maio / junho 2022
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A REVISTA DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
Ano XXIX . Nº 131 | Bimestral maio / junho 2022 | Diretora: Catarina Gusmão
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+ MERCADOS A opinião de representantes das marcas 1º TRIMESTRE
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PARA QUEM A PAIXÃO É MAIS DO QUE UMA PALAVRA A paixão e a energia que coloca no seu trabalho é a razão pela qual podemos desfrutar de produtos agrícolas produzidos localmente. Sentimos isso na qualidade preciosa da comida que coloca nas nossas mesas. Então, esperamos que nos ouça em alto e bom som – nós adoramos o que faz todos os dias. Também construímos um trator perfeitamente adequado ao seu trabalho: desfrute da versatilidade, conforto e rendimento da nossa série 5E e continue o seu incrível trabalho. Obrigado.
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07/04/2022 20:09
“ Editorial
Sebastião Marques CHEFE DE REDAÇÃO
Segurança alimentar é diferente de autossuficiência
O
conflito na Ucrânia voltou a alertar a população europeia e os seus governantes para a importância da agricultura, levantando-se de novo o tema da segurança alimentar. De Ursula von der Leyen, a Emmanuel Macron, ou Mario Draghi, todos mencionaram recentemente a importância de “produzir mais” e “dar prioridade à segurança alimentar”. Rapidamente, o discurso resvalou em alguns meios para a autossuficiência. Ora, esta está dependente de medidas protecionistas que levam, muitas vezes, ao encarecimento dos produtos para o consumidor final. Um bom exemplo da aplicação de medidas protecionistas é a China que, pelo menos desde 2016, demonstra uma forte preocupação com o tema da soberania alimentar. Nessa altura, já o responsável máximo pelo Serviço Nacional de Alimentação, Rèn Zhèngxia, declarava que a China tinha de “segurar firmemente a taça de arroz nas mãos dos chineses”. O tema ganhou tal importância que em 2018 foi até criada a Administração Nacional para a Alimentação e Reservas Estratégicas. Em julho de 2021, o presidente chinês, Xi Jinping, foi mais longe, dizendo que “se os chineses dependerem de importações na alimentação outros podem levar-nos para onde quiserem pelo nariz”, defendendo a autossuficiência alimentar do país. De acordo com Scott Rozelle, professor da
“A segurança alimentar existe quando todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso físico e económico a alimentos suficientes, seguros e nutritivos que atendam às suas necessidades dietéticas e preferências alimentares para uma vida ativa e saudável” WORLD FOOD SUMMIT, 1996
Universidade de Stanford que é um dos maiores especialistas da América em agricultura chinesa, a China depende de importações para apenas aproximadamente 10% dos seus alimentos. No entanto, a verdade é que a estratégia protecionista chinesa tem levado ao aumento dos preços pagos pelos consumidores chineses. Se a China abandonasse as restrições de importação, os preços para os consumidores cairiam. Isto deve-se, em parte, à insistência em produzir alimentos onde o país não tem uma vantagem comparativa com os restantes, que lhe poderiam vender mais barato. Mesmo quando Pequim diz que quer ser autossuficiente, as leis da economia forçá-los-ão a fazer concessões. Em dezembro, Pequim anunciou que queria produzir 95% da sua carne suína até 2025. Ao mesmo tempo, Xi Jinping anunciou que quer tornar o país independente das importações de soja. Mas estes dois não são indissociáveis. 84% da soja da China é importada, e a maior parte é destinada à alimentação de porcos. Para a China ser autossuficiente em suínos precisa de contar com a soja americana e brasileira. Talvez o abandono das restrições à importação fosse uma melhor solução para a China. Quanto à Europa, sendo um contexto diferente do chinês, é importante que a discussão seja tida de forma séria e aberta, recordando que autossuficiência e segurança alimentar são conceitos diferentes.
DIRETORA Catarina Gusmão ASSESSOR DE DIREÇÃO Bruno Meneses REDAÇÃO Sebastião Marques (sebastiaomarques@revista-abolsamia.com) · João Sobral (joaosobral@ abolsamia.pt) PUBLICIDADE Catarina Gusmão (T. 913 469 299 · catarinagusmao@abolsamia.pt) · Américo Rodrigues (T. 917 769 014 · americorodrigues@abolsamia.pt) MARKETING DIGITAL Hugo Neves (marketingdigital@revista-abolsamia.com) DESIGN E PRÉ-IMPRESSÃO Victor Manfredo (prepress@abolsamia.pt) COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Isabel Maia, Workmove PROPRIEDADE Nugon - Publicações e Representações Publicitárias, Lda (Contribuinte 502 885 203 · Registo ERC 117122 · Depósito legal 117.038/97) SEDE/EDITOR R. S. João de Deus, 21, 2670-371 Loures ESCRITÓRIO/REDAÇÃO R. Nelson Pereira Neves, Lj.1 · 2670-338 Loures (T. 219 830 130) IMPRESSÃO Jorge Fernandes Lda · R. Q.ta Conde de Mascarenhas 9, 2820-653 Charneca de Caparica TIRAGEM MÉDIA 4.000 exemplares ISSN 2183-7023 GERÊNCIA Nuno Gusmão e Catarina Gusmão SÓCIOS Nuno Gusmão (35%), Ana Gusmão (35%), Francisca Gusmão (15%), Catarina Gusmão (15%). ASSINATURAS Hugo Neves (marketingdigital@revista-abolsamia.com) · T. 21 983 0130) Os textos e fotos de autor são propriedade da Nugon,Lda., não podendo ser reproduzidos sem autorização, por escrito, da mesma. O conteúdo dos anúncios e das publireportagens dos clientes é da sua exclusiva responsabilidade. A abolsamia segue o AO90, embora nem todos os colaboradores tenham adotado a nova grafia. Estatuto Editorial www.abolsamia.pt/estatuto-editorial-e-distribuicao
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n° 131 | maio / junho 2022
Sumário SEGURANÇA 10 Acidentes com tratores agrícolas diminuíram em 2021
EMPRESAS NOTÍCIAS
12 O restaurante da cantina
Fendt arrecada 4 estrelas
12 Novo armazém central da Stihl em Völklingen
12 Alfonso Egea é o novo diretor
da Maschio Gaspardo Ibérica
13 A Kramp organiza a sua oficina
13 Yanmar compra especialista em baterias
14 Grupo Manitou fecha 1ºT
com receita de € 450 milhões
14 José Llopis é novo diretor de marketing para Portugal e Espanha
14 Última homenagem
a Vítor Lucas Miguel
EM FOCO
MERCADOS 18 Matrículas aumentam no 1ºT 20 Marcas e modelos mais
crescer”
46 X Power XPS: máquina para
22 A visão dos representantes
50 Massey Ferguson apresenta
24 Linhai e CFMoto estendem
62 Um Manitou que se leva num
das marcas
domínio nos ATV’s e UTV’s
24 Reboques Machinery Association
27 Barómetro de Negócios CEMA
32 Ventisec: “A comunicação online tem sido um canal muito importante para o nosso negócio”
34 Encontro de Concessionários Branson
apresenta tendência negativa
FEIRAS E EVENTOS
novamente reunidos
na Lagoalva
58 Ovibeja 2022
RESULTADOS FINANCEIROS
60 Agrobraga 2022
16 Prosperar apesar
72 FIMA 2022: novidades técnicas 112 Gincana de Creixomil
da instabilidade 8
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controlo de infestantes
novos especializados da Série 3 atrelado
NOTÍCIAS
66 5ª geração da Série N da Valtra conquista dois prémios de design
67 BCS apresenta o novo Spirit 70 81 Same Frutteto com motores Fase V
38 Kubota Orange Days 2022 42 Uma viagem com a Horsch
36 Concessionários Stihl
EM FOCO
vendidos por segmentos de potência
26 European Agriculture
28 Farvoli: “Obrigados a
PRODUTO
GESTÃO DE PARQUE DE MÁQUINAS 54 Pé-Leve preferem grades pesadas
68 Em Alcochete a tradição ainda é o que era
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PRODUÇÃO ANIMAL 78 Controlar, medir e gerir: uma solução
PNEUS 82 S. José Pneus amplia armazéns 82 Yokohama compra divisão de pneus da Trelleborg
82 Embaixadores do pneu VX-TRACTOR
TECH 84 Lemken e Krone desvendam trator autónomo
85 Deere inicia joint venture com Guss
NA FLORESTA 86 Torre Marco é o novo distribuidor da Kronos em Portugal
88 Versão 2022 do FAE PT-300 recebe atualizações
89 FAE apresenta um destroçador compacto de controlo remoto
90 Expoflorestal está de regresso 91 Komatsu desvenda o protótipo Centiped
CONCESSIONÁRIOS 92 Regiões 108 Momentos New Holland
ANTIGAMENTE ERA ASSIM... ANTONIO CARRARO
110 Espírito visionário está-lhes no sangue
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SEGURANÇA
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NOTÍCIAS
Acidentes com tratores agrícolas diminuíram em 2021 Acidentes rodoviários
Ano
COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS PARA AGRICULTURA E ESPAÇOS VERDES Estremoz - Sede Z. Ind. - Apartado 41 T. 268 337 040
Ferreira do Alentejo Z. Ind. - Lote 23 T. 284 739 944
Évora Z. Ind. de Almeirim, R. Artur Silva Barreiros, 7-8 T. 266 701 558
Muge Z. Ind. de Muge, Rua A - Lote 12 A - Nº 34 2125-363 Muge T. 263 151 608 / 263 098 129
Coruche Z. Ind. -Monte Barca, Lt.6 T. 243 678 041 Beja Z. Ind. - Rua da Metalúrgica Alentejana, 10 T. 284 329 278
REPRESENTAÇÕES
Acidentes de trabalho
Número Vítimas Feridos Número Vítimas Feridos acidentes mortais graves acidentes mortais graves
2016
672
19
43
-
52
27
2017
643
23
26
-
38
23
2018
547
25
37
-
34
33
2019
529
16
36
-
38
43
2020
483
13
32
154
31
46
2021
456
14
35
138
26
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AS DIVERSAS CAMPANHAS DE SENSIBILIZAÇÃO que as autoridades têm feito com o intuito de diminuir os acidentes com tratores agrícolas parecem estar a produzir resultados: 2021 confirmou a tendência de diminuição dos mesmos, tendo a GNR registado 456 acidentes rodoviários (menos 27 do que em 2020) e 138 acidentes de trabalho (menos 16). Ainda assim, há a lamentar mais uma vítima mortal em
acidentes rodoviários no ano passado em relação a 2020. Já quanto aos acidentes de trabalho, 2021 foi em tudo melhor do que 2020: menos sinistros, menos vítimas mortais e também feridos graves, com as autoridades a considerarem que a obrigatoriedade de circular com o arco de segurança e de utilizar o cinto contribuíram para este decréscimo, uma vez que a maior parte dos acidentes tem como causa principal o capotamento.
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EMPRESAS
NOTÍCIAS
O restaurante da cantina Fendt arrecada 4 estrelas “Os altos padrões que estabelecemos para os nossos produtos também se refletem no restaurante da nossa empresa.” PELA QUARTA VEZ, A ASSOCIAÇÃO FOOD & HEALTH selecionou as 50 melhores cantinas da Alemanha e o restaurante da equipe GenussWERK, na Fendt, impressionou o júri e recebeu quatro estrelas. GenussWERK: o nome diz tudo. “Genuss” pode ser traduzido como “delícia”. No início de 2021, o novo restaurante da empresa alemã abriu as suas portas: em 1.400 metros
quadrados dispõe de três balcões e um bar-cafetaria onde servem diariamente uma variedade de pratos frescos, regionais e sazonais. “A saúde de nossos funcionários é muito importante para nós, e isso inclui tanto a saúde física quanto a mental. Como parte da nossa missão de saúde, queríamos oferecer aos nossos funcionários alimentos frescos e saudáveis num ambiente agradável”, explica Ingrid Bußjäger-Martin, Diretora
GENUSS WERK Ingrid BußjägerMartin, Diretora Administrativa de Finanças e TI da Fendt
Administrativa de Finanças e TI da Fendt.“Os altos padrões que estabelecemos para os nossos produtos também se refletem no restaurante da nossa empresa.” Acima dos telhados das instalações de produção está a ser construído um terraço onde, a partir do verão de 2022, os funcionários da Fendt poderão passar o horário de almoço ao ar livre, beber um café ou petiscar na pastelaria.
Novo armazém central da Stihl em Völklingen
GENUSS WERK Ingrid BußjägerMartin, Diretora Administrativa de Finanças e TI da Fendt
Alfonso Egea é o novo diretor da Maschio Gaspardo Ibérica ALFONSO EGEA É O NOVO DIRETOR DA MASCHIO GASPARDO IBÉRICA,
A STIHL QUER CONTINUAR A CRESCER NO SETOR DAS BATERIAS. Um novo armazém central, que está programado para entrar em operação em Völklingen, na Alemanha, no início do próximo ano, também contribui para isso. No futuro, a Stihl quer fornecer todas as empresas de vendas em todo o mundo, bem como o comércio especializado, principalmente na Alemanha, França e Benelux, a partir deste novo armazém. O novo centro logístico, que ainda está em construção, substituirá o antigo
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armazém em Estrasburgo, até ao início de 2023. De acordo com declarações da Stihl “Este atingiu os limites de sua capacidade, pois a procura continua a crescer.” O novo armazém central em Völklingen contribui indiretamente para a estratégia de crescimento do Grupo Stihl, especialmente no campo das baterias recarregáveis. Com uma área de 58.000 m2, está inserido num terreno de 120.000 m2 o que permite expandir ainda mais o espaço de armazenamento.
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substituindo o italiano Giovanni Milani, que ocupou o cargo nos últimos dois anos. Engenheiro agrónomo com experiência acumulada durante os 20 anos no setor da maquinaria agrícola, Alfonso Egea vai reforçar “a estratégia operativa e comercial da Maschio Gaspardo, acelerando o crescimento da sua quota de mercado.” Num comunicado enviado à imprensa, a fabricante de equipamentos agrícolas vê “esta entrada como parte da intenção de melhora do serviço e otimizacão” da empresa: “Visa tornar mais efetiva a colaboração com os concessionários, dando-lhes o apoio adequado a nível de tempo e consistência, para alcançarmos juntos os objetivos.”
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NOTÍCIAS
EMPRESAS
A Kramp organiza a sua oficina A KRAMP LANÇA O CONFIGURADOR VIRTUAL KWS para design personalizado de prateleiras para oficinas. Agora, o profissional encontra as suas peças num piscar de olhos, poupando tempo e aumentado a produtividade, num espaço de trabalho organizado e arrumado.
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do espaço disponível na oficina, e depois, um a um, o formato das prateleiras. Existem 16 tipos diferentes de módulos para configurar as prateleiras, aos quais se podem acrescentar 14 tipos diferentes de acessórios de armazenamento e etiquetas personalizadas com um código de barras para
cada referência, que permite encontrá-las facilmente com a aplicação da Kramp ou um leitor de códigos, em segundos. Se já é um cliente Kramp, pode experimentar o configurador virtual indo à secção Configurador de Produtos, no site kramp.com. Se ainda não é cliente e está interessado, visite o site da empresa.
Yanmar compra especialista em baterias
A YANMAR, FABRICANTE JAPONÊS DE MOTORES A DIESEL, adquiriu uma participação maioritária da Eleo Technologies BV, empresa holandesa especializada em
baterias. Com esta incorporação, a Yanmar aumenta as suas potencialidades em modelos de propulsão elétrica. Apesar da ligação ao Grupo Yanmar, a Eleo, empresa fundada na cidade de Helmond por um trio de holandeses - Bas Verkaik, Jeroen Bleker e Bram van Diggelen -, continuará a funcionar de forma independente. Tomohisa
Tao, presidente da Yanmar Power Technology, destacou: “A aposta na Eleo permite-nos adotar tecnologia altamente inovadora, que foi desenhada para as duras condições em que os nossos clientes trabalham.” Os termos do acordo para a compra não foram revelados à imprensa.
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EMPRESAS
NOTÍCIAS
Grupo Manitou fecha 1ºtrimestre com receita de 450 milhões de euros
Novo diretor de marketing para Portugal e Espanha A NEW HOLLAND ANUNCIOU A NOMEAÇÃO DE JOSÉ G. LLOPIS
MICHEL DENIS, PRESIDENTE E CEO DO GRUPO MANITOU, acerca dos resultados no 1ºtrimestre de 2022: “No primeiro trimestre, o grupo obteve receitas de 450 milhões de euros, menos 4% face ao 1.º trimestre de 2021. Esta redução é a consequência direta da crise sanitária no início do ano e das dificuldades no abastecimento de componentes, que abrandaram as entregas de produtos acabados. Menos afetada por estas tensões, a divisão de Serviços e Soluções registou um crescimento recorde da receita de 15% face ao mesmo período de 2021. Do ponto de vista comercial, a entrada
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de encomendas para o trimestre mantém-se dinâmica em quase todas as áreas de vendas e sectores empresariais.” O Grupo Manitou registou no 1ºT de 2022, €637m de entrada de encomendas vs. €815m no 1.ºT de 2021, com um número recorde de pedidos em equipamentos no final do 1ºT de 2022 no valor de €3.274m vs. €1,344m no 1.ºT de 2021. Espera-se um aumento antecipado das receitas em 2022 superior a 20% em relação a 2021, ainda que haja incertezas derivadas do impacto do conflito ucraniano.
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como novo diretor de marketing para Portugal e Espanha. Com 18 anos de experiência no setor agrícola, tem uma visão global do negócio, que transferirá para a New Holland para dinamizar e apostar na imagem da marca. “Gostaria de expressar a minha gratidão à New Holland por me oferecer esta
oportunidade, que é um desafio pessoal e profissional. Depois de muitos anos a trabalhar no setor de máquinas agrícolas é uma honra poder colocar o meu grão de areia nesta grande marca, também cercada por uma extraordinária equipa humana, algo que é um dos mais importantes aspetos para o sucesso”. Nos últimos anos, José Llopis tem desenvolvido um extenso trabalho ao nível do marketing, altamente posicionado no mundo digital, algo que será uma das suas prioridades nesta nova etapa.
ÚLTIMA HOMENAGEM
a Vítor Lucas Miguel FALECEU, NO PASSADO DIA 4 DE ABRIL DE 2022, Vítor Lucas Miguel, um dos gerentes da Auto Mecânica Central da Igreja Nova, hoje concessionário da New Holland, a operar em Portugal desde março de 1970. Foi o cofundador da empresa e arrancou o negócio com uma ligação à David Brown mas também à Fiat e à Ford desde os primeiros dias, tendo a aliança transitado para a New Holland (quando a CNH Industrial adquiriu a Fiat). Vítor Lucas Miguel foi um
dos impulsionadores do setor agrícola em Portugal e um dos pilares de uma empresa que “era considerada por ter pessoas muito acreditadas na zona (de Sintra) e merecia a confiança dos clientes”, como mencionou à revista abolsamia o aposentado delegado comercial da NH, Filipe Jorge, mantendose hoje em dia como um dos mais antigos concessionários da New Holland no nosso país.
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NOTÍCIAS
EMPRESAS
EMPRESAS
RESULTADOS FINANCEIROS
Prosperar apesar da instabilidade O aumento dos preços de matériasprimas, transportes e energia continua a ser apontado como a maior dificuldade enfrentada pelas empresas em 2021 mas, ainda assim, os resultados globais revelam um crescimento, em média, de 24% a nível de faturação e lucros bem superiores aos de 2020. No entanto, existe alguma preocupação com o impacto que o conflito Rússia/Ucrânia poderá provocar.
Antonio Carraro regozija-se com “crescimento e solidez” do Grupo A Antonio Carraro obteve um “2021 para recordar”, pese embora as dificuldades que afetaram a cadeia de desenvolvimento global. Com um volume de negócios de 644 milhões de euros (subida de 35% em relação a 2020), o lucro fixou-se nos 55,2 milhões de euros, o que representa 8,6% do volume de negócios e um crescimento de 69,4% em relação a 2020 (lucro de 32,6M€). A análise feita pela empresa é positiva ainda que exista a preocupação sobre os efeitos da Guerra na Ucrânia, nomeadamente o custo das matérias-primas e energia. “É um crescimento importante que prova a solidez do nosso Grupo e dos nossos mercados de referência. Nestes dois anos, ampliámos o relacionamento com clientes, entrando em novas áreas de trabalho. E 2021 confirmou o crescimento de lucros: mais de 69% em relação a 2020 e mais de 19% em relação a 2019”, disse Enrico Carraro, presidente do Grupo, acrescentando: “Estes dados são ainda mais significativos se tivermos em conta os aumentos dos preços das matérias-primas, a escassez das mesmas e a subida do custo de transportes e energia.”
Kuhn Ibérica vê margem de lucro aumentar
Lemken bate recorde mas conflito na Ucrânia preocupa
Em 2021, a Kuhn colocou mais de 60 mil máquinas no mercado, respondendo, assim, ao período menos bom provocado pela pandemia. Por esse motivo, o ano passado foi positivo para a Kuhn: a empresa de origem francesa registou uma faturação de 1.220 milhões de euros (crescimento de 20% em relação a 2020), tendo o lucro sido de 196 milhões de euros. José Lafuente, diretor-geral da Kuhn Ibérica, comentou os resultados de uma marca que já está presente em 110 países. “Na Kuhn, acreditamos na agricultura e participamos na nobre missão de alimentar o Mundo”, disse, revelando ainda as metas para o futuro e lembrando que “a procura por nova maquinaria em 2021 disparou.” Num relatório a que abolsamia teve acesso, os responsáveis da Kuhn consideraram que “as medidas de preços implementadas para absorver os aumentos maciços nos custos de material e transporte levaram a margem de lucro operacional a aumentar consideravelmente”.
“O melhor resultado de sempre.” A Lemken terminou o ano fiscal de 2021 com um volume de vendas situado nos 446 milhões de euros, número que supera os 380 milhões que já haviam sido um recorde em 2019, e revelando um crescimento de 18% em relação aos resultados obtidos em 2020 (365M€). Com o aumento do número de funcionários na empresa para 1.697, o diretor-executivo Anthony van der Ley fez questão de enaltecer o trabalho desenvolvido por todos na empresa. “Estamos muito orgulhosos deste resultado e queremos agradecer a todos os nossos colaboradores pelo excelente trabalho e empenho manifestados”, disse. A exportações aumentaram e os resultados da Steketee, empresa adquirida recentemente, têm sido “bastante positivos”. Quanto ao futuro, a guerra na Ucrânia levanta dúvidas. “Para 2022, a LEMKEN está preocupada com a guerra em curso na Ucrânia, a nível económico, mas sobretudo a nível humano, dado o relacionamento de longa data da empresa com este importante mercado agrícola. Esperamos que este conflito termine o mais rapidamente possível”, pode ler-se no site da Lemken.
