3 minute read
SOS alimentação
2ULHQWD©¥RSURȴVVLRQDOSDUDTXHPHVW£FRPH©DQGRXPDYLGDVDXG£YHOHFRQVFLHQWH
Tomaz Vello Foto:
Advertisement
Ana Ceregatti Nutricionista clínica, especialista no atendimento de vegetarianos, veganos e pessoas em transição. • www.anaceregatti.com.br • fb.com/Nutricionista. Ana.Ceregatti
Arro z Ele é a base da alimentação de muitas culturas, como brasileira, indiana, tailandesa e japonesa. No Brasil, faz par com o feijão e tem história de ser mal visto por quem deseja
UHGX]LURSHVR$ȴQDORDUUR] deve ser mesmo abolido do cardápio ou tem algo de bom a oferecer?
Oarroz é um alimento que pertence ao grupo dos cereais e, portanto, bem rico em carboidratos. É a terceira maior cultura de cereais do mundo, perdendo apenas para o milho e o trigo.
De sabor suave e fácil preparo, normalmente, é usado como base de pratos principais, como risotos, ou como acompanhamento de leguminosas e hortaliças.
Há vários tipos de arroz no mercado mas, de forma geral, todos têm um valor nutricional semelhante: ótimo teor de carboidratos, baixo teor de proteínas e de gorduras, boa fonte GHYLWDPLQDVPLQHUDLVHȴEUDVQDV versões integrais). Exatamente pelo seu alto teor de carboidratos, um nutriente essencial para o metabolismo, ele é muito bem- -vindo na rotina alimentar. Mas pode ser excluído da dieta vegetariana, quando se deseja reduzir a ingestão calórica, pelo fato de as leguminosas, que são a principal fonte proteica, serem também ótimas fontes de carboidratos.
A estocagem do arroz é simples: VHHVWLYHUFUXSRGHȴFDUGHQWUR de um pote, preferencialmente de vidro, bem fechado. Querendo prolongar o prazo de validade, basta guardar no freezer. Depois de cozido, deve ser guardado em geladeira por, no máximo, dois dias. Se a ideia é ganhar tempo para o consumo diário, é possível fazer quantidades maiores e armazená-lo no freezer em potes plásticos (livres de bisfenol A ou BPA) ou de vidro, por cerca 30 dias – quanto mais tempo HOHȴFDUFRQJHODGRPDLRU«D perda nutricional. E isso vale para qualquer alimento.
Conhecendo cada tipo Branco: é o mais comum, preferido por muitas pessoas. Ele perdeu a casca e o gérmen, onde se concentram vitaminas, minerais, ȴEUDVSURWH¯QDVHJRUGXUDV2 que sobra é o miolo, chamado de endosperma, onde está o amido, composto basicamente de carboidratos. Existe o arroz branco longo, tipo agulha, e o mais redondinho, tipo cateto. São bem parecidos em composição. No Brasil, é comum o arroz acompanhado de feijão, mas ele pode acompanhar qualquer leguminosa ou ser usado para fazer bolinhos e bolachinhas.
Integral: também nas versões agulha e cateto, é o grão que só perdeu uma das camadas externas ao ser colhido. Sem dúvida, é muito mais nutritivo que o arroz branco e pode ser usado da mesma forma. Prepará-lo na panela de pressão é mais rápido, pois na panela convencional leva cerca de 40 minutos. Na pressão, usando 1 medida de arroz e 3 medidas de água, além de temperos como sal, cebola, alho-poró, alho, louro, etc., ele ȴFDSURQWRHPDPLQXWRV contados a partir do momento que a panela começar a chiar.
Parboilizado: é um arroz que passou por um processo térmico HȴFRXSU«FR]LGR(OHSRGHVHU LQWHJUDORXUHȴQDGRHȴFDSURQWR bem mais rápido.
Vermelho: a cor vem da película que o envolve, mas é bem parecido com o arroz integral. Também demora um pouco mais SDUDȴFDUSURQWRHSRGHVHUIHLWR na panela de pressão.
Negro: seu diferencial é o alto teor de um antioxidante chamado antocianina, presente nas frutas vermelhas, na uva e em outros alimentos nas cores vermelha, roxa e azul. Também parecido com o LQWHJUDOȴFDGHOLFLRVRQDYHUV¥R doce, tipo arroz-doce.
Basmati: muito presente na culinária indiana, seus grãos são bem aromáticos, mais longos e mais ȴQRVTXHRDUUR]DJXOKD1DTXHOH país, esse arroz acompanha o dahl, um cozido à base de lentilhas, legumes e especiarias.
Japonês ou nihon mai: conhecido como Gohan, é a base da culinária japonesa.
Arbóreo: o preferido para risotos, seus grãos são DUUHGRQGDGRVHFXUWRVȴFDQGREHP cremoso depois de cozido. Ele não deve ser lavado antes do preparo, como é feito com os demais.
Selvagem: não é exatamente um arroz. É da mesma família, mas muda o sobrenome botânico (gênero). Tem um teor de proteínas bem mais alto que os demais, chegando perto da quinoa e da aveia. É também rico em carboidratos, vitaminas, minerais e antioxidantes. Ele é mais consumido como saladas, embora possa entrar no lugar do arroz integral. É o que mais demora para cozinhar.
Reaproveite!
Sabe aquele arroz que sobrou na geladeira e você quer fazer algo diferente? Bata no OLTXLGLȴFDGRUPHGLGDV de arroz cozido (branco ou integral) para 1 medida de água, até virar uma mistura bem homogênea. Forme bolachinhas com a ajuda de uma colher, dispondo-as numa assadeira untada e asse em forno médio por 40 minutos. Brincar com temperos, como orégano, gergelim e cúrcuma, é uma ERDRS©¥RHȴFDXPDGHO¯FLD