Revista autopress 56

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Ano 2, Número 56, 29 de maio de 2015

Tevolutiva eoria

Mitsubishi reestiliza Outlander e adiciona versão diesel para emplacar 800 unidades por mês no Brasil

E ainda: Chevrolet Spin Activ Automática Traxx 150 e 250 BMW Série 6 Hyundai i30 Turbo Nova Toyota Hilux na Tailândia e na Austrália


Sumário

EDITORIAL

Mudanças pontuais

As páginas da “Revista Auto Press” desta semana estão com espírito “aventureiro”. O destaque desta edição fica por conta do Mitsubishi Outlander, que aparece de visual reestilizado e com nova opção de motor a diesel – de olho no aumento das vendas. De estética aventureira, porém voltada para o perímetro urbano, destaque também para Chevrolet Spin Active, versão com design off-road para deixar a minivan mais “descolada”. Na Itália, o BMW Série 6, com leves mudanças estéticas, foi avaliado. O carro premium apresenta sofisticação, conforto e desempenho em três distintas carrocerias. Ainda em território italiano, o Hyundai i30 Turbo foi testado. O hatch médio será equipado com o mesmo motor do Veloster Turbo, que deve chegar ao Brasil até o fim deste ano. Entre os veículos comerciais aparece a oitava geração da Toyota Hillux. Apresentada na Tailândia e na Austrália, a picape ganha “cara” nova e busca aliar robustez e desempenho com conforto e equipamentos tecnológicos. Para os apreciadores do mundo das duas rodas, as avaliações das motos Traxx 150 e 250. A marca chinesa apresenta modelos de porte maior em busca de mais espaço no mercado brasileiro. Boa leitura!

Edição de 29 de maio 2015

03 - Mitsubishi Outlander

28 - BMW Série 6

13 - Chevrolet Spin Activ Automática

35 - nova Hilux na Tailândia e na Austrália

21 - Hyundai i30 Turbo

40 - Novas Traxx 150 e 250


Fotos: Raphael Panaro/CZN

teste

Banho de loja

Novo visual e versĂŁo diesel sĂŁo as novidades do Mitsubishi Outlander para vender mais no Brasil

Por Raphael Panaro Auto Press


A

Mitsubishi agiu rápido. Durante o Salão de Nova Iorque, em abril último, a japonesa revelou ao mundo o novo Outlander, com design remodelado – principalmente na dianteira. E apenas um mês depois, a fabricante já desembarcou o crossover no Brasil. Além da nova cara, o modelo ganhou uma novidade extra: uma versão diesel. O face-lift de emergência feito pela Mitsubishi veio depois de várias críticas globais à sua terceira geração. Mas a estética rejeitada parece não ter afetado as vendas no Brasil. Em 2013, o Outlander emplacou quase 1.100 unidades/ mês após sua estreia, em agosto. No ano seguinte, manteve o patamar projetado pela marca nipônica, com pouco mais de 600 carros mensais – justamente o dobro do antecessor. Agora, com a reestilização e a nova motorização, os planos são mais otimistas: 800 emplacamentos por mês. Como já era de esperar, o face-lift mexeu nas extremidades do carro e, de quebra, revelou o visual que os próximos carros da Mitsubishi devem adotar. A dianteira foi a mais retocada. Ganhou um arrojado desenho no para-lamas e para-choque em forma de “X”, que agrega um novo painel cromado com desenho futurista. As entradas de ar e farol de neblina com detalhes cromados também foram remodelados. A luz de iluminação diurna completa o visual frontal. Atrás, as alterações são mais sutis. O aerofólio tem brake light e há um acabamento cromado na tampa do porta-malas, que integra lanternas em leds. O para-choque mais robusto reforça a estética “off-road”. A lateral vem com um friso que contorna os vidros e destaca a linha de cintura alta. O rack de teto e as maçanetas cromadas dão um toque de sofisticação, assim como as rodas de 18 polegadas de série. A Mitsubishi aproveitou a remodelação e diversificou o poder de atração do modelo no Brasil. Agora, o crossover conta com um inédito motor diesel de quatro cilindros, 2.2 litros com turbo de geometria variável, intercooler, injeção direta e duplo comando no cabeçote. De acordo com a marca japonesa, o propulsor proporciona maior torque e economia de combustível. Em números, são


165 cv e 36,7 kgfm. A motorização diesel se junta a outras duas já existentes a gasolina. A versão de entrada vem equipada com um 2.0 litros de 160 cv e 20,1 kgfm – igual ao do sedã Lancer. Nas configurações GT e GT Full Technology Pack, quem faz a força é o V6 3.0 litros de 240 cv e 31 kgfm. A complementação do tremde-força varia de acordo com a versão. Na 2.0 litros, a transmissão agora é CVT com simulação de 6 marchas e tração dianteira. Já nas versões V6 e diesel, o Outlander se torna 4X4 com câmbio automático de seis marchas. Com o preço de R$ 173.990, o novo Outlander com motor diesel chega para ficar no topo da gama. Segundo a Mitsubishi, deve responder por 20% do “mix” do crossover, o que representaria 160 das 800 unidades/mês projetadas. Para isso, a lista de equipamentos é um diferencial: ar-condicionado de duas zonas, tampa do porta-malas com abertura e fechamento automáticos, teto solar e sistema multimídia com tela “touch” de 7 polegadas. Mas o Outlander se destaca mesmo é na segurança. Além de airbags dianteiros, laterais, de cortina e de joelho, é recheado eletronicamente: alerta sonoro de mudança de faixa no painel, caso o motorista faça a manobra involuntariamente, controles de tração e estabilidade e assistente de partida em rampa. O “pacote” ainda inclui duas tecnologias interessantes e que trabalham em conjunto. O ACC – ou controle de cruzeiro adaptativo – programa a velocidade que deseja andar e, caso um veículo entre na frente, o carro a reduz automaticamente para manter a distância. Se o da frente frear, o Outlander acompanha a frenagem. O outro é o FCM – Foward Collision Mitigation –, um sistema que utiliza um radar para controlar a distância de possíveis obstáculos à frente. Ao entrar em margem de risco, ativa um alarme sonoro e aviso no painel que solicita uma ação de frenagem. Caso o condutor fique sem reação e a velocidade relativa entre o Outlander e o obstáculo for de até 30 km/h, o sistema freia o veículo de forma autônoma. E os carros vão ficando cada vez mais “à prova de barbeiragens”...


