Revistaautopress059

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Ano 2, Número 59, 19 de junho de 2015

Àianque moda

E ainda: New Fiesta Sport Peugeot 208 Renault Kadjar Kawasaki Z300 e Vulcan S Caminhões usados da SelecTrucks

O sedã médio-grande Hyundai Azera oferece espaço, desempenho e conforto bem ao estilo norte-americano


Sumário

EDITORIAL

Poder de atração

Os sedãs médio-grandes não se destacam no Brasil. Mas é inegável a função de vitrine de luxo e tecnologia de alguns deles. Caso do Hyundai Azera, importado pela Caoa e destaque da capa da “Revista Auto Press” dessa semana. Já outra avaliação analisa o Ford Fiesta Sport, que contempla o design esportivo, mas mantém o mesmo desempenho do hatch compacto. Diretamente da Áustria, o Peugeot 208 é testado em sua recente reestilização e novo motor 1.2 turbo de 110 cv. Também na Europa, mas na Espanha, um passeio com o mais novo lançamento da Renault no continente, o crossover médio Kadjar. De volta ao Brasil, o mercado de motocicletas ganha novas representantes. A Kawasaki já vende a Vulcan S 650 e prepara a chegada da Z300 no próximo mês. A primeira é a menor custom vendida pela marca aqui e a segunda pega carona no sucesso da Ninja 300, de quem herdou arquitetura e mecânica. E a queda nas vendas de caminhões favoreceu outro negócio na Mercedes-Benz: a comercialização de seminovos, em sua divisão SelecTrucks. Boa Leitura!

Edição de 19 de junho 2015

03 - Hyundai Azera

28 - Renault Kadjar

12 - New Fiesta Sport

34 - Caminhões usados da SelecTrucks

21 - Peugeot 208

38 - Kawasaki apresenta as novas Z300 e Vulcan S


Fotos: Jorge Rodrigues jorge/CZN

teste

Ftrato ino

Hyundai Azera alia conforto e

desempenho com bom recheio tecnológico Por Márcio Maio Auto Press

C

ada mercado tem suas particularidades no cenário automotivo global. No Brasil, os sedãs médios são a porta de entrada do luxo. Nos Estados Unidos, por exemplo, os modelos médios-grandes é que cumprem este papel. É o tamanho preferido dos consumidores da classe média de lá e, em geral, se caracterizam por terem espaço de sobra e suspensão extremamente macia. Por aqui, estes modelos se transformam em “sedãs executivos”. Eles são trazidos em versões mais sofisticadas, para funcionarem como vitrine de tecnologia, e buscam atingir um público mais elitizado. Caso do Hyundai Azera, que passou a ser trazido ao país no final de janeiro último com sua reestilização mais recente e, assim, disputar espaço entre os três volumes mais requintados vendidos por aqui. A reestilização na linha 2015 do Azera foi bem discreta. As principais mudanças estão no exterior, com para-choques mais robustos, que aumentaram em 1 cm o comprimento do sedã – agora é de 4,92 metros. Na frente, a grade foi redesenhada e os faróis se alinham às molduras das luzes de neblina. Atrás, as lanternas seguem se unindo ao longo da tampa do porta-malas e as saídas de escapamento cromadas também foram renovadas. A intenção foi claramente dar ao carro uma imagem mais sofisticada. Por dentro, o habitáculo ganhou um novo painel central e o sistema multimídia foi modernizado, com tela sensível ao toque de 8 polegadas. O equipamento conta com rádio integrado, leitor de CD, MP3, navegador GPS, DVD, Bluetooth, câmara de ré e comandos no volante. A coluna de direção tem ajustes elétricos, assim como os dois bancos dianteiros - os comandos ficam nas portas, em formato de


banco. Os revestimentos do volante, câmbio e bancos são em couro, mas o acabamento do modelo inclui partes em madeira. Para mover o sedã da Hyundai trazido da Coreia do Sul, a marca adota na única versão vendida no Brasil o motor Lambda II 3.0 V6, que já era utilizado antes da reestilização. O propulsor é todo em alumínio, com duplo comando no cabeçote, e as 24 válvulas têm dupla variação contínua de abertura. Desta forma, segundo a Hyundai, favorece a distribuição mais eficiente dos 250 cv de potência. A transmissão é automática de seis marchas, com possibilidade de trocas manuais na própria alavanca. Recheado de itens de série – são nove airbags, controles dinâmicos de estabilidade e tração, rodas de liga leve de 18 polegadas, teto solar, entre outros equipamentos voltados para a segurança e o conforto dos passageiros – , o Hyundai Azera é vendido no país a R$ 149.990. O preço não é tão diferente da maior parte de seus concorrentes no segmento, mas bate de frente com dois bons representantes: Ford Fusion e Honda Accord. Mas não se trata de um modelo para fazer volume de vendas no Brasil. Tanto que a média de 78 unidades mensais emplacadas, desde que passou a ser vendido com o face-lift da linha 2015, não impressiona. E não chega nem perto do melhor período de vendas do modelo, entre 2009 e 2011, quando o dólar era mais baixo, o preço era mais atraente e a Caoa chegava a comercializar quase dez vezes. De qualquer forma, o Azera cumpre bem sua função de enfeitar os showrooms da importadora e transmitir a sensação de requinte para quem compra.


Ponto a ponto

Desempenho – O motor 3.0 V6 de 250 cv dá bastante fôlego ao Hyundai Azera. A transmissão automática de seis marchas tem trocas suaves e o trem de força garante eficiência tanto para sair da imobilidade quanto para retomadas e ultrapassagens em estradas. A média de 8,7 segundos para o zero a 100 km/h é boa, considerando-se que o modelo pesa mais de 1,5 tonelada. Nota 8. Estabilidade – A suspensão do Hyundai Azera é no estilo “marshmallow”, extremamente macia. Ainda assim, não é nada desajeitado. A carroceria rola nas curvas, mas as rodas grudam bem no chão e o modelo não entrega os limites facilmente. Mas se for o caso de extrapolar, os controles de estabilidade e tração funcionam como salvaguarda. Nota 8. Interatividade – Os vários sistemas e funções do Azera se mostram bem fáceis de utilizar. O painel central, renovado no face-lift, tem leitura simples e a chave presencial facilita bastante a vida do motorista. Para abrir o portamalas, por exemplo, basta parar na traseira do veículo com a chave no bolso e esperar que o sinal de alerta pisque quatro vezes. Em seguida, a tampa se abre sozinha. A tela do sistema multimídia tem oito polegadas e todas as funções são acessadas rapidamente. Os bancos dianteiros têm todos os ajustes elétricos e com memória. Nota 9. Consumo – No Programa Brasileiro de Etiquetagem do


InMetro, o Hyundai Azera, que só roda com gasolina, registrou médias de 8,2 km/l na cidade e 10,7 km/l na estrada, com consumo energético de 2,42 MJ/km. Esse resultado lhe rendeu nota D tanto na classificação geral quanto em seu segmento. Na avaliação, em ciclo misto, o computador de bordo registrou 9,1 km/l. Nota 5. Conforto – Além de oferecer um ótimo comportamento dinâmico, a suspensão entrega uma boa dose de comodidade aos ocupantes. Os bancos têm boa densidade e seguram eficientemente o corpo nas curvas. O espaço interno é extremamente generoso até para cinco passageiros. O isolamento acústico é eficiente e só invade mesmo a cabine – ainda sim, de forma discreta – quando se exige mais esportividade do carro. Nota 9. Tecnologia – O motor do Azera é todo feito em alumínio e a lista de itens de série é farta. O pacote de segurança inclui nove airbags e controle de tração e estabilidade. O ar-condicionado é digital de duas zonas, a central multimídia tem tela de 8 polegadas, GPS, CD, MP3 e entradas USB, auxiliar e para iPod e há teto solar panorâmico. O carro conta com sensores de estacionamento e crepuscular, câmera de ré e chave presencial. Nota 9. Habitabilidade – Como sedã grande, o Azera têm as quatro portas com bons ângulos de abertura. Como é projetado principalmente para o mercado norte-americano, há bons e generosos porta-objetos no interior. Já o portamalas tem 461 litros – é menor que o de alguns sedãs compactos, como o Renault Logan, que ostenta 510 litros de capacidade. Nota 9.


