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COVID-19 NÃO REDUZIU A FELICIDADE DAS PESSOAS EM TODO O MUNDO

CEIFOU 6,7 MILHÕES DE VIDAS, LEVOU AO CONFINAMENTO DE PAÍSES INTEIROS E DESENCADEOU UMA CRISE ECONÓMICA GLOBAL, MAS A COVID-19 NÃO AFECTOU A FELICIDADE DAS PESSOAS EM TODO O MUNDO, SEGUNDO A ÚLTIMA EDIÇÃO DO RELATÓRIO MUNDIAL DA FELICIDADE. FACE AO PERÍODO ANTES DA PANDEMIA, O INQUÉRITO A MAIS DE 100 MIL PESSOAS EM 137 PAÍSES ENCONTROU NÍVEIS SIGNIFICATIVAMENTE MAIS ALTOS (25%) DE BENEVOLÊNCIA, SOBRETUDO A AJUDA DE ESTRANHOS, E, QUANDO SOLICITADAS A AVALIAR AS SUAS VIDAS, AS PESSOAS EM MÉDIA DERAM PONTUAÇÕES TÃO ALTAS DE 2020 A 2022 QUANTO DE 2017 A 2019.

Já passaram mais de 10 anos desde que o primeiro Relatório Mundial da Felicidade foi publicado. E passaram exactamente 10 anos desde que a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a Resolução 66/281, proclamando o dia 20 de Março como Dia Internacional da Felicidade. Desde então, cada vez mais pessoas passaram a acreditar que o sucesso de um país deve ser julgado pela felicidade do seu povo e há também um consenso crescente sobre como a felicidade deve ser medida. Este consenso significa que a felicidade nacional pode tornar-se num objectivo operacional para os Governos. A maneira natural de medir a felicidade de uma nação é perguntar a uma amostra representativa da sua população o quão satisfeita está com a sua vida. Desde a publicação do primeiro relatório, em 2012, há um consenso crescente de que a felicidade pode ser promovida através de políticas públicas e das acções das empresas e da sociedade civil e os Governos utilizam cada vez mais esta análise para orientar as suas políticas no sentido da felicidade. Uma vez a felicidade aceite como objectivo do Governo, isso tem outros efeitos profundos nas práticas institucionais. Por exemplo, a saúde, especialmente a saúde mental, assume maior prioridade, assim como a qualidade do trabalho, da vida familiar e da comunidade.

Relatório

O Relatório Mundial da Felicidade é uma publicação da Sustainable Development Solutions Network, alimentada pelos dados da Gallup World Poll. A edição deste ano destaca que, apesar de várias crises sobrepostas, a maioria das populações em todo o mundo continua a ser notavelmente resiliente, com médias globais de satisfação com a vida tão altas quanto às registadas no pré-pandemia. Mesmo durante estes anos difíceis, as emoções positivas permaneceram duas vezes mais prevalentes do que as negativas e os sentimentos de apoio social positivo duas vezes mais fortes do que os da solidão. As coisas foram ligeiramente piores nos países ocidentais e ligeiramente melhores no resto do mundo, mas no geral as pessoas foram capazes de descobrir e partilhar a capacidade de cuidar umas das outras, em tempos difíceis. Actos de bondade diários demonstraram aumentar a felicidade, como ajudar um estranho, doar para caridade e fazer voluntariado. Actividades estimuladas pelas necessidades dos confinamentos e que estão agora acima dos níveis pré-pandemia.

O estudo descobriu que o efeito de felicidade de ter alguém com quem contar em momentos difíceis aumentou durante a pandemia e como 80% das pessoas disse ter alguém com quem contar.

Países mais felizes

A Finlândia mantém-se como o país mais feliz do mundo, pelo sexto ano consecutivo. A Lituânia, por sua vez, é o único país novo entre os 20 primeiros, subindo mais de 30 lugares desde 2017.

No lado oposto, o Afeganistão e o Líbano, devastados pela guerra, continuam a ser os dois países mais infelizes, com avaliações médias mais de cinco pontos mais baixas do que as dos 10 países mais felizes, que são, para além da Finlândia, a Dinamarca, a Islândia, Israel, os Países Baixos, a Suécia, a Noruega, a Suíça, o Luxemburgo e a Nova Zelândia.

UMA VEZ A FELICIDADE ACEITE COMO O OBJECTIVO DO GOVERNO, ISSO TEM OUTROS EFEITOS PROFUNDOS NAS PRÁTICAS INSTITUCIONAIS. POR EXEMPLO, A SAÚDE, ESPECIALMENTE A SAÚDE MENTAL, ASSUME MAIOR PRIORIDADE, ASSIM COMO A QUALIDADE DO TRABALHO, DA VIDA FAMILIAR E DA COMUNIDADE

O PIB per capita, o apoio social, a esperança de vida saudável, a liberdade de fazer escolhas de vida, a generosidade e a libertação da corrupção foram considerados os principais motores da felicidade.

O relatório analisa as tendências de como a felicidade é distribuída, em muitos casos de forma desigual, entre as pessoas e examina o fosso entre as metades superior e inferior da população. Os Países Baixos são o país onde a felicidade é partilhada de forma mais igualitária e onde há uma menor diferença entre os mais felizes e os menos felizes.

Esta diferença é, geralmente, pequena em países onde quase toda a gente está muito infeliz e nos países de topo onde quase ninguém está infeliz. De um modo mais geral, as pessoas são mais felizes a viver em países onde a diferença de felicidade é menor.

As disparidades de felicidade a nível mundial têm sido bastante estáveis, embora existam lacunas crescentes em muitos países africanos. Aliás, as maiores diferenças de felicidade registaram-se nos países africanos Libéria, República do Congo e Moçambique e 30 dos 20 países menos felizes estão localizados em África. Angola não fez parte do estudo.

O TEMPO PASSA TÃO RÁPIDO, O TEMPO VOA E O PRIMEIRO TRIMESTRE ESTÁ CONCLUÍDO. É MOTIVO DE ORGULHO E DE AGRADECIMENTO A TODAS AS NOSSAS PESSOAS O EMPENHO E SUPERAÇÃO DIÁRIOS DE RESULTADOS POSSÍVEIS NA NOSSA ARMED. ESTES RESULTADOS SÃO TAMBÉM UMA FERRAMENTA DE GESTÃO QUE NOS PERMITE COMPREENDER A NOSSA EVOLUÇÃO E IDENTIFICAR ÁREAS DE MELHORIA. A EXCELÊNCIA, QUALIDADE DA DINÂMICA ORGANIZACIONAL, DAS PRÁTICAS, DO CLIMA E DA GESTÃO DE PESSOAS SÃO AS QUATRO DIMENSÕES DE ANÁLISE SOBRE OS QUAIS INCIDE ESTE ESTUDO.

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