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OS BENEFÍCIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DA CONTABILIDADE DIGITAL NA GESTÃO E TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS

OS BENEFÍCIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DA CONTABILIDADE DIGITAL NA GESTÃO E TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS

Camila Regina Santana Machado, João Paulo Costa Barbosa, Karen Neves de Oliveira, Leticia de Paula Reis, Vanessa Oliveira de Jesus†††††, Aías Alves de Lana‡‡‡‡‡, Amilton Quintela Soares Junior§§§§§, José Francisco da Costa Júnior******

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RESUMO

A contabilidade sempre busca se adaptar à realidade vivida, na era da informação vem a contabilidade digital. Entender quais os benefícios de sua implementação nas empresas em relação a gestão e tomada de decisão se faz necessário, para isso foram feitas pesquisas bibliográficas primeiramente para conceituar contabilidade digital, posteriormente para entender o efeito da mesma na tomada de decisão nos ambientes organizacionais e seus benefícios para as empresas. Conclui-se com o estudo que entre os benefícios para as empresas está na agilidade e eficácia que as obrigações acessórias por meio sistema de informação contábeis e também nas informações que o contador tem acesso que podem ser utilizadas na gestão e tomada de decisão das empresas.

Palavras-chave: Contabilidade digital. Tomada de decisão. Sistemas de informação.

1 INTRODUÇÃO

Os avanços tecnológicos recentes, sobretudo a internet, trouxeram muitas mudanças para sociedade: o modo de se relacionar com as outras pessoas, o acesso à informação, o comportamento de compras, as formas de estudar e até mesmo no que diz respeito à realização do trabalho. Com a contabilidade não foi diferente. Desde o seu princípio ela vem se adequando com a realidade vivida.De acordo com Araújo (2018), em artigo publicado na revista eletrônica

††††† Acadêmicos do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Governador Valadares. Emails: camilaregina04machado@hotmail.com; jpcostabarbosa2015@gmail.com; karen.nevesoli@hotmail.com; leticiadpaula16@gmail.com; leticiadpaula16@gmail.com; contato_vanessa@outlook.com; ‡‡‡‡‡ Bacharel em Ciências Contábeis pela Univale; MBA em Gestão Financeira, Auditoria e Controladoria pela FGV, professor dos cursos de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Govenador Valadares. Email: aiaslana@unipac.br. §§§§§ Bacharel em Administração pela Faculdade Maurício de Nassau. MBA em Gestão Empresarial pela FGV e Mestre em Gestão Integrada do Território pela Univale. Professor de Graduação e Pós-graduação da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Governador Valadares. Email: amiltonquintela@unipac.br ****** Professor. Advogado. Graduado em História e Direito. Pós-graduado em Direito Empresarial. Mestre em Direito pela Universidade Gama Filho. E-mail: josefrancisco@unipac.br

do centro de ciências sociais aplicadas, a contabilidade como ciência social absorve as influências sociais, ambientais e tecnológicas objetivando alcançar os interesses da sociedade. A grande característica da contabilidade digital, segundo Corrêa (2018), é o fácil acesso e transmissão de dados financeiros em formato eletrônico. Computadores e ferramentas digitais tornam o profissional contábil mais produtivo ao mesmo tempo que reduz custo e tempo de execução de tarefas. Dessa forma, nesta pesquisa busca-se responder à seguinte problemática: quais os principais benefícios da implementação da contabilidade digital na gestão e tomada de decisão das empresas para os profissionais contábeis? A partir do problema de pesquisa, este estudo tem como objetivo analisar os principais benefícios da implementação da contabilidade digital na gestão e tomada de decisão das