Ponto a ponto

Desempenho – O motor turbodiesel de 2.2 litros, 165 cv e 35,7 kgfm de torque move o Outlander sem grandes dificuldades. A transmissão automática de seis marchas também consegue aproveitar a melhor faixa de torque e garante desenvoltura e vigor ao crossover. Quem quiser explorar aimda mais o potencial do “powertrain” pode acionar as “borboletas” no volante para trocas de marchas manuais. Nota 8. Estabilidade – A Mitsubishi diz ter aumentado a rigidez estrutural do chassi e da suspensão do Outlander em relação ao modelo anterior. Na prática, o modelo se mostra mesmo equilibrado e versátil. As rolagens de carroceria são controladas e a sensação de segurança se faz presente, seja em trechos sinuosos, nas pistas ou nos altos e baixos dos trajetos off-road. Nota 8. Interatividade – É fácil se acostumar com todos os comandos. A central multimídia é intuitiva, os paddle-shifts são generosos e o volante tem ótima empunhadura. Somente o ajuste dos retrovisores elétricos – atrás do volante – e o freio de mão – mais para o lado do carona – são mal localizados. A troca do estilo de tração é executada por um botão situado atrás do câmbio automático. Nota 8. Consumo – O Outlander com motorização diesel não participa do Programa Brasileiro de Etiquetagem do InMetro. Durante a avaliação, o crossover registrou uma média de 13,1 km/l em trecho predominantemente de rodovia. Nota 7. Conforto – Talvez a maior virtude do modelo. Os bancos, além de serem aquecidos, têm boa densidade e há espaço suficiente para acomodar cinco pessoas sem apertos. A acústica é eficiente em isolar o tradicional ruído dos motores diesel. Outra característica desse tipo de propulsor é a vibração. Porém, no Outlander ela é


imperceptível. Nota 9. Tecnologia – O Outlander é bem fornido nesse aspecto. Principalmente no que tange à segurança. Nove airbags, controles eletrônicos de estabilidade e tração, frenagem automática, alerta de mudança involuntária de faixa e piloto automático adaptativo são os “highlights”. O modelo ainda conta com novo motor diesel e a plataforma é bem recente. A central multimídia completa fecha o pacote. Nota 9. Habitabilidade – Entrar e sair do Outlander é facilitado pelo bom ângulo de abertura das portas. A cabine tem porta-copos e porta-objetos suficientes para levar itens de uso rápido como celular, carteira e chaves. A última fileira de bancos é onde adultos podem passar alguma dificuldade e não é aconselhável passar muitas horas ali. O porta-malas leva quase 800 litros com a terceira fileira de bancos ereta, mas chega a generosos 1.625 litros com todos os bancos de trás abaixados. Nota 9. Acabamento – A mistura dos plásticos emborrachados e duros no habitáculo conferem qualidade ao modelo, mas não transmite requinte. Volante e painel têm detalhes em plástico preto brilhante com moldura prateada e as portas ganharam materiais emborrachados. O ambiente é sóbrio, porém não traz o nível de sofisticação que o preço sugere. Nota 7. Design – Definitivamente o Outlander melhorou no quesito estético. O desenho sem graça de antes ganhou uma revitalizada com a nova dianteira toda brilhante devido à grande quantidade de cromados. E é melhor se acostumar. O Outlander antecipa o design que os futuros Mitsubishi irão ter. Atrás, pequenas mudanças contribuíram para a harmonia do veículo. Nota 8. Custo/benefício – O Mitsubishi Outlander Diesel não tem um concorrente direto com tal motorização. A marca japonesa acredita que seu carro reestilizado possa brigar diretamente com Kia Sorento e Honda CR-V – todos a gasolina ou flex. A favor do

modelo da Mitsubishi está o novo motor e tecnologias, como o controle de cruzeiro adaptativo com frenagem automática. Para tudo isso existe um preço. E não é barato: R$ 173.990. A versão de entrada sai por menos de R$ 115 mil. O valor é um pouco mais baixo do que a Honda cobra pelo CR-V EXL 4X4 – R$ 115.900 – com apenas cinco lugares e motor flexível 2.0 litros e 155 cv – com etanol. Equipado a altura – sem piloto automático inteligente, mas com motor V6 de 278 cv –, o Kia Sorento topo de linha sai a R$ 149.900. Nota 5. Total – O Mitsubishi Outlander Diesel somou 79 pontos em 100 possíveis.


foto:divulgação

Impressões ao dirigir

Todo-terreno

Mogi Guaçu/SP – A reestilização fez bem ao Mitsubishi Outlander. O novo design deu ao crossover uma “cara” moderna e mais palatável que o carro que chegou aqui em 2013. A estética acompanha a nova identidade visual “platinada” dos carros da fabricante nipônica no mundo. Já no complexo da Mitsubishi, no interior paulista, foi possível botar a grande novidade à prova na terra e no asfalto: o Outlander diesel. No acidentado, porém leve circuito off-road, o modelo mostrou que pode encarar uma “laminha”, áreas pouco alagadas, valetas e trechos em cascalho sem acusar muito o “golpe”. Só não vale exagerar. Para aquela “estradinha” de terra até o sítio no final de semana o crossover se sai muito bem. O modelo tem robustez e o torque de 36,7 kgfm ajuda no “fôlego”. Entretanto, o crossover de mais de R$ 170 mil se sente mais à vontade na estrada. A Mitsubishi afirma ter aumentado a rigidez estrutural do chassi e da suspensão, além de reforçar o isolamento acústico. E isso ficou bem claro nos mais de 100 quilômetros percorridos – ida e

volta – entre as cidades paulistas de Mogi Guaçu e Holambra. O conjunto suspensivo consegue absorver as poucas imperfeições das estradas do interior paulista e, em alta velocidade, o carro não demanda muitas correções na direção. Apesar do motor diesel, não há vibração e barulho em excesso no habitáculo. O ponto-chave do Outlander é o conforto. E o controle de cruzeiro adaptativo

é uma bom exemplo disso. Ao ajustar a velocidade e a distância do carro frente, o Outlander se torna praticamente autônomo. Caso um veículo entre na trajetória do crossover, o sistema reduz a velocidade automaticamente e mantém uma distância segura – que tem três ajustes. Com a rota livre, a tecnologia retoma a aceleração. Resta ao condutor, com tanto conforto, resistir a um breve cochilo.


Ficha técnica Mitsubishi Outlander Motor 2.0: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.998 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro. Injeção e acelerador eletrônicos. Transmissão: Câmbio automático continuamente variável à frente (CVT) e uma marcha a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração. Potência máxima: 160 cv a 6 mil rpm. Torque máximo: 20,1 kgfm a 4.200 rpm. Diâmetro e curso: 86,0 mm x 86,0 mm. Taxa de compressão: 10,0:1. Peso: 1.426 kg. Motor V6 3.0: Gasolina, dianteira, transversal, 2.998 cm³, seis cilindros em “V”, quatro válvulas por cilindro. Injeção eletrônica. Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração integral com distribuição eletrônica. Oferece controle eletrônico de tração. Potência máxima: 240 cv a 6.250 rpm Torque máximo: 31 kgfm a 3.750 rpm Diâmetro e curso: 86 mm x 97,6 mm. Taxa de compressão: 14.9:1 Peso: 1.585 kg. Motor 2.2: Diesel, dianteiro, transversal, 2.268 cm³, quatro cilindros, quatro válvulas por cilindro, turbo com intercooler, comando duplo no cabeçote e injeção direta. Acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração integral com distribuição eletrônica. Oferece controle eletrônico de tração. Potência máxima: 165 cv a 3.500 rpm Torque máximo: 36,7 kgfm entre 1.500 e 2.750 rpm


