As Lições de Couperin

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Contém CD


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As Lições de Couperin


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Sofia Cascalho

As Lições de Couperin Oito Prelúdios e Allemande tocados por Sofia Cascalho Selecção de textos lidos por Diogo Dória Do livro A Arte de Tocar Cravo de François Couperin

D O C U M E N TA


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«O Método que eu dou aqui é único, e não tem qualquer relação com a Tablatura, que não é mais do que uma ciência de números; mas trato nele de todas as coisas (por princípios demonstrados) sobre o belo-Tocar do Cravo. Acredito mesmo dar noções bastante claras (no gosto que convém a este instrumento) para ser aprovado pelos mais hábeis e ajudar aqueles que aspiram a sê-lo. Tal como há uma grande distância da Gramática à Declamação, há também uma infinita distância entre a Tablatura e a maneira de bem-tocar. Não devo pois recear que as pessoas esclarecidas o interpretem mal; devo apenas incitar as outras à docilidade e a libertarem-se dos preconceitos que possam ter; pelo menos, devo assegurar que estes princípios são absolutamente necessários para todos conseguirem interpretar bem as minhas Peças.»

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Primeiro Prelúdio


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«A modéstia de alguns dos mais hábeis Mestres de Cravo, que sem relutância me deram a honra de por diversas vezes vir consultar-me sobre a maneira e o gosto de tocar as minhas peças, faz-me esperar que Paris, a Província e os Estrangeiros, que as receberam favoravelmente, me ficarão agradecidos por eu lhes dar um método seguro para as interpretar bem. E foi isso mesmo que me convenceu a fazê-lo entre o meu primeiro Livro de peças e o segundo, que acaba de ser publicado.»

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«Compus os oito prelúdios nos tons das minhas Peças, tanto do meu primeiro livro como do segundo, tendo reparado que quase todas as alunas de cravo sabem apenas o pequeno prelúdio pelo qual começaram. Não somente os prelúdios anunciam agradavelmente o tom das peças que vamos tocar, como também servem para desligar os dedos e, frequentemente, para experimentar teclados sobre os quais não nos exercitámos ainda. Os quatro primeiros Prelúdios podem servir para todas as idades, excepto que, para os mais jovens, devemos dispensá-los de segurar com demasiada precisão todas as notas dos acordes mais largos. Mas remeto a escolha àqueles que os ensinarão.»

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Segundo Prelúdio


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«A idade própria para iniciar as crianças é dos seis aos sete anos. Não que tal deva excluir as pessoas de idade mais avançada, mas, naturalmente, para modelar e formar as mãos ao exercício do cravo, quanto mais cedo melhor. E como para tal a boa-graça é necessária, importa começar pela posição do corpo. «Para estar sentado a uma boa altura é preciso que a parte debaixo dos cotovelos, dos pulsos e dos dedos estejam ao mesmo nível; assim, devemos escolher uma cadeira que se adeqúe a esta regra. «Devemos colocar qualquer coisa, mais ou menos alta, sob os pés dos jovens à medida que crescem, para que os seus pés, nunca estando no ar, possam suportar o corpo num equilíbrio correcto. «Deve virar-se ligeiramente o corpo para a direita quando se está ao cravo; não ter os joelhos demasiado juntos e colocar os pés lado a lado, mas sobretudo o pé direito bem para fora.

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«É melhor, e mais adequado, não marcar o tempo com a Cabeça, com o corpo, nem com os pés. Há que ter um ar descontraído ao cravo; sem fixar demasiado o olhar sobre algum objecto nem o ter demasiado ausente. Enfim, olhar os que nos escutam, se os há, como se não estivéssemos ocupados com mais nada. Este conselho é apenas para os que tocam sem o auxílio dos seus livros.»

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Terceiro Prelúdio


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«Para as crianças, devemos primeiramente utilizar apenas uma espineta ou um só teclado do cravo, estando uma ou o outro emplumados muito delicadamente. Este ponto sendo de uma importância infinita, uma vez que a bela interpretação depende muito mais da leveza e grande liberdade dos dedos do que da força. De maneira que, se desde o início deixarmos uma criança tocar nos dois teclados, ela terá necessariamente de forçar as suas pequenas mãos para fazer falar as teclas, e daí advêm mãos mal colocadas e a dureza do toque. «A Delicadeza do Tocar depende ainda de manter os dedos o mais próximo possível das teclas. É sensato acreditar (experiência à parte) que uma mão caindo de cima dá um golpe mais seco do que se ela tocasse de perto, e que a pena tira um som mais duro da corda. «É melhor, durante as primeiras lições que damos às crianças, nunca lhes recomendar que estudem na ausência da pessoa que as ensina. As pequenas pessoas são demasiado

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dispersas para se sujeitarem a manter as mãos na posição recomendada. Eu mesmo, aquando da iniciação das crianças, trago, por precaução, a chave do instrumento no qual estudamos, de maneira que elas não possam na minha ausência desfazer num só instante o que tão cuidadosamente dispus durante três quartos de hora. «As pessoas que começam tarde ou que foram mal ensinadas devem tomar cuidado, pois os tendões podem estar endurecidos ou ter adquirido maus jeitos. Devem distender ou pedir a alguém para distender os seus dedos antes de se sentarem ao cravo; quer isto dizer esticar, ou fazer esticar os dedos em todas as direcções. O que, além do mais, põe os espíritos em movimento, e encontraremos mais liberdade.»

