Edição 37

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ANO VII - 37 - ABRIL - MAIO DE 2013

A RESVISTA DO EMPRESÁRIO DO SETOR FUNERÁRIO

FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER

CEMITOUR Lakewood

ESPECIAL

6 ATITUDES QUE MATAM SUA CRIATIVIDADE

GOBBO

VELÓRIO DO LUQUINHA

ESSÊNCIA DO SABOR BOLINHO COUNTRY

M

A

R

K

E

T

I

N

G

C.U.L.T.U.R.A.L


EDITORIAL |

as, Defensor do Segurado, Assistência 24 Hor Indenização Garantida em 5 Dias Úteis.

itens Nenhum outro seguro tem tantos

de série.

Segundo Edward Tylor, cultura é “todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. E para expandir nossa cultura, utilizamos de diversos meios, entre eles a arte, pintura, música, teatro e muitos outros. Já no meio empresarial, temos como ferramente o marketing cultural, ou seja, toda ação de marketing que usa a cultura como meio de comunicação para difundir o nome, produto ou fixar a imagem de uma empresa patrocinadora. E não é por acaso que o marketing cultural vem ganhado força, ele apresenta soluções relativamente baratas para as exigências de mercado como a necessidade de diferenciação das marcas, diversificação do mix de comunicação das empresas e a necessidade das organizações se posicionarem como socialmente responsáveis. Confira em nossa matéria de capa mais informações sobre o Marketing Cultural.

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Decole para Punta Del Leste e descobra o porquê esse lugar tem todos os elementos para um balneário de sucesso. Na Essência do Sabor, teste uma receita simples e prática da culinária caipira. Aproveite e fique sabendo da origem dos carros funerários. No Cemitour visite o Lakewood em Mineapolis, um cemitério sofisticado em todos os sentidos. E não se esqueça de conferir se suas atitudes estão matando a sua

(14) 3815-4057 ou (14) 3814-8007

ciratividade.

Boa leitura. A seguradora diferente.


EXPEDIENTE Diretor geral ROBERTO MÁRCIO DE CARVALHO

12 10

Direção de Marketing ROSA CARVALHO Administração Financeira SABRINA COSTA

ESPECIAL

Atendimento ao Assinante A revista In Memorian é uma publicação da Arte-Final Comunicação em parceria com o SINDINEF.

14

Valor da assinatura mensal - R$15,00

DECOLE

Inmemorian www.revistainmemorian.blogspot.com twitter: inmemorian inmemorian.revista@gmail.com tel. (31)3241 6069

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Sindinef Av. Augusto de Lima, 479 sala 604 Bairro: Centro | CEP.: 30190-000 Belo Horizonte | MG | Tel.: (31)3273.8502 (31)3273.8503 www.sindinef.com.br

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Arte Final Comunicação R. Dr. Plínio de Moraes, 464 Loja 13 I Cidade Nova | CEP.: 31170-170 Belo Horizonte | MG Telefax: (31)3241.6069 art@artfinal.com.br | www.artfinal.com.br

cemitour

24 FIQUE SABENDO


CLIPPING | ANIVERSARIANTES | MAIO 02 Geraldo Ferreira Guimarães

Pax do Brasil Administração LTDA ME

05 Carlos Alberto (Carlinhos)

Bom Destino Serviços Póstumos

05 Carlinhos

Funerária São Cristóvão

05 Ricardo Borges

Funerária Pax de minas

07 Daniela (Gerente)

Funerária São Francisco

07 Roberto Márcio

Funerária Pax de Minas

10 Osvaldo F. de Souza

Bom Pastor Convênios e Planos Sociais

11 Elidia Ferreira

Bom Pastor Convênios e Planos Sociais

11 Mauricio Londe Assist. Pax Family Invest Vida 15 Dr. Alceu

Parque da Colina

15 Daniele (Gerente)

Funerária Metropax

15 Paulo Cezar Nogueira Neves 15 Daniel

Funerária Metropax

18 Fernando

Organização Familiar Santa Rita

22 Carlos Helmar de Faria

Funerária Queiroz

25 Nilza Maria T. Santana

Funerária Santana Abaete

25 Monica Carvalho

Funerária Coração de Jesus

27 Taérida Salgueiro Rodrigues

Funerária Carvalho - SP

29 Regina Saouza

Pickup & Cia

30 Magno Vila

Grupo Vila

30 Gizele P. Zampieri

Indústria de Urnas Bilac Ltda

31 Marcos Viola

Modial

6

07 Alisson Lima

Funerária Santo Antônio

08 Alvimar Ferreira

Funerária Bom Fim

16 Talita Eliana de Oliveira

Funerária Nossa Senhora das Candeias

18 Sr. Oliveira

Serviços Soc. e Funer. Nossa Sra. Aparecida

18 João

Emirtra

20 Wanderley

Pax Gameleira

20 Wanderley

Funerária Assistencial Santa Rita Ltda

20 Edmilson

Emirtra

22 Gilberto Carlos de Miranda

Funerária Guanhães

23 João Batista

Plano Social Familiar Em Vida

24 João Carlos

Funerária Teófilo Otono

29 Pedro Medina

Funerária São José

29 Daniel

Emirtra

nº 35 | A no Vi | nov I dez 2012

nº 37| A no VII | a br I mai 2013

JUNHO

7


nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013

A

origem

dos mort

carros funerários

contra o custo de US $ 1,500 dos carros fúnebres antigos

os mortos eram transportados enrolados em lençois, e

puxados por cavalos.

carregados em uma espécie de “rede” até o cemitério;Em

Mas em pouco tempo, com a produção de maior quantidade

Carros de Boi:

de motores à combustão, seu preço se reduziu, em conjunto

Este tipo de transporte também foi muito utilizados, o qual

com o aumento de potência e desempenho devido aos

levava o corpo falecido em um “Carro de Boi”, que era um

avanços tecnológicos que aconteciam de forma acelerada

transporte típico utilizado em vários locais do Brasil todo;

A origem dos Carros Funerários

no início do século XX.

A palavra “carro funerário” vem do Inglês Médio

Devido à este fato, os mesmos donos de funerárias, os quais

Em Carroças:

“herse”, que se refere a um tipo de candelabro muitas

antes criticavam os novos carros fúnebres movidos com

Da mesma forma empregado pelos “Carros de Boi”, os mortos

vezes colocados em cima de um caixão.Não se sabe a

motores à combustão devido ao seu alto preço, perceberam

eram transportados em “Carroças” até o seu destino final;

data exata, mas em determinado momento do século

que eram vantajosos para seus negócios, pois eram mais

A pé:

XVII, as pessoas começaram à usar esta palavra para

rápidos, e com eles poderiam ser realizados mais funerais

Mesmo nos dias de hoje, o transporte do morto, ainda é

se referir às carruagens puxadas por cavalos que

por dia.

feito “A Pé”, com os amigos e falimialres segurando o caixão

transportavam os caixões com os corpos dos falecidos

Desta forma os carros funerários movidos com motor à

através de alças até o cemitério.

até o local de seu sepultamento durante um cortejo

combustão se tornaram padrão a partir da década de 1920.

