Jornal da Pinheiro - nº 49 - 2022.1

JORNAL

DA

PINHEIRO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | Ano 17| 2022.1| nº 49

Filmes de heróis ajudam ou atrapalham o cinema?

AMANDA DIAS • amandaradias07@gmail.com THAIS MELO • thaismelosantos21@gmail.com

Os filmes de super heróis estão crescendo cada vez mais, e atingindo cada vez mais público, se tornando um fenômeno desde sua pré-estreia até o o último dia de exibição. p.04

Sitiis dit everempos eari od et ent ea aborro vid ute odit quatio cu Git aliquam hitatem. Asiteces parum rae dunt ipsanim faccust incitat.

Perum aliquis eature sit, ommodit auditios velecta volorianimus eum nonsed magnat.

p.XX

Veja mais...

Alia cuscia sin nectiant.

Il magnimus eat. p.XX

Epudigenitem quiat evellabor atae. Dolut prescie ndunt. p.XX

Ota cust, illaborem conesto idelictem p.XX

Editorial O Mundo está cada vez mais rápido, as pessoas têm estado cada vez mais ocupadas. As prioridades têm se confundido com as emergenciais que continuarão batendo na porta.

Estamos vivendo uma era de contrapontos em que a internet veio para unir pessoas que fisicamente podem estar longe. Mas ao mesmo tempo distanciar aqueles que estão ao seu lado. A Solução é a dosagem entre os mundos, por isso intervenções como a vivida na sala de aula, em que a parceria do amigo é fundamental para a realização do trabalho trazem uma experiência de conectividade e parceria.Tive a oportunidade de criar uma pauta sobre esporte e superação com uma colega de classe e fui surpreendida ao ver que cada uma de nós tínhamos um contato pessoal que complementava nossa matéria. Foi um trabalho conjunto. Duas pessoas, duas formas de pensar e enxergar o mundo, pessoas que por um período de tempo e por um objetivo similar se reuniram dentro de uma sala de aula.

E qual é o sentido da sala de aula, se não, aprender e trocar experiências?

Jovens lidam com a força de vontade e perseverança para serem reconhecidos no mundo

O esporte tem o poder de levar pessoas a realizarem seus sonhos com perseverança e garra.

(Foto: Divulgação)

DÉBORA DAMASCENO • ddeborajjesus@gmail.com TAINÁ LIMEIRA • tainalimeira@aluno.pinheiroguimaraes.br

Jornal Laboratório do curso de Jornalismo da Faculdade Pinheiro Guimarães Produzido pelos alunos da disciplina Jornal Laboratório (7º período) Diretor-Executivo: Armando S. Pinheiro Guimarães Coordenador do curso: André Luiz Cardoso Editor-Chefe: Sergio Xavier(sergiosx@gmail.com) Repórteres: Amanda Reis, André Felix, Carlos Renê, Débora Damasceno, Eliane Ramos, Ivete Martins, Luriana Gomes, Tainá Leite e Thais de Melo Diagramação: turma de 7º da discciplina Jornal Laboratório Revisão: Cláudio Pimenta Impressão: Gráfica Folha Dirigida Rua do Riachuelo, 144 - Centro - RJ - CEP 20230-014 Tiragem:15 mil exemplares Rua Silveira Martins, 153 – Catete - RJ Telefone: (21) 2205-0797

www.faculdadepinheiroguimaraes.edu.br

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Alessandro Nogueira, o PIT da luta, e Manoella Aparecida da ginástica, moradores do Rio de Janeiro, são ícones de superação no meio do esporte. Se dedicam diariamente com muito esforço e perseverança, em busca do reconhecimento e evolução na modalidade.

Nos dias atuais, é possível identificar a grande defasagem financeira no mundo do Esporte.

Jovens que vem de comunidades, de escolinhas não reconhecidas pelo governo, fazem um grande esforço para conseguirem reconhecimento e um lugar em competições.