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RESULTADOS FINANCEIROS
EMPRESAS
Krone elogia “feito notável” e agradece aos funcionários O Grupo Krone faturou 2,2 mil milhões de euros no exercício 2020/2021, tendo assim superado o resultado de 1,9 mil milhões do exercício anterior. A fabricante alemã de máquinas agrícolas e comerciais obteve 95,9 milhões de lucros (antes de impostos) e a liquidez da empresa aumentou de 132,1 milhões de euros para 337 milhões de euros. “Considerando a pandemia e as incertezas que a acompanham, a nossa faturação de 2,2 mil milhões de euros é um feito notável. O meu agradecimento especial às equipas da Krone pela conduta flexível e disciplinada, mostrando uma lealdade extraordinária à empresa em tempos de pandemia. Esta dedicação reforçou a nossa posição de fabricante inovador e consolidou a nossa participação em ambas as áreas de negócios [Divisão de Máquinas Agrícolas e Divisão de Veículos Comerciais]”, explicou Bernard Krone, Presidente do Conselho de Supervisão da Krone. A Divisão de Máquinas Agrícolas da Krone reportou um aumento de 11,1% nas vendas em 2020/21, arrecadando 813,5 milhões de euros.
Daedong aumenta as vendas apesar da crise Em 2021, o Grupo Daedong, “apesar do aumento dos custos de matéria-prima, crise nos tempos de entrega e escassez de semicondutores, cumpriu os prazos de fornecimento nos principais mercados, como a América do Norte e a Europa, onde registou, respetivamente, um aumento nas vendas de tratores de 39% e 55%”, pode ler-se no site do Grupo sul-coreano. A nível global, a Daedong, que tem sede na Coreia do Sul e integra uma Divisão de Motores a diesel e uma panóplia de equipamentos como colhedoras, semeadores, transplantadores de arroz, máquinas de forragem, veículos todo-o-terreno e possui ainda a Divisão de Tratores Kioti (nome comercial dado aos tratores Daedong nos Estados Unidos e noutros mercados) apresentou, em 2021, resultados de 883 biliões de euros em vendas (+32% em relação a 2020), com um lucro de 27,7 mil milhões de euros (+12% em relação a 2020).
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MERCADOS
PORTUGAL
Matrículas aumentam no primeiro trimestre Se o ano de 2021 terminou com a New Holland a liderar as matriculações, uma das novidades de 2022 é o salto da Solis para o topo: no fim de março, a marca originária da Índia tem 275 tratores matriculados, quase metade (48,67%) dos que registou em todo o ano passado. Já a tendência que o segmento das potências mostrava no final de 2021 tem sido confirmada, com o escalão 51-120cv a reforçar a sua preponderância.
Top 3
de matrículas (por unidades)
275
Solis
223
New Holland
205
Kubota
Tendência de 2021 encontra continuidade no arranque de 2022 O primeiro trimestre de 2022 tem sido um prolongamento do ano passado no que toca a matriculações de tratores agrícolas: ao ‘boom’ registado em 2021, o mercado responde positivamente ao chegar ao fim de março com 1.744 tratores matriculados - aumento de 14,5% em relação a março de 2021 (1.523) -, embora este cenário possa ainda ser um reflexo direto das entregas que as marcas estão agora a fazer relativas a encomendas que sofreram atrasos no ano passado. O contexto atual exige prudência quanto à perspetiva de futuro devido aos aumentos de preços de matérias-primas e energia, efeitos de uma guerra cujo impacto pode chegar mais perto do último terço do ano [ver análise dos especialistas]. Ainda assim, este fluxo de entregas deverá manter-se ativo mais alguns meses e, desta forma, se 2021 contou com quatro meses acima das 500 matriculações, é, assim, expectável que o ano de 2022 possa bater esse registo por já levar 3 meses acima das cinco centenas. Numa análise aos segmentos de potência mais vendidos, a novidade de 2021 tende a tornar-se uma confirmação em 2022: o escalão de 51120cv reforça a liderança nas matriculações, chegando mesmo aos 51,6% no fim de março, aumentando o fosso para o escalão abaixo de 50cv (40%), com este a perder a hegemonia que teve entre 2018 e 2020. Quanto aos segmentos de maior potência, o de 121-200cv mantém o nível – 7,40% contra 7,63% em março de 2021 – enquanto o escalão acima de 200cv confirma os sinais de quebra que denotava no final de 2021: 16 tratores matriculados face os 30 do ano passado.
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Marca Solis New Holland Kubota John Deere Deutz-Fahr Kioti Valtra Landini Same Farmtrac Lamborghini Case IH Hurlimann LS Massey Ferguson VST Fendt Hinomoto Mc Cormick Claas E Kubota Iseki Preet Startrac TYM Branson Dong Feng A. Carraro Ferrari TGB Outros
2022 275 223 205 135 107 81 70 63 60 57 46 45 42 34 30 25 23 23 22 19 19 19 18 13 13 11 10 9 9 9 29
2021 183 224 147 106 125 101 22 51 53 46 51 24 59 58 35 12 9 13 15 15 0 36 3 0 49 38 8 8 8 0 24
Total Mercado
1744
1523
% Variação
% Mercado
50.27 -0.45 39.46 27.36 -14.40 -19.80 218.18 23.53 13.21 23.91 -9.80 87.50 -28.81 -41.38 -14.29 108.33 155.56 76.92 46.67 26.67 -47.22 500.00 -73.47 -71.05 25.00 12.50 12.50 21
2022 15.77 12.79 11.75 7.74 6.14 4.64 4.01 3.61 3.44 3.27 2.64 2.58 2.41 1.95 1.72 1.43 1.32 1.32 1.26 1.09 1.09 1.09 1.03 0.75 0.75 0.63 0.57 0.52 0.52 0.52 1.66
2021 12.02 14.71 9.65 6.96 8.21 6.63 1.44 3.35 3.48 3.02 3.35 1.58 3.87 3.81 2.30 0.79 0.59 0.85 0.98 0.98 2.36 0.20 3.22 2.50 0.53 0.53 0.53 2
14.51
100.00
100.00
+14,5% PORTUGAL
MERCADOS
Matrículas de tratores agrícolas novos por marcas 1º trimestre 2022 Neste campo, a Solis chega ao fim do primeiro trimestre de 2022 na liderança de tratores matriculados e há um dado que salta à vista: nesta altura, já matriculou 275 tratores, nada mais nada menos do 48,67% da totalidade de 2021 (565). Refira-se que nos cinco primeiros, só a DeutzFahr registou uma quebra relevante (de 14%) em relação ao período homólogo do ano anterior, já que a New Holland matriculou sensivelmente o mesmo número enquanto a Solis, a Kubota e a John Deere aumentaram matriculações e quota de mercado. Expurgámos os ATV e UTV homologados sob a categoria T e os Telescópicos. Origem: IMT / Fonte: ACAP
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MERCADOS
PORTUGAL
Marcas e modelos mais vendidos por segmentos de potência 1º trimestre 2022 Segundo os dados do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), entre janeiro e março de 2022, foi a Solis que matriculou mais tratores e que teve o modelo mais vendido: o Solis 26 4WD Stage V registou 126 unidades transacionadas (45,8% do total da marca no primeiro trimestre do ano), registando mais do dobro dos 60 dos T4.75S que a New
Holland vendeu até 31 de março. Quanto às marcas líderes nos diferentes escalões de potência, a Solis reina abaixo de 50cv, com 196 tratores matriculados novos, mais 105 do que a Kubota. No escalão 51-120cv, o cenário é diferente: aqui lidera a New Holland (192 tratores matriculados novos) seguido da Kubota (107) já com alguma
distância. O escalão 121-200cv continua a ser onde a John Deere se sente em ‘casa’: 44 tratores transacionados, o dobro do maior concorrente, a Valtra. Por fim, no escalão acima de 200cv, manda também a marca norte-americana, logo seguida da Fendt mas os números totais neste segmento são, ainda, residuais.
<50cv
51-120cv
121-200cv
>200cv
Total
Modelo mais vendido da marca
196
79
0
0
275
Solis 26 4WD Stage V
New Holland
24
192
6
1
223
New Holland T4.75S
60
Kubota
91
107
7
0
205
Kubota B2261
30
John Deere
7
79
44
5
135
John Deere 6120M
16
Deutz-Fahr
13
81
12
1
107
Deutz-Fahr 3050
13
Kioti Valtra Landini Same
65 0 21 2
16 45 41 57
0 22 1 1
0 3 0 0
81 70 63 60
Kioti DK 5020N Valtra A 115 Landini 2-055 Same Argon 80
17 32 10 9
Farmtrac
54
3
0
0
57
Farmtrac 26 4WD
51
6 0 8
38 43 32
2 1 2
0 1 0
46 45 42
Lamborghini Sprint 50 Quantum 100N Hürlimann Prince 50
6 11 8
23
11
0
0
34
MT 3.60
11
Marcas Solis
Lamborghini Case IH Hürlimann LS
Unid. 126
3
21
6
0
30
MF 5711 M
VST
25
0
0
0
25
VST Fieldtrac 927
12
Fendt Hinomoto McCormick Claas E Kubota Iseki Preet Startrac Tym Branson Dong Feng A. Carraro Ferrari TGB Outros
0 21 8 0 19 19 18 13 11 9 10 2 5 9 16
0 2 14 13 0 0 0 0 2 2 0 7 4 0 12
19 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
4 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
23 23 22 19 19 19 18 13 13 11 10 9 9 9 29
211 Vario F HM255NM McCormick X5.35 Claas Elios 230 EK 1-261 Iseki TM 3247 Preet Avenger 26 Startrac 273 4WD Tym TS25 Branson 6225RN DF 404G2 ERGIT - T2 Vega K105 DS FTG (N.A)
7 10 4 4 19 8 18 13 3 2 2 2 2 4
698
901
129
16
1744
40.02%
51.66%
7.40%
0.92%
Massey Ferguson
Total
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Expurgámos os ATV e UTV homologados sob a categoria T e os Telescópicos. Origem: IMT / Fonte: ACAP
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MERCADOS
PORTUGAL
A visão de representantes das marcas abolsamia pediu a quatro especialistas uma leitura ao mercado nesta fase e ao aumento em relação ao período homólogo de 2021 bem como uma perspetiva sobre como poderá evoluir o cenário até ao fim do ano.
NÚMEROS ATUAIS Que leitura face aos atuais números revelados após o fim do mês de março?
EVOLUÇÃO EM 2022 Ainda que de forma especulativa, como perspetiva a evolução ao longo de 2022?
?
“Não dou especial importância aos primeiros números João Pimenta do ano”
Diretor-Geral da Ascendum Agro
O Diretor-Geral da Ascendum Agro aponta essencialmente dois fatores para os atuais números no fim de março. “Existe um fator que contribui para este aumento: a renovação da frota mais antiga (> 11 anos) promovida pelo Governo, que ainda decorre e pode ser prolongada no tempo. Essa ação leva a que se substituam tratores de menor potência por outros com maior potência e a tendência é de uma subida de segmento também”, explica, continuando: “Depois há a questão da marca Solis, que que está a fazer números excecionais no segmento dos compactos abaixo dos 50 cavalos e vende a preços muito competitivos, tanto quanto julgo saber. De referir que a Valtra não participa neste segmento de potência. Sabemos que neste segmento o preço é normalmente o fator determinante e, estando as margens de comercialização cada vez mais apertadas, os agricultores tendem a apostar num trator mais barato.” Em todo o caso, os números revelados no fim de março poderão ainda, segundo João Pimenta, não ser indicadores reais para o que pode acontecer até dezembro. “Não dou especial importância aos primeiros números do ano, ao primeiro trimestre. Temos de esperar um pouco mais para ver como é que a situação vai evoluir daqui para a frente”, avisa.
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“Prevejo uma ligeira tendência de queda, até 5%, face Arnaldo Caeiro a 2021”
“Mercado deve cair a pique depois de setembro”
Diretor-Geral da Same Deutz-Fahr
Diretor-Geral da CNH Industrial
Gerente da Tratores Ibéricos
Arnaldo Caeiro começa por lembrar que a estrutura (e volume) do mercado de tratores em 2022 é determinada por vários fatores. São eles a “área e número das explorações agrícolas em Portugal, existência (ou não) de fundos comunitários no PDR2020 para aquisição e/ ou renovação do parque de tratores agrícolas, aumento dos custos dos fatores de produção vs. aumento do preço de venda dos produtos agrícolas, entrada em vigor da diretiva de emissões de motores Stage V, rutura das cadeias logísticas e a incerteza económica causada pela Guerra na Ucrânia” e todos têm a sua influência. Partindo desse pressuposto, o Diretor-Geral da Same Deutz-Fahr explicou pormenorizadamente as razões dos aumentos e quebras em todos os escalões de potência – principais subidas nos segmentos abaixo de 25cv e 55-120cv e quedas acentuadas nos 25-45cv e 45-55cv – e mesmo assinalando “o aumento na ordem dos 14% do mercado total no 1º trimestre”, aponta para um cenário de ligeira quebra no fim do ano em relação a 2021 e indica as razões. “Prevejo uma ligeira tendência de queda, até 5%, relativamente a 2021, pela incerteza macroeconómica resultante do aumento dos custos das matérias primas e energia que será, todavia, minimizada pela medida do PDR2020 para apoio à Renovação do Parque de Tratores Agrícolas.”
Para Fernando Garcia, o “fenómeno da Solis” é um dos responsáveis pelo aumento das matriculações no primeiro trimestre de 2022. “Surge no mercado com um produto muito acessível e cria o seu próprio mercado. Além disso, a Solis aposta num segmento em que as marcas principais como a New Holland ou a John Deere não estão representadas, pelo que esta liderança é uma situação anormal. Sustenta os seus números num trator pequeno. Com estes preços mais baixos de tratores que surgem num segmento de mercado não profissional, em vez de comprar um motocultivador, por a diferença de preço ser hoje muito menor, o agricultor prefere estes tratores de baixo preço pois obtém maior produtividade.” A “questão dos abates” é outro dos fatores apontados pelo Diretor-Geral da CNH Industrial, pois houve “muita procura aos tratores cabinados quando estes não estavam disponíveis para entrega”, o que veio afetar o mercado português. Já quanto à previsão para este ano, tudo deve mudar do verão para a frente. “Prevejo um ano ainda bom, com muitas vendas até setembro mas, após esse mês, o mercado deve cair a pique pois os tratores que eram para ser entregues já foram”, explica, alertando depois para a necessidade de o Estado “concretizar a ideia do programa de subsídios e não a deixar só no papel”, pois “só assim é que as quebras serão mitigadas”.
Para Bruno Pignatelli, gerente da Tratores Ibéricos, “o impacto do apoio lançado pelo Governo para a renovação do parque de tratores nos números deste ano não será muito significativo”. “Os primeiros projetos a serem aprovados foram de tratores cabinados em potências entre os 50 e os 60cv, para as zonas mais desfavorecidas. Ora, nenhuma marca estava preparada para isso, pois nesse escalão de potência, tudo o que se vendia era com arco de segurança. Como tal, o impacto nos números deste ano é reduzido”, explica, referindo que “o primeiro trimestre fica marcado pela continuação da curva ascendente ao nível das matriculações e, em relação ao ano passado, o mercado ainda está em crescimento.” Bruno Pignatelli lembra ainda que os atrasos nas entregas, “transversais a quase todas as marcas”, levam a que um trator chegue e vá diretamente para o cliente final. E assinalou ainda uma especificidade do mercado português: “O nosso mercado continua a ser difícil de explicar. Se no Baixo Alentejo, onde há fortes investimentos para a instalação de olival ou amendoal, é fácil de perceber o aumento de vendas, noutras não é tão fácil de descortinar o porquê das vendas continuarem a aumentar.”
Fernando Garcia
“O nosso mercado continua a ser difícil de explicar”
Bruno Pignatelli
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+26,6%
MERCADOS
Unidades
PORTUGAL Marca
%
% Mercado
2022
2021
Var
2022
2021
Linhai e CFMoto estendem domínio nos ATV’s e UTV’s
Linhai
Goes
1
0
-
0.28
-
Fazendo uma análise ao mercado de vendas de ATV’s e UTV’s neste primeiro trimestre do ano, a Linhai e a CF Moto reforçaram as suas posições de liderança nos rankings de transacção de ATV’s e UTV’s, respetivamente. A Linhai registou um aumento de 37,6% de vendas de ATV’s em relação ao período homólogo do ano anterior (161 contra 117) e aumentou o fosso para a 2ª marca que mais vende, agora a Segway (69). Já a CF Moto aumentou as vendas em 36,3% em relação a março de 2021, ainda que o avanço para a concorrência seja agora mais curto devido ao crescimento da BRP, que de 16 UTV’s vendidos no fim de março de 2021 passou a 41 em março de 2022 (aumento de 156,25%). Registo final para o aumento de vendas tanto nos ATV’s (26,6%) como nos UTV’s (14,7%) em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
Arctic Cat
0
1
-
-
0.36
352
278
26.62
100.00
100.00
Reboques O mercado dos reboques no fim de março de 2022 registou um aumento de 92 unidades em relação aos de março de 2021. É um aumento de 21,8% na matriculação de reboques, com apenas duas das primeiras seis marcas a registarem quebras em relação aos números do período homólogo do ano anterior, casos da Rates e da Joper, curiosamente as que tinham mais reboques matriculados no fim de março de 2021. Todas as outras marcas da primeira metade da tabela [ver quadro] melhoraram os números em comparação com o ano anterior, com destaque para a Galucho, que foi quem mais aumentou os registos: de 16 em março de 2021 para um total de 68 em março de 2022. Esta subida transporta-nos para o discurso do diretor comercial da marca, Jorge Carvalho, à abolsamia em fevereiro: “A Galucho em 2020, quer no último mês do ano, quer nos dois primeiros meses de 2021 não pediu matrículas. E agora, em mês e meio de 2022, já pedimos 64 matrículas.” Neste caso, foram 68 as matrículas pedidas em fevereiro, pois nem em janeiro nem em março fizeram registos. Refira-se ainda que, entre as seis primeiras marcas, a Ja&ma Reboal é a única a crescer de mês para mês, com as restantes a oscilarem os números entre janeiro e março de 2022.
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161
117
37.61
45.74
42.09
Segway
69
0
-
19.60
-
CFMoto
58
83
-30.12
16.48
29.86
Polaris
35
56
-37.50
9.94
20.14
Quaddy
18
11
63.64
5.11
3.96
BRP
8
3
166.67
2.27
1.08
Hisun
2
7
-71.43
0.57
2.52
Total
+14,7%
Unidades
%
% Mercado
Marca
2022
2021
Var
2022
2021
CFMoto
45
33
36.36
36.00
30.28
BRP
41
16
156.25
32.80
14.68
Polaris
10
18
-44.44
8.00
16.51
Corvus
7
2
250.00
5.60
1.83
Segway
6
0
4
0
-
4.80
Kioti
3.20
-
John Deere
3
8
-62.50
2.40
7.34
Kubota
3
6
-50.00
2.40
5.50
KL
2
6
-66.67
1.60
5.50
Linhai
2
8
-75.00
1.60
7.34
Quaddy
2
12
-83.33
1.60
11.01
125
109
14.68
100.00
100.00
Total
+21,8%
2022 Marca
2021
Evol. 22/21
Total
%
Total
%
Unid.
%
Rates
82
19.4
98
29.6
-16
-16.3
Herculano
77
18.2
61
18.4
16
26.2
Galucho
68
16.1
16
4.8
52
325
Joper
47
11.1
94
28.4
-47
-50
Massil
46
10.9
14
4.2
32
228.60
Reboal
41
9.7
12
3.6
29
241.70
Outeiro
20
4.7
11
3.3
9
81.80
Costa
9
2.1
4
1.2
5
125
Agriduarte
6
1.4
0
-
6
-
EMG
6
1.4
0
-
6
-
Rocha
6
1.4
2
0.6
4
200
Outros
15
3.5
19
5.7
-4
-
Total
423
100
331
100
92
21.8
Origem: IMT / Fonte: ACAP www.abolsamia.pt
MERCADOS
EUROPA
European Agriculture Machinery Association (CEMA) Período de crescimento marcou o último ano no mercado europeu de equipamentos para mobilização, sementeira, fertilização e proteção de culturas
Os últimos meses correram melhor do que o esperado de acordo com dois terços dos participantes da reunião de Grupos de Produto dos Fabricantes de Maquinaria Agrícola Europeia (CEMA), que decorreu nos dias 15 e 16 de março de 2022. Os acontecimentos na Europa de Leste, no entanto, geram preocupação na indústria e obscurecem um panorama previamente positivo para este ano. Apesar do fim do período de crescimento ser esperado, um início de ano com os registos de encomenda em níveis muito positivos sugeria, pelo menos, uma primeira metade do ano bastante positiva. Agora, os fabricantes reviram as suas expectativas em baixa tendo por base o conflito na Ucrânia. No que se refere ao grupo dos equipamentos de Sementeira e Fertilização, a presidente Elke Pankow, da Rauch, reconhece alguns perigos para os fabricantes de distribuidores e espalhadores de fertilizantes: “O preço dos fertilizantes, que subiram em flecha, e a escassez dos mesmos, aumentaram a procura por tecnologia de precisão. É impossível prever quando é que esta escalada nos preços irá parar tendo em conta os preços galopantes do gás”. Mais ainda, foi notado que o mercado parece estar a desenvolver-se no sentido dos equipamentos modulares.
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abolsamia
maio / junho 2022
Mobilização de solo Olhando para cada Grupo de Produto individualmente, o da Mobilização de Solo mostrouse particularmente satisfeito com os números obtidos pelos equipamentos de monda mecânica. O presidente do Grupo, Dirk Hollindbaumer, da Lemken, deu as boas vindas às novas empresas participantes, Kult-Kress, Teffler e Evers Group. O grupo referente aos equipamentos de Proteção de Culturas centrou os trabalhos na discussão das alterações legislativas no que à utilização de produtos fitofarmacêuticos diz respeito. Peter Dahl, presidente do grupo e elemento dos quadros da Hardi, acredita que os fabricantes têm o dever de “desenvolver soluções que cumpram com as novas regulações e ajudem os agricultores a dar resposta à procura, ao mesmo tempo que reduzem a pegada ambiental”.
Os Grupos de Produto do CEMA são compostos por empresas fabricantes líderes de mercado nas várias áreas mencionadas. Ao dia de hoje, fazem parte 27 empresas de 12 países diferentes.
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EUROPA
MERCADOS
Barómetro de Negócios CEMA apresenta tendência negativa (abril)
A subida dos preços e a escassez no lado da oferta continuam a ser os principais desafios para a indústria. Uma vez mais, metade das empresas planeiam uma paragem temporária na produção devido à indisponibilidade de determinados componentes durante as próximas semanas. Por outro lado, o stock, tanto de equipamentos de máquinas novas como usadas nos concessionários, baixou significativamente, estando praticamente a zero. No entanto, ao contrário do que seria previsível até há algumas semanas, os representantes das marcas não têm a certeza sobre a continuação da chegada de encomendas ao ritmo a que vinham chegando até aqui. Os níveis de confiança baixaram não apenas nos mercados da Europa de Leste. Apenas 14% dos participantes no inquérito esperam aumentos de encomendas, enquanto 45% pensam que estas irão diminuir nos próximos seis meses.
