II SIM'21: E-posters

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Seminário Internacional de Mentoria

Os contributos do Programa de Tutoria (PT-UA) no desenvolvimento de competências transversais e transferíveis nos Mentores da ESSUA João Filipe Fernandes Lindo Simões Escola Superior de Saúde e Instituto de Biomedicina, Universidade de Aveiro Resumo A utilização de competências transversais e transferíveis constitui, por si mesma, um requisito fundamental para responder às necessidades de adaptação à mudança, fomentando uma orientação de aprendizagem contínua. O projeto Tuning Educational Structures in Europe distingue três grupos de competências transversais ou genéricas: competências instrumentais, interpessoais e sistémicas. Na Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (ESSUA) é implementado o Programa Tutoria (PTUA), em que os mentores desenvolvem competências transversais, principalmente no domínio interpessoal, mas também a nível sistémico e instrumental. Assim, pensa-se que com esta experiência se está a contribuir para a formação de diplomados capazes de identificar problemas, procurando respostas de forma proativa, criativa e autónoma.

Introdução Constitui uma meta essencial para os estudantes do Ensino Superior a aquisição e desenvolvimento de competências transversais e transferíveis que, a par dos conhecimentos específicos de cada área científica, incrementem o acesso ao emprego e promovam a cidadania responsável. Transversais porque necessárias em contextos profissionais diversos e utilizadas por profissionais de diferentes áreas e transferíveis porque se aplicam em campos diversos dos que sustentaram o processo que conduziu à sua aprendizagem. O projeto Tuning distingue três grupos de competências transversais ou genéricas: ▪ competências instrumentais: capacidades cognitivas, metodológicas, tecnológicas e linguísticas; ▪ competências interpessoais: capacidades individuais tais como as competências sociais (interação social e cooperação); ▪ competências sistémicas: capacidades e competências relacionadas com o sistema na sua totalidade (combinação da compreensão, da sensibilidade e conhecimento que permitem ao individuo ver como as partes de um todo se relacionam e se agrupam). Na Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro é implementado o Programa Tutoria (PT-UA) que promove o desenvolvimento de competências transversais nos mentores.

Tab.1 Competências transversais propostas no Projeto Tuning Educational Structures in Europe INSTRUMENTAIS

Capacidade de análise e síntese; Capacidade de organização e planificação; Conhecimentos básicos gerais; Conhecimentos básicos da profissão; Comunicação oral e escrita; Conhecimento de idiomas; Capacidades de utilização de um computador; Capacidades de gestão da informação; Resolução de problemas; Tomada de decisão.

INTERPESSOAIS

Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática; Capacidade crítica e autocrítica; Trabalho em equipa; Habilidades interpessoais; Trabalho em equipa interdisciplinar; Capacidade de comunicar com peritos de outras áreas; Reconhecimento da diversidade e multiculturalidade; Capacidade para trabalhar num contexto internacional; Compromisso ético.

Estratégia O PT-UA consiste numa estrutura de tutoria por pares, que tem por objetivo o acompanhamento dos tutorandos (estudantes do primeiro ano) por mentores (estudantes de anos mais avançados), com a supervisão de tutores (docentes). Este programa permite, então, o estabelecimento de uma relação entre um mentor, estudante voluntário já integrado no meio universitário com formação especifica para este tipo de intervenção e um tutorando, estudante recém-chegado ao ensino superior, do qual pouco ou nada conhece. É um processo recíproco de construção e de benefícios mútuos. Os mentores constituem-se como guias, conselheiros, que prestam todo o tipo de informações úteis aos tutorandos, apoiam, escutam, aceitam, compreendem e orientam, a partir das suas próprias experiências e vivências pessoais, sociais e académicas. Resultados

Fig.1 Objetivos da mentoria (Fonte: https://al.unit.br)

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Os contributos do Programa de Tutoria (PT-UA) no desenvolvimento de competências transversais e transferíveis nos Mentores da ESSUA Competências transversais no contexto da mentoria na FMV-ULISBOA Soft Skills em estudantes de Engenharia O contributo da Mentoria FEUP

Para além do acolhimento:

contribuições de um programa de mentoria entre pares no desenvolvimento de competências transversais

Gamificação no Programa de Tutoria da Universidade de Aveiro Proposta de Sistema de Categorias de Atividades

SISTÉMICAS

Pela experiência das reuniões dos grupos abrangidos por este programa e fazendo o paralelo entre o desenvolvimento de competências que a Mentoria promove nos estudantes de anos mais avançados e as competências genéricas referidas no projeto Tuning, considera-se que esta experiência incrementa principalmente o desenvolvimento de competências interpessoais, nomeadamente as capacidades individuais e competências sociais, como a interação social e cooperação.

Capacidade para gerar novas ideias (criatividade); Liderança; Conhecimento de culturas e costumes de outros países; Capacidade para trabalhar de forma autónoma; Desenho e gestão de projetos; Iniciativa e espírito empreendedor; Motivação pela qualidade; Motivação pela consecução de objetivos.

No entanto, também promove o desenvolvimento de competências sistémicas que possibilitam ao estudante perceber como as partes de um todo se relacionam e se agrupam e competências instrumentais, nomeadamente as capacidades linguísticas, quer no contacto com alunos nacionais quer internacionais (por exemplo do Programa ERASMUS+). É uma oportunidade de contacto com muitas realidades e dificuldades que vai ajudar os mentores a desenvolverem estratégias de acompanhamento e superação que são fundamentais em qualquer profissional de saúde. Conclusões Esta estratégia além de ser importante para a integração dos novos estudantes no ensino superior, também é vantajosa para os outros intervenientes no processo, nomeadamente os mentores, pois permite-lhes o desenvolvimento de competências transversais importantes para o seu sucesso profissional e pessoal futuro. Referências Arnesson, A., & Albinsson, G. (2017). Mentorship a pedagogical method for integration of theory and practice in higher education. Nordic Journal of Studies in Educational POLICY; Vol. 3, n.º3, pp.202 217.

Lamas, E. P. R. & Couto, J. M., (2017). Ação Tutorial e de Mentoria no Ensino Superior. E-Revista de Estudos Interculturais do CEI ISCAP, n.º5 de maio, pp.1-21.

