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Estudo: saída para a crise da Europa está na indústria criativa

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A indústria criativa e cultural é parte fundamental da solução para a grave crise econômica que castiga a Europa há alguns anos, segundo estudo da consultoria EY (a antiga Ernst & Young) divulgado em dezembro. Encomendado pelo Grupo Europeu de Sociedades de Autores e Compositores (Gesac), o trabalho “Gerar crescimento – Mensurando os mercados cultural e criativo da União Europeia” estimou que, anualmente, produzem-se € 536 bilhões (o equivalente a R$ 1,742 trilhão) e empregam-se sete milhões de europeus em áreas ligadas à produção cultural. A música e as artes visuais, sobretudo, estariam entre os três maiores empregadores da Europa, atrás apenas da construção civil e da indústria de alimentos e bebidas. A Gesac pede a desoneração e a proteção do setor.

Encontro anual da Ascap completa 10 anos

A americana Ascap, maior sociedade de compositores do mundo, fará, entre 30 de abril e 2 de maio próximos, sua 10ª conferência I Create Music, em Los Angeles, na Califórnia. Palestras, estudos de caso, oficinas, master classes, encontros de negócios, exibições de novidades tecnológicas e shows marcam o superevento anual que é aberto a qualquer criador. Em edições anteriores, músicos como Bruno Mars, Carly Simon, Philip Lawrence e Justin Timberlake deram palestras. “Por 10 anos extraordinários, nossa família estendida de compositores de música, letristas e editores tem se reunido e recebido todos aqueles que levam uma vida dedicada à música”, disse o presidente da Ascap, Paul Williams. Informações sobre como participar em ascap.com.

Editoras musicais processam provedor por não coibir pirataria de clientes

As editoras BMG Rights Management e Round Hill Music entraram com ação na Justiça americana contra um dos maiores provedores de acesso à internet dos EUA, a Cox Communications, acusando-o de infringir as leis de direitos autorais. O argumento das duas empresas é que o provedor não se esforça “o bastante” para punir os usuários que fazem descargas ilegais de músicas. Não há precedente de acusação dessa natureza a um provedor. Se um juiz considerar a Cox culpada pela pirataria dos seus clientes, as implicações sobre o mercado de internet nos EUA seriam potencialmente enormes. BMG e Round Hill alegam ter notificado a Cox sobre 200 mil “infratores contumazes”, sem que o provedor tomasse providências.

Fechamento do The Pirate Bay não faz cair pirataria de músicas

A cruzada da polícia sueca contra o site de troca ilegal de arquivos The Pirate Bay parece ter sido inócua. Fechada numa superoperação em 9 de dezembro, em Estocolmo, a plataforma foi logo substituído por inúmeras outras. Segundo a Excipio, uma empresa de pesquisas sobre pirataria, em 8 de dezembro, um dia antes da ação, houve 101 milhões de trocas de arquivos ilegais. Nos dias seguintes, o número caiu para 95 milhões, mas, em 12 de dezembro, os 101 milhões haviam sido restabelecidos. Além disso, o IsoHunt, rival do TPB, cedeu servidores para que o site do megafraudador Gotffrid Svartholm voltasse a operar. Em janeiro, o antigo endereço do Pirate Bay estampou um contador regressivo que termina no início de fevereiro, indicando que voltará ao ar.

Vendas de músicas no iTunes caíram até 14% no ano passado

As vendas de músicas pela plataforma da Apple iTunes caíram até 14% no ano passado, segundo o diário americano “The Wall Street Journal”. A expansão acelerada nos serviços de streaming teria relação direta com o tombo. Segundo o jornal, entre as gravadoras há medo de que “a indústria volte a retroceder, depois de vários anos de relativa estabilidade”.

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