Fevereiro 2014
A Gestão e o Bastão
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O que os homens de negócios precisam aprender com as mulheres
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IDV projeta resultados de 2014 melhores do que os de 2013
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Fotógrafa May Rabello mergulha no passado para fazer sucesso
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Mogi firma parceria com Estado
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CAPA: Casais inteligentes enriquecem juntos
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Mercado Publicitário fatura R$ 47,9 Bilhões e cresce 6,81% em 2013
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Embraer Projeta 1,5 Mil entregas de jatos na região Ásia-Pacífico em 20 anos
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Líderes empresariais analisam o futuro dos shoppings no Brasil
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O que separa os Empreendedores dos Sonhadores
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Social Business: BNI lança grupos de negócios em Mogi e reúne empresários no Bunkyo
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Saiba estipular um limite para as redes sociais no trabalho
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8 Dicas que podem Influenciar nas Vendas
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Empresas de moda e design se apresentam na feira Modamont em Paris
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Balança comercial: Exportações em Fevereiro somam US$ 7,214 Bilhões
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La la la Dog lança Jaum no mundo das artes
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Mundo Verde: O império Petropolitano da Saudabilidade
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É bom ser pequeno
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A
primeira edição para muitos era apenas uma ideia, uma vontade de fazer algo diferente, inovador que ninguém pensou ou arriscou fazer, pelo menos não dessa maneira. Uma revista de negócios, com formato diferenciado, textos interessantes, linhas e cores, fonte legível, fotos grandes e impressão gráfica de alto nível, dando destaque as matérias e criando maior visibilidade aos anúncios. A Like Business chegou para destacar pessoas empreendedoras, falar de mercado, tecnologias, tendências, empresas, eventos corporativos, marketing, parcerias e tudo que possa agregar informação de qualidade. Obrigado a todos, boa leitura e que a Like Business desperte o empreendedor que existe dentro de cada um !!! Marcos Roberto Gostaríamos de agradecer a loja Gamaia Esportes e sua equipe de marketing
Expediente Direção Diretor Comercial: Marcos Roberto Diretor de Marketing: Davy Mota Redação Alexandre Barreira MTB: 53.017 / SP Arte e Diagramação: Mixel Nogueira Projeto Gráfico TOMPLAY Propaganda Fotos Diego Barbieri MTB: 50645 Colaboradores Cristiane Rebelato, Rafael Ivanhes e Dirceu Augusto da Câmara Valle
pelo apoio na produção editorial de nossa capa, aos amigos, Welligton Solto e Luiz Sanches, ao Casal de empresários Ubiratan e Marcia pela participação.
Distribuição Gratuita Mogi das Cruzes, Suzano, Arujá, Guararema, Jacareí e São José dos Campos.
Agradecemos também ao
Periodicidade
escritor Gustavo Cerbasi
Mensal
pela entrevista e a todos envolvidos direto e indiretamente nessa edição.
Like Business
www.likebusiness.com.br Para anunciar ligue : (11) 7759-2827 e-mail : marcoslikeb@gmail.com
Gestão
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odos os dias, nos deparamos com situações delicadas na gestão de uma organização. A que mais chama a atenção é a falta de uma política pré-definida pela gestão, que acaba em algum ponto sendo a razão para a queda do bastão! O bastão é uma alusão ao objeto usado nas corridas com bastão, onde o corredor anterior tem de entregar o bastão ao atleta que o precede. Caso o bastão não seja entregue na sua forma ideal, o bastão pode cair ou no caso da demora, pode ser o fator crítico para a equipe perder a corrida. Assim acontece todos os dias nas organizações. Em muitas o bastão cai, em outras, é entregue com demora ou imperfeições e em poucas, é entregue no tempo certo e na forma ideal. Assim como toda empresa tem um gestor, toda equipe tem um técnico, e muitas vezes vimos o técnico cair pelo insucesso da equipe. Isso ocorre por uma questão de lógica, pois a forma de entrega do bastão deve ser idealizada e definida pelo gestor. Imaginemos uma situação corriqueira de qualquer organização, onde um telefone é atendido por uma pessoa que não está preparada para passar o recado da ligação (bastão) na forma e no tempo certo. Um cliente entra em contato e passa o recado para ser entregue a um vendedor que não pode atender no momento e pede retorno. O bastão é o recado e o corredor é quem recebeu o recado e o atleta que o precede é o vendedor. Se o recado não é passado (o bastão cai) e a venda é perdida. Se o recado é passado distorcido (o bastão é passado atravessado), pode o vendedor demorar a entendê-lo, e no caso de o recado demorar a ser passado, o vendedor pode demorar a dar o retorno e em
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todos os casos, certamente, tem outra equipe correndo e andando na frente, tanto na velocidade, quanto na qualidade na troca de mãos do bastão. E o principal de tudo, o bastão só pode ser solto pelo corredor da frente quando este tem certeza que o atleta que o segue o pegou adequadamente, ou seja, fazendo a analogia nas organizações, não dá para passar a informação adiante e com ela a sua respectiva responsabilidade, sem ter certeza que o bastão foi adequadamente apanhado. Assim, um recado só pode ser passado adiante, depois de contar todas as informações necessárias como origem, telefone, assunto, destinatário e o objetivo desta informação, e tudo isso somente pode ser considerado entregue quando o interlocutor confirma o recebimento e isso só ocorre quando há a uma resposta como “ok, entendido! (palavras do administrador Thiago Antonio Duarte). A teoria do bastão aprendi com o doutor Oscar Rubem Klegues Montedo em sua fala de que somente podemos considerar a informação passada adiante (bastão), após a confirmação de quem o recebeu. Atualmente, escutamos as pessoas dizerem: “passei no e-mail”, ou “te mandei uma mensagem”, ou, “deixei recado no teu Facebook”, ou ainda, passa uma informação enquanto a pessoa está conversando com outra, ou ao telefone, e assim, os “bastões” vão caindo pelo caminho e a informação ou custa a chegar, ou chega da forma errada, ou ainda, chega distorcida do que foi originalmente dito. E essa correção é do gestor, pois ele sim, deve criar medidas e meios de desenvolvimento para que o bastão seja corretamente e agilmente repassado! Para isso, precisa desenvolver um nível de conscientização tal que a ideia seja comprada e incorporada pela equipe, que merece também, qualificação, treinamento, e ter à sua disposição, ferramentas adequadas e procedimentos internos bem definidos, assim como avaliação de desempenho onde suas ações possam ser computadas e reconhecidas, sempre com a utilização de um processo sistemático e cíclico de planejamento, controle e ações corretivas. E nas palavras do Jornalista José Adelor Lessa, “Pense nisso!” Pense sobre o que está havendo de equivocado em sua organização, e aproveite essa oportunidade de crescimento, onde você pode tornar sua maior dificuldade no seu maior diferencial. Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada
Gênero
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busca por igualdades salariais continua, mas a verdade é que como profissionais de vendas, as mulheres são mais eficazes do que os homens. Segundo Cláudio Tomanini, Professor de MBA da FGV e especialista em Vendas e Marketing, isso acontece por conta das características intrínsecas da mulher, inclusive aquelas provenientes da herança pré-histórica que tornam homens e mulheres tão diferentes. “Em meus trabalhos de consultoria e palestras, instigo os homens a aprenderem mais com suas colegas e a desenvolverem características essencialmente femininas, mas que se usadas no trabalho, são armas extremamente eficazes de networking e vendas”, diz Tomanini. Por ser biologicamente programada para proteger a prole, a mulher desenvolve a visão periférica, enquanto o homem, que tinha como dever ir à caça de comida, desenvolveu a visão de mira, linear e focada em um único ponto. Para as mulheres essa é uma arma e tanto nas vendas. “Com mais pessoas em um ambiente ou em eventos sociais, as mulheres são capazes de identificar oportunidades em todo o seu redor, dosando conversas e otimizando o tempo de contato com cada interlocutor. Por isso elas são excelentes fazendo networking.”, explica Tomanini. O instinto feminino de cuidar, sempre com delicadeza e atenção aos detalhes (no caso de bebês, por exemplo), as torna extremamente flexíveis na hora de lidar com diferentes perfis de clientes. Vendedores agressivos costumam ter sua parcela
de clientes fiéis, porém, a atenção que as mulheres dedicam às regras é imbatível e transforma seu trabalho em uma atividade super profissional. As mulheres são mais emotivas que os homens, o que significa que elas agem mais movidas a emoção do que razão – o contrário dos homens, que possuem o lado pragmático muito mais desenvolvido. “É essa emoção que move as conquistas femininas. Elas sabem usufruir de suas realizações, gostam de assumir suas vitórias e se deleitam em querer mais, justamente por saberem aproveitar o prazer da conquista”, diz Tomanini. “Além disso, atender um cliente com emoção aumenta as chances do vendedor de proporcionar uma verdadeira experiência de compra e não uma simples transação comercial”. Ou seja, a emoção ajuda na geração de Relacionamento – fundamental para a manutenção da fidelidade do cliente. Condicionadas a compreender as necessidades da família mesmo antes da capacidade de verbalizar dos filhos, as mulheres têm o poder de ler nas entrelinhas das atitudes e linguagem corporal das pessoas. Essa característica possibilita que durante uma venda, a mulher consiga se alinhar mais rapidamente e objetivamente com o cliente, acertando em cheio ao ler suas reais necessidades. “Vender pelas características do produto nunca foi suficiente. É preciso vender pelas necessidades do consumidor, entendê-lo e saber o que o seu produto pode oferecer para ajudá-lo a atingir seus objetivos”, explica Cláudio Tomanini. Mulheres sabem ouvir. Falam muito, mas também ouvem mais. “Ouvir é uma condição básica nas vendas. Como é que você vai dizer que o cliente precisa daquilo, se não sabe o que ele quer?”, completa Tomanini. “Só por isso, as mulheres já saem na frente”. A boa notícia é que estudos recentes comprovam que tanto homens quanto mulheres podem ter comportamentos mais femininos ou mais masculinos de acordo com a quantidade de testosterona a qual são expostos durante a gravidez. A ideia de que as mulheres desenvolvem mais o lado direito do cérebro e os homens o esquerdo já não é tão contundente assim. “Ou seja, muitos homens possuem essas habilidades tipicamente femininas, e eles devem colocá-las em prática no trabalho e no relacionamento com clientes”. Fonte: Floter & Schauff Assessoria de Comunicação