Alessandro Nogueira, começou a carreira aos 13 anos de idade. Muito encantado com os movimentos dos lutadores, visto nas transmissões de Tv, não pensou duas vezes quando surgiu uma oportunidade através do seu vizinho, Betão Nogueira, um grande veterano do MMA. - Falei pra ele: “Betão você pode me levar pra treinar com você? Ele me disse: ”Garoto luta não é brincadeira, mas posso te levar”. Primeiro dia de treino, Betão quebrou meu nariz. Na hora pediu para parar, só que eu queria aquilo pra minha vida, queria mostrar

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serviço e fui até o final do tempo.

Até que ele disse: “Você é diferente garoto.’’, PIT se esforçou para crescer no esportiva. –“ no início ninguém me apoiava. Eu já ia treinar desanimado, porque o trem ia apenas até à Central do Brasil e eu não tinha mais dinheiro, tinha que ir do Centro até Botafogo andando, mas eu sabia que uma hora Deus iria me recompensar, por isso nunca pensei em desistir.’’

A vivência de Manoella iniciou através de uma seleção em sua escola, quando tinha 6 anos. A partir do momento em que entrou na equipe e viu o que era ser ginasta através das coreografias, os elementos (arco, bola e fita), os treinos e as competições, encantou-se. Hoje, faz parte desse mundo há 10 anos, enfrentando desafios e se superando a cada dia.

Manoela diz: - “O esporte é a minha escolha de vida. Faz parte de mim. Ele foi totalmente necessário para me tornar quem sou hoje. Há lições que só o esporte nos traz e que levo para a minha vida. Ele ensina diariamente uma nova lição a superar limites e dificuldades, nunca desistir é algo que o atleta aprende desde cedo.’’

As dificuldades para jovens

competidores é grande. Manoella relata o grande desafio que teve que enfrentar: ‘’A busca por patrocínio no Brasil é por parte do Atleta e sua família. Geralmente, a gente precisa ter muito resultado e medalhas para começar a chamar a atenção de empresas. Enquanto isso, existe um desgaste do atleta e sua família, muitos como eu e minha mãe precisaram ao longo da carreira fazer muitos empréstimos, rifas e eventos para arrecadar recursos para competições”.

O Esporte proporcionou momentos incríveis, realizações pessoais, melhora na auto estima e modo de pensar diferente, de se colocar no lugar do outro e identificar que o mundo pode ser diferente e mais empático. Manoella deixa um recado: “Tenha seu objetivo claro, acredite de verdade e trabalhe muito para que seu sonho se torne uma realidadel”.

Segundo a psicóloga, Letícia Ferreira, existe uma teoria psíquica que explica que o acreditar é possível.

“Um das teorias que embasam essa busca é a logoterapia, fundada por Viktor Frankl, onde ele explicita que quando a pessoa encontra algo que faça sentido em sua vida, ela encontra o seu rumo e a sua missão. Isso faz com que ela acredite que ela pode chegar aonde quiser.’’

Um recado para a galera que está chegando agora: ‘’Não desista! No início tudo pode dar errado, mas aí é que está: pode dar, mas você precisa persistir. Eu sou prova viva disso.’’ diz PIT que explica que o acreditar é possível. ‘’Uma das teorias que embasam essa busca é a logoterapia, fundada por Viktor Frankl, onde ele explicita que quando a pessoa encontra algo que faça sentido em sua vida, ela encontra o seu rumo e a sua missão. Isso faz com que ela acredite que ela pode chegar aonde quiser.’’

Um recado para a galera que está chegando agora: ‘’Não desista! No início tudo pode dar errado, mas aí é que está: pode dar, mas você precisa persistir. Eu sou prova viva disso.’’ – Diz diz PIT

EDUCAÇÃO

Frequência dos professores e alunos pós pandemia ANDRÉ FELIX • andrefelixdepontes@gmail.com

Raphael de Souza, que é aluno do quarto ano do ensino fundamental da escola Lattos, relata como foi sua convivência com as aulas online em sua casa (Foto: André Felix)

Muitos alunos e professores, infelizmente, tiveram que mudar suas rotinas, afetando suas capacidades de convivência e, ao mesmo tempo, tendo que desenvolver suas práticas de ensinamento e aprendizado devido a chegada da COVID – 19 no país. Escolas públicas e privadas tiveram que se redobrar para encontrar a melhor solução para planejar e executar a infraestrutura dos estabelecimentos.