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«É preciso acima de tudo ser muito exigente com os teclados e ter sempre um instrumento bem emplumado. No entanto, eu sei que há pessoas para as quais isso possa ser indiferente, pois tocam sempre mal seja em que instrumento for.»

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Quarto Prelúdio


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«Estando os sons do cravo determinados, cada um em particular, e, consequentemente, não podendo ser aumentados nem diminuídos, pareceu quase impossível até hoje que se pudesse dar alma a este instrumento. No entanto, através das investigações onde apliquei os poucos dons que o céu me concedeu, vou tentar dar a conhecer as razões pelas quais consegui chegar à felicidade de comover as pessoas de gosto que deram a honra de me escutar, e de formar alunos que talvez me superem. «A impressão sensível que proponho deve o seu efeito à cessação e à suspensão dos sons, feitos a propósito e segundo as características que exigem as melodias dos prelúdios e das peças. Estes dois ornamentos, pela sua oposição, deixam o ouvido indeciso. De forma que, nas ocasiões em que os instrumentos de arco aumentam os sons, a suspensão destes no cravo parece (por um efeito contrário) indicar ao ouvido a coisa desejada.»

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«Estes dois nomes (aspiração e suspensão) terão, sem dúvida, parecido uma novidade. Mas, ao menos se alguém se vangloriar de praticar um e outro, em geral não creio que me levarão a mal por ter quebrado o gelo, atribuindo a estes dois tipos de ornamentos nomes adequados aos seus efeitos. Pareceu-me, aliás, que seria melhor que houvesse um entendimento entre todos, no que diz respeito a esta arte tão estimada e tão praticada como a de tocar cravo.»

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Quinto Prelúdio


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«Tocando seis peças (de diferentes caracteres) com regularidade, conseguiremos tocar muitas outras; pelo contrário, a quantidade (sobretudo para os jovens) traz consigo uma desordem da qual será muito difícil sair. «Seria bom que os pais, ou os que têm a tutela das crianças, fossem menos impacientes e tivessem mais confiança naquele que ensina (estando seguros de terem feito uma boa escolha nessa pessoa) e que o hábil Mestre, por seu lado, tivesse menos condescendência.»

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Sexto Prelúdio


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«Estou convencido de que poucas pessoas em Paris continuam agarradas às velhas máximas, sendo Paris o centro de tudo o que é bom. Mas como não apareceu até agora nenhum método de cravo, e podendo este ser adoptado noutros sítios, achei que não devia omitir nada.»

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«A propósito das baterias, ou arpejos, que são originários das sonatas, a minha opinião é que nós limitemos a sua quantidade quando os tocamos ao cravo. Este instrumento tem as suas propriedades, como o violino tem as dele. Se o cravo não aumenta os sons, e se as repetições de uma mesma nota não lhe convêm muito, ele tem outras vantagens que são a precisão, a nitidez, o brilho e a extensão. Deveríamos pois encontrar um meio-termo, que consistiria em praticar algumas vezes as ligeirezas das sonatas e evitar as partes lentas que lá se encontram, onde os baixos não estão feitos para que lhes sejam adicionadas as passagens arpejadas e sincopadas que convêm ao cravo. «Mas os franceses devoram com agrado as novidades, em detrimento da verdade que acreditam apreender melhor do que as outras nações. Afinal, temos de concordar que as peças feitas expressamente para o cravo lhe convêm sempre melhor do que as outras. Há, no entanto, nas ligeirezas das sonatas, partes que resultam bastante bem neste

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instrumento: são aquelas em que o soprano e o baixo se movimentam sempre, como por exemplo na Allemande, que vem a seguir.»

Allemande

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«Há, na minha opinião, na nossa maneira de escrever música, defeitos que se relacionam com a maneira como escrevemos a nossa língua. É que nós escrevemos de maneira diferente do que executamos, o que faz que os estrangeiros toquem a nossa música menos bem do que nós tocamos a deles. Ao contrário dos Italianos, que escrevem a sua música nos verdadeiros valores em que a pensaram. Por exemplo: nós pontuamos várias colcheias seguidas por graus conjuntos. E, no entanto, marcamo-las iguais. O nosso costume escravizou-nos, e continuamos.»

