Revista autopress 35

E xagErado Ano 1, NĂşmero 35, 2 de janeiro de 2015

Mercedes E63 AMG tem potĂŞncia absurda, requinte extremo e custa os olhos da cara

E MaIS: Kia sorento Fiat 500 abarth 695 biposto perspectiva dos mercados de carros, motos e pesados 2015

Sumário

EDITORIAL

Fúria, sofisticação e números

edição de 2 de janeiro 2015

O Mercedes-Benz E63 AMG é o destaque da edição dessa semana da Revista Auto Press. O sedã esportivo alemão ostenta em todos os sentidos: 557 cv de potência, 73,4 kgfm de torque e preço de R$ 660 mil. O modelo ainda conta com tração integral de série. Nas estradas europeias, uma versão mais “hardcore” do Fiat 500 Abarth é posta à prova. Chamado de 695 Biposto, o subcompacto de apenas dois lugares e 190 cv tenta aliar um comportamento totalmente esportivo, mas também um uso viável no dia a dia. E com data marcada para estrear no Brasil – março –, a terceira geração do Kia Sorento mostra seu novo desenho, 03 - mercedes-benz e63 amG dimensões maiores e maior qualidade em teste no México.

A revista dessa semana ainda traz um panorama do que pode acontecer em 2015 no mercado brasileiro de automóveis, motocicletas e caminhões. Entre os carros, a sensação geral é de muitas dúvidas. Executivos das fabricantes não crêem em alta nas vendas e esperam que a nova equipe econômica do governo anuncie medidas que estimulem o setor. Nas duas rodas, 12 - perspectivas para o mercado de automóveis 2015 depois de três anos de retrações na comercialização, as projeções apontam um crescimento quase nulo. O segmento de alta cilindrada é o “ponto fora da curva” e deve aumentar o volume de vendas e de lançamentos em 2015. Já os pesados também esperam uma estabilização na economia brasileira. Enquanto isso, as previsões mostram um volume pelo menos igual ao de 2014.

Boa leitura!

19 - Fiat 500 abarth 695 biposto

25 - Kia sorento

31 - perspectivas do mercado de pesados para 2015

34 - perspectivas para o mercado de motocicletas2015

CoMbInação

tEStE

ExploSIva

fotoS: JorgE rodrIguES JorgE/Czn

CoM 557 Cv E tração IntEgral, MErCEdES-bEnz E63 aMg vIra MáquIna dE dEvorar aSfalto

por raphaEl panaro auto prESS

A

ufrecht, Melcher e Großaspach. As primeiras letras dessas três palavras traduzem umas das principais divisões esportivas hoje no mundo. Na gênese da AMG estão os ex-engenheiros da Mercedes-Benz Hans Werner Aufrecht e Erhard Melcher, que em 1967 apelidaram de AMG o motor de corrida que produziram – o G é em homenagem à cidade natal de Aufrecht, Großaspach. Em 1993, a AMG passou a ser oficialmente a “preparadora” dos modelos da marca alemã. Nestes 48 anos desde a fundação, a empresa se transformou em uma das mais respeitadas e seus modelos modificados uns dos mais desejados do mundo. Nessa lista está o sedã E63 AMG. Além da última reestilização no fim de 2013, a versão mais nervosa do Classe E ainda traz uma novidade.

O tradicional motor V8 5.5, com dois turbos, agora é vendido no Brasil com tração integral. Mas não será fácil encontrar um modelo desses por aí. O preço é dolarizado e com a alta da moeda norte-americana nos últimos tempos, o valor do E63 AMG por aqui alcança astronômicos R$ 660 mil – ou US$ 245.900, como especifica a tabela.

Como um autêntico AMG, o E63 tem como destaque o que está oculto sob o capô. E lá repousa um possante V8 5.5 litros biturbinado. A divisão esportiva da Mercedes-Benz apenas aperfeiçoou o que já tinha. Após uma recalibração, o propulsor passou a render 557 cv a 5.500 rpm e 73,4 kgfm de torque entre 1.750 e 5.250 rotações. Para oferecer o sistema integral na Classe E sem deixar de entregar a tradicional sensação de esportividade de se guiar um AMG, a preparadora estabeleceu que a força é distribuída em 67% para o eixo traseiro e 33% para o dianteiro. De acordo com executivos da marca, apesar do peso extra, o E63 AMG 4Matic é mais rápido do

que a versão com tração apenas traseira – que se mantém em produção na Alemanha.

O zero a 100 km/h é feito em 3,7 segundos no integral – contra 4,7 segundos do modelo anterior, que só tinha tração traseira e contava com “apenas” 525 cv. A transmissão é sempre automática de sete marchas. Na Europa, ainda há a versão S, que deixa a mistura ainda mais apimentada. A potência sobe para 585 cv e o torque para absurdos 81,5 kgfm nos mesmos regimes. Nesse caso, o sedã é catapultado até 100 km/h em apenas 3,6 segundos. A velocidade máxima é sempre limitada eletronicamente em 250 km/h.

As melhorias técnicas foram acompanhadas de uma leve reestilização. O E63 não tem o visual tão “anabolizado” de outros carros “mexidos” pela AMG. Os faróis dianteiros agora são feitos em uma peça só – antes eram formados de duas partes diferentes –, o para-choque tem novo formato, mais curvilíneo, assim como a imponente grade dianteira. Atrás, as mudanças são mais sutis e se resumem a novas lanternas e a para-choque mais abaulado. O perfil é marcado por um grande vinco e pelas rodas de 19 polegadas em tom negro. Mas nada chama mais atenção que a inscrição cromada “V8 Biturbo” na lateral.

Além de toda força bruta e visual contido, o E63 AMG ainda é munido de um arsenal tecnológico. Programa eletrônico de estabilidade, quatro modos de condução, três ajustes de suspensão e o sistema de torque direcional, que executa intervenções freando as rodas seletivamente para manter a alta agilidade do carro nas curvas. Nas mais fechadas, a atuação específica do freio da roda traseira do lado interno ajuda de forma incisiva o carro a executar sua trajetória. Nada disso, porém, interfere na diversão a bordo.

ponto a ponto

Desempenho – O grande e pesado sedã da Mercedes acelera de maneira brutal. É realmente difícil de acreditar que os 4,89 metros e quase 2 toneladas do E63 AMG possam se mover de maneira tão arrebatadora. O motor V8 5.5 biturbo tem um monumental torque de 73,4 kgfm, que, sua maior parte, está disponível já a 1.750 rpm. A tradução são acelerações e retomadas sensacionais. Com o aditivo da tração integral, são necessários apenas 3,7 segundos para atingir os 100 km/h.

Nota 10.

Estabilidade – Há quem prefira tração traseira para mais esportividade. Mas a tração integral não tira a graça do E63 AMG. O sedã “gruda” no chão de maneira formidável e permite uma tocada mais entusiasmada sem causar insegurança a quem dirige. Apesar do tamanho e massa, o modelo é bastante ágil. Quando o modo Sport+ é acionado, os amortecedores ficam mais duros e, aí, o comportamento fica mais agressivo. Os largos pneus aderem ainda mais ao chão e fica difícil tirar o E63 AMG da trajetória. Nota 10.

