P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 16:02 Page 2
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 3
Miguel Telles da Gama
LUX IN TENEBRIS textos | texts
José Sarmento de Matos Jorge Silva Melo Manuel Costa Cabral
D O C U M E N TA F U N D A Ç Ã O C A R M O N A E C O S TA
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 4
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 5
para JosĂŠ Sarmento de Matos
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 6
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 16/11/18 13:14 Page 7
O desassossego das latas José Sarmento de Matos
No princípio deste ano, o Miguel desafiou-me para ver o que eu achava do primeiro quadro que estava quase pronto e que abria o tema da sua próxima exposição. Lá fui ao seu atelier pequeno no fundo do quintal para observar com bastante interesse, pois daquele pincel nunca se sabe o que pode sair. Olhei, e gostei da originalidade do tema e da estranheza que me causou. Inesperadamente, ele convidou-me, alegando a historicidade do tema, o seu carácter antigo, para escrever um texto de apresentação da exposição. Hesitei. Não sou muito dado a textos de apresentação de pintura que implicam uma dose erudita e sólida e algum à-vontade nas elucubrações filosóficas que normalmente carregam esses textos no nosso meio artístico. Trata-se, de facto, de uma leitura interpretativa conceptual que pouco me agrada. Para mim, a pintura não se interpreta, sente-se. Desde o momento que vi esse quadro, desencadeou-se em mim a sensação incómoda de que um fiozinho subia do inconsciente e fazia como que umas bolhinhas agitadoras na linearidade mais ou menos calma da nossa linha do consciente, da racionalidade e da lógica que nos vai facilitando o confronto com o mundo exterior. Perturbou-me. Decidi então aceitar o desafio que o Miguel me propunha, não sem antes lhe formular duas perguntas: a forma circular era um acidente ou era um propósito?; depois, se aquela sinfonia de tons de cinza que vai do branco mais escuro ao negro mais profundo era para manter exactamente assim, ou previam-se toques de cor? Confirmado o voluntarismo das opções, saí dali um tanto preocupado. Como vou cumprir esta missão? Por onde lhe pego?
7
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 8
The uneasiness of tin cans José Sarmento de Matos
8
Early this year, Miguel invited me to see what I thought of the first painting he was about to finish for this exhibition, which also acts as an introduction to its theme. So, I went to the tiny studio in his back garden, ready for an interesting time, because you can never tell what will come out of his brush. I took a look, and was pleased with the originality of the theme and the feeling of strangeness it conveyed to me. Out of the blue, he invited me, purportedly because of the historical, ancient flavour of the paintings’ subject, to write a presentation text for the exhibition. I hesitated. I am not one to write texts about painting that demand a measure of solid erudition, as well as some ease in the sort of philosophical lucubrations such texts usually contain in our artistic milieu. Indeed, that kind of conceptual interpretative reading does not appeal to me. To me, painting is not a matter of interpretation, but of feeling. From the moment I saw that painting, I got the disconcerting impression that a slight filament rose out of my unconscious and generated a sort of troubling tiny bubbles in the more or less calm linearity of that conscious, rational and logic bearing that helps us in our confrontation with the outside world. It disturbed me. Then, I decided to accept Miguel’s challenge, but not without two prior questions: was the circular shape accidental or deliberate? Then, would that symphony of greyish tones ranging from darkest white to deepest black remain just like that, or was he considering some touches of colour? Having confirmed both options were voluntary, I left in a somewhat concerned state of mind. How am I going to fulfil this mission? Where do I start?
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:35 Page 104
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:35 Page 104
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 15
OBRAS | WORKS
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 17
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 19
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 21
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 23
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 68
Conversation Manuel Costa Cabral | Miguel Telles da Gama
Visual Diary MCC …to recap… we are talking about your new project, which you will exhibit in November… You kept sending me photos on the evolution of the work, its progress… it was like seeing it from a distance, like a voyeuristic eye… MTG
Yes, a visual diary…
A glimpse once in a while. Since all your pieces are inscribed into circles… it’s really like looking through a keyhole.
MCC
MTG Exactly. There’s a voyeuristic side to it, not least because, as this contact with you evolves, I myself am feeling curious about seeing them together, since I have never been able to do that, due to space limitations. MCC We may discuss that. Your work has always a project-like quality: there is always a beginning, a middle and, I would not say an end, but a near-end. It has its rules, every project has its own set of options.
