O Cordel e outras história

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O Cordel e Outras Histórias


FICHA TÉCNICA: Autores: Alunos dos sétimos anos do Colégio Sagrado Coração de Jesus

Ilustração da capa: Joaquim Alves Organização e Revisão: Professora Elaine Chioato

Professora Raquel Azevedo Diagramação e Montagem: Professora Raquel Azevedo

Nov. 2021


Apresentação............................................................................................................................................01 O Cordel....................................................................................................................................................03 Grilinho ....................................................................................................................................................05

A Seca.......................................................................................................................................................07 Vida No Sertão .........................................................................................................................................08

Sumário

Zé E O Dilúvio De Seu Sertão....................................................................................................................09 Vida Afastada............................................................................................................................................11 Um Capiau Azarado..................................................................................................................................13

O Sabor Apimentado Do Nordeste...........................................................................................................15 Tempos Mudados.....................................................................................................................................17 A Nova Doença.........................................................................................................................................19 Cordel Sem Título.....................................................................................................................................20 Batalha Do Covid-19.................................................................................................................................21 O Vírus Chegou.........................................................................................................................................22 Chapeuzinho Vermelho............................................................................................................................24 Harry Potter..............................................................................................................................................27 O Canto De Iara........................................................................................................................................29 O Saci.......................................................................................................................................................31 Saci Em Busca Da Justiça..........................................................................................................................32 UM GURI...................................................................................................................................................34 Alice Nos Países Das Maravilhas..............................................................................................................35 Três Porquinhos................................................................................................................................................... 37 Lição Sem Solução....................................................................................................................................39 Paulinho E A Escola..................................................................................................................................40


Dois Inimigos Que Viraram Amigos.........................................................................................................42 Uma Amizade De Anos ...........................................................................................................................44 Festa Junina.............................................................................................................................................47

Festa Junina II..........................................................................................................................................50

Sumário

A Maçã Do Amor.....................................................................................................................................52 Meio Ambiente.......................................................................................................................................54 A Árvore E A Menina...............................................................................................................................56 A Lua.......................................................................................................................................................59 A Menina E A Chuva................................................................................................................................61 Poluição...................................................................................................................................................62 Futebol....................................................................................................................................................64 Mundo De Blocos ...................................................................................................................................66 Um Tal Jogador........................................................................................................................................68


APRESENTAÇÃO Aqui tem também xilogravura.

Este livro que vocês vão ler traz histórias em formato de cordel. Elas foram escritas, pode crer com muito carinho em um pedaço de papel.

Quem escreveu com tanta emoção foram os alunos do Sagrado Coração Esses alunos têm muito potencial e querem mostrar um pouco da nossa cultura

Uma técnica muito popular Que lá no nordeste é cultura e os cordéis, serve para ilustrar. Ah, não custa nada lembrar que no cordel você pode encontrar a palavra sendo escrita conforme a linguagem oral portanto, não leve a mal se ela parecer esquisita.

E também da nossa literatura. Acreditem, o livro é muito legal.

Sem mais delongas, vamos logo começar porque esses alunos têm muitas histórias pra contar...

Raquel Azevedo

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O Cordel

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O CORDEL João Pedro Baena - 174

O aluno precisava Fazer um cordel Para a escola entregar O aluno estimava Ser fácil escolher O tema do cordel Mas o tempo estava acabando Ele precisava decidir Seu destino rapidamente Mas essa tarefa não estava fácil não O tema foi decidido Agora era preciso escrever Mas continuava indeciso Em como fazer Na escola de 2020, o aluno é protagonista Por isso achava importante

Escolher o cordel Para desenvolver seu papel de estudante Na próxima estrofe, com muita alegria Queria explicar o cordel com poesia.

O cordel é um poema Que fala da alma do povo brasileiro Cheio de alegria e de tristezas Assim como a vida do povo brasileiro Em muitas regiões é transformado em música Que sensibilidade fazer as palavras dançarem Assim eu termino meu cordel Falando dele mesmo Mas conhecendo esse gênero tão divertido da nossa cultura Agora que já completei minha missão, adeus, cordel querido. 3


Grilinho

Mariana Ramos - 171

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Grilinho Mariana Ramos – 171 Oi, eu sou o Grilinho Sou pequeno e verdinho Vivo nesse mundão grande Sempre feliz e saltitante Tem um menino Chamado Lino Que anda por aí sem parar Tentando me capturar Ele corre rápido e eu tenho que fugir! Mas será que eu vou conseguir?

Fugindo desse menino! Então você me pergunta: se me caça, o que faço aqui? Gosto de brincar de pega-pega, estou brincando de fugir! Ele sabe que é brincadeira, e ele quer brincar A brincadeira é me pegar! Pulo, pulo sem cessar De tanto pular, daqui a pouco vou é voar! Oh, Jesus! Ele vai tentar me capturar com o capuz!

Dali ele não me tira Não vai nem me achar! Mas a brincadeira parou Parei de fugir, ele não me achou Eu quero continuar a brincar Vou sair daqui e vou lá recomeçar! Esconderijo revelado Não pode mais ser utilizado!

A brincadeira recomeçou E o primeiro round, quem ganhou? Voltamos a correr e girar Era pular e pular sem parar! Dessa vez ele me achou Oh, meu pai! Ele me pegô! O que que eu faço agora, meu senhor? Dessa vez ele me pegou! Não consegui me soltar A brincadeira vai acabar? Agora ele é quem vai ganhar? Eu vou ficar sem brincar? Em homenagem e vitória de meu Isso não! amigo, cantei o hino Não vou deixar não! Vamos! Vamos brincar de novo, Lino? Vou é me soltar daqui E pular ali! Quero ver ele me achar Se não pode me enxergar! 5


A Seca

Laura Bertozzi - 172

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A Seca Laura Bertozzi e Felipe Molinero - 172 Meu nome é Luís Carlos Andando na rua com meus passos Estava de boa Pensando no trabaio da patroa Foi aí que percebi Que a água não estava ali Todo mundo se assustô O nordeste se abalô Quando cheguei em casa Percebi que água também estava em falta Todo mundo fugiu E para ver a água todo mundo se iludiu Parecia que o mundo tinha caído E todos tinham se distraído

Até os jumentos se chocaram Com aquele grande acontecimento O sertanejo tem medo do deserto Por isso faz o que acha certo Não tem gado? Vamos de xaxado! Só vê gota d'água Quando vem o caminhão Sem ele A seca abala até o pão A fome faz doer a barriga E até o coração Sofre o homem Sofrem os animais O boi foi embora Acabô-se a fauna e a flora

Esconde a dor na dança, E no sorriso da criança Que lava a alma Mesmo sem açude ou poço, Só calma Quando cheguei Ninguém estava lá Desembestei a chorar Então comecei a andar Em busca de alguma chance para salvar Pra minha região ajudar Ceará, Pernambuco, Bahia São o paradoxo do Brasil Falta água, falta pão Mas não falta alegria Sergipe, Alagoas, Piauí, Quanta beleza tem ali Rio Grande do Norte e Paraíba, Fazem a gente ter vontade de ir pra riba Estender a mão, ajudar nosso irmão A voltar a sorrir com o luar do sertão. 7


VIDA NO SERTÃO Eduardo Monteiro e Arthur Maylart 172 Meu nome é João e aqui a vida é muito boa eu moro no sertão onde de dia faz sol e de noite garoa aqui a vida é dura se nóis se machuca é 20 quilômetros de estrada e rua pra chega no hospital mais pertin e ele ainda por cima é todo caidin.