Acabamento – O habitáculo do Azera transborda sobriedade. Os materiais em tons escuros transmitem qualidade e requinte e há revestimentos inclusive em madeira. Volante, painéis e as bordas das saídas de ar e da transmissão têm detalhes cromados e o revestimento em couro nos assentos, volante e câmbio ajudam a criar uma atmosfera de modelo de topo de linha. Nota 8. Design – O Azera é um carro de linhas robustas e elegantes, mas não chega a apresentar nenhuma ousadia estética ou uma personalidade mais contemporânea. As lanternas traseiras se unem ao longo da tampa do porta-malas, o que amplia a sensação de largura do modelo e valoriza as duas saídas de escapamento cromadas. A grade renovada dá um ar levemente mais raivoso à dianteira, com faróis largos e que acompanham paralelamente as molduras cromadas dos faróis de neblina. É bonito, mas o design não é seu ponto forte. Nota 7. Custo/benefício – O Hyundai Azera custa R$ 149.990, valor bastante competitivo em relação a seus concorrentes diretos. Com exceção do Ford Fusion, que vem do México, o que o deixa mais barato que os rivais. O Honda Accord custa R$ 147.900, tem um motor 3.5 de 280 cv, mas é menos equipado. O Volkswagen CC com motor 2.0 turbo de 211 cv custa R$ 159.700 e vai a R$ 173.801 para ser equipado de forma similar ao Azera. O Toyota Camry é bem equipado e mais potente, com um 3.5 de 277 cv, mas sai a R$ 179.320. Nota 6. Total – O Hyundai Azera somou 78 pontos em 100 possíveis.


Impressões ao dirigir

Tamanho família

Quem opta por um sedã executivo na hora de escolher um automóvel está de olho principalmente no espaço interno e no requinte que o modelo oferece. E, nesse quesito, o Hyundai Azera impressiona. Seus 2,84 metros de entre-eixos garantem que cinco ocupantes se acomodem com tranquilidade sem que os passageiros da frente precisem abdicar do próprio conforto em razão dos demais. Os bancos recebem extremamente bem, especialmente os dianteiros, com ajustes elétricos tanto para o motorista quanto para o carona. Há ainda possibilidade de memória, o que facilita a vida de quem divide a direção com outras pessoas. Em movimento, não há a impressão de se estar no comando de um veículo com mais de 1,5 tonelada. As saídas de sinal são vigorosas e, na estrada, as retomadas e as ultrapassagens são favorecidas pelo bom equilíbrio entre o V6 3.0 de 250 cv e sua transmissão automática de seis velocidades. As trocas são praticamente imperceptíveis e, em uma pegada mais esportiva, não se tem

a sensação de dirigir um carro do porte do Azera. Nas curvas, o Azera se comporta de maneira correta. Como é muito macio, a carroceria rola um pouco à vontade, mas a Hyundai conseguiu um equilíbrio entre conforto de rodagem e estabilidade no modelo. Dá para encarar uma estrada sinuosa com tranquilidade. As reações ao volante são precisas. As dimensões só atrapalham na hora de se adaptar ao caótico trânsito

da cidade. Achar uma vaga nas ruas é complicado, mas uma vez que se pula essa etapa, as manobras são facilitadas pela boa retrovisão garantida pela câmara de ré com imagem transmitida na central multimídia com 8 polegadas. Todas as funções do equipamento de som e entretenimento, aliás, são de fácil utilização – o que inclui o GPS, que se mostrou eficiente e prático durante a avaliação. Não é difícil achar o caminho certo a bordo do Azera.


Ficha técnica Hyundai Azera

Motor: A gasolina, dianteiro, transversal, 2.999 cm³, seis cilindros em “V”, quatro válvulas por cilindro, comando duplo no cabeçote com abertura variável na admissão e no escape e coletor de ar com geometria variável. Injeção direta de combustível e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Controle eletrônico de tração. Potência máxima: 250 cv a 6.400 rpm. Aceleração 0-100 km/h: 8,7 s. Velocidade máxima: 235 km/h. Torque máximo: 28,8 kgfm a 4.700 rpm. Diâmetro e curso: 92 mm x 75,2 mm. Taxa de compressão: 10,6:1. Suspensão: Dianteira Independente, tipo McPherson com molas helicoidais e amortecedores a gás de dupla ação. Traseira independente, tipo Multi-Link com molas helicoidais, amortecedores a gás de dupla ação, barra estabilizadora e componentes em alumínio. Controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 245/45 R18. Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD. Carroceria: Sedã com quatro portas e cinco lugares. Com 4,92 metros de comprimento, 1,86 m de largura, 1,47 m de altura e 2,84 m de entre-eixos. Oferece nove airbags: dois frontais, dois laterais dianteiros e traseiros, dois do tipo cortina e um para o joelho do motorista. Peso: 1.581 kg. Capacidade do porta-malas: 461 litros. Tanque de combustível: 70 litros. Produção: Asan, Coréia do Sul.

Lançamento mundial: 1986. Lançamento da quinta (atual) geração: 2011. Itens de série: Chave presencial com partida do motor e acesso ao veículo em mãos livres, central multimídia com tela “touch” com rádio integrado com leitor de CD, MP3, GPS, DVD, Bluetooth, câmara de ré e comandos no volante, ar-condicionado automático, cruise control, computador de bordo, volante, manopla e assentos com revestimento em couro, volante e assentos dianteiros com aquecimento, volante e bancos dianteiros com ajuste elétrico, freio de estacionamento elétrico, cortinas retráteis manuais nos vidros laterais traseiros e elétrica no vidro traseiro, rodas de liga leve de 18 polegadas, sensor de chuva, alarme, teto solar, faróis de xenônio e acendimento automático, lavadores de faróis, faróis de neblina, lanternas dianteiras e traseiras em leds, retrovisores externos elétricos com desembaçador e rebatimento automático e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros. Preço: R$ 149.990.


Novas estrelas

A

pós registrar aumento nas vendas de 73% nos quatro primeiros meses de 2015, em relação ao mesmo período do ano passado no Brasil, a Subaru divulgou nesta semana a chegada dos esportivos WRX e WRX STI ao mercado nacional. Ambos os modelos marcaram presença no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro de 2014, e serão trazidos pela Caoa, a importadora oficial da marca no Brasil, a partir de agosto. A pré-venda, no entanto, já está aberta.

