Jornal da Pinheiro nº 12

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JORNAL

DA

PINHEIRO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | Ano 5 | Nº 12

Copa do Mundo de 2014 Carioca pode não ver o Brasil jogar

Foto: Sergio Ricardo

Em meio a atrasos devido à greve dos operários nas obras do Maracanã, surge a possibilidade de o Brasil não jogar no maior e mais famoso estádio do mundo. Por determinação de um sorteio realizado pela FIFA em outubro, o primeiro jogo da Copa do Mundo, acontecerá no estádio do Corinthians que está em construção. Muito se falou sobre o assunto, mas para jogar no Maracanã a Seleção Canarinho terá que chegar até a final da Copa de 2014. Sem contar os contra pontos com a FIFA, que impõe leis que ferem as leis de alguns Estados como a Lei Seca nos estádios impostas no Rio de Janeiro.

Educação a Distância Pág. 3

Comunicadores da Rádio Tupi falam do poder da comunicação Pág. 4

Os desafios do Brasil para a Copa 2014 Pág. 6

“Faroeste Caboclo” Chega às telas do cinema Pág. 8


A quantidade de leitores de jornais no Brasil tem crescido a cada dia. Essa realidade é possível, mesmo na era do Jornalismo eletrônico praticado nos blogs e redes sociais. Um dos principais contribuintes para a explosão das mídias digitais é a diversidade que elas permitem, trazendo muitas vezes um olhar menos distanciado sobre os temas. Tamanho sucesso faz muita gente apostar até no fim dos jornais impressos. Novas modalidades de Jornalismo nascem a partir da necessidade social. Com elas, temos a resistência de alguns setores mais conservadores que reivindicam o retorno ao senso comum, muitas vezes referendado pelos maus exemplos na mídia, trazendo como consequência o preconceito contra o novo. Diante desse quadro, por que deveríamos investir em um jornal de papel com distribuição gratuita? Nós, da Faculdade Pinheiro Guimarães, enxergamos o momento em que vivemos e a diversidade jornalística atual. É nosso objetivo agregar esses valores ao jornal, para valorizar o sangue novo, trazer notícias desvinculadas ao senso comum e multiplicar a ética que discutimos dentro da sala de aula. Para isso, apostamos em um formato gratuito, no qual a parceria com empresários visionários nos permite levar informação a quem mais precisa.

Jornal Laboratório do curso de Jornalismo da Faculdade Pinheiro Guimarães Produzido pelos alunos da disciplina Jornal Laboratório (7º período) Diretor-Executivo: Armando S. Pinheiro Guimarães Coordenador do curso: André Luiz Cardoso Editor-Chefe: Sergio Xavier(sergiosx@gmail.com) Repórteres: Alana Carvalho, Ana Carolina, Cacau Amaral, Camila Maux, Carolina Moreira, Cinthia, Daniele, Diana, Etiele Figueiredo, Fernanda, Flavia Ferreira, Gabriel Ribeiro, Isabela Messias, Jader, Jeferson da Silva, Leonardo Fabri, Lilian, Luciene Caruso, Marceli Teixeira, Micheli Ramos, Nadja Almeida, Rafael Ruivo, Rodrigo Coutinho, Sergio Ricardo, Simone Monteiro, Thais, Vania Fernandes. Diagramação: turma de Jornal Laboratório Revisão: Cláudio Pimenta Impressão: Gráfica Folha Dirigida Rua do Riachuelo, 144 - Centro - RJ - CEP 20230-014 Tiragem:15 mil exemplares Rua Silveira Martins, 153 - Catete - RJ Telefone: (21) 2205-0797 www.faculdadepinheiroguimaraes.edu.br

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Foto: Internet

Editorial

Acessibilidade é a palavra-chave no Carnaval 2012

Michele Ramos • mihfreitas.ramos@hotmail.com Rodrigo Coutinho • rodrigocoutinho86@yahoo.