Tem pessoa que tem é muita esperança sonha sair do sertão desde criança e no comércio brilhar mas coitados, nem conseguem estudar invés de estar com lápis e papel estão sonhando em estudar para lerem um cordel. E a esperança vai embora com a idade e lá se vai o sonho de ir para a cidade.

Os governador promete isso tudo meiorá mas aqui a gente nem tem escola pra estudar antes de se eleger vem aqui pra o nosso voto ter mas depois de eleito nem a cor deles a gente vê eles fala mas nunca faz nada tudo é sempre marmelada e a nossa prefeitura nem renda tem pra fazer o que aqueles que só promete e depois aqui nem vem.

eu acredito que isso mude e que no futuro sertão e cidade se unem mas agora o que resta é sonhar além de buscar o sonho de estudar enquanto quem promete não faz nada nós tem que colocar a mão na massa e fazer que acabe essa desigualdade que tem entre sertão e cidade. eu aproveito que sei escrever e a realidade levo até você.

mas aqui trago meu protesto e o que penso para que o futuro seja menos tenso e os próximos governantes tenham senso que algumas coisas eles tem que mudar para o bem fortificar e as lágrimas de lado deixar pela falta de oportunidá e assim termino meu cordel protestando aqui e agradecendo a papai do céu

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Zé e o Dilúvio de seu Sertão Pedro Augusto - 171 Lá no fundo do sertão Vivia um tal de Zé Trabalhava um montão E morava com a Muié Plantava macaxeira e tinhas umas galinha A colheita era pouca, pois a chuva não vinha Mas de repente, tudo mudou Quando lá da mata, a tempestade chegou A população inteira, se encheu de felicidade E só esse assunto, era falado na cidade

Mas com o passar dos dias virou uma enchente Derrubou algumas casas e preocupou muita gente Acabou com toda a vizinhança E tirou o sorriso das crianças Zé e sua muié perderam suas galinhas E até mesmo as fofoqueiras vizinhas Quem reclamava dos dias de calor Só pedia pra Deus o Sol por favor A tão temida seca deixou saudades em frente a um dilúvio que destruiu a sociedade. Zé se manteve firme Desceu um morro íngreme Ajoelhou na terra molhada E rezou para alma penada Alguém que o escutasse Não desistisse de sua terra Para que tudo aquilo passasse O sol se abriu, e Zé sorriu e a terra Em pouco tempo voltou A ser o seu sertão.

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Vida Afastada

Renan Benone - 174

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VIDA AFASTADA

Renan Benone - 174 Sou um home simples

Vivo no mei do sertão Perto de vales Nesse ponto afastadão Abandonado neste agreste Nesse calô do Nordeste Tenho uma horta Minha fonte de vida Planto macaxera, abóbora cozida Isso é a mim o que importa

Em rumo a um ponto mais útil A um mato andano Quase morreno de fome Morreno de tanto suá Encontro um campo enorme No meio do luá Cheio de comida Cheio de vida Aqui agora vou ficá Caçando muitos bicho A outra terra deixo Pra minha vida meiorá.

Mas há um grande pubrema Está chegano uma seca Uma seca extrema

Uma seca que vai causá enxaqueca Estou me mudano A um lugá mais fértil

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Um Capiau Azarado

Isabella Ramos - 172

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UM CAPIAU AZARADO Isabella Ramos - 172 Vamos lá meus amigos Agora é hora de contar Uma história bem estranha Que acaba de apontar Aqui neste nosso pedaço Da terra dos bandeirantes Que tenta colocar o laço

Nas quadrilhas nordestinas De cordel é esta história Contada por gentes sulinas

Um dia andando folgado

Era muito volumoso

Um capiau displicente

O que lá tinha encoberto

Pensando que era gente

Tropeçou num acontecido Era um jornal dobrado Cobrindo algo escondido Achando ter algo encontrado

De certo não era cheiroso O capiau nada esperto Achou que era sortudo Pegou o jornal com tudo Juntou no bolso o achado

Com todo o cuidado do mundo

Chegou em casa ligeiro

Pegou o jornal de lado

E descobriu com um choro

Pra descobrir o achado

Que era cocô de cachorro

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O Sabor Apimentado do Nordeste Lívia - 171 14


O SABOR APIMENTADO DO NORDESTE

Servido com muita ou pouca pimenta,

Lívia de Lima- 171

Daqueles que todo mundo experimenta

Um chef de cozinha resolve fazer uma viagem Pelo mundo sai muito animado Desejando experimentar de tudo Provando aprendeu muito E se encantou por tudo

“Se me atrapalhasse no tempero…” O prato havia ficado bonito

Mas com o tempo corrido Não teve tempo de provar sua receita Teve certeza que perderia a competição Mas o que importava era a participação

Na volta decidiu participar de um concurso Encantado pela comida do nordeste Decide fazer um Acarajé Só que tinha dificuldade com a pimenta “Se eu exagerasse...” comenta.

