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2010 – Lucas Marinho Mourão

Lucas Marinho Mourão

Jornalista pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, bacharel em Teologia pelo Centro Universitário Filadélfia

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(UNIFIL), e mestre em Comunicação pela UFMS. Atualmente é doutorando em Comunicação pela Universidade de Coimbra (Portugal). “ O que te motivou a fazer Jornalismo? Gosto muito de comunicação e de lidar com pessoas. Todas as disciplinas do curso e as ferramentas para se trabalhar no Jornalismo me atraíram. Sempre admirei essa profissão, e me considero alguém das Ciências Humanas. Lembra do seu período de graduação? Das disciplinas, estrutura física do curso. Lembro sim. O curso passava por uma grande reestruturação Foto: Arquivo Pessoal de professores, disciplinas e infraestrutura. Lembro que nos primeiros semestres não tínhamos tanto ânimo, por não cursar nenhuma disciplina prática. Mas no segundo ano em diante, a paixão pelo Jornalismo cresceu gradativamente. Tivemos ótimos professores e inesquecíveis experiências nas rotinas das reportagens.

Quem dava aulas?

Os professores dos primeiros semestres eram quase todos de outros departamentos. Mas me lembro bem dos excelentes docentes que foram o Marcelo Cancio, Mario Fernandes, Mario Ramires, Daniela Ota. Todos sempre muito preocupados com nosso aprendizado.

Naquela época, havia muita diferença do curso que você viveu enquanto acadêmico do curso para o que você encontrou quando entrou no mestrado? Quais?

Sim. Hoje enxergo um curso mais estruturado. O que facilita para o aluno. Apesar de que a falta de estrutura sempre nos fez correr atrás do prejuízo. A estrutura física hoje é mais acessível, o quadro de professores está melhor estruturado e o curso tem mais base para poder educar os uni-

versitários. Ainda pode melhorar muito. Mas vejo que está em uma crescente.

Qual foi a sensação de retornar à UFMS como mestrando e também como docente por um tempo?

É curioso, pois você volta com outra mentalidade, outra visão. A forma como você enxerga o mundo afeta muito a maneira como se comporta na Universidade e como interpretará os conteúdos. Na faculdade, eu sentia que tínhamos pressa, estávamos ansiosos pelo resultado. Hoje, um pouco mais sossegado, pode-se refletir melhor, seja no Mestrado (que tem uma dinâmica diferente da graduação), seja na docência. Como professor, aprendi bastante. Dei aula para uma turma interessante, que me instigou a aprender mais. O engraçado foi estar lá na frente sabendo exatamente o que os alunos estão passando e pensando. Como sou novo, ainda estão frescas todas as experiências pelas quais passei. Acho que isso foi bom para eu repensar a maneira de dar uma aula.

Tem algo que você levou da graduação, das suas vivências dentro da UFMS para sua vida profissional?

”Aprendi a duvidar e investigar com cuidado. Trabalhar em equipe em situações de tensão e com pouco tempo. Dedicação em fazer um trabalho bem feito. Lidar com diferentes tipos de pessoas.

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