O WRX é equipado com motor 2.0 litros turbo de quatro cilindros, capaz de desenvolver 268 cv de potência e 37 kgfm de torque. Há duas opções de transmissão: manual de seis marchas ou automática de oito velocidades. Já a versão mais apimentada, a STI, possui motor boxer de 2.5 litros capaz de render 305 cv e 40 kgfm de torque, acoplado ao câmbio manual de seis marchas. Ambos têm tração integral e os preços divulgados pela Subaru ficam em R$ 147.900 e R$ 194.900 para o WRX e WRX STI, respectivamente.

Quem sabe?

A obrigatoriedade do extintor de incêndio com carga ABC para veículos que rodam no Brasil foi, mais uma vez, adiada. O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, apresentou ao Denatran um pedido para prorrogar o prazo por mais 90 dias. Esta é a terceira vez que isso ocorre e, agora, a lei passa a valer apenas depois do dia 1º de outubro. Os extintores com carga ABC atendem todas as classes de incêndio – capaz de combater fogo em materiais sólidos, líquidos inflamáveis e equipamentos energizados. A norma sobre os extintores ABC foi criada em novembro de 2009, quando marcou-se o início de sua obrigatoriedade para o primeiro dia de 2015. Antes de entrar em vigor, porém, foi remarcada para 1º de abril e, ao se aproximar do encerramento do prazo, um novo pedido estendeu esse prazo para o dia 1° de julho. A medida de prorrogar a obrigatoriedade se justifica na alta procura pelo item, que está em falta em diversos estabelecimentos. A partir do momento em que entrar em validade, a infração será punida com multa de R$ 127,69 e a perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação do proprietário do veículo, além da retenção do carro.


Feliz ano novo

O

Ofensiva francesa

Peugeot 308, que no Brasil ainda se encontra em sua primeira geração, receberá um “upgrade” e tanto no segundo semestre deste ano. A marca francesa lançará por aqui a reestilização do modelo importado da Argentina , aproximandoo da nova identidade visual da fabricante. Além disso, pretende trazer da Europa sua segunda geração, que conviverá com o “hermano” argentino nos showrooms da marca. Inicialmente, a ideia é trazer as duas versões turbinadas do novo 308. A primeira é equipada com o motor 1.6 THP de 165 cv, que já é oferecido na primeira geração, vendida no Brasil. Já a configuração mais cara contará com o propulsor calibrado para render 205 cv de potência. Desta forma, brigará no mercado de hatch médios contra o Volkswagen Golf, que rende 220 cv em sua versão “top” GTI e 140 cv com propulsor 1.4 turbo.

A Renault já vende os compactos Logan e Sandero em sua linha 2016. Mas não há alterações estéticas nos modelos. A novidade fica por conta do sistema MediaNav Evolution, que já é oferecido no utilitário Duster. Agora, as versões intermediárias e top do hatch e do sedã passam a ter a central multimídia como acessório, exceto a configuração Stepway do Sandero, que já traz o item de série. O sistema agrega funções como GPS com informações de trânsito e acessa as redes sociais Twitter e Facebook. O hatch Sandero tem valor inicial de R$ 37.770 na versão Authetique 1.0 e chega a R$ 55.050 na configuração Stepway com câmbio automatizado de cinco marchas. Já o sedã Logan parte dos R$ 41.050 e chega a R$ 54.030 na versão Dynamique, também sem o pedal da embreagem. O acréscimo da central multimídia inclui ainda o sensor de estacionamento e custa R$ 1 mil para as versões Expression de Logan e Sandero, e R$ 1.400 na configuração Dynamique.

Veículo artesanal

A American Design and Master-Craft, fabricante de motos americana, prepara uma surpresa para os amantes das duas rodas. A marca apresentará uma moto feita à mão e com 300 cv de potência durante o Festival de Velocidade Goodwood, na Inglaterra, entre os dias 25 e 28 deste mês de junho. Batizada de Bienville Legacy, o modelo tem motor V4 de 1.645 cm³ da Motus. Outros detalhes chamam atenção no modelo. Os braços de suspensão têm linhas nada tradicionais e, de acordo com a fabricante, as rodas são de fibra de carbono. Isso deixa a motocicleta mais leve e, consequentemente, mais ágil. Ainda segundo a American Design and Master-Craft, a instrumentação e farol têm luzes de leds e são feitos em uma única peça de alumínio.


Cpimenta or de autoperfil

Fotos: Isabel Almeida/CZN

por Raffaele Grosso auto press

Ford Fiesta ganha versão Sport, que só contempla o design mas mantém mesmo desempenho

N

o Brasil, é comum alguns automóveis receberem versões diferenciadas. Geralmente, o principal intuito é aumentar a venda de um determinado veículo ao fornecer itens exclusivos e diferenciados das demais configurações – na maioria das vezes sem precisar alterar o conjunto mecânico. Entre esses exemplos, é possível citar o Chevrolet Onix na versão Effect, o Fiat Punto com os apetrechos visuais na configuração Sporting e o Hyundai HB20 também com apelo estético esportivo na variante Spicy. Na Ford, um exemplo fica por conta do Fiesta Sport. Apresentado no último Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro de 2014, o compacto tem o propósito de atrair consumidores pelo visual esportivo. Com esta variante para o hatch, a Ford tem a ambição de atingir 5% do share de vendas do modelo, o que resulta em 200 unidades por mês. Com base na versão SE 1.6, o Fiesta Sport recebe rodas de liga leve aro 16 com desenho igual a da topo de linha Titanium, mas em tonalidade preta, assim como os retrovisores externos e grade frontal. Os faróis possuem máscara negra, e houve o acréscimo de saias dianteiras, laterais e traseiras na carroceria. O para-choque dianteiro conta com spoiler integrado e há um aerofólio na parte traseira do veículo. No interior, o modelo mantém as características da versão em que se baseia, e como novidade apresenta apenas as solei-


ras das portas com o emblema Sport. Como opcional, oferece bancos revestidos em couro – o preço varia de acordo com a concessionária. Sobre o capô, é mantido o já conhecido motor Sigma 1.6 TiVCT Flex, capaz de gerar até 128/125 cv de potência quando abastecido com gasolina/etanol e de 16/15,8 kgfm de torque máximo. Ao contrário da versão SE 1.6, onde é possível ter o câmbio automatizado PowerShift de dupla embreagem e seis velocidades, o Fiesta Sport disponibiliza apenas o manual de cinco marchas. O visual “invocado” do Fiesta Sport não altera seu desempenho, mas causa um aumento significativo de preço em relação à versão em que é baseado. Os apliques estéticos acrescentados no carro correspondem em um aumento de R$ 6.200, com valor final R$ 58.990. A configuração traz itens como ar-condicionado digital, direção e trio elétrico, comandos no volante e faróis de neblina. Na parte tecnológica, também inclui controle de estabilidade e tração, sistema de conectividade Sync com App Link – permite conexão do smartphone com a plataforma tecnológica. No campo da segurança, há airbag para motorista e passageiro e o serviço de assistência à emergência – que realiza ligação automática para o SAMU em caso de acidente com acionamento dos airbags ou vazamento de combustível.


