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Diferentes discursos que refletem o bom jornalismo

Ilustração: Freepik.com

CURIOSIDADES Diferentes discursos que refletem o bom jornalismo

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Porque existem incontáveis maneiras de passar informação de qualidade

Por Tamara Sedrez

quele antigo hábito de chegar em casa de

Apois de uma longa jornada de trabalho e sentar na poltrona para ler o jornal já não faz mais parte do dia a dia das pessoas. Atualmente, jovens e adultos optam por maneiras diferentes de obter informações. Consequentemente, muitos profissionais trabalham diariamente na criação de conteúdos criativos. Hoje, existem maneiras mais divertidas de se manter atualizado sobre tudo o que acontece. Quer ver? Dê uma olhada nas sugestões que a Interessa separou para você:

Mamilos Podcast

Um podcast apresentado pelas publicitárias Ju Wallauer e Cris Bartis. Guiadas pelo seu desejo de produzir conteúdo de qualidade e construir pontes, ambas são responsáveis pelo Mamilos, canal que oferece “jornalismo de peito aberto”. Todo sábado, um episódio diferente. Todo fim de semana, uma maneira nova de ver o mundo.

Pirula

Desde 2006, o paleontólogo e biólogo Paulo Miranda Nascimento alimenta o Canal do Pirula no YouTube com conteúdos sobre ciência, meio ambiente, religião e política. Sua sede por transmitir conhecimento o levou a fazer parte do Science Vlogs Brasil, um selo de qualidade colaborativo que reúne os mais influentes e confiáveis divulgadores científicos do mundo.

Explicando

Uma série documental que traz informações úteis das quais, muitas vezes, não paramos para pensar. Ou paramos, porém não imaginamos o assunto em um documentário. Da crise global da água ao mundo K-pop. A série explora temas variados de uma forma interessante e muito informativa.

Curtadoc

“Uma janela para o documentário latino-americano”. Um site de documentários online que conta com um rico arquivo de produtos audiovisuais da América Latina. Disponível em dois idiomas, português e espanhol, o site hospeda documentários sobre diversos assuntos, como meio ambiente, cotidiano, espiritualidade, direitos humanos, política, comportamento, entre outros.

A vida que ninguém vê

Começou em 1999, como uma coluna publicada aos sábados no jornal Zero Hora, e terminou como um livro de reportagens, vencedor do Prêmio Jabuti em 2007. A vida que ninguém vê reúne 21 reportagens escritas pela jornalista e escritora Eliane Brum, nas quais ela buscou apresentar histórias de pessoas comuns e situações corriqueiras. O talento de Eliane dá voz aos personagens invisíveis que guardam suas longas histórias em uma vida que ninguém vê.

Competência da comunicação

Michael Samir Dalfovo - Coordenador dos cursos de comunicação da UniSociesc Blumenau

Aarte de comunicar e ensinar comunicação é desafiadora. A comunicação, síncrona ou assíncrona, requer outras competências que vão além da simples lógica de um processo de comunicação com a ideia de: emissor, canal, mensagem, receptor, ruído e feedback. É preciso adquirir outras competências. A competência da comunicação já é considerada por muitos estudiosos como umas das “core competencies” das profissões do século 21. Então, isso me faz acreditar que escolher um curso no âmbito da comunicação, seja ele Jornalismo ou Publicidade e Propaganda ou qualquer outro, já coloca esse profissional um passo à frente dos demais. Não quer dizer que esse profissional será o melhor, mas se permitirá a desenvolver e construir melhor essa característica. O profissional de comunicação deve estar engajado a emitir e a ter uma recepção empática, ou seja, se colocando no lugar do outro e tentando sair de cena para que fenômeno ocorrido ou um cenário a ser projetado possa ser entendível pela grande parte do público, dependendo o contexto: espectador, consumidor ou debatedor. Comunicar é algo mágico que precisa ser entendido como a possibilidade para criar e fazer junto. É por meio da comunicação verbal ou não verbal que as trocas acontecem, que experiências e sentimentos são compartilhados e com eles aprendemos, refletimos e crescemos. Por outro lado, a insensatez da comunicação pode gerar a criação de ruídos, impasses, conflitos e extinguir a comunicação dependendo de nossas atitudes, expressões, comportamentos e palavras. A base para uma boa comunicação se estabelece por meio de um propósito maior, acredito eu, o senso de conviver, de errar, de aprender, de perder, de ganhar, de trocar, de que estamos vivos. Na instituição que leciono, com minhas crianças (modo carinhoso para chamar meus alunos), meus amigos e conselheiros (professores), meus suportes (demais funcionários) é que tentamos fazer o bem. Tentamos acertar na comunicação e por meio dela transformar as vidas que afetamos. Uma comunicação afetiva, as vezes até incompreendida, mas de qualquer forma acolhida.

Imagem: Acervo pessoal

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