Varejo
De acordo com o IAV-IDV, as projeções são de crescimento de 6,5% em fevereiro, 7,4% em março e 9,6% em abril
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O
s associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) acreditam que as vendas do primeiro semestre de 2014 poderão ser bastante superiores às do mesmo período de 2013. A projeção é baseada no IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente pelo IDV, que aponta aumento real nas vendas para este e os próximos dois meses. As projeções são de crescimento de 6,5% em fevereiro, 7,4% em março e 9,6% em abril, em relação ao mesmo período do ano passado. Já o indicador do IAV-IDV de janeiro ficou em 6,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, mostrando uma aceleração em relação a dezembro de 2013, quando o indicador apontou crescimento de 4,2% nas vendas do varejo. Vale ressaltar a grande aderência do IAV-IDV, que previu com precisão a PMC (IBGE) de dezembro, situada em 4%. “O resultado de janeiro ficou muito próximo da média de crescimento das vendas de nossos associados nos dois últimos meses do ano, o que nos induz a crer que o primeiro semestre de 2014 deverá ser melhor do que o do ano passado”, diz Flávio Rocha, presidente do IDV. O varejo de não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou alta de 6,3% em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Por sua vez, a expectativa de crescimento para fevereiro, março e abril é de 5,3%, 10% e 9,8%, respectivamente. Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, foi o grupo com desempenho mais elevado no período. Os associados apontaram alta de 6,8% das vendas realizadas em janeiro. Para este e os próximos dois meses, a expectativa de crescimento é de 11,6% em fevereiro, 7,6% em março e 10,6% em abril, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior. Com a manutenção das alíquotas reduzidas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para móveis e linha branca, além da continuidade do programa governamental Minha Casa Melhor, os associados divulgaram que o
segmento de bens duráveis atingiu alta de 7,4% em janeiro. Já para os meses seguintes, as expectativas são de alta de 3,9% em fevereiro, 6% em março e 8,6% em abril. Para os associados do IDV, 2014 promete ser um ano com perspectivas melhores para o varejo nacional. “Principalmente em função de um início de ano mais promissor em relação ao de 2013. Porém, a confiança dos consumidores anda em baixa, bem como um cenário macroeconômico nacional e internacional desafiador, o que nos exige um alerta quanto à otimização do desempenho do setor em 2014”, analisa Rocha. O cenário econômico nacional também foi marcado em janeiro pela continuidade do aperto monetário do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se reuniu em 14 e 15 de janeiro e decidiu pelo aumento da taxa básica de juros em 0,5 p.p., passando de 10% para 10,5% ao ano. Foi o sétimo aumento consecutivo na taxa Selic, maior nível desde janeiro de 2012. O indicador de inadimplência do BACEN para a carteira de crédito total fechou dezembro de 2013 em 3%, o menor patamar da série desde março de 2011. Já a inadimplência da pessoa física fechou em 4,4% naquele mês e também é o menor índice da série. O indicador anual Serasa também mostrou queda no nível de inadimplência: 2% em 2013, abaixo do de 2012. Vale ressaltar que no segundo semestre do ano passado, a inadimplência média ainda caiu 1,7%. Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), com o intuito de projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo. Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas no futuro. Em seguida, estas respostas são ponderadas de acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que se alcance indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal. Os dados extraídos pelo indicador têm permitido uma visualização mais ampla do comportamento do mercado para um período futuro de até três meses. Fonte: IAV-IDV
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Fiz do Zero
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definição para o estilo pin-up de fotografia é a produção de imagens sensuais, que traduzem um leve estilo de erotismo. Após fazer um ensaio para Álvaro Gonçalves de Almeida, o “namorido”, como ela define, a fotógrafa Mayne Rabello Farias, de 24 anos, mais conhecida como May, fez tanto sucesso com as amigas, que várias pediram para fazer ensaios fotográficos com o tema pin-up, que remete à década de 1940. “Ele também é apaixonado por coisas antigas, velhas mesmo. Resolvi fazer umas fotos pin-up para ele e depois levei para o cabeleireiro. As mulheres adoraram a ideia de fazer um ensaio sensual, que não fosse vulgar, mais ingênuo, que é o estilo das pin-ups. Como não tinha muitos objetos e cenários antigos, eu compensava no tratamento da foto, com o uso de programas como o Photoshop e jogava filtros. Foi assim que surgiu mais trabalhos. Aí a propaganda boca-boca fez com que muitas pessoas conhecessem o trabalho”, ressalta, reforçando que usou muito a internet, já que o trabalho era mais visual. “Como exemplo deste poder de divulgação, uma revista de Portugal fez uma matéria muito legal”.
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Fotos: May Rabello
A fotógrafa conta que, atualmente, os trabalhos de pin-ups são os que têm sido mais contratados, depois são os casamentos e fotos de festas infantis. “Para esta linha retrô há uma grande produção por trás, como aluguel de carros, cabeleireiro e maquiador, entre outros profissionais que praticamente fazem a foto ‘acontecer’, explica. Para se ter uma ideia, um trabalho como este, com pacote completo pode variar de R$ 900,00 a R$ 2 mil Reais, dependendo do gosto do cliente. May começou na fotografia aos 17 anos, quando fez aulas com o fotógrafo Derli Mello na antiga Escola de Artes e Comunicação Visual (EACV) de Mogi das Cruzes, atual Folium Escola de Arte. “Durante e depois do curso, trabalhei com o Derli por dois anos. Chegava a dar aulas para os novos alunos. Em 2006 disse a ele que queria seguir carreira solo. Em janeiro daquele ano já comecei com um casamento. Este foi meu primeiro trabalho. Depois, passei a fazer eventos infantis por causa do salão de festas que minha mãe tinha aqui no bairro do Mogilar, em Mogi das Cruzes. Para a fotografia profissional, este foi o meu início”, frisou. E após sete anos na carreira profissional, May tem orgulho em dizer que a aposta na fotografia foi a melhor coisa que fez. “Até hoje o que me motiva é o reconhecimento do trabalho. É ver as pessoas gostan-
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do do meu trabalho e até dizer que sou famosa. Isto é combustível para que eu procure inovar sempre, criando e saindo das tradicionais fotos”, descreve. May conta que fez investimentos em máquinas fotográficas, em objetos e roupas para a produção das fotos pin-ups. “Contudo, creio que foram aproximadamente R$ 20 mil Reais de investimentos desde o começo da fase independente, ou seja, uns cinco anos mais ou menos. E agora, em 2014, já estou vendo algum lucro com os trabalhos. Retorno financeiro é bom, claro, mas o retorno profissional é o mais gratificante”, explica. A principal dica que ela da a quem queira começar neste segmento é conhecer outros profissionais que trabalhem com fotografia. “Sou sossegada, acho que tem mercado para todo mundo. Mogi das Cruzes tem um universo de fotógrafos de vários estilos. Mas o mais importante é que a pessoa goste de fotografia. Isto já é um grande passo". O próximo desafio de May, que fez curso de fotografia no Senac e faz planos para iniciar a faculdade de Design Gráfico e, quem sabe, um curso no exterior, é adquirir uma casa antiga para que ela tenha o cenário completo. “Este é um sonho que tenho certeza que vou realizar. Agente sempre tem que querer evoluir. Tenho muitas ideias que ficam borbulhando na cabeça. E esta casinha antiga é o próximo passo para ter o conjunto ideal para investir mais e mais no estilo pin-up”, conclui.
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aspirante a fotógrafo que pretende iniciar esta carreira tem que seguir três pontos básicos: fazer um curso especializado, mesmo que seja o básico; comprar um equipamento compatível com os planos que tem em mente em termos profissionais; e uma boa carteira de contatos. Os equipamentos avançaram e hoje em dia, praticamente todas as máquinas são digitais, que substituíram as antigas de filme. Os equipamentos tem três faixas de preços. Para os iniciantes e com pouco dinheiro, o ideal é comprar uma câmera profissional mais simples. A Canon EOS 700d T5i com lente EFS 18-135mm custa a partir de R$ 2.579,00. Um equipamento mais sofisticado, como a Canon EOS 5d Mark III, somente o corpo, tem o custo aproximado de R$10.600,00. Para quem já é profissional, mas quer equipamento de primeira, a sugestão é a Canon SLr 1ds Mark Iii – 2.1 (só o corpo), que custa cerca de R$ 23,9 mil Reais. Em relação aos cursos, há os mais tradicionais, como Escola de Belas Artes de São Paulo e o Senac. Os custos são de R$ 1.348,00 a R$ 4.080,00, respectivamente. Em Mogi das Cruzes, há a Folium Escola de Arte, que conta com professores experientes, como Derli Mello e Warley Leite, entre outros. Os custos são de aproximadamente R$ 1.524,00 divididos em seis meses, que é o tempo de duração do curso. Para quem pretende mergulhar de cabeça neste negócio, é importante que o fotógrafo abra uma empresa. O melhor caminho é o Microempreendedor Individual (MEi). A formalização pode ser feita gratuitamente no próprio portal do empreendedor (www.portaldoempreendedor. gov.br). Após o cadastro, o CNPJ e o número de inscrição na Junta Comercial são obtidos imediatamente, não sendo necessário encaminhar documento algum. Após a formalização, o empreendedor terá o custo para a Previdência de R$ 36,20 por mês (o que representa 5% do salário mínimo que é reajustado no início de cada ano); para o Estado R$ 1,00 fixo por mês, se a atividade for comércio ou indústria, e R$ 5,00 fixos por mês, se a atividade for prestação de serviços.