Ponto a Ponto

Desempenho – O motor Sigma 1.6 TiVCT de 130/125 cv com gasolina/etanol do Fiesta Sport demora um pouco para responder às pisadas no acelerador. Porém, o modelo não é bobo. As retomadas são boas e o carro começa a ganhar mais vigor com a subida do conta-giros, principalmente a partir dos 3.500 rpm. A partir daí, a sensação de condução esportiva aumenta. Nota 8. Estabilidade – O hatch esportivo se sai bem nas curvas. A suspensão é bem ajustada, e mesmo em velocidades mais altas, o carro passa a sensação de estar sempre na mão. Se o condutor exagerar em algum momento, o controle de estabilidade e tração está lá para corrigir qualquer deslize. Nota 8. Interatividade – Todos os comandos do Fiesta Sport são de fácil manuseio e bem localizados. O sistema Sync, embora possua diversas teclas, não tem nenhum mistério. O som é de boa qualidade e possui comandos no volante. Os engates de marchas são curtos e precisos. Nota 8. Consumo – O InMetro testou a versão em que se baseia o Fiesta Sport, a SE 1.6 com câmbio manual de cinco marchas, em seu programa de etiquetagem. O modelo obteve médias de 8,0 e 9,9 km/litro quando abastecido com etanol no perímetro urbano/rodoviário. Com o tanque preenchido de gasolina, o carro registrou médias de 11,7 e 14,1 km/litro nos mesmos trechos, respectivamente. Este resultado proporcionou nota A na categoria e nota B no geral, com consumo energético 1,71 MJ/km. Nota 8. Conforto – Espaço interno nunca foi uma virtude típica dos


compactos. No Fiesta Sport, os bancos possuem boa densidade e os ocupantes dianteiros dispõem de bom espaço. Já para os passageiros traseiros, a viagem é confortável apenas para dois ocupantes de estatura mediana. A suspensão absorve bem os desníveis das estradas e ruas. É necessário alguma atenção ao passar por lombadas, uma vez que a saia dianteira pode acabar tocando o chão. Nota 7. Tecnologia – O Fiesta Sport apresenta boa lista de equipamentos e acessórios. Já vem de fábrica equipado com arcondicionado digital, direção e trio elétrico, assistente de partida em rampa, controle de estabilidade e tração, sistema multimídia Sync com App Link e assistente de emergência. Falta um trivial sensor de estacionamento. A plataforma do modelo é de 2008, e o motor Sigma conta com duplo comando de válvulas variáveis e bloco em alumínio. Nota 8. Habitabilidade – Não há muitos porta-objetos, mas, os poucos existentes estão bem localizados e atendem razoavelmente à necessidade. Os retrovisores externos são pequenos e o interno tem visibilidade prejudicada pelo tamanho do vidro traseiro. O porta-malas carrega razoáveis 281 litros. Nota 6. Acabamento – O painel é constituído por plásticos rígidos que aparentam boa qualidade e encaixes adequados. Há molduras prateadas nas maçanetas internas, nas saídas e comandos de ar-condicionado e no volante. O painel apresenta boa leitura e iluminação. O design interno possui linhas mais arrojadas que o habitual e transmitem algum requinte. Nota 8. Design – Um dos principais pontos do Fiesta Sport. As rodas exclusivas aro 16 em tonalidade preta brilhante junto com os pneus de perfil mais baixo dão um ar agressivo. As saias dianteiras, laterais e traseiras junto com o aerofólio realçam ainda


mais o apelo esportivo. Nota 8. Custo/benefício – A Ford cobra pela variante esportiva R$ 58.990. O Fiat Punto Sporting com motor 1.8 de 132 cv parte dos R$ 54.710 e ao adicionar o Kit Sporting 1, o valor parte para R$ 57.830 e o modelo ganha central multimídia UConnect e sensor de estacionamento com visualizador gráfico, item que o Fiesta Sport não possui, porém o carro da Fiat

não apresenta controle eletrônico de estabilidade e tração. Já o HB20 Spicy, com motor 1.6 de 128 cv e 16,5 kgfm de torque, começa em R$ 50.575. O hatch vem de série com lista parecida, porém, sem controle de estabilidade e tração, mas com sistema blueMediaTV com tela sensível ao toque e sensor de estacionamento. Nota 7. Total – O Ford Fiesta Sport somou 77 pontos de 100.


Impressões ao dirigir

Sensação de emoção Do lado de fora, o Fiesta Sport realmente passa a sensação de ser esportivo e chama atenção nas ruas com seu visual diferenciado. O acréscimo do aerofólio, rodas exclusivas e saias laterais, dianteiras e traseiras apresentam boa sintonia dentro da proposta. No habitáculo, o modelo deixa a desejar ao manter a sobriedade das versões consideradas “tradicionais”. Tanto o design quanto o acabamento interno não receberam nenhum item referente à versão, apenas as soleiras nas portas, quase imperceptíveis. Quando posto em movimento, o Fiesta Sport passa a sensação ao condutor de próximo ao chão. O volante possui boa pegada e o motor 1.6 litros de 130 cv entrega boas respostas a partir de rotações médias – por volta dos 3.500 rpm. Nas curvas, o modelo transmite segurança, e demonstra não ter muitas rolagens de carroceria, com a direção sempre firme. Caso aconteça algum deslize, o

controle eletrônico de estabilidade e tração está lá para ajudar. A suspensão absorve bem as irregularidades dos pavimentos. Ao pisar mais fundo no acelerador, o Fiesta Sport começa a passar um pouco mais de emoção. Os engates de marcha são macios e precisos, e a direção se mantém firme.

Porém, em giros mais altos é possível perceber a perda do poder da atuação do isolamento acústico, onde o som emitido pelo motor começa a aparecer, entretanto, o barulho emitido é muito mais instigante do que perturbador. Faltou o câmbio de dupla embreagem, que poderia conferir maior esportividade ao modelo.


Ficha técnica Ford New Fiesta Sport Motor: Dianteiro, transversal, 1.597 cm³, quatro cilindros, quatro válvulas por cilindro, comando duplo, bicombustível. Potência máxima: 130 cv com etanol e 125 cv com gasolina a 6.500 rpm. Aceleração zero a 100 km/h: 12,3 segundos com gasolina e 12,1 segundos com etanol Velocidade máxima: 190 km/h Torque máximo: 16 kgfm com etanol e 15,8 kgfm com gasolina a 5.000 rpm. Transmissão: Manual de cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Controle eletrônico de tração. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson. Traseira com eixo autoestabilizante de torção. Controle eletrônico de estabilidade. Carroceria: Hatch em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 3,96 metros de comprimento, 1,97 m de largura, 1,46 m de altura e 2,48 m de distância entreeixos. Airbags frontais. Freios: Discos ventilados na frente e disco a tambor nos traseiros. Pneus: 195/50 R16. Capacidade porta-malas: 281 litros. Capacidade tanque de combustível: 51 litros. Produção: São Bernardo do Campo/SP. Itens de série: Airbags frontais, abertura elétrica da

tampa do combustível, acendimento automático das luzes de emergência após freada brusca, abertura elétrica da tampa de combustível, controle eletrônico de estabilidade e tração, alarme antifurto, assistente de partida em rampa, faróis de neblina, freios ABS com EBD, brake-light, retrovisores externos com ajuste elétrico e indicador de direção, vidros, travas e direção elétricos. Ajuste de altura e profundidade do volante, ar-condicionado automático e digital, banco traseiro rebatível, sistema multimídia Sync com 4 auto-falantes e 2 twitters, rádio AM e FM, CD player e MP3, entrada USB e auxiliar, Blueetooth, comando de voz com função de telefone, AppLink, assistente de emergência, tela LCD multifuncional no painel central de 3,5 polegadas no painel central e controles de áudio no volante. Preço: R$ 58.990.