O espaço da alegria e do remelexo, que no momento só conta com entulho e máquinas, será reinaugurado no dia 8 de janeiro e vai contar com mais quatro módulos de arquibancadas e frisas no espaço onde ficava o prédio da Brahma e os antigos camarotes. O novo Sambódromo traz como novidade a implementação de um elevador para portadores de necessidades especiais em cada setor. Além disso, vinte lugares em cada módulo de arquibancada foram destinados aos deficientes físicos. A reforma foi financiada pela AMBEV e cumpriu o projeto original do arquiteto Oscar Niemeyer, desenvolvido em 1984. Todas as casas de espetáculo mun-

do afora estão adequadas aos padrões de acessibilidade aos deficientes físicos e, aqui no Rio, no maior palco de espetáculo a céu aberto do planeta, não poderia ser diferente. Todos têm o direito de brincar carnaval e assistir aos espetáculos que podem ser realizados no Sambódromo. Há nos órgãos públicos a certeza de que o espaço estará completamente adequado durante todos os eventos que o local receberá. A adequação do Sambódromo está acontecendo somente em um lado, pois no lado antigo(ímpar) seria necessário mais tempo, o que poderia atravancar o calendário do carnaval, os ensaios técnicos e todas as coisas que precisam ser montadas na Mar-

quês de Sapucaí até o dia dos desfiles. Além disso, a obra do lado antigo está sendo feita por outra empresa (Concrejato) e no edital de licitação não havia essa obrigatoriedade. Não haverá nenhuma diferença entre os preços dos setores dos deficientes físicos e de pessoas sem deficiência Eles variam de R$190 a R$ 300, de acordo com a arquibancada escolhida. Em cada módulo de arquibancada, vai haver um espaço completamente adequado para 20 deficientes físicos. A preocupação em atender os portadores de necessidades especiais no maior espetáculo da Terra mostra, enfim, uma política voltada para a igualdade de direitos e condições de vida.


EDUCAÇÃO

Fernando Pessoa Vive Biblioteca cultural digitalizada

Camila Maux • camilamaux@globomail.com Nadja Almeida • liana332009@hotmaill.com

Localizado em Lisboa, mais precisamente em Campo de Ourique Portugal, está em um acervo de um dos maiores nomes da literatura universal, Fernando Pessoa. Inaugurado em novembro de 1993, a Casa Fernando Pessoa funciona de segunda a sábado de 10h às 18h, tendo sua biblioteca em horário disponível de segunda a sexta no mesmo horário, onde reúnem diversas obras do então poeta e escritor, como também uma vasta programação cultural, tudo inteiramente gratuito. Para os que não podem ir pessoalmente conferir essa bela iniciativa, está também disponibilizado no site da Casa, uma biblioteca digital, onde pessoas de diversos lugares do mundo podem ter acesso a uma coleção de cerca de 101 mil volumes das obras

de Fernando Pessoa, além de poderem fazer download das que desejarem. Muitos não sabem da existência dessa biblioteca virtual, mas quando acabam descobrindo se deslumbram com as obras e com tamanha facilidade de acesso a um grande acervo. Foi o caso da estudante de Turismo, Rafaela Luziê. Tendo crescido sem familiaridade com as obras de Fernando Pessoa, hoje aos 19 anos ficou fascinada ao se deparar com a biblioteca digitalizada do educador. “O mais fascinante é perceber que eu posso ter acesso a todas as obras, até mesmo as mais antigas” diz Rafaela deslumbrada com a variedade de opções que o site lhe oferece. Você conhecia as obras do autor? Rafaela Luziê: Ouvi falar, cheg-

uei a ler algumas frases de autoria dele na internet, mas nunca peguei de fato um livro dele para ler. O que você gosta de ler? Rafaela Luziê: Cresci na época onde todas as pessoas já tinham computadores em casa, então foram poucos os livros que li, por isso foi interessante a descoberta da biblioteca virtual, que me fez conhecer novas obras. Conversando também com Elcy Ubiratam, profissional da área de Tecnologia da Informação (TI) na Secretaria de Cultura do estado do RJ e professor universitário, pai de três filhos, hoje, aos 58 anos, vemos a preocupação com a leitura. O que seria de você sem essa inte-