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Clima de Negócios
Índice de Desenvolvimento
Índice Geral de Clima de Negócios CEMA (CBI) - Total
80 60
CBI
58
Situação Atual
40
Expetativa Futura
20 0 -20
201201 201203 201205 201207 201209 201211 201301 201303 201305 201307 201309 201311 201401 201403 201405 201407 201409 201411 201501 201503 201505 201507 201509 201511 201601 201603 201605 201607 201609 201611 201701 201703 201705 201707 201709 201711 201801 201803 201805 201807 201809 201811 201901 201903 201905 201907 201909 201911 202001 202003 202005 202007 202009 202011 202101 202103 202105 202107 202109 202111 202201
O índice de clima de negócios da Associação Europeia de Fabricantes de Maquinaria Agrícola continua a um nível positivo apesar de a tendência continuar em sentido negativo. Em abril, o índice desceu dos 30 para os 20, numa escala de -100 a +100.
-40 -60 -80
CBI=média geométrica de 1) avaliação da situação atual do negócio e 2) expetativa de volume de negócios: Escala do índice de -100 a +100-, Índice positivo para 1) maioria dos inquiridos avalia a situação como favorável e vice versa; Índice positivo para 2) maioria dos inquiridos espera nos próximos seis meses um aumento do volume de negócio e vice versa (comparando respetivamente com o nível obtido no ano anterior)
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abolsamia
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EMPRESAS
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TEXTO SEBASTIÃO MARQUES
FOTOS ABOLSAMIA
“Obrigados a crescer” A Farvoli, empresa especializada no fabrico de máquinas para apanha de frutos pendulares por vibração, como azeitona, amêndoa, pistachio e pinhão, localizada em Mirandela, procura alargar a sua rede de distribuição.
M
arco Nunes e Bruno Mendonça, originários de Mirandela, são os sóciosfundadores da Farvoli. O primeiro vindo da área comercial de equipamentos agrícolas, o segundo da metalomecânica, viram a oportunidade na inexistência de fabricantes nacionais de máquinas para apanha de frutos pendulares por vibração. “A Farvoli surgiu em 2016 e foi criada por mim e pelo Marco. Eu vinha da área da metalomecânica e o Marco era representante de uma marca de vibradores de azeitona aqui na zona. Juntámos sinergias e começámos a fabricar os nossos próprios equipamentos, depois de um início em que nos dedicávamos mais à reparação deste tipo de máquinas”, começou por contar Bruno Mendonça, responsável do departamento de I.D. da Farvoli.
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Com instalações na zona industrial de Mirandela, a empresa conta atualmente com mais de 2500m2 de fábrica, mas já existem planos para crescer ainda mais. “Iniciámos noutras instalações aqui em Mirandela, num pavilhão com 600m2. Quando começámos, tínhamos ideia de trabalhar apenas para o mercado da nossa região. No entanto, à medida que foram surgindo mais pedidos do mercado, tanto na nossa zona como fora, fomos tendo de adaptar os equipamentos, nomeadamente ao nível das dimensões e da capacidade. Assim, alargámos a gama de oferta e mudámos de instalações. Comprámos este pavilhão, que à data tinha 1000m2, e um ano depois construímos mais 1000m2. Mais recentemente, tivemos de arrendar
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um outro pavilhão de 700m2 para toda a parte de serralharia. Em projeto, temos a construção de outros 1600m2”, explicou Marco Nunes, responsável pela gestão da empresa.
MARCO NUNES E BRUNO MENDONÇA Sócios-fundadores da empresa fundada em 2016.
O aumento da capacidade de fabrico tem acompanhado o crescimento da faturação da empresa que, após seis anos de trabalho, está perto do potencial máximo para o mercado que trabalha. “No primeiro ano tivemos uma faturação de 270 mil euros. Ao fim de seis anos vamos perto dos 2,5 milhões. Diria que, na fase em que nos encontramos, estamos praticamente a atingir o nosso potencial máximo de crescimento. Por isso, queremos passar à próxima fase, que contemplará a construção do novo pavilhão que nos permitirá
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crescer tanto em Espanha, como também noutras zonas de Portugal. Temo-nos preparado para poder produzir mais de forma a irmos para outros mercados”, referiu Marco Nunes. Tendo iniciado a atividade comercial apenas na região de Trás-os-Montes, a verdade é que as solicitações do mercado foram surgindo de outras zonas, e até mesmo do país vizinho. “Temos sido ‘obrigados’ a crescer. A necessidade de alargar o portfólio está muito relacionada com o mercado espanhol - neste momento, a percentagem da exportação na nossa faturação é significativa. As máquinas de maior dimensão, a incorporação do descascador de amêndoa, o chassis, foram surgindo à medida que o mercado nos pedia”, explicou Bruno Mendonça.
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EMPRESAS DESEVOLVIMENTO O desenho e desenvolvimento dos equipamentos é feito pela equipa da Farvoli
Stock, entregas e desenvolvimento As empresas que abraçarem o projeto do fabricante mirandelense podem ficar descansadas quanto à disponibilidade de máquinas para entrega, pelo menos durante o ano de 2022. “Para este ano posso garantir que não há qualquer problema seja ao nível das entregas, seja de peças de reposição. Temos assegurada toda a matéria-prima e componentes para as nossas máquinas. Tendo em conta o contexto atual, antecipámos as compras e já temos tudo “em casa”. Isto permite-nos não ter de mexer na tabela de preços todos os meses”, afirmou Bruno Mendonça. Todas as máquinas são desenvolvidas e construídas internamente pela equipa da Farvoli, empresa que conta ao dia de hoje com 20 colaboradores. “O desenvolvimento das máquinas é feito por nós no nosso departamento de engenharia. A Farvoli começou com quatro pessoas e hoje somos vinte. Apesar de termos toda a parte de serralharia, temos concentrado esforços em encontrar parcerias para determinadas partes das máquinas ficando nas nossas instalações a montagem dos equipamentos. Temos alguns componentes em outsourcing e queremos aumentar esta percentagem”, partilhou Bruno Mendonça.
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Expandir a rede de distribuidores Assim, após seis anos concentrados no processo produtivo e no desenvolvimento de produto, trabalhando apenas o mercado mais próximo, os responsáveis da Farvoli consideraram que era chegada a altura de expandir a atuação comercial. “Depois de seis anos concentrados no processo de fabrico e no desenvolvimento tecnológico dos equipamentos, consideramos estar ao nível dos melhores fabricantes europeus. Temos tecnologias, por exemplo ao nível dos sensores que colocamos nas nossas máquinas, que fabricantes que estão no mercado há mais de trinta anos não têm. Por isso, estamos à procura de parceiros para trabalharmos outras zonas do país, nomeadamente Castelo Branco. Procuramos concessionários de máquinas agrícolas que estejam motivados a trabalhar com o nosso produto. A Farvoli dá formação aos seus parceiros sobre os seus equipamentos, tem disponibilidade para a organização de demonstrações com as máquinas, garante apoio comercial através de um responsável de zona, e temos quatro técnicos à disposição e três viaturas para apoio no pós-venda. É preciso saber vender este produto e, por isso, nos primeiros dois anos, prestamos um apoio comercial muito próximo. Queremos parceiros que reconheçam valor aos nossos produtos”, disse Marco Nunes.
CANDIDATURAS Candidate-se até 30 de Junho de 2022 e seja um distribuidor Farvoli na região de Castelo Branco.
GAMA DE EQUIPAMENTOS A Farvoli apresenta uma gama completa de equipamentos, designadamente apara-frutos e vibradores de diversas potências, abrangendo tratores a partir de 50 cv. Com a área de trabalho focada nos modos de produção tradicional e intensivo, as máquinas da Farvoli podem trabalhar com todos os frutos pendulares, não apenas no olival e no amendoal. Culturas como o pinhão, pistachio, noz, ou mesmo citrinos podem ser colhidas com os equipamentos da marca de Mirandela.
VFA 40 Equipamento de vibração sem descascador de amêndoas – Movimentos da pinça independentes do apara frutos: ascendentes, descendentes e giratórios
Características: • • • • • • • • • • • •
Diâmetro do tronco: até 35 cm Altura mínima do tronco: 40 cm Diâmetro da lona: 7 m Abertura máxima da pinça: 60 cm Capacidade de carga: 350 kg Requisitos do Trator: a partir de 70 CV Acoplamento Frontal Duas vibrações Orbitais cruzadas Sistema CRS Sistema PowerBoost Mono comando elétrico (joystick) Sistema de travagem do excêntrico
Peça informações através do e-mail gestao@farvoli.pt ou pelo número 278 105 035
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EMPRESAS
VFA 80
VFA MIX
VFA 90
Equipamento de vibração sem descascador de amêndoas
Equipamento de vibração com descascador de amêndoas
Equipamento de vibração sem descascador de amêndoas
O VFA 80 é um equipamento profissional, ideal para prestadores de serviços.
O VFA MIX é um equipamento que tem a vantagem de ser incorporado 2 descascadores de amêndoas, permitindo fazer a recolha da amêndoa e o descasque da mesma simultaneamente.
O VFA 90 foi desenvolvido para trabalhar em árvores de médio e grande porte
Desenhado para trabalhar nas piores e mais difíceis condições de trabalho, permite vibrar árvores de pequeno, médio e grande porte. De acordo com a Farvoli, o sistema de vibração da VFA 80 é o único no mercado onde se pode regular os dois parâmetros de vibração (amplitude e frequência) minimizando assim os danos para as árvores, ou seja, permite adaptar a vibração às várias morfologias e espécies (oliveiras, amendoeiras, pistachio…), já que cada tipo de árvore necessita de vibrações diferentes.
Características: • • • • • • • • • • • • •
Diâmetro do tronco: até 55 cm Altura mínima do tronco: 50 cm Diâmetro do Apara frutos: 7,5 m Abertura máxima da pinça: até 75 cm Capacidade de carga: 500 kg Requisitos do Trator: a partir de 90 CV Bomba hidráulica de caudal variável Duas vibrações Orbitais cruzadas Sistema CRS Sistema PowerBoost Sistema de travagem rápida do excêntrico Excêntrico de amplitude variável Mono comando elétrico (joystick)
O processo de descasque é contínuo, independentemente das manobras que se estejam a efetuar com o equipamento.
Características: • Com 2 descascadores de amêndoas em descasque contínuo • Sensor de paragem automática dos descascadores quando o depósito está cheio • Com regulação independente dos senfins e descascadores • Lona com diâmetro de 5,5 m, 6,5 m ou 7,5 m • Disponível com os seguintes modelos de vibrador: VFA 30, VFA 40, VFA 60, VFA 80 • Potência Mínima requerida do trator: 75 cv
Construído para funcionar nas condições mais exigentes. – Movimentos da pinça independentes do Apara frutos: ascendentes, descendentes e giratórios
Características: • Abertura da pinça: 90 cm • Eficaz com troncos até 75 cm de diâmetro • Capacidade de carga aparafusos: 500 kg • Lona com diâmetro de 5,5 m, 6,5 m ou 7,5 m • 2 vibrações orbitais + PowerBoost • Joystick ergonômico que permite uma utilização comóda, possibilitando abrir a lona e fechar a pinça simultaneamente • Potência mínima requerida do trator: 110 cv
AP 65 TR Apara Frutos Traseiro
VFA 60
AP 65
Equipamento de vibração sem descascador de amêndoas
Apara Frutos Frontal
– Movimentos da pinça independentes do apara frutos: ascendentes, descendentes e giratórios
• Acoplamento frontal
• Requisitos do Trator: a partir de 40 CV
– Pinças independentes tipo tesoura
• Requisitos do Trator: a partir de 50 CV
• Diâmetro da Lona: de 5 m até 6,5 m
Características: • • • • • • • • • • • •
Diâmetro do tronco: até 45 cm Altura mínima do tronco: 55 cm Diâmetro do Apara frutos: 7,5 m Abertura máxima da pinça: 60 cm Capacidade de carga: 500 kg Requisitos do Trator: a partir de 80 CV Autoaperto da pinça Duas vibrações Orbitais cruzadas Sistema CRS Sistema PowerBoost Mono comando elétrico (joystick) Sistema de travagem do excêntrico
Apara-frutos sem vibração
• Diâmetro da Lona: de 5 m até 6,5 m • Acionamento hidráulico • Capacidade de carga: 250 kg
Apara-frutos sem vibração • Acoplamento traseiro
• Acionamento hidráulico • Capacidade de carga: 250 kg
EMPRESAS
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TEXTO HUGO NEVES
Fomos até Monte Redondo (Torres Vedras) conhecer a nova aposta da Ventisec, empresa representada pelo fundador e Diretor Comercial José Botelho e os filhos Nuno Botelho, Business Manager, e Pedro Botelho, Marketing Manager. Com o lançamento da loja online, a empresa líder de mercado no processamento do arroz e milho tem ganho notoriedade de outra forma no mercado. Também está a evoluir na área dos frutos secos, onde a Ventisec já começou a apostar e pretende desenvolver-se nos próximos anos.
“A comunicação online tem sido um canal muito importante para o nosso negócio”
A
última aposta da Ventisec foi o lançamento de uma loja online. Como tem corrido?
Pedro Botelho – A loja foi lançada em janeiro, embora já estivesse na gaveta há algum tempo. Com o covid, o online deu um ‘boom’ e sentimos que era a melhor altura para chegar a outros públicos e alargar assim a nossa carteira de clientes. A venda é feita ao nível do cliente final e já disponibilizamos mais de 100 referências.
Estão confortáveis com o número de referências que oferecem ao cliente? Nuno Botelho – Avaliámos o mercado e percebemos que devíamos alargar a oferta aos higrómetros, às balanças de precisão e aos equipamentos de laboratórios por termos vários pedidos. Se quiséssemos ser muito perfecionistas, ainda não havia loja online.
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maio / junho 2021
“Estamos a desenvolver-nos na área dos frutos secos” Cerca de 30 anos após a fundação, o propósito para o qual a Ventisec foi criada está a ser cumprido? Nuno Botelho – Está a ser, até, ultrapassado. Estamos sobretudo a desenvolver-nos na área dos frutos secos, pois temos sido abordados por muitos clientes. É uma área em que já fazíamos algo ao nível da torra mas queremos crescer.
Qual é o perfil do vosso cliente? A maior fatia do negócio vem de onde? NB – Vendemos para três tipos de cliente: o agricultor, as cooperativas e as agroindústrias. O grosso [do negócio] são as instalações de maior dimensão.
APOSTA A Ventisec utiliza este descascador de nozes: processa entre 40 e 120kgs/hora
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EMPRESAS
“A confiança das pessoas voltou a regredir com a guerra”
Essa aposta tem tido sucesso?
Como é que a Ventisec viveu a pandemia e avalia o impacto da guerra na Ucrânia, face à subida de preços dos cereais e outros produtos?
Sempre pensando numa estratégia por múltiplas vias e não apostar só numa via?
NB – O aumento do preço do aço também foi enorme… na pandemia nunca parámos, exceto o mês em que fechou tudo. Agora, além de o preço ter voltado a subir, a confiança das pessoas tornou a regredir devido à guerra.
Tudo o que tinham na loja física, ou têm, já foi transposto para a loja online? PB – Temos mais produtos na loja online. Nos equipamentos de menor rotação, dispomos de menor quantidade por o nosso fornecedor ter muito stock.
O agricultor já mostra confiança para comprar online? PB – Eu trabalho com vários negócios de e-commerce e lojas online mas este nicho de mercado é muito específico. Temos alguns clientes a comprar diretamente online e outros que preferem ligar e encomendar.
A sua experiência ajudou-o a montar o processo na Ventisec? PB – Foi só replicar. Nem sentimos dificuldades nos tempos de entrega, trabalhamos com os transportadores expresso, que notificam o cliente de forma muito simples e rápida.
Como é assegurada a logística das encomendas? PB – Recebemos na loja online, notifica-se o cliente e esperamos o pagamento. A partir daí, começa o processo. Validamos o stock disponível e avançamos para o embalamento. Depois, falamos com a transportadora, enviamos e notificamos o cliente do despacho da encomenda.
É possível quantificar a percentagem de crescimento que a loja online dá à Ventisec? PB – A loja só tem três meses, ainda não há períodos homólogos para comparar nem métricas suficientes. A primeira aposta tem sido aumentar a notoriedade da Ventisec enquanto loja online de equipamentos de análise de grãos e sementes.
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NB – Sim. O que podemos fazer de melhor é aumentar a lista de referências. As pessoas veem o nome da Ventisec e lembram-se de produtos que procuram.
NB – Há uma coisa bem presente na nossa cabeça quanto a este negócio: saber os nossos custos fixos e o nosso ‘core’. Mas devemos ter um leque de opções para haver segurança.
Já vendem para o mercado externo online? NB – Arriscámos lançar alguns produtos de utilização sazonal, mesmo que agora esteja fora da altura de utilização, faz sentido noutros mercados. Temos encomendas de Espanha, Angola e Brasil e preparámos o site para isso, pois, para além do português, está disponível em inglês e castelhano.
“No futuro, pretendemos que a nossa faturação no exterior seja expressiva” Rapidez e facilidade no controlo da qualidade da colheita para obter maior proveito.
Podem falar-nos do novo dispositivo que já tiveram oportunidade de testar em campo? NB – Sim, é o Grainsense Analyzer, um equipamento portátil que mede proteína, humidade, hidratos de carbono e óleo (gordura). Já fizemos algumas apresentações e tem corrido bem.
Quais são os projetos futuros da Ventisec e o que perspetiva para os próximos anos? NB – Pretendemos continuar todos juntos aqui na empresa, a fazê-la crescer como até aqui, e apostar em três ou quatro áreas, uma delas, a loja online. No futuro, pretendemos que a nossa faturação no exterior seja expressiva.
Com essa meta, pretendem entrar em mais países além de Espanha, Brasil e Angola? NB – Estamos a trabalhar com os nossos parceiros/fornecedores para novos mercados.
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ENCONTRO DE CONCESSIONÁRIOS
Branson
O Entreposto Máquinas, importador para Portugal da Branson Tractors, organizou no dia 7 de abril, o primeiro encontro de concessionários da marca coreana. A reunião teve lugar na Quinta do Encontro, perto de Anadia.
O objetivo para 2022 é aumentar as vendas para 125 unidades e uma quota de mercado de 2,2%. Nuno Santos, diretor comercial do Entreposto Máquinas
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Q
uem chega à Quinta do Encontro pela primeira vez sem ter feito o “trabalho de casa”, não saberá que esta se trata de uma das únicas adegas do país premiada pelo seu design inovador. Foi este o espaço escolhido pelos responsáveis do Entreposto Máquinas para a realização do primeiro Encontro de Concessionários Branson Tractors em Portugal. Presentes estiveram a quase totalidade dos 26 concessionários Branson, bem como a equipa do Entreposto Máquinas que aproveitou a oportunidade para comunicar objetivos e apresentar as novidades de produto para 2022.
Logística condiciona objetivos Coube a Nuno Santos, diretor comercial do Entreposto Máquinas, abrir a sessão. Após uma breve apresentação da equipa, o engenheiro de formação rapidamente passou a traçar um cenário do mercado português. Num mercado que está acima das 5000 unidades desde 2016, mais de 3000 são abarcadas pela gama da Branson: dos 20 ao 80 cv de potência. E, se nas potências mais baixas lideram os concelhos do litoral, com destaque para Aveiro – recordista de vendas Branson no ano passado - , no escalão a partir dos 60 cv ganham preponderância concelhos do interior, tal como Viseu ou Bragança. Assim, a venda da totalidade dos tratores encomendados em 2021 (108), não surpreende e até peca por escassa: a interrupção da cadeia logística condicionou a chegada de tratores ao nosso país. Assim, prevemos que a situação se mantenha de forma semelhante, com os prazos de encomenda muito atrasados, preços indicativos e apenas confirmados aquando da chegada do trator, o objetivo será “aumentar as vendas para 125 unidades e uma quota de mercado de 2,2%”, anunciou o responsável, referindo ainda que “2022 e 2023 devem continuar a ser marcados pela escassez de tratores”.
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EM FOCO
FOTOS BRUNO MENESES
CARLOS DOMINGUES Apresentou a gama de tratores ao dispor dos concessionários em 2022.
Entra a Série 05, saem o 2900 e o 3100 A cargo de Carlos Domingues, responsável pela Divisão Agrícola do Entreposto Máquinas, esteve a apresentação da gama de tratores Branson que os concessionários terão à sua disposição em 2022. E as novidades tiveram um sabor agridoce: se a nova Série 05, foi bem recebida pela rede de distribuição, o “adeus” aos modelos 2900 e 3100 foi mais “custoso” (a passagem à Stage V e a necessidade de inclusão de filtro de partículas fez com que estes modelos deixassem de ser sustentáveis para quase todos os fabricantes de tratores).
EMPRESAS
TEXTO SEBASTIÃO MARQUES
SÉRIE 00
SÉRIE 25
A principal novidade é, provavelmente, o desaparecimento do 2200 por motivos semelhantes ao 2900 e ao 3100. Assim, a Série passa a cingir-se ao 2500, que está disponível em quatro versões: 2500, 2500h (hidroestático), 2500L de rodas mais altas, é uma cópia do 3100, e 2500 hL. Equipados com motor Kukje de 3 cilindros e 24 cv de potência, transmissão mecânica ou hidroestática de 3 velocidades, e elevador hidráulico traseiro com alavanca com controlo de posição e 650kg de capacidade máxima, e TdF traseira ou ventral. As rodas das versões L são 7-16 à frente e 11.2-20 atrás (na versão standard são 6.00-12 e 9.5-18).
Mantêm-se os modelos 5025 e 6225, com motor de 4 cilindros de 48 e 60 cv. Ambos estão disponíveis nas versões rops ou cabinada, com transmissão mecânica (caixa 12x12) ou hidroestática de 3 velocidades.
SÉRIE F Por opção da fábrica, o F42 desaparece. Assim a Série fica reduzida ao F36, com motor Kukje de 3 cilindros e 35 cv, nas versões rops e cabinada, mecânica ou hidroestática, e ao F50, com motor Kukje de 4 cilindros e 48 cv, disponíveis nas mesmas versões para o F36. As versões de transmissão mecânica contam com inversor . De fábrica as rodas são diagonais mas podem ser montadas rodas radiais como opcional. A TdF tem duas velocidades, 540 e 540e.
NOVA SÉRIE 05
K78C
Conta com dois modelos, o 1905h – não homologado para circulação em estrada e apenas com transmissão hidroestática – e o 2505, que tem transmissão mecânica ou hidroestática (2505h). O motor é um Yanmar de 3 cilindros, com 19 e 25 cv de potência respetivamente, e TdF traseira ou ventral.