Apesar disso, quem mais acabou sofrendo com tudo isso foram as crianças que migraram para o ensino remoto, porém, muitos alunos, principalmente, os de escolas públicas tiveram dificuldade com a falta de computadores nas residências e, até mesmo, perdendo seu ano letivo.

O ensino híbrido, além de ser um grande fato, também tem sido uma oportunidade de escolha para grande parte das escolas públicas e particulares. O mesmo envolve aulas presenciais e remotas, dentro

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de um único mês, uma realidade que se consolida a cada dia. A grande esperança é de que o ensino continue sendo, em primeiro lugar, a essência de todos, independentemente, de ser presencial, híbrido ou longa distância.

“Olha, no início foi muito chato porque eu tinha que ficar o tempo todo sentado, não dava vontade nem de voltar mais. Elas eram de uma da tarde às cinco e quarenta, aí, quando eu saia, minha vista ficava vermelha e dolorida assim, sabe!

Quando eu tinha prova meu pai que me ajudava a ficar fazendo e a tia não percebia”. Raphael também relata também como foi seu retorno às aulas: “Hoje eu tô muito feliz porque tô vendo meus amigos tudo de novo! Aí a gente brinca muito no recreio, mas a professora fica chamando a atenção quando a gente fica fazendo bagunça na aula. As provas hoje a gente faz tudo sozinho, é bem melhor do que era em casa sabe”. “Bem! Foi um período muito difícil, quase

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enlouquecedor, pois, eu tive que lidar com o novo na minha vida.

Tudo era bem diferente; te confesso que foi muito complicado, pensei até em desistir no início, todavia, cada profissional foi consolando o outro, sempre com uma palavra de ânimo. Precisei gravar vídeos para auxiliar os aluno, as vezes ficava quase o dia todo sentada.

Não estava acostumada a trabalhar de frente para uma tela, tinha horas que ficava olhando pro lado toda hora, era uma benção!! Acabei me enrolando com o sistema no início, mas por fim, acabou dando certo”.

A mesma relata como foi o seu retorno presencial recente. “O retorno ainda está sendo muito difícil para mim. Não tem sido fácil a readaptação, pois, foram dois anos longe da sala de aula; ainda fico com muito receio de tirar a máscara, então, continuo usando sem pensar duas vezes. Os alunos estão buscando mais informações das matérias com a gente, ainda mais nesse período de transição de série,

pois, muitos dos que estou pegando saíram do quinto ano, que só havia uma professora. Chegando agora no sexto estão tendo essa dificuldade, pois, são vários professores em várias matérias. Muitos perderam parentes e amigos, foi uma verdadeira guerra, pois, eles tiveram que passar por cima dos problemas pessoais para continuarem em frente”.

Para terminar, Cristiane comenta, o que espera do futuro da educação em nosso país: “Bem, eu espero mais investimento em nossa educação, que já está tão sucateada. Que nossos políticos sejam mais sensíveis na parte educacional, que nós possamos continuar transmitindo conhecimento é essencial, e claro, aprendendo com a experiência dos meus alunos também. Espero que hoje possamos aprender mais com o que passou, apesar de nossa educação ainda estar longe de ser a ideal, nisso estou incluindo também a rede pública, tomara que possamos evoluir para melhor o nível de continuidade de nossos jovens, pois, educação é o ponto chave para o crescimento de uma sociedade melhor e sem ela não somos nada”.

Nos últimos meses, as escolas tiveram que reinventar suas metodologias, a fim de manter o processo de ensino como a higienização dos recintos e o monitoramento da saúde dos alunos. Foram mais de dois anos de desafios que ainda requer muito empenho de todos. A tecnologia, a cada instante, tem ganhado mais espaço, proporcionando mudança significativas, incluindo mais ainda jovens e adolescentes. Recentemente, com o retorno presencial em grande parte do país, muitas escolas estão ainda se readaptando a nova realidade tecnológica e principalmente sanitária.