Centro Tecnológico
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Prefeitura de Mogi das Cruzes selou uma parceria com o Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, para a contratação de uma empresa para traçar um diagnóstico empresarial do Município. A informação é de Marcos Damásio, secretário municipal de Desenvolvimento. “O Estado se comprometeu a repassar uma verba de R$ 200 mil Reais para que possamos contratar uma empresa especializada para fazer um diagnóstico de nosso mercado, do parque industrial e da nossa vocação empresarial”, explica. De acordo com Damásio, este recurso já está disponível para a cidade, bastando apenas os trâmites burocráticos para que seja aberta a licitação e contratação desta empresa. “Temos que fazer um projeto de lei e enviá-lo para a Câmara. Passando este período de documentação, creio que em meados deste ano, provavelmente em julho ou agosto, já teremos este raio-x em mãos”, aposta. Damásio explica que este diagnóstico é fundamental para que a cidade possa pensar na criação de um Centro de Inovação Tecnológica (CIT). “O nosso parque industrial se expandiu muito nos últimos anos com a chegada de novas empresas. Então nós precisamos atualizar e ter um diagnóstico bastante preciso de qual é a vocação industrial de Mogi. Esta parceria com o Estado é o primeiro passo para transformar a nossa Incubadora Tecnológica, que funciona em César de Souza, em um Centro de Iniciação Tecnológica”, conta. “Outros importantes municípios como São José dos Campos e Guarulhos já contam com Centros de Inovação Tecnológica, portanto Mogi vai subir em um patamar importante em termos de desenvolvimento industrial”, completa. Segundo Damásio, um centro deste porte é importante porque oferece melhores condições de trabalho, mais estrutura, laboratórios de pesquisa. “É um avanço do que já temos. Eu diria primordial para atender ao nosso parque industrial com mais de 500 empresas, de pequeno, médio e grande porte, algumas de destaque nacional”. Damásio ressalta que a atual Incubadora Tecnológica já teve seu ápice logo após ser instituída
em 2002, mas foi perdendo força porque vários parceiros deixaram o local por diferentes motivos. “Havia o apoio do Sindicato Rural, do Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas], das universidades, mas que acabaram saindo. Hoje o único parceiro da Incubadora é a Prefeitura de Mogi, que mantém o pagamento da área onde atualmente está com oito empresas”. Na Incubadora Tecnológica foram realizados trabalhos de desenvolvimento em empresas alimentícias, de metalurgia e na área rural, entre outras. Depois do estudo do panorama no parque industrial, a construção de um Centro de Iniciação Tecnológica vai demandar investimento de aproximadamente R$ 3 milhões e uma área de 10 mil metros quadrados (m²). “Estes recursos terão de vir do Governo do Estado, no qual acredito que não haverá problemas já que Mogi tem linha de crédito e pode usufruir deste bom relacionamento”, diz Damásio. O secretário afirma ainda que, depois da instalação de um Centro de Iniciação Tecnológica, o próximo passo é trabalhar parcerias para contar com um Parque Tecnológico, um equipamento extremamente avançado e de suma importância para o desenvolvimento industrial de Mogi das Cruzes. “Este é outro patamar, mas temos que dar um passo de cada vez. Eu acho que Mogi ainda demora um pouco para ter essa realidade porque temos dois Parques Tecnológicos próximos daqui, em São José e Guarulhos. Além disso, seria necessária uma área de aproximadamente 100 mil metros quadrados. Então já é um grande porte, investimento tem que ser até com ajuda do governo federal”, frisa. Damásio diz ainda que um Parque Tecnológico ofereceria uma gama de serviços. Para ele, até a Fatec (Faculdade de Tecnologia) poderia entrar como parceira. “Mogi tem que trabalhar nisso. A nossa cidade tem vocação, tem localização privilegiada, tradição universitária, é uma cidade grande, referência da região. Podemos dizer que Mogi é a ‘Capital do Alto Tietê’, uma região importantíssima em termos econômicos e industrial, com uma área disponível de 15 milhões de metros quadrados no Distrito do Taboão, nas proximidades de rodovias importantes para atrair cada vez mais empresas”. C
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busca por inovação e aperfeiçoamento dos serviços ao cliente fizeram com que alguns empreendedores ousassem em projetos e se arriscassem em novas tendências de mercado. A reportagem da Like Business entrevistou empresários de ramos variados que ousaram e lançaram ações que estão fazendo o maior sucesso. Não é à toa que o Brasil é o terceiro maior País em número de empreendedores, com 27 milhões de pessoas com o próprio negócio, segundo pesquisa realizada em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP). Os empresários a seguir reforçam essa tese e mostram que é possível fazer um bom negócio a partir da junção de três fatores: pesquisa do ramo, adaptação às novas tecnologias e a vontade de querer trazer o novo, prezando sempre o foco e a qualidade no serviço.
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uitos negócios familiares hoje estão ligados diretamente aos casais que juntaram forças e finanças para montar o próprio empreendimento. Cada um tem uma história diferente, no entanto escrita com o mesmo roteiro: conhecer o ramo de atividade que deseja ter, saber separar as contas pessoais e da família das contas dos negócios e, acima de tudo, respeitar o sonho do parceiro, se sacrificando por um momento até que o negócio esteja estabilizado. Pelo menos são estas as principais dicas de Gustavo Cerbasi, especialista em Finanças Pessoais e autor dos livros de auto-ajuda financeira mais vendidos no Brasil. “O principal segredo para os casais empreendedores é saber separar as finanças do casal das do negócio. E esta máxima vale principalmente para aqueles que estão no início das atividades juntos. E, é sempre bom lembrar
que, quando os casais montam um negócio, não significa realização financeira para os dois. Um pode estar se realizando profissionalmente em apenas ajudar o outro”, aponta Cerbasi. Ele ressalta que é preciso desmembrar em vários elementos a questão empresarial do casal. “No primeiro e segundo elementos, é preciso distinguir a importância de cada um e, se possível, que sejam comuns entre eles. O terceiro elemento está ligado diretamente com o casal em si e, no quarto elemento entra a figura da empresa. É bom deixar claro que todos os elementos devem ter o grau de importância igual”, analisa. O especialista em finanças pessoais destaca que o primeiro passo para a abertura de um negócio em que o casal vai participar ativamente é respeitar o espaço um do outro. “Normalmente a ideia e sonho é de apenas um
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O principal segredo para os casais empreendedores é saber separar as finanças do casal das do negócio.”
no início, geralmente daquele que tem vocação empreendedora. Por exemplo, a mulher quer uma loja, um SPA. E o homem tem outros planos. O ideal é verificar qual o caminho mais adequado para seguir. É importante que haja alguém que vai se sacrificar um pouco mais, como abrir o negócio e se manter no trabalho formal e seja a fonte de renda nos primeiros meses do negócio e se prepare para o desafio da zona de transição. E, o mais importante, fazer a entrada gradual no negócio e não mergulhar de cabeça, apostando que a renda do casal vai ser proveniente somente do empreendimento, que pode não render o esperado no começo”, explica. Cerbasi ensina que, se o casal pretende investir em um negócio próprio, que seja feito com muito planejamento e, de preferência no ramo de atividade que tenha maior conhecimento. “Se um dos dois cozinha muito bem e quer abrir um pequeno restaurante, o ideal é começar com algo mais simples do que entrar no ramo e tentar ser o melhor, mas com risco menor”, explica. Cerbasi também destaca que é importante que o casal, ao abrir o negócio, tenha uma rede de relacionamento bom, fazendo um marketing bem direcionado. Cerbasi ensina que o casal tem que enxergar três blocos para administrar/cuidar do dinheiro e dos negócios. “Primeiro é preciso fazer o planejamento do negócio, pensando no quanto este empreendimento vai crescer e em qual ritmo. Depois, é fazer uma leitura de quanto gasta, quanto ganha e sobre ‘alimentar’ este negócio. O terceiro ponto é fazer um planejamento das finanças da família, para saber o que vai querer desenvolver depois, como comprar uma casa, carro, ter um filho, verificando se isto se encaixa no novo orçamento do casal”, resume. Ele também destaca que o casal que pensa em ampliar os negócios como a aposta de abrir novos empreendimentos precisa ter experiência, conhecer seus clientes, diversificar os negócios, avaliando seus riscos e se, estiver maduro para isso, encarar o desafio de deixar o vôo de cruzeiro para ampliar a atividade, sempre buscando maior número de clientes, para que quando surgirem problemas, possam ser supridos por outros. “O ideal é ter mais ou menos cinco bons clientes, quando o
Acima o autor Gustavo Cerbasi. À esquerda o livro “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos” com mais de 1 milhão de cópias vendidas.
negócio da família é mais extenso e precisa atender um setor específico. Além disso, é preciso ter múltiplas fontes de renda. Usar a experiência para criar novos negócios, abrir filiais e ter segurança para pensar também na família”. Por fim, Cerbasi dá a dica para que o negócio familiar possa se estender pelas demais gerações, como filhos e netos no futuro. “Há um erro muito grave cometido pelas famílias empreendedoras que cobram os filhos para entrar nos negócios. Há um conflito ruim. É importante preparar os jovens depois da adolescência e, mesmo que tenham escolhido atividade diferente do negócio da família, utilizar o conhecimento para trazer ao negócio novas oportunidades, novas ideias e incentivá-lo a empreender. O jovem que não empreende, não vai estar motivado”, define.
Churrasco é o negócio do casal Disegna
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atural de Relvado, no Rio Grande do Sul, o comerciante Juarez Lucio Disegna encontrou em Mogi das Cruzes a oportunidade para investir no próprio negócio. Para isso recebeu o apoio de Márcia Oban, que depois se tornaria a senhora Disegna. Ela revela que ele tinha um sonho de abrir um estabelecimento. Ela apostou e hoje administram juntos a Churrascaria Juarez Grill, no Distrito de Braz Cubas, que está prestes a completar 10 anos. Filho de uma família humilde, Juarez trabalha no setor de churrascaria desde os 15 anos de idade. Esta experiência que adquiriu, desde a posição de churrasqueiro até a de gerente, fez com que alimentasse o desejo de abrir o seu próprio restaurante. “Quando conheci a Márcia, eu ainda trabalhava em outro estabelecimento. Falei a ela que tinha o sonho de abrir o próprio negócio e começamos a batalhar para alcançar este objetivo”, afirmou Juarez, revelando que trabalhou por 24 anos para uma mesma família e, depois de tanto tempo, entendeu que era hora de crescer e voar com as próprias asas. Neste caso, com a experiência adquirida nestes anos todos. Nos negócios, Juarez a Márcia têm papéis diferen-
tes e fundamentais. Ele faz o corpo a corpo com os clientes, ‘gerencia’ o restaurante, ensinando os novos funcionários, transmitindo um pouco de sua experiência. Márcia é a dona do caixa e dá palpites na cozinha, conversando com a nutricionista e cozinheiras, para deixar tudo ao gosto do cliente. “Esta divisão de tarefas é um segredo importante. Cada um cuida de uma área para que não haja uma sobrecarga em um de nós. Isto faz com que possamos administrar bem o negócio”, afirmou Juarez. “Ele cuida da parte da churrascaria que é de conhecimento dele, tem mais experiência para isso e assume esta frente de trabalho. Fico na retaguarda cuidando da parte do caixa. Além disso, faço o papel de mãe, ao buscar as crianças na escola”, frisa Márcia, referindo-se aos dois filhos do casal, Rafael, de 15 anos, e Mariana, de 12. Além dos filhos, Juarez e Márcia também “cuidam” de mais 13 funcionários, que se dedicam para manter o atendimento de primeira linha na churrascaria-restaurante. Isso mesmo. A Juarez Grill foi a pioneira em oferecer almoço ou jantar por quilo com o adicional de churrasco na região. “Fiz visitas em outros estabelecimentos e notei que não havia este tipo de serviço agregado com o churrasco. Resolvi implantar aqui e deu certo”, explica Juarez.