Apesar de ter certeza que seria reprovado Que surpresa boa, foi aprovado Os chefes adoraram sua paixão Isso fez com ele se apaixonasse

pela comida nordestina, o bolinho e o baião E ganhasse a competição

Pensou no bolinho de feijão-fradinho artesanal,

Como melhor comida do nordeste

Temperado com cebola e sal,

A partir deste dia cozinhar virou sua missão

E cozinhar mais e ganhar mais E aprender sempre um pouco mais. 15


Tempos Mudados Lara - 172 Anna Claudia - 172 16


TEMPOS MUDADOS Anna Claudia & Lara Neves - 172

O corona não está de brincadeira nem as festas escondidas com a barulheira. As vacinas são a solução, para haver uma evolução na população. Se proteger em casa para evitar a contaminação e viver com água e sabão. “As crises tão no grau ‘mami’ Logo, logo já vamos para Miami.” As pessoas estão de sacanagem, já estão querendo ir para alguma viagem. O bagulho tá ficando louco, e todo mundo querendo sair um pouco. O mundo está pura tristeza, e isso é uma certeza. Saudades daquele tempo, que hoje é um passatempo. Das festas juninas e do carnaval eu tenho saudades, de dar uma aglomerada sem dificuldades Sair com os amigos, como nos “tempos” antigos. Estamos vivendo no automático, e fazendo exercícios do livro didático. A internet virou nossa nova amiga,

Mas também podemos chamar de inimiga Sem os amigos para se juntar, Apenas conversas pelo celular. Vou dormir tarde por conta da insônia, No dia seguinte aprendo sobre a Amazônia. Mais de 5 horas em redes sociais, e depois indo para as aulas presenciais. Mais de 513 mil mortes, e as pessoas tentam continuar fortes. Muito sofrimento e preconceito, e a solução é o respeito. Brincadeiras, amigos e os risos, sinto falta daqueles sorrisos. Um vírus pequeno, de repente cresceu e o mundo escureceu. Saudades da liberdade, onde tudo era uma verdade. Se todos tiverem consciência, Nós nos livraremos da doença com a ciência. As vacinas já chegaram e os cuidados são necessários. Já as escolas voltam com seus funcionários. Por conta de um “senhô” chamado “coronão”, nossas vidas sempre mudarão. Com as lições que aprendemos Sempre nos recordaremos. Precisamos evoluir, para conseguir. 17


A Nova Doença Sofia Harumi-171 18


A NOVA DOENÇA Sofia Harumi-171 Tudo começou lá em 2019 O ano estava acabando E tudo estava bem Mas lá na China algo aconteceu: Uma pessoa adoeceu Não era gripe Não era virose Muito menos artrose Era uma doença nova Que colocou nossa saúde em prova

A nova doença se espalhou E a outros países chegou Muito espirro Muita tosse Era pior que virose! Conheça a Covid-19

Chama um médico e traz remédio! E não sai desse prédio! Infelizmente alguns não sobreviveram Uma nova regra estabeleceram Fica em casa! Bota máscara! Aglomeração? Não! Mas não entre em desespero Já acharam a solução! A doença tem cura Tem tratamento e prevenção Sei que não aguenta mais Mas se quiser que isso acabe Higieniza logo essa mão.

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CORDEL SEM TÍTULO Gelson Duarte - 174

Um vírus bem safado Fez questão de aparecer Desde o ano passado Fez muita gente adoecer Causou um problema mundial Dizimando a população Uma gripe anormal Levando gente pro caixão Notícia na TV Facebook e jornal Uma tristeza pra quem ver A situação atual Nos juntamos numa briga Para o vírus perecer Tentando fazer a liga

Para cura prevalecer Por enquanto o que nos resta É limpeza e prevenção Nada de festa E sem aglomeração Se na rua for sair Passe álcool gel nas mãos E nunca se distrair E sujar a máscara com a mão Esse nosso tempo atual Que nos traz uma reflexão Cada um no seu local Para evitar contaminação Nossa luta é global Por o vírus em extinção

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BATALHA DO COVID-19 Guilhardes Nogueira– 171 O vírus nasceu em hubei É preocupante eu sei Se hospeda no pangolin Não terei isso pra mim Os médicos estão dispostos a cuidar Todos neste momento Ficam em isolamento O vírus não teêm de circular Tudo isso irá passar Mas em pessoas de idade pode complicar Tosse seca, febre, dor de garganta Talvez seja coronavírus Você tem de observar Se o cansaço piorar, o hospital procurar Seja cidade pequena ou grande Há doentes na quarentena O tempo passa depressa E nas pressas a saúde se organiza

A epidemia não vai decolar Fique em casa para não se infectar A vacina estão a estudar A em casos graves será que pode salvar? Seja com mãe, pai ou Irmão Não podemos dar a mão O distanciamento de pessoas É a cura natural Sejam primos, Tias e avósavôs Tenha fé e união e esperança Uma hora irá passar E vamos nos abraçar.

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O VÍRUS CHEGOU

Gabriela Soares - 173 Um novo vírus chegou E todo mundo se apavorou Se espalhou E muita gente se infectou Muitas pessoas acabaram morrendo Mas percebemos que isso ia acabar ocorrendo Vamos estudar Para isso acabar

Estamos em crise Mas não podemos desanimar Com esperança Tudo isso vai passar!

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Chapeuzinho Vermelho Julia Duarte - 173 23


CHAPEUZINHO VERMELHO Julia Duarte, Giovanna Namy e Eduardo Geckler Sua mãe disse preocupada, 173 para não ir pela floresta e sim pela estrada Chapeuzinho vermelho é uma linda menina. Uma criança alegre e pequenina. Conhecida por todos em sua vizinhança. Esperta e cheia de esperança.

Usando seu gorro vermelho, anda sempre arrumada, demonstra delicadeza e é muito educada. O apelido vem de seu lindo chapéu. Quando o usa, parece um anjo vindo do céu

É conhecida por sua gentileza, ajuda a todos com empatia e sutileza. Um dia, quando para casa voltou, sua mãe logo a chamou. Pediu que entregasse à sua avó uma cesta com remédios e um bolo, pois ela estava doente e precisava de consolo. Sem hesitar ela logo aceitou, Estava tão animada que mal pensou.

Ela então saiu depressinha, para levar o bolo à sua vovozinha. Sua avó estava muito doente, então ela tinha que ir rapidamente. Ela morava longe da cidade e se sentia muito sozinha, o que a alegrava eram as visitas de sua netinha. O caminho pela floresta era perigoso,

pois nela havia um lobo mau e enganoso. Ao passar por lindas flores, ela se distraiu com sua beleza. O caminho era repleto de diferentes cores,

da própria natureza. Ao ir vê-la, foi parar na floresta. Se dispersou cada vez mais e saiu da estrada. Vendo que estava perdida, se sentiu muito frustrada. 24


O lobo estava a vigiando por uma fresta,

Sentou-se perto da janela,

querendo ir ao seu encontro, esperando a hora certa.

e curiosa foi perguntar a ela.

Resolveu então lhe fazer uma oferta.

“Por que sua orelha está gigante?”

Se fazendo de bonzinho se aproximou da menina,

“Para poder escutá-la bem no mesmo instante”

chegando de forma repentina.

“ E sua boca? Está tão grande que mal consigo olhar!”

Ela não sabia por onde ir, então pediu informação,

“É para te devorar!”

o lobo esperto, mentiu e a levou para outra direção.