CAPA

Filmes de heróis ajudam ou atrapalham o cinema?

AMANDA DIAS • amandaradias07@gmail.com THAIS MELO • thaismelosantos21@gmail.com

Os filmes de super heróis estão crescendo cada vez mais, e atingindo cada vez mais público, se tornando um fenômeno desde sua pré-estreia até o último dia de exibição. Dentre os 10 filmes de maior bilheteria da história do cinema, 4 deles são da Marvel, em segundo lugar, perdendo apenas para o filme “AVATAR”, temos “Vingadores: ultimato” que arrecadou 2,797 bilhões de dólares, dentre os filmes, em 5° lugar temos “Vingadores: guerra infinita”, em 6° colocação “Homem Aranha: sem volta para casa” e em 9° “Os vingadores” que em seu lançamento fez um valor de 1,518 bilhão de dólares.

Desde que o crescimento deste gênero se tornou evidente, muitas polêmicas foram geradas, alguns cineastas e atores acham que filmes de super heróis estão estragando a indústria do cinema.

Segundo o diretor, Martin Scorsese (O lobo de Wall Street), declarou a revista Empire que filme de herói não é cinema e que apesar de serem bem feitos, “não são cinemas de seres humanos tentando passar experiências emocionais psicológicas para outros seres humanos”, a fala foi justificada por Coppola (O poderoso chefão) que diz “Quando Martin Scorsese diz que os filmes da Marvel não são cinema, ele está certo, porque nós esperamos aprender algo com o cinema, esperamos ganhar algo, iluminação, conhecimento, inspiração. Não sei o que alguém pode aprender vendo o mesmo filme diversas vezes”. Completou dizendo “Martin foi gracioso quando disse que não é cinema. Ele não disse que são desprezíveis, que é o que são”. Em uma declaração a respeito do que foi dito pelos

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cineastas Scorsese e Coppola, a atriz Scarlett Johansson diz em uma entrevista à revista Variety, que tudo parecia antiquado, e prosseguiu “e tiveram que me explicar, porque foi muito decepcionante e triste.

Mas me disseram: ‘Acho que o que eles estão dizendo é que, no cinema atual, não há muito espaço para diferentes tipos de filmes, ou longas menores, porque as salas de cinema são ocupadas por grandes sucessos de bilheteria.

Uma polêmica ocorreu em 2019, no ano de lançamento do filme Vingadores: Ultimato, por ser um filme aguardado, foi decidido pelas empresas que o filme ocuparia mais de 80% das salas de cinema no Brasil, deixando com que alguns filmes lançados na

mesma época, ficassem com salas e horários reduzidos, como ocorreu com o filme “De pernas pro ar 3”, que foi retirado de cartaz. Este caso, fez com que o Ministro da Cidadania, Osmar Terra, assinasse uma cota de tela para filmes nacionais; a comissão da câmara aprovou em setembro de 2021, a exibição obrigatória de filmes nacionais em todos os cinemas do Brasil, prorrogada até 2031.

Para o estudante de museologia, Yuri Pereira o modo como formulam todo enredo das obras cinematográficas, fazendo uma fusão entre filmes de ação e ficção científica, além de interligar vários filmes de forma bem detalhada é o motivo dele se atrair tanto pelo universo dos heróis. Muitos

Pré-estreia de “Homem Aranha Longe de Casa” bate recorde de vendas de bilheteria

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fãs do gênero vêm as histórias dos filmes, como uma forma de identificação, afirma a fotógrafa, Graziela Ferreira, “os filmes de nerd são os melhores, porque eles podem abordam vários temas e você consegue se identificar bastante com vários personagens”, já o lutador Guilherme Nascimento explica que o que mais te atrai no gênero é o “sentimento de poder”, faz com que o jovem se sinta criança de novamente.

Karina Fernandes, que trabalha em uma bilheteria do cinema do Nilópolis Square Shopping Center, na cidade do Rio de Janeiro, afirma que não existe idade para o público do gênero, que o público diversifica entre 12 e 30 anos dependendo do herói em cartaz.