Acervo digital de Fernando Pessoa http://casafernandopessoa.cm-lisboa. pt/index.php?id=2233 . gração com a leitura? Elcy Ubiratan: Seria um homem vazio. Que só entende de futebol ou algo relacionado a tecnologia que é o que gosto. Quando você tomou conhecimento do site qual foi sua reação? Elcy Ubiratan: Essa biblioteca on-line deu acessibilidade a todas as obras por qualquer pessoa que tenha um simples acesso à Internet, o que hoje em dia não é uma coisa muito difícil. Mesmo quem não tem computador em casa pode acessar de uma lan house. Assim que encontrei na internet por meio de uma matéria que saiu na “Revista Educação”, tive que indicar para todos os meus amigos, que adoraram saber da notícia.

Especialização em Graduação: ensino a distância

Daniele França • danyzinhahta@yahoo.com br Simone Assunçaõ • symensmonteiro@hotmail.com

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tualmente o Curso a distância tem sido bastante procurado por pessoas que têm o dia-a-dia corrido, não têm tempo para estarem dentro de uma sala de aula. O objetivo principal do curso a distância é atingir os mesmos critérios de ensino do curso presencial, pois só o que muda é a metod-

ologia. Com o advento da tecnologia, da falta de tempo e dos avanços no que tange a disseminação de informações, os cursos à distância estão em voga e tendem a se tornar cada vez mais presentes. Com relação as aulas, ocorrem em um encontro presencial semanal onde

são ministradas aulas e as dúvidas são dirimidas. As questões que envolvem o curso também são discutidas. Este encontro é necessário principalmente para a troca entre os alunos. As matérias são feitas a distância. Todo o material é postado semanalmente e a apostila é dada no início do curso. Existe o encontro presencial onde neste dia, os alunos assistem aos três tempos de aula, que acontece sempre uma vez na semana. Em relação aos alunos, diferente do que as pessoas pensam, a aplicação aos estudos, deve ser muito direcionada.. A questão se torna muito mais aguda já que se eles não estudarem, com certeza não serão aprovados... E por conta própria, deve ter muito mais disciplina. Os cursos a distância possibilitam as pessoas que tem menos tempo disponível, possam se aplicar e ter acesso a um curso superior. A questão da frequência as aulas é outra questão que pesa. O perfil geralmente são de pessoas com mais de 35 anos, que tem filhos, e pouco tempo na semana. Porém precisam estar sintonizados na rede. Pois se preferirem o fio da meada,

será difícil. Precisa ter um mínimo de domínio com o computador, rede, email e ler as apostilas. A fragilidade deste processo é a questão do estágio que tem que ser presencial e a falta de indicação de bibliografias na fonte (acaba que a apostila, e os acessos a internet são as únicas fonte de consulta e isto empobrece o conteúdo). A função da Universidade é de formar seres pensantes e questionadores das estruturas sociais, e ser um facilitador neste processo. Neste quesito a faculdade a distância precisa estar mais atenta ao processo e atualizações que perpassam a profissão.

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ACONTECEU NA PINHEIRO

Show de profissionalismo na Semana de Comunicação da Faculdade Pinheiro Guimarães edição 2011

Sergio Ricardo • sergionewl@hotmail.com

Na semana de comunicação da Faculdade Pinheiro Guimarães no Catete foram premiados os melhores trabalhos em telejornalismo produzidos em 2010 e no primeiro semestre de 2011. Pelo segundo ano consecutivo a Faculdade Pinheiro Guimarães entrega prêmios aos seus alunos, por trabalhos elaborados e produzidos por eles mesmos. A ideia da instituição é incentivar a produção jornalística, a partir da sala de aula, com os próprios alunos realizando todas as etapas. Os vencedores do prêmio FPG de Telejornalismo: 2º semestre de 2010: 1º Diana Rogers; 2º Cinthia Lima; 3º

Simone Assunção; 4º Luis Felipe Baltazar e 5º Fernanda Oliveira. 1º Semestre de 2011: 1º Rosemary da Hora; 2º Flávia Ferreira; 3º Camila Fernandes; 4º Mirian Oliveira e 5º Iza Soares.

