MARÇO/2023 distribuição gratuita no aeroporto santos dumont
Paulo Vieira
TÁ TUDO DOMINADO!
Nascido em Tocantins, humorista e apresentador conquista o país inteiro com seu carisma e seu jeito leve de abordar na TV temas sérios e relevantes
Uma agência especializada em curadoria musical e gestão sonora para marcas.
Identidade musical Rádio para ponto de venda Playlists para canais digitais Trilhas originais
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Sumário #158 MARÇO 2023
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04 Capa
Publisher Pedro Barbastefano Júnior
Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior
redação Paula Calçade (editora de redação); Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte), Vivian Monicci (repórter)
Colaboradores André Hellmeister, Chantal Brissac, Didú Russo, Felipe Morais, Fernando Navas, Georges Henri Foz, Greg Estrada, IMS, Juliana Simões, Lucas Bicudo, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Stella Trigueirinho, Tecla Music Agency
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COMERCIAL comercial@29horas.com.br
equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas. com.br), Eduarda Delacalle (eduarda. delacalle@29horas.com.br), Giulia Barbastefano (giulia.barbastefano@29horas. com.br), Paulo Silva (paulo.silva@29horas.com. br)
Gerente reGional Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br)
rio de Janeiro – Giovanna Barbastefano (giovanna.barbastefano@29horas.com.br)
Jornalista resPonsável Paula Calçade MTB 88.231/SP
29HORAS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda.
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Fax: 11.3086.0676
Foto da capa: GLIN + MIRA
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Marketing & Marcas
Marcas criam seus próprios podcasts para fidelizar consumidores
Vozes da cidade 17
Lugares para curtir boa música no Rio de Janeiro
O humorista e apresentador Paulo Vieira, do Tocantins, se consolida como figura versátil e carismática da TV Globo e acumula estreias no cinema e em diferentes formatos
11 Hora Rio
Roll de steak de tartare do gastrobar Stuzzi, no Leblon
Não sou um cara fácil de domar
PAULO VIEIRA COLHE OS FRUTOS DE SUA LIBERDADE ARTÍSTICA
NA TV E MOSTRA VERSATILIDADE E MUITO CARISMA À FRENTE E NOS BASTIDORES DE DIFERENTES PROGRAMAS, FILMES E SÉRIES
POR PAULA CALÇADE
ANOS É A IDADE DO SUCESSO? Para além da frase dita na comédia romântica dos anos 2000, “De Repente 30”, o humorista e apresentador Paulo Vieira, criado em Palmas, no Tocantins, vive mesmo essa máxima em sua carreira. À frente do programa “Avisa Lá que Eu Vou” – do GNT e que conta com inserções no "Fantástico", na Globo – ele acumula boas histórias e excelentes apurações em busca de um Brasil que não é sempre mostrado na TV.
Em 2022, Paulo estreou o quadro “Big Terapia”, no "Big Brother Brasil", em que analisava de um jeito irreverente o comportamento dos confinados, ajudando o público do reality show a entender as relações, as tramas e as tensões do programa. Neste ano, ele repetiu a dose e segue no ar na edição de 2023. “Você se conecta, nem que seja pelo ranço”, define o humorista, ao observar o sucesso do BBB.
No trabalho e na vida, Paulo Vieira atravessa o país. São Paulo se tornou sua residência e ele escolheu o icônico prédio de Oscar Niemeyer, o Copan, como casa. É entre as ruas do centro da capital paulista que o artista se mantém atento à realidade urgente e diversa do país. “Se eu morasse em um lugar excludente, já trabalhando na Globo, sendo amigo de celebridades, não demoraria muito para começar a achar que o mundo é uma fantasia”, analisa.
Percorrendo sua história familiar, passando pela mudança de estado e pela construção de sua carreira na TV – tudo através de um olhar aguçado às nuances e às diferenças no Brasil – Paulo Vieira garante que não pisará no freio neste ano. Há projetos desenhados, em curso e em breve realização. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista que ele concedeu à 29HORAS.
Quem foi ou quem foram as pessoas que falaram que você deveria ser humorista? Quem primeiro riu de suas piadas?