Outra mudança importante, segundo Márcia, foi a abertura de buffet para os clientes que querem um espaço reservado para comemorar um aniversário, batismo ou casamento. “Temos um mezanino que pode ser utilizado para este fim, tem capacidade para 120 pessoas e é outro diferencial de nosso restaurante”, explica. Juarez conta que quando abriu o negócio resolveu apostar em Braz Cubas porque era um distrito que estava em franco desenvolvimento, existiam grandes empresas, comércio e bancos instalados no bairro e viu uma oportunidade de sua churrascaria dar certo. “Além disso, procurávamos uma área grande para construirmos o restaurante. Outro detalhe da localização foi que queríamos ficar mais próximos de casa. Foi outro ponto determinante e neste aspecto, a Márcia foi fundamental na escolha”, diz. Ele ressalta ainda que o tratamento com o cliente é o diferencial. “Como o cabeça do negócio, preciso dar o exemplo. E procuro fazer isso no dia a dia, principalmente no trato com os funcionários”, explica, recebendo total apoio de Márcia. “Este jeito dele também é o segredo do crescimento da churrascaria em termos de aceitação do público. Ele é o mesmo com todo mundo”, completa. Márcia conta que a determinação foi o ponto fundamental para eles apostarem na carreira empresarial. “Isto foi essencial. Além disso, era um setor que ele gosta de fazer e, o mais importante, sabe fazer. Além disso, trabalhamos em conjunto. Quando temos que tomar uma decisão, geralmente tenho que ouvir a opinião dele e, muitas vezes, até aceita-la porque é ele que entende do negócio”, revela Márcia. Juarez não revela o faturamento. “ É segredo de Estado”, brinca. Mas diz quanto foi o investimento para construir. “Nós já tínhamos o terreno aqui em Braz Cubas e creio que para construir foram gastos aproximadamente R$ 150 mil. Hoje, para ter uma construção deste porte creio que seriam necessário entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão”, aposta. E quem pensa que a vida de patrão ou proprietário do próprio negócio é tranquila está enganado. Márcia conta que é bastante puxado. “O horário de trabalho é das 7h30 às 16 horas, de segunda à quinta-feira. Às sextas-feiras e aos sábados, o expediente dos funcionários patrões, é das 7h30 às 23 horas. “Somente com muito diálogo é possível resolver as questões empresariais e familiares”, define Márcia. “A parceria do casal é fundamental”, completa Juarez.
Hotel faz parte da vida dos Magalhães
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om experiência de administração em hotéis na cidade histórica de Ouro Preto, o casal Ricardo e Elza Magalhães tomou a decisão de ter o próprio negócio. Trinta e três anos depois, eles administram juntos e com eficiência o Hotel Vale do Sonho, de Guararema. Mineiros da cidade de Bambuí, Ricardo diz que entrou no ramo da hotelaria por acaso. Ele era administrador rural e foi alçado para gerenciar um hotel do patrão, proprietário da fazenda em que trabalhava. “A hotelaria entrou por acaso na minha vida. Como meu patrão diversificou os negócios e comprou um hotel em Ouro Preto, conhecida cidade histórica e turística, ele me confiou a administração deste hotel. Era para ser provisório e acabei ficando 12 anos neste hotel. Acabei pegando gosto pela hotelaria, turismo e fui estudando sobre o assunto ainda mais”, conta Ricardo. No ramo há 33 anos, sendo 20 em Guararema, Ricardo e Elza, ainda em Minas Gerais, chegaram à decisão de partir para um investimento pessoal. “Depois destes anos todos trabalhando de gerente de hotel de outras pessoas, depois que ganhamos um pouco de dinheiro e com conhecimento suficiente do ramo, decidimos partir para um negócio próprio”, explica Elza. O casal chegou em Guararema em 1994. Pegaram o Hotel Vale do Sonho praticamente abandonado. “Só não estava nesta situação porque o antigo dono ainda tinha alguns clientes, mas precisamos colocar em prática o nosso conhecimento em hotelaria e a ajuda de um amigo para atrair mais hóspedes. Diversificamos o trabalho e hoje atendemos todos os tipos de grupos, como famílias, excursões de escolas e igrejas, eventos de negócios e alguns eventos em datas especiais, como Natal, Carnaval, entre outros”, explica Ricardo, ressaltando que mesmo sem conhecer a cidade, apostou no potencial da região que Guararema estava inserida, com divisas de território com o Alto Tietê, inserida no Vale do Paraíba e proximidade com Guarulhos. Ele revela que aproximadamente 70% do faturamento do hotel é proveniente de eventos realizados no Vale do Sonho. “Todo fim de semana está cheio. Investimos muito em mídia, fazemos um esforço grande para manter o atendimento extremamente próximo e pessoal com os hóspedes e fazemos o diferencial de outros hotéis, que é conhecer muito as pessoas que escolhem o nosso hotel para se hospedarem. Tivemos que fazer o nosso nome”, afirma Elza. Mas este sucesso é parte integrante de um
bom entrosamento entre o casal. No Hotel Vale do Sonho, de Guararema há uma divisão clara de tarefas entre Ricardo e Elza, que têm três filhas, mas nenhuma delas quis seguir no negócio. “Ela gosta mais do visual, do atendimento ao cliente, de fazer a chamada ‘relações públicas’ com os hóspedes. Gosta de verificar se o apartamento está em ordem, dá opiniões na jardinagem, decoração, na cozinha e realiza compras. Eu fico mais na parte administrativa, operacional, manutenção, nas obras, comercial, financeiro e pessoal, entre outras. E o curioso é que esta divisão aconteceu naturalmente”, relata Ricardo. Mas não é apenas isso. A experiência no serviço de hotelaria e a divisão de tarefas são apenas alguns itens que levaram os dois ao sucesso nos negócios. Ricardo e Elza apontam que é preciso ter 100% de disposição. “Além disso, tem que conhecer o negócio e não ter apenas o dinheiro para investir. Se dedicar ao máximo no que está fazendo, saber e conhecer tudo da empresa, estar preparado para administrá-la, ser persistente. Tudo isso é um sacrifício, que todo negócio exige, mas que é recompensador do ponto de vista pessoal”, explica Ricardo. Quando assumiram o Hotel Vale do Sonho de Guararema, havia 11 chalés do tipo ‘standard, sem
telefone, chuveiro elétrico e outros itens básicos. “Fizemos uma série de reformas. Atualmente temos 26 quartos, sendo 14 chalés e 12 apartamentos. Dos chalés, a maioria conta com dois quartos em uma área de 72 metros quadrados.” Dos apartamentos, dois deles têm varanda com rede voltada para o Rio Paraíba, descreve Ricardo, completando que são 35 funcionários. Somente entre garçons e cozinheiros e auxiliares de cozinha são 12. Depois de trabalhar por muito tempo, o casal se dá ao luxo de, nos últimos cinco anos, tirar férias. O próximo passeio será um cruzeiro. “Temos conseguido fazer isso, se desligar um pouco. Nossa dedicação é tamanha que viemos morar aqui no hotel e agora trabalhamos praticamente de 18 a 20 horas por dia. Mesmo quando estamos descansando no quarto, toca o telefone para nós resolvermos algum problema. Mas agora, estamos nos desligando um pouco para curtir mais a vida”, revela Elza. Ela afirma que a relação pessoal sofre um desgaste até maior e reconhece que é difícil, mas depois de tanto tempo, o segredo está em ceder um pouco de um lado e de outro. “Acho que somos almas gêmeas. Muita coisa agente diverge”, define.
O Casal Marques destaca determinação e fé para prosperar
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casal Márcia e Ubiratan Marques, o Bira, estão casados há 19 anos, sendo 15 deles vividos na administração da rede de lojas Winner com cinco estabelecimentos em Mogi das Cruzes. Mas eles precisaram de perseverança, determinação e muita fé para chegar onde chegaram. “Nós dois trabalhávamos na mesma empresa, que administrava várias lojas. Eu supervisionava algumas e ela outras. Usamos a experiência adquirida para realizar o nosso sonho, que era ter o próprio negócio”, frisa Márcia. E a decisão do casal veio numa situação que jamais imaginariam que ia acontecer. Ambos foram demitidos ao mesmo tempo da empresa. “Não tivemos opção. Quando menos esperávamos, fomos demitidos. Mas não desanimamos e resolvemos montar a nossa primeira loja em São Miguel [Paulista], na zona leste de São Paulo”, emenda Bira. Até a escolha do nome fez parte da aposta do casal nos negócios. O nome Winner quer dizer vencedor em Português e Bira tem a explicação: “Quisemos sempre ser vencedores na vida e apostamos nesse nome. Começamos com esta pequena loja, queríamos uma maior e Deus permitiu que viesse uma maior, na Rua Tuiuti, no Tatuapé”. A oportunidade de expandir o negócio bateu
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na porta do casal. O empresário que havia vendido a loja de São Miguel Paulista era proprietário também de uma loja no Tatuapé e estava em situação financeira complicada e o casal fez a oferta de compra, ficando com o estabelecimento. Depois, este mesmo empresário afirmou que tinha lojas em Mogi das Cruzes e o casal, sempre aproveitando as oportunidades, fechou as anteriores e, depois de um ano, investiu na cidade do Alto Tietê, onde o negócio prosperou. Assim como todo casal envolvido nos negócios, há também uma divisão de tarefas entre Márcia e Bira. Ela cuida da parte financeira e Bira partiu para a área operacional, ficando com as compras, material, gerenciar lojas, motivação. “Eu chamo que é a linha de frente e a Márcia fica nos bastidores, na retaguarda”, conta Bira. O principal segredo destacado pelo casal para prosperar nos negócios – atualmente são cinco lojas Winner na cidade – é saber separar as coisas e explorar o que cada um tem de melhor. “O Bira, por exemplo, é um bom comprador. É motivacional, admitir funcionários. Já a parte financeira, que é a minha área, já envolve algo que requer mais de mim, como rescisão de funcionário, pagamento das contas das lojas, enfim, temos uma divisão bem clara”, diz Márcia, que revela
que em casa, o negócio é diferente. “Lá eu compro e pago”, relata Márcia. A boa administração dos negócios fez com que a rede de lojas se expandisse, chegando a cinco lojas na área central de Mogi das Cruzes, mas que o casal já pensa em reduzir este número. “A situação econômica que vivemos hoje é diferente. Estamos pensando em reduzir o número de lojas para ter uma dedicação maior ao negócio e volume de vendas maior. Queremos ficar com três mas que valem por cinco”, revela Bira. E esta redução, de acordo com Márcia, também está diretamente ligada com melhor qualidade de vida do casal e do filho de 15 anos, que nasceu com a primeira loja, como gosta de afirmar Márcia. “Se tem muita responsabilidade com o comércio, você não tem tempo para usufruir do ganho que este negócio lhe proporciona. Então isto também é motivo para que nos dediquemos mais a um negócio menor para ter qualidade de vida que buscamos”, afirma Márcia. A rede de lojas Winner, voltada para a moda jovem, conta atualmente com aproximadamente 30 funcionários, entre balconistas e gerentes. O casal afirma que já teve loja em shopping, mas preferiu permanecer na cidade com loja de rua, na qual tem um volume maior de clientes. “Foi a opção que adotamos”. Márcia e Bira são os modelos da capa da edição deste mês da revista Like Business. Márcia faz questão de destacar que, diferentemente do que pode parecer a encenação de uma luta de MMA (Artes Marciais Mistas), os dois se entendem muito bem, apesar de cada um ter uma função diferente no negócio. “Tudo o que agente faz é entrar num consenso. Quando um acha que não deve fazer, agente não faz. E quando decidimos, um consulta o outro. Tem que encontrar o equilíbrio para priorizar sempre a família. Entre o negócio e o bem estar nós prezamos pelo bem estar”, descreve Márcia, destacando que em casa, o assunto loja está proibido ou praticamente vetado. “Sempre falamos alguma coisa, mas é o mínimo possível”. O casal destaca que é preciso ter entrosamento, equilíbrio na tomada decisões, a experiência de ter trabalhado na área que investiram. “Podemos resumir em três palavras: humildade, determinação e atitude. Tudo o que agente faz, agente conversa um com outro, buscamos a direção de Deus, porque sempre acreditamos que Ele nos conduz”, frisa Bira. “Temos muita fé no que fazemos. Nós temos história. Podemos contar o antes e o depois. Nossa fé é muito grande”, define Márcia, cristã convicta.