PRÊMIO ESPECIAL VOTO DOS ALUNOS - Diana Rogers.

PRÊMIO ESPECIAL VOTO DOS JORNALISTAS CONVIDADOS Diana Rogers. O evento deste ano teve como apresentadora a aluna Eliza Neves, e começou com apresentações de alunos da instituição que cantaram sucessos

da MPB, mostrando cada um o seu estilo e talento. O professor de telejornalismo Paulo Garritano era um dos mais felizes com o sucesso do evento, que contou com a participação musical dos alunos Leandro Machado que interpretou duas de suas canções e uma canção do cantor mineiro Vander Lee, fechando sua apresentação com um discurso sobre a dificuldade que alguns alunos encontram para terminarem a faculdade, e que para isso tem que matar um leão por dia. Tony Luca, músico pernambucano, e aluno da FPG, também deu um show com canções que empolgaram a plateia.

Aluna Diana Rogers recebendo o prêmio de Telejornalismo

Comunicadores da Rádio Tupi falam do poder da comunicação na Faculdade Pinheiro Guimarães Mariana Mel • marianamarimel@hotmail.com No dia 11 de novembro, os comunicadores da Super Rádio Tupi Clóvis Monteiro, Luizinho Campos e o psicólogo e radialista, Luiz Ainbinder, ministraram no auditório da Faculdade Pinheiro Guimarães, no Catete, zona sul do Rio de Janeiro, a palestra “O Poder da Comunicação nas Universidades”. O evento começou com a apresentação de um vídeo institucional da Super Rádio Tupi, no qual mostrou os bastidores dos programas e as ações da emissora. Depois o psicólogo, Dr. Luiz Ainbinder, contou histórias de personalidades famosas como a modelo Gisele Budchen, o ator Silvester Stalone e anônimos, que passaram por problemas e superaram tudo com a motivação. Há quase um ano incentivando as pessoas, segundo, o Dr. Luiz Ainbinder, o projeto das palestras visa o público em geral, como instituições de ensino, empresas, condomínios e até hospitais. “Todos têm necessidade de incentivo psicológico motivacional. Como esclarecer alguns pontos de relacionamento em vários aspectos e até empresas com conflitos”, disse. Ainbinder explicou que manter o foco é difícil, afinal, o ser humano

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luta diariamente contra esse ponto. “Nós temos muitos estímulos para a distração, televisão, rádio, internet, festa e barzinho. Para perder o foco é muito fácil, porque essas coisas dão prazer imediato e o foco é trabalhoso. Você tem que renunciar muita coisa para atingir o que deseja. Escolher é excluir e tudo tem um preço”, relatou o médico. Com vários casos no consultório e no Programa Francisco Barbosa onde participa do quadro “A Voz da psicologia”, o especialista revela que para conquistar a felicidade não é um caminho tão simples. “Ser feliz dá trabalho, ser infeliz é mais fácil, a maioria das pessoas são infelizes e é cômodo você não precisa lutar”, afirmou. O comunicador, ator, coordenador de produção da Rádio Tupi AM/ FM, e apresentador do programa Companhia do Riso, e idealizador da campanha “ A Tupi é o povo e o povo é a Tupi”, Luizinho Campos. De uma maneira leve e descontraída, contou casos pessoais e histórias dos bastidores do rádio. Para o criador do personagem Manoel Tamancas, a caixinha é ideal para a formação de jornalistas iniciantes: “Se os alunos