Minha família é muito bem-humorada, sou o mais quieto entre eles. Todos são muito mais engraçados do que eu! Meu pai é piadista, minha mãe é muito divertida, meu irmão tem um humor muito refinado. Eles que me ensinaram a ver a vida de um jeito engraçado. Eles riem de tudo, nós sempre rimos da vida em casa. Rir da vida é uma forma de ela não nos vencer. Podemos rir por último mesmo sem ter vencido. Foi com eles que aprendi o que era comédia.
Na sua família, o que significava ser humorista e artista? Outras pessoas seguiram esse caminho também? Tenho uma origem muito simples. A possibilidade de ser artista sempre soou como algo burguês em casa. Meus pais queriam que eu me garantisse o mais rápido possível, poderia ser tendo
um negócio, que eu empreendesse... queriam que eu tivesse uma loja, algo assim. Eles sempre acreditaram no empreendedorismo. Mas eu já nasci sendo artista, então tiveram que aprender a lidar com isso, já que não era visto com bons olhos lá atrás.
Você saiu de Tocantins para morar em São Paulo. Quais eram as suas expectativas na época? A cidade atendeu aos seus anseios e desejos?
Nunca foi no prazo que eu gostaria. Quando eu fui para São Paulo, foi para buscar as possibilidades para ser artista. Não era fácil no Tocantins, então a capital paulista era esse lugar que poderia me chamar para ingressar nessa vida. Eu sempre esperei que São Paulo me chamasse de alguma forma. Mas, durante muito tempo, atuei nas duas cidades simultaneamente (Palmas e São Paulo), tinha mais moral no Tocantins e ganhava mais dinheiro por lá. Fui me estabelecendo naturalmente, os
trabalhos foram aumentando e precisei ficar cada vez mais tempo em São Paulo. Quando eu percebi, já estava morando na cidade.
Hoje você mora no Copan, símbolo da metrópole, um edifício que é praticamente uma cidade. Por que morar no Copan?
É maior que muita cidade do meu estado! Eu já tinha morado em outros lugares em São Paulo, mas vários motivos me levaram até o Copan. Primeiro, eu e uma amiga fomos despejados em uma época e acabamos saindo dos Jardins. Depois, fomos morar no Ipiranga, que era um bairro de que eu gostava um pouco mais. Até que em determinado momento decidimos que era bacana morar em um prédio onde cada um pudesse ter seu apartamento, meio que morando juntos, mas separados. Aí achamos o Copan. Escolhi o Centro porque, como artista, preciso estar atento a tudo que está acontecendo, ao povo. Penso muito nisso: o país que você vive não é o país que você mora. Temos que ter noção do país como um todo. Hoje, vivo em um país muito diferente daquele que vivia há poucos anos. Mas preciso estar conectado com o Brasil real. Se eu morasse em lugar excludente, já trabalhando na Globo, sendo amigo de celebridades, não demoraria muito para começar a achar que o mundo é de fato isso, uma fantasia. Então, me esforço para me manter atento.
No programa “Avisa Lá que Eu Vou”, da GNT, você viaja muito, justamente para locais que simbolizam esse Brasil real. Como é a apuração desses lugares e das pessoas que carregam boas histórias? O programa é muito trabalhoso, vamos montando dia após dia. O primeiro passo é pedir para que nos enviem histórias. As pessoas nas minhas redes sociais mandam sugestões, também pedimos para amigos que viajam muito nos indicar lugares. Quando temos um personagem que brilha o olho, começamos a buscar outras pessoas daquela cidade para montar a viagem. Tem vezes que vamos até um lugar justamente por
Acima e na página ao lado, Paulo Vieira nas gravações do "Avisa Lá que Eu Vou", do canal GNTcausa da cidade, aí procuramos os personagens. Por exemplo, Caxambu, em Minas Gerais, fomos porque achamos interessante que lá tem muitos moradores que relatam a cura de doenças por meio da água da região. Da mesma maneira, teve Cabaceiras, na Paraíba, que achamos curioso porque é uma cidade que vive em torno da festa de um bode, a Festa do Bode Rei.