A cara da riqueza

A sexta geração do BMW Série 7 foi apresentada na Europa. A marca de carros premium alemã resolveu apostar em tecnologia para deixar ainda mais luxuoso o sedã grande. Entre as principais novidades está o sistema de estacionamento autônomo remoto, acionado pela chave ou por um smartphone, central multimídia que reconhece gestos do motorista através de sensores 3D e faróis a laser – antes só disponíveis no híbrido i8. O sedã de luxo também emagreceu 130 kg com a mistura de plástico com carbono combinado a alumínio e aço para a carroceira e passa a contar com suspensão adaptativa a ar em todas as versões. O novo BMW Série 7 começará a ser vendido na Europa e nos Estados Unidos em outubro desse ano e contará com opções de motor seis e oito cilindros. Além disso, há uma versão híbrida – motor de quatro cilindros a gasolina aliado a um propulsor elétrico, que juntos conseguem render 326 cv de potência. Outra novidade de sofisticação fica por conta do pacote opcional Executive Lounge, que agrega ar-condicionado de quatro zonas, todos os bancos ventilados, com os traseiros eletricamente ajustáveis e com massagem, além de um tablet de sete polegadas para controlar funções de entretenimento.


Por cima – A Audi comemora bons resultados nos cinco primeiros

meses do ano em suas vendas globais. De acordo com a marca, houve aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado, resultando em 744,9 mil veículos comercializados ao redor do planeta. Parte disso deve-se ao continente americano, onde Brasil, Estados Unidos e México apresentaram os maiores crescimentos – 11,7%, 32,7% e 4,7%, respectivamente. A parte negativa ficou para a Rússia, que registrou queda de 32,2%.

Comemoração

Ataque estratégico

De olho em crescer sua participação no mercado nacional, a Nissan trocou seu planejamento em relação ao Brasil. Antes, disposta a fortalecer sua imagem apenas com os brasileiros March e Versa – que são produzidos na fábrica da marca em Resende, no Rio de Janeiro – a japonesa já cogita pegar carona no sucesso dos SUVs. Com isso, o crossover compacto Juke, o crossover médio Qashqai e o utilitário médio X-Trail podem aparecer por aqui até 2016, importados da Europa. Os novos planos da Nissan não interferem em nada a expectativa sobre o Kicks – SUV compacto conceito apresentado durante o Salão de São Paulo no ano passado –, que irá compartilhar a plataforma do March e Versa e pode ganhar versão definitiva até as Olimpíadas, que serão realizadas no Rio de Janeiro no ano que vem. O modelo brigará com Honda HR-V, Renault Duster, Ford Ecosport, Jeep Renegade e outros modelos. O Juke, embora tenha o mesmo tamanho, atua em um segmento um pouco mais luxuoso e deverá ser importado em lotes menores, assim como o Qashqai e o X-Trail.

alemã A Porsche divulgou seu balanço de vendas mundial. A marca de esportivos de luxo registrou aumento de 25% na comercialização de seus produtos durante maio e 30,3% no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, frente ao mesmo período de 2014. No acumulado de 2015, o destaque deve-se ao mercado chinês, com 43,8 % de aumento, e à Europa, com 34,3% de crescimento. Ecológico renovado – A Toyota trabalha nos ajustes finais na nova geração do Prius. A promessa da marca japonesa é melhorar a eficiência energética do conjunto híbrido e também o comportamento dinâmico do modelo. Para isso, a fabricante adotará um centro de gravidade mais baixo e o uso de materiais mais leves, na expectativa de reduzir o peso total em até 20%.

Atrás de parceiras – Agregar uma nova grande fabricante ao gru-

po FCA – Fiat Chrysler Automotive – parece ser uma das principais metas de Sergio Marchionne atualmente. O executivo já recebeu um “não” da GM e, agora, suas atenções começam a se voltar para a PSA Peugeot Citroën. De qualquer forma, Marcchionne ainda tem esperanças de conseguir reverter a situação com a marca norte-americana e estabelecer uma parceria.

De marcha a ré – A situação está mesmo mal para o Grupo Volk-

swagen. As vendas recuaram pelo segundo mês consecutivo em maio. As entregas do grupo composto por 12 marcas – incluindo Audi e Porsche, que têm ido bastante bem – tiveram retração de 2,6% no mês passado e 1,3% em abril último. Os planos, de se tornar líder mundial até 2018, possivelmente terão de ser adiados.


por Márcio Maio Auto Press

Peugeot 208 ganha face-lift e motor 1.2 turbo de três cilindros na Europa

Fotos: Divulgação

Eracional sportividade

vitrine


A

Peugeot vive dois momentos distintos em seu hatch 208 no Brasil e na Europa. Por aqui, o modelo chega à linha 2016 sem mudanças estéticas, apenas com pacotes de equipamentos mais vantajosos e um aplicativo que registra informações de percurso, navegação, prazos de revisões e nível de combustível do veículo na tela do celular do motorista. Já no Velho Continente, o compacto recebeu sua primeira reestilização. E, de quebra, ganhou duas novas opções de motorização 1.2 com três cilindros, uma delas turbinada. Por fora, o modelo mudou principalmente na dianteira. Os faróis mantém o mesmo formato vagamente felino, mas ganharam atualização estética, enquanto a grade ficou maior e preenchida por uma borda cromada – ou preta, para ressaltar a esportividade – que agrega a inscrição da marca. Além disso, novos para-choques e faróis de milha mais acentuados e com moldura destacada se sobressaem. A traseira segue a mesma, com sutil atualização estética nas lanternas. E o escapamento fica escondido, exceto nas versões raivosas, quando é cromado. A carroceria recebe também novas opções de cores – inclusive foscas. A marca francesa aproveitou para melhorar o “recheio” do hatch e o sistema multimí-


dia, de sete polegadas, pode espelhar um celular, além de contar com Bluetooth, USB e câmara de ré. Outra novidade é um sistema que ativa os freios a menos de 30 km/h, quando o motorista não reage a algum obstáculo frontal. As opções de motor a gasolina incluem o já utilizado anteriormente THP 1.6 turbo com 210 cv da versão GT, o THP 1.6 de 165 cv – utilizado no Brasil em versão flex em diversos modelos –, e o 1.0 de 68 cv. Mas a novidade está mesmo no bloco 1.2 litros turbo de 110 cv com câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis, que substitui o antigo 1.6 VTi de 120 cv. Há ainda uma versão sem o turbo, que rende 82 cv e aceita o câmbio manual ou automatizado de cinco marchas. De acordo com a Peugeot, não há previsão para o 208 fabricado no Brasil receber a reestilização. Há a intenção de que, no futuro, a versão GT estreie no país com motor 1.6 THP e já com as mudanças estéticas. Mas, por enquanto, as atenções da marca no país estão voltadas para o utilitário esportivo 2008, lançado em março, e para a chegada da nova geração do hatch médio 308, no meio do ano, que competirá com o novo Ford Focus argentino e com o Volkswagen Golf fabricado no Brasil.