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Capacidades de investigação; Aprendizagem; Adaptação a novas situações;

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Seminário Internacional de Mentoria

Competências transversais no contexto da mentoria na FMV-ULISBOA

Carlota Molina, Paulo Alves, Beatriz Cordeiro, Mariana Monteiro, Alexa Cuznetova, Inês Beatriz Silva, José Correia Grupo de mentores, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Lisboa Célia Figueira Gabinete de Apoio PsicoPedagógico ao Estudante, Faculdade de Psicologia/Instituto de Educação, Universidade de Lisboa Virgílio Almeida, Luís Madeira de Carvalho Gabinete de Apoio ao Estudante, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Lisboa Resumo O Grupo de mentores (GM), em conjunto com o Gabinete de Apoio ao Estudante (GAPE), pretende auxiliar os alunos de 1.º ano da FMVULisboa na sua transição e adaptação ao ensino superior, e na gestão de problemas de índole académica, financeira e/ou emocional. Este apoio voluntário é desenvolvido por mentores (estudantes do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária (MIMV) em articulação com tutores (professores), o que permite aos membros do GM desenvolver competências transversais inerentes às suas funções. De um total de 35 mentores inquiridos, 88,6% afirma que esta experiência os prepara melhor para o mercado de trabalho e 100% afirma que a mentoria é um espaço propício ao desenvolvimento de competências transversais (soft skills), das quais se destacam a proatividade (82,9%), a empatia (74,3%) e a capacidade de ouvir os outros (62,9%). Todos os inquiridos consideram que as valências adquiridas vão torná-los melhores pessoas, cidadãos e médicos veterinários. O GM e o GAPE têm desde o seu início o apoio do Gabinete de Apoio Psico-Pedagógico ao Estudante da Faculdade de Psicologia/Instituto de Educação (GAPE FP/IE) através de formações e apoios específicos. O aumento contínuo no número de mentores reflete o reconhecimento pelos pares da importância do seu trabalho e os benefícios de ser mentor. Numa escala de 1 (péssima) a 5 (excelente), os mentores classificam a sua experiência, em média, no valor 4,5. O GM organiza, regularmente, palestras sobre Gestão de Stress e Ansiedade, acessíveis a toda a comunidade estudantil. A mais recente teve como palestrante uma psicóloga e contou com a participação de 76 alunos. Adicionalmente, em 2020/2021, será realizada uma palestra sobre “Burnout em Medicina Veterinária”, um tópico atual e de extrema importância.

O Grupo de mentores O GM da FMV-ULisboa foi implementado em 2018/2019 por iniciativa do respetivo GAPE, com o objetivo de criar um elo entre os alunos com mais de uma matrícula, e os recém-chegados, fornecendo ferramentas para uma melhor integração no Ensino Superior, ao auxiliar na receção à nossa Faculdade, no processo de inscrição e na adaptação às Unidades Curriculares do 1.º ano. O primeiro ano de atuação do GM, 2018/19, contou com a participação de 22 estudantes inscritos, 48 em 2019/2020 e, no presente ano 2020/2021, o número de mentores é de 64. A atribuição dos mentorandos do 1.º ano a cada mentor é realizada de modo aleatório. Adicionalmente, o GM auxilia ainda os alunos de Erasmus, atribuindo-lhes igualmente um mentor, neste caso do 5º ano, para que este possa esclarecer dúvidas referentes a qualquer ano do MIMV. Em 2019/2020 foi instituída a primeira Direção do GM composta por estudantes mentores, de forma a melhor organizar o plano de atuação e atividades do mesmo. Assim, atualmente, a intervenção do GM na comunidade estudantil resulta de um trabalho conjunto entre membros da Direção e professores do GAPE, de modo a proporcionar as melhores condições possíveis ao exercício da mentoria na FMV-ULisboa.

Fig.1 Quiz realizado no ano 2019/2020

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Para além do acolhimento:

contribuições de um programa de mentoria entre pares no desenvolvimento de competências transversais

Gamificação no Programa de Tutoria da Universidade de Aveiro Proposta de Sistema de Categorias de Atividades

Fig.2 Resultados do questionário respondido pelos mentores da FMV-ULisboa

As competências transversais A mentoria é uma atividade que se rege pela capacidade de empatia e altruísmo. Assim, é natural que um mentor adquira competências transversais, benéficas não apenas para a sua função, mas também para a sua vida profissional e como cidadão. A aquisição de competências é promovida não apenas pelo trabalho desenvolvido por cada mentor em permanente contacto com o seu mentorando, proativo a disponibilizar a sua ajuda, mas também através de eventos organizados pelo GM e GAPE. No início de cada ano letivo é realizada uma reunião, em associação com o GAPE FP/IE, de modo a formar os novos mentores e esclarecer dúvidas dos que transitaram do ano anterior. São posteriormente promovidos eventos, como por exemplo um Quiz anual temático, que visa o desenvolvimento do espírito de equipa e cumplicidade entre mentor e mentorando (figura 1) e palestras de gestão de tempo, stress e ansiedade. Com o objetivo de conhecer a visão dos mentores relativamente às Competências Trasversais que desenvolveram na realização das suas atividades de mentoria, foi elaborado um questionário anónimo via Google Forms, que permitiu concluir que 100% considera ter tido possibilidade de desenvolver competências transversais, durante este processo, e que as principais foram a proatividade, empatia e capacidade de ouvir os outros, com percentagens de 82,9%, 74,3% e 62,9%, respetivamente, como podemos observar na figura 2.

A satisfação Foi possível, também, apurar que de uma forma geral os mentores estão satisfeitos com a sua participação neste projeto, pois, numa escala de 1 (péssima) a 5 (excelente), os mentores classificam-na em média com 4,5, com mínimo e máximo de 3 e 5. Analisando o trabalho desenvolvido pelo GM, na perspetiva dos mentorandos, confirmou-se que os mentores possuem estas competências ao observar que 94,5% dos alunos de primeiro ano, considera que ter um mentor é uma mais valia, resultados também obtidos por meio de um questionário via Google Forms. Conclusões A participação de estudantes da FMVULisboa no respetivo programa de mentoria promove o desenvolvimento pessoal e profissional dos mentores, sendo que 88,6% dos mentores considera que estão mais preparados para ingressarem na vida adulta e 100% afirma que, as competências transversais desenvolvidas com a participação no GM, os tornará melhores Médicos Veterinários, profissão que desempenharão no futuro (figura 2).