Exhibition
68
MTG When you set off on a new project, you must have a few certainties. Why did I not consider making them on canvas? Well, where would I keep twenty canvases? Twenty canvases, when you factor in those thick 2-inch
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 69
20 telas apesar de tudo com aquelas grades espessas de 5 cm, já era… o papel, além de eu gostar muito de trabalhar em papel, permite-me fazer 20 metros lineares de pintura guardando-o entre duas tábuas até à data em que mando emoldurar… Depois há também o espaço da galeria onde se vai fazer a exposição. O facto de ser em papel ou em tela não é só um problema de ordem prática, de caber ou não caber, é que fazer em papel é diferente de fazer em tela…
MCC
MTG
…completamente diferente.
… se tu fizesses em tela provavelmente terias tido outras exigências, outras exigências que em papel já estão controladas.
MCC
MTG
Claro.
Por outro lado acho que a tela destaca, traz a pintura para um plano que o papel não traz. O papel é uma espécie de pele e a tela é uma espécie de uma parede móvel… Papel é menos quadro, é mais tatuagem…
MCC
Sim, há uma fragilidade. Comparando as exposições mais recentes diria que a mais evidente de um trabalho feito para o espaço expositivo foi a que eu fiz na Sala do Veado – Vuoto (Fig. 1). Era aquele grande mural de 15 metros de comprido com um impacto tremendo. Sabia a dimensão daquela parede e sabia o que queria. MTG
De todas as exposições que fizeste, talvez esta fosse a mais extremada nesse aspecto, mas na última exposição na Giefarte as pinturas funcionaram completamente independentes.
MCC
MTG
Na Vanishing Act (Fig. 2), completamente.
69
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:34 Page 70
stretchers, is rather… as for paper, besides the fact that I really enjoy working on paper, it allows me to create twenty linear metres of painting, and keep them between two boards of wood until I have them framed. Then, there is also the space of the gallery in which the exhibition will be held. Their being on paper or on canvas is more than just the practical problem of whether or not there will be space for them; doing something on paper is different from doing it on canvas… MCC
MTG
…completely different.
…if you were making them on canvas, there would be other demands, demands that are already under control when you work on paper. MCC
MTG
Of course.
MCC On the other hand, I think the canvas highlights the painting, brings it onto a plane the paper does not reach. The paper is a sort of skin, while the canvas is a kind of moveable wall… The paper is more a tattoo than a painting… MTG Yes, there is a sort of fragility. Looking at my most recent exhibitions, I would say that the one that most showcases a work done with the exhibition room in mind was my show at Sala do Veado – Vuoto (Fig. 1). It was that huge, 15-metre long mural with tremendous impact. I knew the size of that wall, and I knew what I wanted to do. MCC Of all the exhibitions you made, that one was probably the most extreme in that respect, but in your last show at Giefarte all the paintings worked as completely independent units.
70
MTG
That was Vanishing Act (Fig. 2). Yes, completely so.
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:35 Page 104
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:35 Page 104
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:35 Page 97
Miguel Telles da Gama
Nasceu em Lisboa em 1965. Vive e trabalha em Lisboa. Born in Lisbon in 1965. Lives and works in Lisbon. Exposições Individuais | Solo Exhibitions 2018 2016 2014 2013 2012 2011 2010 2010 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998