Interatividade – A quantidade de comandos é enorme.

Controles elétricos do banco e da coluna de direção com memória, câmbio com diversos programas, ajuste da suspensão, persianas laterais e traseira, entre outros. Ao menos, quase todos têm uso simples e intuitivo. Destaque para os bancos com almofadas infláveis que literalmente “prendem” o corpo e deixam o condutor e carona completamente estáveis

no habitáculo. As borboletas para trocas de marcha manuais também têm bom tamanho. Nota 9.

Consumo – A Mercedes E63 AMG não está no Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro. Durante a avaliação, o computador de bordo do sedã nunca marcou uma média melhor que 6,5 km/l de gasolina. Considerando o quanto o carro instiga a pressionar o acelerador, não é tão ruim. Nota 6.

Conforto – Apesar de ser um sedã superesportivo, o E63 AMG oferece muito conforto. O entre-eixos de 2,89 metros proporciona excelente espaço para dois ocupantes se instalarem atrás. O couro é de alta qualidade e a espuma dos bancos tem densidade correta entre o conforto e sustentação. Para um AMG, a suspensão não é muito dura – nem no modo mais “hardcore”. Assim, o rodar é suave o suficiente e não há pancadas secas. Nota 9.

Tecnologia – Além da extensa lista de equipamentos de série, que inclui controle eletrônico de estabilidade e tração, controle de largada, assistente de partida em rampa, nove airbags, som premium Harman Kardon, sistema de entretenimento traseiro, a AMG atualizou o possante motor V8 5.5 litros biturbo. Lançado no fim de 2010, ele conseguiu ficar mais forte e econômico que o seu antecessor. Nota 9.

Habitabilidade – O bom ângulo de abertura das portas facilita o acesso aos bancos dianteiros e traseiros. Os portasobjetos são numerosos, com destaque para o profundo nicho central sob o apoio de braços. Atrás, três passageiros podem ser demasiados. O porta-malas é dos mais espaçosos e engole 540 litros. Nota 9.

Acabamento – A configuração AMG melhorou um acabamento que já era de alto nível. Bancos, apoios de braços e painéis das portas são revestidos de couro napa. O volante AMG tem a base e a parte superior achatadas e as áreas de contato forradas de couro Alcântara, além das borboletas de trocas de marchas em alumínio. O toque final fica por conta do relógio suíço analógico da marca IWC entre as entradas de ar centrais no painel. Nota 10.

Design – O E63 AMG não é extravagante. Exibe um porte elegante sem extrapolar em apêndices aerodinâmicos. O desenho está alinhado com o público-alvo. Os únicos traços esportivos são as rodas escurecidas de 19 polegadas e parachoques mais bojudos com generosas entradas de ar. Uma discreta plaqueta na lateral avisa sobre a “aberração” que reside sob o capô. Nota 9.

Custo/benefício – O E63 AMG é um carro de alto padrão e a Mercedes cobra muito bem por isso: R$ 660 mil. A concorrência direta, sempre, é com um BMW. No caso, a M5 com seu motor V8 4.4 litros de 560 cv, que custa R$ 529.950.

Já a Jaguar pede R$ 554 mil pelo XFR-S de 550 cv. Porém, ambos os modelos levam 4 décimos de segundo a mais que o E63 AMG no zero a 100 km/h. Em performance, o Audi RS7 Sportback com seus 560 cv extraídos de um motor 4.0 TSFI é o que melhor se compara. São necessários exatos 3,7 segundos para chegar aos 100 km/h. E é o de menor preço: R$ 589.360. Qualquer um deles tem péssima relação custo/ benefício, mas a do E63 AMG consegue ser a pior. Nota 3.

Total – O Mercedes-Benz E63 AMG somou 84 pontos em 100 possíveis.

IMprESSõES ao dIrIgIr

dIabo a quatro

Geralmente os sedãs à venda no Brasil privilegiam o conforto com suspensões macias e motores com potência suficiente apenas para fazer ultrapassagens sem problemas. Mas com o Mercedes E63 AMG tudo é diferente. A começar pelo que se encontra sob o capô.

A divisão esportiva da marca alemã segue a filosofia “um homem, um motor”. O propulsor é montado à mão na seção de acabamento da fábrica localizada em Sindelfingen, na Alemanha. No caso da unidade testada, o agradecimento especial deve ser dado a Roland Lamboni que, por causa deste motor, arranca sorrisos de quem dirige o bólido. A assinatura do responsável figura na placa de identificação do motor como um atestado de qualidade da marca e é a última peça a ser colocada no processo de montagem.

O motor 5.5 litros biturbo de 557 cv é primoroso desde a hora em que se aciona a ignição. O V8 “borbulha” e, ao mesmo tempo, eleva a adrenalina de quem está ao volante. Além da imensa potência, os 73,4 kgm de torque e a tração nas quatro rodas fazem do sedã alemão um devorador de asfalto. Não há como evitar a surpresa ao receber a “patada” que o modelo aplica nos ocupantes quando se afunda o pé direito no acelerador. Tudo ainda é acompanhado pelo viciante “ronco” que sai do sistema de escapamento, que ainda traz a inscrição AMG “talhada” na parte de cima de cada ponteira.

Outro item digno de nota do E63 AMG é sua capacidade dinâmica. Nem mesmo os quase 5 metros de comprimento e as duas toneladas de peso são capazes de inibir o comportamento esportivo do sedã. A tração “compartilhando” a força entre as quatro rodas e a suspensão no acerto mais rígido – Sport plus –, fazem o modelo encarar trechos sinuosos com bastante estabilidade e sem oscilações da carroceria. O condutor tem o controle do carro em tempo integral.

Mas nem só de força vive o E63 AMG. Sem ser “instigado”, o

sedã consegue cumprir o papel de carro de família. Com o ajuste suspensivo no “Comfort” e a transmissão no modo “C”, de “eficiência controlada”, o modelo tem uma postura tranquila. Os ocupantes traseiros ainda podem desfrutar do sistema de entretenimento com telas e fones de ouvido individuais. Afinal, um três volumes também preza pelo conforto.

fICha téCnICa MErCEdES-bEnz E63 aMg

Motor: Gasolina, dianteiro, longitudinal, 5.461 cm³, dois turbos, oito cilindros em “V”, quatro válvulas por cilindro e comando duplo no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto sequencial. Acelerador eletrônico.

Transmissão: Câmbio automatizado de dupla embreagem com sete marchas à frente e uma a ré, com opção de mudanças sequenciais na manopla do câmbio ou através de borboletas no volante. Tração integral. Controle eletrônico de tração.

Potência máxima: 557 cv a 5.500 rpm.

Torque máximo: 81,5 kgfm entre 1.750 e 5.250 rpm.

Aceleração 0-100 km/h: 3,7 segundos.

Velocidade máxima: 250 km/h limitada eletronicamente.

Diâmetro e curso: 98,0 mm X 90,5 mm.

Taxa de compressão: 10,0:1.