Publicidade
TVs abertas e fechadas, Rádios e Mídia Exterior registram resultados positivos
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mercado publicitário brasileiro reagiu melhor em 2013 em relação ao ano anterior. O faturamento de R$ 47,9 bilhões significa elevação de 6,81% sobre 2012. Desse total, R$ 32,2 bilhões correspondem ao investimento bruto em mídia. Esses são os dados revelados pelo Projeto Inter-Meios, relatório de investimento em mídia no País coordenado pelo Grupo Meio & Mensagem em parceria com a auditoria PricewaterhouseCoopers. “Considerando que em 2012 o crescimento foi 6%, os números atuais representam ligeiro acréscimo dos investimentos publicitários por parte dos anunciantes”, analisa Marcelo de Salles Gomes, vice-presidente executivo do Grupo Meio & Mensagem. As emissoras de TV aberta, responsáveis por 66,5% do total investido em mídia no País, faturaram R$ 21,4 bilhões em 2013 – evolução de 9,8% sobre 2012. Já as TVs por assinatura ficaram com 18% a mais no caixa, atingindo R$ 1,5 bilhão. Mídia Exterior foi o meio com a variação positiva mais elevada: 21,82%, recebendo montante de R$ 1,1 bilhão. Dentro desse segmento encontram-se empresas especializadas em outdoor, mobiliário urbano, mídia digital out of home, painel e móvel. O meio Rádio cresceu 10,45% no período, com faturamento de R$ 1,3 bilhão. De acordo com o relatório, o meio Jornal apresentou queda de -3,76% ao faturar R$ 3,26 bilhões. Também foi negativo o desempenho do meio Revista, que caiu -7,55%, ficando com R$ 1,77 bilhão. Já Guias e Listas teve desempenho de -26,3% em relação ao ano passado, com total de R$ 200,3 milhões. Também apresentaram retração os meios Cinema (-2,12% e faturamento de R$ 103,4 milhões) e Internet (-5,61% e faturamento de R$ 1,43 bilhão). De acordo com o vice-presidente executivo do Grupo Meio & Mensagem, para 2014 as previsões estão otimistas. “Projetamos um crescimento em torno de 9% para o período. Parte dos investimentos virá já no primeiro semestre, em virtude da realização da Copa do Mundo. Outro ponto favorável é que teremos eleições majoritárias e os governos Federal e Estaduais costumam concentrar seus principais investimentos nos primeiros seis meses do ano”, explica Gomes. Lucia Faria Inteligência em Comunicação
Aviação
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Embraer Aviação Comercial prevê que as companhias aéreas da região Ásia-Pacífico, incluindo a China, vão receber cerca de 1,5 mil novos jatos no segmento de 70 a 130 assentos nos próximos 20 anos (o equivalente a US$ 70 bilhões, a preços de lista), o que representa aproximadamente 20% da demanda mundial para o segmento no período. Das novas entregas na região, 65% são esperadas para apoiar o crescimento do mercado, enquanto 35% substituirão aeronaves antigas que serão aposentadas. O mercado da Ásia-Pacífico se tornará mais rico, competitivo e liberal, estimulando ainda mais as companhias aéreas a buscar aumento de eficiência, diferenciação de marca e melhores níveis de serviço. Neste contexto, o segmento de jatos de 70 a 130 assentos desempenhará um papel fundamental para apoiar o desenvolvimento intra-regional na Ásia-Pacífico. “O tráfego aéreo na região da Ásia-Pacífico é composto principalmente por mercados secundários com demandas de baixa e média densidade com até 300 passageiros por dia em cada sentido. Cerca de 60% desses mercados não são servidos por vôos sem escalas, e cerca de metade de todos os mercados atendidos não permitem a viagem de ida e volta no mesmo dia”, disse Paulo Cesar Silva,
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Presidente & CEO, Embraer Aviação Comercial. “Os E-Jets da Embraer oferecem a capacidade de desenvolver um melhor sistema de alimentação de tráfego e maior conectividade da malha de vôos, bem como melhorar a qualidade dos serviços nos mercados onde não há demanda suficiente para apoiar operações de aeronaves de maior porte.” O crescimento econômico da região alterou o contexto sócio-demográfico, com um aumento da classe média urbana com maior poder aquisitivo e, portanto, maior propensão a viagens aéreas. A perspectiva econômica positiva e a liberalização intra-regional vão impulsionar o aumento da demanda do transporte aéreo na Ásia-Pacífico em 6% ao ano até 2032, liderado principalmente pela China e Índia. A região vai se tornar o maior mercado do mundo com 34% do total de passageiro-quilômetro transportados. Com o amadurecimento do modelo das companhias aéreas de baixo custo (Low Cost Carrier - LCC) na região, as empresas têm agora mais incentivos para procurar novas oportunidades para sustentar o crescimento, complementando as operações narrow-body com jatos de menor capacidade em rotas sem escalas em mercados de média densidade, bem como em operações de alimentação de tráfego nos grandes aeroportos (denominadas hub and spoke). Comprovados em serviço, os E-Jets podem desempenhar um papel fundamental nas malhas das LCC e empresas aéreas tradicionais, fornecendo o benefício de custos por viagem significativamente mais baixos e custos por assento competitivos com os de aeronaves de maior porte. Além disso, 40% das rotas intra-regionais operadas por aviões turboélices têm mais de 450 quilômetros de extensão, sendo mais adequadas para operações de E-Jets devido à sua maior produtividade, melhor economia operacional e conforto superior aos passageiros. A família de E- Jets registrou mais de 1,4 mil encomendas e mais de mil, operando para 65 clientes em 45 países. No segmento de 70 a 130 assentos, a Embraer tem uma participação global de 51% nas encomendas e 62% das entregas desde 2004. Na Ásia-Pacífico, a Embraer possui mais de 80% de participação de mercado em seu segmento, com cerca de 150 E-Jets entregues para 10 operadores de seis países na região.
Shoppings
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Setor representa uma das mais importantes áreas da economia: foram instalados 38 shoppings no Brasil em 2013 e para este ano a expectativa é inaugurar mais 43
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uscar a convergência entre os shoppings centers e o mercado varejista, entender as tendências de comportamento do consumidor e o impacto das vendas pela internet foram os principais temas debatidos no 1º Fórum de Shoppings Centers do Brasil realizado nesta quinta-feira, 13, no Grand Hotel Hyatt, em São Paulo. O evento, promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, presidido por João Doria Jr., em parceria com o LIDE Comércio, sob o comando de Marcos Gouvêa de Souza, atingiu seu maior objetivo: reunir os principais nomes do empreendedorismo nacional e as maiores forças do varejo. A abertura do Fórum foi realizada pelo governador Geraldo Alckmin, que contou com as presenças do secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi; do secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rodrigo Garcia; do presidente da Abrasce, Luiz Fernando Pinto Veiga e do presidente da Associação Comercial de São Paulo, Rogério Amato. Sucesso de público, o Fórum debateu o mercado nacional e as perspectivas de crescimento para o setor nos próximos anos. Foram quatro rodadas de palestras. Entre as principais temáticas, o atual cenário e o futuro dos shopping centers no Brasil estavam em pauta. “O setor busca expansão e, para isso, precisa saber lidar com as questões relacionadas à globalização, como o crescimento do comércio eletrônico e a chegada das marcas internacionais”, explica Luiz Marinho, sócio- diretor da GS&BW e um dos organizadores do evento. O avanço dos shoppings para cidades do interior e regiões de periferia foi outro assunto amplamente discutido entre os especialistas. “A ideia de construir um shopping desde a sua concepção até os serviços que serão oferecidos, tem que estar totalmente afinados aos critérios do consumidor. O cliente quer ser surpreendido, quer qualidade. É preciso o envolvimento da comunidade e dos lojistas para termos um retorno satisfatório”, afirma Marcos Carvalho, co-presidente da Ancar Ivanhoe. Para os empresários que manifestaram preocupação com crescimento do comércio eletrônico, João Doria Jr. mandou um recado: “O latino, sobretudo os brasileiros, gostam de viver, passear, ver gente e os shoppings cumprem esse papel. A chegada de 43 novos centros comerciais apenas neste ano, quase 550 no Brasil e 418 pessoas reunidas, aqui, explica isso!”, enumera. “Pudemos sinalizar uma importante mudança de cenário sobre vários pontos de vistas. Consumidor, cenário macroeconômico e a análise do país pelos olhos estrangeiros cria uma nova realidade, um momento em que todos os agentes devem repensar seu papel e sua atitude”, alerta Gouvêa. Spin Comunicação
Sebrae Sebrae
Cristiane Rebelato é gerente do Sebrae-SP na região do Alto Tietê Contato para a Imprensa: Máquina Public Relations a serviço do Sebrae-SP Júlia Guimarães – Assessora de Imprensa Telefone: (11) 98739 4030 Curta a página do Sebrae-SP no Facebook Siga o Sebrae-SP no Twitter Atendimento ao cliente: 0800 570 0800 (ligação gratuita)
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odo empresário que busca o sucesso precisa aprender a desenvolver o comportamento empreendedor. Ele é formado por dez habilidades essenciais que darão ao cidadão condições de administrar o negócio de maneira eficaz. Hoje vamos destacar um dentre todos os quesitos que formam o perfil empreendedor: a “Busca de Oportunidades e Iniciativa”. Esse tópico é muito especial porque é a característica fundamental para a separação entre empreendedores e sonhadores. Para desenvolver o comportamento de “Busca de Oportunidades e Iniciativa”, o empreendedor deve se atentar a três ações específicas: (1) Fazer as coisas antes de ser solicitado ou forçado pelas circunstâncias; (2) Agir para expandir o negócio a novas áreas, produtos ou serviços; (3) Aproveitar oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho, etc. Quando penso nesse comportamento, recordo-me da história de um amigo. Ele sempre comentava sobre um terreno localizado na esquina de uma avenida principal e sobre a grande oportunidade de negócio que seria a abertura de um posto de gasolina naquele ponto. Este meu amigo possuía os recursos necessários e a oportunidade identificada, mas o problema é que não tinha iniciativa suficiente para colocar a ideia em prática. Uma pena! Passado algum tempo outra pessoa identificou a mesma oportunidade e, ao contrário do meu amigo, colocou-a em prática. A conclusão desse caso é que as oportunidades estão por toda parte, porém para que se tornem realidade é necessário ter iniciativa! Com base neste exemplo, podemos afirmar que as oportunidades passam e que se você não souber aproveitá-las outros saberão. É por este motivo que afirmei, no começo desse texto, que a “Busca de Oportunidades e Inicitiava” é um dos comportamentos fundamentais do empresário de sucesso, sendo realmente o que separa os empreendedores dos sonhadores. Entenda: somente a identificação de uma oportunidade de negócios não torna uma pessoa empreendedora. É necessário agir par transformar esta oportunidade em algo rentável. Se você é um daqueles que sempre comenta sobre possibilidades de bons negócios com amigos e não as coloca em prática, está na hora de rever seus comportamentos e objetivos de vida. Será que não chegou o momento de implementar algumas dessas ideias? Pense nisso! Caso necessite de orientação para formatação do seu negócio, você pode ter a ajuda do Escritório Regional do Sebrae-SP, que todos os anos atende milhares de pessoas no Alto Tietê, cumprindo a missão de fomento ao empreendedorismo. Demonstre que você tem iniciativa! Venha nos fazer uma visita e inicie o processo para transformação dos seus sonhos em realidade!