empresas verificar a aceitação da contabilidade digital no processo de geração de informação contábil e os efeitos de sua implementação em um escritório contábil de Joinville/SC. Em linhas específicas, definem-se como objetivos específicos: i) conceituar contabilidade digital; ii) evidenciar os efeitos da implementação de tecnologia; iii) analisar as diversas vertentes dessa implementação como investimento, aprimoramento de técnicas e desprendimento cultural; iv) verificar o processo de geração de informação no escritório contábil de Joinville/SC; v) e verificar o nível de entendimento dos participantes da pesquisa sobre contabilidade digital. Esse trabalho foi elaborado a partir de uma revisão da literatura definida por Gil (2019) como processo de busca, análise e descrição de um corpo do conhecimento em busca de resposta a uma pergunta específica. “Literatura” cobre todo o material relevante que é escrito sobre um tema: livros, artigos de periódicos, artigos de jornais, registros históricos, relatórios governamentais, teses e dissertações e outros tipos. Para que se possa construir um melhor entendimento do tema se fez necessário conceituar contabilidade digital, posteriormente será descrito sobre os efeitos da contabilidade digital na tomada de decisão em ambientes organizacionais, na fase seguinte os principais benefícios da contabilidade digital para as empresas vão ser identificados e por fim se dará a análise dos principais desafios na implementação da contabilidade digital, a partir da perspectiva dos profissionais contábeis.

2 REVISÃO DA LITERATURA

Nestaseção serão discutidos a definição do que é contabilidade digital, será falado sobre os sistemas de escrituração púbico instituído pelo governo para realização das obrigações acessórias, sobre a influência da contabilidade digital, sobretudo os sistemas de informação contábeis no processo de tomada de decisão e gestão, será discorrido também sobre alguns problemas na implementação da contabilidade digital e por fim seus benefícios para as

empresas.

2.1 Contabilidade digital e as obrigações acessórias.

Não é novidade para ninguém que estamos vivenciando uma era de constante evolução em diversas áreas, o mesmo acontece com a contabilidade, que não é mais vista somente como sendo a parte burocrática, cheia de papeladas, e passa a ser vista como automatização e agilidade. De acordo com Pereira, (2017), a contabilidade digital usa de ferramentas tecnológicas para facilitar os serviços contábeis.

A contabilidade atualmente é imprescindível para qualquer tipo de negócio, através dela se tem garantia de que todas as obrigações acessórias serão cumpridas dentro dos prazos estabelecidos. Um exemplo de tais obrigações, seria o sistema público de escrituração digital (SPED), que é um sistema criado pelo Governo Federal para receber as informações fiscais e contábeis das empresas, facilitando o cumprimento das obrigações fiscais por parte dos contribuintes. Existe também o eSocial, que é uma parte do SPED, criado em 2014, é um programa que busca agilizar e unificar o envio das informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas das empresas. Devido a nova forma de executar tais processos, o eSocial e o SPED Fiscal, demandam um esforço na digitalização das informações, o que fez as empresas se adaptarem diante a essa nova era. Na contabilidade digital é possível extrair dados relevantes como a apuração de tributos, agilidade nos relatórios contábeis, para que o gestor possa conseguir enxergar a verdadeira situação da sua empresa, traçar as metas necessárias, e muito mais. O profissional contábil precisa ser visto como um comunicador de informações essenciais à tomada de decisões, pois a habilidade em avaliar fatos passados, perceber os presentes e predizer eventos futuros pode ser compreendido como fator preponderante ao sucesso empresarial. (SILVA, 2018, p. 3)

A contabilidade digital é a simplificação de todos os serviços, ela veio para facilitar a interação entre cliente e contador, pode-se dizer que é uma plataforma online sistematizada, que garante precisão das informações e agilidade nos serviços demandados. De acordo com De Sá (2020), a contabilidade digital utiliza a tecnologia para desburocratizar a rotina dos processos contábeis e aumentar a produtividade e a eficiência das tarefas, visando sempre os melhores resultados para os clientes através de uma relação de proximidade e parceria. A ideia é usar a ferramenta como um agregador de valor no trabalho dos contadores, mas, ainda assim, o contador continua tendo participação direta na gestão da empresa, traçando novas estratégias e decisões que impulsiona a competitividade para alavancar seu negócio. A todo momento surgem novas empresas, principalmente relacionadas ao marketing digital, e consequentemente, os clientes buscam por escritórios contábeis especializados na gestão eficaz, rapidez na comunicação e execução das tarefas. A busca por meios práticos que facilitem o cumprimento das obrigações, demandas fiscais e trabalhistas, estão cada vez maiores.