Suspensão: Dianteira independente com três braços, barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores a ar de rigidez ajustável. Traseira independente do tipo multilink com amortecedores a ar de rigidez ajustável e barra estabilizadora.

Controle eletrônico de estabilidade.

Pneus: 255/35 R19 na frente e 285/30 R19 atrás.

Freios: Discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD e assistente de frenagem de emergência.

Carroceria: Sedã com quatro portas e cinco lugares. Com 4,89 metros de comprimento, 1,87 m de largura, 1,46 m de altura e 2,87 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais dianteiros e traseiros, cortina e de joelho para o

motorista.

Peso: 1.940 kg.

Capacidade do porta-malas: 540 litros.

Tanque de combustível: 66 litros.

Produção: Sindelfingen, Alemanha.

Lançamento: 2013. Lançamento no Brasil: 2013.

Preço: US$ 245.900, o equivalente a R$ 660 mil.

Parceria nipônica -

S

tapa SIlEnCIoSo

em alardes, a Toyota já vende no Brasil o Camry 2015.

Reestilizado, o sedã grande da marca japonesa chega importado por R$ 158.600. O modelo traz novidades no visual, principalmente na dianteira com faróis redesenhados, grade, entradas de ar e uma espécie de “bocarra” que compreende os faróis de neblina. Atrás, um friso cromado integra as lanternas e a tampa do porta-malas.

Quantos aos equipamentos, o Camry agora vem com novos comandos no volante e ar-condicionado, além de grafismos inéditos no painel de instrumentos. Central multimídia de sete polegadas com leitor de DVD e câmara de ré e também sete airbags são itens de série. A mecânica segue a mesma. Motor V6 3.5 de 277 cv e 35,3 kgfm aliado à transmissão automática de seis marchas.

A Nissan está emprestando algumas de suas tecnologias para a conterrânea Hitachi. O conglomerado multinacional passará a usar em caminhões e outros veículos pesados responsáveis por atividades em canteiros de obras e mineração equipamentos disponíveis em carros como o Altima e o Note. O primeiro deles é o monitor de vista periférica, que auxilia em manobras. Para isso, quatro câmaras localizadas ao redor do veículo transmitem imagens para alertar o condutor sobre obstáculos que estejam à sua volta.

Outra facilidade que começará a ser oferecida nos modelos da Hitachi é o sistema de detecção de objetos em movimento.

A partir das mesmas câmaras, sinais sonoros e avisos luminosos entram em ação quando algo se aproxima. A iniciativa visa aumentar a segurança na utilização dessas máquinas e, simultaneamente, favorecer o desenvolvimento de veículos pesados com condução autônoma nos próximos anos.

Briga em casa -

A Audi quer tomar da BMW o posto de maior fabricante de automóveis premium do mundo.

Para isso, a marca de luxo do Grupo Volkswagen aumentará suas apostas em novos modelos, fábricas e tecnologias nos próximos cinco anos. A intenção da marca das quatro argolas é crescer em 2 bilhões de euros, cerca de R$ 6,5 bilhões, os investimentos realizados em operações de fabricação de carros até 2019.

Nessa conta, a maior parte do montante – cerca de 70% – será destinada à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias, principalmente no que diz respeito à redução de emissões. A ideia é abrir mais espaço para veículos híbridos e elétricos. E o dinheiro vai principalmente para as fábricas alemãs de Ingolstadt e Neckarsulm. Isso porque, juntas, elas representaram metade da produção global da montadora.

o ano da InCErtEza

pEugEot 2008: dIvulgação

autopErfIl

ChEIo dE IndEfInIçõES, MErCado braSIlEIro proMEtE uMa prolIfEração dE utIlItárIoS ESportIvoS EM 2015

por raphaEl panaro auto prESS

A

no sem Copa do Mundo, sem Carnaval tardio e sem eleições. Nem mesmo esse cenário aparentemente calmo consegue extrair um prognóstico positivo para o mercado brasileiro de automóveis em 2015. Os mais otimistas acreditam em um pequeno crescimento, mas a maioria das projeções aponta para um ano com vendas nos mesmo níveis de 2014. “A volta do crescimento do mercado automotivo a curto prazo depende da retomada da confiança do consumidor e de melhor acesso ao crédito”, afirma Cledorvino Belini, presidente da Fiat Chrysler Automobiles para a América Latina. “Esperamos que o mercado se recupere gradativamente, voltando a crescer em 2016. O próximo ano será de muitos ajustes macroeconômicos, com ênfase no combate à inflação e consequente elevação de juros”, projeta.

Para Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors do Brasil, o ano será de desafios. “2015 deve ser um ano de ajustes na economia brasileira e nossa expectativa é de um primeiro semestre difícil, com recuperação da economia a partir do segundo semestre. O mercado automotivo deve ser similar ao de 2014”, analisa. Outro elemento que pode contribuir para um 2015 fraco na comercialização de automóveis é o fim das isenções fiscais, com a volta do IPI aos índices antigos.

Apesar do pessimismo, o executivo da GM sinaliza um elemento que pode ajudar na recuperação do mercado. “Os brasileiros trocam de carro, em média, entre 30 a 40 meses após a aquisição de um zero-quilômetro. Isso significa que os consumidores que adquiriram veículos em 2011 e 2012 estarão propensos a trocar de carro”, calcula Munhoz. Já Belini cita um fator mais abrangente para a recuperação do

nISSan vErSa

fIat bravo

ford foCuS

honda hr-v

mercado. “Temos hoje um mercado interno de 200 milhões de habitantes e uma baixa taxa de desemprego. Isso significa que há uma enorme demanda latente no país, que se verifica em praticamente todos os setores”, explica. “O Brasil tem um baixo índice de motorização em relação à população. Nos Estados Unidos há um carro para cada 1,2 habitante. Na Europa, um veículo para 1,7. No Brasil, esse número está em um para 4,4 habitantes”, finaliza.

Um dos segmentos em que as fabricantes vão continuar a apostar é no de SUVs. Marcas como Jeep, Peugeot e Honda terão novos representantes entre os utilitários compactos em 2015 – e todos nacionais. Agora parte integrante da Fiat Chrysler Automobiles, a Jeep prepara o lançamento do “brasileiro” Renegade. O utilitário será produzido na fábrica que a FCA ergue em Goiana, Pernambuco. São mais de R$ 7 bilhões em investimentos e uma instalação que terá capacidade para produzir 250 mil unidades por ano. E o Renagade dará o pontapé inicial.

Já a Peugeot espera por dias melhores no mercado brasileiro com o 2008. O utilitário, que divide 67% dos componentes com o 208, será feito na planta da PSA em Porto Real, no Rio de Janeiro. Outro modelo que vai dar o que falar é o HR-V, da Honda. Ele também ganhará cidadania brasileira ao ser feito na fábrica de Sumaré, em São Paulo, ao lado de Fit, Civic e City. O início das vendas do novo modelo está marcado para o primeiro trimestre de 2015. O motor será o 1.8 i-VTEC aliado a um câmbio CVT. A JAC Motors é outra marca que tentará uma fatia desse mercado com o T5, para competir com Ford EcoSport e Re-

nault Duster com preços mais baixos – em torno de R$ 50 mil.