Social Business
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3 1. Fabio Torres, Alfredo tanimoto e Paulo Corsi 2. Edgar AraĂşjo, Juliano Jun Abe e
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Tiago Ocanha 3. Marina Martins e Sandra Pissatto 4. Paulo Corsi 5. Ricardo Costa e Patricia Ceola 6. Ricardo Castro e Miranm Quinelato 7. Marcelo Rossi e RogĂŠrio Zimiano 8. Luciano Vaz e Rafael Cebola 9. Daniel Aoyagui, Paulio Sergio e Fabio Inoue 10. Genival silva, Wilson Farias, Douglas de Matteo e Paulo Cesar
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BNI lança grupos de negócios em Mogi e reúne empresário no Bunkyo
The Maple Bear Generation
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Educaçao Infantil Ensino Fundamental 9
Maple Bear Canadian School Mogi das Cruzes Av. Francisco Assis Monteiro de Castro, nº 1100 Vila Oliveira Tel: 3996-8205
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Redes Sebrae Sociais
Christian Barbosa - Maior especialista no Brasil em administração
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de tempo e produtividade, é CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo. Ministra treinamentos e palestras para as maiores empresas do país e da Fortune 100. Autor dos livros “A Tríade do Tempo”; “Você, Dona do Seu Tempo”; e “Estou em Reunião”; co-autor do “Mais Tempo, Mais Dinheiro”; “Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?”. Sua mais nova obra: 60 estratégias práticas para ganhar mais tempo.
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uitas empresas se questionam sobre o uso do Facebook durante horário de expediente, algumas criam regras rígidas de controle e outras simplesmente liberam o uso. Sempre que sou questionado sobre o tema costumo dizer que o caminho do meio é a saída, nem liberar demais nem apertar muito. Sou favorável ao uso das redes sociais, mas de forma controlada, com horários, limites de tempo, volume de dados trafegados etc. Não existe mais essa história de bloqueio total, a não ser que você reviste o bolso das pessoas e as impeça de trazer seu celular para o trabalho, não é verdade? Acredito que o problema não está na questão liberar ou não, mas em desenvolver nas pessoas o senso de saber o limite de uso. Eu acho que a redes sociais são como uma droga, elas viciam, pois geram prazer na sua utilização de alguma forma. Se não fosse positivo em algum sentido as pessoas não o fariam. Existem muitas pessoas que não conseguem desenvolver um limite pessoal, o que acaba prejudicando a produtividade diária sem que ao menos consigam perceber a gravidade do problema. Na Triad PS temos tudo liberado, acredito profundamente na capacidade individual da minha equipe, de julgamento do que é realmente importante no momento certo. Não ligo nem um pouco de ver um colaborador no chat no Facebook, se tenho a certeza de que depois de algum tempo ele retornou mais focado para terminar a prioridade. O problema é se o chat não termina e consome longas horas no dia, o que prejudica a execução, atrasa uma série de atividades, os e-mails acumulam, a sensação de atraso e de correria aumentam. Bom, esse é um típico caso de que a rede social está fazendo mal para sua performance, ou seja, esse é o momento de parar. Acredito que todos podem usar as redes sociais, desde que tenham condições de desenvolver o senso de limite. Ou seja, que saibam enxergar quando a rede ajuda e quando a ela prejudica. Uma hora ou outra, fazer uma pausa par acessar o Facebook, por exemplo, será positivo, vai ajudar a espairecer as ideias e pensar em outras coisas. Podemos até chamar esse momento de ócio criativo, teoria do Domenico de Masi. No entanto, o uso excessivo vira aquilo que eu chamo de circunstancial, a perda de tempo sem resultados. Os gestores também podem ser fundamentais para que as redes sociais não roubem o tempo de seus profissionais. Eles devem ajudar a equipe a reconhecer o que é prioritário, delegar as atividades importantes e apoiar para que os resultados aconteçam. Quando os profissionais estão engajados, sabem a direção e têm velocidade o autocontrole aparece naturalmente. O Facebook não pode ser considerado o culpado pela falta de produtividade da equipe. O problema pode estar na falta de uma liderança produtiva. Esse é o ponto!
Dicas de Vendas
1 - Sua imagem pessoal
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alar em vender mais, mais lucros, mais clientes satisfeitos, nos deixa extasiados e com as idéias borbulhando, pensando em opções, modos e tentando acender uma luz para que isso aconteça. Mas, existe uma única fórmula para que eu possa vender mais? A resposta é NÃO! Existem diversas possibilidades e eu acredito que as vendas acontecem e crescem por um conjunto de detalhes e posição de mercado atual e que, ainda hoje, tem milhares de empresas falhando e abrindo facilmente a porta para seus concorrentes fazerem a “festa.” Após ler as dicas sugiro que você faça um checklist identificando tudo que você precisa melhorar na sua empresa. Os resultados podem não ser imediatos, mas a médio e longo prazo será visível a diferença.
Você deve transmitir confiança, vestir-se adequadamente, falar bem e estar atento ao que o cliente diz. Fique atento também ao uso de gírias quando conversa, a falta de atenção com o cliente e sua postura na negociação. Sorria sempre e seja proativo.
2- Seu site e navegabilidade
Clientes procuram respostas rápidas, facilidade para encontrar dados e o que sua empresa oferece. As pessoas quase não usam mais aquelas listas telefônicas enormes para procurar seu contato. Invista na internet e atente para seu contato ficar em destaque no website.
3- Sua página nas redes sociais
Diversas são as pessoas que procuram os contatos ou sobre sua empresa via rede social. Você estar presente nas redes passa uma imagem que sua empresa se atualizou e pode lhe render mais contatos e visibilidade.
4- Seu modo de atender ao telefone
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muitos clientes ainda sentem-se mais confortáveis em entrar em contato com a empresa via telefone ao invés de e-mails. Nesse caso, tenha uma boa oratória, flexibilidade e paciência no atendimento.
5- A postura dos colaboradores e do líder
Líderes cobrando ou chamando atenção de colaboradores em frente aos clientes não pega nada bem. E não pega nada bem os colaboradores ficarem brincando uns com os outros ou até mesmo claramente mostrar que não se dão bem entre eles, durante um atendimento. Essas atitudes deixam o cliente desconfortável dentro de sua empresa e influenciarão negativamente em seus resultados.
6- Ponto comercial
Facilidade para o cliente estacionar, conforto interno na empresa ou na loja, a água e o café, a cadeira confortável, a sala de espera, e outros, devem estar em harmonia. Além disso, a fachada bem arrumada com um layout diferenciado chama muito mais a atenção.
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ma experiência que realizamos na minha empresa que vende gelo, chopp, espetos e artigos para churrasco, mostrou que tivemos menos de 2% de reclamação por demora no atendimento em épocas de calor, onde o movimento é bem maior e consequentemente é maior a demora para realizar a compra, apenas com mesas e cadeiras e um chopp gelado para o cliente degustar. Tinha cliente que dizia: “quanto mais demorar, melhor.” Esse é o x da questão que contribui positivamente nos resultados.
7- Marketing e publicidade
Não são poucos os empresários que não vêem a necessidade de investir na publicidade de sua marca e empresa, ou fazem onde é mais barato. Cuidado: o barato pode sair muito caro e a mensagem que sua empresa quer passar para o cliente não ter êxito. Por isso, procure uma agência profissional e invista nisso da forma correta. Reflita: a Coca-Cola que é conhecida mundialmente tem que fazer um belo trabalho de publicidade e marketing mesmo já sendo conhecida, imagine nossas empresas!
8- Agilidade
Clientes gostam de ganhar tempo em tudo quando estão comprando. Por exemplo: os supermercados venderiam muito mais se não tivessem filas nos caixas. Os clientes passariam comprando mais ao invés de se estressar na espera para realizar a compra. Outras idéias incluem o ambiente favorável com ar condicionado ligado em dias extremamente quentes, por exemplo, e carrinhos com as rodinhas andando sem te puxar para o lado. Quem nunca se estressou com algo assim?
Lembre-se sempre desse detalhe:
O cliente repara em tudo!
Rafael Ivanhes é fundador e Diretor de Conteúdo do Sucesso nas Empresas, Diretor na Steaks e Chopp Itapety e Gerente de novos negócios na ABPMarketing - Associação Brasileira dos Profissionais de Marketing.