ENTRETENIMENTO

Incentivos à leitura por meio das redes sociais ELIANE RAMOS • elianeramos2010@gmail.com

Os ebooks aumentaram significativamente o acesso à leitura e a venda dos leitores digitais (Foto: Divulgação)

Os livros ganharam espaço nas redes sociais graças às comunidades literárias criadas no Twitter. Jovens de todos os lugares do Brasil se encontram nas redes sociais para comentar sobre o que estão lendo, fazer recomendações de obras literárias e fazer novos amigos.

Os “Bookstans”, como são chamados os fãs de livros”, interagem online com os perfis literários, páginas administradas por influenciadores, que avisam sobre promoções, fazem sorteios e distribuem livros para àqueles que mais interagirem com o perfil. Dayvid Henrique da Silva, pernambucano de 22 anos, sempre foi um amante de livros e reencontrou o velho hábito na comunidade literária do Twitter.

“Fiz amigos, compartilhamos várias histórias sobre leitura.

Eles incentivam você também a não parar, e se parar, ajudam você a voltar a ler. Apresentam dicas de leitura, e estão sempre incentivando.”, disse ele Sara

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Hanna de 23 anos é completamente apaixonada pelos livros desde a infância e sempre lia todos que a interessavam na escola, além de pegar alguns emprestados para ler em casa. Em 2021, seu ritmo de leitura aumentou e ela passou a consumir livros de forma física e digital, desde então, não parou mais. Sara administra uma página no Twitter, chamada Promo em Estante, onde realiza sorteios e comunica os seguidores sobre as promoções. “Na minha pouca experiência, as páginas de resenhistas e divulgadores de oferta foram o grande “BOOM” dos livros. Sem eles não teria todo esse alvoroço por leitura.”, disse Sara.

A influenciadora acredita que as plataformas digitais são de grande importância para o incentivo à leitura, pois o acesso aos livros no Brasil ainda é muito reduzido. Logo, para ela, sempre que uma página influenciadora indica livros, ofertas e divulga obras digitais de forma gratuita,

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tudo isso contribui para o aumento da acessibilidade à leitura.

As comunidades literárias também contribuem muito para a fortificação das obras nacionais, fazendo a divulgação de diversos autores brasileiros. Com a era da tecnologia e a necessidade constante de adaptação criaram diversos meios de ler de forma online. Com o Kindle Unlimited, o usuário paga R$19,99 por mês e tem acesso a todos os livros disponíveis na grande biblioteca virtual da Amazon, onde os próprios autores disponibilizam seus livros. Outra forma que os escritores brasileiros encontraram para ajudar no aumento do acesso à leitura foi publicar livros e contos com valor simbólico de R$2,99.

Além disso, pagar não é a única forma de acessá-los. Muitos autores nacionais deixam suas obras de forma gratuita para os leitores que tiverem interesse em consumi-las, e as páginas literárias estão sempre aptas a divulgar quais livros

estão em promoção naquele dia.

De acordo com a pesquisa “Retratos da leitura no Brasil”, em 2015, 42% dos brasileiros, com mais de 5 anos, afirmaram que não leem porque não compreendem ou têm dificuldades para ler.

O professor Cláudio Pimenta explica que apresentar livros às crianças mesmo antes delas serem alfabetizadas é uma forma de cultivar o hábito de leitura desde a infância. “Hoje existem livros fantásticos de panos e outros com várias brincadeiras.

Mais tarde, perceber os temas que mais atraem as crianças e comprar livros com esses temas, levá-las a eventos sobre livros e às livrarias. Contar histórias para a garotada também é uma ótima opção.”, explicou Cláudio.

O professor ressaltou que levar os alunos à biblioteca e criar atividades conjuntas é uma forma de incentivar os alunos a criarem o hábito de ler. “Na escola em que eu dou aula, criei com uma equipe de profissionais o Dia da Poesia.

O aluno pode recitar poesia, cantar e até mesmo representar textos que não sejam poesia.

Eles adoram. Além disso, todas as turmas têm um tempo de aula livre na biblioteca toda semana.”.