O lobo então saiu de seu disfarce e foi a atacar, Mas logo, Chapeuzinho começou a gritar.

Assim comeria a vovozinha dela, e de sobremesa a menina bela.

Os gritos por socorro foram ouvidos

Chegou rapidamente na casa da senhora,

por um caçador que estava a passar,

Andando muito rápido, não demorou nem uma hora.

logo quis ajudá-los, para serem socorridos.

Tocou a campainha da casa fingindo ser a garota,

Entrou na casa para analisar a situação,

forçando uma voz mais fina e marota.

atirou no lobo e abriu o seu barrigão.

Ele enganou a avó e acabou lhe devorando.

Não esperava ver uma velhinha,

Enquanto a Chapeuzinho estava na floresta, caminhando.

bem encolhidinha.

O lobo vestiu as roupas da pobre vovó e deitou-se na cama,

Ao sair de lá,

esperando a netinha usando um lindo pijama.

muito feliz começou a comemorá

Ao chegar na casinha, logo entrou, e a aparência da avó estranhou.

Juntos, comeram o bolo e aprenderam que em estranhos não se deve confiá 25


Tainá - 174

Harry Potter Marcella - 174

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HARRY POTTER Marcella Ruiz e Tainá Viana - 174

ele descobre seu maior temor você sabe quem está tocando terror de alguma forma vai o impedir e com a varinha irá o atingir Voldemort era imortal e as horcrux o fazia genial. Você sabe quem iniciou uma guerra mas quem conseguirá permanecer na terra?

Em uma família de mal caráter tinha uma criança agradável seu nome é Harry Potter era um bruxo inexplicável, Voldemort já entrou na disputa ao entrar em Hogwarts fez dois melhores amigos mas será que Harry vencerá a luta? Harry, Ron e Hermione enfrentaram vários perigos, Era feitiço para todo o lado, derrotaram um trasgo com apenas um feitiço isso vai ser bem acirrado. e isso tudo graças a um sumiço, Voldemort colocou Hogwarts em perigo, com todo o esforço ganharam a competição e estava tudo nas mãos de seu inimigo. e com a maior parte dos pontos fizeram uma Voldemort estava ganhando comemoração e com isso os outros se desesperando Harry não podia morrer, Harry começou a usar sua capa da invisibilidade mas ele veio a falecer? e ficou sabendo de muita novidade, correndo vários perigos No final não foi o que aconteceu, ele aprendeu novos feitiços. Harry na verdade sobreviveu. Aprendeu a voar em sua vassoura, Com seu inimigo vulnerável e um instante estava em um jogo ele aproveitou e foi incomparável tendo uma partida duradoura. Depois de matar seu maior rival No banheiro das meninas, há uma câmara secreta Harry salvou Hogwarts, e foi genial. em que Harry vai entrar, Aquele momento entrou pra história para uma menina poder salvar. foi bem sucedido com a sua vitória Com o tempo ele teve filhos Em Hogwarts, com seus amigos, e com certeza também passarão por perigos. Harry percebe que tem inimigos,

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O Canto de Iara Maria Eduarda Merlo- 172 28


O CANTO DE IARA Maria Eduarda Merlo- 172 Uma Índia encantadora Iara é linda e bela Despertando inveja em toda parentela Situação devastadora Seus irmão então pensavam Como acabar com tudo aquilo Eles já não suportavam Iam matá-la sem vacilo Caiu a noite e a irmã foi acordada Por sua audição aguçada A morte da Índia era dada como certa Foi levada ao local programado Mas que vacilo desgramado Os irmãos ficaram de boca aberta A força da Índia reverteu a situação

Escapou do plano Matando um a um com suas próprias mãos Mas coitadinha, ledo engano Seu pai, pajé da tribo, descobriu E a pobre Índia fugiu Logo sendo descoberta Foi lançada por seu pai no Rio Negro e Solimões, como punição Mas os peixes deram sua salvação E a Índia foi liberta Como era lua cheia Com a magia do momento Foi transformada em sereia Seu canto traz encantamento Atraindo os homens para o fundo dos rios e lagos Desaparecendo sem nenhum afago.

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O Saci

André Della Monica - 173

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O SACI

André Della Monica - 173

Zé Bento está preocupado com o que acabou de ouví ficou muito espantado com a lenda do saci Esse famoso personagem do folclore brasileiro faz muita traquinagem durante o ano inteiro Chama muito a atenção com seu jeito brincalhão. Zé Bento ficou cansado acabô adormecendo mas acordô cismado o que estava acontecendo? Seu leite azedou um livro sumiu o vaso quebrou o cachorro fugiu Só pode ser o anão causando essa confusão.

Ele vem no redemoinho fazendo molecada fumando seu cachimbinho e soltando gargalhada Zé Bento achô uma maneira de pegá o diabinho jogando uma peneira dentro do redemoinho E assim foi bem ligeiro pegando esse moleque arteiro.

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SACI EM BUSCA DA JUSTIÇA emboscada Alexandre Guardia, Gabriel Cabral e Luiz Com cipó e pedra lascada. Guilherme - 171 Com o saci e sua velocidade Curupira e sua bondade É um menino Foram combater essa maldade. bem conhecido Fizeram uma trilha por suas pegadinhas Com os pés de curupira trocando o açúcar Armaram uma armadilha pelo sal da cozinha E tinham um caçador na mira ele tem apenas uma perna E queriam o deixá-lo cheio de ira mora na caverna com suas roupas vermelhas A Execução começou Muitas vezes escondido nas cerejeiras O caçador apareceu ou em cima das telhas E o saci aprontou Ele entrou na mira Um dia andando com sua única perna Apareceu também o curupira causando baderna Mas só acertou um estalador encontrou o curupira Foi recarregar em uma festa caipira. Mas o rifle estava apontando pro ar Foi falar sobre o desmatamento E o saci começou a esnobar Que aparecia com o tempo tinham que arrumar uma solução O caçador mais bravo ainda para esse problemão Pegou uma foto de uma menina linda mas sabiam que ia ser complicado Inspirado com a foto de sua filha enfrentar aquele bando de paspalhos Comeu uma pastilha

Eles pensaram em armar uma

E foi pro ataque O saci deu um traque E fez um barulhão Que assustou até bisão O caçador caiu na gargalhada E o saci seguiu o plano da emboscada

Eles aproveitaram o momento E o capturaram sem perder tempo Denunciaram o caçador para o guarda florestal E suas vidas voltaram ao normal Mas antes disso O levaram para a prisão Pois seu caso não tinha perdão O que ele fez é coisa de gente má Por isso foi parar lá Para seus atos repensar O saci e o curupira comemoraram Que a vitória eles alcançaram O seu lar estava a salvo E os animais não eram mais alvo.