Diâmetro e curso: 86 mm X 97,6 mm.Taxa de compressão: 14,9:1 Peso: 1.640 kg. Tanque de combustível: 60 litros Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira independente do tipo multi-link, com molas helicoidais e barra estabilizadora. Pneus: 225/55 R18. Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD. Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco, com quatro portas e cinco (sete) lugares. Com 4,69 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,68 m de altura e 2,67 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina de série. Capacidade do porta-malas: 798 litros (1.625 com a segunda e terceira fileiras de banco rebatidas). Produção: Mizushima, Japão. Lançamento mundial: 2012. Reestilização: 2015. Itens de série: 2.0 litros: transmissão CVT, aerofólio traseiro na cor do veículo com brake light, espelhos retrovisores externos elétricos com rebatimento na cor do veículo com luz indicadora de direção e com sistema de desembaçamento, faróis halógenos, faróis de neblina, maçanetas na cor do veículo, rack de teto, teto solar, abertura interna da tampa de combustível, ar-condicionado digital automático, banco do motorista com ajuste elétrico, bancos dianteiros com aquecimento e revestidos em couro, comandos de áudio no volante, direção com assistência elétrica, piloto automático sensor de chuva para acionamento do limpador do parabrisa dianteiro, sensor crepuscular, sistema de áudio com rádio AM/ FM com RDS, CD/MP3/DVD, Mini SD-Card, Bluetooth, áudio streaming, USB com interface para iPod e iPhone, troca de mar-

cha no volante, volante com ajuste de altura e profundidade, volante e manopla do câmbio revertidos em couro, keyless e airbag frontal, lateral, de cortina e para o joelho do motorista. Preço: R$ 114.990. V6 3.0 GT: central multimídia com tela de sete polegadas, sete lugares, ar-condicionado digital automático dualzone, controle eletrônico de estabilidade, assistente de rampa, tração 4X4 e transmissão automática de seis marchas. Preço: R$ 141.990. V6 3.0 GT Full Technology Pack: maçanetas cromadas, câmara de ré, controle de cruzeiro adaptativo com frenagem automática, alerta de mudança de faixa, faróis baixo em leds com lavador e regulagem automática do facho. Preço: R$ 151.990. 2.2 diesel: equipamento da GT Full Technology + motor diesel Preço: R$ 173.990.


Em expansão

- Com um investimento inicial de US$ 700 milhões – mais de R$ 2 bilhões –, a Chery fará um polo industrial em Jacareí, no interior de São Paulo. Além da fábrica de automóveis – já em funcionamento –, a marca chinesa terá a companhia de 25 empresas no complexo. Serão 12 produtoras de autopeças, cinco afiliadas, duas sistemistas, duas logísticas e três de serviços em geral. Elas ocuparão um área total de 4 milhões de metros quadrados e 5 mil empregos devem ser gerados. A previsão é que já em 2017 o polo esteja em pleno funcionamento.

Contramão da crise U

ma das marcas de motocicletas mais glamouorosas do mundo confirmou o seu desembarque no Brasil. A norteamericana Indian Motorcycle fará sua estreia em solo nacional durante o Salão Duas Rodas, que será realizado entre os dias 7 e 12 de outubro no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. A fabricante vai aproveitar os números do segmento de motos premium no Brasil, que vai muito bem – ao contrário do mercado geral de duas rodas, que sofre desde 2013. A gama de modelos que estará exposta no estande da Indian não foi confirmada. Porém, já é de esperar que a clássica Chief será uma das principais atrações. Nos Estados Unidos, ela conta com versões chamadas de Dark Horse e também Vintage. A marca ainda comercializa uma releitura da Scout, primeira moto do line-up a ter refrigeração líquida. Outras são a touring Chieftain e a estradeira Roamaster.

Nos mínimos detalhes

- Já está em vigor no Brasil a Lei 13.111/15, que obriga concessionários e revendedores de automóveis – novos ou usados – oferecer ao comprador diversas informações sobre o veículo em questão. Entre elas estão o valor dos tributos incidentes sobre a comercialização do automóvel, a situação de regularidade do veículo quanto a furto, multas e taxas anuais legalmente devidas, débitos de impostos ou quaisquer outros registros que limitem ou impeçam a circulação do modelo. A legislação engloba carros, motos, caminhões e ônibus e também deve constar o histórico do veículo. Situação de regularidade do veículo junto às autoridades policiais, de trânsito e fazendária das unidades da Federação relativa a furto, multas e taxas anuais legalmente devidas, débitos quanto ao pagamento de impostos, entre outros. O descumprimento da lei pode implicar na restituição do valor integral pago pelo comprador, no caso de o veículo ter sido objeto de furto e o pagamento do valor correspondente ao montante dos tributos, taxas e multas incidentes sobre o veículo existentes até o momento da aquisição do bem pelo comprador


Grandes

possibilidades A

Renault apresentou na última semana seu novo modelo compacto global, o Kwid. O carrinho, mostrado como conceito no Salão de Paris ano passado, é o primeiro produto da parceria entre a marca francesa e a Nissan. O modelo tem 3,68 metros de comprimento e 18 cm de distância livre para o solo e deve ser o provável sucessor do Clio aqui no Brasil. Sobre o visual, o novo hatch lembra um pouco o Sandero, principalmente na parte dianteira, devido aos faróis e à grade. O interior não foi revelado, mas cogita-se que o Kwid tenha uma tela multifuncional de 7 polegadas “touch”, além de direção, vidros, travas e retrovisores elétricos. Sob o capô, o modelo deverá ser equipado com o propulsor 1.0 litro de três cilindros, o mesmo do Nissan March. A mais forte especulação é que o Kwid deverá ser fabricado no Brasil e será o carro de entrada da Renault para a América Latina.


Caminho da roรงa

autoperfil

Chevrolet aposta na Spin Activ como

alternativa de crossover com jeito aventureiro

Fotos: Isabel Almeida/CZN

por Mรกrcio Maio auto press


D

e uns anos para cá, a indústria automotiva enxergou potencial de lucro no nicho de modelos com estética aventureira. Mas a Chevrolet resistiu a criar sua primeira versão em um carro de passeio. Até mostrar, no ano passado, no Salão de São Paulo, a Spin Activ. Com a configuração, a marca oferece uma alternativa ao seu SUV mais barato – o Tracker, que começa na casa dos R$ 90 mil – com um modelo que alia bom espaço interno a um porta-malas capaz de evidenciar sua vocação familiar, com excepcionais 710 litros de capacidade. Na frente, o para-choque da Spin foi redesenhado para a versão Activ. Vincos pronunciados nas extremidades e aplique na parte inferior em tom fosco escuro se juntam às molduras de proteção nos para-lamas, soleira das portas e um largo decalque e barra longitudinal que se estendem sobre todo o teto para transmitir a impressão de vocação aventureira. Retrovisores externos e coluna central pretos e adesivos alusivos à versão são outros artifícios usados nessa roupagem off-road. Mas o diferencial mais explícito das configurações convencionais é mesmo o estepe fixado na tampa do porta-malas e as rodas