Mas antes, a fabricante chinesa começa a importar o médio T6. O primeiro SUV da JAC foi mostrado durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em outubro último.

O utilitário chega para fazer frente, principalmente, a Hyundai ix35 e Honda CR-V. O modelo já tem até preço: R$ 69.990. Ele virá equipado com o motor 2.0 flex de 155/160 cv.

O ano de 2015 também terá muitas reestilizações. Algumas marcas como Nissan, Volkswagen, Fiat e Ford aproveitarão o período para renovar o fôlego visual de seus modelos Versa, Jetta, Bravo e Focus, respectivamente. O sedã da Nissan – atualmente trazido do México – será companheiro do March nas linhas de montagem da recente fábrica da marca japonesa inaugurada em Resende, no Sul do Rio de Janeiro. Outro que ganhará identidade nacional será o Jetta. No primeiro semestre, a Volkswagen passa a fazer o sedã em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Já no final de 2015, a fabricante alemã passa a fazer outro carro no Brasil: o Golf, mas em São José dos Pinhais, no Paraná.

Quem também terá o design atualizado é o Renault Duster.

E já será com essa nova “cara” que a gama da marca francesa ganha um novo componente: o Oroch, apresentado como conceito no Salão do Automóvel de São Paulo em outubro.

Trata-se da versão picape do SUV, sempre com cabine dupla e sem qualquer intenção de pegar no pesado – a proposta está mais para esportiva-aventureira. Apesar de ser mostrado como conceito, cheio de detalhes ousados, a base é bastante realista e o modelo tem boas chances de ser lançado no segundo semestre de 2015.

JaC t6

JEEp rEnEgadE

dEManda dE luxo

Quem vive dias melhores no Brasil é o segmento de carros premium. Ao contrário do mercado generalista, os veículos de luxo devem crescer cerca de 10% em 2014. “Com a migração de classes sociais e o fortalecimento da economia brasileira ocorridos na última década, houve um aumento considerável na demanda por produtos de luxo – trata-se, portanto, de um mercado em franca expansão”, explica Gleide Souza, diretora de relações governamentais do BMW Group Brasil. De fato, há muito ainda a ser explorado. Atualmente, estima-se que o segmento de luxo no Brasil chegue a 3% do mercado nacional.

Em países centrais, o índice chega a 10%. “Temos a expectativa de que o governo continue dando atenção às demandas da indústria, mas que dê um passo além, ou seja, que conste na agenda o investimento na infraestrutura nacional, a redução da burocracia que inibe investimentos e também uma reforma tributária ampla e efetiva”, exclama a executiva da marca alemã. A BMW, inclusive, vai ampliar o portfólio de modelos nacionais produzidos na instalação erguida em Araquari, Santa Catarina. Atualmente, de lá já saem o sedã Série 3 e o crossover X1. Em 2015, o hatch Série 1, o utilitário X3 e o Mini Countryman começam a ser fabricados.

O segmento de luxo também vai apostar nos SUVs. Além dos BMW X1 e X3, a Audi vai investir R$ 440 milhões e produzir no Brasil o Q3, em São José dos Pinhais, no Paraná, na fábrica da Volkswagen. De lá também sairá a versão sedã do A3. A compatriota Mercedes-Benz tem o recém-lançado GLA.

land rovEr dISCovEry Sport

bMW SérIE 1

Já à venda no Brasil, o crossover será nacionalizado e, em 2016, sairá diretamente da fábrica que a marca terá em Iracemápolis, em São Paulo.

Mais um modelo que desembarcará por aqui é o Land Rover Discovery Sport. Com o lançamento mundial programado para janeiro, o utilitário esportivo deve chegar ao Brasil em breve. Primeiramente, virá por meio de importação antes de ser produzido na futura instalação da marca em Itatiaia, no Sul do Rio de Janeiro. O substituto do Freelander 2 será o primeiro automóvel a sair da linhas de montagem da instalação fluminense em 2016 – que terá capacidade para 24 mil unidades/ano.

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Cuidado redobrado - Furtos de peças e objetos

ExtErMInador do futuro

D

e olho nos modelos AMG e M de Mercedes e BMW, respectivamente, a Cadillac – marca de luxo da General Motors – antecipou o que será sua principal atração no Salão de Detroit, em janeiro, nos Estados Unidos.

Trata-se da terceira geração do CTS-V, a variante mais potente do sedã ianque. Com um motor V8 6.2 turbo sob o capô, o modelo é capaz de despejar 653 cv de força e avassaladores 90 kgfm. A tração é traseira e a transmissão é sempre automática de oito marchas.

O apelo esportivo não deixa a tecnologia de lado e o sedã traz park assist, alertas de colisão frontal, de tráfego transversal traseiro, de ponto cego e de mudança de faixa de rolamento. As rodas são de 19 polegadas e os freios são assinados pela italiana Brembo. Nos Estados Unidos, o novo CTS-V partirá de US$ 64 mil – cerca de R$ 173 mil.

deixados no interior de veículos são comuns no Brasil. Mas um estudo da Carglass, empresa especialista em reparo e troca de vidros automotivos, revela um dado curioso: em 40% das incidências, o item mais furtado é o estepe. Isso acontece principalmente porque muitos modelos têm a roda sobressalente presa na tampa do porta-malas ou na parte inferior traseira, do lado de fora do carro.

Os dados coletados mostram que em 27% dos casos, há uma tentativa de roubo, mas sem nenhum objeto levado pelos bandidos. Outros 23% se caracterizam pelo furto de materiais diversos, enquanto que 7% e 3% das ocorrências, respectivamente, terminam com a bolsa e aparelhos de som retirados do veículo. Algumas medidas de precaução apontadas pela empresa são esconder qualquer coisa que possa chamar atenção no interior do automóvel e tentar estacionar em locais iluminados. Isso, é claro, além do uso de películas protetoras nos vidros.

De volta ao circuito - Desde que o British

International Motor Show, o BIMS, foi cancelado em função da falta de interesse das fabricantes, o Reino Unido ficou órfão de um salão automotivo de peso. Mas essa situação está perto de mudar. A BNC, empresa que organizava a antiga mostra, retomará o evento já em 2016. Porém, o intuito é ter um motor show mais interativo, em que o público possa entrar e testar os modelos expostos.