Esse tipo de funeral é utilizado de acordo com a preferência

fúnebre.

No mesmo ano em que começaram à ser utilizados os

da família, tendo como um último ato de amor e dedicação

Os carros funerários permaneceram puxados por

primeiros carros funerários movidos com motor à combustão

ao felecido, transportando-se pessoalmente até o seu

cavalos até a primeira década do século XX, época

(1909), a empresa “Crane and Breed Company” de Cincinnati,

descanso final;

em que surgiram os primeiros carros funerários

Ohio (USA) , tornou-se o primeiro fabricante oficial de carros

motorizados, sendo que ninguém sabe ao certo a data

funerários.

Em Carruagens:

exata do início do seu uso, mas cogitá-se que foi entre

Estes primeiros carros funerários movidos à gasolina imitavam

“Carruagens” luxuosas foram utilizadas para o transporte

os anos de 1901 e 1907.

o desenho quadradão dos carros funerários antigos puxados

fúnebre de em enterros mais luxuosos de parentes ou

por cavalos, mas em 1930 o mais longo carro funerário, um

amigos de famílias com maior poder aquisitivo;

Sua história nos Estados Unidos (USA):

estilo Landau foi introduzido por Sayers e Scovill, e sua forma

Existe uma curiosidade muito interessante com

elegante de limousine permanece popular até hoje.

Vagão Ferroviário:

relação aos primeiros carros funerários que entraram

Não era incomum no início e em meados do século XX,

Na “Ferrovia Paulista”, existiu um “Vagão Funerário”, o qual

em uso; seus motores eram elétricos, sendo que

os carros funerários, além de servirem para funerais,

foi reformado e está exposto no “Museu Ferroviário de

o primeiro carro funerário movido com motor à

também funcionassem como ambulâncias, dependendo

Paranapiacaba”.

combustão surgiu em 1909.

da necessidade imediata da comunidade, sendo que os

Este vagão era utilizado para transportar os corpos de

O responsável por sua criação foi H. D. Ludlow, um

regulamentos para as ambulâncias se tornaram mais rigorosa

falecidos do litoral de São Paulo para o planalto, permitindo

proprietário de casa funerária, o qual encomendou a

após a década de 1970, sendo divididas as finalidades de

que pudesse ser realizado em seu interior o “Velório”, pois

construção de um veículo para transporte fúnebre em

uso, com um tipo de veículo para serviços fúnebres e outro

o caixão ficava no meio do “Carro Salão”, com velas ao seu

um chassis de ônibus.

para servir como ambulância.

redor, e os familiares e amigos poderiam acompanhar seu

Este novo tipo de carro funerário foi bastante popular

translado fazendo orações ao seu redor, ou sentados em

entre os clientes mais ricos da época, sendo que a

Sua História no Brasil:

funerária e Ludlow o utilizou para 13 funerais e em

O transporte dos mortos passou por várias fases, de acordo

seguida o substituíu por um modelo maior.

com a evolução dos recursos existentes.

Com a chegada no Brasil dos primeiros carros no início do

A inovação do transporte fúnebre inventado por

Diversos tipos de transportes foram utilizados, tais como:

século XX, ocorreu a adaptação de alguns modelos para

Ludlow foi uma inovação na época, mas a maioria dos 8

poltronas em um outro vagão acoplado.

serem utilizados como “Carros Funerários”, substituindo os

donos de funerárias acharam esse tipo de transporte

Em redes:

meios de transporte mais rústicos que eram empregados

muito caro, cerca de US $ 6000 por carro funerário,

Em locais mais afastados e sem recursos de transportes,

anteriormente.

nº 37 | Ano VII | a br I mai 2013

CLIPPING | FIQUE SABENDO |

9


Bolinho de milho com salsa de tomate Inspirados pelo outono e pelos sabores e pela cultura

de cada lado. Para que não esfriem, colocar em forno bem

do sul dos Estados Unidos, ensinamos a receita desse

baixinho até que todos estejam prontos. Servir em uma

clássico da culinária “caipira” .

travessa com a salsa de tomate em um potinho.

RECEITA DE BOLINHOS DE MILHO

RECEITA DE SALSA DE TOMATE

TANATOPRAXIA - TANATOPRAXIA AVANÇADA - RESTAURAÇÃO FACIAL E

nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013

TÉCNICAS DE VENDA DE TANATOPRAXIA.

10

Ingredientes:

Ingredientes:

2 milhos verdes cozidos

2 tomates italianos

1 ovo

1 pimenta dedo de moça

1 colher de sopa de farinha com fermento

1 colher de café de cominho moído

½ colher de sobremesa de páprica

1 colher de café de sal

sal

1 limão

1 clara

1 maço de salsinha

INSCREVA-SE PARA A PRÓXIMA TURMA:

12 A 17 DE AGOSTO DE 2013 - BH/MG

FICHA DE INSCRIÇÃO I 4 EM 1 I AGOSTO 2013 Nome:

manteiga

CPF:

Modo de preparo:

Data de nascimento: RG:

End.:

Modo de preparo:

Cortar o tomate em cubinhos. Retirar as sementes da

Cozinhar o milho e retirar os grãos do sabugo. Misturar

pimenta e picar bem pequeno. Colocar em uma tigela e

em uma tigela com o ovo e a farinha, temperando com a

temperar cominho, sal e o suco do limão. Picar o maço de

páprica e o sal à gosto. Em outra tigela pequena, bater a

salsinha e adicionar à tigela, misturando bem.

Tel./Fax:

Bairro: Cel.:

Email: Empresa:

clara em neve e misturar com cuidado à massa.