de liga leve diamantadas de 16 polegadas, que acompanham pneus mais largos, 205/60, de uso misto. Com isso, está 8 mm mais alta. O interior tem bancos com desenho exclusivo e revestimentos em preto. O sistema multimídia MyLink com tela sensível ao toque e de sete polegadas chega de série e envolvido por uma moldura prateada. Outros itens de conforto fazem parte do pacote da versão Activ, como ar-condicionado, direção hidráulica, retrovisores e vidros elétricos e sensores de estacionamento traseiros. Mas, mesmo sendo baseada na configuração de topo LTZ, a Active não tem opção de sete lugares. O motor é o mesmo 1.8 litro de 106/108 cv com gasolina/etanol utilizado nas demais versões da minivan. A transmissão pode ser manual de cinco velocidades ou automática de seis. Mas, nesse último caso, trata-se da nova GF6, que foi recalibrada recentemente para diminuir o tempo das trocas de marchas e melhorar a eficiência das reduções. Além disso, a suspensão foi mexida para a versão, com acerto levemente mais rígido. Mas nada que mude tanto o comportamento dinâmico da minivan.


Ponto a ponto

Desempenho – São 106/108 cv com gasolina/etanol no tanque e 1.325 kg. Para uma tocada mais pacata, o propulsor 1.8 é mais que suficiente para mover a versão pseudoaventureira da Spin. Como o torque máximo de 16,4/17,1 kgfm aparece a 3.200 rpm com etanol/gasolina – e boa parte dele já fica disponível a partir dos 2.500 rpm, não há decepções nas saídas de sinal. O câmbio automático de seis velocidades é moderno e trabalha em boa sintonia com o motor. As ultrapassagens e retomadas são favorecidas com a redução de até três marchas. Nota 7. Estabilidade – A vocação de minivan da Spin pede uma suspensão que priorize o conforto, mas a versão Activ recebeu uma nova calibração que deixou o conjunto um pouco mais rígido. É tranquilo manter o carro em sua trajetória, mas ainda assim a carroceria aderna consideravelmente em curvas. Não chega a transmitir insegurança. Nota 7. Interatividade – Os comandos principais do carro estão em lugares fáceis e têm uso bem intuitivo. A posição de dirigir – mais elevada – facilita a visibilidade dianteira e o grande vidro traseiro garante boa retrovisão. Mas abrir o porta-malas demanda o uso das duas mãos e uma certa familiaridade para lidar bem com a trava do estepe, que fica preso na tampa. Nota 7. Consumo – A Chevrolet não cede seus modelos para as avaliações do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, do Inmetro. Durante o teste, o computador de bordo marcou média de 8,6 km/l de gasolina, em trajeto urbano. Nota 6.


Conforto – Há bom espaço para os passageiros dianteiros e duas pessoas viajam com algum conforto no assento traseiro. A suspensão é macia e absorve bem os impactos das irregularidades do asfalto. Nota 7. Tecnologia – A plataforma é a mesma dos sedãs Cobalt e Prisma e do hatch Onix. Foi lançada em 2010 e é bem acertada. A transmissão automática de seis velocidades GF6 foi recalibrada recentemente, uma alteração que resulta em trocas em tempo 50% menor e reduções duplas e até triplas. O sistema multimídia com tela de sete polegadas é de série. Nota 7. Habitalidade – O teto alto e o bom ângulo de abertura das portas facilitam bastante o acesso. O porta-malas leva invejáveis 710 litros, mas o espaço livre pode chegar a 1.668 litros com os bancos rebaixados. Nota 9. Acabamento – A Spin tem encaixes bem feitos e os materiais são aparentemente de boa qualidade. Mas não são bonitos nem têm toque suave. O excesso de plásticos rígidos cria uma atmosfera de carro popular que não condiz com um preço final de mais de R$ 70 mil da unidade testada. Nota 6. Design – A versão Activ teve o para-choque dianteiro redesenhado, com aplique na parte inferior em tom fosco escuro. Faróis de neblina têm molduras em preto brilhante e os faróis ganham máscara negra e lentes transparentes. Rodas de liga leve diamantadas de 16 polegadas, molduras de proteção nos para-lamas, soleira das portas, rack de teto e estepe fixado na tampa do porta-malas completam o visual “off-road”. No geral, preserva o aspecto habitual da Spin – sem qualquer charme. Nota 7. Custo/benefício – A Chevrolet cobra iniciais R$ 67.250 pela Spin Activ, mas a cor metálica da versão testada adiciona R$

1.300 à conta, além dos R$ 4.140 do pacote com transmissão automática e controle de cruzeiro. No total, a unidade avaliada custa R$ 72.690. Um Fiat Doblò Adventure tem sete lugares e motor 1.8 de 132 cv e 18,9 kgfm de torque, mas custa R$ 81.775 equipado à altura, só que sem transmissão automática e com sistema de bloqueio do diferencial dianteiro. Já pelo Idea Adventure Locker com equipamentos semelhantes e transmissão automatizada, com o mesmo motor do Doblò, a marca italiana pede R$ 71.915. Um Citroën Aircross 1.6 Auto Exclusive com sistema de multimídia com navegador GPS sai por R$ 71.690. A Volkswagen pede R$ 78.973 pelo Space Cross com sistema de som com GPS, mas sem estepe pendurado na traseira. Para quem precisa de mais espaço e porta-malas, a Spin pode ser a melhor opção. Mas sem essa necessidade, não é. Nota 6. Total – A Chevrolet Spin Activ automática somou 69 pontos em 100 possíveis.


Impressões ao dirigir

Fantasia estética

Design, definitivamente, não é o ponto forte da Spin. Mas a versão Activ carrega alguns atributos estéticos capazes de atrair a atenção de quem se interessa pelo apelo aventureiro que tanto tem feito sucesso no mercado automotivo. Mesmo se tratando apenas de uma roupagem off-road, já que a maior diferença nesse quesito com suas configurações tradicionais é a adoção de um conjunto de rodas e pneus maiores, que elevam a altura do carro em relação ao solo em 8 mm, ante as demais versões da Spin. O motor 1.8 litro de 108 cv com etanol no tanque move o veículo com eficiência, mas sem qualquer emoção. Não há sobras, mas o torque máximo de 17,1 kgfm já presente integralmente a 3.200 rpm favorece retomadas e ultrapassagens. Basta carregar com vontade o pedal do acelerador para sentir a transmissão automática de seis velocidades reduzir até três marchas para ganhar mais força. Quem prefere manter o controle sobre o câmbio pode se decepcionar, já que as trocas se dão através de botões na alavanca. O amplo espaço interno é o principal trunfo do modelo. Quatro ocupantes viajam sem apertos e até um quinto pode ser incluído, preferencialmente para trajetos curtos. O porta-malas de 710 litros evidencia a vocação familiar da minivan, surpreendentemente grande para um modelo montado sobre uma plataforma compacta. A suspensão absorve bem os impactos causados pelos desníveis do asfalto brasileiro, mas o isolamento acústico deixa a desejar. Nas curvas, as rolagens de carroceria são perceptíveis, mas não chegam a prejudicar a dirigibilidade do modelo. Servem apenas como um alerta de que não se trata de um modelo para se levar ao limite em qualquer circunstância. Em linha reta, no entanto, mesmo em velocidades mais altas, não exige correções na direção.