Tem algum lugar no Brasil que você ainda quer conhecer? Você olha para alguma região já atento para futuras pautas do programa?
Sempre estamos atrás de pautar o que é pouco mostrado. Temos vontade de fazer episódios sobre o Brasil indígena, vamos deixar essa ideia para a terceira temporada do programa. Queremos ir ao Xingu, temos muito interesse na Amazônia também. Já mostramos um pouco na segunda temporada, fomos a duas cidades do Pará, fizemos uma
viagem de seis dias em um barco pelo Rio Amazonas, ouvindo histórias, foi incrível! Quero ainda ir ao extremo sul do país, na fronteira com o Uruguai, queremos dar essa região na terceira temporada também.
Quando não é a trabalho, como é a sua escolha de viagem?
Eu não tiro férias há muito tempo, mas vez ou outra dou uma escapada por alguns dias, uma semana. Adoro Porto das Pedras, em Alagoas. E fui recentemente ao Arquipélago de Abrolhos, na Bahia, em uma expedição científica. Colhemos amostras de baleias, foi muito legal! Fiquei fascinado, adoro baleias. Para mim, quem não gosta de baleias é suspeito! É um animal gigante, que representa a grandeza da natureza, de Deus. Não tem como não amar esse bicho, as jubartes até cantam!
Neste começo de ano, você também
está na equipe de apresentadores e comentaristas do 'Big Brother Brasil'. Na sua opinião, por que as pessoas gostam tanto de reality show? Por estar por dentro dos bastidores do programa, como você vê a renovação do formato para seguir interessante para a audiência?
É clichê, mas as pessoas gostam de 'BBB' porque o programa é uma embalagem muito bem feita da sociedade. As pessoas se enxergam ali, mesmo que apenas no desejo de ter um milhão e meio de reais. É impossível não se identificar com nada, enquanto há um elenco de 22 brasileiros. Você se conecta, nem que seja no ranço, vendo alguém que é a cara do chefe, do boy lixo que já namorou a sua amiga... então, o que a televisão busca com o público é a conexão forte e o programa consegue isso. O 'BBB' se renova por causa do elenco novo sempre. É uma surpresa, uma máquina a 220 por hora, cheia de complexidade,
nunca sabemos o que vai ser, como será a reação do público. Todo dia tem algo novo, seja um meme, um conflito, uma história...
Por falar em meme, tem um que circulou nas redes sociais, recentemente, que era “queria passar três meses no 'BBB' só para ficar sem notícias do Brasil!”. Para você, qual é o papel do humor hoje? É difícil fazer piada nestes tempos?
Sempre avalio onde estou fazendo humor. Por exemplo, no 'BBB', que é um produto popular que as pessoas assistem para espairecer, faço um determinado tipo de piada. Mas tem algo que acredito que é: não posso trair quem eu sou. Vejo que o humor pode ser uma fonte de informação e senso crítico, sobretudo porque através dele temos um alcance maior. Desperdiçar essa potência para refletir o Brasil seria ruim, na minha visão. Minha arte não está descolada daquilo que penso, faço humor com meu cérebro e meu coração. Nunca fui um comediante chapa branca, sempre tive opinião. O “Avisa Lá que Eu Vou”, que não é um programa de comédia, mas tem humor, reflete o que eu acredito como país. Temos o poder de incomodar, de fazer a diferença. Tem uma frase que adoro: ‘do ridículo não se volta nunca mais’. No "Domingão com o Hulk", no ano passado, incomodei muita gente porque fiz piadas com os golpistas em acampamentos na frente dos quartéis. A partir do momento que os ridicularizamos, eles perdem a força. Passamos muito tempo colocando as pessoas erradas nesse lugar do ridículo, cada vez mais temos que ficar atentos a quem colocamos nessa posição.
Você simboliza uma mudança de estilo na TV aberta, é bastante livre para falar o que pensa, fazer piadas com colegas, outras emissoras, além de se posicionar. Essa autonomia é algo de sua personalidade ou você acha que a TV vem mudando?
