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Not\u00EDcias Internacionais

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Autores pedem fim da transferência de valor

por_ Alessandro Soler ∎ de_ Madri

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O tema da transferência de valor — a concentração dos principais pagamentos nas mãos dos administradores dos serviços digitais em vez da distribuição justa entre os criadores das músicas — continua quente. Uma delegação composta pelo presidente da Cisac, o francês Jean-Michel Jarre, e outros criadores esteve na sede do Parlamento Europeu, em Bruxelas, para defender uma postura mais dura da União Europeia contra as distorções da era digital. A UE debate há anos uma nova lei de direitos autorais que, se bem formulada, poderia dar mais voz aos compositores. “Celebrar e promover a criatividade sempre foram parte do DNA da Europa. Mas, hoje, o continente e o mundo estão vendo o valor do seu trabalho ser injustamente extraído pelas plataformas digitais”, disse Jarre.

China bane Hip Hop

Se a violação sistemática de direitos autorais e a pirataria dão sinais tímidos de arrefecer na China, o mesmo não se pode dizer da liberdade de expressão, que vive uma ameaça grave. O governo central de partido único deve banir a cultura hip hop da televisão e da rádio no país asiático, alegando que ela representa “valores decadentes” e uma “excessiva ingerência” ocidental na cultura local. De acordo com a revista americana “Time”, o órgão regulador de mídia daquele país publicou uma portaria em que veta tatuagens, música hip hop ou outras “subculturas do gênero”.

A bilionária saída à bolsa do Spotify

A oferta pública de ações (OPA) inicial do Spotify, no último dia 3 de abril, na Bolsa de Nova York, foi uma prova do grande potencial do mundo do streaming aos olhos do mercado. O gigante fechou o primeiro pregão com valor de quase US$ 30 bilhões, o equivalente à soma das três maiores gravadoras do mundo. Enquanto isso, uma decisão recente do colegiado que determina os pagamentos mínimos de direitos autorais nos Estados Unidos, o Copyright Royalty Board (CRB), aumenta em 43,81% ao longo de cinco anos os valores transferidos a compositores e editoras por serviços de streaming e download de músicas. A sentença afeta diretamente Spotify, Apple Music, Pandora e Amazon.

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