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5.2 A estrutura de uma rede (network

(sociais ou económicos). Estas relações informais assentam em interesses comuns, amizade pessoal, laços familiares ou preferências demográficas, sociais ou culturais. Estes tipos de relações são mais ou menos frequentes, e desenvolvem e reforçam a confiança entre os indivíduos. As redes empreendedoras incluem os contactos formais e informais que são estabelecidos entre várias organizações/entidades, tais como outras organizações sociais, financiadores, entre outros. A rede institucional, por sua vez, é composta por pessoas de contacto em instituições nacionais (agências governamentais, universidades) e também regionais (organizações locais e regionais, como a Câmara Municipal).

Estas redes (networks) têm sido reconhecidas como críticas para o sucesso das organizações sociais. Uma rede consiste em diferentes nós (por exemplo, pessoas, organizações) vinculados por um conjunto de relacionamentos (por exemplo, amizade, transferência de fundos), que no seu todo formam a estrutura da rede (figura 5.2). A construção de uma rede é um processo contínuo e cumulativo, que é desenvolvido ao longo do tempo e que irá influenciar o número potencial de contactos que estão enraizados numa determinada rede (densidade da rede) e a reciprocidade e intensidade que existe entre os seus membros da rede (força da rede).

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Figura 5.2 – A estrutura de uma rede (network)

Fonte: elaboração própria

A motivação das organizações/indivíduos para se envolverem numa rede pode ser agrupada em duas grandes categorias: (i) motivos sociológicos e (ii) motivos económicos. A primeira refere-se principalmente ao altruísmo e à reciprocidade de comportamento, incluindo, por exemplo, a procura de apoio social e emocional, legitimidade ou aconselhamento/informação. As motivações económicas, por sua vez, incluem objetivos como os de reduzir custos ou maximizar a utilidade dos

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