Teu é o Reino - ABRAÃO DE ALMEIDA

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A prioridade do reino

da nossa vida mediante a sua Palavra, se tornará a nossa própria vontade. O apóstolo São Paulo, ao referir-se à tentativa da nossa natureza pecaminosa de rebelar-se contra a vontade do Espírito Santo, afirma que isso ocorre para que não façamos o que queremos (Gálatas 5:16-17). Mas qual seria, então, o mais profundo desejo do crente? O mais profundo anseio dos filhos de Deus não é outro senão o de fazer a vontade dele. A Bíblia insiste que devemos desejar que a vontade de Deus seja realizada em nós e por meio de nós. Por isso oramos: “ Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu” (Mateus 6:10). Como é a vontade de Deus feita no céu? Ali não pode haver a menor resistência à soberana vontade divina. Ela impregna todas as atividades dos seres angelicais e está presente em todos os arranjos sociais do céu. Aqui na terra, entretanto, as coisas são bem diferentes. Por habitar em uma natureza pecaminosa, há no ser humano um constante foco de resistência à vontade de Deus representada pela paixão do Espírito Santo. O que fazer, então? Lutar? Não! Entregar-se a Deus? Sim! A Bíblia diz que a vontade de Deus para nós e a frutificação do Espírito Santo são uma mesma coisa. Eu não posso viver a vida cristã, mas posso deixar que Cristo, pelo Espírito Santo, a viva em mim. A colheita do Espírito (Moffat traduz fruto por colheita) é de fato do Espírito, e não nossa. O que devemos então fazer? Afirma Romanos 12:1-2: “Portanto, rogo-vos, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, 81


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