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Seminário Internacional de Mentoria

Soft Skills em estudantes de Engenharia O contributo da Mentoria FEUP

Isabel M. Ribeiro1,2, Margarida M. S. M. Bastos1,3, Teresa P. Duarte1,4, Augusto Sousa1 1 Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 2CONSTRUCT- Laboratório de Física dos Edifícios, Universidade do Porto 3LEPABE-Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e Energia, Universidade do Porto 4 INEGI – Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Industrial, Universidade do Porto Resumo A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) na sua vertente de educação e formação tem como objetivo dotar os seus estudantes de sólidas competências técnicas (hard skills), necessárias para o exercício da sua futura atividade profissional e, também, de competências relacionadas com o comportamento humano e cada vez mais valorizadas por todas as organizações, no desenvolvimento do engenheiro no seu todo (soft skills). A participação dos estudantes no programa de Mentoria FEUP, contribui para o desenvolvimento das soft skills dado que, os estudantes enquanto mentores desenvolvem a comunicação interpares, aprendem a relacionar-se com pessoas de diversas origens (culturais, geográficas, etc), organizam encontros e promovem a partilha de experiências, lideram equipas, entre muitas outras atividades. Estas competências transversais revelam-se extremamente úteis durante o seu percurso académico na FEUP, porque é necessário saber trabalhar em equipa, relacionar-se com os outros, lidar com adversidades, organizar o tempo e saber comunicar. Além disso, a participação neste programa de integração e apoio irá contribuir para uma melhor integração no mercado de trabalho e para a transferência destas competências para a gestão de equipas, acolhimento de novos colaboradores, promoção de relações de trabalho de forma sã e colaborativa, ao longo de toda a sua vida profissional, enquanto engenheiro “completo”. Introdução O programa de Mentoria Interpares – Mentoria FEUP – (Fig.1), destinado aos estudantes que ingressam pela 1.ª vez nesta instituição de Ensino Superior (mentorados), tanto nacionais como internacionais, tem como objetivo de os apoiar nesta nova fase do seu percurso académico. Este programa encoraja e desenvolve uma colaboração dinâmica entre pares: estudantes de anos mais avançados (mentores) e mentorados (Fig. 2). Promove processos democráticos, saudáveis e solidários de acolhimento, integração e experiência académica, contribuindo para o bemestar e sentido de pertença. A promoção do sucesso educacional, a prevenção do abandono escolar e o desenvolvimento de competências transversais são os princípios fundamentais deste programa cuja participação é opcional tanto para mentores como para mentorados.

Formação de mentores O programa de Mentoria FEUP faculta aos mentores um conjunto de sessões de formação que são promovidas pelo: • Secretariado de Apoio da Mentoria U.Porto através da participação em webinars onde os mentores recebem formação e têm possibilidade de partilhar experiências enriquecedoras; • Gabinete de Orientação e Integração da FEUP, com o intuito de fornecer uma formação básica em algumas áreas: promoção da integração e sucesso académico; prevenção do abandono escolar; promoção do bem-estar e saúde mental; prevenção de comportamentos de risco; desenvolvimento de competências transversais (relacionais e comportamentais). • Secretariado de alguns cursos com o objetivo de esclarecer questões relacionadas com: justificação de faltas; escolha de horários; inscrição nas turmas; mapas de exames; etc. Estas ferramentas aliadas ao espírito voluntário dos mentores no apoio que fornecem aos mentorados nas múltiplas dimensões (estratégias e métodos de estudo, aconselhamento, serviços da FEUP e da U.Porto, atividades sociais, trabalhos de grupo) fazem com que estes desenvolvam várias soft skills (Fig.3), por exemplo: relações interpessoais; empatia; organização; colaboração; comunicação eficaz; pensamento criativo; resiliência; liderança e capacidade de resolver problemas. Estas soft skills fornecem ferramentas valorizadas no mercado de trabalho conferindo competências na gestão de equipas, acolhimento de novos colaboradores e promoção de relações de trabalho de forma sã e colaborativa.

Fig.1 Video sobre a Mentoria FEUP

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Fig.2 Fotografias sobre a Mentoria FEUP

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Para além do acolhimento:

contribuições de um programa de mentoria entre pares no desenvolvimento de competências transversais

Gamificação no Programa de Tutoria da Universidade de Aveiro Proposta de Sistema de Categorias de Atividades

• • • •

Ajudar Aconselhar Ouvir Partilhar

• Criar sites • Criar posters • Organizar atividades

• Lidar com a diversidade intercultural e social

- Empatia - Colaboração - Capacidade de resolver problemas

Relações Interpessoais

- Pensamento criativo - Resiliência - Liderança - Organização

Comunicação eficaz

• Comunicar

Fig.3 Soft skills versus atividades desenvolvidas na Mentoria FEUP

Testemunhos A Mentoria FEUP sob o olhar dos mentores deste programa: • “O papel de mentora é um desafio fantástico, é conseguir conjugar o aprender com o ensinar, é saber que acolher alguém, é uma das experiências mais ricas que alguém pode ter, …. Não há nada mais recompensador que ver alguém feliz e saber que … fizemos algo para que fosse possível. Ser mentora é um trabalho voluntário mas com grandes recompensas: melhorias na capacidade de apresentação oral ou comunicação em público, organização e gestão de tempo e de pessoas, conhecimento de diferentes pontos de vistas, pensamentos e ideias, novas amizades, crescimento intelectual e intrínseco, etc. Tirar um curso é muito mais do que passar anos na faculdade, é viver tempos que não serão recuperados e nada melhor que aproveitar programas como este que nos incentivam a fazer mais pelos outros, especialmente quando já fomos "esses outros", porque ser mentor/a é ser um anjo para alguém.“; • "É um programa muito bom e útil, não só ajudando os novos estudantes mas também os estudantes mais velhos"; • "Considero muito útil para promover uma melhor integração e criar uma ligação com alguém que tenha passado pelas mesmas experiências e com quem seja mais fácil de comunicar";

• “Ser mentor não só me traz gratificação…desenvolve a minha comunicação e capacidade de entender os sentimentos dos outros. … ser mentor é algo muito especial para mim, que me ajuda a crescer como uma pessoa melhor. Para mim, a experiência tem sido gratificante, tendo-me ajudado a trabalhar em equipa e a reconhecer que todos somos diferentes … Inscrevi-me como mentora porque quando estive no 1.º ano tive um mentor que foi sempre muito atencioso comigo e deu-me muita ajuda, pelo que quis ter o mesmo impacto em alguém.” Estes testemunhos mostram que os mentores reconhecem que, para além deste programa ser muito importante na integração dos novos estudantes, desenvolvem soft-skills nas áreas de comunicação, organização, promoção de relações, que são essenciais para crescer durante o Ensino Superior e valorizadas pelos empregadores. Conclusões A Mentoria FEUP permite que os mentores desenvolvam capacidades de relacionamento e ajuda interpessoal, socialização e de espírito de grupo que são relevantes na aquisição de competências pessoais fundamentais quer na vida quotidiana quer numa futura integração em ambientes empresariais. A FEUP e a Mentoria FEUP promovem o desenvolvimento integral do engenheiro nas dimensões: técnica, humana e social. Referências / References [1]https://paginas.fe.up.pt/~mentoriafeup/