CNPJ:

Pincelar uma frigideira bem quente com manteiga e dispor

Responsávelpelo pagamento:

pequenos discos da massa. Deixar cozinhar por um minuto

CURSO PROFISSIONALIZANTE

Av.Augusto de Lima,479 Sala 604 – Centro CEP: 30.190-000 – Belo Horizonte – MG Tel: (31) 3273.8502 – Fax; (31) 3273.8503 Email: sindinef@sindinef.com.br

PARTICIPE DA EVOLUÇÃO DO SETOR FUNERÁRIO

ESSÊNCIA DO SABOR |

Inscrição Estadual: Assinatura:

Fonte: Gastronomismo

PREENCHA, RECORTE E ENVIE POR CARTA OU VIA FAX OU ENTRE EM CONTATO CONOSCO


contraste de texturas – claro e escuro, áspero e suave, rústico e refinado – in-

CEMITOUR | MINNEAPOLIS

vocam tanto o sentido visual quanto o tátil. As grandes portas de vidro, adornadas com grades de bronze que repetem as voltas e os motivos circulares do mosaico, recebem os visitantes em um espaço sereno com paredes revestidas de mogno, feixes abundantes de luz natural e vistas distantes através do novo jardim inferior. Uma escada de proporções generosas leva os visitantes da entrada para o

nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013

lakewood

os familiares em luto para a cerimônia na capela. Atenuando a exposição da capela ao sol do sul, altas reentrâncias são recortadas em ângulos agudos na espessa parede exterior – uma estratégia que diminui a incidência de luz que entra neste espaço contemplativo e assegura um nível de privacidade para

Desde sua fundação em 1871, o Cemitério Lakewood em Mineapolis tem

o peso da estrutura.

os familiares em luto.

servido de descanso póstumo para os cidadãos mais notáveis de Mine-

À leste da entrada, uma cobertura verde sobre o nível

Retornando ao hall, um simples quadrado recortado na áspera parede de

sota. Nomes de famílias como Humphrey, Wellstone, Pillsbury e Walker

inferior do jardim estende sutilmente a grama bem cui-

granito marca o limite entre os espaços comuns do mausoléu e os locais para

se encontram por lá, dentre uma longa lista de pioneiros locais, heróis,

dada do cemitério. Guarda-corpo, pisos, grama e arbus-

enterros, recordações e contemplação individual. Estendendo-se para leste,

líderes cívicos, industriais e mecenas de arte. O cemitério privado e não-

tos minuciosamente detalhados asseguram as visuais

um único e longo corredor reúne baías de columbária (para os restos crema-

setorizado abrange 250 acres de paisagens planas ao lado do histórico

ininterruptas para pontos cruciais, como a Capela e os

dos) e salas de criptas (para os caixões). Ao norte, as câmaras são construídas

sistema de alamedas Grand Round. A importância histórica e o cuidado

icônicos monumentos Fridley e Pence. Embora o grama-

inteiramente sob o solo, iluminadas apenas por uma única claraboia; retan-

exemplo, servem como trampolim para o padrão de már-

impecável com o solo fazem do cemitério Lakewood um marco na paisa-

do seja essencialmente liso, montes de grama angulares

gular para as salas de criptas, e circular para a columbária. Aqui, feixes de luz

more branco e vidro que está tão ligado ao estilo bizantino

gem e um bem da comunidade do bairro Uptown.

pontilham a relva nova como

do sol traçam arcos sobre as paredes de mármore branco. Ao sul, as salas de

e aos rendilhados orgânicos da Escola de Chicago, quanto a

Administrado como um imóvel não lucrativo desde seus primórdios, a As-

A entrada do Jardim Mausoléu ao nível da rua represen-

criptas e a columbária formam uma série de pátios de escala íntima, com

algoritmos geométricos e simbolismo funerário.

sociação do Cemitério Lakewood reconhece a necessidade de um plane-

ta apenas uma pequena fração da massa total do edifí-

cada espaço ligado ao jardim através de grandes janelas.

Uma característica importante do Jardim Mausoléu, o re-

jamento prudente para garantir sua vitalidade para um futuro indefinido.

cio e inclui uma recepção, um lounge, um pequeno es-

Apesar de geometricamente similares, cada câmara interna se distingue por

desenho do terreno de quatro acres fortalece a conexão

Apesar da enorme extensão das terras do cemitério, apenas 25 acres con-

critório e instalações. Dois terços do edifício permanece

sutis variações de projeto que dão a cada espaço uma personalidade e um

entre a arquitetura distinta de Lakewood, ao mesmo tempo

tinuam disponíveis para desenvolvimentos futuros. Com um mausoléu de

abaixo, enterrado em uma colina voltada para sul, com

clima distinto. Pisos brilhantes de ônix se alternam entre amarelo, verde jade

que oferece um local sereno tanto para pequenas famílias

1967 chegando quase à sua capacidade máxima (devido ao maior aceite e

vista para o jardim inferior.

e rosa coral. A orientação das janelas e das claraboias rotaciona e se altera,

quanto para grandes eventos comunitários. As relações for-

interesse em enterros acima do solo e cremação) o Conselho de Curadores

Na entrada principal, um par de portas de bronze, in-

variando as vistas para horizontes próximos ou distantes, para a copa das

mais entre a capela, o Mausoléu existente e o novo Jardim

do Cemitério encomendou Plano Diretor abrangente em 2003.

trincados padrões de mosaico branco traçam arcos e

árvores ou para o céu azul. O projeto reconhece que na morte – assim como

Mausoléu são reforçadas pela dupla coluna de árvores de

O eixo do plano é a proposta de um novo Mausoléu para expandir as op-

voltas infinitas por todas as ondulantes superfícies or-

em vida – as pessoas possuem diversas perspectivas e desejam exclusivi-

bordo, pela simples combinação de calçadas e canteiros, e

ções de criptas acima do solo e cremações e acomodar rituais e práticas

denadamente inscritas na massa de granito escura. O

dade. Respeita-se que, ao se desenhar o local de descanso final para dez mil

por uma grande e reflexiva piscina. Além disso, um bosque

comemorativas contemporâneas. O projeto, um novo “Jardim Mausoléu”

pessoas, a individualidade, a escala humana e a conectividade sensorial com

de árvores espinheiros melhora as paredes externas da

contará com criptas para mais de dez mil pessoas, uma capela, um espaço

o mundo natural são primordiais.

cripta existente a leste, enquanto diversas escadas externas

de recepção que se faz muito necessário para encontros de pós-atendi-

A seleção de materiais transita pelos caminhos da arquitetura de memoriais

melhoram o acesso entre o jardim inferior e os históricos lo-

mento e novo paisagismo para o terreno adjacente de quatro acres.

assim como pela história de Lakewood. Materiais funerários convencionais,

cais para enterros adjacentes.

