ideia possível em um prazo determinado”, diz Celestino. Para ele, ser criativo dentro de uma empresa é ser criativo dentro
4- Manter o foco na realização
das limitações existentes. “Se a ideia genial não será implemen-
A demanda surge você executa, novas tarefas aparecem e você
tada dentro do prazo, parta para a segunda melhor ideia e, se não
realiza. “É o ‘fazedor’, aquele que pega a tarefa do jeito que ela
der, aposte na terceira melhor ideia”, recomenda Celestino.
vem e já começa a estruturar, sem pensar em alternativa”, de-
6 atitudes
que matam a criatividade Ficar preso à rotina, sem buscar novas referências, é o que mais aniquila o seu potencial Camila Pati, de EXAME.COM 16h13 25/03/2013
2- Ter medo de errar Se a educação escolar sempre reforçou a ideia de que existe apenas uma resposta certa, basta deixar os bancos da sala de aula para perceber que não existe verdade absoluta. “A vida não é as-
Em um mercado em que a competitividade é palavra de ordem, a
sim. Não existe um único caminho correto”, lembra Schlochauer.
criatividade desponta como diferencial de peso para quem quer
O medo de errar, diz ele, é péssimo na medida em que faz você
subir alguns degraus na carreira.
convergir para uma solução rápida demais. “Sem dedicar tempo
E, se muitos mitos ainda rondam o tema é certo também que há
para buscar alternativas”, explica o sócio-diretor do LAB SSJ.
atitudes que neutralizam ou até mesmo aniquilam qualquer ca-
Geralmente esse pavor do erro acomete os mais perfeccionistas,
pacidade criativa no ambiente de trabalho. Veja quais são elas, na
diz Celestino. “São aqueles profissionais que já querem fazer cer-
opinião de dois especialistas consultados:
to logo da primeira vez, e, por isso, só fazem aquilo do qual têm
screve Schlochauer.
6- Nunca ter tempo
Isso acontece porque muitas vezes as pessoas não acham que
A correria do dia a dia pode ser uma das maiores inimigas da
criatividade tenha a ver com elas, ou por não serem criativas ou
sua capacidade criativa. “A busca pela eficiência é fundamental,
porque não estão alocadas na área de criação de uma empresa.
mas é também necessário deixar espaço para as boas ideias”, diz
“Isso é um erro. Criatividade tem relação direta com a capacidade
Schlochauer. O tempo de reflexão é precioso para quem quer ter
de resolver problemas, ou seja, buscar alternativas para solucio-
boas ideias. “Essa coisa frenética não deixa espaço para criação”,
nar questões”, explica.
explica.
“O risco de manter o pensamento focado na execução é que você
“É preciso ser uma pessoa de ação, mas entre uma ação e outra
só responde à pergunta ‘o que fazer’. E não sabe qual o propósito
precisa haver reflexão”, concorda Celestino. O problema do tempo
daquilo”, diz Celestino.
enxuto para desenvolver projetos no trabalho é justamente esse: agir sem pensar. “Quando você não reflete, não acha soluções
5- Ficar à espera da ideia genial Ao decidir apostar na sua capacidade criativa, o pior que você
novas, isso acaba destruindo o potencial criativo”, diz Celestino. Conteúdo EXAME
pode fazer é censurar ideias só porque você não as considera ge-
certeza”, diz.
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1- Ficar preso à rotina
isante e uma limitação enorme para a criatividade”, explica Ce-
“É muito difícil ter uma vida totalmente igual e gerar ideias ao
lestino.
mesmo tempo”, diz Conrado Schlochauer, sócio-diretor do LAB SSJ, consultoria de educação corporativa. Buscar novas referên-
3- Sofrer da “síndrome do apego à primeira ideia”
cias, conhecer pessoas novas, visitar lugares diferentes estimu-
Você se propõe a pensar em novas ideias e trazer um pouco de
lam a criatividade, daí o problema de ficar preso ao hábito.