As vantagens de adaptar-se à contabilidade digital são vastas, e abre um leque de oportunidades. Conforme Cleto (2006, p.11)

[...]os novos profissionais da era digital deverão pensar em mudança de foco. Evoluir de um mero fazedor de guias e lançador de papéis e fichas, para um consultor na gestão dos negócios de seus clientes. Seu conhecimento, sua experiência e sabedoria são dons a serem aplicados para gerar lucro para as empresas, racionalidade para as organizações e riquezas para nosso país.

Dentro dessa praticidade, temos o envio do SPED Fiscal e o eSocial, que como citados acima, são programas criados pelo governo, e são formalizadas digitalmente, tornando então, a contabilidade digital obrigatória para as empresas. Inspirados em modelos utilizados em outros países como Espanha e Chile, o governo brasileiro lançou em 22 de janeiro de 2007 o projeto do SPED, com o intuito de modernizar e otimizar o sistema de cumprimento das obrigações acessórias e facilitar a fiscalização do fisco sobre as empresas. Ele teve início com três projetos:

I. Escrituração contábil digital (ECD) que é a substituição da escrituração de papel para sua versão digital, via arquivo, do livro diário, do livro razão, seus auxiliares e do livro balancete diário.

II. Escrituração fiscal digital (EFD) que consiste em um arquivo digital composto pelas escriturações de documentos fiscais, de outras informações de interesse do fisco e do

registro da apuração de impostos referentes as operações e prestações praticadas pelo contribuinte.

III. Nota fiscal eletrônica (NF-e) é um documento de existência apenas digital emitido e armazenado eletronicamente para documentar de maneira fiscal uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviço. Auxiliados dos sistemas de contabilidade utilizados nas empresas a geração desses arquivos em formato especifico, através do programa fornecido pelo SPED, acontece a validação pela assinatura digital depois dessa etapa o arquivo é enviado aos órgãos públicos e os livros eletrônicos são registrados na junta comercial. Segundo o portal da nota fiscal eletrônica (2021) a implantação da NF-e é um grande avanço veio para facilitar a vida do contribuinte e as atividades de fiscalização sobre as operações e prestações tributadas pelo imposto sobre circulação de mercadorias (ICMS) e sobre o imposto sobre produtos industrializados (IPI). As facilidades geradas pela nota fiscal eletrônica incluem a importação do arquivo XML relativo a nota fiscal, que através das ferramentas dos sistemas contábeis, tornam de certa forma dispensáveis lançamentos manuais, pois o mesmo contém todas as informações pertinentes sobre a nota fiscal, cabendo ao responsável apenas a conferencia das informações. O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, mais conhecido como eSocial, como explicado brevemente acima, foi instituído pelo Decreto nº 8373/2014, e foi um dos últimos módulos implantados pelo SPED. Esse sistema, faz com que as empresas enviem ao Governo Federal, as informações relativas aos trabalhadores, de forma unificada, para simplificar o envio das informações, como, por exemplo, os vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidentes de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o FGTS. Para enviar essas informações, é necessário gerar eventos em arquivos eletrônicos, contendo as informações referentes ao cadastro inicial, eventos não periódicos e eventos periódicos. Os arquivos deverão ser assinados digitalmente. (Manual de Orientação e Desenvolvedor eSocial). Os eventos iniciais contêm informações sobre o empregador, como classificação fiscal e estrutura administrativa, logo após, são enviados os eventos de tabela, que são informações que se repetem em diversos eventos periódicos e não periódicos, uma vez enviadas, é necessário mantê-las sempre atualizadas. A tabela de estabelecimentos, de rubricas, lotações tributárias, são alguns exemplos dos eventos de tabelas. Os eventos não periódicos, são eventos que não