Ao entrar no cemitério pelos portões principais, os visitantes se aproxi-

como granito, mármore e bronze, são reinterpretados segundo uma ex-

mam do novo Jardim Mausoléu através de um dos principais caminhos

pressão arquitetônica do século XXI. O mosaico policromático da capela, por

dentro do cemitério. Contornando uma massa de pinheiros altíssimos e carvalhos nodosos, o caminho gentilmente se volta para a entrada 12

nível inferior do jardim. A oeste, uma parede de gesso veneziano direciona

do Mausoléu. Uma simples massa de placas de granito cinza, as janelas gradeadas da entrada e as reentrâncias insinuam as funções e a complexidade do interior do edifício, ao mesmo tempo que reduzem visualmente

Fonte: ArchDaily


La Barra - Surfe, azaração e baladas sem fim é o que os visitantes encon-

DECOLE | PUNTA DEL ESTE

trarão nas praias do balneário, como Bikini e Montoya. Para surfistas, jovens, solteiros. La Brava - É aqui que estão os famosos dedos que brotam da areia. É muito bem estruturada, com serviços de praia. Como o próprio nome diz, as ondas batem forte por aqui. La Mansa - Muita gente só aparece por aqui por conta da ferveção das boates. De dia, a moçada dá lugar para as famílias em busca da águas calmas para as crianças. A faixa de areia plana é ótima para caminhadas

Pérola

do Uruguai

ONDE COMER Punta del Este tem uma excelente oferta de restaurantes, cafés e bares. Algumas das mesas mais disputadas estão em praias mais distantes, daí a necessidade de ter um bom transporte. Aqui você também pode até encontrar excelentes carnes, asados e empanadas, mas não deixe de excom.uy) e Cot (www.cot.com.uy). A terceira maneira é de barco,

plorar outras especialidades. Pescados, franceses e italianos estão entre os

Localizada em um estreita faixa de areia entre o Atlântico e o Rio

que pode sair dos portos de Buenos Aires, Montevidéu e Colonia

melhores. Tudo, é claro, acompanhado por um bom vinho uruguaio.

da Prata, a uma hora e meia de Montevidéu, Punta del Este reúne

del Sacramento. COMPRAS

em um mesmo lugar todos os elementos necessários a um balneário de sucesso. Tem praias para todos os estilos (desde as de

COMO CIRCULAR

Na alta estação, boa parte do PIB uruguaio (e dos países vizinhos) está

águas calmas ideais para crianças até as mais agitadas), oferece

Esqueça os ônibus, raros e infrequentes, e os táxis, bem caros.

passeando pelas ruas de Punta del Este. É fácil imaginar então quão bem

ampla variedade de lojas de grifes e galerias para os visitantes

Para quem não quer circular muito o ideal é pegar uma bicicle-

sintonizadas as vitrines locais com as últimas tendências. A Avenida Gor-

de bolsos mais folgados (a principal clientela do destino). Conta,

ta e encarar os trajetos com disposição. Já para os que querem

lero é o epicentro deste movimento, principalmente entre a Calle 30 e a

também, com calçadões e vias de pedestres para serem desfru-

se aventurar pelas praias e estâncias mais distantes nada como

Plaza Artigas. Muitas lanchonetes, restaurantes e galerias pelo caminho,

tadas pelos jovens e cinquentões que desfilam por esse destino

alugar um carro. Há várias locadoras operando no aeroporto.

oferecendo grifes como Louis Vuitton, Versace e Valentino. Já na própria Plaza Artigas é montada uma feirinha de artesanatos que

nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013

conhecido como “a Pérola do Uruguai”. Isso sem falar em uma in-

14

fraestrutura de primeira, com pousadas charmosas, hotéis com

ONDE FICAR

serviço e acomodações impecáveis e restaurantes que, dos mais

Pousadas, hotéis-butique, resorts chiquetosos com spa, cavalos e

simples aos estrelados, agradam aos mais variados paladares.

cassino: há de tudo e para (quase) todos em Punta del Este. O ideal é escolher sua hospedagem junto à praia que tem o seu per-

Prepare a carteira, pois os preços por aqui durante o verão sul-

fil. Para quem deseja passar uma curta temporada por lá vale a

americano seguem o mesmo nível dos ricos e famosos que vêm

pena checar as ofertas de aluguel de casas e apartamentos, uma

dos países vizinhos. COMO CHEGAR

opção diferenciada, bacana e, muitas vezes, bastante econômica.

São três as formas de se chegar a Punta del Este. A primeira é

Entre os serviços que oferecem oportunidades estão Solanas Va-

de avião, desembarcando no Aeroporto Internacional de Punta

cation Club (www.solanasvacation.com.ar), Estar en Punta (www.

del Este (www.puntadeleste.aero), a 25 quilômetros do Centro. A

estarenpunta.com) e Alquilar Punta del Este (www.alquilarpunt-

TAM (www.tam.com.br) tem voos diários entre São Paulo e Mon-

adeleste.com).

tevidéu e faz o trajeto até Punta com conexão em Buenos Aires.

PRAIAS

Outra forma de chegar a Punta, já a partir de Montevidéu, é pegar

José ignacio - praias sossegadas, algumas quase desertas, no

um ônibus no Terminal

maior estilo hippie-chique. Para os que querem relaxar, namorar

Tres Cruces, pelas companhias rodoviárias Copsa (www.copsa.

e, realmente, descansar. Recomendado para famílias e casais.

acontece todos os dias.

Fonte: viajeaqui.abril.com.br


FIQUE POR DENTRO |

INFORME | SINDINEF

Projetos de Leis e Outras Proposições

Polícia Civil de Minas

Ementa

abre licitação para terceirização de rabecões

Dispõe sobre planos de assistência funerária, sua normatização, fiscalização e comercialização, e dá outras providências.

O SINDINEF informa que está aberto o edital de licitação para terceirização de

PL-07888/2010

rabecões na Polícia Civil de Minas Gerais. As empresas interessadas em oferecer

- 03/04/2013 Discutiram a Matéria: Dep. Valdivino de Oliveira (PSDB-GO) e Dep. Renato Molling (PP-RS).

o serviço deverão se apresentar para o credenciamento em sessão pública

- 03/04/2013 Aprovado por Unanimidade o Parecer

marcada para o dia 7 de maio, às 10h, na sala 6 do 4º andar do Edifício Minas, conforme edital publicado no Diário Oficial do Estado.

Ver todo o teror da lei aprovada no link:

As empresas credenciadas serão remuneradas pelas remoções/transportes

www.camara.gov.br/proposicoes

efetivamente efetuados. As cidades que deverão ser atendidas foram separadas em quatro lotes conforme a seguir: As especificações e demais condições do credenciamento, bem como o valor que será pago por cada remoção, constam no edital e em seus anexos.