A data já está marcada entre os dias 5 e 8 de maio. E o local também já foi definido: o Parque Battersea, no distrito de Wandsworth, em Londres. Esse mesmo espaço também servirá como locação para a prova final da atual temporada da Fórmula-e, dedicada apenas a bólidos movidos a eletricidade.

fotoS: dIvulgação

ppara ronto a pISta

fIat 500 abarth ganha vErSão 695 bIpoSto, CoM MaIS potênCIa, MEnoS pESo E apEnaS doIS lugarES

vItrInE

por MárCIo MaIo auto prESS

H

á tempos que o segmento de “funcars” se expande no mundo inteiro. O Brasil incorporou recentemente à sua lista de opções o invocado Fiat 500 Abarth, que tem 1.164 kg e é empurrado por nada menos que 167 cv – uma relação peso/potência de 6,79 kg/ cv. Mas isso não chega a ser tudo que o subcompacto é capaz de entregar. Há poucas semanas foi apresentada na Itália uma versão ainda mais “envenenada” do retrô da Fiat. Na Abarth 695 Biposto, essa potência sobe para 190 cv e o peso cai para 997 kg, garantindo 5,2 kg/cv. A versão especial é uma homenagem ao lendário Fiat 500 Abarth 695 SS, lançado há 50 anos no Salão de Genebra, com “violentos” 699,5 cc.

Muitas táticas foram utilizadas para garantir essa redução de peso. A primeira delas se explica na própria denominação da versão, Biposto. Trata-se de um modelo apenas para dois passageiros, sem assento traseiro. Além disso, o capô é em alumínio, as janelas das portas são deslizantes e de policarbonato, os bancos e alguns componentes aerodinâmicos são em fibra de carbono. Parafusos de roda e tampas de combustível e de reservatório de óleo foram feitos em titânio e, como uma exigência de sacrifício para se usufruir do carrinho, rádio e sistema de climatização simplesmente foram eliminados. A carroceria é sempre em tom cinza fosco e a condição de modelo

de competição está evidenciada até nos cintos de segurança, de quatro pontos.

O motor é o mesmo 1.4 T-Jet que equipa o Abarth vendido no Brasil. Só que no 695 Biposto ele foi reprogramado para render 25,5 kgfm a 3 mil rpm. Ou seja, são 2,5 kgfm e 23 cv a mais que o Abarth mexicano que vem para o mercado brasileiro. O trem de força é completado por uma transmissão manual com cinco velocidades. De acordo com a Abarth, as trocas são tão rápidas que motoristas profissionais conseguem fazer sem utilizar a embreagem. Com essas especificações, o pequeno “escorpião” vai do zero aos 100 km/h em apenas 5,9 s e atinge a velocidade máxima de 230 km/h –, um segundo a menos e 16 km/h a mais que o Abarth comercializado no Brasil.

O preço do Fiat 500 Abarth 695 Biposto torna sua compra uma atitude totalmente emocional e nada calcada na razão. Isso porque o valor começa em 39 mil euros, o equivalente a R$ 128 mil. No Brasil, o 500 Abarth começa em R$ 79.300 e só tem dois opcionais disponíveis – o teto solar e um som premium –, que elevam essa conta para quase R$ 85 mil. Mas esse não é o caso da configuração “endiabrada” de dois lugares. Na Itália, estão disponíveis diversos pacotes de personalização que podem encarecer o carro em mais de 10 mil euros, cerca de R$ 32.700. No caso do 500 Abarth 695 Biposto, se divertir custa bem caro.

prIMEIraS IMprESSõES

foguEtE dE bolSo

por Carlo Valente do Infomotori.com/Itália exclusivo no Brasil para Auto Press

Parma/Itália – A ideia da Fiat e da Abarth foi criar uma versão do 500 que se adequasse tanto para utilização nas pistas de corrida quanto nas ruas. Isso sem tirar as características de esportivo do subcompato “apimentado”.

Por um lado, esse resultado foi conseguido. Isso porque o carro responde bem aos comandos do condutor, se mostra eficiente na pista e seduz por completo seus ocupantes. Curvas e freadas são feitas com certa calma e tudo contribui para que qualquer um se sinta um piloto profissional quando sentado no seu banco esquerdo.

O ronco do motor é uma verdadeira música e se mantém consistente em todas as velocidades. A direção é bem leve e fácil. Não é tão direta que assuste, mas desliza rapidamente nas curvas mais acentuadas. A transmissão trabalha em bastante sintonia com o propulsor quando se extrai mais esportividade do Abarth 695 Biposto. Já em uma direção suave e menos agressiva, as respostas não são tão instantâneas.

fICha téCnICa fIat 500 abarth Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.368 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbo, comando variável de válvulas na admissão e comando simples no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.

Transmissão: Câmbio manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração.

Potência máxima: 190 cv a 5.500 rpm.

Torque máximo: 25,5 kgfm a 3 mil rpm.

Aceleração de 0 a 100 km/h: 5,9 segundos.

Velocidade máxima: 230 km/h.

Diâmetro e curso: 72,0 mm X 84,0 mm. Taxa de compressão: 9,8:1.

Suspensão: McPherson com rodas independentes, braços oscilantes inferiores a geometria triangular e barra estabilizadora.

Traseira do tipo semi-independente, eixo de torção e barra estabilizadora. Oferece controle eletrônico de estabilidade.

Pneus: 215/35 R18.

Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás.

Carroceria: Subcompacto em monobloco com duas portas e dois lugares. Com 3,67 metros de comprimento, 1,63 m de largura, 1,49 m de altura e 2,30 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais, de cortina e joelho para motorista de série.

Peso: 997 kg.

Tanque de combustível: 40 litros.

Produção: Toluca, México.

Preço: A partir de 39 mil euros, o equivalente a R$ 128 mil.

Foco na rede – Há tempos, a internet vem influindo na estratégia de marketing das fabricantes automotivas. Mas a Volvo radicalizou. A marca sueca decidiu reduzir significativamente a participação nos salões internacionais nos próximos anos. A ideia é apostar no marketing online. Em 2015, apenas três salões contarão com seu estande: Detroit, Genebra e Pequim. Um fator importante para esta determinação foi o êxito da nova geração do XC90 no ambiente virtual. Foram 1.927 vendas em apenas dois dias.

Futuro decidido – A Chevrolet já trabalha em

touro dE borraCha

Lamborghini e Pirelli têm uma parceria desde 1963, ano em que a marca de carros foi fundada. E para celebrar tanto tempo juntas, as fabricantes lançaram uma série limitada da Lamborghini Aventador LP700-4. A principal atração do superesportivo é o contraste da pintura na carroceria – branca e preta com detalhes vermelhos.

O modelo comemorativo ainda traz diversos logotipos da Pirelli espalhados pelo interior e exterior. As rodas, claro, são calçadas com pneus da marca italiana e mantém os tamanhos de 20 polegadas na frente e 21 atrás. Outro “item” mantido foi o motor V12 6.5 litros de 700 cv. O bólido acelera de zero a 100 km/h em 3 segundos e chega à máxima de 350 km/h.

cima de um sedã compacto voltado, inicialmente, para os mercados emergentes. Desenvolvido na Índia, o modelo deve ser lançado em 2017 e será construído sobre a plataforma do hatch Spark. O objetivo é ter um comprimento total menor que 4 metros, para garantir uma faixa de isenção fiscal no mercado local.

O foco principal está na Índia por se tratar de um país onde o segmento de sedãs de entrada é altamente volumoso.

Evento duas rodas – Acontece entre os dias 29

de janeiro e 1º de fevereiro a quinta edição do Salão Bike Show.