Não sei quem está empurrando quem, são as duas coisas. Não sou um cara fácil de domar, tenho um compromisso com
a minha liberdade artística, eu luto por isso. A liberdade é sempre conquistada! O preço é alto, mas estou conquistando respeito na Globo. Houve um alinhamento de estilos, porque é mesmo um momento em que a emissora está se modernizando, com uma nova gestão. É uma empresa, hoje, mais moderna, sem aquele ar de inatingível, que se zomba, que se critica. Meu sucesso na Globo se deve a isso também, não sei se eu seria bem-vindo há poucos anos.
Em 2022, você colheu bons frutos de seus trabalhos, com lançamento de livro, expansão do programa e estreias no cinema. O que você espera para este ano?
Eu quero descansar mais! Mas, espero também manter o que conquistei,
porque a manutenção, por vezes, é mais difícil do que a conquista em si. Neste ano, quero continuar com a qualidade do programa no GNT, quero fazer uma temporada ainda melhor. Para mim, é importante fazer um produto popular, que se comunique com quem eu quero falar, com o brasileiro, com o meu povo. Vou lançar outro livro, que muito provavelmente será infantil também. Vou ainda gravar um ou dois filmes. E estou desenhando a série "Pablo e Luisão", que começo a gravar no segundo semestre. Será uma série de 16 episódios, que comecei a escrever no Twitter, sobre o melhor amigo do meu pai. Todos os dias eles criavam uma empresa nova, todas as histórias são reais. As equipes da Globo e da Globoplay gostaram e vamos produzir!
Paulo Vieira durante intervalo da gravação da vinheta de fim de ano da TV Globo FOTO LEONARDO ROSARIOMarketing e marcas
Em que o podcast agrega à sua marca?
2023 deve consolidar o mercado desse formato de conteúdo no país e as marcas já até produzem seus próprios canais com foco em fidelizar consumidores, que agora também são ouvintes
A explosão de podcasts no Brasil aconteceu há aproximadamente dois anos. Títulos como "Flow", "Podpah", "Resumocast" e "Mano a Mano" ajudaram a impulsionar esses produtos sonoros e, hoje, existem mais de dois milhões de podcasts pelo país, dos temas mais diversos possíveis, de esporte a música, de humor a notícias. Entre os mais ouvidos de 2022, estão jornalismo, entretenimento, bate papo e até psicologia.
Não resta a menor dúvida de que esse canal de comunicação caiu no gosto das pessoas, por um motivo simples: pode ser ouvido de onde e na hora que cada um desejar, usando diferentes aparelhos – 86% das pessoas
escutam pelo smartphone e em várias plataformas, como Spotify, enquanto realizam diferentes atividades, como arrumar a casa, cozinhar, antes de dormir ou quando se deslocam de um lugar para outro.
O Brasil é o terceiro país do mundo que mais consome podcasts, com cerca de 39 milhões de ouvintes no ano passado. As mulheres entre 25 e 34 anos, que moram na região Sudeste, dominam a audiência desse formato de conteúdo, pois escutam pelo menos três vezes por semana. Mas isso não significa que seja apenas para elas, afinal há quase 40 milhões de pessoas que ainda podem aderir esses produtos sonoros. Para 53% dos consumidores,
se aprofundar em um tema é o fator principal para ouvir um podcast e música/filmes são aqueles com maior audiência.
O ano de 2023 consolidará o mercado de podcasts no país e as marcas estão de olho, não apenas com patrocínio, mas criando seus próprios conteúdos e trazendo para o seu universo pessoas interessadas em se aprofundar no que elas têm a oferecer. Fica a dica: se for criar um podcast apenas para vender produtos, esqueça essa ideia! Você pode cair no mesmo erro de marcas que acreditam que o Instagram é um catálogo de vendas digitais.
Para criar o podcast da sua marca, antes de tudo, faça um planejamento: Qual é o objetivo? Qual é a meta? Qual é a estratégia de conteúdo? Quais pilares da marca serão exaltados? Como o podcast vai ajudar as pessoas a consumirem mais seus produtos ou serviços?