possuem data certa para acontecer, relacionados a direitos e deveres trabalhistas, previdenciários e fiscais. A admissão de um novo funcionário e alterações salariais, são exemplos dos eventos não periódicos. Os eventos periódicos, como o nome mesmo já diz, são acontecimentos que possuem data certa para acontecerem, como por exemplo, a folha de pagamento, que é enviada mês a mês. (Jornal Contábil, 2020) A contabilidade que acumulava arquivos impressos, caixas sobre caixas, e que demandava horas na produção de planilhas, está na moda antiga. Nos tempos de hoje, as empresas precisam se adaptarem, para trazer mais comodidade e agilidade nos processos, para que assim, tenham mais tempo para elaborar estratégias, e atender a maiores demandas dos clientes. Demandas essas que estão relacionadas a gestão e tomada de decisão que assunto do próximo tópico.

2.2 Contabilidade digital e tomada de decisão em ambientes organizacionais

O conceito de Tomada de Decisão em empresas é definido como a seleção de um curso de ação entre alternativas. A decisão deve estar vinculada a outras atividades, ou seja, a geração, avaliação e seleção de soluções de forma racional. O sistema de informação (SI) cobre toda a gama de operações e atividades de tomada de decisão, por si só, é a sua filosofia, complicandose desta forma. Outros pesquisadores apontam que o efeito potencial da tecnologia da informação (TI) na tomada de decisões em todos os níveis tem sido capturado pelos profissionais de SI desde o início da era do computador, porque o mundo está caminhando para mercados abertos e globais. A necessidade de acesso a informações oportunas, confiáveis e fáceis será a chave para a tomada efetiva de decisões, de modo que os gerentes devem determinar se os SIs ajudam a alcançar as metas de tomada de decisão (LEONE, 2000). A tomada de decisão é um dos papéis mais importantes dos executivos, também os usuários, especialmente, quando esse processo em uma organização é multidimensional, porque a importância de uma decisão é seu impacto na empresa e seu desempenho de longo prazo. A qualidade das informações permite que um tomador de decisão justifique a base das decisões, argumentando que, se as informações utilizadas forem oportunas, precisas e confiáveis, qualquer decisão tomada é boa. Para sistemas que ajudam a tomar decisões ou fornecer um serviço para o usuário, é muito mais difícil estimar os benefícios, havendo poucos exemplos dessas tentativas, no entanto, a qualidade da decisão foi encontrada para ser mais estreitamente relacionada com a participação atual do utilizador (STROEHER, FREITAS, 2018).

Em muitas organizações, as responsabilidades de tomada de decisão foram descentralizadas para permitir maior controle, autoridade e autonomia aos trabalhadores, levando em conta que um esforço é bem-sucedido se levar a (PASSOS, 2010): a) Uma transformação de padrões de resposta de decisão (por exemplo, decisões diferentes, procedimentos diferentes para tomada de decisão, uso diferente de informações ou uso de informações anteriormente inexistentes). b) Um grande entendimento da situação da decisão e os conceitos utilizados. c) Benefícios operacionais, como alta lucratividade. d) Maior confiança e menos tempo para tomar uma decisão em particular. Se os usuários são considerados para tomar suas decisões com base nas informações de qualidade obtidas no SIC e juntamente com a urgência de gerar tomadas de decisões rápidas em todos os setores produtivos, muitas organizações não modernizaram seus sistemas de computador tanto em hardware quanto em Software e continuaram com softwares obsoletos criados na década de 1980 ou sistemas que não atendem às suas reais necessidades (MOREIRA et al., 2013). A tomada de decisão gerencial é um processo complexo de solução de problemas que consiste em uma série de etapas sucessivas. Esses estágios serão unidos como possíveis se a administração esperar qualquer grau de sucesso que deriva do processo de tomada de decisão. As seis etapas do processo de tomada de decisão são (STROEHER, FREITAS, 2018): I. Detecção e identificação de problemas II. Procure um modelo existente aplicável ao problema ou o desenvolvimento de um novo modelo.