Regresso do modelo K78C ao mercado, com homologação Euro fase 5 ainda a decorrer. O trator da marca de maior potência disponível no nosso país está equipado com um motor Kukje de 4 cilindros de 3392 cc e 74 cv de potência. A caixa de velocidades é uma 16x16 com creeper e inversor electrohidráulico. O elevador hidráulico tem controlo eletrónico.
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EMPRESAS
EM FOCO
Estamos Juntos Novamente. Foi este o mote da primeira Convenção de Concessionários Stihl dos últimos dois anos, realizada em Fátima a 11 de março. Juvenal Martins, responsável pela filial da marca em Portugal, fez o balanço de 2021, agradeceu o trabalho dos concessionários e identificou desafios e metas a cumprir em 2022 e 2023.
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ois anos depois, a Stihl Portugal voltou a realizar a Convenção de Concessionários, desta vez em Fátima, com o tema “Estamos Juntos Novamente”. Após um período marcado fortemente pela pandemia, “reunir a família Stihl” era um grande objetivo delineado por Juvenal Martins, responsável pela filial da Stihl em Portugal, o qual foi atingido, com o evento a contar com a presença de mais de 200 pessoas num ambiente marcado pela boa disposição e por reencontros. Juvenal Martins teve a oportunidade de fazer o balanço de 2021, congratulando-se pelo “trabalho incansável” de uma equipa de 19 pessoas em Portugal que foi determinante para um crescimento de 2% em relação a 2020, numa altura em que a pandemia atacou em força. Para além do balanço do ano, o responsável pela filial da Stihl no nosso país abordou ainda os novos produtos
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[ver à parte] e inovações da marca, novas plataformas, o lançamento do catálogo de formação 2022, as campanhas de marketing e comunicação e ainda o lançamento de uma campanha de Primavera. Presente no evento esteve igualmente Alexandre Gueguen, Responsável de Vendas do Grupo Stihl para a Península Ibérica, África e parte das Caraíbas, que abriu a ordem de trabalhos com uma comunicação totalmente em português, reforçando o agradecimento aos concessionários “por não terem querido parar de trabalhar mesmo na fase de maior incerteza.” O responsável pela filial de Portugal abordou ainda a situação “anormal que se vive, devido à pandemia e, mais tarde, à guerra” e o impacto que daí pode advir, além das “alterações ambientais e de consumo”. Mas, pese embora o cenário complicado, Juvenal Martins lembrou o novo projeto da Stihl Portugal para 2022 – novos produtos B2X, que serão vendidos indistintamente a clientes ou empresas – já depois da loja online Stihl Direct [ver números à parte] estar em marcha. Em seguida, apontou o objetivo de aumentar para 15 o número de concessionários Premium da Stihl Portugal (atualmente tem 10) e lembrou que “nenhum concorrente oferece uma carteira de produtos mais inteligente e atrativa”, antes de indicar as metas gerais para a rede de concessionários em 2022:
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CONCESSIONÁRIOS
Stihl
NOVAMENTE REUNIDOS • Reforço de Produtos Estratégicos • Formação técnica e comercial • Melhoria dos Pontos de Venda • Melhoria do Serviço Pós-Venda Por fim, Juvenal Martins reforçou ainda a importância de “as novas instalações [em Portugal] estarem concluídas no final de 2023”, para que a resposta vá cada vez mais ao encontro das necessidades que os clientes apresentam.
REUNIÃO O auditório do Hotel SDivine reuniu mais de 200 pessoas para este reencontro.
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EMPRESAS
EM FOCO
FOTOS TEXTO AMÉRICO RODRIGUES HUGO NEVES
Novidades 1º TRIMESTRE 2022
2º TRIMESTRE 2022
MSA 220.0 (AP System)
MSA 300.0 (AP System)
Motosserra de poda
A BATERIA
• Para profissionais (Arboricultores, Paisagistas, Municípios) • A Motosserra de poda a bateria mais poderosa da Stihl
Motosserra
A BATERIA
• Para profissionais • A motosserra mais poderosa do mercado (atualmente) • Motor de 3 kw potência elétrica
• Potência de 2,1 kw
RGA 140 (AP System) Corta-ervas
A BATERIA
• Para profissionais AGRADECIMENTO Juvenal Martins enalteceu o “trabalho incansável” da equipa da Stihl em Portugal.
• Para agricultores e proprietários de plantações
RMA 248.0 (AK System)
• WP 600 de 3 polegadas e caudal máx. de 60 m3/h, potência 4.4
A BATERIA
NÚMEROS Loja online
• Largura de corte de 46 cm
70%
A GASOLINA
• WP 300 de 2 polegadas e caudal máx. de 30 m3/h, potência 4.4
• Para utilizadores hobby exigentes
de consumidores procura informações online
Motobombas
• Diâmetro de corte - 230 mm
Corta-relva
80%
WP 300 e 600
• Com descarga traseira e recolha • Velocidade nominal de 3200 rpm • Ajuste de corte em altura central de 25 a 75
AL 301-4 (AP System) Multi-carregador de baterias • Para profissionais
HTA 50 (AK System) Podadora em altura
A BATERIA
• Para particulares exigentes • Potência elétrica de 800W
4º TRIMESTRE 2022
• Carrega 4 baterias
das pesquisas começam no Google
21%
testa a ferramenta na loja e compra-a online
25%
das máquinas a bateria são vendidas na Europa Ocidental pela internet
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AP 500S (AP System) Bateria • Para profissionais
RMA 253.0 (AP System) Corta-relva
A BATERIA
BGA 300.0 (AP System)
• Para utilizadores hobby
Soprador de mochila
• Com descarga traseira e recolha
• Para profissionais
• Vel. nominal de 3200 rpm • Largura de corte de 51 cm
• O soprador mais poderoso do mercado (atualmente)
• Altura de corte ajuste de 25 a 75
• Motor de 3 kw potência elétrica
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A BATERIA
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ORANGE DAYS
TEXTO SEBASTIÃO MARQUES FOTOS ABOLSAMIA
KUBOTA ORANGE DAYS 2022 A Tractores Ibéricos, empresa do Grupo Auto-Industrial, voltou a organizar evento de demonstração em campo para clientes e concessionários.
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019 marcou o arranque dos Kubota Orange Days, um evento de demonstração dos tratores e alfaias da marca laranja organizado pela Tratores Ibéricos para os seus concessionários e clientes. Na altura, o evento teve lugar em Beja mas desta vez foi Coimbra, mais concretamente, Montemoro-Velho, a receber uma comitiva que contou com a colaboração direta da Kubota Espanha. Germán Martínez, presidente da subsidiária espanhola da marca japonesa, foi um dos presentes, tendo confessado o seu entusiasmo pela estreia em solo português dos novos pulverizadores da marca, uma das principais atrações.
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O regresso dos Orange Days, que decorreu durante os dias 20 e 21 de abril, contou com a presença de 700 pessoas, sendo o objetivo dos responsáveis que se realize em anos sem Agroglobal, tal como assinalou à nossa revista Bruno Pignatelli, gerente da Tratores Ibéricos. “A Kubota, tal como outra marcas, tem vindo cada vez mais a apostar em feiras com demonstração. Por isso, nos anos em que não se realiza a Agroglobal, queremos organizar um evento “nosso” – tal como havia acontecido em 2019, em Beja. Queremos que se vá realizando por todo o país e não sempre no mesmo sítio. Desta vez, viemos até Coimbra onde nos recebeu um cliente nosso, o engenheiro Carlos Plácido, a quem muito agradecemos. Daqui a dois anos veremos. A ideia é esta: uma feira dinâmica, onde possamos demonstrar
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toda a gama de tratores e alfaias, colocando à disposição dos presentes os especialistas por cada gama de produto”, explicou.
“Faz parte da estratégia do Grupo Auto-Industrial” Também Tomás Rocha, administrador responsável pela Divisão Agrícola do Grupo Auto-Industrial, destacou a importância de voltar a organizar um evento deste tipo. “Para o Grupo AutoIndustrial, que representa a Kubota em Portugal através da Tratores Ibéricos, é muito importante poder estar com os concessionários e os seus clientes. É uma forma de divulgar os equipamentos novos e também aqueles que já faziam parte da gama. A organização deste tipo de iniciativa de forma regular, e que teve início em 2019, faz parte da estratégia do Grupo”, afirmou.
BRUNO PIGNATELLI Gerente da Tratores Ibéricos.
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Sobre o plano estratégico da Kubota, que tem vindo a incorporar outros fabricantes, como a Pulverizadores Fede, Germán Martínez foi claro. “Está muito centrado nas culturas especializadas de alto valor tal como a fruta, a vinha, o olival ou o amendoal. A aquisição da Fede insere-se nesta política de oferecer uma solução completa a este tipo de agricultor. Também continuamos a investir bastante na nossa linha de tratores compactos, onde somos líderes e temos uma grande reputação, e continuamos a desenvolver a nossa gama de tratores de alta potência. Os investimentos não têm sido feitos apenas em produto, mas também em soluções, e este ano inauguraremos quatro novas instalações: um armazém central de peças que servirá toda a Europa, localizado perto de Metz (França), um novo centro de engenharia em França para o desenvolvimento de produtos para os mercados europeus, novas instalações da Kverneland em França e um novo centro de produção na Holanda, que se junta ao já existente em Marselha. Finalmente, tivemos a inauguração centro da Kubota Espanha, em Madrid, onde temos os serviços de marketing, formação, e um hub de peças de reposição para servir os mercados de Espanha e Portugal”.
“Queremos concessionários cada vez mais profissionais” Uma das presenças mais notadas foi a de Germán Martínez, presidente da Kubota Espanha, que colaborou de perto com a organização do evento. “Um evento com clientes é sempre muito importante. Se juntarmos a isto o facto de termos estado dois anos e meio sem contacto devido à pandemia, a importância é ainda maior. É a primeira vez, desde a retoma, que fazemos algo desta dimensão”, começou por afirmar. “A performance da Kubota em Portugal sempre foi muito sólida. Cada vez trabalhamos melhor, disponibilizando mais produtos e serviços. Claro que existe, ao dia de hoje, a questão dos atrasos nas entregas, que afeta não apenas a Kubota mas todos os fabricantes, e que condicionou os resultados do ano passado. Este ano já conseguimos entregar mais tratores, estamos a recuperar o que perdemos no ano transato, e esperamos ter um ano muito bom”, continuou a respeito da parceria com a Tratores Ibéricos.
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(da esquerda para a direita) Tomás Rocha, German Martinez e Bruno Pignatelli.
Finalmente, no que toca às exigências crescentes que são colocadas aos concessionários, o Presidente da Kubota Espanha explicou que é o agricultor que vai ditando a necessidade de profissionalização crescente. “Os novos agricultores são muito profissionais. Podemos ver exemplos claros em Portugal com o que se passa no Baixo Alentejo. O desafio
GERMÁN MARTÍNEZ Presidente Kubota Espanha.
para o concessionário é conseguir servir as suas necessidades. Existe uma grande escassez de mão de obra, por exemplo, e a resposta é a automatização dos equipamentos. A capacidade de oferecer os produtos e os serviços que lhe estão associados compete à marca e ao concessionário. A Kubota, através do seu Centro de Inovação trabalha todos os dias em tecnologias que permitem responder a estes desafios, seja com os produtos mais tradicionais, seja com drones, tecnologias para deteção precoce de pragas, telemetria, etc. Depois é preciso distribuir e dar assistência, aí, surgem os concessionários. O futuro pertence àqueles que conseguirem atrair pessoas com formação e capacidade para trabalharem com estas tecnologias. A nós, Kubota, compete-nos formar os concessionários. Continuamos firmes na ideia de que a proximidade do cliente é o mais importante, mas, ao mesmo tempo, queremos concessionários cada vez mais profissionais”, finalizou.
Aquisições da Kubota A compra da Pulverizadores Fede não é caso único. A Tevel Aerobotics, que está a desenvolver um drone autónomo para apanhar fruta em pomares, a Trapview, que comercializa armadilhas para monitorização de pragas, a SeeTree, que monitoriza a saúde de pomares através da análise foliar e do solo, e a Aurea Imaging, dedicada aos mapas de prescrição, têm em comum a sua recente ligação à Kubota.
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ORANGE DAYS
PULVERIZADORES E ENFARDADEIRA CONCENTRAM ATENÇÕES
Em 2021 a Kubota anunciou a aquisição do fabricante espanhol de pulverizadores para culturas especializadas, Pulverizadores Fede, com sede em Cheste, Valência. No evento de Montemor-o-Velho foi possível ver pela primeira vez em Portugal os equipamentos em tons Kubota. Os modelos presentes foram dois: o XTA 2230 e o XTA 3320. Uma enfardadeira de câmara fixa com um diâmetro de fardo de 1,25 m, a Kubota BF3500 é a enfardadeira heavy duty da marca. A câmara de fardos é formada por 18 rolos que garantem a máxima densidade do fardo e excelente rotação em todas as condições. Entre as principais vantagens enumeradas pelo fabricante estão o novo pick-up de perfil baixo e mais largo, de 2,3 m, equipado com cinco barras de dentes, o novo sistema de pré-corte SuperCut 15, o sistema Drop Floor para desbloqueio mais rápido, e o controlo simples e intuitivo através do terminal Focus 3.
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ATOMIZADORES INTELIGENTES O sistema de calibração inteligente baseado na massa vegetativa da planta permite uma redução de combustível até 5l/h, da deriva real em 47,6% e deriva potencial em 45,9%.
BF3500 Enfardadeira em trabalho nos Kubota Orange Days 2022.
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Tempos duros exigem performance acima do normal.
*Oferta válida, em toda a gama, para 5 Anos e/ou 2.000h.
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ROADSHOW 2021/22
TEXTO SEBASTIÃO MARQUES
FOTOS ABOLSAMIA
UMA VIAGEM COM A HORSCH NA LAGOALVA
U
ma manhã marcada pela tão desejada chuva abençoou o dia escolhido pela Lagoalva, empresa que representa a Horsch no mercado português e angolano, para o evento de demonstração dos novos equipamentos. E a verdade é que a escassez de água é tal que ninguém levou a mal a impossibilidade de ver em trabalho os equipamentos expostos. Assim, tirando o novo pulverizador Leeb CS, que ainda deu uns ares da sua graça, todas as outras máquinas foram explicadas em sala ou junto às mesmas, pelos especialistas de produto da Horsch que se deslocaram ao nosso país. Por falar em sala, não se pense que esta era uma sala qualquer: o Showtruck da Horsch, um camião desenhado especialmente para o efeito, conta com toda a tecnologia necessária para que o agricultor veja em demonstração as novas tecnologias propostas.
HORSCH ROADSHOW 2021/22 PASSOU POR PORTUGAL A Quinta da Lagoalva de Cima, situada em Alpiarça, recebeu a “etapa” portuguesa da digressão da marca iniciada em setembro de 2021 e já com passagem por diversos países europeus. Mais de 50 agricultores portugueses, clientes ou potenciais clientes de equipamentos Horsch, estiveram presentes e puderam testemunhar em primeira mão as máquinas apresentadas no final de 2021.
Aproveitando a presença de vários interessados na marca, colocámos algumas questões sobre o evento e a gama em exposição. Começámos pelo responsável máximo comercial da Horsch no sul da Europa, Micha Trotzky.
Qual o objetivo deste evento? O facto de não termos conseguido realizar a Agritehcnica como habitualmente e termos produtos que queríamos apresentar, fez com que pensássemos neste tipo de iniciativa. Em setembro apresentámos o nosso camião, o Horsch Showtruck, e desde aí que temos passado por vários países na Europa, tal como Polónia, países bálticos, República Checa, Eslováquia, Hungria, Roménia, Bulgária, Sérvia, Croácia, Itália, Alemanha, França, Áustria, Reino Unido, Dinamarca ou Suécia.
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MICHA TROTZKY Responsável máximo comercial da Horsch no sul da Europa.
Qual a importância deste tipo de iniciativa? Para nós, Horsch, ter a possibilidade de convidar os nossos clientes ou pessoas interessadas nas nossas máquinas e, caso não seja um dia de chuva como hoje, poder mostrar o trabalho destes equipamentos em campo, ajuda-nos muito mais do que tê-los estáticos num stand duma feira. Por isso, diria que é de grande importância. Deixe-me ainda acrescentar que cada encontro com um agricultor que pensa o seu trabalho e, por isso, opta por fazer as coisas de uma ou de outra maneira, e que tem aqui a oportunidade de o debater connosco, ajuda-nos a compreender melhor o mercado e a ajustar os nossos produtos à realidade e às necessidades do agricultor.
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BERNARDO RIBEIRO Diretor geral da Lagoalva Equipamentos e Serviços
O evento cumpriu com as expectativas?
HORSCH ROADSHOW Mais de 50 agricultores portugueses e clientes estiveram presentes.
Olhando para a gama de produtos apresentada e para as características do mercado português, quais acredita que terão maior aceitação? Ambos os sistemas para a sementeira de milho, Air Vac e Air Speed, dependendo das condições existentes, e o semeador Pronto. No entanto, das conversas tidas com os agricultores presentes, pareceme existir potencial nos equipamentos de sementeira direta. Assim sendo, o Avatar pode ser uma “surpresa”. A versão montada do pulverizador Leeb também me parece encaixar naquilo que são as necessidades de uma parte do mercado português, visto que, em sistemas onde o milho é regado, as versões rebocadas acabam por nem sempre ser uma solução prática. Com este equipamento temos uma versão montada mas com especificações técnicas que, habitualmente, apenas estão presentes em pulverizadores rebocados ou automotrizes.
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Como é que a Horsch vê a evolução do tipo de máquinas que fabrica? Sistemas modulares são uma possibilidade? Ter um chassis ao qual podemos acoplar diferentes implementos parece fazer sentido. No entanto, não nos podemos esquecer que o custo da mão de obra é, talvez, a grande questão no nosso mercado hoje em dia. Mudar de bicos para discos, por exemplo, leva tempo e mão de obra. Assim, e olhando para a nossa gama de mobilização, preferimos optar por construir máquinas e componentes que durem muito, como os bicos HD - com uma durabilidade três a quatro vezes superiores à média -, e flexíveis (no sentido da abrangência e tipo de serviço que conseguem prestar). Se pensarmos no cultivador Terrano, por exemplo, pode trabalhar de 5 a 30 cm de profundidade sem alterar quase nada na máquina. Já na gama de sementeira, a estratégia é um pouco diferente, dado que disponibilizamos vários opcionais para que o cliente possa escolher aquilo que faz sentido para o seu contexto. O Maestro CV, o Focus ou o Pronto AS, são bons exemplos disso mesmo. Queremos trabalhar de forma mais precisa e em pouco tempo em todas as operações.
Sim, os objetivos que colocámos foram alcançados. Logo a começar pelo número de participantes: mais de cinquenta agricultores profissionais detentores de equipamentos Horsch ou potenciais interessados. A Horsch apresenta, mais uma vez, uma gama muito interessante e de grande qualidade. É uma marca que acarinhamos muito na Lagoalva também devido a esta capacidade de inovação e melhoria constante. Há uma preocupação ininterrupta e preventiva com os agricultores que possuem os seus equipamentos. A Horsch garante-nos tecnologia, precisão e fiabilidade. São equipamentos que pressupõem uma utilização intensiva, sim, mas que estão lá sempre prontas para quando o agricultor precisa. O crescimento que temos tido com esta marca fazme acreditar cada vez mais neste projeto conjunto. O dia de hoje traz-me muita satisfação porque, há dois ou três anos, muitos dos agricultores que hoje estão aqui presentes nem sequer viriam ver.
JOÃO BANZA Agricultor e utilizador de produtos Horsch
Qual é a importância para o agricultor de existirem iniciativas como esta? Em primeiro lugar, é a possibilidade de trocarmos ideias com o fabricante e com os nossos colegas agricultores. Depois, ver o sentido que leva a tecnologia no desenvolvimento de nova maquinaria para a nossa agricultura.
Qual o produto que mais atenção lhe despertou? É aquele que mais utilizo, os semeadores. O novo Maestro com sistema de distribuição de sementes já diferente daquele que utilizamos na nossa exploração. Depois, os pulverizadores, que permitem trabalhar a maior velocidade e ter mais rendimento e poupança de combustível.
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EQUIPAMENTOS EM DESTAQUE Maestro 8 CV
AIRVAC O Maestro 8 CV está equipado com distribuição por vácuo. Este sistema faz a sucção do ar que passa pelos orifícios do disco distribuidor de semente, levando a que os grãos fiquem colados ao disco na superfície oposta. “É mais versátil para alguns tipos de semente mais sensíveis, como amendoim, beterraba, colza e girassol, porque não as sujeita a uma pressão excessiva”, referiu Abílio Pereira, o especialista de produto da Lagoalva. A Horsch estabelece que a velocidade de trabalho dos semeadores com sistema de vácuo pode ir até aos 12 km/h.
Semeador monogrão de precisão (já apresentados na edição 126 de maio/ junho de 2021) tem como principais argumentos a aplicação de taxas variáveis, o controlo automático e constante da pressão ao solo, o controlo de secções, bem como a recolha e a transferência de dados. Durante o evento foi possível ver em ação cada um dos sistemas que o compõem.
AIRSPEED Em alternativa ao AirVac, a Horsch propõe o AirSpeed. Permite transportar a semente desde a unidade de distribuição até ao solo por uma corrente de ar na ordem dos 50 km/h. “A semente, em vez de ser sugada contra os orifícios do disco, é empurrada. Quando dá a volta no disco, em vez de cair livremente, é empurrada para o solo pela mesma corrente de ar, encaminhada por um tubo condutor mais fino, que induz a uma maior precisão. Existe depois uma roda de compactação que é indispensável para a semente não ressaltar quando entra em contacto com o solo e estabilizar no local exato pretendido”, explicou Abílio Pereira. A Horsch estabelece que a velocidade de trabalho dos semeadores com sistema AirSpeed pode ir até aos 15 km/h.
AUTOFORCE O sistema regula a pressão ao solo em função das condições que o semeador vai encontrando ao longo do campo, podendo aplicar uma pressão máxima de 350 kg por linha. “A máquina adapta-se, quer esteja perante uma areia fofa ou uma argila em sementeira direta”, referiu Abílio Pereira. É um processo automático e constante, gerido por sensores de pressão instalados em duas linhas de sementeira (a linha 2 e a linha 7). “A questão principal é colocar a semente no solo a uma profundidade uniforme. O AutoForce garante que 80 a 90% das sementes emergem em 2 dias”, acrescentou.
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Leeb 2.2 CS O Leeb CS marca a entrada da Horsch no segmento dos pulverizadores montados. A estratégia passou por transpor toda a tecnologia já presente nos equipamentos rebocados, nomeadamente no Leeb LT. As barras vão de 15 a 30 metros e está disponível a versão com bicos de 25 em 25 cm, que praticamente elimina a deriva.
o Leeb CS está disponível em três versões: 1400, 1800 e 2200 litros. O depósito frontal estará disponível brevemente, de acordo com o fabricante. Para uma análise mais aprofundada ao Leeb CS consulte a edição 130 da revista.