O foco não é a venda, mas sim, informação e branding. As vendas, assim como deveria ser nas redes sociais, devem ser uma consequência de um conteúdo bem-feito e relevante.
Passeio nas alturas, ópera pop, drinques, comidinhas e quiosque de praia
hora
Poderosa negritude
LAPA A baiana Luedji Luna estreia a turnê de lançamento de seu mais recente álbum, “Bom Mesmo É Estar Debaixo D’Água Deluxe”, nos dias 3 e 4 de março, no icônico palco do Circo Voador. Sempre acompanhada por uma banda de peso – com quatro backing vocals, três sopros, baixo, teclado, sintetizador, bateria, guitarra e percussão, ela apresenta o mesmo show no dia 31, na Áudio, em São Paulo. O espetáculo tem luzes e cores que turbinam a sensualidade e o empoderamento da cantora e de suas canções. “Bom Mesmo É Estar Debaixo D’ Água Deluxe” é um disco sobre amor na perspectiva de mulheres negras. Nele, Luedji Luna flerta com o neo-soul e o R&B, além do jazz já presente nos seus trabalhos anteriores.
CIRCO VOADOR: Rua dos Arcos, s/ n°, Lapa, tel. 21 2533-0354. Ingressos a partir de R$ 70.
Chocolates embarcam na Ponte-Aérea
Depois de conquistar mais de 10 vezes o prêmio de melhor chocolateria de São Paulo, a Chocolat du Jour finca os pés no Rio, com a abertura de uma loja no Shopping Leblon
Há 35 anos, Claudia Landmann inovou e lançou seus primeiros chocolates premium, elaborados artesanalmente. Surgia ali a Chocolat du Jour – assim batizada por causa de seu carro-chefe, as Truffe du Jour, que eram elaboradas sem nenhum tipo de conservante e deviam ser consumidas imediatamente ou, pelo menos, no mesmo dia de sua produção. Hoje a marca que é sucesso em São Paulo – já conquistou mais de dez vezes o prêmio de melhor chocolateria, conferido pela revista “Veja SP” – tem vários clássicos, como o pó para chocolate quente Choco Chaud, as pipocas recobertas Choco Pop e o Theobroma – delicioso bloco de chocolate Nougat, degustado em lascas que derretem na boca. Pioneira na valorização dos cacaus nacionais e adepta da filosofia “bean to bar”, a marca
paulistana finalmente desembarca no Rio. Na loja a ser inaugurada este mês no Shopping Leblon, os cariocas poderão degustar as criações e atestar a busca pela excelência em aguçar todos os sentidos da Chocolat du Jour, que agora se apresenta sem modéstia como uma empresa “bean to art” – capaz de transformar o chocolate em esculturas.
Chocolat du Jour
Avenida Afrânio de Melo Franco, 290 (Shopping Leblon).
Voe por entre as lindezas da paisagem carioca
Vertical Rio promove voos panorâmicos de helicóptero pela Cidade Maravilhosa com duração de 30 minutos e roteiro definido pelos próprios passageiros
Uma empresa especializada em voos para a captação de imagens jornalísticas, publicitárias e cinematográficas está oferendo a pessoas comuns a oportunidade de sobrevoar a Cidade Maravilhosa a bordo de helicópteros sem portas para a realização de fotos únicas para dar aquele “up” em seu Instagram. A Heli News e a Vertical Rio colocam à disposição de cariocas e visitantes um helicóptero Bell Long Ranger com capacidade para seis pessoas – e o melhor de tudo é que são os passageiros quem decidem qual vai ser o roteiro do “tour”. O rolezinho de 30 minutos custa R$ 1.020 por passageiro, e a decolagem é sempre do Clube de Aeronáutica, na Barra da Tijuca. O helicóptero e a empresa tiveram de adequar seus manuais de segurança para esses voos, seguindo todos os protocolos de segurança. O piloto é fluente em inglês – o que facilita em muito a vida de turistas estrangeiros. As reservas podem ser feitas pelo site www.verticalrio.com
Vertical Rio no Clube de Aeronáutica Avenida Rachel de Queiroz, s/ n°, Barra da Tijuca.