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Competências Transversais

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Para além do acolhimento:

contribuições de um programa de mentoria entre pares no desenvolvimento de competências transversais Jhuly de Souza Silva/ Mariana André Honorato Franzoi Departamento de Enfermagem / Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília Resumo O programa de Mentoria Estudantil em Enfermagem da Universidade de Brasília teve início no ano de 2017 e tem como objetivo principal o acolhimento e o apoio mútuo entre estudantes do curso de Enfermagem. Trata-se de uma proposta entre pares que promove o compartilhamento de experiência e de conhecimento entre os estudantes, de forma a oportunizar descobertas sobre o curso e a universidade, e facilitar a transição para a vida acadêmica, principalmente nos primeiros semestres. É composto por mentores - estudantes com pelo menos um ano de experiência e/ou vivência acadêmica, e mentorados - caloiros ou estudantes que, independente do semestre que estão cursando, querem receber apoio. Considerando o amadurecimento e a adesão crescente, que ao longo do breve período de existência contou com a participação de 161 estudantes entre os anos de 2017 à 2019, este trabalho tem como objetivo descrever as principais contribuições do Programa referidas pelos estudantes. Para coleta de dados, aplicou-se questionário virtual direcionado aos estudantes que participaram do Programa, que compreende um dos instrumentos de uma pesquisa de abordagem mista e natureza exploratório-descritiva com triangulação de métodos e técnicas, devidamente aprovada pelo Comitê de Ética da Instituição responsável. As principais contribuições referidas pelos estudantes foram o desenvolvimento de boas relações interpessoais, juntamente com aquisição de novos conhecimentos sobre o curso e o desenvolvimento de liderança. Além disso, relataram sentirem-se mais motivados, autoconfiantes e adaptados ao curso e à universidade e gerenciarem melhor emocional e academicamente a jornada acadêmica. O Programa de Mentoria demonstra-se não somente como uma estratégia acolhedora que propicia um ambiente agradável para os estudantes se afiliarem ao mundo acadêmico, como também uma proposta potencial para o desenvolvimento de competências basilares ao exercício profissional e para a construção de vínculo cooperativo entre pares.

Transformando a experiência acadêmica A transição para o ensino superior é um processo complexo e requer do estudante o desenvolvimento de capacidades como proatividade e autonomia na busca do conhecimento, adaptação e resolução de conflitos, situações nas quais não estão acostumados a enfrentar, o que pode levá-lo ao abandono do curso ainda no primeiro ano (PINHO et al., 2015). É imprescindível que o estudante esteja satisfeito e consiga lidar com as mudanças para o contexto acadêmico, pois uma vez que o universitário não se sinta habilitado para tal, tenderá a vivenciar angústia, estresse e sofrimento em sua jornada, repercutindo em toda a vida, inclusive na carreira profissional, e relações de trabalho (RAMOS et al, 2015). Entre diversas intervenções de suporte no âmbito do ensino superior, destacase cada vez mais a mentoria, uma relação de ajuda, onde o mentor, indivíduo experiente e empático, a partir da sua experiência, conhecimento e comportamento, orienta uma pessoa iniciante, o mentorado, na sua jornada profissional e pessoal (BELLODI, 2005). Desta relação almeja-se um suporte singular, espontâneo e flexível, de tal forma que qualquer um dos participantes possa estabelecer contato, mediante necessidade ou desejo das partes, em prol de aprendizagem, integração, apoio social e desenvolvimento pessoal e acadêmico (WONG, et al., 2016). Este trabalho tem como objetivo descrever as principais contribuições de um Programa de Mentoria de Pares em Enfermagem referidas pelos estudantes. O impacto do Programa de Mentoria O Programa de Mentoria Estudantil em Enfermagem da Universidade de Brasília teve início no ano de 2017 e tem como objetivo principal o acolhimento e o apoio mútuo entre estudantes do curso de Enfermagem. Trata-se de uma proposta entre pares que promove o compartilhamento de experiência e de conhecimento entre os estudantes, de forma a oportunizar descobertas sobre o curso e a universidade, e facilitar a transição para a vida acadêmica, principalmente nos primeiros semestres.

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Os contributos do Programa de Tutoria (PT-UA) no desenvolvimento de competências transversais e transferíveis nos Mentores da ESSUA Competências transversais no contexto da mentoria na FMV-ULISBOA Soft Skills em estudantes de Engenharia O contributo da Mentoria FEUP

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contribuições de um programa de mentoria entre pares no desenvolvimento de competências transversais

Gamificação no Programa de Tutoria da Universidade de Aveiro Proposta de Sistema de Categorias de Atividades

Fig.2 Nuvem de palavras com a definição de mentoria estudantil referidas pelos estudantes. Fonte: Elaboração própria.

É composto por mentores - estudantes com pelo menos um ano de experiência e/ou vivência acadêmica, e mentorados - caloiros ou estudantes que, independente do semestre que estão cursando, querem receber apoio. Ao longo dos anos de 2017 a 2019, 161 estudantes participaram do Programa, os quais foram convidados a responderem um questionário virtual com perguntas sobre experiência de mentoria vivenciada no âmbito do Programa. Na dimensão acadêmica, os estudantes participantes melhora do engajamento com o curso, maior envolvimento em atividades acadêmicas, além de conhecimento e vislumbre de novas possibilidades na vida universitária e profissional. Nas dimensões sociais e relacionais, destacou-se o desenvolvimento e aperfeiçoamento de habilidades de comunicação, liderança e gestão de tempo, além do exercício da empatia. caráter multifacetado da mentoria foi muito além de uma relação de ajuda e orientação, envolveu também o desenvolvimento de competências transversais e essenciais para futuros(as) enfermeiros(as). Conclusões O Programa de Mentoria demonstra-se não somente como uma estratégia acolhedora para que os estudantes se afiliem ao mundo acadêmico, mas tam-

-bém uma proposta potencial para o desenvolvimento de competências basilares ao exercício profissional e à construção de vínculos cooperativos entre pares. Referências BELLODI, P. L.; MARTINS, M. A. Tutoria: mentoring na formação médica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. PINHO, A. P. M. et al. A transição do ensino médio para a universidade: um estudo qualitativo sobre os fatores que influenciam este processo e suas possíveis consequências comportamentais. Revista de Psicologia, v. 6, n. 1, p.33-47, 2015. Disponível em:http://www.periodicos.ufc.br/psicologi aufc/article/view/1691 RAMOS, A. M. et al. Satisfaction with academic experience among undergraduate nursing students. Texto & Contexto – Enfermagem, v. 24, n. 1, p.187-195, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/010407072015002870013 WONG, C. et al. An Integrative Review of Peer Mentorship Programs for Undergraduate Nursing Students. Journal Of Nursing Education, v. 55, n. 3, p.141-149, 2016. DOI:https://doi.org/10.3928/0148483420160216-04

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Seminário Internacional de Mentoria