Afinal, o que a falta do hábito de leitura pode causar? Cláudio Pimenta explica que a pessoa acaba tendo um vocabulário ruim e não consegue se expressar como gostaria, além de perder a chance de conhecer diversos universos incríveis através das obras literárias. E que a leitura é de grande importância, pois, estimula o cérebro, combate várias doenças, desenvolve a escrita e afinal, quem lê nunca está sozinho

SAÚDE

OBESIDADE NO BRASIL: PESQUISA DO MINISTÉRIO DA SAUDE REVELA QUE METADE DA POPULAÇAO ESTA ACIMA DO PESO. IVETE MARTINS • ivetemartins@gmail.com

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a obesidade é um dos mais graves problemas que a sociedade enfrenta. O índice de pessoas com problemas de obesidade teve um grande aumento nas últimas décadas no Brasil. A cada cinco brasileiros um Está está acima do peso, segundo o Ministério da Saúde. O sedentarismo e uma alimentação não saudável é um dos fatores deste crescimento alarmante.

Os impactos causados pela obesidade, que é acumulo de gordura no organismo correspondem doenças associadas ao excesso de peso do corpo humano como a pressão, o aumento do colesterol e triglicerídeos, diabetes, AVC, e o surgimento de alguns tipos de doenças cancerígenas.

Segundo o Instituído Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE),

revela que a proporção de obesos na População com vinte anos ou mais de idade mais que dobrou no país entre 2003 e 2019, Passando de 12,2% para 26,8%. Nesse mesmo período, a obesidade feminina subiu de 14,5%. Para 30,2%%, enquanto os homens a obesidade excedeu os 22,8%%. Segundo a Farmacêutica e psicóloga Suzana Maciel um dos fatores contribui com a obesidade é a depressão e Ansiedade e também o fato das pessoas medicarem por conta própria ,com drogas para perde peso. “A ansiedade aumenta compulsão alimentar e o desejo por doces e alimentos, Gordurosos que ajudam a amenizar a ansiedade e dar seção de prazer são muito difíceis. As drogas que muitas vezes as pessoas conseguem em drogarias sem fiscalização, por um curto período pode ajudar,

Mas na maioria das vezes, a pessoa para de tomar e fica com o dobro do peso, o melhor sempre é procurar ajuda profissional.”

Isso ocorreu com o vendedor Edmar Vieria de 57 anos, a ansiedade contribuíram para o, aumento de peso, que a acarretaram doenças cardíacas como a hipertensão e a diabetes “Eu não conseguia andar muito sentia muita falta de ar, e não conseguia nem subir alguns degraus do ônibus”. É a pior sensação do Mundo, parecia que eu ia morrer, eu tive que mudar meus hábitos. ’’ Mas não foi só o Edmar que mudou os hábitos sua esposa e

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seu filho, entraram no ritmo e estão emagrecendo. “A minha família toda sempre foi de pessoas gordas, já enfartou ,era nossa obrigação mudar nossos hábitos, para termos uma qualidade de vida melhor, só dependia da gente.”

A obesidade é uma doença grave, a população brasileira precisa entender que não é só estética e sim saúde, os órgãos competentes têm a obrigação de abordar mais sobre este tema com a sociedade e alertar. Fazer mais campanhas para conscientizar os brasileiros sobre os riscos de estarem acima do peso.

GASTRONOMIA

Além de uma cidade maravilhosa RENÊ FERREIRA • rener.ferreira26@gmail.com

A cidade do Rio de Janeiro encanta e atrai turistas com inovação abordando um novo modelo de turismo através da gastronomia.

Que o Rio de Janeiro nos encanta todos nós já sabemos, possui uma beleza incomparável, com grandes diversidades de climas e paisagens, pontos turísticos como o “ Pão de Açúcar” e o “ Cristo Redentor”, praias como Ipanema, Leblon e Copacabana, atrai milhares de turistas . Segundo o Ministério do Turismo e da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas( FIPE), são mais de 6,62 milhões de turistas, por ano, visitando a cidade e as atrações mais buscadas, no estado, são passeios turísticos , a cultura e o lazer e as excelentes opções gastronômicas pela cidade.