Diogo Vilela ressuscita
Cauby Peixoto
Espetáculo em cartaz no Teatro Rival Refit conta a trajetória deste crooner nascido em Niterói e dono de uma das mais belas e potentes vozes do Brasil no século 20
O ator Diogo Vilela volta a interpretar o saudoso cantor Cauby Peixoto, desta vez com o espetáculo “Cauby, uma Paixão”, cujo repertório está baseado no musical “Cauby! Cauby!” (também protagonizado por Vilela em 2006) e acrescido de novas canções. E se o verdadeiro Cauby Peixoto se apresentou tantas vezes no palco do Teatro Rival Refit, o espetáculo abre a programação de março (nos dias 2, 3 e 4), quando a casa da Cinelândia completa seus 89 anos de resistência cultural.
Com roteiro de Flavio Marinho e direção de Marco
Aurélio Monteiro, “Cauby, uma Paixão” tem Diogo Vilela em um show-teatralizado percorrendo a carreira do cantor com curiosidades de sua vida artística. O espetáculo é pontuado por músicas como “Conceição”, “A Pérola e o Rubi”, “Molambo”, “New York, New York” e “Onde Anda Você”, entre tantos sucessos gravados e imortalizados pelo crooner que nasceu em fevereiro de 1931 na cidade de Niterói.
LEBLON
Pausa para um lanchinho saudável
Seedz reforma sua loja-conceito e amplia seu cardápio de sandubas, bowls e pratos leves, ideais para serem acompanhados por um dos nutritivos e saborosos sucos e shakes da marca
A Seedz – marca de alimentação saudável com foco em produtos veganos e sem glúten – acaba de reformar sua loja conceito no Leblon e lançar seu novo menu de verão. Entre as novidades, destaque para o sanduba Caprese (feito com ciabatta sem glúten, queijo vegano, pesto de manjericão, tomatinhos cereja e manjericão fresco), o Açaí Especial (batido com banana e servido com granola artesanal zero açúcar), o Bowl Árabe (com falafel, arroz, lentilhas, hommus, salada Fatouch, tahine e torradinhas de pão pita) e a Moqueca de Banana. Para beber, a casa oferece sucos preparados na hora pelo método de prensagem a frio, são pedidas saborosas e nutritivas, como o Detox (de maçã com pepino, aipo, couve, limão e gengibre) e o Bronze (de maçã com cenoura, beterraba, limão e gengibre), além dos shakes preparados com leite de castanha de caju, disponíveis em sabores como banana & cacau.
Show mostra que a ópera pode ser pop
Espetáculo “The Opera Locos” mistura teatro, mímica, circo e árias clássicas de Puccini, Bizet e Mozart para tornar o canto lírico mais popular e acessível
Ninho de clássicos italianos
Com um chef de origem veneziana, o restaurante Nido aposta em receitas da tradicional gastronomia mediterrânea, como as polentas e as massas artesanais
Apostando na clássica culinária do mediterrâneo, o Nido Ristorante tem sua cozinha comandada pelo chef veneziano Rudy Bovo. Inspirado nas tradições de sua terra natal, ela acaba de criar novos pratos para o cardápio. Entre eles, vale destacar as quatro versões de polentas (com queijo Taleggio, com mix de cogumelos, com tinta de lula e lagostins ou com ragu de linguiça), a lasanha fresca com ragu de vitelo, o pente de cordeiro em crosta de ervas e servido com risoto de açafrão e ainda os raviólis com massa de cacau e recheados com cogumelos e trufas servidos com molho de mascarpone e presunto parma. Na hora da sobremesa, a dica é a Regina – uma esfera de chocolate 70% recheada com sorvete de pistache e frutas. Aproveite que “nido” em italiano quer dizer “ninho” e aconchegue-se no acolhedor ambiente do restaurante.
Nido Ristorante
Avenida General San Martin, 1.011, Leblon, tel. 21 2259-7696 e 21 98122-03944.