Gamificação no Programa de Tutoria da Universidade de Aveiro Proposta de Sistema de Categorias de Atividades Diana Filipe, Mariana Ferreira, Tânia Fonseca, Sandra C. Soares Departamento de Educação e Psicologia, Universidade de Aveiro Resumo

No âmbito do Programa de Tutoria da Universidade de Aveiro (PT-UA), verifica-se a ausência de um sistema que vise promover um maior envolvimento, comprometimento e reforço da participação dos mentores. Assim, propõe-se a aplicação de um sistema de categorias, que envolve atividades com diferentes focos, tendo como objetivo central uma integração plena dos tutorandos e o treino de um maior leque de competências transversais por parte dos mentores. Inspirado na teoria de Maslow, que determina que o ser humano apresenta diferentes classes de necessidades, o sistema proposto engloba categorias correspondentes, a saber: 1) “Competências Base”, que inclui atividades de cariz obrigatório, nomeadamente a formação dos mentores para as suas funções no programa; 2) “Integração Académica”, que visa proporcionar apoio para fomentar o sucesso do estudante na sua formação académica, 3) “Integração Social”, com atividades cuja finalidade assenta em fortalecer a relação mentortutorando e a integração dos tutorandos no seu meio social; 4) “Estima”, com atividades que reflitam o respeito e empatia com os outros e com o meio ambiente; e 5) “Auto-Realização”, que contempla atividades não diretamente ligadas ao PT-UA e que, por isso, traduzem a proatividade no desenvolvimento de competências por parte dos mentores. Tal como a teoria de Maslow define que a satisfação das necessidades é refletida hierarquicamente, ou seja, as necessidades base precisam de ser satisfeitas para que as restantes possam emergir, também no sistema de categorias aqui proposto, sugerimos que as categorias base tenham prioridade na sua concretização. Assim, assente num processo de gamificação, propomos fazer corresponder as atividades de cada categoria a um sistema de pontos, devidamente certificado através da atribuição de crachás digitais. Estes corresponderão à realização das atividades de cada categoria, sendo o reconhecimento das categorias dependentes da concretização dos pontos da categoria precedente, funcionando assim de forma hierárquica, conforme proposto por Maslow.

Sistema de Categorias

Relativamente ao funcionamento do PTUA, motivado pela Teoria de Necessidades de Maslow (1970), sugere-se a organização de atividades em cinco categorias distintas (ver figura 1): Competências Base, Integração Académica, Integração Social, Estima e Auto-Realização que diferem no seu conteúdo. Cada categoria abarca diversas atividades que devem ser realizadas pelos mentores e tutorandos objetivando o estabelecimento de uma relação próxima entre os estudantes, o que pode favorecer uma boa adaptação dos novos membros. Desde modo, propomos um conjunto de atividades distribuídas pelas diferentes categorias (ver figura 2). Processo de Gamificação O Sistema de Categorias tem como seu alicerce um Sistema de Pontos como uma das formas de avaliação e recompensa do desempenho do mentor. Estreitamente associado a este sistema, encontram-se outros benefícios ao bom desempenho do mentor, nomeadamente o possível acesso e obtenção de open badges, Certificado do PT-UA, suplemento ao Diploma e Carta de Recomendação.

Fig.2 Proposta de Sistema de Categorias e Processo de Gamificação

Sistema de Pontos

Conclusões

A atribuição de pontos é efetuada com base na exigência da tarefa, bem como no tempo exigido ao mentor.

O ingresso no ensino superior visa a integração do novo estudante em três dimensões: curso, universidade e região.

Open Badges Referem-se a crachás digitais que simbolizam conquistas e/ou realizações no seio de uma comunidade. Propomos que o programa contenha cinco open badges que devem ser atribuídos caso o mentor realize todas as atividades de uma categoria; ou seja se o mentor cumprir todas as atividades da categoria “Competências Base” obtém o Core Badge. Ao completar a categoria “Integração Académica” recebe o Badge Académico, com a realização de todas as atividades da “Integração Social” alcança o Badge Socialite, o Trustworthy Badge será atribuído com a participação em todas as atividades da categoria “Estima”, e se o mentor dinamizar pelo menos cinco atividades não contempladas no programa recebe o Self-Development Badge.

As propostas supramencionadas potenciam a promoção de um maior envolvimento e participação da comunidade PT-UA, objetivando o desenvolvimento de competências transversais e o desenvolvimento pessoal, académico e profissional, através do reforço do programa de (in)formação abordando várias hard e soft skills. Referências Maslow, A.H. (1970). A theory of human motivation. In A.H. Maslow (Ed.), Motivation and personality (pp. 35-58). https://doi.org/10.1017/CBO9780511527 937

Como forma de destacar os mentores que consigam colecionar os cinco badges, estes obtêm um Golden Badge.

Fig.1 Sistema de Categorias. 1=Competências Base; 2=Integração Académica; 3=Integração Social; 4=Estima; 5=Auto-Realização

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Os contributos do Programa de Tutoria (PT-UA) no desenvolvimento de competências transversais e transferíveis nos Mentores da ESSUA Competências transversais no contexto da mentoria na FMV-ULISBOA Soft Skills em estudantes de Engenharia O contributo da Mentoria FEUP

Para além do acolhimento:

contribuições de um programa de mentoria entre pares no desenvolvimento de competências transversais

Gamificação no Programa de Tutoria da Universidade de Aveiro Proposta de Sistema de Categorias de Atividades

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Seminário Internacional de Mentoria

Mentorado como agente mediador de aprendizagem ao longo da vida Ana Serra Rocha e Catarina Calazans Duarte Gabinete de Apoio Psicopedagógico ao Estudante da Faculdade de Psicologia e do Instituto de Educação, Universidade de Lisboa

Resumo

O Programa de Mentorado iniciado em 2007 no Instituto de Educação, é gerido pelo Gabinete de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (GAPE) e conta com uma estrutura de voluntariado de estudantes para poder desempenhar a sua função de Mentoria. O Mentorado, um programa de apoio interpares, pretende dar apoio e acolhimento pessoal aos novos estudantes, onde o Mentor pode ajudar a ajustar as expectativas do recém ingressado no Instituto de Educação (IE), promovendo a cultura no sistema de ensino universitário através de: o facilitar o acesso à informação e ao funcionamento do IE, o promover a convivência e a coesão social, o minimizar o abandono escolar, desenvolver estratégias de estudo e de realização de trabalhos e gestão de tempo, o aumentar a confiança e motivação para a aprendizagem (definir objetivos académicos), o estabelecer um vínculo e melhorar atitudes e competências de solidariedade e de cooperação entre pares (relações interpessoais). A sua missão visa responder a necessidades dos alunos fora da ‘sala de aula’, assentes nas suas perspectivas e expectativas, referentes à experiência universitária independen-temente do curso e/ou ano de estudo. Os Mentores vão acompanhando o seu processo de transformação ao longo do desempenho académico dos alunos. O Programa de Mentorado (PM) convida os alunos (2.º, 3.º anos) a serem mentores dos novos alunos, promovendo relações de interajuda, com o objetivo de facilitar a sua adaptação às exigências académicas, para o bem estar e sucesso académico de todos os participantes. No ano letivo de 2020/2021, o GAPE alargou o seu espectro aos novos alunos de Mestrado e Doutoramento, para além dos alunos de licenciatura. As atividades desenvolvem-se a partir de um diálogo voluntário e igualitário, respeitando todas as ideias, articulando em rede em diversas direções, onde as relações de horizontalidade possibilitam uma real democracia da vida académica universitária. Visam a promoção de relações de aprendizagem em contextos não formais, fomentando ambientes saudáveis, seguros, resultantes de experiências significativas de estudante, e que rompam com o silencionismo académico.