Nos restaurantes cariocas, encontramos uma variedade de pratos e sabores com apresentações elaboradas e pensadas para encantar o consumidor, desde os pratos tradicionais como a “ Feijoada” acompanhada com aquela tradicional“ Caipirinha” aos pratos mais sofisticados “ Mediterrâneos”, uma mistura da culinária internacional com um toque da nossa brasilidade, buscando cada vez mais inovar nos pratos e nas apresentações para atrair turistas e clientes.

Um dos exemplos é o restaurante “Casa Camolese “, localizado no Jardim Botânico, dentro do Jockey Club, Zona Sul do Rio de Janeiro, que oferece aos seus clientes uma experiência única, baseada na culinária Italiana com inspiração Mediterrânea. Cercado de paredes de vidro, uma área externa bem arejada e com uma vista privilegiada, o restaurante oferece várias experiências. A pizza meramente Napolitana é um dos atrativos, desde a tradicional Pizza Marguerita, à “ Del Bosque Trufada “ uma mistura de Cogumelos no azeite trufado, um espetáculo, criação do sub-chefe, Rafael Pires,que também destaca o menu “ À lá Carte” , como o “ Pão de Alho” da casa recheado com muzzarela de búfala e o “ Baby Bife com nhoque caseiro de batata“

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Baby Beef com nhoque de batata caseira é um dos pratos mais procurados do restaurante

, além de opções vegetarianas como o Hambúrguer feito com fibras de Cajú e Açaí. O Bar do restaurante é uma experiência à parte, com a carta de drinks clássicos, mas o que se destaca são as criações elaboradas pelos Bartenders, como o “ Jardim Suspenso” composto por Gin, frutas vermelhas e flores do campo. Aos apreciadores de cervejas artesanais você encontra vários estilos com produção própria no local, além da diversidade de sabores para agradar todo tipo de paladar.

Formado em Administração pela Universidade Estácio de Sá, Gestão de Restaurante pela Escola de Negócios da PUC Rio, Gastronomia pela Faculdade de Tecnologia do Senac e Sommelier pela Associação Brasileira de Sommelier(ABS), Renato Neves, Carioca, está no comando da equipe há quase 1 ano, segundo ele: “ É um local que acomoda um dos melhores restaurantes da cidade, uma cervejaria, uma casa de shows e diversos espaços de eventos. E tudo em uma localização mais do que privilegiada, acredito, que

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é justamente a diversidade e a localização privilegiada, associadas à qualidade da gastronomia e, também, do atendimento que se coloca como um dos melhores da área”, perguntado sobre como é comandar uma equipe como essa ele fala: “Me sinto um privilegiado, pois me cerquei de profissionais extremamente competentes que são, ao mesmo tempo, pessoas de bom coração, de todo modo, manter a qualidade dos serviços prestados e dos produtos oferecidos exige muito trabalho e empenho, não é uma tarefa fácil, mas ter uma equipe comprometida como a minha faz toda a diferença.”. Segundo o site TripAdvisor, o restaurante está entre os 60 mais procurados no Rio, o que você tem nos dizer sobre isso? “ Nossos clientes nos colocaram em uma posição privilegiada no TripAdvisor, e somos muito gratos por isso, mas nossa motivação é e sempre será a alegria de viver e trabalhar em um ambiente leve, amável e organizado. O reflexo disso é sentido pelos clientes, pois temos o sorriso espontâneo compondo

nosso uniforme”. Clientes como Larissa Amaral, 25anos, estudante de Relações Internacionais , frequentadora da casa há 1 ano, adora o clima , as paisagens do local e destaca os drinks , o cardápio e o atendimento. Para ela: “ O cardápio é bem diversificado, você encontra de tudo nessa casa, pratos com carne , frutos do mar, massa, pizza, então, aqui você encontra de tudo”, diz.