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SE APRESENTAM
E
mpresários do setor de componentes de moda e design já começam a se preparar para participar da Modamont – principal feira de corte e materiais para moda e design que aconteceu em Paris, França, de 18 a 20 de Fevereiro. A participação brasileira é viabilizada pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que negociam os espaços da feira para o grupo participante por meio do projeto Footwear Components by Brasil, de forma a promover o produto brasileiro no exterior. “Esta é uma forma de atuação no mercado internacional, principalmente para as empresas voltadas ao segmento da moda, que é o perfil não apenas do mer-
cado francês, mas também dos expositores e visitantes da feira”, avalia William Marcelo Nicolau, presidente da Assintecal. O evento, que ocorre no Parc de Expositions de Paris, conta com mais de 290 expositores a cada edição. A Modamont fica dentro de um complexo onde ocorrem seis feiras de forma simultânea. Além dela, ocorrem a Indigo com foco em estamparia, a Expofil na área de fios e linhas, a Première Vision no setor de tecidos, A Le Cuir para couros e acessórios e a Zoom, focada em confecção. Desta forma, as feiras apresentam uma solução completa para o setor de moda, o que inclui ainda o contato com compradores de excelente potencial. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail: internacionalfairs@assintecal.org.br. Footwear Components by Brasil é a marca desenvolvida pela Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a qual visa representar o setor de componentes no mercado nacional e internacional. A marca promove a integração entre os fabricantes de calçados internacionais e nacionais e as empresas de componentes do Brasil através de projetos e atividades estratégicas, possibilitando ao cluster da Footwear Components by Brasil a entrega todos os tipos de soluções aos diferentes mercados e públicos. A Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) conta com três décadas de atuação constante em prol do setor, agindo diretamente na defesa de seus interesses através de várias frentes. Seu trabalho é reconhecido pela força no diálogo com todas as esferas de governo, pela consolidação do mercado internacional e pela disseminação do conteúdo de moda, que inclui o desenvolvimento de produtos. A entidade conta com 330 associados, mas responde por um setor que congrega 2.785 empresas. A associação está sediada em Novo Hamburgo (RS), centro do polo considerado o maior cluster calçadista do mundo, e conta com escritórios regionais em São João Batista (SC), Nova Serrana (MG), Birigui (SP), Franca (SP) e Jau (SP). Assintecal
MOGI DAS CRUZES R. São João, 658 Tel.: (11) 4798-1549 www.elginmd.com.br
Exportação
A
s exportações, na segunda semana de fevereiro (10 a 16), com cinco dias úteis, foram de US$ 3,956 bilhões, com média diária de US$ 791,2 milhões. O resultado está 21,4% superior à média de US$ 651,6 milhões da primeira semana (1° a 9). Houve incremento nas exportações das três categorias de produtos. Nos básicos (37%), a alta foi devida, especialmente ao petróleo, soja em grão, café em grão, farelo de soja, milho em grão, fumo em folhas e bovinos vivos. Nos semimanufaturados (17,6%), o aumento se explica por açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro ou aço, e ferro-ligas. Já nos manufaturados (6,2%), houve destaque, principalmente, para automóveis de passageiros, óxidos e hidróxidos de alumínio, polímeros plásticos, veículos de carga, motores e geradores elétricos, açúcar refinado, e aviões. As importações, na segunda semana de fevereiro, foram de US$ 4,294 bilhões, com resultado médio diário de US$ 858,8 milhões. Na comparação com a média da primeira semana do mês (US$ 992,2 milhões), houve decréscimo de 13,4%, explicada, principalmente, por menores gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos
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mecânicos, equipamentos elétricos e eletrônicos, siderúrgicos, instrumentos de ótica e precisão, e cereais e produtos de moagem. A balança comercial da semana registrou saldo negativo de US$ 338 milhões, com média diária de US$ 67,6 milhões. A corrente de comércio totalizou US$ 8,250 bilhões, com desempenho de US$ 1,650 bilhão por dia útil. Nos dez dias úteis de fevereiro (1° a 16), as exportações brasileiras somaram US$ 7,214 bilhões, com média diária de US$ 721,4 milhões. Pela média, o resultado é 16,5% menor que o verificado em fevereiro de 2013 (US$ 863,8 milhões). Neste comparativo, diminuíram as vendas de produtos básicos (-19,9%), por conta, principalmente, de petróleo em bruto, milho em grão, algodão em bruto, fumo em folhas, farelo de soja, minério de ferro, café em grão, e carne suína e de frango. Caíram também as exportações de manufaturados (-16,8%), em razão de automóveis de passageiros, óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças, pneumáticos, bombas e compressores, calçados, e motores e geradores elétricos. Entre os semimanufaturados (-10,9%), a retração foi provocada, especialmente, por
açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro ou aço, celulose, e ouro em forma semimanufaturada. Em relação à média de janeiro deste ano (US$ 728,5 milhões), houve queda de 1% nas exportações, com declínio nas vendas de semimanufaturados (-7,9%), enquanto cresceram os embarques de manufaturados (0,6%) e básicos (0,1%). As importações, em fevereiro, chegaram a US$ 9,255 bilhões e registraram média diária de US$ 925,5 milhões. Com esse desempenho, houve diminuição de 1% na comparação com a média de fevereiro do ano passado (US$ 934,9 milhões). Houve queda, principalmente, nas aquisições de adubos e fertilizantes (-49,5%), cereais e produtos de moagem (-11,1%), veículos automóveis e partes (-7,4%), equipamentos mecânicos (-7%), borracha e obras (-6,3%), e farmacêuticos (-3%). Na comparação com a média de janeiro deste ano (US$ 912,9 milhões), houve alta de 1,4%, com aumento nas importações de combustíveis e lubrificantes (23,1%), farmacêuticos (16,8%), instrumento de ótica e precisão (15%), cereais e produtos de moagem (8,8%) e siderúrgicos (2,8%). O saldo comercial de fevereiro está deficitário em US$ 2,041 bilhões (média diária de US$ 204,1 milhões). Já a corrente de comércio, nas duas primeiras semanas do mês, alcançou US$ 16,469 bilhões (média de US$ 1,646 bilhão). Pelo desempenho diário, houve redução de 8,4% no comparativo com fevereiro passado (US$ 1,798 bilhão) e aumento de 0,3% na relação com o último janeiro (US$ 1,641 bilhão). De janeiro à segunda semana de fevereiro deste ano (32 dias úteis), as vendas ao exterior somaram US$ 23,240 bilhões (média diária de US$ 726,3 milhões). Na comparação com a média diária do período equivalente de 2013 (US$ 748,8 milhões), as exportações retrocederam em 3%. As importações foram de US$ 29,339 bilhões, com média diária de US$ 916,8 milhões. O valor está 0,3% abaixo da média registrada no período correspondente de 2013 (US$ 919,5 milhões). No acumulado do ano, o saldo da balança comercial está deficitário em US$ 6,099 bilhões, com resultado médio diário negativo de US$ 190,6 milhões. No período equivalente de 2013, o saldo foi negativo em US$ 4,781 bilhões, com média diária de US$ 170,8 milhões. A corrente de comércio soma, em 2014, US$ 52,579 bilhões, com desempenho diário de US$ 1,643 bilhão. O valor é 1,5% menor que a média aferida no período correspondente do ano passado (US$ 1,668 bilhão). MDIC
Empreendedorismo Cultural
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lança Jaum no
O
desenho nasceu de uma homenagem à cachorra Dalila, de 12 anos de idade. O DJ Super Gummi, ou João Ricardo Vieira Santos, de 30 anos, o Jaum, queria fazer um desenho, mas ainda buscava a inspiração para algo que pudesse ser caracterizado como arte urbana. Ao olhar para o retrato do bichinho de estimação na parede – uma fêmea da raça Dog Alemão e cor tigrada que havia morrido – surgiu o desenho ‘quadradão’ e simples, que é a própria Dalila. Isto foi em 1º de maio de 2013. Oito meses depois, o sucesso foi marcante. “Foi assim, sem pretensão nenhuma que comecei a fazê-la nas ruas, em locais abandonados”, afirma, ressaltando que não se considera um pichador ou grafiteiro. “Sou um cara que faz os desenhos. Sei lá, um artista de rua, se é que podemos chamar assim”, frisa durante a entrevista realizada em um shopping de Mogi das Cruzes, durante uma exposição de seu trabalho, que teve início no dia 18 de janeiro e se estendeu até o dia 23 de fevereiro. Assim, de forma simples, o agora artista urbano criou o personagem que faz sucesso com todo mundo, principalmente crianças e adolescentes. Até há “competição” entre eles para ver quantos LaLaLa Dogs conseguem encontrar. Mesmo em início de “carreira”, Jaum está inserido em um universo até maior do que imagina. De acordo com estudos realizados em 2012, a sensação de euforia do mercado de artes brasileiro é mostrada nos números. Houve crescimento de 22,5%, três vezes a média mundial, que foi de 7%, segundo levantamento de dados junto às principais galerias de arte do país. Outro dado da Secretaria da Fazenda aponta que a última edição da SP-Arte, realizada em abril do ano
passado, declarou R$ 99 milhões em vendas, mais do que o dobro de 2012, quando registrou R$ 49 milhões. Estes números impressionam e estão diretamente inseridos na arte produzida por Jaum. De uma singela homenagem, ele já recebeu pedidos de comercialização dos seus desenhos e, por isso, começa a se inserir no mercado de arte contemporânea de São Paulo. Prova disso foi o reconhecimento de seu trabalho com exposição em espaço nobre de um centro de compras de Mogi das Cruzes. Ou seja, este ‘boom’ fez com que a arte passasse a negócio, com marca registrada em cartório e direitos autorais preservados. “Jamais pensei que ia ter este crescimento grande, principalmente na questão financeira. Um amigo da família gostou e disse que tem obras de vários artistas da cidade e queria a minha também em seu espaço”, explica Jaum ou DJ Super Gummi, criador do LaLaLa Dog. Depois do primeiro desenho feito para um amigo, ele percebeu que poderia ganhar dinheiro com a arte que faz de preferência em locais abandonados e à luz do dia. ”Se pintar algum problema, tenho tempo de explicar e, caso não gostem, pego meus sprays e vou embora”, diz. Portanto, mesmo sem um planejamento voltado para o lucro financeiro com a sua criação, ele percebeu que depois de mais de 20 desenhos feitos na rua, vieram as encomendas com característica comercial, nas quais ele faz a LaLaLa Dog caracterizada com o ramo de atividade do comerciante que fez a encomenda. “Em termos comerciais, tenho um valor estipulado em R$ 600,00, que é tamanho padrão de até dois metros de altura, já incluído o material”, comenta, reconhecendo que há alguns meses, o valor era bem menor. “Houve muita procura”, destaca rindo. Casado e sem filhos, Jaum diz que LaLaLa Dog - que recebeu este nome por causa de uma amiga colombiana do casal que sempre repetia a última sílaba do nome da cachorra toda vez que falara o nome dela - pode ganhar uma amiga. Trata-se de uma cachorra da raça Pug, batizada de Pinga e que será mamãe em breve. “Ela já é um personagem. Mas o projeto está guardado. Ela é totalmente diferente do desenho que faço atualmente. É mais redonda, principalmente pela característica da Pug. A transição de um (desenho) para o outro é tranquila, porque o princípio do meu desenho é traço simples, porque é feito na rua e tem de ser rápido”, conta Jaum, com estilo de um verdadeiro artista.