O acoplamento da máquina é realizado de forma rápida através de um triângulo de acoplamento recém-desenvolvido pela marca e um acionamento totalmente hidráulico das bombas. Todas as funções são controladas por meio do interface já utilizado no Leeb LT / GS. Ao nível da capacidade,
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Cultro 5 TC O rolo de faca dupla Cultro TC está agora disponível com 5 m, 6 m e 9 m de largura de trabalho (juntando-se às já existentes de 3 e 12 m). Este equipamento pode ser combinado com outras máquinas (como por exemplo o Joker CT), sendo possível montá-lo à dianteira ou à traseira do trator (dependendo do modelo). Realiza um esmagamento intensivo de restolhos, como da colza ou silagem de milho, e alcança velocidades de trabalho de até 20 km/h.
Horsch Connect A telemetria HorschConnect assenta num módulo que faz a ligação entre o cliente, a máquina e o fabricante. Assegura a transferência de dados para a nuvem e para dispositivos móveis onde o utilizador tenha instalada a App Horsch MobileControl, conseguindo fazer atualizações de software, bem como executar diagnósticos remotos.
Pulverização com bicos que trabalham por pulsos PrecisionSpray é o nome do novo sistema de pulverização por pulsos da Horsch. Para garantir que os volumes de pulverização sejam consistentes em toda a parcela, apesar das variações na velocidade do pulverizador ou das mudanças na velocidade da barra ao girar, o fabricante utiliza a mais recente geração de bicos, que trabalham através de pulsos. À medida que um pulverizador curva, a velocidade da barra no solo é dramaticamente mais rápida do lado de fora do que do lado de dentro, e o efeito aumenta à medida que as larguras das barras aumentam. A compensação de curva do PrecisionSpray altera o volume de pulverização proporcionalmente ao longo do comprimento da barra para garantir o mesmo volume de pulverização por metro quadrado de dentro para fora da curva. Além da compensação de curva, o PrecisionSpray oferece uma adaptação contínua do fluxo volumétrico da pressão e do tamanho de gota sendo capaz de adaptar a taxa de aplicação sem alterar as características de pulverização.
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PR0DUTO
EM FOCO
TEXTO SEBASTIÃO MARQUES
X POWERXPS
MÁQUINA PARA CONTROLO ELÉTRICO DE INFESTANTES EM VINHAS E POMARES CHEGA A PORTUGAL PELA MÃO DA CNH PORTUGAL Numa série de eventos realizados de Norte a Sul do país, a CNH Portugal colocou em demonstração um dos seus mais recentes equipamentos: a máquina de monda elétrica X Power XPS. Acompanhámos os trabalhos levados a cabo pelo concessionário Fialho, Correia e Lampreia, em Serpa, num olival em modo de produção biológico.
A
investigação na área das tecnologias alternativas à monda química e mecânica tem vindo a sofrer grandes desenvolvimentos nos últimos anos. O controlo de infestantes através da eletricidade é a proposta que a CNH apresentou no mês de março em Portugal. A máquina X Power XPS foi desenvolvida pela alemã Zasso, empresa adquirida pelo Grupo CNH em 2020, e é o modelo proposto para trabalho em vinhas e pomares largos. Ao todo, existem mais dois modelos, para vinhas estreitas e serviços municipais.
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Como funciona? A eletricidade de alta voltagem é fornecida à máquina por um gerador. A corrente elétrica passa através do aplicador para as plantas e depois para o solo. O circuito elétrico é fechado através de um segundo aplicador que toca noutras plantas ou no solo. A energia faz com que as plantas murchem por dentro, até às suas raízes.
A unidade traseira inclui um gerador, uma caixa de velocidades, unidades de potência e um quadro de controlo elétrico.
O aplicador consiste em dois elétrodos estáticos e dois elétrodos que oscilam em três eixos rotativos passivos. Foi dada especial atenção à cinética do braço de interceção para otimizar a área de remoção, respeitando a integridade do tronco.
Plantas com alto teor de água e com poucos caules e raízes comparativamente com a sua massa foliar requerem pouquíssima energia e são fáceis de tratar. As gramíneas, muito densas e lenhosas, ou plantas muito grandes exigem uma elevada carga de energia e aplicadores especiais. Nestes casos, métodos combinados como por exemplo, o corte, conseguem melhores resultados. As plantas com rizomas ficarão severamente enfraquecidas e irão necessitar de mais do que um tratamento.
XPS Q&A Qual é o impacto na vida do solo? Os primeiros testes preliminares foram conduzidos pela Zasso, em 2019. Em comparação com a área de controlo não tratada, os efeitos da aplicação do Xpower foram significativamente inferiores aos de um tratamento mecânico. Os testes realizados mostraram que, em condições realistas de dosagem e tratamento, não é possível encontrar efeitos duradouros significativos na microfauna, mesofauna e microrganismos.
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O XPS é composto por uma unidade traseira e um conjunto de dois aplicadores laterais
Qual é o impacto na integridade das cepas da videira? Durante a aplicação, os testes com o Instituto Francês do Vinho (IFV) confirmaram que a cepa da videira não é afetada porque está protegida pela sua casca de madeira.
É seguro para o operador? A área de transformação de alta tensão, bem como as ligações de cabos e as três filas de elétrodos estão totalmente isoladas do resto do equipamento XPS: todas as peças são fixadas numa estrutura de base isolante feita de plástico reforçado com vidro, eliminando os riscos para o utilizador. O XPS está em total conformidade com as normas europeias de segurança em vigor.
ESPECIFICAÇÕES Disponível em versão dianteira ou traseira
8000 Volts 4 km/h
Até de velocidade de trabalho
24 ou 36 kW com a opção
Power Boost
1,52 - 4,85 m de largura de trabalho, dependendo da configuração
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PRODUTO
EM FOCO
VANTAGENS?
Testado por entidades independentes O XPS foi testado em 2020 pelo Instituto Francês da Vinha (IFV) e também pelo DLR na Alemanha, com dois objetivos:
EM COMPARAÇÃO COM A MONDA QUÍMICA: • Ação rápida e duradoura: livre de resíduos e pode ser aplicada na maioria das condições meteorológicas. • Não perde a sua eficácia em caso de chuva após a aplicação. • O operador do XPS não é exposto a substâncias tóxicas. • Nem o solo, nem a água, nem os insetos são afetados durante a aplicação. • As aplicações XPower não estão sujeitas a restrições legais e podem ser aplicadas em todas as áreas como, por exemplo, ao longo de cursos de água. • O XPower é uma ferramenta adicional útil para a isenção parcial ou total de herbicidas na produção de vinho ou de alimentos.
EM COMPARAÇÃO COM A MONDA NÃO-QUÍMICA: • Ação sistémica até às raízes: outros métodos não químicos não são, em geral, sistémicos, provocando um novo crescimento. • Sem impacto no solo: previne os riscos de erosão e não estimula o crescimento de infestantes. • Integridade do solo: a energia segue diretamente para as raízes e não aquece o solo circundante nem o ambiente. • Dinâmica otimizada: boa cobertura entre as videiras graças a um aplicador que articula em três pontos de rotação.
Avaliar a eficácia da remoção elétrica de acordo com diferentes parâmetros como, por exemplo, a densidade de infestante e a sensibilidade de uma única espécie de infestante em velocidades de trabalho diferentes.
Para analisar o impacto mecânico induzido pela utilização do braço aplicador no tronco, e da eletricidade na raiz da videira e a nível vegetativo.
Conclusão “A eficiência da remoção elétrica é muito satisfatória: mais de 80% sob o nível ótimo de condições. As partes vegetativas da videira potencialmente expostas aos elétrodos também passam por esta ação foliar, sem prejudicar o funcionamento da cepa da videira. O número de intervenções por ano parece depender das condições meteorológicas, o que é uma característica comum de todas as alternativas aos herbicidas. Foi alcançado um controlo eficiente de infestantes com três intervenções durante esta época de 2020“. - Instituto Francês da Vinha (IFV).
Veja o
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NO CAMPO Amostragem do trabalho realizado pelo XPS.
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ENTREGA Os irmãos Zhender, do Olival da Risca, serão dos primeiros a receber uma X Power XPS em Portugal.
TRITURADORAS SEPPI m.
Oferecemos soluções Trabalhos em Serpa O Olival da Risca, situado em Serpa, e propriedade de uma família suíça, foi um dos primeiros clientes a encomendar um X Power XPS, em Portugal. Também por isso, foi lá que decorreu a demonstração levada a cabo pelo concessionário Fialho, Correia e Lampreia. Todos os 220 hectares da empresa que gere o Olival se encontram em modo de produção biológico e, por isso, toda a monda foi feita até agora por meios mecânicos. A verdade é que não só as perdas de árvores jovens, relacionadas com o afinamento dos intercepas e com a destreza dos operadores, como também a persistência do escalracho, que teima em manter-se monda após monda, e o impacto na vida do solo levaram os responsáveis a pensarem em novas soluções. Alfred Zhender, de 40 anos e um dos proprietários e responsável pela gestão executiva, estava “há já alguns anos” em contacto com a Zasso, que na altura ainda não tinha o produto finalizado. A aquisição da fabricante alemã pelo Grupo CNH facilitou o crescimento e também o avanço final para que a máquina chegasse, finalmente, a Serpa. “Não a utilizaremos em todos os hectares, pelo menos para já. Queremos que trabalhe sobretudo no olival jovem, para minimizar perdas, e nas zonas mais afetadas pelo escalracho, que esperamos que vá enfraquecendo com as aplicações sucessivas. A velocidade de trabalho, até 4 km/h, é o principal motivo para que não esteja planeada a utilização da máquina na totalidade dos hectares do Olival da Risca, ainda que os resultados do estudo no reduzido impacto na vida do solo quando em comparação com os métodos mecânicos possam vir a alterar os planos iniciais.
B20
MIDIFORST DRAGO
Trituradores autocarregáveis para biomasa
Trituradores autocarregáveis
MINIFORST PICK-UP
MIDIPIERRE
Trituradores pick-up
Trituradores de pedras
SMWA S
MINIFORST
Trituradores forestais
Trituradores com martelos
MINI BMS
SMWA AVS
Trituradores de deslocamento lateral
SEPPI m. Península Ibérica Peñasco s/n 15680 Órdenes (A Coruña) Espanha +34 981 682 368 peninsulaiberica@seppi.es www.seppi.com/es www.abolsamia.pt
Trituradores para escavadoras
o De 4 a 12 de Junh na os estarem tejo 68ª Feira do Riba
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FNA22rém)
CNEMA (Santa abolsamia
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PRODUTO
EM FOCO
TEXTO JOÃO SOBRAL
Orange, em França, serviu de palco ao lançamento dos novos tratores especializados da Massey Ferguson. A série 3 desdobrase em 6 variantes que, devido à sua grande diversidade de características, estão projetadas para fornecer aos agricultores a dimensão, as especificações e o nível de potência que mais se adeque a cada necessidade concreta.
Massey Ferguson apresenta novos especializados da Série 3
A
Massey Ferguson reuniu em Orange a sua rede de distribuição e os principais media do sector a nível europeu. A revista abolsamia marcou presença neste evento e teve contacto com os modelos apresentados, que foram explicados em detalhe pelos especialistas de produto da marca e postos ao nosso dispor para experimentação em quatro diferentes estações em Château Beauchêne, uma casa produtora de vinho situada nos arredores da cidade. Comparativamente com a série MF 3700, que vem substituir, a série 3 inclui um modelo de topo (exceto nas variantes 3 GE e 3 AL) com 120
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cv, motores em conformidade com a norma de emissões da Fase V, alguns aperfeiçoamentos e uma lista de opcionais mais extensa.
ESSENTIAL E EFICIENTE São propostos dois níveis de equipamento: Essential (com comandos simples e distribuidores mecânicos) e Eficiente (com apoio de braço que inclui joystick, controlo eletrónico do hidráulico e 2 distribuidores electro-hidráulicos).
A respeito do motor, todos os modelos entre os 85 e os 120 cv são propulsionados por um bloco FPT de 4 cilindros, com 3,6 litros. Dispõem de um sistema de tratamento de gases DOC/DPF/ EGR/SCR e fazem a manutenção em intervalos de 600 horas. Já os modelos de entrada, com 75 cv, são propulsionados por um outro bloco FPT com o mesmo número de cilindros mas com 3,4 litros de capacidade. A nível de transmissão, mantêmse as três gamas e as relações
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MF 3 VI VINHATEIRO Para vinhas estreitas, esta variante é composta por 5 modelos, de 75 a 120 cv, com largura desde 1 metro. A cabine faz parte do equipamento standard.
1.00 - 1.30 m
MF 3 SP ESPECIALIZADO Para vinhas mais abertas, apresenta um chassis ligeiramente mais largo e uma cabine mais espaçosa, que também é standard. São igualmente 5 os modelos, no mesmo intervalo de potência dos 3 VI. A largura começa nos 1,25 metros.
1.25 - 1.50 m
MF 3 FR FRUTEIRO Para vinhas e pomares frutícolas extensivos. Apresenta um eixo frontal mais largo e uma cabine mais espaçosa. A largura começa nos 1,45 metros. Para além da versão cabinada, os 3 FR estão disponíveis também em versão plataforma com arco. O intervalo de potência vai dos 75 aos 120 cv.
1.45 - 1.80 m
MF 3 WF FRUTEIRO LARGO Um trator mais largo e estável para trabalhar em vinhas e pomares instalados em zonas montanhosas ou com pendentes acentuadas. O intervalo de potência é semelhante às variantes anteriores, com 5 modelos. A largura começa nos 1,70 metros e estão disponíveis nas versões de cabine e plataforma. Estes tratores são muito versáteis e podem adequarse também ao trabalho em explorações pecuárias.
passam de quatro para cinco, podendo o cliente optar por uma das seguintes configurações: 15/15, 30/30 ou 30/15. Nas duas últimas, a velocidade máxima de 40 km/h é alcançada a um regime Eco de 1700 rpm e passa a existir a funcionalidade de embraiagem no pedal de travão (brake to neutral). Na performance hidráulica, os clientes podem escolher entre uma bomba dupla de 67 L/min ou uma bomba tripla que fornece 93 L/min para os serviços externos do hidráulico. Existe ainda uma lista de outros extras, entre os quais a filtragem de categoria 4, o joystick multifunções e o elevador + TDF frontal. Os especializados Massey Ferguson série 3 resultam de uma parceria com a Carraro Agritalia. O fabricante italiano fornece à MF os diferentes modelos com base em especificações e estilização requeridas.
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EXTRA O chassis em redor do motor e que abrange a frente do trator é um extra que pode vir instalado de fábrica. Garante maior robustez e permite a montagem de acessórios nas posições dianteira e ventral.
1.70 - 2.20 m
MF 3 GE BAIXO PERFIL Uma variante com altura máxima mais reduzida, para trabalhar debaixo da copa das árvores, em politúneis e nas vinhas em espaldar. Com um eixo frontal largo, esta variante é composta por 4 modelos, entre os 75 e os 105 cv. Está disponível apenas em versão de plataforma. A largura começa nos 1,40 metros.
1.40 - 1.60 m
MF 3 AL ALPINO Uma variante estável e versátil para utilização em terrenos de encostas com maior pendente. É composta por 4 modelos, entre os 75 e os 105 cv, com largura a começar nos 1,70 metros. Os modelos AL podem ser configurados com uma cabine de plataforma plana ou então com uma cabine de baixo perfil, com túnel ao centro.
a partir de 1.70 m
A cabine apresenta 1,40 metros de largura e pode incluir várias funcionalidades próprias das séries de maior potência da MF.
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PRODUTO
EM FOCO
MF Experience Tour faz ‘abordagem de distância zero’
SÉRIE 1700 E ALARGA A OFERTA NOS COMPACTOS São dois os novos modelos que vêm completar as séries MF 1500 e MF 1700 M. Com motores Fase V, esta variante E apresenta características mais básicas do que a variante M. Considerados como modelos de entrada de gama, os MF 1700 E destinam-se à horticultura e a pequenos pomares e vinhas ou ainda a outras aplicações onde um trator de pequena dimensão é determinante. A série é composta por dois modelos, MF 1740 E e MF 1755 E, ambos em versão 4RM. O MF 1740 E conta com um motor Iseki de 3 cilindros com 1,8 litros de capacidade, que fornece 40 cv, e dispõe de uma transmissão mecânica sincronizada 8/8 (2 gamas e 4 relações) que atinge os 30 km/h. O posto de condução assenta numa estrutura de semi-plataforma, as rodas são de 24” e a distância entre eixos é de 1675 mm. Quanto ao MF 1755 E, este é propulsionado por um motor Iseki de 4 cilindros, com 2,4 litros de capacidade, que fornece 54 cv, e dispõe de uma transmissão mecânica sincronizada 12/12 (3 gamas e 4 relações), que atinge a mesma velocidade do seu modelo irmão.
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O evento que a Massey Ferguson organizou na cidade de Orange, em França, serviu para apresentar a renovada série de especializados num contexto vitícola. Tendo o Mont Ventoux como pano de fundo, o evento contou com o apoio da equipa que põe em marcha a ‘MF Experience Tour’. Sob o lema ‘abordagem de distância zero’, a atual estratégia da marca passa por desinvestir das grandes feiras e por proporcionar experiências em campo aos agricultores, tanto aos que já são clientes MF como àqueles que nos últimos cinco anos não tiveram qualquer contacto com os produtos e serviços da marcar. É uma estratégia de proximidade que vai às principais regiões agrícolas e que envolve os concessionários como forma de os evidenciar como parceiros locais. Até agora, a MF Experiencia Tour já contabiliza 281 eventos, onde estiveram 9336 participantes, dos quais 71% provenientes de marcas concorrentes.
ACIONAMENTO ELECTRO-HIDRÁULICO Os MF 1700 E podem ser configurados com acionamento electro-hidráulico da TDF. O comando está posicionado junto à ignição e permite dois modos: standard e arranque lento, para alfaias de maior inércia.
A distância entre eixos é de 1980 mm, o posto de condução beneficia de uma plataforma plana e as rodas são de 28”. Neste segmento, a oferta da Massey Ferguson resulta de uma parceria com a Iseki mas nem todos os modelos têm a mesma proveniência. Os MF 1700 M são fabricados no Japão, enquanto os MF 1700 E, mais básicos, são fabricados na Indonésia.
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PRODUTIVIDADE & REDUÇÃO DE CUSTOS
Motores AGCO Power de quatro cilindros; potência e binário
TRANSMISSÕES EFICIENTES
Caixa Dyna-4 Powershift e Caixa de 12x12 velocidades
GRANDE CAPACIDADE HIDRÁULICA
EFICIÊNCIA E VALORIZAÇÃO MF
Capacidade de elevação até 5.200 kg
ROBUSTEZ & FIABILIDADE
Manutenção rápida, fácil e económica Para mais informações sobre a gama MF 5700 M contacte o concessionário Massey Ferguson da sua região.
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Parque Movicortes, 2404-006 Azoia, Leiria / 244 850 240 / moviter@movicortes.pt / www.moviter.pt maio / junho 2022
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GESTÃO DE PARQUE DE MÁQUINAS TEXTO SEBASTIÃO MARQUES
PÉ-LEVE
FOTOS WORKMOVE
PÉ-LEVE PREFEREM
GRADES PESADAS
Corria o saudoso mês de julho de 2019 quando visitámos pela primeira vez a vacaria dos PéLeve. Na altura foi Avelino, o pai, o protagonista da entrevista. Dois anos depois voltamos a Coruche para acompanhar a preparação do início das sementeiras de milho. Quem nos guiou foi Ricardo, o filho, enquanto acompanhávamos o trabalho de uma grade de discos HVRP da Herculano. 54
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RICARDO PÉ-LEVE “Gosto de muita coisa, mas sinto-me bem é no campo”
R
icardo Pé-Leve ajuda o pai “em várias áreas do negócio, desde a parte produtiva até à administrativa”. Um apaixonado pelo campo que quando não está no campo…está no campo, pois mantém a criação de cavalos lusitanos. “Gosto de muita coisa, mas sinto-me bem é no campo”, explicou. A missão da empresa continua a mesma de 2019, no entanto, o crescimento, que vem desde a origem, continua. “O meu pai iniciou o negócio das vacas de leite em 1988 e, a partir daí, houve um crescimento constante, que se acentuou quando me juntei ao negócio, em 2004”, começou por referir.
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Veja o
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MAIS TRATORES E MAIS… HERCULANO
“A nossa exploração está vocacionada para a produção de leite e carne bovina. Para alimentar os animais produzimos muita forragem, de milho e de azevém. Ao dia de hoje temos cerca de 700 cabeças (em 2019 eram 550). De 2019 para hoje houve um ligeiro aumento da produção de leite e do número de animais, fruto, sobretudo, do crescimento do negócio da carne. Apostámos na engorda dos machos que ficavam da exploração e na produção de carne de Angus”, disse Ricardo. “Neste momento fazemos cerca de 300 hectares, quase duplicámos a área cultivada, uma parte própria e o restante arrendado. Produzimos sobretudo milhos, azevéns e pastagens.”
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NO CAMPO, EM CORUCHE Da esquerda para a direita: Ricardo Gaspar (Agrogaspares), Vanessa Gomes e José Santos (Herculano), e Ricardo Pé-Leve (cliente).
Os aumentos do número de animais e da área trabalhada conduziram também a compras para o parque de máquinas. “Também aumentámos. Comprámos mais dois tratores, vários reboques, condicionadoras, juntadores, e grades de discos”, enumerou. Impossível de ignorar é o número de máquinas da Herculano que fazem parte da “equipa”. “De cabeça até é difícil dizer todas! Tenho de ver no papel”, comentou o mais novo dos Pé-Leve. “O primeiro foi um reboque espalhador de estrume, mas temos, pelo menos, mais quatro monocoques, três reboques plataforma, três grades de discos, frentes para os carregadores, duas cisternasuma de 10.000 litros e outra de 18.000 litros com localizador de chorume. E, com certeza, outras que não me recordo no momento!” O motivo para continuar a apostar em equipamentos da marca do Loureiro faz jus ao slogan do fabricante. “O que mais destaco na Herculano é a proximidade com o agricultor. Tem produtos de qualidade e, mesmo não vendendo diretamente ao consumidor final, consegue manter sempre uma relação próxima. É uma empresa interessada em saber se as coisas correm bem, em satisfazer as necessidades do cliente, e, mesmo quando há algum reparo a fazer, existe abertura para falar diretamente com os comerciais. Mostra-se interessada em saber as nossas opiniões sobre os equipamentos, o que está melhor ou pior, o que há para corrigir. Há uma grande abertura”, explicou.
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GESTÃO DE PARQUE DE MÁQUINAS
HVRP
PÉ-LEVE
RICARDO GASPAR “Por experiência própria, as grades da Herculano, além de prestarem um serviço de qualidade, não dão problemas.”