III. Definição de cursos alternativos à luz do problema e do modelo escolhido IV. Determinação dos dados quantitativos e qualitativos que são relevantes no problema e uma análise dos dados relativos para o curso de ação alternativo. V. Seleção e implementação de uma solução ótima que seja consistente com os objetivos de gerenciamento. VI. Avaliação pós-decisão através de feedback para fornecer à gerência os meios para determinar a eficácia do curso de ação escolhido na solução do problema.

Embora as empresas de pequeno porte tenham sido tradicionalmente vistas como relutantes em investir em Sistema de informações Contábeis, as evidências mostram um aumento na conscientização do usuário e na administração de sistemas de computador em

pequenas empresas durante a última década por proprietários e gerentes. Nesse sentido, o gerenciamento de informações pode ser considerado como o controle de um processo ou processos em direção a um objetivo ou meta específica. Há uma consciência crescente de que as informações podem ser consideradas como um recurso a ser gerenciado coletivamente e, independentemente de sua tecnologia, as informações podem fornecer vantagens competitivas importantes e melhorar o desempenho geral da organização e no processo de tomada de decisão (PASSOS, 2010). O caminho a seguir para os administradores é, portanto, desenvolver técnicas e ferramentas com a implementação de Sistemas de Informações Contábeis, que permitam à gerência geral orientar o uso e o desenvolvimento de dados, considerando que os usuários tomam suas decisões com base nas informações de qualidade obtidas do Sistema de Informações Contábeis. Assim, o correto desenvolvimento da organização depende da existência de um fluxo adequado de informações entre ela e seu contexto e entre as diferentes unidades que a compõem, pensando que uma empresa é mais competitiva do que a que se destaca na exploração da informação ambiental (MOREIRA et al., 2013). Dentro do modelo de tomada de decisão, a contabilidade de custos ajuda a melhorar a decisão, de acordo com a qualidade da informação mantida. Em todas as organizações, as decisões são tomadas diariamente, algumas são rotineiras, como a contratação de um novo funcionário; outros não são, como introduzir ou eliminar uma linha de produtos, ambos exigem informações adequadas (STROEHER, FREITAS, 2018). A qualidade das decisões de negócios, pequenas ou grandes, depende diretamente do tipo de informação disponível; portanto, para uma organização se desenvolver normalmente, é necessário ter um bom sistema de informação, para melhor qualidade da informação, uma melhor decisão é garantida. Considera-se que a qualidade das decisões de qualquer empresa, pequena ou grande, é uma função direta do tipo de informação disponível, portanto, se você quer que uma organização se desenvolva normalmente, você deve ter um bom sistema de informação: Para melhor qualidade da informação, uma decisão sábia é assegurada (MOREIRA et al., 2013). A boa gestão do Sistema de informações contábeis (SIC) trata-se de um problema fundamental de estudo, tanto para a contabilidade quanto para a gestão, uma vez que as informações contábeis e financeiras ajudam a orientar a escolha entre diferentes alternativas, na alocação ou demanda de recursos. Este tópico foi abordado várias vezes na história da disciplina contábil, mas os eventos recentes ainda são válidos. Os princípios contábeis que

caracterizam este tipo de informação têm historicamente demonstrado relevância e solidez como elementos que contribuem para a representação fiel da situação financeira organizacional e, com base nisso, para a construção da confiança dos diversos usuários a mesma (KRAEMER, 2011).