Foto: Tony Luca

Clóvis Monteiro, apresentador da Rádio Tupi

querem ganhar dinamismo, devem ser práticos na profissão, eles têm que começar pelo rádio, pois dá ao profissional uma agilidade incrível, um domínio absoluto sobre o que ele faz, a reportagem e o trabalho que ele tem que fazer. É ao vivo, automático, ágil e não dá para voltar, e isso vai criando um poder de autocontrole e segurança”, completou. Luizinho concluiu o encontro

e deixou uma mensagem de incentivo aos estudantes da Faculdade Pinheiro Guimarães. “Todo mundo consegue, agora depende da sua garra. Vencem aquelas pessoas que são obstinadas, vocês vão encontrar pessoas que vão querer te desanimar e dizer que não vale nada. Você tem que ter fé em você e se não tiver fé, então desiste, somente correndo atrás é que se chega lá”, concluiu.


GERAL

Copa do Mundo de 2014 Cacau Amaral • cacaubaixada@gmail.com Sergio Ricardo • sergionewl@hotmail.com

Em meio a atrasos devido à greve dos operários nas obras do Maracanã, surge a possibilidade de o Brasil não jogar no maior e mais famoso estádio do mundo. Por determinação de um sorteio realizado pela FIFA em Outubro, o primeiro jogo da Copa do Mundo, acontecerá no estádio do Corínthians que está em construção. Muito se falou sobre o assunto, mas para jogar no Maracanã a Seleção Canarinho terá que chegar até a final da Copa de 2014. Sem contar os contra pontos com a FIFA que impõe normas e leis que ferem as leis de alguns Estados, como a Lei Seca nos estádios impostas no Rio de Janeiro, onde em dia de jogo

não seram vendidas bebidas alcoólicas. A FIFA impõe a venda da marca de cerveja que patrocina os jogos da Copa por todo o planeta, usando a Lei Geral da Copa, que deverá permitir temporariamente a venda de bebidas alcoólicas durante o torneio. Como as partidas da Copa são cercada por um rigoroso esquema de segurança, e como boa parte do público será formado por torcedores de países em que o consumo de cerveja nos estádios é permitido , o risco de que essa mudança provoque problemas é pequeno. Exemplo claro aconteceu na Copa da Alemanha, no qual organizadores alemães entraram na justiça para

poderem consumir a cerveja que queriam e não a que era imposta pela FIFA. Vale lembrar que um dos principais patrocinadoras da Copa do Mundo é a marca de cerveja Budweiser, do grupo belga-brasileiro InBev. Parceira da Fifa nos Mundiais desde 1986, a cerveja americana paga cerca de 25 milhões de dólares por ano para ter sua marca ligada ao torneio. Por contrato, a Budweiser tem de ser a única cerveja à venda nos estádios da Copa. Ouvimos algumas pessoas que falaram sobre o assunto a respeito da restrição da Seleção Brasileira de somente poder jogar no Maracanã se conseguir

chegar à final da Copa. Quais as suas preocupaçõesemrelaçãoàcopade2014? Leandro Machado; Radialista – “A minha maior preocupação é o gasto do dinheiro público nas reformas e construções dos estádios. Vale à pena gastar tanto com estádios no Brasil? Sou amante do esporte e torço por uma excelente Copa, mas tenho medo de aproveitarem este “oba-oba” e milhares de reais do povo, pararem em contas particulares no exterior. E os estádios de Cuiabá, Brasília, Manaus? O que serão destes quando acabar a copa? Nada. Não temos times de expressão nestas cidades. Serão apenas recordações da Copa 2014”, afirmou.

