A LUA
Letícia Caran e Mariana Marto - 173 Um homem toda noite observava a lua no sertão Com seus grandes pensamentos em vão Só via a beleza Da mãe natureza Cada fase da lua é variante Sempre renovando Naquela noite se encontrava minguante Sua aparência singela que fascina É saudável pra noite nordestina Ele sempre dormia à observando. Em um belo dia Houve uma covardia A lua não apareceu E o homem se aborreceu Ele voltô para casa chorando Nunca pensô que isso fosse um perigo Até achô que estava delirando Toda vez que ela sai Ele se distrai O seu brilho é o seu abrigo. O homem percebeu que a lua estava ficando com o sol Ficô tão bravo que caiu em um girassol Foi uma queda dolorida A apatia da lua é como sal na ferida
É o sol que ela ilumina O homem foi até colaborador Até que a confusão termina Tudo que a lua executa reflete na sua culpa Mais do que qualquê coisa, mais do que “Desculpa” Ela não iria descobrí toda a dor. O sol e a lua brigam Eles se interligam O eclipse é formado E o homem fica impressionado As estrelas começam a rodiá o céu Como desenho Feito de papel O poder da lua foi forte Tudo isso foi pura sorte Foi muito bom o seu desempenho. Na mesma noite o homem não conseguiu dormir Como ela poderia lhe substituir? Ela havia-o traído E ele ficou iludido À noite, quando as estrelas iluminam o quarto Se sentia sozinho Seu coração estava apertado Sabia que ela estava em algum lugar lá fora Em algum lugar longe que demora Mas ele ia seguí o seu caminho. 59