Enquadramento do Gabinete de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (GAPE) da Faculdade de Psicologia (FP) e do Instituto de Educação (IE) da Universidade de Lisboa (UL) O GAPE, criado em 2006 desenvolve um serviço de apoio aos estudantes recém-chegados ao Instituto de Educação através do Programa de Mentorado (PM). A sua missão é melhorar os processos de adaptação dos estudantes da FP e do IE, promovendo o seu bem-estar. A missão cumpre-se tendo em conta: o colaboração na realização de ações de captação de novos estudantes; o acolhimento, promoção e integração dos novos estudantes; o intervenção junto dos estudantes, em questões de carácter psicológico e psicopedagógico; o promoção e acompanhamento da integração profissional dos recémdiplomados. A equipa técnica é constituída por dois elementos, ambos com formação em psicologia, que colaboram em rede com mentores, Associação de Estudantes, Conselhos Pedagógicos. É membro da Rede de Mentoria, do UNITE (University Network for Innovation, Technology and Engineering), e tem vindo a apoiar a criação de outros programas de mentorado (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Serviços de Ação Social da UL/Residências de estudantes, Faculdade de Medicina Veterinária). A intervenção do GAPE desenvolve-se em várias etapas: o antes da chegada à Faculdade (divulgação dos cursos a estudantes do ensino secundário e outros candidatos - dias abertos, feiras nas escolas secundárias, Futurália; o na chegada à Faculdade (acolhimento dos novos estudantes, programa de mentorado, apoio a estudantes com necessidades específicas); o durante o percurso académico (apoio clínico, acompanhamento psicopedagógico, aconselhamento vocacional, acompanhamento dos estudantes com necessidades específicas, promoção de práticas de voluntariado); o na transição para o mercado de trabalho (aconselhamento de carreira, programa de mentoring profissional, jornadas e workshops de empregabilidade). .

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Os contributos do Programa de Tutoria (PT-UA) no desenvolvimento de competências transversais e transferíveis nos Mentores da ESSUA Competências transversais no contexto da mentoria na FMV-ULISBOA Soft Skills em estudantes de Engenharia O contributo da Mentoria FEUP

Para além do acolhimento:

contribuições de um programa de mentoria entre pares no desenvolvimento de competências transversais

Gamificação no Programa de Tutoria da Universidade de Aveiro Proposta de Sistema de Categorias de Atividades

Fig.1 Fonte própria: Grupo de mentores e mentorandos

O envolvimento dos mentores no Existem vários grupos de Mentores para percurso dos estudantes ao longo da cada grupo específico de estudantes, na vida lógica de apoio one-to-one. A figura de mentor coordenador foi O PM aplica uma lógica de gestão criada com o objectivo acompanhar os colaborativa e empoderamento, para mentores juniores, que normalmente são uma verdadeira aprendizagem responsáveis pelo acompanhamento dos académica, além dos contextos novos estudantes: Erasmus, Maiores de educativos formais, reforçando a 23, Internacionais (PALOP, Brasil), necessidade de aprendizagem ao longo Licenciatura e, no ano de 2020/2021, da vida de forma articulada e em rede. de Mestrado e Doutoramento. Esta construção colaborativa de experiências, de conhecimento e de Avaliação do programa de mentorado saberes, possibilita um maior envolvimento dos estudantes na vida O programa é avaliado em três eixos: académica aumentando a sua o Aferição dos níveis de satisfação de percepção de bem-estar e de mentores e mentorandos, competência face aos desafios do o Auto-avaliação do desempenho por presente e transições futuras, sendo já parte dos mentores, uma prática de funcionamento do o Avaliação do impacto do programa no GAPE, produzindo sinergias desenvolvimento de competências complementares - como chegar a mais emocionais/relacionais, e de estudantes e promover o empregabilidade. desenvolvimento pessoal e social dos Os resultados têm permitido melhorar a estudantes - é um processo win-win! organização e funcionamento do A formação de mentores faz parte do programa. Aliás nos últimos três anos, o processo de consciencialização e aumento exponencial do número de construção do programa. Atualmente a mentores, revela objetivamente o formação dos mentores inicia sempre interesse e o reconhecimento do PM por por fazer um balanço do programa do parte dos estudantes. ano anterior e tem a participação ativa Os mentorandos sentem-se seguros; de mentores desse ano. confiam no mentor para os ajudar. O objetivo formativo principal é a Os mentores sentem-se mais capacitação dos mentores para o seu responsáveis, autónomos, dinâmicos; papel, e nesse sentido as metodologias com maior facilidade de comunicação são preferencialmente ativas no que se nos relacionamentos interpessoais; refere à reflexão; resolução de melhoria na capacidade de organização problemas e ensaio/role-playing e e planeamento. O GAPE pretende visionamento de vídeos. continuar o Programa de Mentorado. O mentor é uma das pessoas que se disponibiliza para apoiar o estudante, Referências para as suas dúvidas do percurso http://www.psicologia.ulisboa.pt/ académico. http://www.ie.ulisboa.pt/ https://fpieul.wixsite.com/mentoradofpie

Doutoranda em Educação Artística (UL) Ana Isabel Serra de Magalhães Rocha Psicóloga do Gabinete de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (GAPE) Catarina Calazans Duarte

Mentorado como agente mediador de aprendizagem ao longo da vida Competências Transversais O Benefício Silencioso da Mentoria

Competências Transversais

O Benefício Silencioso da Mentoria

Agradecemos a todos os Mentores e Mentorandos ao longo dos 14 anos do Programa de Mentorado!