A empresa, para enfrentar todos os desafios impostos pela sociedade do conhecimento, deve ter informações relevantes, completas e tempestivas de seu passado, presente e futuro, combinando dados e informações de fontes internas e externas, qualitativas e quantitativas. É responsabilidade vital do sistema de contabilidade provê-lo sob medida para as necessidades dos usuários, com abordagens abertas e flexíveis para integrar informações como conhecimento organizacional que muda e se adapta à dinâmica da empresa (STROEHER, FREITAS, 2018). Um SIC compreende uma coleção de dados e procedimentos de processamento contábil que gera as informações necessárias para seus usuários, a fim de criar cursos de ação, sempre pensando no benefício da organização. O uso do sistema de informação contábil e a percepção de efetividade permitem definir um papel chave na determinação de sua eficácia, mas se for dito apenas que o uso trará mais benefícios sem raciocinar sua natureza, é claramente insuficiente. Por um lado, o uso variável refere-se à inclusão da informação gerada pelo sistema no processo de tomada de decisão pelo usuário. Por outro lado, no caso da eficácia, ela é medida pelo uso das informações fornecidas pela SIC expressas em termos de satisfação do usuário e da qualidade das decisões tomadas (KRAEMER, 2011). O uso do SIC e sua eficácia podem indicar fenômenos completamente diferentes; mas o uso é uma variável central na investigação do SI que foi definida e conceituada como o número de vezes que um SI é usado porque uma empresa que paga por um sistema que usa e não suporta os objetivos de negócio, não tem Sucesso, é como se ele não o usasse e fizesse um mau investimento (PASSOS, 2010). Acredita-se que a operação do SIC seja um comportamento que reflete uma expectativa dos benefícios líquidos daquele uso, fornecendo um resultado comportamental do sucesso do sistema, mas um dos problemas mais sérios é a presunção se a maneira como o sistema é testado, será o mesmo em uso e operação reais. Se o usuário considerar que o SIC não é confiável e seus dados são imprecisos, essas dúvidas se refletirão no seu uso (ou não), mas quando a satisfação impactar o uso, com um alto nível, constrói uma maior dependência do sistema. É adicionado ao acima, que pessoas com mais experiência têm uma média maior de usar um SI, também o uso passado de um sistema aparentemente influencia sua facilidade de operação e é o fator chave na determinação do uso futuro, mais precisamente em sua satisfação geral. Portanto, essa

variável tem sido frequentemente usada por pesquisadores do SI como uma medida do sucesso do sistema em determinar os benefícios da tecnologia, mas quando usada isoladamente, não consegue medir completamente o sucesso (MOREIRA et al., 2013). O tempo e as relações humanas são elementos fundamentais do processo de tomada de decisão. A tomada de decisão relaciona as circunstâncias atuais da organização com as ações que a levarão ao futuro. A tomada de decisão também se baseia no passado; Experiências passadas positivas e negativas desempenham um papel importante na determinação das opções que os gerentes consideram viáveis ou desejáveis (STROEHER, FREITAS, 2018). O gerente, quando toma as decisões, não fica isolado; enquanto toma as decisões, outras pessoas tomam decisões dentro da mesma organização e fora dela, nos escritórios de outras empresas ou do governo. A tomada de decisão é um processo conduzido por gerentes relacionados a terceiros que também tomam decisões. O modelo racional para a tomada de decisões e a solução de problemas significa que as decisões mais eficazes são o resultado de um processo de quatro etapas, seguido pelos administradores, que consiste em investigar a situação, desenvolver alternativas, avaliar alternativas e escolher a melhor e, em seguida, implementar a decisão e acompanhamento (PASSOS, 2010). Os dados e informações produzidos pelos SICs utilizados para planejar, analisar, gerenciar, direcionar e controlar as operações de negócios tornaram-se importantes por um longo tempo. A falta de definições conceituais formais e regras de decisão dificulta o desenvolvimento de sistemas práticos para avaliar a confiabilidade dos dados. Sem dúvida, o conceito de qualidade da informação contábil para tomada de decisão é uma questão atual que nenhuma organização pode negligenciar ou ignorar, porque nos tempos modernos sua dependência é vital, definida como adequada para uso, sem aceitação e difícil de mensurar usando esse termo muito amplo (MOREIRA et al., 2013).

2.3 Principais desafios da implementação da contabilidade digital

A contabilidade tem sofrido alterações em seus métodos de escrituração, e a tecnologia da informação tem se tornado útil para integração dos dados contábeis. Surgiram leis que criam um sistema unificado para a formação dessas informações. Tema esse, que trouxe muitas alterações na forma de escrituração contábil, num ambiente cada vez mais competitivo, onde contadores e demais profissionais envolvidos na área

