EDI Ç Ã O D O I S J U N / J U LH O 2 013
CAPA
McDowell
Vence o Volvo World Match Play Championship
10 Anos Club Med - Tancoso
Peugeot Golf Tour Por tugal 2013
Especial Golfe na Madeira - Santo da Serra Golfe - Palheiro Golfe - Porto Santo Golfe
T ÉC NI C A : D RI V E - l o n g o e d i r e i t o Por Nelson Cavalheiro
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NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR
SOUTHGOLF MAGAZINE | SUMÁRIO
Sumário Capa 8 - 17 Volvo World Championship Match-Play
18 - 2 1 V I O p e n d e Gol f C l u b Me d - Tr anco so 22 - 2 5 N o t i c i a s - P r ofis s ionais 26 - 2 7 N o t i c i a s - Am ador e s
Foto: volvo
33 - 5 8 E spe c i a l M a de ir a 60 - 6 7 T é c n i c a s: D rive 4
SUMÁRIO | SOUTHGOLF MAGAZINE
nú me ro dois
jun/jul ho
2013
SOUTHGOLF MAGAZINE | REPORTAGEM BRASIL | VI Open de Golf Club Med
Club Med Trancoso comemora 10 anos no Brasil com arealização do VI Open de Golf Club Med
VI Open de Golf Club Med | REPORTAGEM BRASIL | SOUTHGOLF MAGAZINE
Vencedora Feminina (Gross ) Neuma Blankenship
Texto:Fernando Vieira Adaptação: Luís Manuel Nogueira Fotos: Bruno Ryfer
No ano que o Club Med Trancoso, na Bahia, comemora o seu décimo aniversário, a rede francesa realizou o VI Open de Golf Club Med no mais bonito campo do Brasil, o Terravista Golf Course
Galen Briggs 1.º Classificado (cat. > hcp 14 )
O campeão Gerson Leal 1.º Classificado Gross
Marcelo José Reis 1.º Classificado (hcp 14,1 a 23)
Vencedora Feminina ( cat. > hcp 36) Gabriela Laininger
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s grandes campeões do VI Open de Golf Club Med, foram Gerson Leal (Gross), Galen Briggs (handicap até 14), Marcelo José Reis (handicap de 14,1 a 23), e Jeroen Muller (handicap de 23,1 a 36). Entre as mulheres, as campeãs foram Neuma Blankenship (scratch) e Gabriele Laininger (handicap até 36). Os prémios especiais de Near to The Pin foram para Neuma Blankenship e Marco Antonio Rodrigues, disputa realizada no cartão postal do Terravista Golf Course, o buraco 14 nas falésias.Uma bela festa em um dos campos mais desafiadores da América Latina, o Terravista Golf Course, marcou o torneio, que a cada ano se torna mais tradicional no calendário do golfe. O torneio aconteceu de 29 de maio a 2 de junho, e foi organizado pela Golf Travel. Durante o evento, houve clínicas de golfe para convidados e artistas presentes. Após o torneio houve lugar a muita dicersão no Club Med, com mais de 20 modalidades de desporto e lazer, como a Escola de Circo, Tiro ao Arco. A última noite do evento, após coquetel, entrega dos troféus e jantar, foi embalada pelo show da Banda Moinho. A cerimónia de entrega de prémios foi aberta por Janick Daudet, presidente do Club Med para América Latina. Janick homenageou
ao idealizador do Terravista, Michael Gail, que juntos construíram uma década atrás um dos melhores destinos turísticos de golfe do Brasil. O actor Rodrigo Lombardi, golfista amador com handicap 12, participou do torneio e da entrega dos troféus, quando brincou que foi o mais perto que conseguiu chegar dos prémios. Sempre bem humorado com os fãs, no golfe Rodrigo Lombardi é um golfista concentrado e sempre joga para ganhar.
Rodrigo Lombardi
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VI Open de Golf Club Med
SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA MADEIRA E PORTO SANTO
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ESPECIAL GOLFE NA MADEIRA E PORTO SANTO | SOUTHGOLF MAGAZINE
arquipélago da Madeira é por excelência um destino de férias de grande qualidade. Não só pelo seu clima ímpar, ou pelo excelente serviço e a qualidade das suas unidades hoteleiras, aliado a este factor junta-se a simpatia dos seus habitantes, fazem deste arquipélago, não só um destino europeu, como cada vez mais uma referencia de qualidade no mundo. r e p o r ta g e m d e L u í s M a n u e l N o g u e i r a
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B r a s i l C l a s s i c - S a o Pa u l o
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55 Técnicas - Drive 5
EDITORIAL | SOUTHGOLF MAGAZINE
Luís Manuel Nogueira* Diretor
m o c s a i Fér Golfe na ” m e g a g a “B Caros leitores, Neste período de férias, a SOUTHGOLF MAGAZINE será editada bimestral-mente, sem nunca defraudar os temos mais prementes do golfe actual. Numa clara evidencia do nosso mercado, esta é uma altura com menos tempo para leituras de um modo geral no que toqua a revistas, muito por “culpa” das merecidas e muito aguardadas férias. Iremos deste modo no “chamado” período de verão manter a periodicidade bimestral. .
da Serra, o Porto Santo Golfe, são os campos colocados a “nu” pelos profissionais de cada um deles. Neste especial, os leitores podem, não só saber na primeira pessoas como desfrutar melhor dos campos madeirenses, como o especial é completado por um pequeno guia informativo. Na parte técnica, continua a ser uma das nossas prioridades, sempre feita por profissionais portugueses. Este número, Nelson Cavalheiro vai dar uma “ajuda” no que respeita ao Drive.
“cheiro” de um próximo artigo sobre um dos mais belos campos de mundo segundo as palavras do seu “criador” Gary Player, o THRACIAN CLIFFS GOLF RESORT, na Bulgária. Do Brasil, um apontamento sobre os dez anos do Club Med Trancoso com a realização do VI Open de Golf Club Med.
No campo profissional, o destaque vai para Filipe Lima, onde já praticamente garantiu a sua presença para 2014 no Europeantour, e assim juntar-se a Ricardo Santos que também ele O destaque desta edição é dado esta a fazer uma excelente época, ao Volvo World Match Play mantendo-se no “lote” do “Race to Neste edição, apresentamos um Championship, onde McDowell Dubai”. especial sobre golfe no arquipélago venceu, depois de no ano anterior da Madeira, O Palheiro Golfe, Santo ter perdido a final para Colsaerts. Neste artigo deixa-mos um pequeno
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SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | PROFISSIONAIS
O norte-irlandês Graeme McDowell conquistou a edição de 2013 Texto: Luís Manuel Nogueira Fotos: Cortesia Volvo
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Volv
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o World Championship Match-Play
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Colsaerts, n達o conseguiu defender o titulo conquistado no ano anterior em Espanha
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norte-irlandês Graeme McDowell conquistou e edição de 2013 do Volvo Championship Match-Play Depois de em 2012 ter sido finalista com o belga Nicolas Colsaerts, que viria a perder por 1 Up. Este ano, McDowell levou de vencido o Thilandes Thongchai Jaidee por 2-1. Apesar do tailandês Jaidde ter dominado grande parte da partida, não foi suficiente para uma segunda volta quase por completa de McDowel, o que o “catapultou” para a vitória, “vingando” assim da derrota sufrida em 2012 neste mesmo torneio que se realizou em Espanha. Por outro lado, o detentor do titulo o belga Colsaerts, não o conseguiu defender, nem sequer conseguio chegar ás meias finais. As expectativas em redor deste torneio, estavem em muito “focadas” em saber até que ponto o Belga Colsaerts conseguiria defender o titulo, até onde poderia ir o McDowell, uma vez que o irladês não ganhava qualquer prova desde 2010. Aliás, o seu me-
Ian Poulter não passou da primeira fase
lhor ano com três vitórias, duas provas do Europeantou; Open the Walles e o Masters de Andaluzia e um Major; o US Open em Pabble Beach, que curiosamente terminou nos quatro dias de prova com o par do campo. Depois havia alguma curiosidade sobre Ian Poulter, que este ano não tinha feito qualquer resultado, depois de em 2012 ter ficado em nono no Race to Dubai terminando na quinta posição. Havia também alguma curiosidade, um pouco a jeito de duvida sobre o irlandês Shane Lowry, vencedor do Portugal Masters no ano passado, e que conseguiu um excelente 42 lugar no Race to Dubai, acabando no 29 posto. Em ambos os casos não foram felizes, nem Ian nem Shane passaram da primeira fase de apuramento. Com esta vitória, McDowel ascendeu à sétima posição do Ranking Mundial, que é liderada por Tiger Woods.