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ESPORTES

Os desafios do Brasil para a Copa de 2014 marceli oliveira • marcelit_oliveira@hotmail.com

A Copa do Mundo de 2014 terá como país anfitrião o Brasil.Um fato marcante para a nossa nação já que somos considerados no cenário internacional como o “país do futebol “. O Brasil vai investir milhões de reais em obras de infra estrutura neste megaevento proporcionando benefícios para o país sede .É uma semente para que a visibilidade da Copa nos ocasione uma valorização do esporte em geral e renda bons frutos para as Olimpíadas de 2016.As expectativas são pelo crescimento do turismo,geração de empregos e pelo aumento do PIB.Estes megaeventos esportivos costumam oferecer uma nova marca de identidade cultural para o mundo,modificando a imagem do Brasil com relação a violência dos centros urbanos e desigualdades

sociais existentes.Os recursos saíram em sua maioria do BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento ).Uma das principais preocupações é com o mau uso do dinheiro público e corrupção pelos seus gestores. Enfim somos um país carente de investimentos principalmente nas áreas de educação e saúde.É necessário requerer transparência e responsabilidade daqueles que são nossos governantes.Eventualmente surge uma tensão sobre a complexa e difícil tarefa de preparar a infra estrutura: os estádios, meios de transporte e aeroportos em pouco tempo disponível para o inicio do torneio da Copa das Confederações em 2013 que é o evento teste para a Copa do Mundo em 2014. Segundo a presidente da Embra-

tur (Instituto Brasileiro de Turismo), Jeanine Pires, para o ano de realização da Copa, são esperados 500 mil turistas estrangeiros a mais do que o Brasil já recebe. “Nossa estratégia é fazer com que 25% desses turistas fiquem mais tempo no país e visitem outras cidades, gerando mais divisas e empregos pelo Brasil”, finalizou Pires. O mundial de futebol promete trazer milhares de pessoas ao nosso país e a perspectiva é que deixe um legado cultural,além do aquecimento da economia natural para a população que se traduza em benefícios para sociedade. Aos brasileiros resta torcer e ter esperanças para que possamos realizar um acontecimento inesquecível e promissor para o mercado interno. Esperamos mais uma vez

que o futebol do Brasil se consagre campeão e possamos aproveitar de forma positiva o impacto deste mundial com as múltiplas oportunidades de crescimento em todas as áreas. Foto: Divulgação

Invasão holandesa no Brasil Flávia Ferreira • flaviaferreira.press@gmail.com Caroline Moreira • rusty_carol@hotmail.com

O Korfebol é um esporte praticado no Rio de Janeiro e em 2013 vai estar representado pela Seleção Brasileira de Korfebol no primeiro Sul-Americano. De acordo com Marcelo Soares, 36 anos, técnico da Seleção Brasileira de Korfebol e primeiro Árbitro da modalidade na América do Sul, esse reconhecimento possibilitará a difusão do esporte no Brasil e pode dar retorno em apoios e patrocínios que, atualmente, são as maiores dificuldades para o esporte. “Temos a certeza que o Brasil vai começar a ver o Korfebol com outros olhos. Será a primeira competição oficial na América do Sul, em que estará participando junto com outras modalidades que pleiteiam uma vaga nas olimpíadas”, explicou Marcelo. Há mais de 10 anos, Marcelo estuda e dissemina o esporte: “Sempre digo que irei até aos 104, igual o Niemayer, e minha missão divulgar, ensinar e fazer esse esporte reconhecido em todo o Brasil”. A ideia de trazer o esporte para o Brasil surgiu em 1998 quando Marcelo Soares, ainda estudante de Educação Física, encontrava dificuldade para integrar meninos e meninas em

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esportes coletivos, na comunidade Fernão Cardim, em Pilares. De acordo com ele, o grande diferencial do Korfebol é justamente essa integração que proporciona, além de ser um jogo não violento e totalmente coletivo. Depois de um tempo, o esporte começou a ser praticado no bairro Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro, onde se concentrado até hoje. Teve o seu início no Esporte Clube Valim (2001 -2002), depois na quadra do 3º BTPM do Méier. “Mesmo desconhecido, conseguimos colocar, em um mês, mais de 100 pessoas praticando o esporte”. No Korfebol não é permitido o contato físico, fato que possibilita um jogo misto. Também não é aceitável progredir com a bola, ou seja, você se movimenta sem a bola ao recebê-la tem que passar para o companheiro que esteja se movimentando. Além de não poder arremessar sob pressão, o jogador que recebe a bola não pode se movimentar. A única alternativa que ele tem é passar ou, se estiver com espaço, tentar o arremesso. Outra diferença para o basquete é que as cestas ficam dentro da quadra a 6,67 centímetros da linha de fundo. O atleta pode arremessar