Pela primeira vez no Brasil, companhia espanhola Yllana apresenta nos dias 9, 10, 11 e 12 de março no Teatro Casa Grande o espetáculo “The Opera Locos”, que reúne trechos de óperas conhecidas e outros estilos musicais. No palco, cinco atores-cantores com visual extravagante e exímia técnica vocal conduzem a plateia numa jornada embalada por árias famosas de Puccini, Mozart e Bizet que se intercalam, como se uma se completasse com a outra, e até hits do pop das últimas décadas são misturados nessa odisseia musical com uma dramaturgia original, marcada por altas doses de comédia e a melhor tradição do teatro gestual. A temporada brasileira faz parte do Festival Ópera na Tela, que pretende democratizar a ópera e tornar o gênero mais acessível, com a formação de plateia em primeiro plano. A companhia Yllana já realizou turnês que passaram por 44 países, tiveram mais de 12 mil apresentações e o incrível total de três milhões de espectadores!
Novidades para os ramenzeiros e para os biriteiros
Stuzzi Gastrobar reformula carta de drinques e, na seção de comidinhas, lança noite dedicada aos ramens – receita típica dos botecos japoneses
O gastrobar Stuzzi acaba de reformular sua carta de drinques, que agora é assinada pelo chef de bar Leo Agapi. O cardápio também foi incrementado por Sei Shiroma e ganhou até uma noite de Ramen, especialidade do chef, que acontece às quartas-feiras, com a clássica receita japonesa sendo oferecida em várias versões, sempre por R$ 73. Outro lançamento no menu de comidinhas é o Steak Tartare Spring Roll (rolinho primavera com massa crocante e recheada de steak tartare). No departamento de biritation, a principal novidade é a seção Clássicos do Futuro, que é composta por coquetéis como o Basilico (à base de gim, limão, uva verde e manjericão), o Grã-fino (que mistura vodca, vermute tinto, Cointreau, Luxardo e bitter), o Kirin (que mistura saquê, Lillet, limão e xarope de açúcar), o Mr. Lang (feito com bourbon whiskey, limão, tangerina e Ramazzotti Rosato) e o 1946 (de Licor 43 com limão, capim limão, grapefruit e espuma de gengibre).
Hambúrgueres e drinques com DNA paranaense
Primeira unidade carioca da rede curitibana Janela Bar tem como destaques os coquetéis feitos com refrigerante artesanal de gengibre e os caprichados hambúrgueres
Originário de Curitiba, o Janela Bar tem também uma unidade carioca. Essa é a primeira de outras cinco que devem ser abertas na Cidade Maravilhosa. A rede tem como carros-chefes os drinques exclusivos da casa, como o Russa Loka (que mistura vodca, xarope de morango, suco de limão e refrigerante de gengibre), o Chá da Rainha (à base de gim, xarope de grapefruit, suco de limão e refri de gengibre) e o Seu Jão (feito com cachaça de jambu, xarope de tangerina, suco de limão e refri de gengibre). O refrigerante de gengibre usado é artesanal, produzido exclusivamente pelo próprio bar. O cardápio de comidinhas tem apetitosos hambúrgueres, como o Dentroefora, inspirado no clássico norteamericano In’N’Out Burger, preparado no pão de brioche com dois smashburgers, mostarda, queijo cheddar, cebola grelhada, alface, tomate e molho especial).
Janela Bar
Estrada de Jacarepaguá, 6.508, Freguesia, tel. 21 99701-7070.
Bolinho de peixe assado com molho de pimenta sweet chilli
COPACABANA
Recém-aberto e já eleito o melhor quiosque da praia
Tropìk chega chegando ao Posto 6, com suas comidinhas de inspiração grega, seus drinques refrescantes e sua eclética programação musical
O beach club Tropìk, inaugurado no final de 2022, é uma extensão do elegante hotel Fairmont Copacabana. Com um espaço ao ar livre em pleno Posto 6, um dos trechos mais agradáveis da orla carioca, o Tropìk surgiu inspirado nos estabelecimentos em estilo pé-na-areia do Mediterrâneo. Seu cardápio de beliscos valoriza os ingredientes leves e as receitas com sotaque grego. O menu foi concebido pelo chef francês Jérôme Dardillac e traz opções como a moussaka tradicional, o souvlaki (espetinho) de camarões com molho de iogurte, os sanduíches de kebab e a burrata com tomates cereja marinados e tapenade (patê de azeitonas) – além de petiscos brasileiríssimos, como o caldinho de feijão com alho crocante, os bolinhos de peixe, os dadinhos de tapioca e os bolinhos de feijoada recheados de couve e bacon.