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Um Guri

Manuella Dias - 174 33


UM GURI

Manuella Dias Del Nero - 174 No Sul do Brasil uma fazenda existia o rincão verde, pago do fazendeiro cruel da África muitos escravos ele trazia Muito mal era o fazendeiro Entre seus escravos um guri se destacava alegre e faceiro o menino sempre estava Em um dia de sol, após uma noite de luar O fazendeiro falou para o negrinho Pare de brincar e ligeirinho Pegue os cavalos e vá pastorear Pastorear ele foi e bebeu água da sanga se divertiu no lombo dos cavalos e viu o pago coloreado de pitanga voltou à fazenda alegre com os cavalos o fazendeiro saiu brabo como um raio perguntando onde está meu cavalo baio?? Vou te chicotear até sangrar volte e o baio saia buscando

o negrinho acabou o baio não encontrando o fazendeiro em cima de um formigueiro fez o negrinho deitar O Sol raiou, o fazendeiro com espantamento andou na direção do negrinho que sorria e não tinha nenhum ferimento a visão arrebatou o fazendeiro com Nossa Senhora ao lado do negrinho e o cavalo baio que relinchava baixinho O fazendeiro chorando pediu perdão o negrinho nada falou no baio ele montou e saiu a trotear por esse mundão.

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ALICE NOS PAÍSES DAS MARAVILHAS Ava Menegazzo e Bruna Carvalho - 174

Andando na floresta com medo e apavorada. Avisto a hora do chá. Logo fico assustada. Corro até lá. E pergunto para o chapeleiro se viu o coelho branco. Ele responde que será bem franco. Mas primeiro uma xícara para acompanhar. Eu não conseguia chegar no assunto que queria. E sai da mesa sem a resposta que gostaria. Continuo andando e começo a estranhar. Vi dois irmãozinhos iguais. E logo começo a perguntar. Vocês viram um coelho com as horas pontuais? Então eles começam a cantar. Fico meio confusa. E saio obtusa. Encontrei uma floresta escura. No meio dela um sorriso imenso. Fazendo enigmas tensos. Logo me mostrou uma porta de loucura.

Vejo um castelo com a cor do coração. Com soldados feitos de carta. E avisto uma rainha com irritação. Sinto no meu pé uma lagarta. Fico chocada e saio correndo.

Percebo o que está ocorrendo. E todos reparam em mim. A rainha me encara com um olhar ameaçador. Só desse olhar, senti muita dor. Atrás dela, lá está o coelho no jardim. No campo de golf a rainha me ordena para jogar uma partida. Eu obedeço e começo a jogar. Aquela partida foi muito divertida. Ela estava furiosa porque eu tinha acabado de ganhar. Então mandou cortar a minha cabeça com um grito brava. Nervosa eu chorava. Os soldados me pegaram pelo braço. Tentei fugir, só que eles eram muito inteligentes. O branco coelho veio rapidamente. E me ajudou a sair daquele espaço. Começamos a correr para fora do castelo. Só que antes de chegar na porta a rainha nos impediu. Tinha acabado de perceber que estávamos em um universo paralelo. Com isso me deu um arrepio. Continuamos correndo. E o coelho me ajudou a fugir por um buraco barrento. No outro lado eu encontrei o chapeleiro. E nervosos continuamos correndo! Minha perna já estava doendo. Mas achamos um lugar para nos esconder no bueiro. 35


Os Três Porquinhos

Bianca Medeiros - 174

Júlia Felca - 174 36


TRÊS PORQUINHOS

Bianca Medeiros e Júlia Felca - 174 Três porquinhos abestado faziam suas casinha e com muita animação no coração pra se protegê do lobo que habitava a região, em busca de sua proteção. Iam fazendo sua casa com muita diversão, cantando e dançando, onde procuravam fazê azuação com seu outro irmão que fazia uma casa de tijolão só querendo paz e concentração. E os cabra foram descendo pra perturbar o seu irmão onde ele fazia sua casa focado e cheio de sermão pros seus irmãos que só queriam brincar e se divertir, trabalhar de jeito nenhum, e do nada veio um cabra da peste de um lobo que foi atrás de seus irmãos pra fazer disso sua diversão. Com um medo da peste os porquinhos saíram correndo pra não serem pegos por esse aluado que não tinha dor coração. Esses dois abestados já foram correndo pra suas casas, na casa de palha e de madeira e esse lobo atrás, que estava virado na bruxa e com muito ódio no coração foi lá e deu um assoprão e de lá dento saiu o porquinho que estava onde estavam assustado e assanhadinho e foi correndo pra casa de madeira

onde se sentiam seguros mas ali não estavam não! Foi só o lobo dar um assoprão e casa foi embora e feita em vão e os bichinho foi tudo correndo pra casa do irmão e quase se arrastando no chão. E o lobo chegou na casa de tijolão e tentou pegar os porquinhos pelo rabo, mas eles do jeito que eram espertinhos passaram pela porta e de lá não saíram, o lobo se fantasiou e bateu na porta, mas os porcos não abriram! O porquinho da casa de tijolão não deixou isso acontecer não! Pegou sua amostra grátis e tacou no seu cabeção, o lobo tentou entrar pela chaminé e o porquinho que era espertinho colocou uma água pra ferver debaixo da chaminé, o lobo que se deu mal caiu de bunda na água quente e se sentiu ardente. O lobo nunca mais cruzou a região de tanto medo que ficou daquele sabichão e os porquinhos a partir dali tomaram conta da região e estavam salvos desde então, nunca mais ficaram apavorados com aquele lobo que os maltratavam, e se mantiveram em união cuidando do povão com casas de tijolos para ninguém as derrubá-las e os cabra macho perceberam como é bom trabalhar ao em vez de só cantar e brincar, e a partir dali tiveram mais descanso. 37


Lição sem Solução Amanda - 172 38


LIÇÃO SEM SOLUÇÃO Amanda Takatu - 172 Uma menina certo dia,

cansada das tarefas, estava com a mania de fazê lições completas. Demorô pra entendê

que rápido tinha que fazê, então já era noite quando tudo terminô. Ela só se aprontô,

e foi dormí finalmente.

Assim que os óio fechô,

tocô o celular,

Então a toda velocidade, a menina copiou

pra levantá se esforçô

essa grande atrocidade.

e a notificação verificar.

Assim que terminou,

O que seria?

na cama desmaiô

Mais uma lição que ela faria.

e o celular silênciô.

Ôh professor sem noção! Era pra um texto grande copiá e amanhã entregá

essa maldita lição.

Nada a perturba mais, agora é hora de dormí sem o professor impedí. E amanhã tem mais!