PhD students meet after lunch

A networking event that was a successful mentoring event

Using mentoring by Design PhD students to improve communication skills of PhD students in Environmental Sciences and related areas


Seminário Internacional de Mentoria

Competências Transversais O Benefício Silencioso da Mentoria Filipa Miranda, Leonardo Machado, Teresa Medina Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade do Porto

Resumo Atualmente, e nas mais variadas instâncias, são cada vez mais valorizadas as chamadas competências transversais. A nível do ensino superior essa é, também, uma preocupação crescente quando se fala da formação dos estudantes. Se, aquando da criação da Mentoria FPCEUP, em 2011/2012, se assumia que o seu principal papel era a integração dos novos estudantes, hoje é muito claro o papel muito significativo que tem desempenhado, também, na formação global de todos os estudantes que nela participam, com particular relevo para os mentores (Torres et al., 2020). A atividade da Mentoria desenvolve-se a partir de diferentes dimensões que integram modos mais individualizados de acompanhamento, de que a relação mentor-mentorado é um exemplo, mas também modos mais coletivos, através da organização e distribuição de responsabilidades entre os mentores, da participação em reuniões e nas decisões sobre a atividade, na planificação e organização de uma multiplicidade de iniciativas de acordo com os interesses e com os saberes de mentores e mentorados (encontros, workshops, convívios, atividades culturais, formação de novos mentores, …), com acompanhamento e supervisão da equipa de coordenação docente. Esta conjugação de vivências na Mentoria tem contribuído, de forma muito clara, para o desenvolvimento de competências transversais, como a atenção ao outro, a empatia, o respeito pelo outro e pela dignidade de cada um, a solidariedade, a responsabilidade, a autonomia, a capacidade de ajuda, de comunicação e de transmissão de informação por diferentes meios (oral, escrito, redes sociais), a capacidade de trabalhar em equipa, de organizar eventos, de partilhar conhecimentos, de análise e reflexão crítica, etc. As relações mentor-mentorado e a realização de atividades que envolvem todos os que participam na Mentoria tem-se constituído, igualmente, numa oportunidade de apoio ao desenvolvimento de competências dos novos estudantes, muitos deles futuros mentores.

Competências Transversais No âmbito de um estudo sobre aquisição e desenvolvimento de competências transversais por estudantes envolvidos na Mentoria FPCEUP, foram analisados relatos integrados nos relatórios finais, tendo em vista a inclusão da participação no Suplemento ao Diploma, e testemunhos requeridos especificamente para a realização deste estudo. Com frequência, quando questionados sobre a sua experiência no programa, os/as mentores/as referem que a sua passagem pelo mesmo lhes permitiu trabalhar conhecimentos e competências que já possuíam, bem como desenvolver novos. Os relatos remetem para o facto de, muitas vezes, isto acontecer sem que se apercebam de imediato e de, só mais tarde, em retrospetiva, identificarem a Mentoria FPCEUP como ponto de origem. Ademais, explicitam o tipo de conhecimentos ou competências transversais (soft-skills) que consideram ter adquirido e/ou desenvolvido. Pela análise dos relatos dos/as mentores/as que já terminaram os seus percursos académicos e dos/as que ainda se encontram na FPCEUP, foi possível subdividir as competências transversais mais referidas em dois grupos: competências a nível das relações interpessoais e competências de caráter mais técnico. Competências Interpessoais Os conhecimentos e competências de caráter relacional desenvolvem-se em contextos sociais e em interação com

Fig.1 Sessão de Formação Mentoria 2019

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Os contributos do Programa de Tutoria (PT-UA) no desenvolvimento de competências transversais e transferíveis nos Mentores da ESSUA Competências transversais no contexto da mentoria na FMV-ULISBOA Soft Skills em estudantes de Engenharia O contributo da Mentoria FEUP

Para além do acolhimento:

contribuições de um programa de mentoria entre pares no desenvolvimento de competências transversais

Gamificação no Programa de Tutoria da Universidade de Aveiro Proposta de Sistema de Categorias de Atividades

Fig.2 Encontro Convívio Mentoria FPCEUP e FEUP 2019

os outros, pelo que a mentoria/tutoria interpares constitui um meio de excelência para a sua promoção. Neste âmbito, as competências mais frequentemente identificadas foram: a empatia (“...a minha capacidade para ouvir, compreender e colocar-me no lugar de alguém que não tem a mesma história de vida que eu...”) e o respeito pela diferença e pelo outro (“...a experiência enquanto mentora fez de mim uma pessoa mais sensível às diferenças...”). Conjugadas com as competências de observação (“Aprendi a ver o outro e a compreendê-lo lenta e atentamente.”), o espírito de entreajuda e a escuta ativa, estas permitem uma comunicação inclusiva, que fomenta a participação ativa de todos e valoriza todas as contribuições. A aprendizagem e desenvolvimento de estratégias de comunicação é referida, remetendo tanto para o diálogo de um para um (“...ter que falar com pessoas que não conheço, com muitas pessoas...”), como para a comunicação formal (“...contactar corretamente com serviços da faculdade e da própria Universidade do Porto.”). Competências como a autorregulação e a capacidade para gerir conflitos, fazer negociações e trabalhar em equipa, foram também identificadas, podendo constituir ferramentas importantes, em particular quando as situações sejam de elevado stress. Competências Técnicas Programas que possibilitem aos mentores envolvimento e responsabilização pela dinamização de atividades direcionadas aos seus colegas, têm uma maior probabilidade de estimular competências técnicas.

Efetivamente, entre as aquisições identificadas, encontram-se competências de planeamento e organização - na elaboração de eventos e na gestão pessoal do tempo - e competências de divulgação eficaz de informação (“Percebi que há formas de dizer as coisas que vão fazer com que as pessoas prestem mais atenção, ou não...”), mas também o reforço da criatividade e da proatividade, da adaptação a diferentes circunstâncias e da autonomia.

Conclusões A possibilidade de trabalhar competências pré-existentes e adquirir novas competências traduz-se na ideia de que os programas de mentoria interpares representam “um ganho duplo: poder ajudar outras pessoas e enriquecer a nível pessoal”. Em simultâneo, o facto de parte significativa destas competências serem transversais é uma mais-valia, especialmente se se considerar que, cada vez mais, se valorizam profissionais qualificados, mas também com experiências diversificadas, mestria no domínio interpessoal e aptidões que os destaquem dos restantes. Referências Torres, F., Medina, T., Pinto, I. R., Ferreira, E., & Barbosa, R. (2020). Mentoria FPCEUP: Processos participativos, democráticos e solidários de integração no ensino superior (Universidade do Porto – UPorto). Em C. E. S. B. Dias, M. C. da S. Toti, H. Sampaio, & S. A. J. Polydoro (Eds.), Os serviços de apoio pedagógico aos discentes no ensino superior brasileiro (pp. 337–355). Pedro & João Editores.