Para bebericar, a carta de drinques tem coquetéis coloridos e refrescantes, como o Santorini (que combina gim, cordial de limão, Curaçau Blue, club soda e hortelã), o Tropìk GT (um gim-tônica turbinado com xarope de tangerina e um ramo de alecrim) e o Creta (de vodca com maracujá, pimenta, soda de cranberry e louro).
Para completar o clima de descontração e
informalidade, o espaço tem ainda uma eclética programação musical que inclui apresentações de samba, MPB, jazz e até mesmo eletronic beats – selecionados por DJs com uma pegada menos frenética e mais relaxante. Trilhas sonoras perfeitas para quem quiser curtir com segurança e conforto a magnífica paisagem, que inclui o Forte de Copacabana, o Pão de Açúcar e a Baía de Guanabara.
Por essas e por outras, não por acaso o Tropìk acaba de ganhar da revista “Veja Rio” o troféu de Melhor Quiosque da cidade. “Trouxemos um novo conceito para a praia, proporcionando aos nossos visitantes – hóspedes ou não do hotel – a oportunidade de vivenciar uma experiência memorável desde o café da manhã até a programação noturna, com as apresentações musicais. Ficamos muito felizes com o reconhecimento do sucesso do point mais badalado da praia de Copacabana”, conta Netto Moreira, gerente-geral do Fairmont Rio de Janeiro Copacabana.
Tropìk Beach Club Avenida Atlântica, 4.201, Copacabana, tel. 21 2525-1244. Aberto de domingo a quinta-feira, das 8h às 20h; às sextas e sábados, das 8h à meia-noite.
FOTOS DIVULGAÇÃO 16 HORA RIO POR KIKE MARTINS DA COSTAVozes da cidade
Os sons e os sabores cariocas
Restaurantes, bares e casas de shows que propõem um mergulho na gastronomia, na coquetelaria e na música do Rio
Bosque Bar
“Sou um dos sócios do Bosque Bar, ao lado da agência Vibra. O empreendimento fica localizado no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, ao ar livre e com a vista para o Cristo Redentor. O cardápio é assinado pelo chef Pedro Benoliel. Recomendo o bolovo de carne e o sanduíche de salmão curado, são os meus preferidos! De quinta a domingo, a casa recebe shows e DJs.”
Praça Santos Dumont, 31, Gávea
Quartinho Bar
“O bar fica no Botafogo, na zona sul, um bairro que eu adoro. Com um ambiente super agradável, o lugar apresenta drinques que apostam em uma experiência sensorial incrível. As comidinhas também são deliciosas. Destaque para as coxinhas de frango com catupiry e o atum marinado em ponzu. Às quintas, geralmente rola um som maravilhoso!"
Rua Arnaldo Quintela, 124, Botafogo
Coltivi
“Também no Botafogo, o restaurante Coltivi ocupa um lindo e aconchegante casarão. O menu é comandado pelo grande chef Meguru Baba. As quintas são celebradas com ostras e vinho. Já aos finais de semana, o brunch é a pedida – um programa mais do que perfeito!
Sem deixar de falar na pizza Carbonara e Marguerita Coltivi, que são sensacionais.”
Rua Conde de Irajá, 53, Botafogo
Manouche
“Localizado no Jardim Botânico, no subsolo da Casa Camolese, o local tem uma pegada intimista, com capacidade para 150 pessoas.
Já passaram por lá shows incríveis de Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Letrux, entre outros ícones da música brasileira. Antes ou depois, vale tomar um drinque e jantar!”
Rua Jardim Botânico, 983
As dicas de quem adora o Rio
A 29HORAS CONVIDA VOCÊ A GIRAR
A REVISTA E VIAJAR PELAS NOVIDADES DO AEROPORTO DE CONGONHAS