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Volta segura é com vacina

A realidade vivida no Brasil mostra que os governos falham em garantir medidas para controlar o avanço da pandemia e mais ainda em criar condições que possibilitem um retorno às aulas presenciais de forma segura e responsável. Na ânsia por retomar as atividades, os governos agiram como se o retorno fosse 100% seguro, mas não se responsabilizaram por garantir condições de trabalho e o mínimo de estrutura para que proteger a vida dos trabalhadores e dos estudantes.

Então, a lição que fica da experiência de Greca com aulas presenciais no início de 2021 é que não dá para confiar nesse desgoverno!

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O desprefeito, infelizmente, brincou com a vida de toda a comunidade escolar.

Diante de todo o descaso da gestão em garantir a segurança da comunidade escolar, fica

Seminário da Educação Infantil

muito claro que apesar de o último ano letivo ter sido complicado e cansativo, as trabalha-

doras e os trabalhadores têm muito clara a noção de que a volta às aulas só será segura quando a vacina chegar a esse grupo.

No dia 29 de março de 2021, Greca afirmou que as aulas presenciais nas unidades de ensino municipais só serão retomadas após a vacinação de todos os professores da rede municipal de Curitiba. Vale lembrar que o SISMUC tem lutado para que todos os trabalhadores da educação sejam vacinados, não apenas os professores, e para que o retorno presencial só aconteça após a segurança de todos estar garantida.

Esse é o resultado da mobilização da comunidade escolar em conjunto com os sindicatos, com campanha que tomou as ruas de Curitiba contra o retorno das aulas presenciais e em defesa da vida dos trabalhadores da educação, dos alunos e de toda a população.

Ano letivo se recupera. Vidas, não!

Volta às aulas segura só com vacina para a comunidade escolar! nos ajude a cobrar que os trabalhadores da educação façam parte do grupo prioritário da vacina!

No entanto, é preciso ficar em estado de alerta, porque muitas vezes o desprefeito descumpre suas promessas. Em novembro de 2020, Greca havia afirmado que não retomaria as aulas sem vacina. Mesmo assim, no começo de 2021 colocou toda a comunidade em risco com as atividades presenciais. Qual será sua próxima atitude para arriscar a vida dos trabalhadores?

Por isso, é importante lembrar que a defesa da vida e da saúde dos trabalhadores tem que ser constante. Foi com a união dos trabalhadores da educação que mostraram os problemas nos seus CMEIs e escolas que foi possível pressionar pelo retorno do ensino remoto. E é preciso seguirmos firmes e unidos, entre todas as categorias do funcionalismo municipal de Curitiba, para cobrar medidas que defendam a vida da classe trabalhadores.

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