Thomas Aiken perdeu a meia final para Greanme Mcdowell
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Branden Grece
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S e m i - Fi n a l
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3 Thongchai Jaidee
Thomas Aiken
3 Greame Mcdowell 14
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2 Greame Medowell
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Fi n a l
Greame Mcdowell V e n c e d o r 2 013
1 Thongchai Jaidee
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Greame Mcdowell 15
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Thracian Cliffs Gary Player, declarou de quando a inauguração, que este novo campo na Costa Adriática, fora o campo de golfe mais bonito do mundo em que já estivera. Gary Player reforçou as suas palavras ao dizer “Estou plenamente consciente do que estou a dizer”, acrescentando ainda, “Já criamos mais de 300 campos de golfe, e eu tenho viajado por todo o mundo, tenho viajado mais de qualquer outra “criatura” nos últimos 50 anos. Curiosamente este é o seu segundo campo na Bulgária. Os 18 buracos deste campo foram soberba-mente desenhados em penhascos e todos eles junto ao Mar Adriático. O THRACIAN CLIFFS GOLF RESORT, está inserido entre os 164 hectares de um complexo de luxo. Além do golfe, tem um hotel e um conjunto de apartamentos e vilas. É sem duvida uma pérola na costa do Mar Negro. Para terminar, Gary Player assegura que THRACIAN CLIFFS é o Pebble Beach da Europa. Facto é, que pouco mais passou de dois anos da sua inauguração a 4 de Julho de 2011, e já recebeu uma das mais importantes provas do circuito europeu o Volvo World Championship Match-Play.
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Club Med Trancoso comemora 10 anos no Brasil com a realização do VI Open de Golf Club Med
Texto:Fernando Vieira Adaptação: Luís Manuel Nogueira Fotos: Bruno Ryfer
No ano que o Club Med Trancoso, na Bahia, comemora o seu décimo aniversário, a rede francesa realizou o VI Open de Golf Club Med no mais bonito campo do Brasil, o Terravista Golf Course
Galen Briggs 1.º Classificado (cat. > hcp 14 )
O campeão Gerson Leal 1.º Classificado Gross
Marcelo José Reis 1.º Classificado (hcp 14,1 a 23)
Vencedora Feminina ( cat. > hcp 36) Gabriela Laininger
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Vencedora Feminina (Gross ) Neuma Blankenship
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s grandes campeões do VI Open de Golf Club Med, foram Gerson Leal (Gross), Galen Briggs (handicap até 14), Marcelo José Reis (handicap de 14,1 a 23) e Jeroen Muller (handicap de 23,1 a 36). Entre as senhoras, as campeãs foram Neuma Blankenship (scratch) e Gabriele Laininger (handicap até 36). Os prémios especiais de Near to The Pin foram para Neuma Blankenship e Marco Antonio Rodrigues, disputa realizada no cartão postal do Terravista Golf Course, o buraco 14 nas falésias.Uma bela festa, num dos campos mais desafiadores da América Latina, o Terravista Golf Course, marcou o torneio, que a cada ano se torna mais tradicional no calendário do golfe. O torneio aconteceu de 29 de Maio a 2 de Junho, e foi organizado pela Golf Travel. Durante o evento, houve clínicas de golfe para convidados e artistas presentes. Após o torneio houve lugar a muita dicersão no Club Med, com mais de 20 modalidades de desporto e lazer, como a Escola de Circo, Tiro ao Arco. A última noite do evento, após coquetel, entrega dos troféus e jantar, foi embalada pelo show da Banda Moinho. A cerimónia de entrega de prémios foi aberta por Janick Daudet, presidente do Club Med para América Latina. Janick homenageou ao idealizador do Terravista, Michael Gail,
que juntos construíram uma década atrás um dos melhores destinos turísticos de golfe do Brasil. O actor Rodrigo Lombardi, golfista amador com handicap 12, participou do torneio e da entrega dos troféus, quando brincou que foi o mais perto que conseguiu chegar dos prémios. Sempre bem humorado com os fãs, no golfe Rodrigo Lombardi é um golfista concentrado e sempre joga para ganhar.
Rodrigo Lombardi 19
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om 18 buracos, sobre as falésias da Costa do Descobrimento, o Terravista Golf Course fica ao lado do Club Med Trancoso e atrai golfistas de todo Brasil atrás de desafios e beleza. Desenhado e construído de acordo com os padrões americanos de golfe, o campo foi projectado por Dan Blankenship, da Golf Tee Golf International, e é capaz de entreter iniciantes e profissionais pela sua beleza e qualidade de manutenção. O Terravista Golf Course tem mais de 300 hectares, o que propicia a existência de dois micro-climas bastante distintos. A primeira volta (buracos 1 a 9) está inserida em local cercado pela Mata Atlântica preservada, com temperatura e humidade características, enquanto a segunda volta (buracos 10 a 18) é jogada próxima à praia, sendo que quatro buracos são à beira-mar, sobre as falésias. 20
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Hugo Santos e António Rosado Dupla Portuguesa para o Circuito Britânico
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ugo Santos e António Rosado, respectivamente campeões nacionais de profissionais de 2012 e 2009, foram seleccionados pelo presidente da PGA de Portugal, José Correia, como os dois membros fixos do PGA Portugal Team, a selecção nacional de profissionais que em 2013 irá disputar o circuito britânico Jamega Pro Golf Tour.O PGA Portugal Team é uma equipa com um máximo de três jogadores por torneio, constituído especificamente pela associação dos golfistas profissionais portugueses para disputar o Jamega Pro Golf Tour, um circuito satélite britânico, com duas dezenas de torneios realizados no Reino Unido. Integra o que poderíamos designar por uma quarta divisão do golfe profissional europeu e proporciona um primeiro passo na carreira de um jogador que passou de amador de alta competição a profissional. Embora com valores variáveis de semana para semana, “cada torneio tem cerca de 10 mil euros em prémios”, como explicou Garry Harris, o director desportivo do Jamega Pro Golf Tour. «A PGA de Portugal garante aos jogadores do PGA Portugal Team a cobertura integral
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das despesas de deslocação, alojamento, alimentação e inscrição nos torneios do Jamega Pro Golf Tour. Embora a PGA de Portugal tenha uma parceria com o Jamega Pro Golf Tour para 60 convites por ano para portugueses, só três por jogadores estão abrangidos pelas regalias do PGA Portugal Team. Qualquer outro português, seja profissional ou amador de alta competição, que deseje jogar o Jamega Pro Golf Tour, poderá fazê-lo, basta contactar-nos, mas terá de custear a sua participação. Seleccionámos o Hugo Santos e o António Rosado, que irão jogar os cerca de 20 torneios e conversámos ainda com o Tiago Cruz e o Nuno Henriques. Mas o Tiago e o Nuno já estão no Pro Golf Tour (circuito alemão, uma terceira divisão europeia) e essa é a sua prioridade. De qualquer modo, temos vagas para eles se desejarem. Também o Filipe Lima, que joga o Challenge Tour (segunda divisão europeia) pode candidatar-se para preencher a terceira vaga da equipa», explicou José Correia, que irá viajar, sempre que possível, com a equipa nacional.