O turismo gastronômico no Rio beneficia não só os estabelecimentos, mas o comércio como um todo, proporcionando emprego e rentabilidade ao Estado. Torna a cidade mais bonita e mais conhecida, trazendo pessoas de diferente locais e classes sociais que experimentam um pouco da culinária diversificada do nosso País. Mostra que o Rio de Janeiro, não possui apenas praias e vistas incríveis, que em um só lugar o visitante consegue embarcar em diferentes lugares, através das delícias que a Gastronomia pode oferecer, e que a culinária nacional, pode, sim, atrair milhões de pessoas, mostrando que a cidade é realmente maravilhosa em todos os sentidos.

COTIDIANO

Trabalho remoto pós pandemia veio para ficar?

LURIANA GOMES • lurianakarengomes@gmail.com

Miguel Martins é designer e trabalha com a arte de uma campanha publicitária

O isolamento social causado pelo avanço da Covid-19, fez com que as empresas adotassem o modelo de trabalho remoto para continuar produzindo as atividades. O chamado home office não é uma novidade, a prática já havia sido adotada e estava lentamente ascendendo, com a quarentena gerou-se uma transformação na maneira de exercer as funções profissionais acarretando em benefícios para empresários e também aos funcionários, mas ainda há muitos questionamentos sobre o trabalho remoto, e a dúvida é: com o retorno da rotina presencial as corporações continuarão com os teletrabalhos?

Durante a pandemia empregador e empregado passaram por muitos desafios para trabalhar em casa, foi um longo período de adaptação para ambos principalmente quando falamos de acessibilidade e saúde mental. No meio de um momento caótico, onde as pessoas estavam com medo e fragilizadas pelo vírus

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que até então era desconhecido, foi necessário se reinventar para operar da melhor forma possível.

Miguel Martins é designer gráfico e atua de forma remota em uma agência de publicidade, ele conta que a qualidade de vida dele melhorou muito, “eu me sinto mais confortável em saber que não preciso me preocupar em acordar tão cedo quanto antes, posso tomar meu café da manhã com tranquilidade, não preciso me arrumar muito, posso usar roupas mais frescas e é um alívio não ter que correr pra pegar o trem lotado, era mais cansativo o trajeto que o trabalho em si”. Ele afirma que diminuiu os gastos com alimentação, além de conseguir comer de forma mais saudável e balanceada. “Quando eu trabalhava no escritório, eu sempre comia na rua, era lanches, besteira e quando ia para restaurantes tinha bastante opção e nem sempre eu escolhia algo leve, eu gastava muito dinheiro. Agora sempre consigo fazer uma comida fresca, além de

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ter mais variedade como legumes, verduras e no decorrer do dia comer frutas me limitando a meter o pé na jaca só nos fins de semanas”. É nítido que a motivação entre os funcionários foi bastante positiva, mas observou-se, também, algumas desvantagens principalmente quando se trata da acessibilidade.

O uso da internet é primordial, porém nem todos tiveram uma boa conexão atrapalhando o desempenho, além disso ter um computador em casa se fez necessário, o que dificultou a vida de muita gente, além de precisar de concentração para desenvolver suas tarefas devido aos fatores externos como barulhos, distrações e até o próprio núcleo familiar acabou prejudicando nas funções. André dos Santos é chefe de recursos humanos, ele pôde ter uma visão dupla entre empresa e empregado.

“Deu para economizar bastante quando falamos de energia, água, passagem para os funcionários que não foi

necessário disponibilizar, mas foi bem complicado em relação a manter a locação da empresa.

Foi uma crise onde as pessoas não queriam mais investir, então os lucros diminuíram também.

Tivemos que negociar muito para chegar num valor razoável de aluguel para ter um equilíbrio, mas a tendência é sempre melhorar.”

André diz que no começo foi difícil se acostumar com a falta de contato com os colegas e resolver tudo à distância, e como tem uma filha pequena teve que dividir as atenções. “Quem tem criança sabe como é, não pode ver a gente que quer estar perto, conversar, brincar.” A empresa em que ele trabalha decidiu retornar às atividades com o modelo híbrido O home office mostrouse favorável no mercado de trabalho, porém precisa de um amadurecimento, ele veio para ficar, mas o híbrido tem sido a melhor opção, mantendo a melhor parte do exercício a distância sem deixar de lado a interação física.