Confira o edital na integra, acessando o link: http://compras.mg.gov.br/licitacoes-em-destaque/527-credenciamento-de-empresaspara-a-prestacao-de-servicos-de-remocao-e-transporte-de-cadaveres-pcmg    

nº 28 | A no 4 | j ul I a go 2011 nº 33 | A no VI | ju n I j ul 2012

16 16









                      

                      



              

              



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CAPA |

CAPA |

M

A

R

K

E

T

I

N

G

C.U.L.T.U.R.A.L

Marketing cultural é toda ação de marketing que usa a cultura como meio de comunicação para difundir o nome, produto ou fixar a imagem de uma empresa patrocinadora. Para fazer marketing cultural na existe uma formula fechada, ou seja, há variáveis que, se juntas, podem resultar em uma ótima ação de marketing. Para atingir o público alvo o idealizador do projeto tem que ser criativo, ou seja, tem que administrar adequadamente os recursos disponíveis de forma a atender os objetivos de comunicação da empresa. O marketing cultural vem ganhando força no meio empresarial por que apresenta soluções relativamente baratas a três novas exigências do mercado: Necessidade de diferenciação das marcas; Diversificação do mix de comunicação das empresas; Necessidade das empresas se posicionarem como socialmente responsáveis; Ao patrocinar um projeto cultural a empresa se diferencia das demais a partir do momento em que toma pra si determinados valores relativos ao projeto patrocinado. Também amplia a forma como se comunica com seu publico alvo e mostra para a sociedade que não está encastelada em torno da sua lucratividade e de seus negócios. A partir do momento em que uma empresa empreende uma

nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013

está fazendo marketing cultural. Mas nem sempre o patrocínio vem em forma de dinheiro, pode ser uma troca por passagens aéreas, estadias, refeições. O importante é que a ação de marketing deve se encaixar perfeitamente ao perfil da empresa, ao público alvo e ao objetivo buscado. No inicio as empresas investiam em marketing cultural visando às leis de incentivo, que financeiramente era um bom negócio. Depois compreenderam que essas ações solidificavam a imagem institucional da empresa e davam visibilidade para a marca. Muitos acham que só as

nº 37 | Ano VII | a br I mai 2013

ação de marketing usando como ferramenta a cultural, ela

grandes empresas investem em marketing cultural, mas não são apenas as grandes que investem, mas é a maioria por vários motivos e o principal é o desconhecimento das leis de incentivo e dos benefícios que uma ação de marketing cultural pode

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trazer para a empresa. Os empresários acham que com o volume pequeno de dinheiro que as pequenas e medias empresas movimentam não poderia arcar com os custos de um projeto cultural. No entanto, existem projetos para todos os bolsos.

19


CAPA |

CAPA |

uma importante ferramenta para a produção cultural na cidade. O incentivo baseia-se na renúncia fiscal da empresa sediada em Curitiba de até 2O% da arrecadação de Imposto Predial e

Do ponto de vista financeiro, dependendo do marketing cultural

Confira as leis de incentivo

Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Serviços (ISS).

escolhido pela empresa, podendo adquirir até em 100% do valor investido; já do ponto de vista mercadológico a aceitação

Leis Federais:

e a imagem institucional dessa empresa vai ter uma afirmação

Lei nº 8.313 ou lei Rouanet é uma lei federal que permite que

maior junto ao seu publico alvo, garantindo assim a empresa a

uma pessoa física ou jurídica patrocine um projeto cultural e

sua solidificação e sua perenização no mercado. Se a empresa

deduza parte do valor investido do seu Imposto de Renda (IR).

Confira mais informações no site: http://allegrocultural.com.br/leis_cultura.asp

aplicar algumas outras ações de marketing seus benefícios serão ampliados.

Pessoa jurídica - IR com base no Lucro Real, no limite de 4% do IR devido,

A diferença do marketing cultural para o mecenato, é que no

Pessoa Física - Declaração Completa do IR, no limite de 6% do

marketing cultural (ou patrocínio cultural) a empresa não faz por

IR devido.

caridade e sim para obter retorno; já no mecenato a empresa geralmente representada pelo seu presidente se identificar com alguma área e nela investe sem buscar retornos.

Lei n°8685/93 É uma lei federal de incentivo fiscal para a

As empresas geralmente preferem patrocinar projetos culturais

produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de

ligados a alguém famosa, para ter a imagem da empresa ligada

produção independente, por meio de patrocínio.

ao artista assim aumentando a credibilidade do projeto e da

Os contribuintes poderão deduzir do imposto de renda devido

própria empresa.

as quantias referentes ao patrocínio a produção das obras cinematográficas, cujos projetos devem ser previamente Autor: Francirley Faustino Fonte: administradores.com

aprovados pela Ancine. PROAC Lei n°12.268 Esta é uma lei do governo do estado de São Paulo, cujo objetivo é disponibilizar recursos financeiros advindos da Secretaria de Cultura e do patrocínio de empresas beneficiadas pela renúncia fiscal do ICMS. ICMS RJ Lei nº 1.954 Lei de incentivo que estimula a produção artística e desportiva no estado do Rio de Janeiro, intensificando

A lei ICMS do Rio de Janeiro permite que uma pessoa jurídica, com estabelecimento situado no Rio de Janeiro, intensifique a nº 28 | A no 4 | j ul I a go 2011

produção cultural, através de doação ou patrocínio deduzindo esse o valor no recolhimento do tributo. MendonçaLei n°10.923/90 Lei municipal que permite que uma pessoa física ou jurídica patrocine um projeto cultural e deduza parte do valor investido do seu Imposto Sobre Serviços (ISS) ou Imposto Predial Territorial Urbana (IPTU) a pagar, desde que a dedução fique dentro do limite de 20% do imposto a ser pago. Esta é uma lei do município de São Paulo de incentivo fiscal para

nº 37 | Ano VII | a br I mai 2013 nº 28 | A no 4 | j ul I a go 2011

e democratizando o acesso da população à cultura e ao esporte.

realização de projetos culturais, a ser concedido à pessoa física ou jurídica domiciliada no município, disponibilizando recursos financeiros advindos do patrocínio de empresas beneficiadas pela renúncia fiscal do IPTU e do ISS. 20

Curitiba Lei nº 15/1997 A Lei Municipal de Incentivo à Cultura é

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21


ESPECIAL |

que há linhas pensamento e o ideal é conhecer o máximo pos-

niais. “É mais importante ter boas e constantes ideias do que ficar

sível destas linhas para só então decidir qual é mais adequada

esperando pela ideia de gênio”, diz Schlochauer.

para aquele momento”, diz. De acordo com ele, é frequente a

A viabilidade prática de uma ideia é, muitas vezes, o quesito mais

estagnação na primeira ideia ou no primeiro conhecimento. “As

importante do processo criativo. “É importante pensar em qual a

pessoas acreditam que aquilo é a única verdade”, diz.

melhor ideia possível em um prazo determinado”, diz Celestino. Para ele, ser criativo dentro de uma empresa é ser criativo dentro

4- Manter o foco na realização

das limitações existentes. “Se a ideia genial não será implemen-

A demanda surge você executa, novas tarefas aparecem e você

tada dentro do prazo, parta para a segunda melhor ideia e, se não

realiza. “É o ‘fazedor’, aquele que pega a tarefa do jeito que ela

der, aposte na terceira melhor ideia”, recomenda Celestino.