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Philip Golding assume a liderança do Senior Tour
A
os 50 anos, Philip Golding venceu o Speedy Services Wales Senior Open, prova do Sénior Tour, que se realizou entre 13 e 15 de Junho. Phil, terminou os três dias de prova com cinco pancadas de distancia do favorito para este torneio o galês Ian Woosman, que viria a terminar no grupo dos terceiros classificados com mais uma pancadas que o par do campo. Philip Golding, concluiu os três dias de prova com cartões de; (66+79+66), num total 211 pancadas menos duas que o par do campo, o que lhe valeu um cheque de 44 mil euros. Philip Golding, vai regressar as Maurícias dezassete anos depois, para participar no MCB Tour Championship, prova do calendário do Senior Tour, que vai ter lugar do Constance Belle Mare Plage um dos melhores percursos das Maurícias. Phil venceu o então Open das Maurícias em 1996 com 209 pancadas.
Constance Belle Mare Plage 23
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Manassero vence o BMW Championship e ganha o maior prémio monetário da sua carreira
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profissional italiano Matteo Manassero tornou-se o mais jovem campeão do BMW Championship, o principal e mais bem pago torneio do Tour Europeu, fora dos Majors, ao vencer no Wentworth Club, em Surrey, na Inglaterra. Com este título, Manassero deu um salto de 29 posições no ranking mundial de golfe, onde passou a ser o número 28º do mundo e o nono no Race to Dubai. Manassero, terminou empatado em primeiro com dez abaixo do par e só conquistou seu quarto título do Tour Europeu no quarto buraco do play-off, onde superou o escocês Marc Warren e o inglês Simon Khan, campeão de 2010, que jogou 66 pancadas na quarta volta e era o líder na club house sede até quase o final do dia, quando seus adversários o igualaram com voltas de 69 (-3). Warren foi eliminado no primeiro buraco play-off. Khan e Manassero empataram com birdies nos três primeiros buracos, até o italiano vencer com
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seu quarto birdie consecutivo no play-off. O jovem italiano chegou ao título aos 20 anos e 37 dias, superando a “marca” do escocês Bernhard Gallacher que venceu em 1969 aos 20 anos e 97 dias. Este titulo deu a Manassero um prize-money de pouco mais de 790 mil euros, o maior da sua ainda muito jovem carreira e garantindo-lhe a classificão para jogar o US Open.
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Filipe Lima é segundo no Mugello Tuscany Open e faz o quinto Top 10 da época
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ilipe Lima aproxima-se a-passos-largos de se juntar a Ricardo Santos no próximo ano no European Tour. Actualmente Filipe Lima, ocupa o quinto lugar no Challenge Tour, uma espécie de 2.ª divisão do golfe europeu. Filipe Lima, tenta pela terceira vez aceder ao Europeantour pelo Challenge. Uma vez que, a sua presença do Eurpeantour foi
através de uma vitória no St. Omer Open em 2004. Lima joga esta semana ( 25 a 28 de Julho) em França o Le Vaudreuil Golf Challenge, um torneio de 180 mil euros em prémios. Para garantir a presença na próxima época, Lima apenas terá de garantir uma classificação dentro dos quinte primeiros o que será de mais ou menos 70 mil euros em pré-
mios. Neste momento Lima soma 58.972 euros, bastando assegurar pouco mais de 11 mil euros, para assegurar a subida ao escalão maior do golfe europeu. A jeito de contas de futebol, será mais ou menos o equivalente a um top-3 ou três top10.
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Golf & Leisure – 12 anos a marcar presença no mercado Nacional e Internacional
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ste ano, o guia de campos de golfe português comemora a sua décima-segunda edição. O Golf & Leisure “ocupa” desde o seu inicio um lugar “reservado” no saco de golfe dos golfistas, afirmando-se como um “taco” indispensável no que respeita à informação necessária sobre os campos de golfe portugueses, sendo ainda uma útil “ferramenta” no que respeita à
informação de Restaurantes e Hotéis. Na edição deste ano, além dos oitenta e cinco campos de golfe de Norte a Sul incluindo as ilhas, o Golf & Leisure possui, pelo quarto ano, em parceria com a PGA PORTUGUESA, editando um suplemento sobre os profissionais de golfe em Portugal, incluindo ainda o Ranking PGA PORTUGAL.
CIRCUITO BALLESTEROS CONHECEU NOVOS CAMPEÕES
O
Circuito Seve Ballesteros, prova destinada aos jovens que frequentam as Escolas de Formação do Porto Santo Golfe, encerrou após as seis provas realizadas no decorrer de toda a temporada, foram encontrados os novos campeões de 2013, com João Bettencourt a ser o 1º na competição de 9 buracos, seguido de Luis Santos (2º), Henrique Oliveira (3º), Guilherme Sousa (4º) e Mariana Mendonça (5º). Já na competição de Chip & Putt, vitória para Afonso Estela, seguido de Beatriz Peixe Sousa (2ª), Martinho Santos (4º), Bianca Mendonça (5ª) e Guilherme Mendonça(6º). Referência final para uma surpresa proporcionada pela organização a todos os participantes que viram a sua fotografia autografada pelo melhor
Open da Aroeira 2013 Vitória de Fernando Serpa em Gross e Benildo Lopes em Net
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ernando Serpa foi o grande vencedor de mais um Open da Aroeira, prova aberta a sócios e convidados, disputada em 3/4 de handicap, que reuniu mais de noventa jogadores, vencer a classificação Gross com 32 pontos mais um do que Manuel Martinho, que apesar de ter ficado no primeiro lugar da classificação Net, ficou
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jogador português de golfe da actualidade, Ricardo Santos. Foi uma prenda muito apreciada por todos os jovens golfistas. nos prémios com o segundo lugar Gross com 31 pontos, isto pelo regulamento do torneio, sendo o primeiro lugar atribuido a Benildo Lopes com 35 pontos Net. Na segunda posição ficou José Nabor Ferreira com 34 pontos seguido no terceiro lugar com 32 pontos Paulo Lima Correia com (melhor segunda volta) em relação a Nicholas Rudall. Nas senhoras a vitória foi para Lurdes Serpa com 28 pontos (melhor segunda volta) em relação a Pedro Daniel Abrantes. Na classificação par convidados, a vitória coube a Ana Serrão Neto com 30 pontos Net.
NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE
FRANCESES DOMINARAM TORNEIO DE GOLFE NO 36º ANIVERSÁRIO DA JUNTA DE FREGUESIA
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Junta de Freguesia do Porto Santo ao comemorar o seu 36º aniversário, realizou um torneio de golfe aberto a todos os jogadores. O Torneio de Golfe foi disputado nos 18 buracos do campo, num dia bom para a prática de golfe, com pouco vento e ausência de sol. Entre os participantes e para além dos habituais jogadores do Porto Santo, registouse a presença de alguns golfistas em férias na ilha, casos de franceses, italianos e alguns portugueses do continente e da Madeira. Contrariamente ao que se poderia esperar, dadas as condições do campo e do tempo, os resultados não foram muito bons, com CBA (-2), com excepção para os vencedores e 2ºs classificados, tanto no homens como nas senhoras. Nos homens a luta foi renhida, mas acabou vencendo um golfistas francês, Jacques Sennes, que estava há quinze dias de férias na ilha, que somou 38 pontos (19+19), batendo por apenas um ponto (37) o portosantense Luis Dias, que fez um jogo muito bom, com uma pancada acima do Par do Campo e justificando o seu handicap 2,5. No 3º lugar classificou-se Fernando Carvalho com 32 pontos, seguindo-se Tiago Olival (4º) e António Pinho Figueiredo (Viseu), ambos com 31 pontos, Miguel Pereira (5º), Marco Ferreira (6º) e o italiano Giovanni Bobbio (7º), todos com 30 pontos. Nas senhoras, que estiveram em bom número e com cinco nacionalidades representadas, a vencedora acabou por ser a francesa Geneviève
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Sennes, irmã do vencedor masculino, e que também fez os mesmos 38 pontos (15+23), com uma 2ª metade excelente. Na 2ª posição a norueguesa Lisen Hjertholm teve uma boa prestação, obtendo 36 pontos, deixando no 3º lugar a italiana Clotilde Marchi, uma presença habitual no Porto Santo, que somou 30 pontos, seguindo-se a russa Ekaterina Zubareva (4ª), a francesa Elizabeth Sennes (5ª) e a portosantense Fátima Silva (6ª). Os prémios, foram entregues durante a Gala que assinalou o aniversário da Junta de Freguesia, e que teve lugar no Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo.