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PAULINHO E A ESCOLA Julio Jordão Incerti - 171 Paulinho, zombava de todos os amigos, Paulinho, 13 anos, filho caçula de dez ,, um grande arteiro ,

ninguém escapava das suas piadas..

um menino magrelinho que vivia no sertão do agreste,

Era um tal de Juliana, cara de banana,!!

Da escola não queria nem saber, fugia sorrateiro quando ia na aula, era uma verdadeira peste, dava um trabalho pra prof, que você nem queira saber! Todo dia ia pro castigo, escrever no quadro negro ou ficar sem recreio, e pensa que ele

tinha receio?

Que nada!! cada vez mais bagunceiro. Era cada uma, que não dava pra acreditar!! uma pior que a outra, desde piada até zombar ...e ele sempre conseguia se safar.

e todos ficavam de raiva, arrepiados e chateados.!

Pedrinho, cara de diabinho, Josué, cara de Banzé, Arlete, canivete… põe no fogo e não derrete.. Juliete só puxar serve para puxar charrete… Marcelo, cara achatada de martelo… assim por diante… Todos os colegas ficavam revoltados com o bullying e mediante situação, Paulinho acabou ficando sozinho. e daí por diante sempre valorizou as virtudes e com os amigos passou a ser a maior simpatia. 40


De tão sozinho, Paulinho estava, que de nada adiantava piadas sem risadas ... .que ninguém gostava!! Foi ficando chato, sem graça e isolado. E lá no meio da sala de aula, sozinho, entediado e encabulado..

Paulinho percebeu que de nada adiantava Ser engraçado, atrapalhado e estonteado O que ele queria mesmo é ser notado.!! Então resolveu pensar em suas atitudes e usar das aulas de ER a verdadeira empatia.

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DOIS INIMIGOS QUE VIRARAM AMIGOS Rafael Maradei - 171

Vou contar uma estória de briga e intriga Inimigos desde o colegial Pedrão era o valentão e Sayminho era legal. Pedrão zoava e era mal Sayminho tinha vários amigos que muito tinham sofrido Por conta do Pedrão que batia de montão Anos depois, Saymon andava de cavalo pelo sertão quando de repente viu o Pedrão pegou a arma na mão Pedrão não gostou nada e foi correndo cair na porrada. Então os cavalos se assustam com os dois que lutam atropelam um fazendeiro que a luta estava vendo.

Uma mulher que passava ali olhou e pensou: “isso não pode ficar assim”. Foi até sua vila, chamou uma amiga para ajudar a separar a briga. Mulheres não são boas de briga mas sabem falar Uma história começaram a contar para aquilo acabar. Com a estória ensinaram que a briga não leva a nenhum lugar. Os dois se acalmaram e se conciliaram Dois amigos viraram e foram conversar para e as pazes fazer só vendo para crer. Uma nova amizade crescer. 42


Uma Amizade de Anos Nathália e Luiza B. - 172 43


UMA AMIZADE DE ANOS Nathália Larissa e Luiza da Costa B. - 172

A história foi em São Paulo, Num colégio populoso Era uma manhã de verão Com um calor gostoso Uma menina nova chega à sala O nome dela é Carla

Logo de cara faz uma amiga E o nome da amiga é Carolina A professora era linda E puxa-saco da Carolina

Elas fizeram um juramento: Que a amizade delas Duraria até o desaparecer do vento Até nas paisagens mais belas Aquela continuaria sendo a amizade… A amizade favorita delas E até que todos se vão Só preste atenção em mim Pois ela te ama com o coração E te amará até o fim

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Mas tinha uma coisa que impossibilitava

Com a Carolina

Desse juramento ser verdade

Que era sim,

Do mesmo jeito, Carla acreditava

Sua melhor amiga

E tinha total sinceridade Carolina tinha outra conhecida E seu nome é Sabrina Carla não gostava da menina sentia ciúmes de sua amiga Isso resultou em brigas

Entre as melhores amigas Brigaram tão feio Que ficaram sem se falar por dois meses

Depois de refletir e pensar

Parou para analisar Se Carolina não estava nem aí Para a amizade que a fez feliz, Pensando nela, nem conseguia estudar

Foi então que Carla resolveu se desculpar Deu certo, devo admitir Hoje, dois anos depois, acabei virando melhor amiga das meninas que não me deixavam dormir.

Se ignoravam todas as vezes Carla, obrigada, fez uma amiga Cujo nome é Catarina Sua amiga era divertida

Mas nada comparada… 45


Festa Junina

Maria Clara Sobral e Letícia - 172 46


FESTA JUNINA

Maria Clara Sobral e Letícia Maria - 172 Festa Junina chegô

Aqui, em Aracaju, tem costume de cumê maria mole

Tá na hora de comemorá.

mas eu não gosto não

Amigos vão e eu vô

puque caí uns grão

Pá brincá e dançá

de coco que ninguém de novo engole.

Cumê e festejá O que a vida nos dá de bom

Depois é a hora de brincá

Na festa junina da minha esquina.

as criançada tudo se junta

Cada um tem seu dom

para ver o que que há.

O meu é brincá

Eu prefiro brincar de botá

Com as criançada da casa trinta.

o rabo no burrinho puque é muito mais divertido

Primeiro a gente come cachorro quente

fica com um monte de gente torcendo pro cê

que de quente não tem nada

do que ficá brincando sozinho.

e depois toma aquele suco de ardê o dente

Só num gosto de pesca

e chupa balinha de nata

puque cê quase nunca ganha nada.

com um delicioso bolo

que vai até os miolo. 47


Agora é a hora da dança que todo mundo faz uma roda e que no final se cansa. Eu não gosto da dança bumba meu boi puque a cara dele me incomoda. Ainda bem que ele se foi

No final da festa, a gente acende a foguera

puque o que eu gosto mesmo é a quadrilha.

e fica dançando e comendo

Ela é animada, divertida

em volta de sua beira.

E principalmente ela brilha

Eu fico só vendo

no olho de toda aquela gente intrometida.

puque fico muito cansada

pra ficá comendo e dançando. Eu não aguento mais nada o que eu quero agora é sabê quando volto pra minha casa. Os outros só vão embora quando não tem nem a brasa.

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Festa Junina II Beatriz - 172

Rafaella - 172 49


FESTA JUNINA II

Beatriz Lacerda e Rafaella Moraes - 172 Em uma tarde recordava com saudade da festa junina que celebrei com felicidade, dançando e brincando feito menina. Todos compareciam até roupa customizada faziam tudo cheio de cultura e atração, a nossa festa de São João. Porém começou a pandemia e aconteceu tudo que eu temia, não teve festa parou tudo, até nossa quadrilha. Mas não podemos perder a alegria pois a próxima festa, vai ser do jeito que a gente queria, com muita animação pamonha, milho e quentão celebrando com paixão.