Primeiras impressões

Pequeno notável

por Andrea de Rosa do InfoMotori.com/Itália com exclusividade no Brasil para Auto Press

Graz/Áustria – A sensação que se tem ao dirigir o Peugeot 208 com motor 1.2 turbo de três cilindros a gasolina é a de que esse propulsor cabe perfeitamente na proposta do modelo. Tem uma pegada de esportividade e se mostra rápido e eficiente ao rodar. A maior surpresa fica por conta de seu torque, que faz o veículo trabalhar de forma vigorosa já a partir das 1.500 rotações. Isto significa que o carro é particularmente agradável em todas as situações. Na rotina do tráfego urbano, tem uma direção suave e agradável. Para um passeio mais “nervoso”, sua agilidade e resposta aos coman-

dos do acelerador impressionam. A vida a bordo é muito confortável e tudo está no seu lugar. Exceto pelo volante, já que é difícil ajustá-lo sem que parte da visão dos instrumentos de bordo seja prejudicada. O espaço, para um hatch compacto, é excelente. O acabamento é moderno e,

aparentemente, acima da média de qualidade em comparação com o que se vê neste segmento. Os bancos da frente são confortáveis e têm formas semelhantes às vistas em modelos esportivos, envolvendo bem o corpo dos motoristas. Um indício de que dá para esperar um pouco de emoção nos passeios.


Ficha técnica - Peugeot 208 1.2 Turbo

Motor: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.199 cm³, turbo com intercooler, três cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro. Comando duplo de válvulas no cabeçote com sistema de variação de abertura na admissão e escape. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico. Potência: 110 cv a 5.500 rpm. Torque: 20,9 kgfm a 1.500 rpm. Aceleração de 0 a 100 km/h: 9,6. Diâmetro e curso: 75 mm X 90,5 mm. Taxa de compressão: 10,5:1. Peso: 1.135 kg. Transmissão: Manual de cinco velocidades à frente ou, opcionalmente, automática de seis velocidades à frente e uma a ré. Tração dianteira. Controle de tração. Suspensão: Dianteira tipo McPherson e traseira com eixo de torção, ambas com molas helicoidais. Controle de estabilidade.

Pneus: 185/65 R15. Freios: Discos ventilados na frente e tambores atrás. ABS com EBD de série e acionamento automático na iminência de colisões abaixo de 30 km/h. Carroceria: Hatch em monobloco com duas ou quatro portas e cinco lugares. Com 3,96 metros de comprimento, 1,74 m de largura, 1,46 m de altura e 2,54 m de distância entre-eixos. Airbag duplo frontal de série. Capacidade do porta-malas: 285 litros. Tanque de combustível: 50 litros. Produção: Mulhouse, França. Lançamento na Europa: 2012. Lançamento no Brasil: 2013. Face-lift na Europa: 2015. Preço: A partir de 17.500 euros, cerca de R$ 60.820.


Veloz e furioso

A

Ford anunciou que voltará a participar da corrida de Le Mans com o Ford GT. O modelo irá concorrer na categoria GT Endurance para pilotos profissionais e estreará durante a prova de 24 horas de Daytona, na Flórida, em janeiro de 2016. Baseado no Ford GT 2017, o carro versão para as pistas é impulsionado por um V6 3.5 litros twin-turbo Ecoobost – mesmo motor do GT urbano – e conta com um grande aerofólio e carroceria mais aerodinâmica. De acordo com a Ford, o modelo não só está sendo produzido

para as provas de competição de alta velocidade, mas também para servir como base de aperfeiçoamento dos seus modelos. Algumas tecnologias para melhorar desempenho, aperfeiçoamentos do motor Ecoboost e construções mais leves a partir de materiais compostos por fibra de carbono podem resultar dessa experiência. Tanto o Ford GT de rua quanto sua variante para as pistas devem ser apresentados no próximo ano, para celebrar o 50º ano da conquista do primeiro lugar em Le Mans em 1966, fato que se repetiu nos dois anos seguintes.


R

De outro mundo

evelada no último Salão de Milão, novembro passado, a Honda RC 231 VS chega às concessionárias em outubro na Europa, Japão, Austrália e Estados Unidos. O modelo é uma versão de rua da moto pilotada por Marc Marquez e Dani Pedrosa no campeonato mundial de MotoGP. Ela sai de fábrica com motor DOHC de 999 cm³ acertado para render 159 cv e 10,4 kgfm de torque,

mas pode entregar até 215 cv e 12,1 kgfm de torque através de um kit esportivo opcional. O câmbio é de seis velocidades com transmissão por corrente e carenagem e chassi usam alumínio e fibra de carbono na construção. O preço estimado para a supermoto é de 188 mil euros na Europa e US$ 184 mil nos Estados Unidos, respectivamente R$ 654 mil e R$ 569 mil.


D e olho no futuro

Fotos: Divulgação

automundo

por Raffaele Grosso Auto Press

Renault aproveita moda de crossovers e leva o médio Kadjar para a Europa

O

segmento de crossovers e utilitários esportivos é o que mais cresce no meio automotivo. Por isso, é quase que impossível para as marcas de todo o mundo não investirem no gênero – tanto que frequentemente são apresentados novos modelos e conceitos de SUVs em motorshows ao redor do planeta. Seguindo a trilha do mercado, a Renault passou a levar para a Europa, em abril passado, o crossover médio Kadjar, produzido na China e apresentado no Salão de Genebra, na Suíça, em março deste ano. O modelo compartilha a plataforma do “parceiro” Nissan Qashqai. O modelo tem tamanho ligeiramente maior que o SUV compacto Renault Captur e menor que o médio Koleos, que divide a plataforma do Renault Scénic. As linhas externas respeitam a nova identidade da marca, explicitada no próprio Captur e também no novo compacto Clio. A parte frontal tem faróis grandes e alongados compostos de leds. Os dois conjuntos óticos são conectados pela grade, que traz o losango da marca em tamanho avantajado ao centro. As rodas de 17 polegadas e os vincos marcantes ao longo da carroceria são dignas de destaque. O porte também chama atenção: 4,45 metros de comprimento, 1,84 m de largura,