Ficha técnica Chevrolet Spin Activ Automática

Motor: Gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.796 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção multiponto. Transmissão: Câmbio automático de seis velocidades à frente e uma a ré. Tração dianteira. Não possui controle de tração. Potência máxima: 108/106 cv a 5.400 rpm com etanol/gasolina. Torque máximo: 17,1/16,4 kgfm a 3.200 rpm com etanol/gasolina. Diâmetro e curso: 80,5 mm X 88,2 mm. Taxa de compressão: 10,5:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com barra estabilizadora e amortecedores pressurizados. Traseira semi-independente por eixo de torção, barra estabilizadora e amortecedores pressurizados. Pneus: 205/60 R16. Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás. ABS de série. Carroceria: Monovolume em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,42 metros de comprimento, 1,73 m de largura, 1,69 m de altura e 2,62 m de distância entre-eixos. Airbag duplo

frontal de série. Peso: 1.316 kg (manual) e 1.325 kg (automática) Capacidade do porta-malas: 710 litros. Tanque de combustível: 53 litros. Produção: São Caetano do Sul, São Paulo. Lançamento no Brasil: 2012. Lançamento da versão: 2014. Itens de série: Ar-condicionado, di-

reção hidráulica, vidros e travas elétricas, ajuste de altura do banco do motorista, rodas de 16 polegadas, rack de teto, faróis de milha, sensor de estacionamento traseiro, computador de bordo e sistema de entretenimento MyLink com Bluetooth e USB. Preço: R$ 71.390. Opcional: Cor metálica. Preço completo: R$ 72.690.


Fcogitação ora de C

om linhas agressivas e interior requintado, a Fiat levou para o Salão do Automóvel de Istambul, na Turquia, o Aegea, que futuramente substituirá o Linea. Fabricando em Bursa, também no país eurasiano, o Aegea será comercializado em mais de 40 países, menos no Brasil – apesar de compartilhar a mesma plataforma do Jeep Renegade. O sedã terá suas proporções similares ao do Linea, com 4,50 metros de comprimento, 1,78 m de largura e 2,64 m de distância entre-eixos. O inédito sedã ainda deve ganhar versões hatch e wagon, também sem grandes chances de desembarcar por aqui. Em relação ao motor, o Aegea terá quatro opções: duas a gasolina e duas a diesel associado a um câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades. A Fiat promete caprichar no recheio do sedã desde sua versão básica, com sistema UConnect com uma tela sensível ao toque de 5 polegadas, Bluetooth, câmara de ré e navegação GPS.


Manobra arisca vitrine

Fotos: Divulgação

por Márcio Maio Auto Press

Na Europa, Hyundai aposta na esportividade do hatch i30 com versão turbinada de 189 cv


N

o último Salão de São Paulo, em outubro de 2014, a Hyundai apresentou o Veloster com motor 1.6 turbo como uma de suas apostas para o mercado brasileiro. A promessa foi lançá-lo no final deste ano, o que pode ser um passo para outra novidade: uma versão turbinada do i30. A marca coreana lançou a configuração recentemente na Europa e ela é equipada com o mesmo motor usado no Veloster previsto para desembarcar nas terras tupiniquins. Um trunfo que poderia ajudar a impulsionar as vendas do hatch médio, que já chegou a emplacar cerca de 3 mil unidades mensais – em 2010 e 2011 – no Brasil.


Na Europa, o modelo é disponibilizado em três carrocerias: cupê, hatch e station wagon. E apresenta o novo face-lift, revelado no final do ano passado e desenvolvido pelo centro de estilo da marca em Rüsselsheim, na Alemanha. Esteticamente, a versão turbinada se difere por uma grade dianteira com várias aletas para entrada de ar, para-choques mais robustos com um friso vermelho e rodas de liga leve de 18 polegadas. E, é claro, escape duplo. Dentro da cabine, há bancos esportivos com detalhes em couro preto pespontado em vermelho, cor que aparece ainda na costura dos outros revestimentos, nas abas dos assentos e na manopla do


câmbio. Este, aliás, é sempre manual e de seis velocidades na configuração esportiva. O trem de força se completa com a grande estrela desta configuração, o propulsor 1.6 T-GDi sobrealimentado de 189 cv e 27 kgfm de torque máximo. Com essas especificações, o modelo é capaz de chegar do zero aos 100 km/h em oito segundos e atingir velocidade máxima de 219 km/h. De acordo com a marca, ele pode rodar até 13,7 km/l. Na Itália, o i30 turbinado é oferecido a partir de 23.400 euros, o equivalente a R$ 80.150. Só a título de comparação, no Brasil, o i30 é vendido com motor 1.8, de 150 cv e 18,2 kgfm, a partir de R$ 76.490.


Primeiras impressões

Além da aparência por Mattia Eccheli do Infomotori.com/Itália exclusivo no Brasil para Auto Press

Piemonte/Itália – A percepção ao volante do Hyundai i30 Turbo é melhor do que dizem seus dados técnicos. Afinal, um zero a 100 km/h em 8 segundos é um tanto comum para um modelo esportivo. Nem mesmo a máxima de 219 km/h chega a excitar tanto assim. Mas sobre as ruas castigadas de Langhe, região de Piemonte, na Itália, o médio coreano fabricado também na República Checa surpreende. O som é agressivo, mas não escandaloso. E a dirigibilidade, excelente. O poder do propulsor é descarregado de forma equilibrada nas ruas. O i30 Turbo é

mais alegre, mas não extremo. O assento é confortável e a direção, suficientemente precisa. A lista de equipamentos é boa, com direito a sete airbags, sen-

sores de estacionamento traseiros e faróis bixênon. Mas luxos como ar-condicionado automático e navegador exigem investimento extra.


Ficha técnica Hyundai i30 Turbo Motor: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.591 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor e duplo comando de válvulas no cabeçote. Injeção direta de combustível. Transmissão: Câmbio manual com seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Potência máxima: 186 cv a 5.500 rpm. Aceleração de 0 a 100 km/h: 8 segundos. Velocidade máxima: 219 km/h. Torque máximo: 27 kgfm entre 1.500 e 4.500 rpm. Diâmetro e curso: 77,0 mm X 85,4 mm. Taxa de compressão: 9,5:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais e amortecedores a gás de dupla ação. Traseira semi-independente, do tipo eixo de torção com molas helicoidais e amortecedores a gás de dupla ação. Pneus: 225/40 R18. Freios: Dianteiros e traseiros a disco. Oferece ABS de série. Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,30 m de comprimento, 1,78 m de largura, 1,47 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais, cortina e joelhos para motorista. Peso: 1.380 kg. Capacidade do porta-malas: 378 litros. Tanque de combustível: 53 litros. Produção: Ulsan, Coreia do Sul. Lançamento: 2007. Lançamento no Brasil: 2009. Preço na Itália: 23.400 euros, o equivalente a R$ 80.150.