HVRP 32-26 Largura de transporte
2,55 m
Espessura dos discos
8 mm
Número de discos
32
32-26
Potência aconselhada
≥150 cv
Largura de trabalho
3,6 m
Como tem sido apanágio do ano 2022, o dia estava soalheiro, e a conversa com Ricardo decorreu enquanto a HVRP da casa gradava. “Como fazemos muitos azevéns queríamos uma grade pesada. Precisávamos de uma grade que entrasse bem na terra”, explicou Ricardo a propósito do equipamento. “As grades Herculanos neste aspeto vencem qualquer outra. São grades pesadas, que perfuram bem a terra, com muito equilíbrio, muito direita e que deixa a terra muito nivelada. Com outras grades, possivelmente, teríamos de fazer duas passagens, mas com esta basta uma. Faz um trabalho espetacular”, partilhou.
Peso
4470 kg
Opcional
Rolo destorroador (tipo jaula) hidráulico ou mecânico
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Número de chumaceiras 16
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Ricardo Gaspar, responsável comercial da Agrogaspares – concessionário parceiro da exploração dos Pé-Leve -, reforçou a opinião do seu homónimo sobre as grades da Herculano. “Por experiência própria, as grades da Herculano, além de prestarem um serviço de qualidade, não dão problemas. São alfaias para trabalhar muitos anos com um rendimento muito grande”.
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AMPLIAÇÃO DA GAMA
PEÇAS DE REPOSIÇÃO PARA CEIFEIRAS-DEBULHADORAS E ENFARDADEIRAS
Ar condicionado
Cabina e carroçaria
Hidráulica
Travôes
Filtração
Peças eléctricas
Peças de motor
Acessórios
Peças de ceifeiras-debulhadoras
Peças de lavoura
Transmissão
Cristais
Refrigeração
Direção e eixo dianteiro
Oficina e ferramentas
Enganche
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Peças para manipuladores telescópicos
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TEXTO E FOTOS BRUNO MENESES E AMÉRICO RODRIGUES
O aguardado regresso da feira do Baixo Alentejo
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38ª edição da Ovibeja regressou ao seu formato presencial, sob o tema “Como Alimentar o Planeta”. O público que ali esteve presente em peso teve oportunidade de assistir a colóquios com temas desafiantes e visitar diversos expositores espalhados pelos vários pavilhões.
O “campo da feira” dedicado à exposição de máquinas e equipamentos agrícolas foi dos mais concorridos, onde não faltaram as demonstrações em campo.
Visitámos os nossos clientes e amigos, alguns dos quais registados em foto: Agro 121, Cameirinha, Fravizel, JA&MA Reboal, Lampreia, Ribeiro & Carapinha, Lopez Garrido, Maquirural e Tractomoz.
AGRO121
MAQUIRURAL JA&MA - REBOAL
RIBEIRO & CARAPINHA
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LAMPREIA
FRAVIZEL
CAMEIRINHA
LOPEZ GARRIDO
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TRACTOMOZ / TAPAL
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TEXTO E FOTOS HUGO NEVES E AMÉRICO RODRIGUES
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Agrobraga 2022
O Forum Altice, em Braga, foi o palco escolhido para acolher a 54ª edição da AgroBraga, no regresso das feiras físicas e do convívio entre as empresas do setor agrícola. abolsamia esteve lá e testemunhou a importância da presença física para todos os concessionários presentes, num evento que provou a revitalização do setor no pós-pandemia. Com uma área de 7.800m2 no pavilhão (zona interior) e de 26 mil m2 na zona exterior, foi nesta última que as máquinas agrícolas mostraram toda a sua imponência e atraíram o interesse dos visitantes.
EMPRESAS E CLIENTES DE VOLTA ÀS FEIRAS AGRÍCOLAS Dos nossos clientes, estiveram presentes com exposição: ADJ, 16 Irmãos, Agripalmeira, Brás & Vasconcelos, Dieci Portugal, FAM, Hitraf, Lopez Garrido, Maciel Máquinas Agrícolas, Mecagriminho, Moviter, Stagric, Torremarco.
Maciel
Lopez Garrido
Agripalmeira Moviter
16 Irmãos
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Mecagriminho
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Hitraf
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Brás & Vasconcelos
A.D.J.
Gama de alfaias Kubota. Sementeira Tratamento das culturas Soluções eletrónicas Equipamento para alimentação do gado Equipamento forrageiro FAM
Dieci Portugal
Stagric
tractoresibericos.pt TRACTORES IBÉRICOS Lda. GRUPO AUTO-INDUSTRIAL
Torremarco www.abolsamia.pt
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PRODUTO
EM FOCO
TEXTO JOÃO SOBRAL
Compacto, leve e fácil de transportar. São estes os traços que definem o novo telescópico ultra-compacto da Manitou. O modelo ULM é proposto em duas versões, com capacidade máxima de elevação de 1,25 ou de 1,5 toneladas.
Um Manitou que se leva num atrelado
O
Manitou ULM destina-se aos sectores da construção, agricultura e manutenção de espaços verdes. Com apenas 1,49 m de largura e 1,92 de altura, é um dos telescópicos mais compactos do mercado. E também um dos mais leves. Dependendo da configuração e do acessório que tenha instalado, o peso varia entre os 2550 e os 2900 kg.
TRANSPORTE A possibilidade de transportar o telescópico num pequeno atrelado representa uma vantagem para os prestadores de serviços que precisem de o deslocar com regularidade entre diferentes locais, num curto espaço de tempo e com poucos custos.
ULM em duas versões MANITOU ULM A mesma máquina é comercializada pela rede de distribuição da Gehl com as cores desta marca e sob as designações GCT 3-14 e GCT 3-14+.
Com uma base em tudo semelhante, são duas as versões propostas pela Manitou: ULM 412 H e ULM 415 H. Ambos permitem uma altura máxima de elevação de 4,30 metros e diferenciam-se ao nível da capacidade máxima de carga, que é de 1,25 toneladas no primeiro e de 1,5 toneladas no segundo.
4RM e 29 cm de altura ao solo Com eixo traseiro oscilante e 4RM, os terrenos com declive não são um obstáculo para este telescópico que dispõe de uma altura ao solo de 29 cm. Quanto aos pneus, a marca propõe uma gama alargada, para melhor adaptação ao tipo de tarefa.
Motor, transmissão e sistema hidráulico O ULM é propulsionado por um motor Yanmar Fase V de 3 cilindros, com 1,6 litros de capacidade, que fornece 35 cv de potência. Este faz parceria com uma transmissão hidrostática de 2 gamas que alcança os 25 km/h. Quanto à performance do sistema hidráulico, é de 48 L/ min de fluxo a 235 bar de pressão.
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JANELA EM POLICARBONATO A grelha superior que está presente nos modelos maiores foi substituída por uma janela em policarbonato, transparente e resistente ao choque, que cumpre os requisitos de proteção FOPS.
Acessórios específicos A Manitou desenvolveu especialmente para o ULM um conjunto de acessórios destinados a diversas aplicações. Para além dos habituais, há a destacar uma pinça de corte de ramos para gerir a vegetação em redor de caminhos.
Segurança O travão de parque automático é acionado de cada vez que a máquina fica imobilizada, para garantir uma maior segurança. Um outro elemento a destacar é que o joystick dispõe de um sensor que deteta a presença da mão do operador e só responde a solicitações identificadas como reais. Isto previne que se gerem movimentos indesejados ao tocar inadvertidamente no joystick.
Disponibilidade Este modelo foi desenhado pela unidade fabril da Manitou de Laillé, em França, que está vocacionada para as máquinas compactos produzidas e comercializadas pelo Grupo Manitou e as primeiras unidades estão já disponíveis para entrega.
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PRODUTO
EM FOCO
EM DESTAQUE A funcionalidade Stop & Start contribui para reduzir o consumo de combustível, os custos de manutenção e o número de horas de funcionamento da máquina. São três os modos de direção disponíveis: 2 rodas direcionais, para deslocação; 4 rodas direcionais, para manobras em espaços apertados; e modo caranguejo, para manobras laterais. A capacidade do depósito do sistema hidráulico foi reduzido em 25% graças à instalação de um filtro de anti-aeração. Existe um compensador eletrónico que substitui o cilindro de compensação, o que reduz o peso da máquina e também os requisitos de fluxo de óleo. Entre outros opcionais, é possível dispor de rádio integrado no apoio de braço, ar condicionado e ventoinha reversível. O planeamento das operações de manutenção mecânica pode ser feito através das apps MyManitou e MyGehl. A marca disponibiliza uma extensão de garantia até 6 anos ou até 6000 horas.
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NOTÍCIAS
PRODUTO
Kuhn renova Série SPV
GRAÇAS A UMA RENOVAÇÃO DA GAMA, OS UNIFEEDS DA SÉRIE SPV INTENSE cumprem agora a norma Stage V da regulação de emissões. Esta gama de máquinas está disponível com capacidades de 12, 14, 15 ou 17 m³. O fabricante francês aproveitou também para fazer outros desenvolvimentos, incluindo um motor de 4 cilindros de 160 cv, um joystick multifunções para avanço e controlo unifeed e uma cabina VisioSpace.
A Série SPV está disponível em três versões: Access, Power e Intense.
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PRODUTO
NOTÍCIAS
5ª geração da Série N da Valtra conquista dois prémios de design Uma das mais recentes Séries de tratores Valtra, a 5ª geração da Série N, ganhou o Red Dot Design Award 2022 e ainda o iF Design Award.
A
5ª geração da Série N dos tratores Valtra conquistou o prémio Red Dot Design 2022, prolongando assim o sucesso da marca na categoria de Prémios Red Dot. Para a Valtra, esta distinção “é uma excelente demonstração do princípio do desenvolvimento contínuo, no qual foram introduzidas novasfuncionalidades que melhoram a utilização diária do cliente num produto já excelente.” Por exemplo, o novo display digital no pilar A oferece uma experiência completamente distinta ao operador, em comparação com os controlos anteriores. A posição e avisibilidade do novo visor durante o trabalho foram melhoradas e a configuração do trator é agora mais fácil e intuitiva, mesmo considerando o modelo básico. Os novos tratores da Série N foram alvo de um conjunto de melhorias que visam aumentar a segurança, tal como a
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instalação das novas luzes diurnas de LED. Desta forma, o trator fica mais visível ao longe, atraindo a atenção e, ao mesmo tempo, contribuindo para a redução do consumo de energia, em relação às soluções tradicionais que já existiam. Lançada em 2021, a 5ª geração da Série N foi projetada com base na premiada quarta geração e incorporou o feedback dos clientes para receber melhorias.“Os nossos tratores da nova geração foram concebidos para oferecer ao cliente amelhor experiência de tratores possível. O trator não deve ter apenas uma boa aparência, mas também servir uma variedade de aplicações. Recebemos umfeedback extremamente positivo dos nossos clientes, tendo vários descrito este trator comomuito confortável e fácil de usar, especialmente em termos de tecnologia agrícola inteligente”, referiu Kimmo Wihinen, Chefe do Departamento de design industrial e experiência do utilizador da Valtra. Segundo o comunicado enviado à imprensa, “além do design e estética, os critérios de avaliação também incluíram funcionalidade, inteligência e inovação da máquina.”
iF Design Award com 405 pontos A 5ª geração da Série N da Valtra ganhou ainda o iF Design Award 2022, que distingue o melhor Design de Produto. O trator foi avaliado por um júri de 75 especialistas internacionais de design que tiveram em conta os seguintes critérios: ideia do produto, forma, função, diferenciação e impacto. A pontuação mínima para receber este prémio era de 270 pontos e a Série N da Valtra recebeu 405 pontos. Considerado “um tributo à forma como a Valtra ouve os seus clientes e integra o feedback recebido no design dostratores”, o selo iF significa bom design, para consumidores e a comunidade de design. “É realmente uma honra receber o prémio com pontuações tão elevadas. Obter esta avaliação em áreas como a funcionalidade, uma característica muito apreciada entre os nossos clientes, mostra que a nossa missão de fornecer a melhor experiência de trator do mundo está a valer a pena”, concluiu Kimmo Wihinen.
SÉRIE N O Valtra N5 é uma nova versão do altamente premiado trator multiusos da série N da Valtra.
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NOTÍCIAS
PRODUTO
Motores Fase V, embraiagem Easy Plus, cabina Vista Pro de categoria 4, e sistema de dupla direção DualSteer são alguns dos argumentos dos novos tratores do fabricante italiano. A versão AR com articulação central e via estreita garante raios de viragem reduzidos, enquanto a versão RS com rodas direcionais oferece maior estabilidade e aderência inclusive em terrenos com inclinação. A estas duas versões adiciona-se a variante DualSteer, que combina a articulação central e as rodas direcionais para garantir maior manobrabilidade em espaços reduzidos. O Spirit 70, está equipado com um motor de quatro cilindros Kohler KDI 2504 TCR Fase V com turbo e intercooler que debita 63 cv de potência e 205 Nm de binário. A redução de emissões é garantida por um filtro de partículas.
por minuto na versão maior e até cinco distribuidores de duplo efeito com descarga livre (um total de onze saídas hidráulicas). Também está disponível um novo joystick controlado eletronicamente, que utiliza tecnologia CAN-bus e integra o botão de ativação da TdF e o potenciómetro para ajustar o fluxo hidráulico. Além disso, o elevador traseiro tem uma capacidade aumentada de 25% e também está disponível com a cat. 2, e braços em forma de L ajustável em largura e comprimento, para facilitar a utilização de equipamentos cada vez mais complexos em vinhas e hortas.
A transmissão é uma 12FWD + 12RM equipada com as mesmas tecnologias que os modelos de gama superior. A embraiagem é a multidisco Easy Plus em banho de óleo.
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rata-se de uma linha de tratores isodiamétricos que incluem quatro versões (com arco de proteção ou cabina), todas equipadas com um posto de condução reversível de série.
E.N.118 - Km 45 • Apart. 45 2121-901 Salvaterra de Magos Tel. 263 507 022 Tlm. 934 564 165 Fax. 263 507 485 geral@pulvilava.pt www.pulvilava.pt
No que toca ao sistema hidráulico, o Spirit 70 conta com um caudal standard de 37 litros por minuto, que aumenta a 48 litros
PLANTADORAS AUTOMÁTICAS, AUTOMOTRIZES
CONCESSIONÁRIO OFICIAL www.abolsamia.pt
MÁQUINAS PARA TOMATE
PULVERIZADORES
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GESTÃO DE PARQUE DE MÁQUINAS
HERDADE DA MALHADA DE MEIAS
TEXTO SEBASTIÃO MARQUES
Daniel Pacífico (Irrifarm) e José Amaro, em frente ao EEG 12M da Herdade.
FOTOS ABOLSAMIA
Em Alcochete a tradição ainda é o que era Num ano em que os custos por hectare de milho subiram cerca de 1000€, a Herdade da Malhada de Meias continua fiel aos seus costumes e a produzir. Entre o gado e a silagem, o tempo escasseia, e é por isso que o tamanho das máquinas tem vindo a aumentar. A última a chegar foi um espalhador de estrume da Galucho que fez furor na Agroglobal. 68
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osé Amaro, ribatejano de origem, viveu no nordeste brasileiro antes de voltar para Portugal. “Ir lá é maravilhoso, para trabalhar é diferente”, deixou no ar o engenheiro técnico agrário de formação. Quando regressou a Portugal abraçou o desafio lançado por José Mineiro, engenheiro, professor e agricultor, dono da Herdade da Malhada de Meias. “Já foi há 12 anos”, lembra José Amaro. Gosta de vacas mas prefere ovelhas de loiça.
Herdade da Malhada de Meias “Antes das expropriações para aumento da área do Campo de Tiro de Alcochete, em 1985, era lá que esta herdade estava situada”, começou por explicar o engenheiro responsável pela Herdade. “Foi deslocalizada para onde nos encontramos. A partir dessa altura, o engenheiro José Mineiro, proprietário, desenvolveu-a, construindo infraestruturas, instalando pivots de rega, e trazendo para o “lado de cá” as cabeças de gado que tinha”, continuou.
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HERDADE DA MALHADA DE MEIAS
As principais áreas de atividade da Sociedade Agrícola sempre foram, e continuam a ser, a criação de gado bovino para carne (680 animais de raça limousine) e ovino (300 ovelhas de raça merino), e tudo o que lhe está associado, como silagem de milho e erva. “Gosto das vacas, ovelhas acho que não me importava que fossem as de loiça”, confessa em tom de brincadeira. Os tempos difíceis para a agricultura, com a escalada dos custos de produção, não afastaram José Mineiro de continuar a produzir. “O espírito de missão e a tradição mantêm a Herdade de Malhada de Meias em produção mesmo em tempos de incerteza”, afirma o responsável pela Herdade, José Amaro. Entre os 850 hectares que compõem atualmente a Herdade, 380 são de regadio, dos quais “270 são para o milho e 110 para pastagens”, resumiu José Amaro.
Parque de máquinas “Dimensionámos o nosso parque à medida das necessidades, que estão sobretudo relacionadas com o processo de sementeira e tratamentos do milho. Fazemos tudo em casa, desde a mobilização até à aplicação de fertilizante, com exceção de parte da colheita, pois, como vendemos uma grande percentagem da silagem que produzimos, são os próprios compradores que cortam e levam”, explicou o responsável antes de concluir: “Por isso, desde charruas, grades de disco, semeadores, reboques e reboques espalhadores de estrume, temos tudo”.
Entre as muitas máquinas ao serviço, há uma cor que se destaca: o laranja Galucho. Algumas delas bem marcadas por uma vida de trabalho. “Temos charruas da Galucho que estão cá há muito mais tempo que eu, há cerca de 33 anos”, digo José Amaro. “São máquinas que acompanharam a vida da Sociedade Agrícola da Malhada e das pessoas que cá trabalham”.
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EEG 12M Reboque espalhador de estrume CHASSI • Capacidade de 12 m
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• Dispositivos de segurança, sinalização e iluminação
• Chassi monocasco de 5 mm de espessura, unidos por travessas de 7 mm de espessura, em aço de alto limite elástico
• Visor do ângulo de abertura da porta
• Porta traseira de abertura hidráulica acionada por 2 cilindros hidráulicos de duplo efeito
• Para-choques traseiro de acordo com a legislação em vigor.
• Lança em chapa quinada com veio de engate de 50 mm de diâmetro e mola de amortecimento de 120x14 mm, 13 lâminas
DIVERSOS
• Eixo 150x150x2100 mm, equipado com travagem hidráulica, montado com rodas 18.4R38
• Válvula de travagem com 3 posições (Vazio, meia carga, Carga Total)
• Borracha de proteção superior nos taipais • Válvula reguladora de caudal e pressão • Cardan dianteiro homocinético com embraiagem automática • Cardan traseiro roda livre
SEGURANÇA
• Escada lateral
• Travão mecânico de estacionamento de série em todos os modelos
• Guarda-lamas
• Travão hidráulico
• Kit eletroválvula c/comando EEG
OPCIONAL
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GESTÃO DE PARQUE DE MÁQUINAS HERDADE DA MALHADA DE MEIAS Veja a galeria completa flickr.com /abolsamia
Mas a verdade é que não só charruas, nem alfaias Galucho com muitos anos de trabalho que ali se encontram. “O engenheiro Mineiro começou com a Galucho e mantém a sua opção até hoje. Não é só por ser um grande fabricante nacional, mas sobretudo pela qualidade e robustez dos seus produtos. À medida que foram sendo precisos equipamentos maiores a Galucho continuou a ser a marca que nos acompanha”. Em relação aos tratores, esses também têm vindo a aumentar a potência. “Temos vindo a substituir os nossos tratores por máquinas cada vez melhores e mais potentes. Portanto, uma charrua que servia passa a ser pequena. É assim que vamos renovando o parque de máquinas. Os nossos tratores trabalham,
sobretudo, durante a campanha do milho, fazendo poucas horas durante o resto do ano. No entanto, devido às particularidades dos solos que trabalhamos, precisamos de ter boas máquinas. A propósito de tratores, já temos encomendado um segundo Case IH, um Puma 240 CVX”, revelou José. À vista de quem chega à zona de armazenagem dos equipamentos salta um grande reboque espalhador de estrume. “É a máquina mais recente”, conta José. “Foi comprado em 2021, porque o que tínhamos cá em casa já não dava resposta às nossas necessidades, pois não tinha a dimensão necessária tendo em conta a área que trabalhamos hoje”, sintetizou.
SOCIEDADE AGRÍCOLA DA MALHADA, SA
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Localização
Alcochete
Dimensão
800ha (300 de regadio)
Atividades
Criação de bovinos e ovinos de carne
Culturas Tratores
Milho, erva 8
Os parceiros também são para a vida Para a escolha deste equipamento teve muita influência o concessionário parceiro da Herdade. “O aconselhamento técnico da Irrifarm, o nosso principal parceiro nas máquinas agrícolas, e a opinião dada por vários agricultores vizinhos com equipamentos destes – algo que temos sempre em conta – foi fundamental”, disse José Amaro. Em relação à Irrifarm, só elogios. “Posso dizer que estamos muito satisfeitos. A nossa relação com a Irrifarm dura já há muitos anos. São os responsáveis pela instalação dos nossos pivots, por exemplo. Somos sempre bem atendidos”, partilhou o responsável.
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/galuchocom maio / junho 2022
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FIMA 2022 enche com milhares de visitantes profissionais
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42ª edição da Feira de Saragoça, que se realizou de 26 a 30 de abril, cumpriu com as expectativas recebendo milhares de profissionais de origens muito diversas, nacionais e internacionais. A FIMA, Feira Internacional de Máquinas Agrícolas, viveu nesses dias um ambiente muito positivo. O sector está a avançar e um bom exemplo disso são as 1.130 empresas oriundas de 35 países que expuseram nos seis pavilhões do evento. A FIMA, além de se tornar o epicentro do mercado agrícola da Península Ibérica, foi também palco de debate e reflexão no setor, que já olha para o futuro com confiança e segurança. A nível comercial, a organização realizou várias missões/programas para ligar grupos de compradores estrangeiros a empresas espanholas e reuniu 31 delegações de 24 países, com o objetivo de impulsionar relações entre importadores espanhóis e outros países, com especial ênfase nos mercados emergentes. Esta atividade teve a colaboração da associação Agragex. Manuel Teruel, o presidente da Feira de Saragoça, salientou que a FIMA é a feira mais importante do sul da Europa e fixou o objetivo de 100.000 pessoas, adiando o regresso aos níveis anteriores para a edição de 2024, com data ainda a confirmar. A Feira de Saragoça voltou a contar com o seu habitual Concurso de Novidades Técnicas. Seguidamente, damos nota dos produtos que obtiveram as distinções de Novidade Técnica ou Novidade Técnica Notável.
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CONCURSO DE NOVIDADES TÉCNICAS FIMA 2022 TRATORES, MÁQUINAS AUTOMOTRIZES E ENERGIA
CTI’s - Sistema rápido de ajuste de pressão dos pneus Michelin O sistema torna muito fácil para o agricultor escolher e ajustar a pressão dos pneus de forma rápida, regulando-a automaticamente a partir do banco do operador. As vantagens são muitas, entre elas: ter sempre a pressão correta, uma maior duração dos pneus, economia de tempo, melhor eficiência de tração, um menor consumo, um maior conforto.