vem e já começa a estruturar, sem pensar em alternativa”, de-

6 atitudes

que matam a criatividade Ficar preso à rotina, sem buscar novas referências, é o que mais aniquila o seu potencial Camila Pati, de EXAME.COM 16h13 25/03/2013

2- Ter medo de errar Se a educação escolar sempre reforçou a ideia de que existe apenas uma resposta certa, basta deixar os bancos da sala de aula para perceber que não existe verdade absoluta. “A vida não é as-

Em um mercado em que a competitividade é palavra de ordem, a

sim. Não existe um único caminho correto”, lembra Schlochauer.

criatividade desponta como diferencial de peso para quem quer

O medo de errar, diz ele, é péssimo na medida em que faz você

subir alguns degraus na carreira.

convergir para uma solução rápida demais. “Sem dedicar tempo

E, se muitos mitos ainda rondam o tema é certo também que há

para buscar alternativas”, explica o sócio-diretor do LAB SSJ.

atitudes que neutralizam ou até mesmo aniquilam qualquer ca-

Geralmente esse pavor do erro acomete os mais perfeccionistas,

pacidade criativa no ambiente de trabalho. Veja quais são elas, na

diz Celestino. “São aqueles profissionais que já querem fazer cer-

opinião de dois especialistas consultados:

to logo da primeira vez, e, por isso, só fazem aquilo do qual têm

screve Schlochauer.

6- Nunca ter tempo

Isso acontece porque muitas vezes as pessoas não acham que

A correria do dia a dia pode ser uma das maiores inimigas da

criatividade tenha a ver com elas, ou por não serem criativas ou

sua capacidade criativa. “A busca pela eficiência é fundamental,

porque não estão alocadas na área de criação de uma empresa.

mas é também necessário deixar espaço para as boas ideias”, diz

“Isso é um erro. Criatividade tem relação direta com a capacidade

Schlochauer. O tempo de reflexão é precioso para quem quer ter

de resolver problemas, ou seja, buscar alternativas para solucio-

boas ideias. “Essa coisa frenética não deixa espaço para criação”,

nar questões”, explica.

explica.

“O risco de manter o pensamento focado na execução é que você

“É preciso ser uma pessoa de ação, mas entre uma ação e outra

só responde à pergunta ‘o que fazer’. E não sabe qual o propósito

precisa haver reflexão”, concorda Celestino. O problema do tempo

daquilo”, diz Celestino.

enxuto para desenvolver projetos no trabalho é justamente esse: agir sem pensar. “Quando você não reflete, não acha soluções

5- Ficar à espera da ideia genial Ao decidir apostar na sua capacidade criativa, o pior que você

novas, isso acaba destruindo o potencial criativo”, diz Celestino. Conteúdo EXAME

pode fazer é censurar ideias só porque você não as considera ge-

certeza”, diz.

22

1- Ficar preso à rotina

isante e uma limitação enorme para a criatividade”, explica Ce-

“É muito difícil ter uma vida totalmente igual e gerar ideias ao

lestino.

mesmo tempo”, diz Conrado Schlochauer, sócio-diretor do LAB SSJ, consultoria de educação corporativa. Buscar novas referên-

3- Sofrer da “síndrome do apego à primeira ideia”

cias, conhecer pessoas novas, visitar lugares diferentes estimu-

Você se propõe a pensar em novas ideias e trazer um pouco de

lam a criatividade, daí o problema de ficar preso ao hábito.

inovação para o expediente. Mas, assim que aparece a primeira,

“A rotina é importante para adquirir a excelência, um jogador de

você para e já começa a traçar um plano de implementação. Para

basquete precisa treinar várias vezes até aprender uma jogada,

Schlochauer, isto é um erro. “Para ter boas ideias é preciso listar

mas, se ele faz sempre os mesmos lances, vai ficar previsível”, ex-

muitas ideias”, diz.

plica Silvio Celestino, da Alliance Coaching. Uma pessoa que faz

Ele se apoia também em uma das premissas do método do brain-

da sua rotina o seu modo de vida torna-se anacrônica, na opinião

storming, inventado pelo publicitário Alex Osborn, no fim da

de Celestino. “É alguém que vive no passado”, diz.

década de 1940. “Uma das regras oficiais é que a quantidade de

A busca de referências é a regra de ouro para os criativos. “Fa-

ideias é mais importante do que a qualidade”, diz o especialista.

lar para abrir a cabeça pode parecer clichês, mas funciona”, diz

Celestino vai além. Para ele, além do apego à primeira ideia, ficar

Schlochauer.

restrito ao primeiro conhecimento adquirido sobre determinado assunto também prejudica a capacidade criativa. “É preciso saber

nº 35 | A no Vi | nov I dez 2012

nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013

O risco é fazer pouco, não sair do protocolo. “É um medo paral-

23


VALE ASSISTIR |

A ideia e a realização são do diretor Pedro Serrano, um dos fundadores do movimento “Viva Vitão”, que surgiu logo após o acidente que matou o amigo Vitor Gurman aos 24 anos, atropelado na Rua Natingui, na capital. LUTA é seu primeiro longa-metragem. O filme da Produtora Like Filmes expõe através de depoimentos de vítimas, familiares e imagens de acidentes, a tragédia diária do trânsito de São Paulo, que chega a matar todos os anos mais do que guerras e desastres naturais. Serrano ouviu especialistas em trânsito, médicos, psicanalistas, jornalistas, juristas, políticos e cidadãos comuns. Destacam-se Ricardo Young, Gilberto Dimenstein, Heródoto Barbeiro, Horácio Augusto Figueira, José Gregori, Floriano Pesaro e Rafael Baltresca, que perdeu a mãe e a irmã atropeladas e hoje segue na luta com o movimento “Não Foi Acidente”.

BOA LEITURA | “PERDA SEM NOME- Como superar a ausência de pessoas queridas”, um trabalho inspirado nos relatos dos pais que frequentam os Grupos de Apoio. Organizado pelas psicólogas voluntárias OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e tem como objetivo auxiliar no processo de entendimento da perda e propor formas possíveis de convivência nessa nova realidade. Neste momento em que nos faltam palavras, onde a emoção toma conta de todos os corações, oferecemos nosso apoio e compartilhamos a experiência destes pais e mães que, generosamente, abrem seus corações, expõem seus sentimentos, dão e buscam forças uns nos outros e nos ensinam a viver com mais

nº 35 | A no Vi | nov I dez 2012

nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013

que acompanham os grupos, a publicação foi chancelada pela

verdade e simplicidade. Não há receita para enfrentar a dor, não há mágica; os depoimentos que compõem a publicação nos ensinam que o laço entre pais e filhos nunca será um laço comum, 24

por isso, deverá ser tratado e cuidado, como o grande potencial de transformação de sentimentos e de atitudes.