Faz de conta N

ão foram apenas os carros que chamaram a atenção no charmoso Concorso d’Eleganza Villa d’Este, na Itália. A BMW Motorrad, divisão de motos da marca alemã, levou o protótipo 101 Concept. A cruiser tem design imponente e longilíneo, com cauda longa.

As carenagens trazem peças em fibra de carbono e até madeira. O 101 Concept usa o chassi e o motor seis cilindros de 1.649 cc da K1600, porém a fabricante não informou dados de potência e desempenho. A BMW não confirma produção do modelo.


Vnos irtudes detalhes

automundo

Fotos: Divulgação

Com visual refinado, BMW Série 6 alia desempenho,

conforto e sofisticação em três carrocerias distintas

Por Raphael Panaro Auto Press


T

odo ano, o Salão de Detroit é o primeiro entre os eventos importantes do setor. E é na “Motor City” que grandes marcas revelam suas apostas para o mercado de automóveis. Mas na última edição do evento norte-americano, realizada em janeiro, a BMW não estava muito preocupada em adiantar os planos para o futuro. A marca alemã levou para a cidade norte-americana apenas a tímida reestilização do BMW Série 6 em suas três carrocerias: cupê, conversível e sedã. O modelo chegou em março às lojas europeias e deve aparecer no Brasil ainda esse ano. As três variantes passaram por um suave face-lift, quase imperceptível na verdade. Alterações nos para-choques, vincos do capô, introdução de luzes de leds nos faróis e novas opções de cores metálicas, como o prata Glacier, prata Chashmere, vermelho Melbourne e azul Mediterranean. Por dentro, as mudanças abrangem a forração dos bancos, que podem se tornar opcionalmente bicolor. O que não mudou foi a lista de motores. Independentemente de ser duas portas, três volumes ou não ter capota, a gama do Série 6 compartilha dois propulsores a gasolina. O da versão 640i


é um seis cilindros 3.0 litros turbinado capaz de fornecer 320 cv e 45,9 kgfm de torque. Já na 650i são 450 cv de potência extraídos do motor V8 4.4 litros turbo, além do torque ser de 66,3 kgfm. Na Europa, existe uma versão diesel – 640d –, que atende às normas de emissão Euro 6. O motor é um seis cilindros 3.0 litros turbo de 313 cv e 64,2 kgfm. Ainda há as versões preparadas pela divisão esportiva Motorsport. No caso da M6, quem fica sob o capô é um 4.0 litros biturbo de 560 cv – a BMW ainda oferece um kit para elevar a potência para 575 cv. A motorização mais forte consegue cumprir o zero a 100 km/h entre 4,2 e 4,4 segundos, dependendo da configuração. Como é tradição na BMW, toda a força gerada é jogada para as rodas traseiras. Porém, agora a BMW oferece a opção da tração integral – chamada de xDrive – para toda a linha do Série 6. Os preços do novo Série 6 praticados na Europa começam em 88.900 euros – cerca de R$ 305 mil – pela versão cupê. Para ter duas portas a mais, o valor sobe para 90.900 euros – o equivalente a R$ 312 mil – pela Gran Coupé. Já a charmosa versão conversível é a mais dispendiosa e sai por 98.900 – R$ 343 mil.


Primeiras impressões

Melhor dos mundos

por Ivana Gabriella Cenci do InfoMotori.com/Itália exclusivo no Brasil para Auto Press

Série 6 é muito leve e não chega a prejudicar o equilíbrio das linhas e nem o conteúdo, que está muito perto da perfeição. Vale lembrar que este modelo ganhou vários prêmios internacionais. A principal mudança na estética está nos faróis de leds, que agora são de série. Tanto o para-choque dianteiro quanto o traseiro foram redesenhados, as setas se integram ao espelho retrovisor e as rodas de liga leve ganharam novos tons. Os equipamentos de fábrica estão ainda mais completos. Agora vem com assentos de couro, sistema de navegação,

head-up display totalmente colorido, regulagem da assistência na direção e um sistema que atua sobre as barras estabilizadoras e os amortecedores, para tornar a condução ainda mais incisiva O caráter esportivo do carro

é enfatizado a cada troca de marcha e a cada retomada de velocidade. A direção é direta, a posição de condução é confortável e o som do motor é realmente agradável. Um carro que combina conforto e desempenho da melhor maneira.


Ficha técnica BMW650i Coupé

Motor: Gasolina, dianteiro, longitudinal, 4.395 cm³, dois turbos, oito cilindros em “V”, quatro válvulas por cilindro e comando duplo no cabeçote. Injeção eletrônica multiponto sequencial. Acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio automático com oito marchas à frente e uma a ré, com opção de mudanças sequenciais na manopla do câmbio ou através de borboletas no volante. Tração traseira com controle eletrônico. Potência máxima: 450 cv entre 5.500 e 6 mil rpm. Torque máximo: 66,3 kgfm entre 2 mil e 4.500 rpm. Diâmetro e curso: 88,3 mm X 89 mm. Taxa de compressão: 10,0:1. Aceleração 0-100 km/h: 4,6 segundos. Velocidade máxima: 250 km/h limitada eletronicamente. Suspensão: Dianteira com duplo braço de controle em alumínio e amortecedores ajustáveis. Traseira com braços múltiplos de alumínio e amortecedores ajustáveis. Oferece controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 245/45 R18. Freios: A discos ventilados na frente e atrás. Oferece ABS com EBD e assistente de frenagem de emergência. Carroceria: Cupê com duas portas e quatro lugares. Com 4,89 metros de comprimento, 1,89 m de largura, 1,37 m de altura e 2,85 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e do tipo cortina. Peso: 1.870 kg. Capacidade do porta-malas: 460 litros. Tanque de combustível: 70 litros. Produção: Dingolfing, Alemanha. Itens de série: Sensor de chuva e de luminosidade, retrovisor eletrocrômico, computador de bordo com display digital, três câmaras de estacionamento, câmara de visão noturna, direção ativa, ar-condicinado digital e automático, revestimento interno em couro, tapetes em veludo, rádio/CD/MP3/Bluetooth e GPS com tela de 10,2 polegadas, seis airbags, ABS com EBD, controle de estabilidade e de tração, bancos dianteiros e coluna de direção com ajuste elétrico, freio de estacionamento elétrico, teto solar panorâmico e rodas de liga leve de 18 polegadas. Preço na Europa: Coupé: 88.900 euros – R$ 305 mil. Gran Coupé: 90.900 euros – R$ 312 mil. Convertible: 98.900 euros – R$ 343 mil.