O evento, realizado no Pavilhão 2 do centro de exposições Riocentro, no Rio de Janeiro, reúne mais de 100 expositores em um espaço de cerca de 11 mil m². Além da exibição e venda de modelos, o salão conta espaço para crianças com brincadeiras e educação no trânsito, test-ride de modelos e áreas de serviço com troca de pneus, óleo e instalação de equipamentos. Está previsto ainda um espetáculo de Motocross Freestyle.

ESpaço para o

autoMundo

fotoS: dIvulgação

rEfInaMEnto

tErCEIra gEração do kIa SorEnto, quE dESEMbarCa no braSIl EM Março, ganha EM taManho E rEquIntE

por luIS hErnándEz autoCoSMoS.CoM/MéxICo CoM MárCIo MaIo auto prESS

O

Sorento é certamente um dos carros mais emblemáticos da Kia. Está entre os mais vendidos da marca nos Estados Unidos e foi o primeiro a ser feito na fábrica da montadora em West Point, na Georgia. O SUV foi lançado em 2002 e, oito anos depois, ganhou uma segunda geração que transformou não apenas sua estética, mas também deu grande passo em sua dinâmica de condução, tornando-se um crossover.

E para lutar com ainda mais força no segmento de utilitários médios, o terceiro capítulo chega com inovações em design, engenharia e tecnologia – e desembarca no Brasil em março de 2015.

O Kia Sorento 2016 já está sendo encomendado nos Estados Unidos com três opções de motores, todos acoplados a uma transmissão automática de seis velocidades. A versão de entrada traz um quatro cilindros de 2.4 litros naturalmente aspirado de 185 cv e 24,6 kgfm de torque.

A intermediária promove um downsizing com seu 2.0 litros de quatro cilindros turbo com 240 cv e 40 kgfm. Já a configuração de topo ostenta um poderoso V6 de 3.3 litros com 290 cv e 34,8 kgfm. No Brasil, chegarão da Coreia do Sul duas motorizações: a 2.4 e a 3.3 litros, mas recalibrados para 174 cv e 270 cv. Este V6 é o único oferecido pelo Grupo Caoa no Hyundai Santa Fe, modelo que divide a

plataforma com o médio-grande Sorento.

Três centros de design da Kia no mundo participaram do projeto do novo Sorento: Califórnia, Alemanha e Coréia do Sul. Isso explicita o cuidado tomado para atrair públicos bem distintos. O resultado é um carro mais moderno e aerodinâmico, com destaque na dianteira para grade, entradas de ar e faróis novos.

A traseira tem luzes de neblina em led em todas as versões. De perfil, mantém o capô longo, teto baixo e a linha de cintura mais elevada. O modelo cresceu 95 mm, passando agora para 4,78 m de comprimento e garantindo um entre-eixos de 2,78 m, 80 mm a mais. Ganhou também 5 mm na largura, totalizando 1,89 m. Já na altura, diminuiu 15 mm, ficando com 1,68 m.

O novo Sorento estreia uma série de tecnologias. Como detecção de ponto cego e um sistema de abertura do portamalas automático quando a chave é aproximada. A estrutura foi reforçada com aço de alta resistência e características de ruído, vibração e aspereza foram trabalhadas para garantir mais conforto e requinte ao interior. Nos Estados Unidos, o Sorento começa em US$ 24.900, o equivalente a R$ 68 mil. No Brasil, a atual geração é vendida por iniciais 109.900 com motor 2.4 e R$ 149.900 na V6, que atualmente é um 3.5 litros de 278 cv – preços que devem ser elevados entre 5 e 10% nesta nova geração.

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por Luis Hernández do Autocosmos.com/México exclusivo no Brasil para Auto Press

Califórnia/Estados Unidos – Durante a avaliação, estradas formadas por curvas e declives serviram como trajeto para avaliar o Kia Sorento. E este ambiente mostrou-se ideal para a função. O SUV ganhou um chassi mais rígido e oferece uma condução suave e agradável. Apesar de ter um centro de gravidade alto, o veículo aponta com equilíbrio e confiança nas curvas. Essa estabilidade é reforçada com o sistema opcional AWD, disponível em todas as versões, que tem torque direcional e bloqueio automático do diferencial central, que distribui a força entre os dois eixos e, assim, melhora a resposta do carro. É possível escolher entre três modos de condução: Eco, Normal e Sport. A primeira prioriza a redução de emissões de poluentes e a econo-

mia de combustível. Já a segunda deixa o Sorento em condições normais de direção. A mais instigante, obviamente, é a terceira, que explora ao extremo a potência e o torque do carro. Em alguns momentos, o

número de relações parece pequeno para o modelo – há concorrentes com câmbios similares de nove velocidades – e para uma tocada mais raivosa fazem falta aletas para trocas manuais no volante.

fICha téCnICa kIa SorEnto Motor 2.4: A gasolina, dianteiro, transversal, 2.356 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e duplo comando no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.

Potência máxima: 174 cv a 6 mil rpm.

Torque máximo: 23 kgfm a 3.750 rpm.

Diâmetro e curso: 88,0 mm X 97,0 mm. Taxa de compressão: 10,5:1.

Peso: 1.720 kg.

Motor 3.3: Gasolina, dianteiro, transversal, 3342 cm³, com quatro cilindros em linha e 24 válvulas. Injeção eletrônica multiponto e acelerador com controle eletrônico.

Potência máxima: 270 cv a 6.400 rpm.

Torque máximo: 32,4 kgfm a 5.300 rpm.

Diâmetro e curso: 92 mm x 83.8 mm. Taxa de compressão: 10,6:1.

Peso: 1.839 kg.

Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira ou opcionalmente integral com diferencial central e torque direcional em curvas. Oferece controle de tração.

Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais e amortecedores a gás. Traseira independente do tipo Multilink, com molas helicoidais e amortecedores a gás.

Pneus: 235/60 R18.

Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD.

Carroceria: Utilitário esportivo com quatro portas e cinco lugares. Com 4,78 metros de comprimento, 1,89 m de largura, 1,89 m de altura e 2,78 m de distância entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e do tipo cortina de série.

Capacidade do porta-malas: 1047 litros.

Tanque de combustível: 70 litros.

Produção: Hwasung, Coreia do Sul Lançamento mundial: 2002.

Lançamento da terceira geração: 2014.

Previsão de chegada ao Brasil da terceira geração: Março de 2015.

Preço inicial nos Estados Unidos: US$ 24.900, cerca de R$ 68 mil.

Preço inicial estimado no Brasil: R$ 120 mil.

Vai bombar – A economia dos Estados Unidos dá

evidências claras de recuperação. Pelo menos no mercado automotivo. Tanto que a expectativa é de que a edição de 2015 do Salão de Detroit, que acontece neste mês de janeiro, revele cerca de 40 novidades globais. Mas essa previsão inclui reestilizações e novas gerações, além de alguns modelos inéditos. Como a nova geração do Audi Q7, o substituto do Ford GT e o novo Volkswagen Tiguan, entre outros.