25


INFORME | INMEMORIAN

100 95

Primeiros produtos de microsseguro já podem ser vendidos

25 5

Planos a partir de R$ 4,50 cobrem residência e acidentes pessoais e dão assistência funeral 0 Cerca de oito meses após a regulamentação dos microsseguros,

tura residencial, de acidentes pessoais e assistência funeral.

quatro produtos estão autorizados pela Susep (Superintendência

A instituição não informou, porém, a data em que vai começar a

de Seguros Privados) para comercialização e devem chegar ao

oferecer o produto no mercado.

mercado em breve.

Ele será vendido em três faixas de preço: R$ 4,50, R$ 5,50 e R$

Os microsseguros são uma espécie de seguro mais barato volta-

7,50 ao mês, para coberturas de R$ 10 mil, R$ 15 mil e R$ 24 mil,

do à população de baixo poder aquisitivo. Foram regularizados

respectivamente.

em junho pela superintendência.

A PanAmericana de Seguros também já tem um produto for-

As companhias que já têm produtos autorizados para a venda

matado e autorizado pela superintendência, mas não divulgou o

são a Bradesco (Auto/RE e Vida e Previdência), a Aliança do Brasil

nome do plano nem os valores.

e a Vida Seguradora S.A. -as duas do grupo BB Mapfre- e a Pan-

De acordo com Ricardo Pólito, diretor técnico operacional, serão

Americana de Seguros.

oferecidas coberturas de morte por qualquer causa e assistência

Segundo Luciano Portal, superintendente da Susep, há uma ex-

funeral, mas não foram informados os preços e os prêmios.

pectativa positiva para o segmento, mas só a partir do ano que

A comercialização deve começar no segundo semestre deste

vem deve haver uma avaliação madura a respeito dos impactos

ano.

da regulamentação no setor.

O grupo BB Mapfre tem dois produtos aprovados: um deve cobrir

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aa t n e res ção

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auxílio funeral e o outro deve ter, além dessa, coberturas adicio-

COMPETIÇÃO

nais como morte e invalidez por acidente.

“Haverá acesso das camadas menos favorecidas pelos novos me-

O nome e o valor não foram informados, mas devem ser lançados

canismos para contratar o seguro e também maior competição

ainda neste mês.

O Microsseguro Bradesco Proteção em Dobro, desenvolvido

nº 36 | Ano VII | j an I fev 2013

pelas duas empresas do grupo, terá formato “combo”, com cober-

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Fonte: mundofunerario.com.br

100 95 75

25

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nesse mercado”, disse.

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HUMORTO |

marido estivesse me traindo. Então, um dia cheguei em casa mais cedo, corri até ao quarto e ele estava na cama, calmamente

MARKETING | ELIMAR MELO “As marcas estão cada vez mais ligadas às redes sociais, promovendo ações e interagindo com seus consumidores. Isso é ótimo, tanto para as marcas quanto para os consumidores. Como trabalhar o setor funerário no relacionamento com as mídias sociais?” Everaldo José Silveira - Matosinhos/MG

Dieta da Pizza

assistindo televisão. Ainda desconfiada, corri até o porão para

Muito abatido, o sujeito chega ao médico resmungando:

ver se encontrava alguma mulher escondida, mas não encontrei

— Ai, Doutor! Eu tenho um caso agudo de herpes genital, sífilis,

ninguém. Depois, corri até o segundo andar, mas também não vi

peste bubônica, meningite, asma e HIV positivo e operante!

ninguém. Subi até o sótão e, ao subir as escadas, esbaforida, tive

O que o senhor pode fazer por mim?

um ataque cardíaco e caí morta.

mídias.

— Não se preocupe que nós lhe internaremos em um quarto

- Puxa que pena... Se você tivesse procurado no freezer, nós duas

Por exemplo, se falarmos em mídias sociais para atingir os públicos de escolas e faculdades identificaremos muitos como nativos digitais;

particular, com tudo que o senhor precisa e lhe indicaremos a

estaríamos vivas.

Everaldo, a questão que você propõe é muito interessante e nos obriga a fazer algumas reflexões sobre alguns princípios de Mercado. Ao pensarmos em mídias sociais temos que delinear quais delas e, em assim fazendo, identificar quem são os públicos envolvidos com essas

pessoas que já nasceram com acesso às mídias sociais e conhecem muito poucas outras formas de relacionamentos em que elas não estejam, de alguma forma, envolvidas. São pessoas do final da geração Z e da geração alfa, nascidos depois de 1991 (mais ou menos).

dieta da pizza!

Os integrantes da Geração X, pós 1964 até 1978 são menos suscetíveis às mídias sociais, pois os meio se comunicação que têm e tiveram

— Pizza? — pergunta o paciente, assustado — Mas isso vai me

acesso, aos quais atribuem credibilidade, são outros.

curar, doutor?

Pane aérea

— Curar não vai, mas é a única coisa que nós podemos passar por

Um avião voava dentro da sua rota normal, quando, de repente,

debaixo da porta!

começou a sacolejar com violência. Nessa hora, o comandante,

Veja a tabela abaixo que caracteriza as gerações:

com aquela voz fria de profissional do ramo, fala pelo sistema

Conversa Post Mortem

Caros senhores passageiros, aqui quem fala e o comandante

Duas mortas conversam:

Martins. Informamos que estamos passando por uma terrível

- Morri congelada.

zona de turbulência, e pedimos aos nossos passageiros que se

- Ai que horror! Deve ter sido horrível! Como é morrer congelada?

coloquem em posição fetal, ou seja, coloquem a cabeça entre os

- Bom, no começo é muito ruim: primeiro são os arrepios, depois

joelhos e abracem as próprias pernas.

as dores nos dedos das mãos e dos pés, tudo congelando... Mas,

De repente, o avião dá uma chacoalhada incrível e o piloto

depois veio um sono muito forte e eu perdi a consciência. E você,

continua:

como morreu?

Solicitamos também que, gentilmente, segurem a identidade

- Eu? Morri de ataque cardíaco. Eu estava desconfiada que meu

entre os dentes para melhor identificação dos corpos.