Foto: Divulgação

quando estiver atrás dela. O tamanho da quadra é de 40m de cumprimento e 20m de largura. Quando são feitos dois pontos na partida, os atletas que estão no ataque invertem de posição com os de defesa o que torna o jogo mais dinâmico e interessante. “O esporte desenvolve habilidades colaborativas, como dividir, cooperar respeitar, autocontrole, e o aspecto afetivo do jogo é muito maior do que em qualquer outra modalidade”, disse. Para a saúde e um esporte aeróbio e anaeróbio, pois a velocidade do jogo

varia em função dos participantes, então é possível mesclar e equilibrar o jogo, diminuindo altura dos postes das cestas, aumentando ou diminuindo o tamanho da quadra. Desenvolve equilíbrio, força, percepção espacial, pois o jogador tem que se deslocar constantemente evitando o contato com companheiros e adversários. “Essa movimentação não necessariamente tem que ser correndo, isso permite que pessoas de terceira idade e sedentárias consigam praticar o Korfebol”, afirma.


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CULTURA

TECNOLOGIA

A tecnologia a favor do homem Isabela Messias • isabela_messias@hotmail.com Jeferson Santana • jeferson.dasilsantana@gmail.com

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Diana Rogers • dianajebe@gmail.com Vânia Fernandes • vanita.ju@gmail.com

software que permite o reconhecimento de caracteres transformando páginas Braille em texto, graças a uma câmera. O maior desafio da equipe foi adequar o tablet para que os cegos e deficientes visuais pudessem encontrar as teclas em uma tela sensível ao toque comum. Ele possui aparência de um netbook e possui um teclado de oito teclas, seis para criar os caracteres, um “ENTER” e um “DELETE”. O usuário coloca oito dedos simultaneamente sobre a tela e o programa leva as teclas virtuais até cada um dos dedos. Caso

o Brasil, existem cerca de 1,1 milhão de cegos e aproximadamente quatro milhões de deficientes visuais. No mundo, o número de cegos chega a 45 milhões, sendo o triplo de deficientes visuais. Pensando em auxiliar e facilitar a interação dos deficientes visuais com as novas tecnologias, cientistas e estudantes de Stanford, Estados Unidos, desenvolveram um tablet que permite escrever em braile usando “touchscreen” tela sensível ao toque. O aparelho funciona através de um

o usuário deseje voltar, basta retirar os dedos da tela e começar novamente. Funciona como um aparelho digital que converte a linguagem escrita para a linguagem em Braille. Muitos médicos especializados em Oftalmologia tem se interessado pelo tablet, porém, ainda é muito cedo para avaliar o grau de utilidade do produto. Mesmo assim, no que diz respeito à inovação tecnológica, com certeza é válido estudar as possibilidades para auxiliar a interatividade com os deficientes visuais.

Arte e Tecnologia Inacreditavelmente, arte vem mudando a cara da cena techno underground. No inicio, três deles começaram a se apresentar juntos na festa “Oops!”. Criando com total liberdade e mostrando trabalhos próprios a idéia se disseminou pelo outros componentes. Como cinco cabeças pensam melhor que uma, o tempo vago se tornou o tempo dos Moleculagem. A partir daí, o trabalho começou a ganhar destaque e passou a ser cada vez mais comum o convite para trabalhos maiores, como por exemplo, projetos artísticos para a Puma e Motorola. Com trabalhos já expostos em

Foto: Internet

Jader França • jaderfranca22@yahoo.com br Fernanda Oliveira • fernandaclear@gmail.com