TORNEIO SKIP GOLFE - MONTADO 2013
Nearest to the pin ( homens e senhoras) o iguel Soares de Albergaria e Sousa prémio foi para Paul Nitschmann. vence no Montado a classificação GROSS e Net. No entanto o prémio Net, foi para o regressado António Alves, que culminou na melhor maneira o seu regresso ás provas do clube. António Alves, foi assim o vencedor em Net com 35 pontos mais um ponto do que Carlos Daniel, Isabel Meireles e 4º Patrick Saman. Nos prémios Skill, o Longes Drive homens foi ganho por Fernando Muralha, nas senhoras Inês Canas levou o troféu. No 27
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | AMADORES
South Golf Tour
ladies golf trophy
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9.ª
AMADORES NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE
edição do Dia da Região
MARGARETH HERETSCH E PAULO PERESTRELO VENCEM O TORNEIO DO DIA DA REGIÃO
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Porto Santo Golfe, tal como é habitual, assinalou pela 9ª edição do Dia da Região, com a realização de um torneio aberto à participação de todos os golfistas. O dia não esteve de feição para os participantes pois o vento fez-se sentir e por vezes com algumas rajadas mais fortes que dificultaram o jogo. Muito por influência do vento, os resultados acabaram por ser abaixo do normal, assistindo-se ao facto de nenhum jogador ter atingido o Par do Campo, sendo o CBA de -3, o que diz bem da dificuldade do campo. A melhor prestação acabou mesmo por ser para uma senhora alemã, em férias na ilha, mas sócia do campo e habitual frequentadora, e que alcançou uns fortes 35 pontos e batendo todos os concorrentes, onde entre as mulheres, as habituais portosantenses Ondina Vital(2ª) e Fátima Silva (3ª) acabaram por somar apenas 29 e 28 pontos respectivamente. Entre os homens a luta foi mais renhida, apenas com o destaque para Paulo Perestrelo que obteve 34 pontos, fruto sem dúvida do seu bom conhecimento do campo, uma vez que é dos jogadores mais assíduos nos treinos. Mas para o 2º lugar o jogo foi mais equilibrado, com quatro participantes a terminarem com os mesmos 32 pontos, sendo necessário recorrer aos factores de desempate para conhecer o 2º classificado, que acabou por
ser o “emigrante” porto-santense Mário Evangelista, que esteve melhor nos últimos 6 buracos do percurso e bateu Luis Dias que terminou na 3ª posição. Seguirem-se na classificação, Rui Ferreira (4º) e Miguel Pereira (5º), com os mesmos pontos, Magno Velosa (6º), com 31 pontos, Paulo Silva (7º) com 29, Fernando Santos (8º) e Peter Heretsch (9º) com os mesmos 26 pontos. Esta prova contava para o Eclético do Campo, mas não originou alterações nos lideres das classificações, com Miguel Pereira e Fátima Silva a comandarem.
Pedro Figueiredo conquista o Michael Carter Award
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Português Pedro Figueiredo foi eleito juntamente com o seu colega americano James Erkenbeck para receber o Michael Carter Award, que premeia o melhor participante a nivel de qualidade e ideais do comportamento desportivo, integridade e defesa do jogo. Esta nomeação inside não só a qualidade do jogo mas também nas qualidades humanas e na prática de um desporto a alto nivel. 29
SOUTHGOLF MAGAZINE | NOTICIAS | AMADORES
Peugeot Golf Tour Portugal 2013
A dupla Felipe Frojmowicz e Pedro Neves
A dupla Felipe Frojmowicz e Pedro Neves, conquistaram o “passaporte” para a Final Internacional, a realizar-se entre os dias 15 a 17 de setembro no Golf de Saint Cloud, onde se defrontarão as melhores duplas de doze países: Alemanha, Argentina, Bulgária, Chile, Emiratos Árabes Unidos, Espanha, França, Guadalupe, Itália, México, Portugal e Suíça.
A dupla Rui Glória e Luís Manuel Nogueira (3.ºs Gross) 30
AMADORES NOTICIAS | SOUTHGOLF MAGAZINE
Vencedora Feminina (Gross ) Neuma Blankenship
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ntegrado no novo circuito internacional de golfe da Peugeot, disputou-se em Portugal no passado dia 22 (junho) no campo UM do Clube de Golfe da Aroeira. Esta prova destinava-se apurar a dupla que iria representar Portugal na Final Mundial. Desta feita, a vitória “sorriu” à dupla Felipe Frojmowicz e Pedro Neves entre 72 jogadores que compuseram as 36 equipas, convidados pela Peugeot Portugal e pela sua Rede de Concessionários. A competição, foi disputada no formato Texas Scramble, tendo sido os resultados bastante semelhantes entre a maioria dos jogadores, graças ao alto nível competitivo dos jogadores. Mas foi a dupla Felipe Frojmowicz/ Pedro Neves que levou o “passaporte” para casa, sagrando-se vencedores, ao conseguir um total de 47 pontos na classificação Net, (25 na primeira volta e 22 na segunda), classificação que dava acesso à Final Mundial. Seguiram-se as duplas Gonçalo Xavier/Miguel Pacheco, com 46 pontos e Luís Bleck da Silva/ Orlando Furtado, com 45 pontos. Na classificação Gross, a vitória pertenceu à dupla Miguel Franco de Sousa/José Nuno Torgal, que assim venceram o trofeu Peugeot Golf Tour International 2013, com um total de 40 pontos.
O prémio Nearest to the Pin, foi conquistado por Paulo Nóbrega Lopes, enquanto Luís Bleck da Silva venceu o prémio de Longest Drive.