1,61 m de altura e 2,64 m de distância entre-eixos. O interior é totalmente diferente do que está acostumado a ver em um Renault. O volante tem comandos multifuncionais simples, o painel traz instrumentos digitais, o console central acolhe o sistema multimídia R-Link 2 acoplado a uma tela de sete polegadas com funções de rádio, uso de aplicativos e informações sobre preço de combustível. Os comandos de climatização ficam logo abaixo. Na Europa, o modelo é disponibilizado em quatro configurações: Life, Zen, Business e Intens. Na primeira, versão de entrada, o Kadjar vem equipado com controle de cruzeiro, limitador de velocidade, rádio com CD, MP3 e Blueetoth com comandos de voz e controle de temperatura analógico. Na segunda, a Zen, há o acréscimo de sensores de estacionamento, retrovisores eletricamente rebatíveis, aviso de troca de faixa e rodas de 17 polegadas diferenciadas com pigmentação diamantada. Já a variante Business, ganha sensor de estacionamento dianteiro e sistema multimídia R-Link 2. Na topo de linha, Intens, o Kadjar recebe rodas de 19 polegadas e um toque de sofisticação com revestimento dos bancos – que podem ser rebatidos em 60/40 – e volante em couro Nappa. No


campo tecnológico, há sensor de ponto cego e câmara de ré. Para marcar o lançamento do carro, a Renault disponibilizou uma versão limitada, batizada de Edition One. Nesta variante, o Kadjar toma como base a configuração Zen, e recebe acabamento interior exclusivo, sistema multimídia R-Link 2, estofamento em couro e rodas de liga leve 19 polegadas. Sob o capô, o utilitário francês dispõe de três motores, sendo dois movidos a diesel e um a gasolina. A gama de propulsores impulsionados a diesel é composta por 1.5 litro turbocharged de 110 cv e 26,5 kgfm de torque. Já a segunda opção é composta por um 1.6 litro de 130 cv e 32,6 kgfm de torque. Na versão a gasolina, o motor é um quatro cilindros turbo de 1.2 litro capaz de desenvolver 20,9 kgfm de torque máximo e 132 cv de potência. Entre as possibilidades de transmissão está a automatizada de dupla embreagem EDC e outra manual, ambas de seis velocidades. Para tentar compensar um pouco a falta de tração integral na versão a gasolina, que é sempre 4X2, a Renault oferece o opcional Extended Grip – ou aderência extendida –, que controla o diferencial dianteiro para ganhar alguma disposição para enfrentar terrenos irregulares, como neve, areia e lama.


Primeiras impressões

Mistura bem-dosada

por Michele Faccin do Infomotori.com/Itália exclusivo no Brasil para Auto Press

Zaragoza/Espanha – O Renault Kadjar mostra ser um projeto sedutor, com a robustez de um SUV, a versatilidade de um hatch e habitalidade de um sedã. Os bancos são confortáveis com ligeiro caráter esportivo. A versatilidade, espaço e praticidade lembram uma perua, graças ao rebatimento dos bancos. O novo sistema multimídia é de fácil manuseio e torna a vida do condutor mais simples. A versão com motor 1.2 de 130 cv é capaz de proporcionar ao Kadjar coragem e desempenho. O carro está sempre de maneira linear, graças ao pequeno turbo, pronto para atuar desde as rotações mais baixas, o que é muito útil e agradável para uso urbana. Já a versão com propulsor diesel 1.6 de 130 cv possui bom desempenho e permite alguma excursão em estradas de terras. Ao ativar o modo 4X4, a configuração é “macia” o suficiente para enfrentar buracos de tamanho médio, sem comprometer o conforto do passeio. Vale a pena ressaltar dois pontos positivos: a baixa emissão de som gerado pelo motor e a baixa emissão de poluentes, capaz de render ao Renault Kadjar o título de melhor do seu segmento neste aspecto.


Ficha técnica Renault Kadjar Energy Motor: Gasolina, transversal, dianteiro, 1.197 cm³, com quatro cilindros, quatro válvulas por cilindro, sobrealimentado por turbocompressor. Injeção direta de combustível e acelerador eletrônico. Transmissão: Manual de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira com Extended Grip opcional. Diâmetro e cuso: 72,2 mm X 73,1 mm. Potência máxima: 132 cv a 5.500 rpm. Torque máximo: 20,9 kgfm a 2 mil rpm. Aceleração de zero a 100 km/h: 10,1 segundos. Velocidade máxima: 192 km/h. Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,45 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,61 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Características off-road: Altura livre do solo de 20 cm. Ângulo de ataque de 18º e ângulo de saída de 28º. Suspensão: Dianteira tipo McPherson e traseira por eixo de torção. Pneus: 215/60 R17. Peso: 1.306 kg, com 560 kg de carga útil. Capacidade do porta-malas: 472 litros. Capacidade do tanque de combustível: 55 litros. Produção: Wuhan, China. Preço na Europa: 22.990 euros, algo em torno de R$ 80 mil.


Cara nova

A Jaguar anunciou mudanças estéticas para a nova geração do XF. O modelo ganha grade redesenhada, novas entradas de ar cromadas e faróis e lanternas em leds. O sedã de alto luxo também agrega duas novas versões: a R-Sport e Autobiography. A primeira adiciona saias laterais, entradas de ar laterais, difusor dianteiro modificado, spoiler traseiro e rodas de liga leve aro 20. Já na nova configuração de topo Autobiography, nomenclatura emprestada pela Land Rover, traz rodas de 20 polegadas, interior com revestimento em couro pespontado e tela retrátil de 10,2 polegadas. O modelo chega às lojas na Europa no segundo semestre entre 58.690 libras e 100 mil libras, ou de R$ 281.680 a R$ 479.900.


Com mercado de caminhões em recessão, Mercedes-Benz comemora bom desempenho da divisão de seminovos SelecTrucks por Luiz Humberto Monteiro Pereira Auto Press

Fotos: Luiz Humberto Monteiro Pereira/CZN

Boa (quase) nova

transmundo


N

ão está fácil para ninguém – mas os tempos andam particularmente difíceis para o mercado brasileiro de caminhões e ônibus. Nos cinco primeiros meses de 2015, as vendas encolheram 42,4% em relação a 2014 – entre os pesados, a queda chegou a 62%. Como notícia ruim não melhora o humor de ninguém, a Mercedes-Benz se esforça para criar uma agenda positiva. E achou uma parte de seu negócio de caminhões no Brasil que vai bem: a SelecTrucks. A divisão de veículos de transporte de carga seminovos da marca alemã – que tem sua unidade nacional de negócios na cidade de Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo – vai fazer dois anos em setembro. E não tem do que reclamar. “O mercado brasileiro de caminhões usados movimenta o dobro de unidades vendidas pelo mercado de novos. Em 18 meses, vendemos aproximadamente 680 caminhões zero km aceitando seminovos na troca”, estima Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. Na verdade, comprar e vender caminhões usados é um negócio estratégico na comercialização de modelos novos. Quando uma empresa pensa em renovar sua frota, frequentemente precisa também passar adiante os caminhões usados que possui. A SelecTrucks apoia as 188 concessionárias brasileiras de caminhões Mercedes nas negociações envolvendo usados, sendo responsável pela compra, estoque, manutenção e vendas. “O site www.selectruks.com.br funciona como uma grande vitrine e possibilita que realizemos vendas de caminhões usados em todo o Brasil. E o financiamento do Banco Mercedes-Benz, com taxas extremamente competitivas, é um diferencial importante em relação aos concorrentes”, explica Leoncini. Na Europa, a divisão de seminovos da Mercedes-Benz já existe há dez anos, mas lá recebe o nome de Truckstore. O mesmo modelo de negócios é adotado em 14 países europeus e também