inovação para o expediente. Mas, assim que aparece a primeira,
“A rotina é importante para adquirir a excelência, um jogador de
você para e já começa a traçar um plano de implementação. Para
basquete precisa treinar várias vezes até aprender uma jogada,
Schlochauer, isto é um erro. “Para ter boas ideias é preciso listar
mas, se ele faz sempre os mesmos lances, vai ficar previsível”, ex-
muitas ideias”, diz.
plica Silvio Celestino, da Alliance Coaching. Uma pessoa que faz
Ele se apoia também em uma das premissas do método do brain-
da sua rotina o seu modo de vida torna-se anacrônica, na opinião
storming, inventado pelo publicitário Alex Osborn, no fim da
de Celestino. “É alguém que vive no passado”, diz.
década de 1940. “Uma das regras oficiais é que a quantidade de
A busca de referências é a regra de ouro para os criativos. “Fa-
ideias é mais importante do que a qualidade”, diz o especialista.
lar para abrir a cabeça pode parecer clichês, mas funciona”, diz
Celestino vai além. Para ele, além do apego à primeira ideia, ficar
Schlochauer.
restrito ao primeiro conhecimento adquirido sobre determinado assunto também prejudica a capacidade criativa. “É preciso saber
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nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013
O risco é fazer pouco, não sair do protocolo. “É um medo paral-
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VALE ASSISTIR |
A ideia e a realização são do diretor Pedro Serrano, um dos fundadores do movimento “Viva Vitão”, que surgiu logo após o acidente que matou o amigo Vitor Gurman aos 24 anos, atropelado na Rua Natingui, na capital. LUTA é seu primeiro longa-metragem. O filme da Produtora Like Filmes expõe através de depoimentos de vítimas, familiares e imagens de acidentes, a tragédia diária do trânsito de São Paulo, que chega a matar todos os anos mais do que guerras e desastres naturais. Serrano ouviu especialistas em trânsito, médicos, psicanalistas, jornalistas, juristas, políticos e cidadãos comuns. Destacam-se Ricardo Young, Gilberto Dimenstein, Heródoto Barbeiro, Horácio Augusto Figueira, José Gregori, Floriano Pesaro e Rafael Baltresca, que perdeu a mãe e a irmã atropeladas e hoje segue na luta com o movimento “Não Foi Acidente”.
BOA LEITURA | “PERDA SEM NOME- Como superar a ausência de pessoas queridas”, um trabalho inspirado nos relatos dos pais que frequentam os Grupos de Apoio. Organizado pelas psicólogas voluntárias OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e tem como objetivo auxiliar no processo de entendimento da perda e propor formas possíveis de convivência nessa nova realidade. Neste momento em que nos faltam palavras, onde a emoção toma conta de todos os corações, oferecemos nosso apoio e compartilhamos a experiência destes pais e mães que, generosamente, abrem seus corações, expõem seus sentimentos, dão e buscam forças uns nos outros e nos ensinam a viver com mais
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nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013
que acompanham os grupos, a publicação foi chancelada pela
verdade e simplicidade. Não há receita para enfrentar a dor, não há mágica; os depoimentos que compõem a publicação nos ensinam que o laço entre pais e filhos nunca será um laço comum, 24
por isso, deverá ser tratado e cuidado, como o grande potencial de transformação de sentimentos e de atitudes.
25
INFORME | INMEMORIAN
100 95
Primeiros produtos de microsseguro já podem ser vendidos
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Planos a partir de R$ 4,50 cobrem residência e acidentes pessoais e dão assistência funeral 0 Cerca de oito meses após a regulamentação dos microsseguros,
tura residencial, de acidentes pessoais e assistência funeral.
quatro produtos estão autorizados pela Susep (Superintendência
A instituição não informou, porém, a data em que vai começar a
de Seguros Privados) para comercialização e devem chegar ao
oferecer o produto no mercado.
mercado em breve.
Ele será vendido em três faixas de preço: R$ 4,50, R$ 5,50 e R$
Os microsseguros são uma espécie de seguro mais barato volta-
7,50 ao mês, para coberturas de R$ 10 mil, R$ 15 mil e R$ 24 mil,
do à população de baixo poder aquisitivo. Foram regularizados
respectivamente.
em junho pela superintendência.
