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Obadias

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Joel

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LIVROS PROFÉTICOS

Obadias é totalmente desconhecido, não há registro de sua vida pessoal e nada se sabe a seu respeito, salvo o significado do seu nome: “servo ou adorador do Senhor”. O nome Obadias era comum no Antigo Testamento (1 Reis 18.3; 2 Crônicas 34.12; Esdras 8.9). Há pelo menos 13 pessoas com o mesmo nome no Antigo Testamento.

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É o menor Livro dos Profetas Menores, conta apenas com 1 capítulo com 21 versículos. A data de sua profecia é incerta, mas as evidências internas parecem apontar para uma data próxima de 586 a.C., ano em que Jerusalém foi destruída por Nabucodonosor, o rei da Babilônia.

Sua mensagem é uma repreensão aos edomitas, por alegrarem-se com a catástrofe que sobreveio a Judá. Essa atitude tinha raízes no rancor ainda existente entre os descendentes de Esaú, irmão de Jacó. Sua profecia é muito semelhante à profecia de Jeremias (49.7-22). Os que datam a profecia do tempo da destruição de Jerusalém pelo império babilônico entendem que Obadias apoiou-se no material de Jeremias. De qualquer forma essa repetição é bastante comum entre os profetas, demonstrando que Deus tornava a lembrar o que já havia dito.

O Livro, que na forma literária é uma “canção do destino”, tem um único tema – o julgamento de Edom, a nação que descendia de Esaú. No tempo de Obadias, a cidade conhecida como Sela (mais tarde chamada Petra) era a capital de Edom. Suas ruínas singulares, recortadas na rocha sólida de colorido rosa, que ficaram muito tempo escondidas nas áridas regiões ao sul do Mar Morto, foram descobertas em 1812 d.C. Suas ruínas recentemente classificadas como uma das Maravilhas do mundo.

O encerramento da profecia é curioso. Nele presente e futuro se mesclam como se mesclam a história e a profecia. Ele termina dizendo que “o reino será do Senhor”, atribuindo na comum linguagem profética o domínio de Deus sobre a Terra.

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LIVROS PROFÉTICOS

ESBOÇO DE OBADIAS

I. Título 1

II. O decreto do Senhor (vv. 1–14)

a) A condenação de Edom (vv. 1–4) b) O colapso de Edom (vv. 5–9) c) Os crimes de Edom (vv. 10–14)

III. O Dia do Senhor (vv. 15–21)

a) O dia da retribuição divina (vv. 16–16) b) O dia da restituição divina (vv. 17–20) c) O dia do domínio divino (vv. 21)

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