Relembrei um pouco mais das minhas danças favoritas, minha preferida sempre foi fandango, pois me lembra da época que dançava tango. Bumba meu boi não fica muito atrás essa dança, sempre me diverte demais. Das brincadeiras não posso esquecer, boca do palhaço e argola eram muito difíceis de vencer. Sempre dava altas risadas na pescaria comendo e pulando, assim ficaria. Os brindes eram um máximo biribinhas, um clássico.

Esse ano é diferente estamos sem a nossa gente. O lado bom devemos valorizar, estamos todos protegidos sabemos que tudo vai passar. O tiro ao alvo e o pinhão vão ficar para outra ocasião, não fica triste não Já já, pularemos fogueira e soltaremos balão. 50


A Maçã do Amor Bruno Scappini - 174 51


A MAÇÃ DO AMOR Bruno Scappini - 174 Vou contar a história de uma garota Ela adora Festa Junina festa junina só coisa boa Mais enfim chegou o dia só felicidade e alegria enfim festa junina mais a menina só queria a maçã que era linda maçã do amor era o que queria e enfim ao que teria

então ela foi atrás daquela maçã que tanto queria comer ela gostaria e uma mordida queria dar Para a maçã alcançar

um desafio ela vai ter que ganhar para então seu amigo poder revelar Que o desafio foi concluído E a maçã ela terá que procurar Mas ela só avança e sem demora finalmente acha a desejada barraca então foi até lá e pediu a maçã sua maçã querida a maçã do amor mordida por mordida ela se delicia sabendo que voltaria, para casa com uma maçã na barriga. 52


Meio Ambiente João Victor - 173 53


MEIO AMBIENTE João Victor - 173

A natureza é de rara beleza Que traz pureza Para todos nós Mais muitas vezes a deixamos Com muitos nós O homem precisa Tomar mais consciência Ela bem que avisa É só ouvir com paciência. Bichos e plantas estão em apuros Não é ela mais que canta E sim seus sussurros O desmatamento toma conta

E só se ouvem os urros E lá vem a conta O homem chama O animal de burro E nem assim se dáa conta As árvores choram E pedem socorro Os ambientalistas oram E só escutam choro É bem verdade A saúde da natureza Só traz bem a humanidade Chega de ingratidão Queremos ver mais ação O homem deixar de ser vilão.

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A árvore ea menina Luísa - 173 Manuela - 173 55


A ÁRVORE E A MENINA Luísa Nóbrega, Manuela Marques e Valentina Gutierrez- 173

A árvore muito inteligente com muita vontade floresceu para toda gente, assim, a menina a olhou pela primeira vez e uma grande imaginação se fez.

Era uma vez

Em seu infinito caminho de alegria

uma árvore que vivia isolada

a garota correu até ela

e queria ser amada. Talvez, em sua alegria,

e como uma bela amiga,

muito tagarela, conversaram durante todo o dia.

encontrasse uma amiga porém ainda,

Na manhã seguinte, voltou desesperada,

não era o dia.

pois descobriu que uma empresa,

Perto dela, vivia uma menina muito criativa

desmatava aquela área.

sonhava em ter uma amiga que nela confiaria e viria a ser sua companhia.

A garota e a árvore ficaram preocupadas de serem separadas e imaginavam o quanto ela seria maltratada. Sua amiga ficou triste e ao vê-la assim a menina muito esperta, logo pensou em um plano no jardim.

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Elas em sua inocência,

Ao chegar lá

mal sabiam que alguém as escutara,

horrorizada com a situação

e o plano tão misterioso,

ao chefe da empresa implorou

logo foi descoberto

que fizessem a evacuação,

pelo cara errado.

e disse que a árvore era a única que não a julgava pela sua

A empresa foi noticiada,

grande imaginação.

e o chefe, muito asqueroso,

Porém nem assim

porém esperto,

os madeireiros desistiram,

metera elas

e o machado contra a árvore investiram,

em uma cilada.

a menina espantada, logo o segurou.

A empresa ao anoitecer,

O chefe da empresa se surpreendeu

antes que realizassem o plano delas,

com a astúcia e coragem da garota que quase a vida dera

foram tentar cortar a árvore.

por uma árvore mera.

Quando começaram,

Sua amiga, ela abraçou

a menina acabou vendo aquilo

e assim ele percebeu que a árvore era muito valiosa para a menina,

à luz das estrelas

a olhou e lhe desceu uma lágrima pequenina

e até lá começou a correr,

logo parou, e teve compaixão uma vez em sua vida.

pois defenderia sua amiga

A garota, com muita empatia, os perdoou,

não importando mais,

Os madeireiros foram embora, alguns frustrados, porém outros, aliviados.

o quanto insano seria.

Depois disso elas viveram felizes e sem cicatrizes!

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A Lua

Letícia Caran - 173

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A LUA

Letícia Caran e Mariana Marto - 173 Um homem toda noite observava a lua no sertão Com seus grandes pensamentos em vão Só via a beleza Da mãe natureza Cada fase da lua é variante Sempre renovando Naquela noite se encontrava minguante Sua aparência singela que fascina É saudável pra noite nordestina Ele sempre dormia à observando. Em um belo dia Houve uma covardia A lua não apareceu E o homem se aborreceu Ele voltô para casa chorando Nunca pensô que isso fosse um perigo Até achô que estava delirando Toda vez que ela sai Ele se distrai O seu brilho é o seu abrigo. O homem percebeu que a lua estava ficando com o sol Ficô tão bravo que caiu em um girassol Foi uma queda dolorida A apatia da lua é como sal na ferida

É o sol que ela ilumina O homem foi até colaborador Até que a confusão termina Tudo que a lua executa reflete na sua culpa Mais do que qualquê coisa, mais do que “Desculpa” Ela não iria descobrí toda a dor. O sol e a lua brigam Eles se interligam O eclipse é formado E o homem fica impressionado As estrelas começam a rodiá o céu Como desenho Feito de papel O poder da lua foi forte Tudo isso foi pura sorte Foi muito bom o seu desempenho. Na mesma noite o homem não conseguiu dormir Como ela poderia lhe substituir? Ela havia-o traído E ele ficou iludido À noite, quando as estrelas iluminam o quarto Se sentia sozinho Seu coração estava apertado Sabia que ela estava em algum lugar lá fora Em algum lugar longe que demora Mas ele ia seguí o seu caminho. 59


A Menina e a Chuva Beatriz Rosas - 174

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A MENINA E A CHUVA Beatriz Rosas - 174

Existe uma menininha que estava em um jardim. Ela é tão bonitinha com sua roupa verde-capim. Feliz ela brincava, com seus brinquedos comunicava, nada ia desanimá-la. Nada poderia acontecer, só talvez a chegada do anoitecer. O que o céu ainda não informava.