A PanAmericana de Seguros também já tem um produto for-
As companhias que já têm produtos autorizados para a venda
matado e autorizado pela superintendência, mas não divulgou o
são a Bradesco (Auto/RE e Vida e Previdência), a Aliança do Brasil
nome do plano nem os valores.
e a Vida Seguradora S.A. -as duas do grupo BB Mapfre- e a Pan-
De acordo com Ricardo Pólito, diretor técnico operacional, serão
Americana de Seguros.
oferecidas coberturas de morte por qualquer causa e assistência
Segundo Luciano Portal, superintendente da Susep, há uma ex-
funeral, mas não foram informados os preços e os prêmios.
pectativa positiva para o segmento, mas só a partir do ano que
A comercialização deve começar no segundo semestre deste
vem deve haver uma avaliação madura a respeito dos impactos
ano.
da regulamentação no setor.
O grupo BB Mapfre tem dois produtos aprovados: um deve cobrir
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auxílio funeral e o outro deve ter, além dessa, coberturas adicio-
COMPETIÇÃO
nais como morte e invalidez por acidente.
“Haverá acesso das camadas menos favorecidas pelos novos me-
O nome e o valor não foram informados, mas devem ser lançados
canismos para contratar o seguro e também maior competição
ainda neste mês.
O Microsseguro Bradesco Proteção em Dobro, desenvolvido
nº 36 | Ano VII | j an I fev 2013
pelas duas empresas do grupo, terá formato “combo”, com cober-
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Fonte: mundofunerario.com.br
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nesse mercado”, disse.
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HUMORTO |
marido estivesse me traindo. Então, um dia cheguei em casa mais cedo, corri até ao quarto e ele estava na cama, calmamente
MARKETING | ELIMAR MELO “As marcas estão cada vez mais ligadas às redes sociais, promovendo ações e interagindo com seus consumidores. Isso é ótimo, tanto para as marcas quanto para os consumidores. Como trabalhar o setor funerário no relacionamento com as mídias sociais?” Everaldo José Silveira - Matosinhos/MG
Dieta da Pizza
assistindo televisão. Ainda desconfiada, corri até o porão para
Muito abatido, o sujeito chega ao médico resmungando:
ver se encontrava alguma mulher escondida, mas não encontrei
— Ai, Doutor! Eu tenho um caso agudo de herpes genital, sífilis,
ninguém. Depois, corri até o segundo andar, mas também não vi
peste bubônica, meningite, asma e HIV positivo e operante!
ninguém. Subi até o sótão e, ao subir as escadas, esbaforida, tive
O que o senhor pode fazer por mim?
um ataque cardíaco e caí morta.
mídias.
— Não se preocupe que nós lhe internaremos em um quarto
- Puxa que pena... Se você tivesse procurado no freezer, nós duas
Por exemplo, se falarmos em mídias sociais para atingir os públicos de escolas e faculdades identificaremos muitos como nativos digitais;
particular, com tudo que o senhor precisa e lhe indicaremos a
estaríamos vivas.
Everaldo, a questão que você propõe é muito interessante e nos obriga a fazer algumas reflexões sobre alguns princípios de Mercado. Ao pensarmos em mídias sociais temos que delinear quais delas e, em assim fazendo, identificar quem são os públicos envolvidos com essas
pessoas que já nasceram com acesso às mídias sociais e conhecem muito poucas outras formas de relacionamentos em que elas não estejam, de alguma forma, envolvidas. São pessoas do final da geração Z e da geração alfa, nascidos depois de 1991 (mais ou menos).
dieta da pizza!
Os integrantes da Geração X, pós 1964 até 1978 são menos suscetíveis às mídias sociais, pois os meio se comunicação que têm e tiveram
— Pizza? — pergunta o paciente, assustado — Mas isso vai me
acesso, aos quais atribuem credibilidade, são outros.
curar, doutor?