nos Estados Unidos e África do Sul. Em números, a SelecTrucks comercializou nesses quase 20 meses de Brasil um total de 548 caminhões usados de todas as marcas – 103 unidades em 2013, 280 em 2014 e 159 em 2015, até o dia 16 de junho. O bom andamento dos negócios na loja paulista, que trabalha apenas com caminhões que tenham até dez anos de uso, já faz a MercedesBenz planejar um segundo ponto de vendas. Será no estado de Minas Gerais – a cidade ainda não foi definida. Também está prevista a instalação de dois postos avançados da SelecTrucks no interior paulista, na região entre Campinas e Ribeirão Preto, que deverão funcionar junto às concessionárias da marca alemã. Na unidade de negócios com usados do Grupo Daimler, os caminhões de todas as marcas são revisados e recebem a Garantia SelecTrucks – o tempo da garantia concedida varia de acordo com o veículo e vai até 12 meses. A atuação da SelecTrucks está ajudando a Mercedes-Benz a rentabilizar suas linhas de autopeças: as peças genuínas Mercedes-Benz, as recondicionadas com garantia de fábrica Renov e as da segunda linha de peças Alliance Truck Parts – que atendem não apenas os veículos Mercedes, mas também os de outros fabricantes. Os negócios gerados pela divisão de caminhões usados da Mercedes-Benz também estimula a venda de contratos de manutenção, garantias adicionais e de óleos lubrificantes nas concessionárias. No pátio da SelecTruck, embora a grande maioria dos caminhões usados em exposição fosse da Mercedes-Benz, também haviam ofertas de modelos Volkswagen e Scania. Entre as centenas de “pechinchas” expostas no pátio havia um Mercedes-Benz Actros 2655 ano 2012 com 97.464 km rodados, por R$ 320.900; um Scania G470 2009 com 476.238 km rodados por R$ 165 mil e um Volkswagen 9.150E 2008 com 325.517 km rodados por R$ 79.900. “Quem compra um usado na SelecTruck está comprando um Mercedes-Benz”, sintetiza Leoncini. Roberto Leoncini: divulgação


Vcompetitivo igor

A Renault apresentou o conceito Alpine Celebration, em Le Mans. O carro comemora os 60 anos do surgimento da marca de esportivos. Com o design inspirado no A 110 Berlinetta, o modelo antecipa possíveis formas de produção do bólido que disputará a competição no ano que vem. O conjunto mecânico não foi divulgado pela Renault, porém especula-se que o Alpine Celebration seja equipado com o motor 2.0 turbo de 265 cv do Megane RS.


motomundo

Base de

Kawasaki quer ampliar vendas no Brasil com a Z300 e a Vulcan S

Fotos: divulgação

crescimento Por Márcio Maio Auto Press


H

á setores do mercado de veículos que não sentem os efeitos da crise. No caso das motocicletas, são os segmentos mais sofisticados, onde há menos necessidade de financiamento e onde a motocicleta, mais que um meio de transporte, vira objeto de lazer. A Kawasaki aposta na base desse segmento com a Vulcan S 650, que já está à venda com e sem ABS, e prepara a chegada da nova Z300 no próximo mês, lançada na Europa no ano passado. A primeira é a menor custom vendida pela marca no Brasil desde que a Vulcan 500 parou de ser comercializada, em 1999. Já a Z300 pega carona no enorme sucesso da Ninja 300, com quem compartilha


arquitetura e mecânica. A maior diferença é o visual naked, que traz uma estética mais moderna e agressiva, claramente inspirada na Z800. Na Z300, o propulsor de 296 cc rende 39 cv de potência em 11 mil giros e torque máximo de 2,8 kgfm em 10 mil rotações. Com sistema de partida elétrica e injeção eletrônica de combustível, o modelo tem transmissão por corrente de seis marchas e sua suspensão é com garfo telescópico de 37 mm à frente e monoamortecida atrás, com amortecedor a gás e com précarga da mola ajustável em 5 níveis. O peso é de 172 kg e, no caso do modelo com ABS, passa a 174 kg, com tanque de combustível capaz de armazenar 17 litros.


A custom Vulcan S é equipada com um motor de dois cilindros paralelos que somam 649 cc. É o mesmo propulsor utilizado pela Versys 650, a ER-6n e a Ninja 650. O propulsor é capaz de atingir 61 cv de potência a 7.500 rpm e chegar aos 6,4 kgfm de torque em 6.600 rpm, com injeção eletrônica de combustível. O câmbio tem seis marchas e a transmissão é por corrente. A suspensão é com garfo telescópico de 41 mm na dianteira e monoamrtecida com pré-carga de mola ajustável em sete níveis atrás. O tanque recebe até 14 litros de combustível e o peso é de 225 kg – ou 228 kg, quando equipada com sistema de freio ABS. O novo modelo de 300


cilindradas deve disputar um mercado bem próximo ao que hoje a Ninja do mesmo tamanho atua. Mas, pelo caráter de novidade e o visual agressivo, o mais provável é que a Z300 se torne a mais vendida da marca no Brasil. No ano passado, de acordo com os dados da Fenabrave, a Ninja 300 teve 2.478 unidades emplacadas no país, quase 35% de todas as vendas de motocicleta da marca no Brasil. Já a Vulcan S terá a função de “porta de entrada” para o nicho das estradeiras na fabricante japonesa e tenta bater de frente com a Honda Shadow 750 e com a Harley Davidson Iron 883. A Vulcan S custa R$ R$25.990 nas cores preta e branca. Quando tem ABS, é


sempre na cor roxa e custa R$27.990. Uma Honda Shadow 750 começa em R$ 29.900 e, com ABS, sai a R$ 32.400. Já a Harley Davidson Iron 883 parte de R$ 34.990. Já no caso da Z300, a não ser pela própria Ninja 300, ela não tem rivais diretos no mercado brasileiro. A moto custa R$ 17.990 sem ABS e R$ 19.990 com o sistema antitravamento dos freios. Neste caso, ela é sempre verde, enquanto o modelo mais simples pode receber ainda as cores cinza e laranja. A título de comparação, uma Honda CB 300R começa em R$ 12.736 e chega a R$ 14.518 com ABS, mas rende 26,7 cv. Ou seja: custa cerca de 30% menos e tem cerca de 30% menos potência.


Ostentação A

nova linha 2016 do Mitsubishi Lancer ganha uma versão mais luxuosa. Batizada de HLE, conta com itens como teto solar, borboletas na coluna de direção para troca de marchas, nove airbags e sistema multimídia acoplado à tela de sete polegadas, a R$ 85.490. Como em todas

as versões do sedã, a HLE é equipada com motor 2.0 de 160 cv com transmissão manual de cinco marchas ou automática CVT, com seis relações preestabelecidas. O médio é disponibilizado ainda em configurações com transmissão manual, a partir de R$ 68.990, e também na GT com câmbio CVT, a R$ 89.490.


Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 2, Número 59, 19 de junho de 2015 Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.175 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória 20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: revista@autopress.com.br Diretores Editores: Eduardo Rocha eduardo@autopress.com.br Luiz Humberto Monteiro Pereira humberto@autopress.com.br Reportagem: Márcio Maio Raphael Panaro redacao@autopress.com.br Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino redacao@autopress.com.br

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