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MÁQUINAS ACIONADAS E INSTALAÇÕES FIXAS E MÓVEIS
Trituradora Power Vario 4.0
Nebulizador pré-pneumático misto com sistema de aplicação de água-pó
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A máquina incorpora um rotor de velocidade variável acionado hidrostaticamente, para que possa funcionar como roçadora e como fresa, dependendo do tipo de trabalho que se pretende realizar e de acordo com a velocidade do rotor. Velocidades lentas para fresar o solo e velocidades mais altas para limpar a superfície. É acompanhado por um software que possui um sistema automático de gestão de energia, que permite ajustar a potência disponível no trator às necessidades que a máquina tem em cada terreno.
Permite tratamentos com produtos fitossanitários líquidos e em pó, de forma independente ou com ambos ao mesmo tempo. As vantagens que oferece são: 1. Poupança na aquisição de equipamentos capazes de realizar dois tratamentos. 2. O operador do trator pode decidir quando aplicar líquido ou quando aplicar pó ou mesmo aplicar os dois ao mesmo tempo, ou nenhum. 3. Redução de 90% na deriva ao aplicar produtos em pó como enxofre, mesmo em dias de vento. 4. Redução de 40% na deriva em tratamentos com produtos líquidos por geração de ar húmido que consegue agitar a cultura. 5. Aumento de 40% da superfície da húmida, pois as folhas permanecem húmidas dos dois lados. 6. Redução de 40% na dosagem de líquido distribuído por hectare 7. Economia de 50% em combustível e tempo realizando vários tratamentos numa única passagem.
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Colhedora de frutos secos SR3000/3.2 Semeador Modula Jet
Agromaverick Máquina para a colheita de frutos secos, controlada por um único operador. O equipamento possui um ou dois descascadores embutidos (sem danificar os frutos de casca mole), capazes de descascar mais de 3.000 kg/h. Tanque de grande capacidade, com semfim de descarga, acionado por gerador e equipamento hidráulico com 11 motores. Há também outra versão mais simples, com um pequeno gerador e bateria.
Forigo – Roter Italia, S.R.L. Nesta máquina, a sementeira, a colocação da semente, a colocação do filme biodegradável e a sua perfuração são realizadas separadamente. A partir da cabine do trator, o operador pode escolher o diâmetro do furo no filme, a distância e a profundidade de sementeira. Os elementos da máquina comunicam entre si e com o centro de controlo e gestão através do protocolo CAN-BUS, não sendo necessárias conexões mecânicas ou hidráulicas.
Obrigado Portugal por nos escolher cada vez mais.
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Fresa/destroçador Starsoil Seppi M. SpA. Equipamento multifuncional que pode realizar diferentes trabalhos: partir pedras, destroçar madeira e fresar o solo até 40 cm de profundidade. A máquina equipa com uma transmissão “powershift” que permite ao operador alterar facilmente a velocidade do rotor (lenta ou rápida) enquanto a máquina está em funcionamento, e uma tomada ISOBUS que permite que seja conectada ao trator e controle diretamente algumas funções no “computador a bordo”, exibindo todos os dados num único ecrã.
Salamandra de combustão tripla VT1 Vitichauffe, S.L
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Salamandra concebida para combater as geadas tardias na vinha e outras culturas. É um dispositivo simples, fácil de usar e ecológico. Não gera ruído ou fumos. O seu combustível são pellets de madeira feitos a partir de subprodutos das próprias plantações, favorecendo assim a reciclagem de resíduos e, portanto, a economia circular.
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www.fima.es ATT.65LIV-Rapid, ferramenta semiautomática Vignetinox Ferramenta semiautomática para instalação de ganchos de fixação na vinha. De operação simplificada, facilita a colocação e instalação de ganchos, melhorando a fixação entre a videira e o arame de suporte. Também previne lesões nas mãos.
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Plataforma de gestão Agroxcontrol Agro Intelligent, S.L.
Sensor que deteta infestantes para pulverização seletiva Agrocontrol Technologies, S.L. Sistema de aplicação seletiva, que possui um algoritmo de identificação da planta. Portanto, não apenas distingue a presença de elementos verdes, mas também identifica as plantas daninhas por famílias. Tal permite a aplicação não apenas de herbicidas totais, mas também de herbicidas seletivos em culturas já estabelecidas. O desenvolvimento apresentado por esta empresa norueguesa foi realizado em colaboração com o Instituto Norueguês de Bioeconomia (NIBIO) e o Instituto Norueguês SINTEF. Os testes mostraram que uma exploração agrícola típica de trigo ou cevada pode reduzir o uso de herbicidas em 40-50% e aumentar os rendimentos em 6-7%. A tecnologia possui, por um lado, um sensor-câmara e, por outro, um software de análise de imagem e reconhecimento seletivo.
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A Agroxcontrol é uma plataforma de gestão de vários módulos, não só para máquinas agrícolas, mas também para pecuária e irrigação. Integra um bom número de programas de forma modular, com diferentes funções de gestão, entre as quais destaca-se o sistema Agroxsensor. Embora o interface e os gráficos não sejam muito atrativos, o sistema é válido para todas as máquinas e possui um amplo conjunto de funcionalidades e sensores que podem ser adaptados de forma modular.
Sistema de produção de peróxido de hidrogénio Naandanjain Ibérica Gerador de esporicidas, continuamente e in situ no local da injeção. Adequado para a agricultura biológica, melhorando a taxa de absorção de nutrientes tanto ao nível da raiz como da cultura.
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por ISABEL MAIA
PRODUÇÃO ANIMAL
ISABEL MAIA, Gonçalves por casamento. 38 anos. Abracei o desafio de trazer, para o século XXI, os negócios agrícolas da família que vêm a passar de geração em geração. Estando a construir um estábulo, há um estudo inevitável que tenho de fazer sobre a tecnologia disponível no mercado. É essa partilha que pretendo fazer a cada número de abolsamia. Se quiserem seguir o meu dia-a-dia, podem fazê-lo através do meu blog, em www.agricultoraveterinariaemae.pt , e/ ou respectivas páginas de facebook e Instagram com o nome “Agricultora, Veterinária e Mãe”.
Controlar, medir e gerir: uma solução
O
s sensores estão na moda. Na pecuária ou na agricultura ajudam imenso. Não é possível fazer agricultura de precisão fugindo desta tecnologia. Antigamente tinham preços proibitivos, mas hoje podem ser adquiridos a valores razoáveis. A dificuldade passa muitas vezes pelo registo e tratamento dos dados que recolhem. O artigo de hoje é sobre uma das soluções presente no mercado nacional. Além de facilitar a vida do agricultor, procura solucionar problemas do dia-a-dia com recurso à instalação de sensores e à integração da informação que recolhem, numa plataforma acessível online. Conheci a “Farmcontrol” através
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de uma apresentação que realizaram a potenciais clientes. Por uma questão de transparência com os leitores, quero esclarecer que este artigo, tal como os anteriores, não tem nenhuma contrapartida monetária ou de outro tipo por parte das empresas que cito. A “Farmcontrol” (www. farmcontrol.com ) tem uma tecnologia que dá solução a problemas que nos causam dores de cabeça e isso basta para merecer a minha referência.
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Interface online Acessível de qualquer local pela internet, permite ao agricultor estar próximo mesmo quando está longe. Já não precisa de estar no local da exploração para tomar uma decisão acertada. O acesso à informação iniciase com um login na página da empresa. Relatórios, histórico das medições, configurações dos alarmes… Nem precisa de estar continuamente ligado. Quando um valor se afastar do desejável, pode receber avisos para o telemóvel ou por email. Sempre em cima do acontecimento. É esse o objetivo. Boas decisões e rápidas podem significar grandes poupanças.
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PRODUÇÃO ANIMAL
Tipo de sensores integráveis no Farmcontrol:
simple | intelligent | feeding
Sensores de peso Um dos desafios para quem possui silos verticais de armazenamento de matérias-primas é quantificar quanto está dentro do mesmo e até quando durará o stock. O visor do silo por vezes é traiçoeiro, já que as matérias primas tendem a ficar mais acumuladas nas laterais, ficando o centro mais vazio. A solução é bater nas laterais e ir espreitar na escotilha superior, para confirmar o estado do stock. Há também muitos produtores que se orientam pelo número de dias para o qual é habitual durar uma descarga de concentrado. Funciona relativamente bem desde que não existam alterações significativas na dimensão do efetivo e no arraçoamento. Ainda assim, é frequente haver uma ou outra situação de rutura ou de eminente rutura de stock ao longo do ano. Com sensores de peso instalados na estrutura de suporte do silo, o produtor consegue medir a evolução e quantificar com alguma exatidão quanto ainda existe, definindo alertas para um determinado valor. Com a chegada do alerta pode fazer a encomenda atempadamente, sem a urgência de quem vai ficar sem concentrado para os seus animais.
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NOTÍCIAS
CRIADA PARA VENCER No final do mês de agosto, no 38º Concurso Nacional da Raça Holstein Frísia que decorreu na AgroSemana, sagrou-se Jovem Grande Campeã Nacional a novilha M&S Jordy Adya, do produtor Miguel Matias, da Sociedade • Desde máquinas adequadas para uso em espaços confinados, Agrícola Matias & Silva. até Oàs indicadas explorações de mais de 1000 animais. sucesso desta novilhapara com 12 meses já era expectável, uma vez que conta • Gama completa caracterizada pela alta manobrabilidade, com uma genética de elite: filha de Jordy excelente Red e Pereirafuncionamento Archrival M&M Arianna e mistura de alimentação rápida e (embrião importado dos Estados Unidos) está desenhado 4 fases, ajustandoexpressar todo o seu potencial genético homogénea, que economiza tempo e em combustível. e neta de MS Doorman Armani. se aos requisitos dos animais em cada e a tornarem-se altas produtoras. Ainda assim, o produtor quis assegurarfase de crescimento, e acompanhando A novilha tornou-se assim uma grande -se de que, ao crescer, este animal tiraria as vitelas e novilhas nos primeiros 24 vencedora e um exemplo dos excecionais o melhor proveito desta genética. Para meses de vida. Com este programa resultados que se pode alcançar aliando isso, contou com a ajuda do programa de é possível recriar vitelas de forma uma genética de excelência à melhor recria Kaliber (De Heus). Este programa económica e eficiente, ajudando-as a nutrição.
UNIFEEDS rebocáveis de 5 m³ a 45 m³
O sistema de alimentação de precisão, com tecnologia NIR, permite ao agricultor distribuir uma alimentação equilibrada aos animais, segundo o determinado pelo nutricionista, isto graças a uma análise contínua dos ingredientes utilizados e o ajuste ótimo e em tempo real do seu peso.
SABE COM PRECISÃO O QUE AS SUAS VACAS COMEM? » Analisador de tecnologia NIR » Indicação do valor dos nutrientes e da matéria seca » Refaz em tempo real e de forma automática o cálculo do peso que deverá carregar para manter os valores dos nutrientes
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ruminantes outubro . novembro . dezembro 2019
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PRODUÇÃO ANIMAL
Sensores de temperatura, luz e/ ou CO2
Sensores de débito Quanta água estão a beber os animais? Quanta água está a ser gasta pela equipa de ordenhadores na lavagem do parque de espera? Quais os consumos reais da exploração e a sua variação ao longo do ano? Com sensores de débito que contam os impulsos, o produtor consegue quantificar os consumos e caracterizálos por sectores de atividade. Numa época em que temos de aprender a viver com o flagelo das alterações climáticas, a eficiência hídrica estará na ordem do dia. Quanto mais escasso se transformar o recurso água, mais útil será a monitorização dos desperdícios e a sua minimização.
Imaginem uma falha elétrica prolongada numa exploração agropecuária. Algumas horas depois, a energia volta. Era Domingo. Ou noite. Ninguém se apercebeu. Os resultados vão-se ver a curto prazo, na subida do teor microbiano do tanque do leite e eventual penalização por parte do comprador. Este é só um exemplo. Existem outros acidentes para os quais os sensores podem ajudar: o funcionário que fez a ordenha, mas que se esqueceu de ligar
o tanque; a porta do frigorífico que ficou mal fechada durante toda a noite, com centenas ou milhares de euros em medicamentos no interior; o sistema de ventilação da suinicultura que não arrancou e fez subir a concentração de CO2 e a temperatura no interior; etc. Todas estas situações anteriores são remediáveis sem grandes prejuízos, se o produtor for alertado a tempo de as corrigir. Basta instalar sensores com este tipo de especificidade.
Cada exploração terá as suas necessidades. A instalação dos sensores é personalizada casoa-caso, dependendo daquilo que o proprietário pretende controlar. O número de sensores e o tipo de medição são uma escolha de quem compra este serviço. O controlo está assim na mão de quem está a gerir.
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NOTÍCIAS
PRODUTO 60 years of Galfrè agricultural machinery
Same Frutteto com motores Fase V
MÁQUINAS DE FORRAGEM
NOVIDADE!
Os motores Fase V representam a mais recente atualização recebida pela linha de especializados Frutteto. A marca disponibiliza uma oferta vasta de variantes, com diferenciação de equipamento e de dimensões, o que vai ao encontro de diferentes orçamentos e necessidades.
GADANHEIRAS DE DISCO C/ OU S/ CONDICIONADOR
Larg. de trab. 1,65m - 3,20m
GADANHEIRAS DE TAMBOR C/ OU S/ CONDICIONADOR
Larg. de trab. 1,30m - 3,15m
VOLTA-FENOS ROTATIVOS OS MODELOS FRUTTETO FASE V são propulsionados por motores FARMotion de 3 ou de 4 cilindros, consoante o modelo, a preencherem um intervalo que vai dos 91 aos 126 cv de potência máxima. Os modelos Frutetto 90 e 100, com respetivamente 91 e 102 cv de potência máxima, equipam com o bloco de 3 cilindros e os Frutteto 95, 105 e 115, com respetivamente 95, 106 e 116 cv de potência máxima, equipam com o bloco de 4 cilindros. A nível de transmissão, existem várias configurações disponíveis, sendo a caixa 45/45 com inversor eletrohidráulico a mais completa. Nas versões com transmissão CVT (duas gamas), o modelo de topo conta com um boost de potência, o que lhe permite beneficiar de +10 cv em transporte e em tarefas onde se utilize a TDF.
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ENCORDOADORES ROTATIVOS DE FENO Larg. de trab. 2,20m - 7m
Importador e Distribuidor exclusivo para Portugal
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PNEUS
NOTÍCIAS
S. José Pneus amplia armazéns A S. JOSÉ PNEUS, IMPORTADOR DA BKT para a Península Ibérica, anunciou que vai iniciar a construção de uma nova nave de armazém com mais 5.000 m2, ampliando para 32.000 m2 as suas instalações.
O objetivo é continuar a suportar um aumento de stock, nomeadamente em pneus agrícolas, de modo a poder garantir o fornecimento de pneus aos agricultores não pondo em causa as suas produções agrícolas, seja na sementeira seja na
Yokohama compra divisão de pneus da Trelleborg A YOKOHAMA RUBBER COMPANY procede à
aquisição da Trelleborg Wheel Systems (TWS) por um montante que ascende aos 2,1 mil milhões de euros, devendo a transação ficar concluída até ao final deste ano. Através da sua divisão TWS, a Trelleborg tornou-se um dos principais players da indústria de pneus agrícolas e outros equipamentos associados, tais como jantes e dispositivos para controlo da pressão dos pneus. Ao desinvestir deste ramo, que esteve na origem da sua criação em 1905, o grupo sueco pretende focar-se noutras áreas onde atua, tais como: saúde e bem estar, automação, aeroespacial, entre outras. Por seu lado, o grupo japonês reforça a sua posição na indústria dos pneus. Através da
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divisão Yokohama Off-Highway Tires (YOHT) de pneus para fora de estrada, a Yokohama comercializa atualmente as marcas Alliance, Galaxy e Primex. Quando a transação ficar concluída, passam para o universo da Yokohama as 14 fábricas da TWS, sete em países europeus, duas nos Estados Unidos, uma no Brasil e quatro na Ásia. E juntam-se ao portfólio do grupo japonês as cinco marcas provenientes do grupo sueco: Trelleborg, Mitas, Maximo, Cultor e Interfit.
colheita. Este aumento de área do armazém central BKT, que estará finalizado ainda este ano, vai permitir manter o elevado nível de fornecimento de pneus aos seus distribuidores em Espanha e destes às oficinas e utilizadores, em cada uma das suas regiões de distribuição.
Embaixadores do pneu VX-TRACTOR QUATRO ESPECIALISTAS EM VEÍCULOS AGRÍCOLAS aprovam o desempenho e a versatilidade do pneu Bridgestone VX-TRACTOR. O projeto“Embaixadores do pneu VX-TRACTOR”conta com quatro testemunhos de reconhecidos profissionais do setor que confirmam a qualidade do Bridgestone VX-TRACTOR, de acordo com a sua experiência com este pneu da gama premium. A Bridgestone viajou por Portugal e Espanha e filmou os 4 especialistas: Adolfo Allué, Pedro Alumbreros, Juan Lorenzo Perlado e Filipe Farinha. Cada um deles tem mais de trinta anos de experiência em
veículos agrícolas. Poupança e aumento da produtividade, versatilidade do pneu VXTRACTOR para produzir bons resultados em todo o tipo de terrenos e aplicações, garantia de uma condução confortável e segura, tanto em estrada como no campo e mais eficiência na atividade agrícola, foram os pontos fortes apontados por cada um deles. Todos foram unânimes em destacar o excecional rendimento, versatilidade, robustez, conforto e custo/ hora oferecidos por este pneu. Descubra o que o pneu Bridgestone VX-TRACTOR pode oferecer ao seu trator em: https://bit.ly/3KswgWW
Este conjunto de marcas cobre uma vasta oferta para os sectores agrícola, industrial e da construção. Os pneus agrícolas representam 60% da produção, e 70% das vendas estão concentradas na Europa.
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TECH
NOTÍCIAS
Duas marcas alemãs de alfaias associaramse com o objetivo de desenvolverem uma máquina agrícola autónoma. O resultado desse trabalho surge agora na forma de um trator sem condutor que é controlado e programado a partir de um dispositivo móvel. COMBINED POWERS É COMO SE DESIGNA O PROJETO que junta as marcas alemãs Lemken e Krone. Ainda em fase de protótipo, a máquina dispõe de um sistema híbrido de propulsão que fornece 230 cv de potência. Este sistema é composto por um motor diesel e por um gerador elétrico que transmite a potência às rodas e à TDF.
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Lemken e Krone desvendam trator autónomo Dispõe de um elevador hidráulico e, tendo em conta que a máquina pode fazer o avanço em ambos os sentidos, é compatível não só com alfaias de engate traseiro mas também com alfaias de engate dianteiro, como por exemplo uma gadanheira frontal.
E não dispõe de comandos físicos. As manobras para se proceder ao engate ou desengate de uma alfaia são feitas através de comunicação rádio. Para a restante operação, é manobrada e programada a partir de um soft dispositivo móvel (tablet).
O consórcio comunicou que este robot Combined Powers já realizou uma primeira campanha de testes onde levou a cabo um conjunto de tarefas tais como preparação de solo, sementeira, ceifa e viragem de fenos.
A principal vantagem apontada pela Lemken e pela Krone é dispensar a presença de um operador, o que promete dar resposta à escassez de mão-de-obra, libertando o gestor da exploração para se concentrar noutras funções.
A máquina comporta os protocolos Isobus e TIM, para garantir uma correta comunicação com as alfaias e a adaptação às condições de trabalho.
A máquina foi apresentada em duas versões, que se diferenciam apenas na cor, a remeter para a identidade de cada uma das marcas.
AJAP
Associação dos Jovens Agricultores de Portugal www.abolsamia.pt
NOTÍCIAS
TECH
Deere inicia joint venture com Guss A Deere & Company firmou uma parceria com a Guss Automation, uma empresa americana que constrói pulverizadores semiautónomos para pomares e vinhas, com controlo remoto. Guss significa, Sistema Global Não Tripulado para Pulverização.
UM ÚNICO OPERADOR PODE CONTROLAR E MONITORIZAR remotamente
vários pulverizadores Guss. O objetivo é fornecer ao agricultor um método para fazer tratamentos nas culturas mais rapidamente com menos recursos, reduzindo custos ao eliminar o erro humano e o tempo de inatividade.
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A Guss foi fundada em 2018 e tem 35 funcionários. A empresa continuará a operar sob o seu próprio nome a partir da sua localização atual em Kingsburg, Califórnia. A Guss terá a oportunidade de usar a rede de vendas da Deere na joint venture.
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NA FLORESTA
Torre Marco é o novo distribuidor da Kronos em Portugal A Torre Marco apresentou na Agro Braga pela primeira vez as gruas florestais da Kronos, fruto de uma parceria com a marca finlandesa da qual já começa a retirar dividendos. É uma “evolução natural feita de mão dada com a exigência do cliente” que, segundo Gil Gomes, gerente da empresa, já conquistou clientes que haviam trabalhado com a marca nos anos 80 e 90.
“A
necessidade aguça o engenho.” Já diz o provérbio e assenta que nem uma luva na parceria que a Torre Marco, concessionário da John Deere em Portugal, fez com a Kronos, marca finlandesa de gruas, reforçando a sua posição no setor florestal. No regresso às feiras físicas, os equipamentos foram expostos na 54ª edição da Agro Braga e Gil Gomes já tem os olhos postos no futuro. “Temos esta parceria com a Kronos, que nos anos 80 e 90 do século passado chegou a ter uma representação em Portugal. Já estamos a trabalhar há dois/três anos e estávamos à procura do momento certo para as apresentar porque a pandemia acabou com as feiras”, explicou o gerente da Torre Marco, sobre a ligação a uma empresa que está sediada no centro da Finlândia e tem revendedores ativos em toda a Europa. Fundada em 1914 em Kronoby, por Uno Wikar, a Kronos começou a desenvolver-se na área das gruas florestais em 1979 e, daí para cá, tem-se especializado no tema. Foi já depois de celebrar os 100 anos (2014) que a Kronos desenvolveu a Gripto 1010 em 2016 - a maior e mais potente grua já fabricada, com um alcance até 10 metros – e criou ainda a tecnologia Smart Boom Control (2018), de forma a poder responder às exigências dos seus clientes em toda a Europa.
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Andar de mão dada com o cliente Após reforçar a ideia de que “a Kronos foi uma evolução natural” do concessionário, “conforme se foi acentuando a profissionalização do setor florestal”, Gil Gomes identifica dois tipos de estratégia a ter para com o cliente de modo a fazer crescer o negócio. “Há duas maneiras de ver a questão: a de adquirir mais clientes, que é sempre importante, mas também o acompanhamento que fazemos aos clientes antigos, que precisavam de evoluir. E na profissionalização da agricultura temos de andar de mão dada com o cliente: ele puxa quando pede uma máquina nova e o concessionário também puxa quando lança máquinas novas. A fronteira de vendedor/comprador está cada vez mais esbatida e o cliente é hoje um sócio ou mesmo o nosso parceiro de negócio na luta pelo mesmo objetivo”, lembra.