Pane aérea
— Curar não vai, mas é a única coisa que nós podemos passar por
Um avião voava dentro da sua rota normal, quando, de repente,
debaixo da porta!
começou a sacolejar com violência. Nessa hora, o comandante,
Veja a tabela abaixo que caracteriza as gerações:
com aquela voz fria de profissional do ramo, fala pelo sistema
Conversa Post Mortem
Caros senhores passageiros, aqui quem fala e o comandante
Duas mortas conversam:
Martins. Informamos que estamos passando por uma terrível
- Morri congelada.
zona de turbulência, e pedimos aos nossos passageiros que se
- Ai que horror! Deve ter sido horrível! Como é morrer congelada?
coloquem em posição fetal, ou seja, coloquem a cabeça entre os
- Bom, no começo é muito ruim: primeiro são os arrepios, depois
joelhos e abracem as próprias pernas.
as dores nos dedos das mãos e dos pés, tudo congelando... Mas,
De repente, o avião dá uma chacoalhada incrível e o piloto
depois veio um sono muito forte e eu perdi a consciência. E você,
continua:
como morreu?
Solicitamos também que, gentilmente, segurem a identidade
- Eu? Morri de ataque cardíaco. Eu estava desconfiada que meu
entre os dentes para melhor identificação dos corpos.
Nela (na tabela) não estão incluídas as gerações Z e alfa, das quais fiz menção mais acima. Porém, podemos destacar que a tecnologia de conexão começa a fazer parte definitiva da vida dos nascidos na Geração Y para frente; mesmo que os de gerações anteriores façam uso e se interessem por ela. O princípio fundamental do P de Promoção (Comunicação) em marketing é a adequação do meio de comunicação ao seu público destinatário. Assim, temos que verificar se os destinatários naturais da comunicação das funerárias são os que atribuem credibilidade e “frequentam” as mídias sociais. Ao avaliarmos pelas datas de nascimento, podemos perceber que os principais destinatários ainda estão em gerações anteriores à Geração Y e às posteriores a ela, certo?! Bem, em assim sendo, é importante refletir sobre a distribuição do orçamento para mídia para que a mensagem sem o mais certeira possível
nº 37 | Ano VII | a br I mai 2013
interno de som da aeronave:
na direção do seu público, percebe?! Estar presente em mídias sociais gratuitas é importante, porém AINDA não é essencial, tendo em vista o público. Em alguns anos as procuras por serviços funerários deverá ocupar boa parte das mídias sociais, inclusive através de manifestações para as famílias dos falecidos por meio delas, uma espécie de “velório virtual”. Afinal, o que parece completamente “ridículo” para uma geração, pode ser “comum” para outra e temos muitos exemplos disto ao longo da história. Penso que muitas das mudanças sociais e culturais no âmbito do negócio das funerárias estão por acontecer. Assim como vem funcionando no mercado ao longo dos tempos. Ou seja, é uma questão de tempo para vermos as mídias sociais com maior força para este Mercado.
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nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013
O VELÓRIO DO
Luquinha
Um deitou-se sobre o caixão, abraçou o corpo, chorou celular tocou e atendi. A voz de dona Vitorina chegou, era
copiosamente, tirou uma pulseira de tecido e fitinhas do punho:
só angústia.
— Toma, Luquinha, leva com tu prá onde tu for. Vai te dar sorte.
— Dona Laura, pelo amor de Deus, vem me ajudar! Meu Luquinha
Como o cadáver já estava hirto, duro, ele pegou a mão cruzada
morreu!
no peito, trouxe para cima, num gesto quase que obsceno, a fim
Era a manhã da segunda feira de carnaval e eu desejava passar
de colocar a prenda no punho do morto.
todos os feriados no sitio.
Uma garota, talvez com quinze anos ou menos, tanto esfregou
Desejava...
a mão e o rosto no rosto de Luquinha, que o arranjo floral foi se
Olhei para o relógio do celular: 10:20’
desfazendo. Um mulato alto, magro, de olhos vermelhos, tirou
— Foi atropelado? —perguntei, à primeira ideia que ocorreu.
um anel de seu dedo e tentou colocá-lo no dedo de Luquinha.