Última impressão P

restes a ser reestilizada, a gama HB20 ganhou mais um novidade, mas só em sua carroceria sedã. A Hyundai lançou o HB20S Impress, limitado a 3 mil unidades. O três volumes vem com bancos de couro, retrovisores elétricos com luz de seta, sensor de estacionamento, faróis com acendimento automático

e central multimídia de 7 polegadas com TV digital. Na parte externa, os destaques ficam por conta das rodas de liga leve de 15 polegadas com acabamento diamantado. Disponível nas cores preto, prata e branco, seu preço é R$ 53.665 na versão com transmissão manual e R$ 57.225 com câmbio automático, sempre com motor 1.6.


Alto custo

Tdeabelinha marketing A

Chevrolet começou a buscar o retorno do recente investimento no patrocínio à Seleção Brasileira de Futebol. A marca norte-americana, que tomou o lugar da Volkswagen, criou uma série especial do seu “best-seller”, o Onix. Batizada de Seleção – nome também adotado anteriormente pela fabricante alemã –, a edição é baseada na configuração LT, com motor flex 1.0 litro de 80 cv de potência máxima e transmissão manual de cinco marchas.

O Onix Seleção se diferencia dos demais modelos apenas pela estética. Rodas de liga leve aro 15 em preto fosco, emblema da CBF nos para-lamas dianteiros e carcaça dos retrovisores cromadas são alguns itens exclusivos. No interior, há o sistema multimídia My Link e comandos de áudio e telefonia no volante. A série especial será limitada a 3 mil unidades e terá três cores para a carroceria: branco, azul e preto. O preço sugerido é de R$ 44.390.

Um levantamento feito pela BemMaisSeguro.com mostra que a proteção contratada para um veículo compacto pode chegar a custar até 21% do valor do carro. Para isso, a corretora comparou o preço do serviço com os valores de cinco carros populares do mercado nacional e com base no perfil de um condutor de 20 anos. O Fiat Palio, por exemplo, pode exigir um pagamento de até R$ 5.229 por ano em São Paulo, enquanto um Chevrolet Celta chega a ter seguro cotado em R$ 4.111, ou seja, cerca de 16% do seu valor na mesma cidade. No Rio de Janeiro, a conta é mais barata. O modelo com o valor de seguro mais alto entre os populares no levantamento é o Fiat Uno Vivace, por R$ 3.427, equivalente a 12% do seu valor. O automóvel de entrada mais em conta nesse sentido seria o Renault Clio, cuja tarifa do seguro fica, em média, 8,6% de seu custo, em torno de R$ 2.350.


Vida nova

D

Fotos: divulgação

transmundo

por Márcio Maio Auto Press

Oitava geração da picape Toyota Hilux quer aliar robustez à aptidão familiar

e uma maneira geral, os utilitários têm sido as grandes surpresas do mercado automotivo. As picapes, por exemplo, não chegaram a abandonar a vocação de carro de carga e aventureiro. Mas agora aparecem também entre as opções de veículos familiares. E isso fica cada vez mais evidente conforme esses modelos vão sendo renovados. A oitava geração da Toyota Hilux, revelada na Tailândia e na Austrália – e que será mostrada no Salão de Buenos Aires, em julho –, agrega diversas novidades tecnológicas e alterações visuais que seguem essa tendência de versatilidade. Ou seja: a intenção é entregar um modelo que possa reunir, de uma só tacada, robustez e performance de um comercial leve com o conforto e equipamentos tecnológicos de


carro de passeio. O exterior ganhou faróis maiores, esticados e integrados à grade, luzes diurnas de leds e mais vincos na carroceria. A dianteira se assemelha ao sedã médio Corolla e o visual segue o adotado na reestilização da picape grande Tacoma, apresentada no último Salão de Detroit, nos Estados Unidos, em janeiro. As dimensões tiveram leves alterações em relação à sétima geração, lançada em 2005: mantém os mesmos 3,08 metros de distância entre-eixos nas versões cabine dupla, mas com ganho de 7 cm no comprimento e 2 cm na largura. A carroceria também recebe pontos de solda extras e utiliza aço de alta resistência. Há três opções de calibração para a suspensão: Standard, Comfort – indicada para quem pretende passear em trajetos ur-


banos e no asfalto. Há ainda uma versão Heavy Duty, destinada ao transporte de cargas, com capacidade para até 3,5 toneladas e 1.240 kg de reboque. O pacote de suspensão mais robusto foi desenvolvido por engenheiros australianos e testado em trilhas off-road. De acordo com a equipe técnica, rigidez torcional e vibrações melhoraram consideravelmente. Por dentro, o acabamento se assemelha mais ao de um carro de passeio ou utilitário compacto do que ao de uma picape média. Tecnologias como partida do motor e abertura das portas por botão, com chave presencial, ar-condicionado automático e sistema multimídia com tela colorida e sensível ao toque com reprodução da câmara de ré, controles de tração, estabilidade e bloqueio do diferencial


são alguns dos itens que estarão disponíveis. Chama atenção a grande quantidade de airbags: ao todo, podem chegar a sete. O espaço para os passageiros de trás também melhorou, com 3,5 cm a mais para os joelhos e 0,8 cm para a cabeça. Quem quiser transportar outras coisas dentro da cabine dupla pode ainda rebater os assentos de trás. Sob o capô, são quatro opções de motorização, sendo duas a gasolina. O motor 2.7 de 157 cv da configuração de entrada é o mesmo oferecido no Brasil, sendo que aqui é flex e chega a 163 cv com etanol no tanque. Já o que equipa as versões de topo a gasolina é um 4.0 V6 de 281 cv. Há ainda duas opções turbodiesel. A mais forte traz um propulsor 2.8 litros com 177 cv – que substitui o anterior 3.0, de 171 cv –, enquanto a mais branda


é composta por um 2.4 de 150 cv. O trem de força é completado por transmissão manual ou automática, sempre com seis

velocidades. A marca ainda não divulgou informações de desempenho, consumo ou mesmo a data de início das vendas da oi-

tava geração da Hilux. No Brasil, a expectativa é de que ela chegue no primeiro semestre do ano que vem, importada da Argentina.


motomundo

Crescimento estratĂŠgico

A chinesa Traxx lança modelos maiores e quer ganhar mercado no Brasil

Fotos: Eduardo Rocha/CZN

Por Eduardo Rocha Auto Press


A

Traxx quis começar sua aventura brasileira por baixo. Ou seja: modelos de baixa cilindrada, de baixo custo e que atendessem a consumidores de baixa renda – classes C e D. E desenhou detalhadamente seus planos de ocupação no Brasil, com modelos de 50 cc e de 125 cc. Montou uma fábrica em Manaus, no Amazonas, instalou sua sede administrativa em Fortaleza, no Ceará, e concentrou forças nas regiões Norte e Nordeste. Agora a marca chinesa inicia a segunda parte de seu planejamento: crescer tanto a cilindrada dos modelos quanto nas outras regiões do país. Para isso, a marca está apresentando duas novas linhas: a Fly e a TSS, as duas com versões de 150 e de 250 cc. A única parte da estratégia da Traxx que não mudou foi a aposta em preços mais baixos que as rivais de tamanho semelhante. A linha on/off-road Fly, por exemplo, custa R$ 7.299 e R$ 9.390, para os modelos de 150 e de 250 cc, respectivamente. Já a esportiva TSS – sigla para Traxx Street Sport – sai por R$ 5.999 na versão de 150 cc e por R$ 9.590 na de 250 cc. Estes valores ficam aproximadamente 30% abaixo dos cobrados por motocicletas de marcas japonesas. No caso da linha Fly, fica até um pouquinho abaixo aos preços praticados pela conterrânea Shineray na sua linha on/off-road. foto:divulgação


