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Justificativa

3. Identificar um programa de necessidades e trabalhar formas de ocupação dentro deste espaço em transformação. 4. Investigar e estudar maneiras de propor o morar ideal que se articule com o meio urbano existente. 5. Promover um espaço que propicie a vida em comunidade. 6. Reestruturar a área em questão com um projeto habitacional para a população desta região.

Segundo o IBGE (2010), em 2010 o Jardim Ângela concentrava mais de 295.434 habitantes, sendo que destes, 96.417 residiam em favelas, ou seja 32,6357% da população deste distrito moravam na favela, hoje este índice é ainda maior.

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O local de escolha para este projeto, fundão do Jardim Ângela, no ano de 2013 recebeu uma das maiores ocupações da América Latina, a Vila Nova Palestina, onde o MST ainda resiste atualmente.

Deste modo, tendo em vista que a região é marcada por grandes assentamentos precários, propor habitação de interesse social para este recorte é uma forma de beneficiar a população que antes não tinha um espaço digno para morar, e com o projeto poderão desfrutar de um lar, espaço digno e de qualidade.

“A habitação é um desses bens cujo acesso é seletivo: parcela enorme da população não tem acesso, quer dizer, não possui renda para pagar o aluguel de uma habitação decente e, muito menos, comprar um imóvel” (CORREIA, p. 29, 1989).

Além de se apropriar da demarcação da própria Lei de Uso e Ocupação do Solo 16.402/16, que demarca este território como ZEIS-4, zona caracterizada pela existência de assentamentos em áreas de mananciais, que precisam de preservação, mas que devem ser utilizadas para a produção de HIS.

Propor um projeto que busque combater e enfrentar as maiores questões que são enfrentadas na periferia, é um grande desafio, mas bastante coerente, pois traria benefícios não só para o recorte definido, mas para toda a região.

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