Classificações Geral Net 1.º Felipe Frojmowicz/Pedro Neves - 47 pts (25 + 22) 2.º Gonçalo Xavier/Miguel Pacheco - 46 pontos 3.º Luís Bleck da Silva/Orlando Furtado, - 45 pontos. Geral Gross Miguel Franco de Sousa/José Nuno Torgal - 40 pts Sérgio Pereira/Vasco Patrício - 39 pontos Rui Glória/Luís Manuel Nogueira - 38 pontos. 31
South Golf Tour
ladies golf trophy
Especial M adeira & Porto Santo
SANTO DA SERRA GOLFE PA L H E I R O G O L F E P ORTO S A N TO G OL F E
O n d e J o g a r / o n d e c o m e r / o n d e f i c a r / o q u e v i s i ta r
SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA MADEIRA E PORTO SANTO
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arquipélago da Madeira é por excelência um destino de férias de grande qualidade. Não só pelo seu clima ímpar, ou pelo excelente serviço e a qualidade das suas unidades hoteleiras, mas sim também pela simpatia dos seus habitantes, fazem deste arquipélago, não só um destino europeu, como cada vez mais uma referencia de qualidade no mundo. r e p o r ta g e m d e L u í s M a n u e l N o g u e i r a
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ESPECIAL GOLFE NA MADEIRA E PORTO SANTO | SOUTHGOLF MAGAZINE
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SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA MADEIRA E PORTO SANTO
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golfe, neste arquipélago é um dos grandes factores para a sua riqueza, tendo em conta a grande qualidade do turista de golfe, graças ao seu poder aquisitivo acima da média. No entanto e infelizmente, também área de negocio apresenta alguma queda no seu volume de facturação, com uma diminuição na entradas de turistas, sejam eles pela via internacional ou nacionais. Muitos atribuiem essa culpa ao aumentou do IVA, que passou de 6% para 23%, fazendo disparar os custos operacionais em pelo menos no seu valor de acréscimo. Mas o “novelo” da tragédia, infelizmente é muito maior. Aliado a esta situação, está também dois factores preponderantes; a retracção do mercado emissor, principalmente do europeu, casos da Espanha da Irlanda e até do próprio Reino Unido, e a juntar a este “estrugido” acresce ferozmente a oferta de outros mercados como a República Checa, Bulgária ou Turquia, onde por exemplo não
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tem IVA no golfe. Mas não deixa de ser curioso, que politicamente, “vê-se” falar ou na dinamização das exportações, ou fazer com que as empresas se recriem, apontando-as para o mercado externo. Mas como se pode pedir, se, por exemplo neste sector que representa aproximadamente 15% da factura do sector turístico, as condições de exportação são desvantajosas fase ao mercado concorrente?. Só a jeito de roda-pé, o segmento do golfe dentro da industria de turismo é de cerca de 11% do que respeita à receita total do turismo em Portugal. Não esquecendo que uma vez estando dentro da União Europeia, temos de ter em conta a nossa contribuição no que respeita a esta industria que se cifra na ordem dos 5 % do PIB da UE, contando com cerca de 1,8000.000 empresas que empregam, aproximadamente, 5,2 % da mão de obra total (mais ou menos 9,700.000 postos de trabalho). Se tivermos em conta os sectores que lhe estão associados, a importância do turismo para o
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produto interno bruto gera mais de 10 % do PIB europeu e representa cerca de 12 % do total da força de trabalho Na Europa a 27. Numa clara e pouca evidência da tragédia, tudo em prologo de uma democratização dos esforços, esquecendo que o GOLFE, é um produto de exportação, este sector está a ficar cada vez mais “refém” dos operadores turístico, que nunca óbvia estratégia de sobrevivência empresarial, começam a escolher outros “fairways”, ou seja; outras paragens com custo bastante mais baixo, e com padrões de qualidade já muito perto dos Portugueses. Por sua vez, surge a tal frase; “pescadinha de rabo na boca”, ou seja; se por um lado os nossos empresários têm de apresentar propostas de programas concorrenciais incluindo o factor acrescido de 17%, debate-se com a concorrência. Por outro lado, se suprimir nos seus lucros no factor aumento do IVA, terá forçosamente de apresentar um produto de menos qualidade, sendo que esse ajustamento de preço poderá traduzir numa quebrar de qualidade, por modo a fazer
jus às obrigações, sejam elas com vencimentos como com os impostos, ficando o sector numa posição concorrencial muito desfavorável. Mas, a juntar a este trágica “sopa”, junta-se um inexplicável e exagerado preço dos bilhetes de avião para este arquipélago, tanto para a Madeira como para e Porto Santo e neste último, é muitas das vezes deixado ao “abandono” pela falta de acesso regular feito por via aérea, e com isto, e mais uma vez, os problemas já referidos voltam assombra o destino. Quando o acesso é em certa forma limitado, nem os operadores turísticos apostam nesse destino, nem os viajantes individualmente optam por esse país, vendo-se “forçados” a procurar outras “paragens”. E o pior, é o mercado interno que acaba por escolher sair do país, consequentemente “promovendo” a saída de divisas de Portugal. Em suma, se nada for feito para contrariar esta quase inevitável tendência, pode-se vir assistir a um aumento do decréscimo do turismo, e da sua própria de qualidade neste arquipélago.
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SANTO DA SERRA GOLFE hole by hole por Jo達o Pedro Sousa - Profissional do Santo da Serra
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4,0 SOUTHGOLF MAGAZINE
E
ste será o percurso que Ricardo Santos irá lembrara para sempre. Foi aqui que Ricardo conquistou o seu primeiro titulo no Europentour, tornando-se apenas no segundo português a vencer um torneio do European Tour, depois de Daniel Silva. Dos três percursos de nove buracos que compõem este campo, vamos apresentar os dois percursos utilizados no Open da Madeira. Este percurso, faz a combinação perfeita entre o recorte técnico do campo com as amiraveis vistas sobre o Atlantico, tornando certos buracos unicos no mundo. 39
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- MACHICO -
B
uraco 1, Par 4 - 364 metros - O percurso inicia-se com um Dogleg à esquerda com saída normalmente feita de ferro, para um “landing área” amplo, segundo “shot” com ferro médio curto para um “green” bem definido por um buraco à direita. Buraco 2, Par 4 - 403 metros - Saída sobre uma ravina, “landing area” com “bunker” à direita, segundo “shot” à direita para “green” grande com muita leitura. bunkers que protegem o green, pois são muito profundos. Buraco 3, Par 5 – 476 metros - Excelente “dog leg” à esquerda, com ravina ao longo de todo o lado esquerdo. O shor de saída terá que ser bem colocado, assim como o segundo “shot” para podermos ter um bom shot para “green”. Este tem muita leitura. Buraco 4, Par 3 - 185 metros - Um Par 3 espectacular, jogado sobre uma ravina com ferro médio longo, para um “green” pouco profundo e bem definido por dois “bunkers”. Além de tecnicamente excelente tem uma vista deslumbrante. Buraco 5, Par 4 - 377 metros - Um longo Par
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4 com “landing area” larga. O segundo “shot” para um “green” com dois grandes “bunkers” frontais, o que dificulta imenso a entrada no “green” elevado. Buraco 6, Par 4 - 333 metros -Um “Dog leg” à esquerda forte, exige grande colocação à saída pois o “fairway” é estreito. O segundo “shot” com ferro médio curto para um “green” não muito profundo mas largo, um grande “bunker” do lado direito. Buraco 7, Par 5 - 492 metros - Um Excelente Par 5, ligeiramente a subir e com grande “fairway” à direita, “green” elevado grande com “bunkers” frontais. Buraco 8, Par 3 – 154 metros - Este é um daqueles (pares 3) que os jogadores julgam à primeira vista serem fáceis, mas não. O “green” está rodeado de “bunkers” e é muito longo e pouco largo, também com muita leitura. Buraco 9, Par 4 – 352 metros - Um buraco comprido, um pouco a subir e com um “green” elevado, necessita um bom “drive” e ainda um bom 2º “shot”. O Green, tem duas pelantaformas e defendido por “bunkers” frontais.
1ยบ Melaka World HeritageESPECIAL Europe International GOLFE NA MADEIRA Golf 2013E PORTO | REPORTAGEM SANTO | SOUTHGOLF MAGAZINE
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- DESERTAS -
Buraco 10, Par 4 - 361 metros - Começa com um ligeiro “dog leg” à direita, exige boa colocação de bola na saída com um ferro curto para um “green” difícil (inclinado). Buraco 11, Par 4 - 523 metros - Um Par 5, (saída para um “landing area” baixo) 2º ”shot” normalemnte jogado para o ”green”, no 2º ”shot green” com muita leitura. Um buraco muito bonito devido ao grande lago à esquerda. Buraco 12, Par 54- 288 metros - Curto, mas com uma entrada de ”green” muito difícil, pois o ”green” é pouco profundo, pequeno e com duas plantaformas. Buraco 13, Par 4 – 422 metros - Uma das saídas mais difíceis do campo, pois além de ser em”DogLeg”, à direita o ”fairway” é bastante inclinado para a direita, segundo ”shot” normal com ferro médio/curto para um ”green” com muita leitura. Buraco 14, Par 4 – 327 metros - Um DogLeg à
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esquerda, ”landing area” ligeiramente apertado, segundo ”shot” curto para um ”green” difícil, com muita leitura, dois andares e bem definido por dois ”bunkers”. Buraco 15, Par 3 - 171 metros - Um par 3 difícil, deve ser jogado com um ferro longo para um ”green” muito difícil (dois andares e muita leitura). Buraco 16, Par 5 – 508 metros - Bonito, difícil e longo. O fairway é a subir com dois andares, o tal para 5 jogado de ”drive” – madeira 3 e ”shot” curto para um ”green” elevado e muito difícil. Buraco 17, Par 3 – 152 metros - A Saída terá de ser feita com um ferro médio para o ”green” com dois grandes ”bunkers” laterais e com muita leitura. Buraco 18, Par 4 – 353 metros - Bom buraco para finalizar (longa ”landing area”) e segundo ”shot” para um ”green” grande também com muita leitura.