Lux in Tenebris, Fundação Portuguesa das Comunicações, Lisboa Vanishing act, Giefarte, Lisboa Azul profundo, Casa-Museu Medeiros e Almeida, Lisboa Passing through the red, Galeria Alecrim 50, Lisboa Vuoto, Museu Nacional de História Natural – Sala do Veado, Lisboa Some of us will always stay behind, Museu da Carris, Lisboa Some of us will always stay behind, Museu Nacional de História Natural – Sala do Veado, Lisboa Some of us will always stay behind, Galeria 7, Coimbra Dentro das Coisas, Centro de Artes de Sines, Sines Registos Obsessivos, Galeria 111, Porto Emotional Rescue, Galeria 111, Lisboa Rammemorare, Galeria 111, Porto Rammemorare, Galeria 111, Lisboa Biblioteca Municipal de Ponte de Sor, Ponte de Sor Debosch, Galeria 111, Porto If I was a blind man, Galeria 111, Lisboa Fragmentos, Cernes e o meu cão, Galeria 111, Lisboa Galeria 111, Porto Galeria 111, Lisboa Os Novos Comparsas, Galeria 111, Porto Encenações, Galeria 111, Lisboa Galeria 111, Porto
97
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:35 Page 98
1997 1995 1993 1992 1990
Galeria 111, Lisboa L… e outras Histórias, Galeria Novo Século, Lisboa Homenagem a Rorschach, Galeria Novo Século, Lisboa Intervenções Angelicais, Galeria Novo Século, Lisboa ID, Biblioteca Nacional, Lisboa (em colaboração com a Galeria R75) Arremessos, instalação pintura/vídeo, com Paulo Abreu Dar Tempo ao Tempo, Galeria R75, Lisboa
Exposições Colectivas (selecção) | Selected Group Exhibitions 2017 2015 2014 2013
2011
2010
2009
2008 2007
98
Afectos, CAMB, Palácio Anjos, Algés Portugal: Open window to the world, CAC (Centro de Arte Contemporáneo), Málaga, Espanha 50 Anos da Galeria 111, Galeria 111, Lisboa War(m)up, Casa Bernardo, Caldas da Rainha A20, Galeria 111, Porto Cha-Co (pela Galeria Alecrim 50), Santiago, Chile Bridges / International art exhibition, National Museum of Ethiopia Espaço arte@ulis 2011, Reitoria da Universidade de Lisboa Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante Arca de Noé, CAMB, Palácio Anjos, Algés Século XXI / Anos 10, CAMB, Algés Cabinet d’Amateur / 20 anos da Sala do Veado, Museu Nacional de História Natural – Sala do Veado, Lisboa Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante ArteLisboa 2009 (pela Galeria Pedro Serrenho e Artform), FIL, Lisboa Palolo e os Anos 90, Centro de Arte Manuel de Brito, Algés ArteLisboa 2008 (pela Galeria 111), FIL, Lisboa À volta do papel, 100 artistas, Centro de Arte Manuel de Brito, Algés 10 artistas, Galeria 111, Porto ARCO07 (pela Galeria 111), Madrid ArteLisboa07 (pela Galeria 111), Lisboa Inauguração do Museu Bernardo, Museu Bernardo, Caldas da Rainha
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:35 Page 99
2006
2005
2004
2003
2002
2001
Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante ARCO06 (pela Galeria 111), Madrid Outra(s) Obras, Galeria 111, Lisboa Outra(s) Obras, Galeria 111, Porto ArteLisboa06 (pela Galeria 111), Lisboa Colecção Manuel de Brito, Centro de Arte Casa das Mudas, Funchal, Madeira Inauguração do Centro de Arte Manuel de Brito, Algés ARCO05 (pela Galeria 111), Madrid Frente a Frente, Galeria 111, Lisboa ArteLisboa05 (pela Galeria 111), Lisboa Arte Portuguesa em Brasília, Embaixada de Portugal no Brasil, Galeria do Instituto Camões, Brasília ARCO04 (pela Galeria 111), Madrid Multinacional, Centro Cultural da Gandarinha, Cascais Museu Aberto, Monsaraz ArteLisboa04 (pela Galeria 111), Lisboa ARCO03 (pela Galeria 111), Madrid ArteLisboa03 (pela Galeria 111), Lisboa Galeria 111, Porto Galeria 111, Lisboa Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante ARCO02 (pela Galeria 111), Madrid Geração XXI – Cinco Artistas Portugueses em Macau, Galeria de Exposições Temporárias do Instituto dos Assuntos Cívicos e Municipais, Macau De Onde Vêm as Imagens, Ana Vidigal, Miguel Telles da Gama, Urbano, Galeria Fonseca Macedo, Ponta Delgada ArteLisboa02 (pela Galeria 111), Lisboa 37 Anos na Arte, Galeria 111, Lisboa 30 Anos no Porto, Galeria 111, Porto ArteLisboa01 (pela Galeria 111), Lisboa Citações / Situações, Uma Travessia Antológica por Galerias do Porto, Galeria do Palácio, Porto
99
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:35 Page 100