contábil, precisam estar sempre atualizados para cumprir as exigências de seus clientes, bem como da legislação pertinente. Assim, busca-se apresentar o conceito de contabilidade digital, e quais as formalidades da sua escrituração, além de demonstrar os conhecimentos aplicáveis à rotina profissional. O mercado de trabalho tem exigido qualificação dos profissionais. Mas só isso não basta, precisa que tenha experiência em sua área de atuação. Pois atualmente encontrar mão de obra qualificada não é uma tarefa fácil. Segundo Ritto e Brasil (2018, p.10) “Acompanhar as mudanças, caminhando para a sustentabilidade sob modelagens plurais requer capacitação das pessoas para enfrentar esses desafios, assumir postos de trabalho e desenvolver novas atividades”. A contabilidade Digital trouxe diversas alterações à rotina de trabalho, onde o profissional precisa se inteirar dos assuntos relacionados à legislação vigente, para efetuar os serviços da maneira certa. Contudo, a entrada de novas tecnologias nas áreas contábeis e de finanças, também impõe desafios. O primeiro diz respeito à disponibilidade de soluções efetivas, além disso, existem desafios relacionados a obtenção de orçamento para investimentos em ferramentas e conhecimento sobre como e, também, o que mudar dentro do processo de transformação digital das áreas de contabilidade e finanças. Outro desafio depende do profissional contábil se adaptar para acompanhar o ritmo de alterações das normas contábeis e da tecnologia, demandando investimentos em recursos humanos no desenvolvimento de novas habilidades, já que a tecnologia vem transformando o perfil desse especialista. A transformação digital está submetendo os profissionais de finanças e contabilidade a uma jornada desafiadora, uma vez que essa mudança extrapola iniciativas isoladas relacionadas exclusivamente a processos de negócios e implementação de novas tecnologias, mas, também, possui um forte viés na cultura e nas pessoas. As empresas que capitalizarem essa transformação e vencerem a batalha da transformação de dados em valor assumirão posições relevantes e terão a oportunidade de alavancarem novos negócios a partir do uso estratégico da informação contábil. (Jornal Contábil, 2021)

2.4 Benefícios da contabilidade digital para as empresas

A evolução tecnológica trouxe diversos benefícios para a sociedade. Com alguns cliques é possível pedir comida, transporte, conversar com alguém, enfim, são inúmeras possibilidades.

Com a contabilidade não é diferente. A tecnologia da informação vem desenvolvendo instrumentos específicos para uso no setor contábil, proporcionando redução de custos e inovando na utilização de meios que proporcionam a integração de sistemas, gerando com isso a possibilidade de melhorar o desempenho das atividades contábeis, através da criação de soluções práticas e inovadoras (CARVALHO, 2018). São muitos os benefícios adquiridos ao utilizar a contabilidade digital. Segundo Carvalho (2018), alguns benefícios são adquiridos por meio do armazenamento virtual de dados. Através do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), é possível diminuir significativamente os transtornos causados por grandes quantidades de papel, que além de ser oneroso guardá-los, ainda se corre o risco de eventuais extravios de documentos e perdas pela ação do tempo. Ainda que exista a necessidade de manter certos tipos de documentos, que precisam por força de lei estar disponíveis para eventuais fiscalizações, a utilização de instrumentos tecnológicos para armazenar documentos traz uma boa economia de espaço, além de facilitar a procura e o armazenamento dos mesmos. A redução do papel também promove a preservação do meio ambiente e proporciona um diferencial para a empresa. Segundo Sá (2020), empresas que se unem a causas sustentáveis acabam ganhando maior empatia do público e, consequentemente, contam com mais clientes. Ainda segundo a Receita Federal do Brasil (2021), o SPED também possibilita: redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias; uniformização das informações que o contribuinte presta às diversas unidades federadas; simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária; fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias; redução de custos administrativos; melhoria da qualidade da informação; entre outras vantagens. Outro benefício citado por Carvalho (2018) diz respeito à segurança das informações. Por meio da Certificação Digital as trocas de dados via ambiente virtual estão protegidas e possuem validade jurídica, já que a assinatura digital é pessoal e intransferível. Dessa forma, todos os documentos e informações importantes estão protegidas por firewalls, criptografia e senhas de acesso. Tornando praticamente impossível o acesso às pessoas não autorizadas. A contabilidade digital também permite uma integração na gestão contábil. Segundo Oliveira (2003, p. 17):

[...] a automação das empresas produz a integração dos diversos setores, de forma que a informação flua com maior rapidez para as áreas que necessitam utilizar esses dados, estimulando-as por meio dos resultados alcançados a adotarem a informatização na busca pelo aprimoramento deste processo.