Mais números – A Porsche pode adotar uma nova

fIM dE uM Era A

pós dez gerações, o icônico Lancer Evolution teve seu fim decretado pela Mitsubishi. A despedida será em grande estilo. Para o Tóquio Auto Salon, de carros modificados e que ocorre entre os dias 9 e 11 de janeiro no Japão, a marca preparou uma edição de despedida chamada Final Concept. Além do número limitado, o carro vem com pintura preta e um motor 2.0 turbo preparado: são nada menos que 487 cv. A potência foi obtida por meio do novo turbo da HKS, novos coletores de admissão e escape e uma nova central eletrônica. O câmbio é manual de cinco marchas.

nomenclatura para os modelos Boxster e Cayman. De acordo com a imprensa norte-americana, as novas gerações desses modelos podem atender pelo nome de 718. Inicialmente, o número seria usado para um novo carro de entrada da marca alemã, mas o modelo foi cancelado. Além da mudança de nome, a Porsche deve reajustar o preço dos carros para bem menos do que custam hoje. Especula-se ainda que o motivo seja a adoção de motores quatro cilindros que vão desde 1.6 de 210 cv até 2.5 com 360 cv.

Pesquisa automotiva – A Google está focada

em desenvolver uma central muiltimídia para veículos com a plataforma Android que dispense uma conexão com um smartphone. Desta forma, o motorista poderá ter acesso a mapas de navegação, navegar na internet e utilizar redes sociais apenas com a utilização do aparelho. Futuramente, a intenção é que o equipamento seja capaz de fornecer ainda informações como velocidade, nível de combustível, indicação de avarias e lembretes de manutenção. A previsão é de que a novidade seja mostrada entre o final de 2015 e o início de 2016.

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árCIo MaIo auto prESS

O

mercado de caminhões estava em plena ascensão no Brasil.

E depois de um aumento de 12% nas vendas em 2013 em relação a 2012, tudo levava a crer que a indústria seguiria produzindo e comercializando mais e mais em 2014 – uma alta superior a 5% era projetada. Mas a realidade foi bem diferente e o ano deve se encerrar com queda de 12%. Com isso, a cautela impera nas previsões dos executivos das marcas que operam no Brasil. “Esperamos estabilidade. O mercado de caminhões depende do crescimento da economia”, avalia Marco Borba, vice-presidente da Iveco para a América Latina.

Alguns fatores podem ajudar o Brasil a conquistar alguma melhora nesse segmento. As Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Rio de Janeiro e demandarão transporte de materiais

para obras de infraestrutura, e as grandes safras agrícolas são bons exemplos. “Estamos antevendo desempenho positivo para a produção da soja, a retomada da cana-de-açúcar e a recuperação do segmento de madeira”, explica Eduardo Monteiro, responsável por Vendas de Chassis Urbanos da Scania no Brasil, que também acredita num comportamento estável do mercado. “Devemos ficar no mesmo patamar em 2015”, prevê.

Mas um fator é uma unanimidade na lista de estímulos para o crescimento nas vendas de caminhões: o incentivo do poder público. “O baixo crescimento do PIB diminui a propensão a investir. É necessário um programa nacional que motive a substituição da atual frota brasileira”, frisa Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e PósVendas da MAN Latin America.

Além disso, outra questão que já virou clichê na batalha pelo lucro nas vendas de caminhões é a do financiamento. “Nosso negócio está diretamente ligado ao Finame.

Por isso, é muito importante uma definição rápida quanto às regras”, atesta Bernardo Fedalto, diretor de Caminhões da Volvo.

De qualquer forma, todas as fabricantes garantem que os números atuais são suficientes para deixar o Brasil na lista de suas prioridades globais. E para quem está se inserindo a passos curtos no mercado nacional, a expectativa é positiva. “Prevemos a venda de 1.700 unidades entre produtos de 3,5 a 10 toneladas. E devemos disponibilizar a partir do segundo semestre de 2015 nosso modelo de 17 toneladas”, adianta Luiz Carlos Mendonça de Barros, presidente da Foton Caminhões.

A chinesa se prepara para, no primeiro semestre de 2016, iniciar

sua linha de produção em Guaíba, no Rio Grande do Sul. A intenção da Foton é, além de se inserir gradativamente no mercado nacional, abrir espaço também para exportar parte de sua produção. A demanda exterior, na verdade, é um outro ponto forte para impactar nos resultados. “O desempenho de 2015 depende, na verdade, de três variáveis: estímulos públicos, atividade econômica e recuperação dos mercados importadores, como o da Argentina”, enumera Ricardo Alouche, da MAN. Mas todos os executivos garantem que a tendência é que o mercado brasileiro ainda cresça nos próximos anos em termos de volume – isso inclui os ônibus – pelo seu potencial de expansão em diversos setores. “Alguns nichos ainda serão explorados pela diversidade de segmentos de transporte que existem no país”, torce Eduardo Monteiro, da Scania.

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Secretaria de Defesa de Pernambuco escolheu um Toyota Prius para o patrulhamento no arquipélago de Fernando de Noronha. O carro híbrido da marca japonesa foi integrado à frota da Companhia Independente de

Policiamento do Meio Ambiente – CIPOMA –, que atua na preservação do meio ambiente e dos recursos naturais da ilha.

O Prius alia um motor a combustão a outro elétrico. Ao todo são 138 cv de potência.

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MotoMundo

MotoS aCIMa dE 450 CC dEvEM ContInuar a dar o toM E doMInar lançaMEntoS EM 2015

duCatI SCraMblEr: dIvulgação

por raphaEl panaro auto prESS

O

ano de 2015 será de desafios para o mercado brasileiro de motocicletas. Com as sequentes quedas nas vendas de motos nos últimos anos, uma das apostas para o segmento crescer é injetar novos modelos para estimular a compra. Quanto a isso, não faltam promessas de produtos inéditos em 2015 no Brasil. Quem puxa a fila são as motos de alta cilindrada. Em 2014, os modelos acima de 450 cm³ experimentaram um crescimento em torno de 11% nas vendas em relação a 2013 e representaram quase 90% dos modelos lançados. Em 2015, a batida deve ser bem parecida.

A Harley-Davidson, por exemplo, terá uma nova moto de entrada. Chamada de Street 750, o modelo terá motor V2 de 750 cc, com refrigeração líquida. A marca norte-americana não divulga a potência – que deve ser em torno de 50 cv –, mas o torque fica em 6,01 kgfm. A Street 750 será mais barata que a Iron 883, que custa atualmente R$ 34.100 – estima-se que sairá em torno de R$ 30 mil. A expectativa é que a nova motocicleta seja produzida em Manaus.

Quem também terá um modelo mais “em conta” será a Ducati. A fabricante italiana vai produzir a Scrambler no Brasil. Lançada no Salão de Colônia, na Alemanha, o modelo tem o estilo “vintage” e é inspirado nas motos dos anos 1970 do estilo scrambler – que aí significa mexida ou modificada.