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CONTACTOS: CLUBE DE GOLFE SANTO DA SERRA PA R 7 2 - 1 8 B U R AC O S ( 3 X 9 B U R AC O S ) COMPRIMENTO: 2,890 + 2,863 + 2.743 metros Ano de Abertura: 1937 +1992 + 1998 Director: jonathan fletcher Pro: João Pedro Sousa Greenkeeper : Mariana Anjos Email: reservations@santodaserra.com w w w. s a n t o d a s e r r a . c o m TELEFONE: 351.291550100 GPS: N 32º 39’ 11” - W 16º 52’ 20” 43
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O
Palheiro Golf é um notável o trabalho de Cabel Robinson, ao colocar 18 buracos entre colinas e cumes e vales, proporcionando não só um emocionante jogo bem como, poder desfrutar de uma agradável e fabulosa vista sobre o imenso Oceano Atlântico. Nos seus mais de 6.000 metros, o seu buraco 3, um dogleg PAR 4 com 360 metros, podemos afirmar um par relativamente curto, no entanto, este buraco está fortemente protegido por um grande lago, que ocupa toda a frente do green. Os cinco pares 3 aumentam o número de buracos “divertidos”juntamente com os pares 4. Existem cinco pares 5 sendo que o mais longo tem 529 metros dos tees detrás, resultando num Par total de 72. O último buraco 18 par 5 dá o toque final a este espectacular campo. Destacamos também o último buraco, um PAR 5, com 491 metros, também um dogleg à direita mas ainda com um ligeira curva novamente á direita. Um desafio!
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Pa l h e i r o G o l f hole by hole por Edgar Rodrigues - Palheiro Golf Pro
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4,0 SOUTHGOLF MAGAZINE
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B
uraco 1 A pancada de s a íd a d e v e se r jogada à dir ei ta d o c e n tro d o “ fa i rway” par a f a c ilita r a s e g u n d a pa ncada ao “gr e e n ” . O “ g re e n ” e le va do per m ite j o g a r u m ta c o a ma i s par a a pancad a d e a p ro x ima ção. Bu r a co 2 É um par 4 f ácil, s e jo g a r a b o la a d i re ito. Bu r a co 3 É um espectacular p a r 3 a d e s c e r. Desf r ute da vis ta e jo g u e u m fe rro a m enos do q u e a d is tâ n c ia su ge r e. Bu r a co 4 É um par 4 de méd ia d is tâ n c ia . Aponte às ár vor es a o c e n tro d o “ fa i rway”. Na segu n d a p a n c a d a te rá uma descida a c e n tu a d a p a ra o “ g re en”. Bu r a co 5 Um tr adicional pa r 3 c u rto . E s c o lhe r o f er r o cer to é v ita l. E m c a s o d e d úvida jogue um fe rro a me n o s à que a distância s u g e re . Bu r a co 6 O p rimeir o dos 5 p a re s 5 d o c a m p o. É um “dog- leg ” lig e iro à d i re i t a . O f or a de limite s à e s q u e rd a p e rc o r r e todo o b u ra c o d e s d e o te e a o gr een. É um b u ra c o g e n u í n o p a r a chegar co m 3 p a n c a d a s a o g re e n . Bu r a co 7 O ma is longo dos p a re s 3 . Um “ g re en” gener oso d á a o jo g a d o r v á ria s opções. Uma p a n c a d a a lta o u u ma a r olar pod e s e r ig u a lme n te e fi caz. Bu r a co 8 Um b om par 4 a s u b ir. Ap o n te a o
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“ b u nk er ” ao t o p o d o “f ai r way ” à d i r ei t a p ar a ajuda r na a proxima q u e l h e p er m i t i r á o b t er u m m el h o r ção ao “g r een ”. â n g ul o d e ap r o x i m ação ao g r een . B u ra co 1 5 B ur a co 9 P ar 5 “d o g - l eg ” à e s que rda . Um É d os m ai s b o n i t o s p ar es 4 d o “d r aw ” d o “t ee” de s a ída é o c a mp o , q u e o t r ás d e v o l t a à C as a i d eal m as n ão exa ge re pois todo d e Ch á. D ev e j o g ar a s u a p an ca o l ad o es q u er d o do “ fa irwa y” a té d a de s aí d a en t r e o s “b u n k er s ”. ao “g r een ” t em e s ta c a s ve rme lha s Ate n ção ao g r een co m i n cl i n ação ( ág u a l at er al ) . Na a proxima ç ã o a o d e trá s p ar a a f r en t e. “g r een ” o s j o g adore s ma is c urtos d ev em j o g ar à dire ita da á rvore B ur a co 1 0 ao cen t r o d o “f a irwa y” que e s ta rá Os jo g ad o r es m ai s co m p r i d o s t êm s em p r e s eg u r o . a q u i u m a o p o r t u n i d ad e d e “b i r d ie ” . T al v ez u m m ad ei r a 3 d o t ee B u ra co 1 6 s e rá a s u a m el h o r o p ção . Um v er - É u m p ar 4 cu r to ma s , de vido à d a d e i r o p ar 5 es t r at ég i co . i n cl i n ação p ar a o “ gre e n” , joga m ai s l o n g o d o que a dis tâ nc ia s u B ur a co 1 1 g er e. A p an cad a de s a ída a o c e n Ou tr o p ar 3 a d es cer . J o g u e d i r ec - t r o d o “f ai r w ay” é a c ha ve pa ra ta me n t e ao “g r een ” o u s i m p l es j o g ar es t e b u r ac o be m. me n t e d ei x e a s u a b o l a r o l ar p ar a e s te co m u m f er r o m ai s cu r t o d o B u ra co 1 7 te e . É o p ar 4 m ai s e xige nte do P a l h ei r o Go l f . Um bom drive s obre B ur a co 1 2 a es q u er d a d o “fa irwa y” é vita l É o bu r aco m ai s l o n g o d o cam p o . p o r q u e d es cai pa ra a dire ita . A J o g ue a s u a p an cad a d e s ai d a em p an cad a d e ap r oxima ç ã o a o “ gre “ d ra w ” e d ê t u d o o q u e t em at é en ” d ev e s er com um fe rro a ma is c h e g ar ao g r een . O g r een é o n d u - d o q u e a d i s t ânc ia s uge re e s obre la n te . S e f i zer 2 “p u t t s ” s ai a p ar a a es q u er d a d o “gre e n” . Qua lque r o p ró x i m o b u r aco co m u m s o r r i s o . b o l a cu r t a d es t e dific ulta rá um b o m r es u l t ad o . B ur a co 1 3 Pro vav el m en t e o b u r aco m ai s B u ra co 1 8 fa la d o d o P al h ei r o G o l f . É u m b u - Um es p ect acu l a r pa r 5 pa ra fina ra c o m ai s cu r t o d o q u e p ar ece. A l i zar . J o g u e a pa nc a da de s a ída p a n c ad a d e s aí d a p o d e s er j o g ad a n a d i r ecção d o monte à dire ita d ire c t am en t e ao “g r een ”, n o en t an - d o cen t r o d o “f a irwa y” . S e te nta r to p o r s eg u r an ça p o d e o p t ar p el a ch eg ar ao g r een e m dua s pa nc a da s d ire i t a, p o i s a i n cl i n ação aj u d a a t en h a at en ção a o Cipre s te no me io c o locar a b o l a n o “g r een ”. d o “f ai r w ay ” ante s do “ gre e n” . E s t e é u m p ar 5 que o pode de ixa r B ur a co 1 4 ai n d a m ai s f el i z , a nte s de re la xa r Um par 4 , m u i t o p i t o r es co . A p o n - n a v ar an d a d o Clubhous e , pe ra nte te à es q u er d a d o s b u n k er s e j o g u e a m ag n í f i ca v i sta s obre o ma r e a e m f ad e p o i s o b u r aco em “d o g ci d ad e d o F u n cha l. -le g ” à d i r ei t a t em u m “f ai r way ” c o m i n cl i n ação . Us e a i n cl i n ação
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ESPECIAL GOLFE NA MADEIRA E PORTO SANTO | SOUTHGOLF MAGAZINE
CONTACTOS: PA L H E I RO G O L F M A D E I R A I S L A N D PA R 7 2 - 1 8 B U R AC O S COMPRIMENTO: 6.086 metros Ano de Abertura: 1993 Director: Jonathan Fletcher Pro: Edgar Rodrigues Greenkeeper : Luís Aalves E m a i l : reservations.golf@palheiroestate.com w w w. p a l h e i r o e s t a t e . c o m TELEFONE: 351.291790120 GPS: N 32º 43’ 19” - W 16º 48’ 14” 49
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G OL F E P ORTO S A N TO hole by hole por Andrew Oliveira