foto:divulgação

Em cada uma das linhas, a diferença entre os modelos de 150 cc e os de 250 cc não vai muito além do motor. O propulsor menor tem cinco marchas e exatos 149 cm³, com 12,2 cv de potência e 1,2 kgfm de torque. A alimentação é por carburador. Já o motor maior é injetado, tem radiador de óleo e traz seis marchas, 223 cm³, 16 cv de potência e 1,7 kgfm de torque. Na linha Fly, a suspensão traseira é sempre monochoque e a dianteira é telescópica na 150 e invertida na 250. Já a linha esportiva TSS tem sempre a mesma configuração de suspensão: bichoque na traseira e garfo telescópico na frente. Na duas linhas, os freios são a disco na frente e atrás e a partida é elétrica. A expectativa é que estas novas linhas façam a atual distribuição da marca no país se equilibrar com os números do mercado. Hoje a Traxx tem 44% de suas vendas no Nordeste, 15% no Norte e 26% no Sudeste. No mapa de vendas no país, o Nordeste responde por 36%, o Norte por 13% e o Sudeste por 32%. Um ponto que pode ajuda nessa equalização é a garantia de dois anos que a Traxx oferece nos seus modelos. Outro auxílio virá do aumento de 50% do número de concessionárias em três anos, quando vai passar dos atuais 120 para 180.


Primeiras impressões

Animais urbanos Manaus/Amazonas – Em um pequeno trecho da praia de Ponta Negra, banhada pelo Rio Negro, as quatro novas motocicletas produzidas na fábrica de Manaus puderam ser rapidamente experimentadas. Os modelos são razoavelmente completos, sempre com freios dianteiros e traseiros a disco e painel com contador de marchas, conta-giros e marcador de combustível. Na TSS, o velocímetro é digital e o conta-giros, analógico. Na linha Fly, o velocímetro por ponteiro e o conta-giros é digital, com números discretos e de difícil leitura no pequeno visor de cristal líquido. Cada um dos modelos oferece uma posição de pilotar confortável e pouco forçada. Nem

a esportiva exige muita inclinação sobre o guidão, nem a on/ off-road força uma postura tão ereta. Em movimento, ficou claro que a ideia não foi contruir modelos que impressionem pelo desempenho. As acelerações são apenas corretas e é preciso bastante paciência para alcan-

çar velocidades mais altas. Uma atenuante é que se tratavam de unidades pré-série, com motores não amaciados. De qualquer maneira, foi suficiente para atestar que as novas motocicletas da Traxx, tanto a 150 quanto a 250, vão se dar melhor nas cidades do que em ambientes rodoviários.


Cinco dígitos – Com operação há quase 50 anos no

México, a Nissan atingiu nesta semana a marca de 10 milhões de veículos produzidos no país. Este total representa os esforços das três fábricas que, juntas, atingem capacidade de produção de mais de 800 mil unidades por ano. O modelo da efeméride foi um Sentra azul produzido na planta de Aguascalientes 1. O carro será vendido em uma concessionária da marca japonesa na cidade de Toluca.

Troca-troca – Ricardo Susini não é mais o diretor-geral da

Ducati no Brasil. Sem entrar em detalhes da saída do executivo, a marca italiana apenas confirmou que em seu lugar entra Antonino Labate. Italiano e ex-diretor da Abarth – braço esportivo da Fiat –, Labate acumula conhecimento em vendas, pós-vendas, marketing, finanças e operações.

Releitura moderna A

BMW levou para o Concorso d’Eleganza Villa d’Este – tradicional evento de carros que acontece desde 1929 na Itália – um conceito futurista, mas com raízes bem fincadas no passado. Chamado de 3.0 CSL Hommage, o protótipo foi desenvolvido em alusão ao modelo 3.0 CSL dos anos 1970. A marca alema não revelou detalhes técnicos, como potência e torque, porém, garantiu que o veículo é construído com materiais modernos, que resultam em baixo peso. A fabricante apenas confirmou que o trem-de-força é híbrido: um motor seis cilindros aliado a um elétrico.

Futurista – A sétima geração do Volkswagen Golf, que

chegou ao Brasil no final de 2013, deve passar por uma reestilização no fim do próximo ano. E a ideia é embarcar mais tecnologia no modelo. Está nos planos da marca alemã um sistema capaz de captar e obedecer aos gestos do motorista com três telas e cinco sensores internos. A ideia é que o display central com os comandos do mecanismo tenha cerca de 13 polegadas.

SUV confirmado – De carona no crescimento das vendas

de utilitários em todo o mundo, a Audi vai mesmo ampliar sua linha “Q”. A marca alemã já confirmou a produção do Q8 até o fim de 2019. O modelo será o mais luxuoso veículo da fabricante alemã, ao lado do sedã A8, e rivalizará diretamente com o BMW X6 e o Mercedes-Benz GLE Coupé.


Menos gastos

O grupo Jaguar Land Rover se prepara para anunciar a construção de uma nova fábrica na Europa. Por enquanto, a decisão entre o local ideal para a planta engloba as opções Polônia, Eslováquia, República Tcheca e Hungria. O leste europeu é a região escolhida em função dos baixos custos operacionais oferecidos por lá, com mão de obra barata. Ford, Audi e Porsche já têm linhas de produção ali.

Caçamba cheia A

picape Fiat Strada ficou mais recheada – e cara – na linha 2016. A versão topo de linha Adventure 1.8 – tanto nas versões cabine estendida quanto cabine dupla – recebe retrovisores externos elétricos, volante revestido em couro com comandos de áudio,

rádio com entrada USB, sensor de estacionamento e capota marítima. Todas as versões para quatro pessoas também sairão de fábrica com porta óculos do lado do motorista. A picape parte de R$ 40.980 na configuração Working 1.4 e chega a R$ 65.870 na Adventure Cabine Dupla.

Ladeira abaixo

As vendas de carros e comerciais leves em 2015 levaram 18 dias a mais para bater a marca de um milhão de unidades do que em 2014. O sétimo dígito no número de emplacamentos veio no último dia 22, o 95º dia útil deste ano. Até esta data, a queda registrada no setor já chega a 19% no acumulado do ano. Para piorar, a média de vendas deste mês é a pior registrada dos últimos seis anos, com menos de 10 mil exemplares por dia.


Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 2, Número 56, 29 de maio de 2015 Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.172 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória 20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: revista@autopress.com.br Diretores Editores: Eduardo Rocha eduardo@autopress.com.br Luiz Humberto Monteiro Pereira humberto@autopress.com.br Reportagem: Márcio Maio Raphael Panaro redacao@autopress.com.br Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino redacao@autopress.com.br

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