UM GURI
Manuella Dias Del Nero - 174 No Sul do Brasil uma fazenda existia o rincão verde, pago do fazendeiro cruel da África muitos escravos ele trazia Muito mal era o fazendeiro Entre seus escravos um guri se destacava alegre e faceiro o menino sempre estava Em um dia de sol, após uma noite de luar O fazendeiro falou para o negrinho Pare de brincar e ligeirinho Pegue os cavalos e vá pastorear Pastorear ele foi e bebeu água da sanga se divertiu no lombo dos cavalos e viu o pago coloreado de pitanga voltou à fazenda alegre com os cavalos o fazendeiro saiu brabo como um raio perguntando onde está meu cavalo baio?? Vou te chicotear até sangrar volte e o baio saia buscando
o negrinho acabou o baio não encontrando o fazendeiro em cima de um formigueiro fez o negrinho deitar O Sol raiou, o fazendeiro com espantamento andou na direção do negrinho que sorria e não tinha nenhum ferimento a visão arrebatou o fazendeiro com Nossa Senhora ao lado do negrinho e o cavalo baio que relinchava baixinho O fazendeiro chorando pediu perdão o negrinho nada falou no baio ele montou e saiu a trotear por esse mundão.
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