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- Profissional do Porto Santo Golfe
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4,2 SOUTHGOLF MAGAZINE
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URACO 1 - Par 4 - 431 metros Trata-se do mais comprido dos Pares 4 do percurso. Uma saída de “drive”, jogando ligeiramente à esquerda do “fairway”, para se defender do “bunker” situada à direita e ainda do “fora de limites” à direita. A segunda pancada, com ferro 6, numa distância de 150 metros para o green, defendido com uma bunker ligeiramente à esquerda. BURACO 2 – Par 4, com 413 metros Tem uma perspectiva extraordinária sobre a bela praia de areia dourada do Porto Santo. Saída de drive, ligeiramente à esquerda para defender da bunker à direita. Ter em atenção ao “fora de limites” à direita. A segunda pancada +/- a 130/140 metros do green, com ferro 7. O green está bem defendido com três bunkers. BURACO Nº 3 – Par 5, com 493 metros Saída de drive, mas há que ter em atenção o bunker da esquerda, antes de iniciar ligeira descida, bem como o “fora de limites” à direita. Na segunda pancada, se, se quizer defender, utiliza um ferro 7 para colocar antes do lago. De seguida um Pitch, para um green ondulado, sobre um
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lago de cerca de 100 metros. Se quizer arriscar o green na segunda pancada, utiliza uma madeira 3, a cerca de 230 metros, tendo em atenção ao lago antes do green e ao bunker que fica depois do mesmo. BURACO Nº 4 – Par 4, com 397 metros Saída com drive. Deve-se ter atenção à água lateral à esquerda e bunker, e “fora de limites” à direita. A segunda pancada de ferro 7. Alguma atenção para o facto do green está defendido com um lago à esquerda e uma bunker à direita. BURACO Nº 5 – Par 3, com 152 metros Saída com ferro 6, para um green muito bem defendido com água à frente, alongando-se para a direita, tendo ainda água lateral à esquerda e bunker pós-green. BURACO Nº 6 – Par 5, com 497 metros Saída de drive, tendo em atenção o bunker do lado esquerdo e o “fora de limites” à direita. Na segunda pancada, utilize um ferro 3, para colocar à direita das 3 bunkers do lado esquerdo. A terceira pancada, com um Pitch a cerca de 90 metros, tendo em atenção que o green está de52
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fendido com uma bunker à direita.
da com ferro 5, para depois de uma ponte, tendo em atenção o lago à esquerda, e um banker e BURACO Nº 7 – Par 3, com 205 metros “fora de limites” à direita.A terceira pancada, Trata-se do Par 3 o mais comprido do percurso. cerca de 70 metros com um SW, para um greSaída com ferro 2, para um green defendido com en defendido com um lago à esquerda e bunker um bunker à direita e tendo água lateral à direi- depois do green. ta, em toda a sua extensão. BURACO Nº 11 – Par 4, com 310 metros BURACO Nº 8 – Par 5, com 520 metros Saída com madeira 3, tendo em atenção a bunker Saída com drive, tendo em atenção à bunker à à direita e água do lado esquerdo. A segunda esquerda e água lateral à direita. A segunda pancada com Pitch, para um green defendido ao pancada é ligeiramente a subir, deve utilizar um fundo por um bunker e à entrada do lado esquerferro 5, batendo ligeiramente à direita para evi- do por um lago. tar um bunker. Depois usar um pitch, a 90/100 metros, para um green defendido com uma BURACO Nº 12 – Par 5, com 488 metros bunker à direita e outra depois do green. Saída com drive, tendo em atenção ao bunker da esquerda e um lago à direita. A segunda BURACO Nº 9 – Par 3, com 189 metros pancada, num fairway ligeiramente a subir, com Saída com ferro 3, para um green defendido com ferro 3, para passar as dois bunkers no fairway. uma bunker à esquerda e outra à direita. O gre- Depois um SW a 40/50 metros, para um green en ligeiramente inclinado para o lado do tee de defendido por dois bunkers. saída BURACO Nº 13 – Par 3, com 175 metros BURACO Nº 10 – Par 5, com 489 metrosSaída Saída com ferro 4, tendo em atenção a água com drive, tendo em atenção o lago frontal e lateral à direita e o green defendido por uma pelo lado direito do fairway. A segunda pancabunker à entrada do lado direito. Do lado di53
SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA MADEIRA E PORTO SANTO
reito toda a beleza da escarpa rochosa da costa norte da Ilha do Porto Santo. O green ligeiramente inclinado para o lado do tee de saída e o “Fora de limites” qui é está à direita. BURACO Nº 14 – Par 4, com 359 metros É um estratégico Par 4, com um “dog-leg” pronunciado à direita. Saída de drive de um dos locais mais belos do percurso, mesmo no cimo da escarpa. O Drive batido directo ao green (cerca de 230 metros), jogando por cima do vale, sobretudo se houver vento a favor, tendo em atenção a água lateral à direita e um bunker antes. Se optar jogar pelo “dog-leg”, sai com drive e utiliza na segunda pancada um Pitch para os 90/100 metros até ao green, defendido com bunker antes e depois. BURACO Nº 15 – Par 3, com 117 metrosSaída com ferro 9, para um green super defendido, com uma vala em frente e água lateral ao fundo e á direita. BURACO Nº 16 – Par 4, com 450 metros Saída com drive, tendo em atenção a bunker do lado esquerdo e outra bunker ligeiramente 54
mais à frente do lado direito.O fairway é a descer. A segunda pancada com ferro 3 em cerca de 170 metros, para um green amplo, com ligeira inclinação para a direita. Este buraco tem água lateral à esquerda e à direita. BURACO Nº 17 – Par 3, com 198 metros Saída com ferro 2, para um green amplo e ondulado. Água lateral à esquerda. BURACO Nº 18 – Par 5, com 551 metros, Stroke 6 É o buraco mais comprido, para terminar este sensacional percurso. Saída com drive, tendo em atenção a bunker à direita e à esquerda. O lago frontal à entrada do green é o obstáculo a evitar e, por causa dele, há que decidir se tentar sobrevoá-lo com o segundo shot (para a qual a saída terá de ser muito comprida), ou jogar curto na segunda pancada, com ferro 4, para alcançar as proximidades do lago e depois à 3ª pancada, com SW, atacar o green, que está defendido também com duas bunkers à direita. Há que ter em atenção na segunda pancada o “fora de limites” à direita do fairway.
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CONTACTOS: PORTO SANTO GOLFR PA R 7 2 - 1 8 B U R AC O S COMPRIMENTO: 6.434 metros Ano de Abertura: 2004 Director: Mário Silva Pro: Andrew Oliveira Greenkeeper : Walter Rivero Luis Email: sdps@netmadeira.com w w w. p o r t o s a n t o g o l f e . c o m TELEFONE: 351.291 983 778 GPS: N 33º 03’ 05” - W 16º 22’ 13” 55
SOUTHGOLF MAGAZINE | ESPECIAL GOLFE NA MADEIRA E PORTO SANTO
Um prego no bolo do Caco - Taberna de São Vicente -
Uma Espetada no Restaurante Faisca - São Roque do Faial -
Uma Poncha na Tabena d´Água - Serra d´Água -
Uma lapas na Traineira - Caniço -
Uma ida ao Pico do Areeiro
O Véu da Noiva
A famosa “Lambeca”
Praia de Porto Santo
NO P orto S a n to
na Madeira
Os 9 locais que eu não perdi ...