Porém, de repente, uma chuva forte começou a cair. Era uma chuva recorrente, a menininha do jardim teve de sair. Enquanto as gotas d'água caíam lá fora, ela só chora, não podia mais brincar.

A grama se molhando, ao seu quarto ia caminhando, a diversão ia acabar. Estava indo ao seu quarto, mas teve uma ideia, voltou pelo corredor largo, pegou sua boneca velha e foi para a brinquedoteca que ficava ao lado da biblioteca. Agora sim nada irá abalá-lá, brincava tranquilamente e a chuva não parava, infelizmente. Enquanto ela se divertia e sua mãe trabalhava.

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POLUIÇÃO

Sara Comenale e Manu Lazzarini – 174 Quanta poluição como faço para esquecer? Só por meio de uma canção mas não sei cantar, o jeito é escrever. Até quando vão poluir a cidade? Sem contar a desigualdade tantas críticas pra escrever no papel agradeço o cordel. Qual a dificuldade de jogar o lixo na lixeira? depois falam que foi na “zoeira” andando pela rua avisto um cão e seu amigão farejando e procurando o lixo que alguém jogou no chão não dá pra jogar no chão tudo o que você consome não desaparece e some.

tudo o que fazemos tem consequência seu lixo pode afetar até a sua residência você se prejudica e prejudica o mundo jogando lixo onde não deve vê se aprende a respeitar que teremos uma vida melhor em breve. Tantas pessoas com uma boa condição e outras tendo que morar no lixão crianças estudando em escolas boas e outras passando tardes à toa umas tendo opções do que comer e outras tendo que fazer por merecer.

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Futebol Diego - 174 63


FUTEBOL Diego Tempone - 174 Olá meus amigos Iremos começar a falar É sobre um cordel Que irá te impressionar De um jogo mundial Que todos gostam de jogar Esse jogo espetacular é o futebol Uma paixão do país e mundial São onze jogadores que correm Sempre atrás de uma bola genial. De quatro em quatro anos Tem um evento espetacular Muitos dos países se juntam Para a Copa do Mundo jogar

E com dribles e jogadas Sempre irão te impressionar Com barulhos, canções e gritos A torcida sempre está na arquibancada Mesmo com o time perdendo Está sempre animada.

A bola sempre rola lado a lado Na esperança de um grito de gol O juiz sempre articulado Finaliza a jogada que é um show A próxima Copa será em 2022 O Brasil estará lá para jogar Com o seu time montado Para assim encantar Eu já estou preparado E o meu grito de guerra vou cantar! 64


Mundo de Blocos

Bruno Antonio – 174

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MUNDO DE BLOCOS Bruno Antonio e Pedro Pavan – 174

Você conhece o jogo

Que é legal e divertido Seu nome é Minecraft Pra você e seu amigo Top no entretenimento

Pra jogar a qualquer momento Joga no seu celular E no seu computador Criado por um gringo Que vive no exterior Seu mundo é feito de blocos Onde tudo dá pra construir

Até um grande país

Numa dimensão diferente

Contendo interatividade

Minerando os ferros

O que lhe deixa feliz

Pra ficar mais resistente

De criar o que quiser Até quando preferir sair Você pode escolher Duas formas de jogar

Salvando a sua vida Dos perigos eminentes

Zumbis, arqueiros esqueletos E sempre seguindo em frente

Seja no modo criativo Onde você pode voar

Dream é um jogador

Ou na sobrevivência

Que eu considero especialista

Como vou lhe falar:

Pois tem muita estratégia

Tem que sair ileso da luta

Que ao olhar perco de vista

E ter histórias pra contar

Fazendo fama e fortuna

Porque o mais importante É a sua vida salvar.

Soltando a criatividade

Pra ganhar você precisa

E as ideias expandir

Ser esperto e inteligente

Desde uma pequena cidade

Lutar contra um dragão

Nas redes sociais Mostrando como se joga Te ensinando como faz Venha logo conhecê-lo Que não se arrependerá jamais. 66


Um Tal Jogador Enzo Biazon - 172 67


UM TAL JOGADOR Enzo Biazon - 172

Neymar é o nome desse senhor Ele é um grande jogador Jogava no time do Santos com louvor Tinha sorte no jogo e no amor A Bruna Marquezine num namoro durador E faz gol de ganhador Tem garra de lutador Tem futuro promissor Ele é um grande sedutor E foi para outro país por muito valor Lá na Espanha um país acolhedor Fez um gol arrebatador Mas o Messi é superior E não quis se indispor Agora são amigos sim senhor

Se machucou e chamou o doutor Ficou até de mau humor Se cuidou com rigor Até sentiu muita dor E assim do time estava ao dispor Hoje joga lá na França com esplendor Mesmo assim já foi perdedor Vaias da torcida, que horror! Lá joga com Mappe, outro jogador E a dupla joga com fervor E assim grita o narrador: - Gol, do gigante jogador! E todos comemoram, até o professor E eu aqui sendo um sonhador Porque quero também ser um grande jogador. 68


Fim!


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Um Tal Jogador

0
pages 72-73

Futebol

0
pages 68-69

Mundo De Blocos

1min
pages 70-71

A Menina E A Chuva

0
page 65

Poluição

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pages 66-67

A Lua

1min
pages 63-64

A Árvore E A Menina

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pages 60-62

Paulinho E A Escola

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pages 44-45

Meio Ambiente

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pages 58-59

A Maçã Do Amor

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pages 56-57

Festa Junina

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pages 51-55

Uma Amizade De Anos

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pages 48-50

Lição Sem Solução

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Dois Inimigos Que Viraram Amigos

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pages 46-47

Alice Nos Países Das Maravilhas

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pages 39-42

UM GURI

1min
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Chapeuzinho Vermelho

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pages 28-30

Saci Em Busca Da Justiça

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pages 36-37

Batalha Do Covid-19

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O Canto De Iara

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O Saci

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Harry Potter

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pages 31-32

Cordel Sem Título

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Grilinho

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pages 9-11

O Cordel

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pages 7-8

Tempos Mudados

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pages 21-22

Zé E O Dilúvio De Seu Sertão

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pages 13-14

Apresentação

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pages 5-6

A Nova Doença

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page 23

Vida No Sertão

1min
page 12

Vida Afastada

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pages 15-16
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