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PhD students meet after lunch

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Seminário Internacional de Mentoria

PhD students meet after lunch

A networking event that was a successful mentoring event Patrícia Lito; Inês C. Rosa; Ana Sofia Santiago Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, Universidade de Aveiro Ana Isabel Lillebø Departamento de Biologia e Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, Universidade de Aveiro Abstract

Objective

The event organized by CESAM – Centre for Environmental and Marine Studies, “PhD students meet after lunch” had two main goals: (1) potentiate networking between PhD students, particularly relevant due to the multidisciplinary character of the research unit; and (2) improve their communication skills directed towards non-specialized public. With this aim, PhD students from the 7 Doctoral programs involving CESAM were invited to participate in this event and present their PhD work in 5 minutes. Moreover, PhD members from the research unit were also invited to participate as mentors. This initiative had the support of the supervisors, directors of the Doctoral Programs, as well as from the Doctoral School and associated Councils of the University of Aveiro. The match between mentees and mentors was made considering the difference in area of expertise as the main criterium, to ensure that mentors would focus exclusively on the communication skills of the student. After the event, the mentors gave their feedback privately to the mentee. The event was considered a success by the attendees.

This event aimed to promote networking among PhD students and to contribute towards improving their communication skills by preparing them for future events (e.g. Research Summit @UA, congresses). The event was preceded by a training session organised by CESAM and held by specialists on how to make a perfect pitch.

Fig.1 Poster of the event.

Results Participants: • •

Methods

12 PhD students 7 Mentors

Year of PhD

27%

9%

64%

2

3

4

Fig.2 Profile of the audience.

Role of interveners

Most of the participants were in their 2nd year of PhD (Fig. 2)

Supervisors • Encourage students’ participation • Be present at the event (not mandatory)

Evaluation of the event:

Diretors of DP • Encourage students’ participation • Be present at the event (not mandatory) • Select the students who will make the pitch if there are more than 3 candidates • Validate the list of selected mentors EDUA & CEDUA • Join the initiative • Be present at the event (not mandatory)

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Os contributos do Programa de Tutoria (PT-UA) no desenvolvimento de competências transversais e transferíveis nos Mentores da ESSUA Competências transversais no contexto da mentoria na FMV-ULISBOA Soft Skills em estudantes de Engenharia O contributo da Mentoria FEUP

Para além do acolhimento:

contribuições de um programa de mentoria entre pares no desenvolvimento de competências transversais

Gamificação no Programa de Tutoria da Universidade de Aveiro Proposta de Sistema de Categorias de Atividades

Yes

No

Was the event useful?

82%

18%

Should the event take place again?

82%

18%

Conclusions Overall, the participants evaluated this initiative in a very positive way; •

The initiative was considered very useful and the fact that students had to present in English was valuable

The event was considered very useful for students to know each other's work

It was considered very important to increase the communication skills of those who are at the beginning of their scientific careers

Mentorado como agente mediador de aprendizagem ao longo da vida Competências Transversais O Benefício Silencioso da Mentoria

Competências Transversais

O Benefício Silencioso da Mentoria

PhD students meet after lunch

A networking event that was a successful mentoring event

Using mentoring by Design PhD students to improve communication skills of PhD students in Environmental Sciences and related areas


Seminário Internacional de Mentoria

Using mentoring by Design PhD students to improve communication skills of PhD students in Environmental Sciences and related areas Ana Sofia Santiago; Inês C. Rosa; Patrícia Lito 1Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, Universidade de Aveiro Ana I. Lillebø Departamento de Biologia e Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, Universidade de Aveiro

Abstract

Identified gap

Presently, visual resources are very important for a researcher to effectively communicate the work for both the scientific community and non-specialist audiences. Nevertheless, there is a serious lack of opportunities for researchers to learn design tools and techniques which would greatly improve the quality of their “visual outputs” and ensure that the message reaches the target. To diminish this gap, CESAM - Centre for Environmental and Marine Studies organized a workshop in which PhD students from the Doctoral Program in Design of the University of Aveiro (UA) mentored PhD students in the area of Environmental Sciences and related areas, supervised by the Director of the Doctoral Program in Design. During the workshop students worked on a specific tasks in a one-to-one mentoring relationship. In the end, all the attendees recognized that this initiative was very useful and that CESAM should repeat this kind of sessions.

Lack of training opportunities for researchers of Environmental Sciences and related areas to learn design tools and techniques that allow to boost the communication of their results by improving the “visual aspect” of the research outputs (e.g. graphical abstracts in scientific journals, posters and presentations in scientific meetings).

Design Mentors

CESAM Mentees Fig.2 Mentors and mentes working in the workshop

Organization of a workshop in which PhD students from the Doctoral Program in Design mentored PhD students in the area of Environmental Sciences and related areas (e.g. Biology) of CESAM.

Methods 1. CESAM invited, by e-mail and through its weekly agenda, all its PhD students (ca. 200) to register in the event, requesting details about the thesis 2. The information collected was used by the supervisor of the Design PhD students, Prof. Joana Quental, to make the match between both groups of students 3. CESAM PhD students chose specific tasks to work with the Design colleagues 4. Workshop (3,5 hours), where all the students worked on a specific task in a one-to-one mentoring relationship

CESAM mentees learned several tools and techniques that greatly improved their task (presentation or graphical abstract)

Design mentors were fascinated by the scientific thinking and the differences it makes in the perception of details

In the end, all the attendees recognized that this initiative was very important for their professional lives

Conclusions & Future Work It is necessary to envisage techniques to attract the academic community to this type of events and to clearly demonstrate their importance to develop transversal skills. What can be done?

Results Interest of the target group: •

Four CESAM PhD students participated in the first edition of the workshop

Specific tasks chosen to be worked on:

Improve dissemination of this type of actions in the academia

Use practical examples to demonstrate that design is important to improve the communication of scientific research

Improve articulation between UA research units in a win-win strategy

Fig.1 Tasks chosen by CESAM PhD students to be worked on in the workshop

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Os contributos do Programa de Tutoria (PT-UA) no desenvolvimento de competências transversais e transferíveis nos Mentores da ESSUA Competências transversais no contexto da mentoria na FMV-ULISBOA Soft Skills em estudantes de Engenharia O contributo da Mentoria FEUP

Para além do acolhimento:

contribuições de um programa de mentoria entre pares no desenvolvimento de competências transversais

Gamificação no Programa de Tutoria da Universidade de Aveiro Proposta de Sistema de Categorias de Atividades

Mentorado como agente mediador de aprendizagem ao longo da vida Competências Transversais O Benefício Silencioso da Mentoria

Competências Transversais

O Benefício Silencioso da Mentoria

PhD students meet after lunch

A networking event that was a successful mentoring event

Using mentoring by Design PhD students to improve communication skills of PhD students in Environmental Sciences and related areas


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