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«Ainda que estes Prelúdios estejam escritos medidos, há no entanto um gosto habitual que é preciso seguir. Explico-me: Prelúdio é uma composição livre, onde a imaginação se entrega a tudo o que se lhe apresenta. Mas como é bastante raro encontrar génios capazes de criar no momento, é preciso que aqueles que recorram a estes Prelúdios-regrados os toquem com à vontade, sem se preocuparem demasiado com a precisão dos movimentos; a menos que eu tenha marcado expressamente com a palavra Medido. Assim, podemos arriscar dizer que, em muitas coisas, a Música (em comparação com a Poesia) tem a sua prosa e os seus versos. «Uma das razões pela qual medi estes Prelúdios foi a facilidade que teremos, quer em ensiná-los, quer em aprendê-los.»

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Sétimo Prelúdio


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«Para concluir sobre a maneira de tocar cravo em geral, o meu sentimento é que nunca nos devemos afastar do carácter que lhe convém. As passagens, as baterias ao alcance da mão, as figuras arpejadas e sincopadas devem ser preferidas àquelas que estão cheias de ligaduras ou de notas demasiado graves. É preciso conservar uma ligação perfeita naquilo que se executa; que todos os ornamentos sejam bem precisos, que os que são compostos de batimentos sejam feitos de forma bem regular e com uma gradação imperceptível. Tomar muito cuidado em não alterar o andamento nas peças-regradas, e não ficar sobre notas cujo valor já terminou. Por fim, formar o nosso tocar de acordo com o bom-gosto de hoje, que é, incomparavelmente, mais puro do que o antigo.»

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Oitavo Prelúdio


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Sofia Cascalho Estudou cravo em Paris com Élisabeth Joyé e em Estrasburgo com Aline Zylberajch. Tem desenvolvido diversos projectos em torno da obra de François Couperin, nomeadamente seis episódios radiofónicos e um Concerto Aberto, ambos difundidos pela Antena 2 — e sempre com a colaboração de Diogo Dória. Traduziu L’Art de toucher le clavecin, do mesmo autor, sob o título A Arte de Tocar Cravo, editado pela AVA em 2018. Ensina actualmente na Academia de Música de Almada.


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Diogo Dória Estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema e na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Filosofia. Com uma extensa filmografia, foi dirigido por realizadores como Manoel de Oliveira, João César Monteiro, Wim Wenders, entre outros. Nos seus projectos individuais como encenador, trabalha sobre textos de autores que valorizam o uso da palavra e da poética no teatro, como Samuel Beckett, Nathalie Sarraute e Almeida Faria.


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Este CD foi gravado em Abril de 2021, no Studio2Santamarta, num cravo construído em Portugal por Geert Karman (2011), segundo o modelo Ruckers à grand ravallement. Captação, mistura e masterização de som por Jorge Moura. Assistência musical de Sara Maia.


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agradecimentos André Maranha António Grilo Élisabeth Joyé Jorge Moura Manuel Rosa Roberto Maddalena Tomás, Sara e Luísa Maia


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© Sofia Cascalho, 2022 © Diogo Dória Sistema Solar, Crl (chancela Documenta) Rua Passos Manuel 67 B 1150-258 Lisboa ISBN 978-989-8833-92-1 Março de 2022 Depósito legal: 497317/22 Impressão e acabamento do livro: Gráfica Maiadouro SA Rua Padre Luís Campos, 586 4470-324 Maia Portugal


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CD

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[O Método que eu dou aqui…] ............ Primeiro Prelúdio.................................. [A modéstia de alguns…]...................... Segundo Prelúdio.................................. [A idade própria…] .............................. Terceiro Prelúdio .................................. [Para as crianças…]............................... Quarto Prelúdio ................................... [Estando os sons do cravo…] ................ Quinto Prelúdio ................................... [Tocando seis peças…].......................... Sexto Prelúdio....................................... [Estou convencido…] ........................... Allemande ............................................. [Há, na minha opinião…] .................... Sétimo Prelúdio .................................... [Para concluir…] .................................. Oitavo Prelúdio ....................................

0’53” 1’11” 1’17” 1’31” 1’30” 1’09” 2’12” 1’38” 1’28” 2’35” 0’32’’ 1’52” 1’36” 1’51” 1’28” 2’20” 0’51” 1’35”


Sofia Cascalho

As Lições de Couperin

Oito Prelúdios e Allemande tocados por Sofia Cascalho Selecção de textos lidos por Diogo Dória Do livro A Arte de Tocar Cravo de François Couperin ISBN 978-989-8833-92-1



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