—Não, dona Laura. Foi ataque do coração. Morreu na folia, entre
As mãos cruzadas sobre o peito, duras pelo rigor mortis, foram
os amigos. Não sei o que fazer!
descruzadas e o dedo quase quebrado, no esforço do moreno em
— Tá bom, dona Vitorina, já tou indo.
colocar o anel.
Um pedido de uma mãe angustiada com a morte do único
A movimentação dos jovens era tanta ao redor do caixão, que
filho, eu não podia deixar de atender. Vitorina era empregada
num momento Silas levantou-se e foi segurar a peça, com medo
domestica e trabalhara a vida inteira para nossa família. Lucas
de que caísse ou fosse virada e tombada. O cheiro dos corpos
tinha sido criado em casa de meus pais, era quase que nosso
tornou o ar da sala irrespirável. Lá pelas tantas (talvez uma da
irmão. Não terminara o curso básico, faltava muito às aulas e
madrugada) os jovens, tendo saído da sala e se reunido numa
nos últimos anos enturmara-se com outros jovens de sua idade,
área defronte, começaram uma discussão. Altas vozes, gritos.
usuários de drogas — maconha, crack, sabe-se lá o que mais.
Chegou até nós o cheiro da maconha, doce e envolvente.
Cheguei a tempo de acompanhar dona Vitorina até o Instituto
Dona Vilma ficou aborrecida com o barulho, o desrespeito. Saiu do
Médico Legal a fim de proceder a identificação do falecido.
velório e dirigiu-se para o meio da moçada, sua voz sobrepondo-
— O corpo será levado para o velório no Cemitério Municipal
se às dos que estavam discutindo ou brigando.
na parte da tarde. — informou o funcionário do IML. — Lá pelas
Foi quando se ouviu um grito mais alto:
dezessete horas, o mais tardar.
— Segura ele! Tá com um revolver!
O Cemitério de Aracilândia, pequena cidade que era como um
Silas saiu correndo, gritando:
bairro da capital, tinha uma única sala de velório abafada e mal
—Dona Vitorina, vem prá dentro.
cheirosa. Eu, meu marido Silas e dona Vitorina chegamos antes
Ela voltou com meu marido puxando-a pelo braço.
do corpo e ficamos conversando.
Ouvi um estampido.
— Ele morreu no meio dos amigos. — A mãe explicava mais uma
Silas e um irmão de dona Vitorina fecharam a porta da sala do
vez. — Estava brincado o carnaval, eram quatro da madrugada,
velório.
Luquinha teve um ataque do coração, veio a ambulância, levou
Eu disse para os poucos presentes:
ele pro pronto-socorro, mas ele morreu no caminho.
— Gente, vamos rezar. — e puxei uma Ave-Maria, seguida do
Padre-Nosso e Salve Rainha. E outras orações, respondidas por
— Ataque do coração? — Incrédulo, Silas queria
detalhes. — Mas com apenas dezesseis anos?
todos.
— É, o senhor sabe, as drogas...
As coisas se acalmaram, não ouvimos mais nenhum barulho lá
Silas cochichou-me:
fora. Silas olhou por uma fresta da porta.
— Overdose, isso sim. —.
— A moçada foi embora.
O corpo chegou. Chegaram também alguns parentes de Dona
Rezamos durante algum tempo. Depois, todos acalmados e
Vilma, moradores das redondezas. O enterro foi marcado para as
sentados, foi um cochilo geral até o raiar do dia.
sete da manhã seguinte.
O que Silas não vira pela fresta da porta nos foi revelado quando
—Vamos ter de passar a noite aqui. — falei com Silas, que concordou.
nº 37 | Ano VII | a br I mai 2013
O
MILISTÓRIAS | GOBBO
saímos para tomar a aragem fresca da manhã. Alguém disse, apontando para um arbusto: — Olha ali embaixo. Tem um cara dormindo ali.
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Depois das nove da noite, começaram aparecer os companheiros
Fomos lá ver. O rapaz não estava dormindo, não.
de Luquinha, amigos de droga e de farra. Chegavam aos bandos
De um pequeno orifício na testa escorria um filete vermelho.
de cinco ou mais. Era evidente o despreparo dos rapazes (e algumas mocinhas) para o respeito ao morto e aos presentes.
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