Segundo Sá (2020), a contabilidade digital propicia uma significativa redução dos custos, já que os serviços oferecidos são significativamente mais baratos do que o método tradicional, proporcionando redução de custos nas empresas. Pois com os serviços sendo feitos em ambiente virtual, não há necessidade de se ter uma estrutura física, com isso refletindo no preço cobrado pelos profissionais. Outro benefício é a praticidade na gestão contábil. Com a automatização de cálculos e de tarefas repetitivas, otimiza-se os processos contábeis da empresa, os quais passam a ser executados de maneira menos burocrática e descomplicada. Ainda de acordo com Sá (2020), ela também propicia mobilidade, já que ao aderir à contabilidade digital, é possível acessar a plataforma e se comunicar com o contador de qualquer lugar e a qualquer momento. Desse modo, fica mais fácil para o empresário consultar as informações em tempo real e acompanhar de perto todas as movimentações. Outras vantagens são obtidas através da NFe (Nota Fiscal Eletrônica), que é um instrumento que possibilita um controle maior na coleta fiscal, pois através de cruzamentos dos dados se torna praticamente impossível burlar o controle do fisco sobre as obrigações tributárias. (CARVALHO, 2018). Segundo a Receita Federal do Brasil (2021), as vantagens adquiridas através da NFe são: aumento na confiabilidade da nota fiscal; melhoria no processo de controle fiscal, possibilitando um melhor intercâmbio e compartilhamento de informações entre os fiscos; redução de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela fiscalização de mercadorias em trânsito; diminuição da sonegação e aumento da arrecadação; redução de erros de escrituração devido a erros de digitação de notas fiscais; entre outros benefícios. Por último, uma vantagem apontada por Duarte (2020), é relacionada a consultoria. Como a contabilidade digital permite a integração entre os sistemas contábeis, o contador passa a focar mais na análise de resultados, prestando um serviço de consultoria para a empresa. Tal análise feita por um profissional permite que o empresário possa tomar melhores decisões, baseadas em dados reais do seu negócio e já analisadas e recomendadas pelo seu contador. A contabilidade digital ainda permite que a entrega de relatórios possa ser feita de forma personalizada, sugerindo melhorias, pontos de atenção, ou indicando quais áreas a empresa se destaca.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao realizar o presente estudo, nota-se a importância da contabilidade digital, além de se tratar na realidade de algo obrigatório para empresas, devido a exigências legais do governo, e também pelo ambiente tecnológico atual, em que se faz necessário cada vez mais de informação de forma rápida e precisa, para todos os usuários da contabilidade seja ele o fisco, as empresas, os clientes dentre outros, possam fazer uso dela para atender a suas demandas. De acordo com a pesquisa bibliográfica realizada, a implementação da contabilidade digital nas empresas além de contribuir para que as obrigações acessórias, que passaram a ser feitas digitalmente pelo SPED e pelo eSocial, sejam feitas de maneira rápida e eficiente, sobrando tempo para que o contador possa trabalhar como consultor, utilizando-se dos sistemas de informação contábeis e da grande quantidade de informação relevante disponível no gerenciamento e tomada de decisão da empresa, fazendo que elas tenham mais chance de obterem sucesso no mercado.

A qualidade e a confiabilidade da informação utilizada para essa tomada de decisão dependem bastante da tecnologia advinda da contabilidade digital, os cruzamentos de dados resultados do SPED fazem com que as informações sejam obrigatoriamente as mais corretas possíveis para que não ocorram fraudes que são mais facilmente descobertas. Resultando em decisões baseadas em dados confiáveis.

REFERÊNCIAS

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