Nela (na tabela) não estão incluídas as gerações Z e alfa, das quais fiz menção mais acima. Porém, podemos destacar que a tecnologia de conexão começa a fazer parte definitiva da vida dos nascidos na Geração Y para frente; mesmo que os de gerações anteriores façam uso e se interessem por ela. O princípio fundamental do P de Promoção (Comunicação) em marketing é a adequação do meio de comunicação ao seu público destinatário. Assim, temos que verificar se os destinatários naturais da comunicação das funerárias são os que atribuem credibilidade e “frequentam” as mídias sociais. Ao avaliarmos pelas datas de nascimento, podemos perceber que os principais destinatários ainda estão em gerações anteriores à Geração Y e às posteriores a ela, certo?! Bem, em assim sendo, é importante refletir sobre a distribuição do orçamento para mídia para que a mensagem sem o mais certeira possível

nº 37 | Ano VII | a br I mai 2013

interno de som da aeronave:

na direção do seu público, percebe?! Estar presente em mídias sociais gratuitas é importante, porém AINDA não é essencial, tendo em vista o público. Em alguns anos as procuras por serviços funerários deverá ocupar boa parte das mídias sociais, inclusive através de manifestações para as famílias dos falecidos por meio delas, uma espécie de “velório virtual”. Afinal, o que parece completamente “ridículo” para uma geração, pode ser “comum” para outra e temos muitos exemplos disto ao longo da história. Penso que muitas das mudanças sociais e culturais no âmbito do negócio das funerárias estão por acontecer. Assim como vem funcionando no mercado ao longo dos tempos. Ou seja, é uma questão de tempo para vermos as mídias sociais com maior força para este Mercado.

29


nº 37| Ano VII | a br I ma i 2013

O VELÓRIO DO

Luquinha

Um deitou-se sobre o caixão, abraçou o corpo, chorou celular tocou e atendi. A voz de dona Vitorina chegou, era

copiosamente, tirou uma pulseira de tecido e fitinhas do punho:

só angústia.

— Toma, Luquinha, leva com tu prá onde tu for. Vai te dar sorte.

— Dona Laura, pelo amor de Deus, vem me ajudar! Meu Luquinha

Como o cadáver já estava hirto, duro, ele pegou a mão cruzada

morreu!

no peito, trouxe para cima, num gesto quase que obsceno, a fim

Era a manhã da segunda feira de carnaval e eu desejava passar

de colocar a prenda no punho do morto.

todos os feriados no sitio.

Uma garota, talvez com quinze anos ou menos, tanto esfregou

Desejava...

a mão e o rosto no rosto de Luquinha, que o arranjo floral foi se

Olhei para o relógio do celular: 10:20’

desfazendo. Um mulato alto, magro, de olhos vermelhos, tirou

— Foi atropelado? —perguntei, à primeira ideia que ocorreu.

um anel de seu dedo e tentou colocá-lo no dedo de Luquinha.

—Não, dona Laura. Foi ataque do coração. Morreu na folia, entre

As mãos cruzadas sobre o peito, duras pelo rigor mortis, foram

os amigos. Não sei o que fazer!

descruzadas e o dedo quase quebrado, no esforço do moreno em

— Tá bom, dona Vitorina, já tou indo.

colocar o anel.

Um pedido de uma mãe angustiada com a morte do único

A movimentação dos jovens era tanta ao redor do caixão, que

filho, eu não podia deixar de atender. Vitorina era empregada

num momento Silas levantou-se e foi segurar a peça, com medo

domestica e trabalhara a vida inteira para nossa família. Lucas

de que caísse ou fosse virada e tombada. O cheiro dos corpos

tinha sido criado em casa de meus pais, era quase que nosso

tornou o ar da sala irrespirável. Lá pelas tantas (talvez uma da

irmão. Não terminara o curso básico, faltava muito às aulas e

madrugada) os jovens, tendo saído da sala e se reunido numa

nos últimos anos enturmara-se com outros jovens de sua idade,

área defronte, começaram uma discussão. Altas vozes, gritos.

usuários de drogas — maconha, crack, sabe-se lá o que mais.

Chegou até nós o cheiro da maconha, doce e envolvente.

Cheguei a tempo de acompanhar dona Vitorina até o Instituto

Dona Vilma ficou aborrecida com o barulho, o desrespeito. Saiu do

Médico Legal a fim de proceder a identificação do falecido.

velório e dirigiu-se para o meio da moçada, sua voz sobrepondo-

— O corpo será levado para o velório no Cemitério Municipal

se às dos que estavam discutindo ou brigando.

na parte da tarde. — informou o funcionário do IML. — Lá pelas

Foi quando se ouviu um grito mais alto:

dezessete horas, o mais tardar.

— Segura ele! Tá com um revolver!

O Cemitério de Aracilândia, pequena cidade que era como um

Silas saiu correndo, gritando:

bairro da capital, tinha uma única sala de velório abafada e mal

—Dona Vitorina, vem prá dentro.

cheirosa. Eu, meu marido Silas e dona Vitorina chegamos antes

Ela voltou com meu marido puxando-a pelo braço.

do corpo e ficamos conversando.

Ouvi um estampido.

— Ele morreu no meio dos amigos. — A mãe explicava mais uma

Silas e um irmão de dona Vitorina fecharam a porta da sala do

vez. — Estava brincado o carnaval, eram quatro da madrugada,

velório.

Luquinha teve um ataque do coração, veio a ambulância, levou

Eu disse para os poucos presentes:

ele pro pronto-socorro, mas ele morreu no caminho.

— Gente, vamos rezar. — e puxei uma Ave-Maria, seguida do

Padre-Nosso e Salve Rainha. E outras orações, respondidas por

— Ataque do coração? — Incrédulo, Silas queria

detalhes. — Mas com apenas dezesseis anos?

todos.

— É, o senhor sabe, as drogas...

As coisas se acalmaram, não ouvimos mais nenhum barulho lá

Silas cochichou-me:

fora. Silas olhou por uma fresta da porta.

— Overdose, isso sim. —.

— A moçada foi embora.

O corpo chegou. Chegaram também alguns parentes de Dona

Rezamos durante algum tempo. Depois, todos acalmados e

Vilma, moradores das redondezas. O enterro foi marcado para as

sentados, foi um cochilo geral até o raiar do dia.

sete da manhã seguinte.

O que Silas não vira pela fresta da porta nos foi revelado quando

—Vamos ter de passar a noite aqui. — falei com Silas, que concordou.

nº 37 | Ano VII | a br I mai 2013

O

MILISTÓRIAS | GOBBO

saímos para tomar a aragem fresca da manhã. Alguém disse, apontando para um arbusto: — Olha ali embaixo. Tem um cara dormindo ali.

30

Depois das nove da noite, começaram aparecer os companheiros

Fomos lá ver. O rapaz não estava dormindo, não.

de Luquinha, amigos de droga e de farra. Chegavam aos bandos

De um pequeno orifício na testa escorria um filete vermelho.

de cinco ou mais. Era evidente o despreparo dos rapazes (e algumas mocinhas) para o respeito ao morto e aos presentes.

31



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