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SCALENE BANDA COLHE FRUTOS DE SUPEREXPOSIÇÃO NA MÍDIA, QUE OS CATAPULTOU AO MAINSTREAM
Eles se conheceram na escola, sempre foram independentes e, apesar de terem ganhado visibilidade nacional após chegar à final do programa “SuperStar”, da Globo, no ano passado, mantêm a atitude cool de quem está começando. O Scalene é uma novidade esperta da cena roqueira brasiliense e garante ter vindo para ficar. "Resolvemos montar uma banda por diversão. Tiramos no palitinho quem ia tocar qual instrumento e começamos a ensaiar. Em 2011 realmente começamos a levar a banda como um projeto de vida", conta, brincando, Tomás Bertoni, o guitarrista e tecladista da banda que ainda é formada por Gustavo Bertoni (guitarra e voz), Lucas Furtado (baixo) e Philipe ‘Makako’ (bateria e voz). Com uma agenda de shows de dar inveja a qualquer artista veterano, eles têm rodado o país com a turnê que ganhou registro no DVD “Scalene - Ao Vivo em Brasília”. Gravado na Arena Lounge do Estádio Nacional, o trabalho traz hits deles, como “Surreal”, “Amanheceu”, “Histeria” e “Legado”, que se revezam com as recém-lançadas “Inércia” e “Entrelaços”. O que mudou na vida profissional de vocês após a participação no programa 'SuperStar'?
Foto: Breno Galtier
Scalene: Foi uma grande exposição e nos permitiu criar parcerias e estruturas pra seguir fazendo o que fazíamos, mas em novas proporções.
Por muito tempo vocês foram artistas independentes. Quais as principais dificuldades que destacam neste mercado? A dificuldade não vem do fato de ser independente, mas do mercado em si, que é difícil e competitivo. De forma independente você pode se estruturar tão bem quanto qualquer artista que tem uma gravadora. O que uma música precisa ter para entrar no repertório de vocês? A música tem que significar algo relevante, fazer sentido dentro do disco e desafiar o ouvinte. O que inspira vocês a comporem? Tudo! Acontecimentos mundiais, outras músicas, seriados, filmes, livros. Angústias, frustrações, reflexões. Falamos sobre bastante coisa.
De quem foi a ideia do documentário "Em busca do Éter" (que mostra os bastidores da produção do segundo álbum da banda, “Éter”). Como foi o processo de gravação? A ideia foi do diretor, Guilherme Guedes. Foi feito sem verba nenhuma, nossos amigos editaram, mixaram e produziram tudo. Por sorte o canal BIS comprou o doc, e o Guilherme pôde pagar a galera. Foi uma honra ter tanta gente boa e inteligente vestindo a camisa pelo projeto. Por Fabiane Pereira