Mesmo com o “ar” retrô, a moto é totalmente nova e traz o motor bicilíndrico em L refrigerado a ar de 803 cc – derivado da Monster 796. O propulsor, no entanto, recebeu modificações para entregar uma aceleração mais branda e possui 75 cv a 8.250 e 69 kgfm de torque a 5.750. O peso é de 186 kg. A Ducati deve trazer ao Brasil ainda a Monster 821, que substitui a 796. É esperada também a novíssima 1299 Panigale, de 200 cv.

Falando em superesportivas, a tradicional Yamaha YZF-R1

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ganhou uma nova geração em Milão, na Itália – onde acontece o mais importante evento duas rodas do mundo – e deve desembarcar em breve em território nacional. A Yamaha manteve o motor quatro cilindros de 998 cc com a tecnologia crossplane, mas com novidades, como bielas e válvulas de admissão feitas de titânio e pistões forjados. Resultado: 200 cv – 18 cv a mais que a R1 anterior. A marca japonesa não confirma, mas deve trazer também a nova YZF-R3. A pequena esportiva de motor dois cilindros e 320 cm³ chegaria para competir com a compatriota Kawasaki Ninja 300. A fabricante nipônica,

por sua vez, trará uma versão naked da Ninja 300, a Z300. Os planos também englobam a Versys 650 mais potente e uma reestilização que afetaria também a Versys 1000.

A compatriota Suzuki entrou para o mundo das nakeds com a GSX-S 1000, apresentada em Colônia, na Alemanha. O motor é quatro cilindros de 999 cc, mas as especificações não foram reveladas. Especula-se que a potência fique em 155 cv e o torque chegue a 11 kgfm. Baseada na GSX-R, a moto traz controle de tração de três estágios e novo quadro de alumínio.

A gama ainda conta uma configuração carenada, que ganhou o nome de GSX-S 1000F. Além dessas duas motos que devem desembarcar por aqui, a japonesa ainda deve renovar a linha Bandit. Outra naked de grande porte será a Honda CB 1000R Barracuda, feita em Manaus. Traz o mesmo motor da linha convencional: quatro cilindros de 998,3 cc, capaz de entregar 125,1 cv e torque de 10,1 kgfm.

Já a alemã BMW Motorrad vai apostar na motard S 1000 XR. A moto vai se encaixar entre as aventureiras F 800 GS e R1200 GS. De acordo com a fabricante, a posição de condução mais ereta dá mais conforto a quem vai encarar muitos quilômetros de estrada. A potência não fica por baixo: 160 cv e 11,4 kgfm de torque. Atualizada e com 199 cv, a lendária S1000 RR também está a caminho do Brasil.

Até o final de 2015, a KTM – que voltou a operar no Brasil em dezembro – terá 14 modelos. No primeiro semestre, a marca austríaca passa a montar em Manaus modelos acessíveis.

A primeira é a naked Duke 390, com 44 cv, que será lançada em abril. Já a Duke 200 – aposta de volume da KTM – chega em maio. A naked de 26 cv chegará para concorrer com Honda CB 300R, Yamaha Fazer 250 e também a Dafra Next. A KTM quer chegar a 3 mil unidades comercializadas por ano – sendo 1.800 somente dessas duas motos.

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CoM oS péS no Chão

As motos premium vão bem, mas os outros 85% de mercado vão mal. Terminar 2015 no azul é a principal expectativa traçada pela Abraciclo, associação que reúne os fabricantes de motocicletas. A entidade, no entanto, é conservadora ao estimar o crescimento: mais 2% na produção e e aumento de 1% nas vendas no atacado e 2,1% no varejo. “Em 2015, não teremos os impactos negativos no varejo que tivemos em 2014, com a Copa do Mundo e eleições, e mesmo sendo um ano com expectativas de ajustes da economia brasileira, com a chegada da nova equipe econômica, o setor está confiante na retomada do mercado”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. O lado negativo fica por conta das exportações que devem cair 55,6% em 2015 – das 90 mil unidades de 2014 para 40 mil.

O principal motivo é a crise argentina – o maior destino das motos brasileiras.

Um dos fatores determinantes para as projeções pouco entusiasmadas no setor continua a ser o arrocho do crédito pelas instituições financeiras para consumidores de baixa renda – 85% dos compradores de motocicletas pertencem às classes C e D. “A Abraciclo tem atuado em encontros com órgãos do governo federal, além de bancos públicos e privados, apresentando e comentando informações atualizadas do mercado de motocicletas e do perfil dos consumidores, com o objetivo de buscar novas alternativas e condições de financiamento para os produtos”, aponta José Eduardo Gonçalves, diretor-executivo da Abraciclo. Uma alternativa à carência de crédito vem

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crescendo ao longo dos anos. “Uma saída tem sido o consórcio, que possui prazos de 12 a 60 meses e garantia de entrega do veículo pela fábrica”, afirma Paulo Takeuchi, diretor de Relações Institucionais da Honda. Em 2014, 32% dos compradores optaram por essa modalidade.

Mas a maior esperança é mesmo a retomada do crédito direto, que promoveria um aumento no volume de vendas imediato. “Em outubro passado, a Caixa Econômica Federal, o Banco Pan e a Fenabrave firmaram um acordo para ampliar as operações para o segmento de automóveis e motocicletas novas, por meio de uma linha especial de financiamento para pessoas físicas com taxa mensal de juros a partir de 0,93%”, revela José Eduardo Gonçalves.

Uma outra vertente seria tornar o financiamento mais atraente para o setor financeiro. Um dos fatores que espanta os bancos é a dificuldade na retomada dos bens de clientes inadimplentes. Atualmente, o tempo médio para reaver uma mercadoria financiada em caso de não pagamento é de um ano. Isso além do alto custo – entre R$ 7 mil e R$ 9 mil –, e da baixíssima taxa de sucesso, entre 12% e 15% dos casos. Essa conjuntura faz os bancos preferirem assumir o prejuízo a tentar retomar veículos com valores próximos a R$ 10 mil. Para amenizar este cenário, o governo promulgou em novembro passado a Lei 13.043. Nos novos contratos, ela simplifica a operação e reduz os custos para recuperação de bens em caso de inadimplência – o que pode reduzir todo o processo a três meses. “Isso vai permitir a flexibilização nas concessões de crédito e contribuir para o segmento atingir seus objetivos”, acredita Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

CâMbIo, dESlIgo

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ma falha em um dos componentes do atuador de embreagem da transmissão automatizada forçou a Fiat convocar um recall que envolve Punto, Bravo, Linea, Idea, Strada, Siena e Palio na versão Dualogic. O problema pode impedir a identificação do momento correto do

acoplamento e desacoplamento do disco de embreagem. Isso pode acarretar em dificuldade em arrancadas, impossibilidade de engate das marchas e comprometimento da realização das trocas das marchas. Mais informações nos telefones 0800 707 1000 ou 0800 282 1001

Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 1, Número 35, 2 de janeiro de 2015 Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.151 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória 20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: revista@autopress.com.br Diretores Editores: Eduardo Rocha eduardo@autopress.com.br Luiz Humberto Monteiro Pereira humberto@autopress.com.br Reportagem: Márcio Maio Raphael Panaro redacao@autopress.com.br Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino redacao@autopress.com.br

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