Colecções | Collections Fundação PLMJ Museu da Cidade de Lisboa Biblioteca Nacional PLMJ e Associados Colecção Manuel de Brito Fundação Paço d’Arcos Câmara Municipal de Ponte de Sor Alcatel-Lucent Embaixada de Portugal, Copenhaga CAC Malaga, Espanha Fundação Benetton
Bibliografia | Bibliography
100
Teixeira, Inez, «O tempo suspenso», Vanishing Act, 2016, Giefarte, Lisboa. Porfírio, José Luis, «Vanishing act», in Expresso – Revista, 17 de Dezembro 2016 Silvério, João, «O monocromo recortado», Azul Profundo, Casa-Museu Medeiros e Almeida, 2014. Porfírio, José Luís, «Azul profundo», Expresso – Revista, 10 de Janeiro de 2015. Sardo, Delfim, «FVJ», Vuoto, Sala do Veado, 2012. França, Carlos, «A eloquência do ser humano», Some of us will always stay behind, Sala do Veado, 2010. Porfírio, José Luís, «Some of us will always stay behind», Expresso – Actual, 12 de Junho de 2010. Rocha de Sousa, João, «A arte também nos anuncia», Jornal de Letras, Junho de 2010. Calém Louro, Maria, «Descobrir a pintura», L+Arte, Abril de 2009. França, Carlos, «Passagens», Primeiro de Janeiro, 12 de Maio de 2008. Porfírio, José Luís, «O desejo de ver e o prazer de adivinhar», Rammemorare, Galeria 111, 2005. Ruivo, Ana, «Dentro das coisas», If I was a blind man, Galeria 111, 2004. Porfírio, José Luís, «O informe ali ao lado», Expresso – Cartaz, 9 de Outubro de 2004. Pinharanda, João, «Tempo de Suspensão», Fragmentos, Cernes e o Meu Cão, Galeria 111, 2003. Martins, Celso, «Miguel Telles da Gama», Expresso – Cartaz, 17 de Maio de 2003.
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:35 Page 101
Soares de Oliveira, Luísa, «Fragmentos, Cernes e o Meu Cão», Público, 24 de Maio de 2003. Couto S.C., Carlos M., «Ser e tempo, incestos/cinematografias», Galeria 111, 2002. França, Carlos, «Um mundo em suspenso», Galeria 111, 2001. Silva, João Mário, «Num palco imaginário», Dna, 26 de Maio de 2001. Martins, Celso, «Novas Ficções», Expresso – Cartaz, 12 de Maio de 2001. Vaz Pereira, José, «Um quadro atrás do outro», O Independente, 7 de Abril de 2000. Martins, Celso, Expresso – Cartaz, 11 de Março de 2000. Príncipe, César, «Homens e bichos em cena», Jornal de Notícias, 27 de Fevereiro de 1999. Porfírio, José Luís, «A imaginação Cénica de Miguel Telles da Gama», Galeria 111, 1999. Pinharanda, João, «Encenações privadas», Público, 7 de Fevereiro de 1999. Silva, João Mário, «Como numa fábula», Diário de Notícias, 4 de Julho de 1997.
101
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:35 Page 102
Agradecimentos | Acknowledgements Dinorah Lucas Inez Teixeira João Afonso Patrício Mendonça Jorge Martins Jorge Silva Melo Malé (Madalena Martins) Manuel Costa Cabral Manuel Rosa Miguel de Miranda Correia Pedro Valdez Cardoso Teresa Costa Cabral Vasco Mendes Pinto Telles da Gama
Um agradecimento especial a | A very special thanks to Maria da Graça Carmona e Costa que tornou mais fácil este projecto graças ao seu apoio | whose support made this project easier
P_Miguel Telles da Gama_Lux in Tenebris.qxp:170x220 15/11/18 15:35 Page 103
Este livro foi publicado por ocasião da exposição Lux in Tenebris de Miguel Telles da Gama com curadoria de Manuel Costa Cabral realizada na Fundação Portuguesa das Comunicações entre 22 de Novembro de 2018 e 5 de Janeiro de 2019 This book was published on the occasion of Lux in Tenebris an exhibition by Miguel Telles da Gama curated by Manuel Costa Cabral and presented at Fundação Portuguesa das Comunicações from November 22, 2018 to January 5, 2019
© Fundação Carmona e Costa Rua Soeiro Pereira Gomes, Lt. 1 – 6.º D, 1600-196 Lisboa © Sistema Solar, Crl (chancela Documenta) Rua Passos Manuel, 67 B, 1150-258 Lisboa imagens | images © Miguel Telles da Gama textos | texts © os Autores 1.ª edição, Novembro 2018 ISBN 978-989-8902-46-7 Fotografias | Photography: António Jorge Silva Tradução | Translation: José Gabriel Flores Revisão | Proofreading: Helena Roldão Depósito legal | Legal deposit: 448247/18 Impressão e acabamento | Printing and binding : Gráfica Maiadouro SA Rua Padre Luís Campos, 586 e 686 (Vermoim) 4471-909 Maia