Uma Poncha no Senhor Agostinho
FICH A TÉCNICA:
PROPRIEDA DE Sou t hgolf t our,Lda | REGISTO INPI Nº
446765 | EDITOR Luís Manuel Nogueira | DIRETOR Luís Manuel Nogueira | TÉCNICA Nelson Ca valheiro | A RT-DESIGN Nelson Soares | COLA BORA RA M NESTA EDIÇÃO Carlos Peas Ven t ura, Joaquim Manuel Gomes, Débora Nogueira
Agradecimentos: Halcon Viagens P o r t o S a n t o Li n e
| COLA BORAÇÃO ESPECIA L DE: Fernando Vieira, Rodrigo Equi, Zeca Resende, Mário Sil va w w w.issuu.com/sou t hgolf maga zine | email: maga zine@sou t hgolf t our.com
Sociedade de Desenvolvimento do Por to Santo Ho t el Vilabaleira
| Telem: + 351 920 158 999 * Jornalista Associado do IGTWA International Golf Travel Writers Association
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E aos amigos em São Vicente, e no Por to Santo
ESPECIAL GOLFE NA MADEIRA E PORTO SANTO | SOUTHGOLF MAGAZINE
I r a o Po r t o S a n t o d e b a r c o . . .
S
eja apenas para ir jogar golfe a Porto Santo e voltar ao Funchal ou para complementar a férias com uma escapadinha ao Porto Santo e ficar “por lá” uns dias, a opção viajar no Lobo Marinho é uma excelente escolha. Além de bem mais económica, a viagem tem o “glamour” de um cruzeiro. A qualidade do navio é muito boa, possuindo todas as infraestruturas básicas para uma relaxante viagem; Ir ao cinema, jantar a bordo ou simplesmente desfrutando de um radiante Por-de-Sol à partida do Funchal. E se tiver a sorte da viagem, pode ser num daqueles dias de Lua cheia, e então a sua chegada ao Porto Santo torna-se ainda mais romântica. Assim, quem viajar até à Ilha da Madeira, pode fazer um programa de golfe incluindo o Santo da Serra e o Palheiro. Depois, depois é só apanhar o barco e desfrutar da viagem e jogar no Porto Santo Golfe. 57
SOUTHGOLF MAGAZINE | GUIA DE VIAGEM
Apoio na realização da reportagem
HALCON VIAGENS Tel.: 707 785 058 www.halcon.pt A Halcon Viagens tem programas de viagem que podem conciliar a Ilha da Madeira e o Porto Santo, incluindo golfe
Como ir:
TAP AIR PORTUGAL (a nossa opção) Dias de partida: Diário Duração do voo: +/- 1.40 horas Tipo de avião: Airbus 319 Classe: Económica A Bordo: Snack Transporte do saco de golfe: - 20 euros por trajecto (não pode exceder 15 kilos)
Porto Santo Line (reservas) T: (+351) 291210300 F: (+351) 291210341 Email: info@portosantoline.pt www.portosantoline.pt
Onde Ficar no Porto Santo (a nossa opção)
Vila Baleira Telassoterapia**** - Serviço**** - Quarto**** - Restaurante**** - Animação**** - Localização***** Atenção:
Os valores das passagens aéreas aqui mencionados, são é base numa simulação via Net realizadas em 5 de Junho para uma data aleatória, de 12 a 15 de Junho. No que respeita a SATA, a mesma indica que para transportar equipamento desportivo é necessário ter uma reserva antecipada e com confirmação por parte da mesma (SATA). No ato da reserva deverá informar o tipo, o peso e as dimensões do equipamento desportivo, ficando a 58
Outros voos: Lisboa - Funchal - Lisboa EASYJET - Valor: 240,18€ (inclui uma mala e saco de golfe) - Taxa de 6 euros para pagamentos com o cartão de crédito - O serviço de catering (caso pretenda) é pago a bordo - A bagagem de porão: 20 kilos máximo - RESERVAS: http:/www.easyjet.com/PT TAP AIR PORTUGAL - Valor: 182,86 + 20€ por trajecto para o saco de golfe. Total: 222,86€ - Mala de porão: 23 kilos máximo - Não tem taxa para pagamento de cartão de crédito. - Servirço de snacks a bordo e jornal/ ou revista RESERVAS: 707 205 700 SATA - Valor: 180,84€ - Mala de porão: 20 kilos e quando o voo é partilhado com a TAP (que é o caso desta simulação), a regulamentação a cumprir será a da TAP, ou seja 20€ por trajecto para o saco de golfe e a mala de porão passa a 23 kilos. RESERVAS: 707 22 72 82
reserva sujeita a confirmação posterior. O transporte de equipamento desportivo está incluído na franquia de bagagem. Ao transporte de equipamento de golfe de mergulho será adicionado 15kg (em voos de com conceito ao peso) e 1 peça (em voos com conceito à peça). No entanto, num voo que seja partilhado a regulamentação a cumprir será a da respectiva companhia, ou seja; se a companhia que o saco de golfe já terá de ser pagao de acordo com a regulamentação dessa mesma companhia
As minhas dicas por Nelson cavalheiro *
Como bater o Drive mais longo e direito
*vice-presidente da PGA PORTUGAl head pro do grupo oce창nico
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Fo t o s d e : R o n H a s l a m
O
d r i v e é u m d o s t a c o s m a i s d i f í c e i s d e b a t e r, p r i n c i p a l m e n t e e m c o n t r o l a r a d i r e c ç ã o.
N o r m a l m e n t e, a t e n d ê n c i a d o s j o ga d o re s a m a d o re s c o m q u e m e u j o go e m P ro - A m s, é b at e re m a b o l a e m s l i c e. A b o l a d e s c rev e u m a curva para a direita, perde distância e teme em ir “out of bouns” o u i r p a ra r n o l a go.
Da próxima fez que for praticar, tente fazer o que vou explicar a seguir. 61
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FOTO 1
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esde logo a posição da bola é fundamental. Esta deve estar mais para esquerda na direcção do calcanhar (foto 1 e 1a) para que o impacto seja no movimento ascendente do swing. Porque a bola está mais á esquerda normalmente o posicionamento dos ombros é a apontar para a esquerda do alvo (foto2) o que está errado.
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FOTO 1 A Tente sentir o ombro esquerdo mais alto que o direito como se estivesse numa subida e alinhe os ombros com os pés. (foto1) A sensação agora é que o peso está mais na perna direita. Em relação ao swing e como temos pouco “loft” no taco, como expliquei antes devemos bater na bola já no movimento ascendente do taco. Ao contrário dos ferros em que deve-se bater na bola com um movimento de swing descendente, para bater na bola primeiro e depois escovar a relva. Para fazer isso no “downswing” devemos rodar os ombros e as ancas para a esquerda, mas tentar ficar com o corpo um pouco mais atrás da bola no momento do impacto, (foto3) ao contrário de tentar passar o peso para a frente demasiadamente rápido fazendo com que as mão cheguem primeiro que a cabeça do taco no impacto e esta aberta provocando o tal slice.
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FOTO 2
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FOTO 3
O ficar atrás, não quer dizer que o peso não passe para a perna esquerda. A rotação do corpo para a esquerda fará com que o peso se desloque para frente. E não se esqueça, pratique sempre no campo de treino antes de tentar fazer no campo de golfe.
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t h e dr
r i v e s w i ng TÉCNICAS/ DICAS | SOUTHGOLF MAGAZINE
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NESTE ESPAÇO A SUA EMPRESA JOGA ABAIXO DO PAR
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