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Mensalmente ele gasta 230 latas de spray ao custo aproximado de R$ 18,00 cada uma – um total de R$ 4.140,00. “Era o meu hobby e eu gastava dinheiro com isso, assim como um cara que tem o hobby de fazer Motocross e investe para isso”. Na exposição no Mogi Shopping, os quadros de LaLaLa Dog estilizados, como “Super La La La” (Super Homem) “LaLaLa Dog Miranda” (Carmem Mirana) e “Pico La La La” (sorvete), variam de R$ 1,2 mil a R$ 2 mil, incluindo as molduras de madeira. O último lançamento do artista é a cartela de adesivos da LaLaLa Dog, que deverão ser comercializadas em breve. Jaum revela que várias empresas já entraram em contato para transformar a LaLaLa Dog em marca comercial, como camisetas, chaveiros, material escolar e até canecas. “Recebi algumas propostas, mas acho que ainda não é a hora. Preciso ainda pensar muito no assunto”, afirma. Ele disse que o sucesso da LaLaLa Dog é tão grande que o trabalho como DJ ficou em segundo pla-
no. “Pela falta de tempo tenho trabalhado muito menos como DJ. Estou suprindo a parte financeira com os desenhos”, reconhece. O artista disse para aqueles que querem também fazer arte na rua, que não imitem a LaLaLa Dog porque podem ter problemas judiciais, mas que pode usá-lo como inspiração. “Acho legal que uma galera tenha saído às ruas para fazer desenhos, como o Bob Esponja que já é visto em alguns muros dos imóveis da cidade. Criou coragem”, define o artista que espalhou por Mogi das Cruzes desenhos do dog alemão como Elvis Presley, Amy Winehouse, Batman e Darth Vader, entre ouros “famosos”. Portanto, para que um destes personagens famosos representados pela LaLaLa Dog alcance o patamar de uma grande exposição ou feira de arte, é um pulo. Aí sim, será outro universo, que consumiu 8.700 peças em 2012, com preços que variam de R$ 2 mil R$ 8 milhões. Muitos zeros que podem mudar de vez a vida de um simples artista urbano.
Crescimento
Rede fecha o ano com 22% de crescimento e espera aumentar em 34% o faturamento em 2014
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balanço de crescimento da rede Mundo Verde – maior referência em saudabilidade na América Latina – no primeiro semestre de 2013, quando lançou a linha de marca própria Mundo Verde Seleção, foi muito parecido com o do ano passado. Isso porque nos seis meses que deram início a 2012, houve o boom do óleo de coco, produto cujo consumo alavancou as vendas da rede, elevando seu faturamento para R$ 263 milhões, um aumento de R$ 58 milhões em relação ao que foi arrecadado no ano de 2011. De agosto a dezembro de 2013, em comparação ao último semestre do ano passado, a Mundo Verde cresceu em média 36%, sendo 27% Same Store Sales (mesma base de lojas). “Fecharemos este ano com R$ 321 milhões de faturamento e crescimento de 22%, sendo 14% Same Store Sales (mesma base de lojas). Para 2014, projetamos aumentar a receita em 34%, sendo 23% Same Store Sales”, afirma Sérgio Bocayuva, diretor executivo da rede. Em relação ao número de lojas, a rede passou de 245 para 282, entre unidades abertas e contratos assinados, em 2013. A projeção para este ano é abrir 62 unidades. Os principais focos de expansão são o estado de São Paulo e as regiões Sul, Minas Gerais e Centro Oeste. O plano da rede ainda visa o crescimento orgânico por meio dos atuais franqueados da marca para outras regiões, o que vem representando algo em torno de 40% das novas franquias nos últimos dois anos, demonstrando a atratividade do negócio e satisfação da operação junto aos franqueados da rede. Os bons resultados são frutos do plano traçado para a empresa ainda em 2009, quando foi adquirida pelo fundo de Private Equity Axxon Group e um grupo de executivos, que teve como principal pilar a governança corporativa, com fortalecimento da estrutura de disseminação de conhecimento aos mais de 1.600 profissionais da rede, por meio da Universidade Mundo Verde, e a aplicação de práticas de remuneração variável e distribuição de stock-options. “A preocupação e o respeito com o funcionário são tão importantes para a Mundo Verde quanto a atenção e o serviço oferecido ao cliente. Entendemos que o sucesso e a qualidade da rede dependem dos colaboradores. Por isso, investimos
periodicamente na reciclagem dos profissionais e valorizamos quem já trabalhava há anos na empresa, ampliando as premissas da saudabilidade também no trabalho, oferecendo ambiente agradável, remuneração justa e uma gestão transparente”, afirma Sérgio Bocayuva, diretor executivo da empresa. Outro fato importante para o bom momento da empresa foi a criação da marca própria Mundo Verde Seleção. “Em 2013 lançamos 60 sku’s e os produtos que levam a nossa bandeira já estão entre a oitava marca mais vendida da rede em valores. Para 2014, lançaremos mais 90 sku’s e projetamos que a Mundo Verde Seleção se torne a 5ª marca mais consumida em valores. As novidades serão baseadas em tendências internacionais, como foi o caso do GlicoAtive e DrenAtive, em alimentos funcionais e também itens para a terceira idade”, constata Sérgio. Em 2013, a rede também finalizou o processo de integração da base de dados com maior qualificação do serviço de gestão. Para 2014, está programada a operação piloto de
distribuição centralizada pela franqueadora, buscando maior padronização e rentabilidade para a operação. Em relação ao marketing, face ao sucesso das ações implantadas em 2013, a Mundo Verde aumentará em 70% a verba de mídia e ampliará as veiculações de campanhas em canais da Pay TV e ações de merchandising na TV Aberta. Serão realizadas ações em revistas especializadas de saúde e bem-estar e blogs e sites especializados, alinhando o engajamento de toda a rede em ações e campanhas de PDV e através da promoção de eventos, como congressos de nutrição e corridas de rua. A verba projetada apenas para mídia em 2014 é de R$ 5 milhões. A Mundo Verde, maior rede de lojas especializadas em produtos naturais, orgânicos e para o bem-estar da América Latina é referência em qualidade de vida e alimentação saudável. São quase 270 lojas no Brasil, distribuídas por 22 estados e Distrito Federal, além de duas unidades em Portugal. Ina Kjaer
Legislação Restrições fiscais: a comprovação da regularidade fiscal das micro e pequenas empresas se dará somente para efeito de assinatura do contrato, porquanto, caso exista restrições, será concedido prazo de dois dias úteis, prorrogáveis por igual período, para a regularização da documentação exigida; Por Dirceu do Valle Advogado, mestre e doutor em Direito (PUCSP), coordenador da Escola Superior de Advocacia da OAB/SP
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ualquer empresa de pequeno, médio ou grande porte, pouco importando o ramo, visa, naturalmente, o aumento de sua carteira de clientes e, consequentemente, a elevação de seu lucro. Entretanto, principalmente entre as micro e pequenas, muitas deixam de vender ou prestar serviços à administração pública, ignorando solenemente esse filão, tanto por desconhecer a legislação que regula o tema como porque assusta a burocracia e as peculiaridades de um processo licitatório. Bem, é sabido, mas não custa repetir, licitação é o procedimento administrativo que, trocando em miúdos, o poder público, buscando a proposta que lhe seja mais vantajosa, compra produtos e contrata serviços, e alcança todas as esferas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. As licitações, a depender do valor e do objeto a ser contratado, se dá, nos termos das Leis n.ºs 8.666/93 e 10.520/02, por concorrência, tomada de preços, carta convite e, ainda, pregão, presencial ou eletrônico, sendo que cada modalidade conta com suas peculiaridades, mas em todas a possibilidade de, agindo com retidão e profissionalismo, alavancar a empresa. Assim, é mais do que hora do empresariado se conscientizar que contratar com o governo é, sim, um bom negócio. E bom para os dois lados, para quem contrata e para quem é contratado. As micro e pequenas empresas, cumpre dizer, têm tratamento diferenciado, pois a legislação, mais precisamente a Lei Complementar n.º 123/06, em seu artigo 48 e incisos, as beneficia, estabelecendo-lhes condições mais favoráveis, igualando desigualdades, a saber:
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Preferência de contratação: em caso de empate a preferência de contratação será das micro e pequenas empresas, estabelecendo a lei, ainda, a ficção que serão consideradas empatadas as propostas apresentadas por micro e pequenas empresas iguais ou até 10% maiores; Empate: no pregão, ocorrendo o empate ficto, a micro ou pequena empresa terá a oportunidade de apresentar proposta de preço mais baixo àquela considerada vencedora do processo licitatório; Licitações exclusivas: realização de processos licitatório em que a participação seja exclusivamente de micro e pequenas empresas, no caso de contratações cujo valor seja de até R$80.000,00; Cota de subcontratação: exigência dos licitantes em grandes contratos de subcontratação de micro e pequenas empresas em não mais do que 30% do valor total, bem como o estabelecimento de cota de até 25% do objeto da contratação de micro e pequenas empresas, em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível. Acontece que muitas Prefeituras e Câmaras, por cuidar de discricionariedade do gestor, e não obrigação, raramente elaboram editais voltados às microempresas e às empresas de pequeno porte, no que, certamente, mais do que hora ser feito um trabalho político através das Associações Comerciais e Sindicatos Patronais para a mudança dessa cultura, e, ainda, através dos mesmos, pressão para que, através de alteração legislativa, o “poderá” passe a ser “deverá”. Diversos serviços na internet disponibilizam o monitoramento de licitações em todo o país e nas mais diversas áreas, comunicando os interessados sobre a abertura de editais, podendo toda e qualquer empresa, atendidas as exigências, participar. É caso de aproveitar. Não se vende só ficando atrás do balcão.