Não é difícil enxergar a tecnologia em vários campos de nossas vidas. Na área da saúde, como exemplos têm os equipamentos de diagnósticos por imagem que estão cada vez mais avançados; na educação, com quadros interativos que dinamizam aulas e prendem a atenção dos alunos; enfim, em diversos segmentos. E no quesito arte, o tradicional abre espaço para o inesperado. Muitas vezes nos surpreendendo, como faz o Coletivo Moleculagem. Aranha, Bernardo Varela, Pablo Ribeiro, Pedro Conforti e Sol Galvão integram o grupo que desde 2005

bienais, museus, mostras e centros culturais, tanto no Brasil com o no exterior, as moléculas (como costumam chamar um ou outro) que compões o grupo desenvolvem verdadeiras obras de artes e provam que quando se mistura tecnologia, arte e principalmente, muita criatividade o resultado pode ser incrível.

Qual é a sua geração? Lílian Chagas • llian.cristina@yahoo.com.br

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internet vem revolucionando a história através das décadas, principalmente no Brasil as de 80 e 90. O que poucos devem saber é que desde os anos 50 e 60 (nos Estados Unidos), transformou radicalmente as gerações que estavam no auge da explosão demográfica no pós-guerra. Porém elas não ficaram marcadas apenas por um fato isolado e sim por todo um contexto social. Então vamos entender como foram acontecendo os fatos; A Geração baby-boomers

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(Décadas de 50 e 60):São os filhos da geração baby-boom, a do Pós-Segunda Guerra Mundial.foram marcados pela formação de seu comportamento ter sido ditado pela televisão.Geração X (60 e 70):Surgiu simultaneamente com a Internet. Geração Y(80 e 90): acompanharam toda a revolução tecnológica desde a infância. Atualmente Os jovens alimentam muitas amizades através das redes sociais, porém o contato físico é mínimo, e muitas vezes nem existe. As redes sociais mudaram a vida dos jovens.

“Faroeste Caboclo” chega às telas de cinema em 2012

Até que ponto isso pode prejudicar as relações sociais?A psicóloga Analice Martins diz que a efemeridade das informações leva grande parte das pessoas a prezar este tipo de contato, mas a seu ver, isso, a longo prazo pode vir a formar uma sociedade mais fria, mais independente e de pessoas insensíveis. O analista de informações Vinícius Filpo acha que “as redes sociais aproximam as pessoas, permitindo a aproximação de amigos distantes e contatos profissionais. E aí, conferiu, qual é a sua geração?

Em 2012, a música Faroeste Caboclo da banda Legião Urbana vai estrear nos cinemas. Com um pouco mais de nove minutos de duração, a música conta a história de João de Santo Cristo, um traficante do nordeste do Brasil, que resolve se mudar para Brasília. Lá, ele se apaixona por Maria Lúcia e conhece um rival, Jeremias, além de Pablo, o contrabandista e neto bastardo de seu bisavô. Segundo o diretor do longa-metragem, René Sampaio, a rima e os diálogos foram fiéis no desenvolvimento do longa. “A letra da música respeita a métrica e a rima. Os diálogos são verdadeiros. O sentimento é o mesmo.” Maria Lúcia será interpretada pela atriz Isis Valverde, que faz sua estreia nas telas de cinema. Sua atuação no longa foi bastante elogiada pelo diretor René Sampaio. Para ser João de Santo Cristo, o ator escolhido foi Fabrício Boliveira, formado pela faculdade de Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Boliveira já fez vários trabalhos, entre novelas, filmes e alguns curtas-metragens. Jeremias ganha vida através do jovem Felipe Abib, ator formado pela Escola de Teatro Martins Penna e pelo curso de teatro da UniverCidade. E para ser o Pablo, a atuação ficou por conta do ator uruguaio César Troncoso, revelado pelo filme “O Banheiro do Papa”, uma coprodução Brasil-Uruguai de 2007, dirigido pelo cineasta uruguaio radicado em São Paulo, César Charlone e por Enrique Fernández. Além deles, o diretor Renné Sampaio criou novos personagens para o filme que não estão na música para a história ganhar mais coerência.


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