Pós-venda ganha cada vez mais força O feedback dos clientes tem sido “bastante positivo”. “Já há equipamentos com cerca de 1.000 e 1.500 horas a trabalhar e, surpreendemente, é um produto com reputação no mercado. Só
esteve ‘desaparecido’ porque, durante vários anos não teve representante em Portugal. Há clientes que não eram nossos, mas utilizaram as gruas da Kronos há mais de 20 anos, e vêm cá por se lembrarem da qualidade das gruas. Este produto conquistou novos clientes para a Torre Marco e há stock suficiente para abordar o ano. Estamos a especializarnos nesta gama, embora a nossa divisão florestal tenha 15 anos. Trata-se de um aumento do portfólio da empresa porque a nossa gama de produto permitenos atacar todos os subsetores”, conta Gil Gomes. Pelo interesse do cliente, também a aposta numa equipa de pós-venda se torna essencial. “Temos uma estrutura de 70 pessoas e mais de 40 estão dedicadas ao pós-venda pois na empresa há pessoas mais especializadas numa gama e outras noutra para oferecermos ao cliente uma operação contínua, sem entraves, e que lhes consiga maximizar a faturação”, afirma, finalizando a ideia: “Hoje em dia, com a especialização mecânica das máquinas acabada, o pós-venda tradicional que ainda existe deve ser complementado com forte capacidade de resolução de problemas eletrónicos.”
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Pandemia não afetou e há ideias para enfrentar obstáculos no futuro Apesar dos dois anos marcados pela pandemia e fecho de muitos setores, a Torre Marco não se viu afetada. “A atividade da empresa não reduziu assim tanto. Estivemos sempre abertos e muito ativos no pós-venda. E tivemos dois anos em que a média de resultados foi estável face ao passado. Creio que seremos mais impactados no futuro, devido à inflação galopante”,, indica Gil, revelando ideias já pensadas para se ajustarem às dificuldades dos clientes: “Há soluções como o renting ou chave-na-mão para os nossos clientes estabilizarem custos ao longo dos anos. Também lançaremos campanhas de financiamento pois, no fundo, a ideia é sermos nós a adaptar-nos à realidade do cliente em vez de ser ele a adaptar-se à realidade empresarial bancária.”
MODELOS DE 6 A 10 METROS As gruas da Kronos motivaram o interesse da Torre Marco pelas características próprias e pela inovação que apresentam. “É uma marca de qualidade e dotada de inovações tecnológicas, como os sistemas ‘Smart Boom Control’ ou o Sistema de Tração dos Reboques Hidráulicos, os quais nos permitem ter um ótimo desempenho”, explicou Gil Gomes, focando-se depois nos modelos disponíveis e no sistema que inverte o funcionamento das primeiras gruas da Kronos. “Os modelos
vão de 6 a 10 metros de capacidade – 607, 608 e 609; 707, 708 e 709 e ainda 1009 e 1010 – e, por se tratarem de gruas específicas para tratores, têm um comando joystick com bombas de caudal variável controladas pelo sistema ‘Smart Boom Control’, que integra sensores em toda a grua para que esta controle os macacos. O sistema é o inverso do antigo, agora o operador controla a pinça e diz para onde esta deve ir e a grua controla o que os macacos fazem para que a pinça chegue onde o operador quer”, concluiu.
ESPECIFICAÇÕES DAS GRUAS GRIPTO
607
608
609
707
708
709
1009 1010
Alcance máximo (m) 7,4
7,8
8,5
7,4
7,8
8,5
8,5
10
Comprimento do braço principal (m)
2,65
3,35
3,35
2,65
3,35
3,68
3,68
3,35
Comprimento do 1,9 braço extensível (m) Altura (m) Carga admissível (kg/4 m)
2x1,6 2x1,6 1,9
2x1,6 2x1,6 2x1,6 2x2,0
1,9
1,9
1,9
960
1.020 930
1,9
1,9
1,9
2,13
2,13
1.240 1.290 1.190 1.740 1.630
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VI Feira Especializada Florestal Internacional para o Sul de Europa www.galiforest.com
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NA FLORESTA O destroçador de rastos FAE PT-300 passa a integrar melhorias que resultam em ganhos de produtividade e de eficiência.
U
ma das melhorias foi aplicada pela marca italiana ao nível dos acessórios destroçadores (200/U/Sonic e 300/U/Sonic). A tecnologia Sonic garante que os destroçadores trabalhem à sua capacidade máxima em todas as situações. O binário é ajustado à carga que é requerida em tempo real, o que segundo a marca resulta num acréscimo de produtividade na ordem dos 30%. Num outro plano, a Gestão Ativa de Potência é uma tecnologia que passa a estar disponível no PT-300. A sua missão é gerir o avanço da máquina em função da resistência absorvida pelo rotor de destroçamento, e ainda em função dos contornos do terreno. Ao permitir este controlo automático, o operador pode concentrar-se na definição da trajetória e na gestão do acessório de corte. Na propulsão, o PT-300 continua a contar com um motor CAT de seis
Versão 2022 do FAE PT-300 recebe atualizações cilindros que fornece 302 cv de potência e cumpre a norma de emissões Fase V. A transmissão de potência ao sistema de rastos é gerida através de uma transmissão hidrostática que permite alcançar os 6,5 km/k e o sistema hidráulico é desenvolvido pela Danfoss. As aplicações possíveis para esta máquina vão desde a remoção de cepos em parcelas onde foram feitos abates recentes, até à criação de linhas de corta-fogo em zonas florestais densas e
de terreno ingreme, onde uma máquina de grande potência e robustez faz a diferença. Entre os opcionais encontramos, entre outros equipamentos, a ventoinha proporcional e reversível, a câmara de marcha-atrás e o guincho de 6 toneladas.
TECNOLOGIA O PT-300 integra a Gestão Ativa de Potência, cuja missão é gerir o avanço automático da máquina.
A GAMA MAIS INOVADORA NO SETOR DAS MÁQUINAS FLORESTAIS, BIOMASSA E AGRÍCOLAS
FAE apresenta um destroçador compacto de controlo remoto A juntar à sua gama de máquinas pesadas, a FAE passa a disponibilizar um destroçador compacto, equipado com rastos de borracha, e controlado remotamente. Denominado RCU-55, este modelo destina-se a zonas de muita inclinação onde é conveniente realizar a tarefa com máquinas não tripuladas, para garantir a segurança do operador. É propulsionado por um motor Kohler Fase V que fornece 56 cv de potência e pode alcançar os 8 km/h. Pode cortar vegetação com diâmetro até 12 cm e está arquitetado para enfrentar pendentes até 55° em todas as direções.
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NA FLORESTA
Expoflorestal está de regresso três anos depois Albergaria-a-Velha volta a ser palco da maior Feira Ibérica da Floresta, estando o certame agendado para os dias 27, 28 e 29 de Maio, depois de sucessivos adiamentos provocados pela pandemia do Covid-19.
A
maior Feira Ibérica da Floresta já tem data marcada para o seu regresso mais de três anos depois: após sucessivos
assolou o Mundo no final de 2019, a Expoflorestal, evento mais esperado do setor da floresta na Península Ibérica, vai voltar a realizar-se em Albergaria-aVelha (próximo de Aveiro) nos dias 27, 28 e 29 de Maio.
adiamentos devido à pandemia que
A 11ª edição da Expoflorestal ficou na memória de todos quantos participaram pelo impacto e números registados: aumento de mais de 30% no número de expositores - reunindo um total de 250 nacionais e estrangeiros, distribuídos numa área de 7 hectares -, mais de 40 mil visitantes nos três dias do evento e nota de destaque ainda para a presença de Miguel João de Freitas, Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural da altura, e para as visitas dos então eurodeputados Nuno Melo e Miguel Viegas. “O Parque Bioflorestal de Albergariaa-Velha volta a receber-nos este ano para mais uma edição da grande feira da floresta. Depois de um período difícil para todos, estamos empenhados em tornar a 12.ª edição da ExpoFlorestal numa demonstração memorável da vitalidade e desenvolvimento do setor”, diz o comunicado enviado à imprensa pela Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente.
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Um menor impacto sobre o solo, um aumento da produtividade de trabalho e um posto de condução com menos vibrações. São estas as ideias que definem o novo conceito de forwarder que está a ser desenvolvido pela Komatsu Forest em coordenação com oito empresas do ramo florestal. A máquina está em experimentação na Suécia, ainda em fase de protótipo.
O FORWARDER CENTIPED tem estado a ser desenvolvido com a preocupação de reduzir o impacto sobre o solo no decorrer da rechega, o que é conseguido através de um novo sistema de rastos com bandas de borracha e maior superfície de contacto. O chassis com suspensão total é outro elemento
Komatsu desvenda o protótipo Centiped que, em conjugação com os rastos, contribui para o conforto do operador e para alcançar uma velocidade de transporte mais elevada do que os forwarders atuais. A marca anuncia ainda que, devido a estas características, a capacidade de carga é superior à do forwarder Komatsu 855. No que respeita à produtividade, a Komatsu comunica que fez simulações a apontarem para uma redução do consumo até 15% com este sistema de rastos. Quanto à possibilidade de a máquina passar para uma fase de produção em série, é uma decisão que não está ainda tomada pelos intervenientes no projeto Centiped. Não são raras as situações no nosso país em que as empreitadas de rechega de madeira resultam num significativo impacto, sobretudo quando os trabalhos são realizados no Inverno, o que pode tornar o conceito desta máquina adequado igualmente às condições portuguesas.
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Viana do Castelo - Braga
Usados: Case CX80 • Fendt (2) Farmer 309 LSA c/ cab., 260S DT • JD 2200 • Same (2) Delfino 35, Minitauros 60 2RM • Gad. Kubota c/ 8 discos corte • Reb. forrageiro Juscafresa
Usados: Agrifull Jolly 50 • Deutz DX3700 DT • JD 2200 c. front. • Lamborghini R1 55 • Pasquali 441 4RM • Steyr 540 • Abre regos de 3 bicos • Armador camalhões C.Magli • Charruas Ribatejo (2) 2 ferros auto. • Colh. milho 1L (2) Mengele + Pöttinger • Enfard. NH 271 • Fresas usadas várias • Sem. Agrovil 2 linhas pneuma. • Sem. Pijuca mec.
Usados: Carraro Agriup 80 DT • Unifeed Gilioli 5 m3 • Charrua Galucho 2F 14” • Desensilador Tico-Tico Agrovil
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Braga - Vila Real - Bragança
Usados: Tratores: JD 5105R • Fendt Farmer 411 Vario • Iseki TA 250 • Kubota M8950 • Valtra T133 • Ursus 3512 c/ escarificadores • Same Golden 60 • McCormick X5.35 - sob consulta • Landini S2-050 • Rectroscavadora Komatsu WB93R • Reboque Porta Máquinas Joper PB 5000 • Reboque Galucho PB 3000 Tri Basc. • Empilhador Komatsu 25 • Enfardadeiras (2) Fendt 2600 V • Freza Agrovil 1,40m
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Bragança
Usados: Kubota L2550 DT • New Holland (6) TN70VA CC, 4835 DT, TN 65N, TN 75V, TL 90, TK 65F rastos • Same (2) Solar 50, Solaris 35DT • Shibaura SP2540 • Enfardadeiras NH (2) BB940 fardos gigantes, 640 fardos redondos
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Porto - Aveiro
Usados: Deutz Agrofarm 420 T • UTB 533 DT • Bomba de rega Landini • Pulverizador Tomix 800L c/ barra 10mts.
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Aveiro - Viseu
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Viseu - Guarda - Castelo Branco - Coimbra
Usados: Ferrari 1100 DT • Iseki SS 330 (corta-relvas) • JD 5400 DT • Kioti seminovo 35.10DT • Kubota 175 • NH 2120 DT • Vários motocultivadores usados em stock
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Coimbra - Leiria
Usados: Tomo Vinkovic TV-731M • Ford, 1700, 4000 • Same, Delfino 35 4RM • Iseki, TL1900 • Iseki, TX 2160 F (c/ Alfaias) • Kioti, LK3054 4RM • Kubota, B1410 4RM • New Holland, 1720
Usados: Claas (2), Arion 550, Arion 460 • John Deere 6920 • Ceifeira deb. Claas Lexion 415 • Pá Laser Mara de 5 mts. • Pá Luz Antónios de 5 mts • Reboque Fligl de 18Ton. • Rototerras Herculano (2) 4mts. e 3mts.
Usados: Fiat 420 • Iseki TE 3210F • MF 2410 • Charrua Galucho F16 • Enfarda. Pottinger F125 Pro • Pulverizador Tomix 600L • Rotorfresa 2,60mts. • Motoenxada Honda F501 • Tesoura de poda Pellenc Lixion com carregador, colete e mala de transporte original.
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Leiria - Lisboa
Usados: Tratores: • Iseki TS1910 2.750€ • McCormick C70 LC 19.500€ • Goldoni 3445 DT 8.500€ • Valpadana 3675 p/ peças
Usados: Tratores: Ford, 1710 • Daedong, T2600 4 WD • Farmtrac, 80 4 WD • Valmet, 4400 - 4 RM • Shibaura, S 320 • Ammann-Yanmar, YM1401 S/MAT • Grua flor. Costa, G3000 • Motoenx. Gemar, MZ 100 - 1040 • Pulv. Tomix, 200 L
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Lisboa
Usados: Deutz-Fahr (2) Agrotron 90, 420 S • Fiat 55-56 F • McCormick F90 Cab. • Krone Gad. reb. 3mts. • Pulv. Rocha reboque 1500L
Usados: (2x) John Deere 5515 V, 20 C • New Holland Boomer 25
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Usados: Tratores: Fendt (2) 820 Vario, 510 C • JD (3) 6250R, 7250R, 6105M • NH M135 •Same Explorer 80 • Deutz Fahr M620 Agrotron • Landini7800 rastos • Charruas: Kverneland LD85 6F. • Kverneland PB100 • Galucho 2F 16’’ • Enfardadeira Claas 3200 Rotocut • JD 578RC • Pulverizador Kverneland 1.800 LTS maio / junho 2022
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Santarém
Usados: Reb. Galucho 12.000Kg • Grade discos Galucho NA2C 20-22 • Pijuca 4 corpos esp. vinha • Rototerras: Maschio S Cobra 2,5m. e 3m.• Charruas: Galucho (3) 2F-10”, 3F-14”, 2F-13” • Escarif. Galucho E7D • Espalhador C.Magli plást. microgranulador • Plant. Ferrari 3 lin. • Polv. Gaysa c/barra hidra. 3 mts • Sachador 3 linhas hidra.
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Usados: Case-IH MXU 125 4WD cab. • Jonh Deere Milénio 50C • Lamborghini (2) 774- 70 N, 874-90 DT • NH TN75 • (3x) Same Argon 80, Dorado 86, Explorer 85 T
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Santarém - Portalegre - Setúbal
Usados: JD 1850 4RM • Lamborghini Crono 574-70 • Landini 5500 • Ford 1920 4RM • MF 135 • NH 60A c/ carreg. frontal • Kubota M9540 c/ cabine
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Évora
Usados: Tratores: Claas, ARES 836 RZ • Trator convencional DeutzFahr, Agrotron 1160 TTV • Balde Inox 2m • Enfardadeiras: Fiatagri, Heston 4700 • Krone, Big Pack 1270 • Gadanheiras: Vicon, 6 discos Extra 428 • Pente • Krone, Easy Cut R 280 • Pulverizador Tomix, P9 600 • Reboque Galucho, PB-5000 • Volta-fenos: Vicon, RS/4V • Krone, Swadro 42
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NEW HOLLAND New Holland T4.110LP Cabinado entregue ao cliente José Longra, na foto com Pinto Guedes (dir.)
Auto Agrícola Sobralense
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New Holland T3.80F entregue ao cliente Rolan Explorações Vitivinícolas, Lda. em Valença.
Dois New Holland T4.75S CAB entregues aos clientes Sérgio Rocha (esq.) e José Carlos Silva em Fontoura, Valença.
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New Holland T5.65S entregue ao cliente João Pedro Serra da Aldeia das Martianas.
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New Holland T4.100N entregue ao cliente António Patrício. (Esq. p/ dir.: Tiago Ramos, Bruno José e Madalena Patrício (filha do cliente).
New Holland T4.90N CAC entregue ao cliente Silva e Prado, Lda. em São João da Pesqueira.
Jopauto
Varanda & Cordeiro
New Holland T4.110 LP Cab entregue ao cliente Manuel Pinto em Mirandela, na foto com Norberto Pinto (dir.).
NCN New Holland T4.100N Cab entregue à família Gonçalves em Benfica do Ribatejo.
New Holland T4.80 LP entregue ao cliente António Falcão na Paradela, Mogadouro.
Etelgra
Varanda & Cordeiro
New Holland T5.95 PS ROPS entregue ao cliente Diamantino de Jesus Lagoa (Esq. p/ dir.: Luís Lagoa, Tiago Ramos e Bruno)
Brás & Vasconcelos New Holland T4.75S entregue ao cliente Américo Silva de Barcelos. www.abolsamia.pt
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ANTIGAMENTE
ERA ASSIM...
TEXTO HUGO NEVES
ESPÍRITO VISIONÁRIO ESTÁ-LHES NO SANGUE
P
ádova, 1910. Aos 19 anos e revelando desde logo um génio fora do comum, o jovem Giovanni Carraro concebe uma máquina capaz de lavrar, semear e fazer uma série de outras operações culturais, com uma polivalência invulgar em relação às restantes máquinas da época que se viam no terreno. E o reconhecimento foi imediato: o semeador automotriz foi apresentado na primeira feira industrial realizada em Pádova e recebeu os maiores elogios por parte de vários intervenientes do ramo da agricultura. Giovanni Carraro não se ficou por aqui e avançou para a construção de tratores e motores diesel, fazendo novamente a diferença. A evolução prolongou-se durante meio século até que, em 1960, entra em cena Antonio Carraro, que viria a promover uma refundação da empresa.
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História, força, valor e beleza. É o que representa o símbolo dos 4 cavalos da Antonio Carraro, que nasceu em 1910 ainda como Giovanni Carraro, pai e fundador de uma empresa centenária que teve uma história até 1960 e outra a partir do momento em que Antonio Carraro, um dos seis filhos do fundador, tomou as rédeas e lhe ofereceu toda a sua capacidade de visão para a construção de máquinas e evolução da agricultura. Chegou a líder de mercado em 1970 ao atravessar todos os continentes. Em março deste ano, aos 90 anos, Antonio Carraro faleceu, deixando um legado de conquistas e descobertas inovadoras que ajudarão a empresa a manter o seu rumo. CRESCIMENTO Quando substituiu o pai, Antonio Carraro apostou na produção de tratores de 20 a 100 cv, com quatro rodas motrizes.
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Adeus aos 90 anos (Di)visão para o sucesso
Centro de Estudo e Pesquisa
Assim, a empresa ficou dividida em dois ramos: a Antonio Carraro di Giovanni (que mais tarde passaria a ser apenas Antonio Carraro) onde se estabeleceram o pai Giovanni, o filho Antonio e a filha Bianca; e a Carraro SpA (com Oscar, Francesco, Mario e Clara, outros filhos de Giovanni Carraro). Os dois ramos da família Carraro seguiram, cada um, uma visão de negócio diferente: a Antonio Carraro especializou-se, então, em tratores compactos para a agricultura especializada, enquanto a Carraro SpA fê-lo em tratores de grande escala e componentes para automóveis.
Em 1973, Antonio Carraro mostrou, mais uma vez, a sua faceta de visionário ao fundar o Centro de Estudo e Pesquisa, um dos primeiros no sector metalomecânico italiano, onde uma equipa de técnicos se dedicou exclusivamente à investigação de veículos inovadores para a agricultura, em colaboração com as universidades de Pádova, Bolonha, Berlim (Alemanha), Humboldt (Estados Unidos da América) e Sidney (Austrália). A evolução na construção de máquinas era uma realidade e, nos anos 90, haveria de nascer ainda a ‘Groundcare’: uma gama de máquinas profissionais para a manutenção de espaços verdes, vias públicas e limpeza de zonas urbanas.
Antonio Carraro entra para a empresa no pós-“guerra do Trigo”, período que se seguiu à II Guerra Mundial e veio dar um forte impulso à mecanização da agricultura. Nesta fase (1960), os motores mecânicos substituíram em definitivo os motores de tração animal e, graças ao espírito inovador e visionário herdado do pai, Antonio Carraro levou a empresa para outro patamar, dando início à produção de tratores compactos para a agricultura especializada. A partir daí, um sucesso levou ao outro: em 1970, a marca já era líder de mercado no setor dos tratores compactos, chegando a todos os continentes.
Após 62 anos a trabalhar ativamente nos projetos da empresa, Antonio Carraro faleceu no passado dia 11 de Março, sete dias após cumprir 90 anos. “Fácil e generoso por natureza, sempre contribuiu vigorosamente para a vida da empresa, apresentando-se nos documentos institucionais e nos anúncios publicitários até ao fim dos seus dias”, escreveu a empresa num comunicado de imprensa. O legado, esse, fica bem visível para todos aqueles que pretendem continuar a levar a Antonio Carraro ao sucesso
Evolução do logotipo Original
1960
1970
1980
1990
2000
2006
2010
Futuro em marcha A partir de 2000, a empresa deu passos seguros rumo ao futuro: construiu os novos armazéns em Campodarsego – primeiro plano de expansão da empresa -, reorganizou os departamentos de produção, de acordo com a Porsche Consulting de Estugarda e deu início a um processo de formação que provocou alterações dentro da empresa, encontrando-se hoje esta no topo das empresas agrícolas mecanizadas. Tal situação deveu-se à aposta de Antonio Carraro na introdução da tecnologia aplicada ao seu processo produtivo e à organização de acordo com a filosofia japonesa ‘Kaizen’, que apela a pequenos passos contínuos para a melhoria que o fundador Giovanni Carraro já apregoava nos anos 20 do século passado: “Uma marca em constante evolução ao longo do tempo com o objetivo de trazer frescura e modernidade.”
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creixomil
gincana TEXTO E FOTOS BRUNO MENESES
A
tradição continua a ser o que era e volvidos dois anos, a Gincana regressou a Creixomil-Guimarães, no passado dia 22 de abril, com mais energia e força do que nunca. O sol radioso e a saudade instigada pela paragem imposta pela pandemia, conduziram a que ao longo deste dia, passassem por este fervoroso evento cerca de 10.000 visitantes.
Os fãs das máquinas agrícolas vibraram com as provas de perícia e tractor pulling e, no final, estavam satisfeitos com o regresso deste convívio. A Organização não promete mas para a 6ª edição poderá haver novidades!
Agostinho Oliveira
Daniel Santos e família
Gincana de Creixomil EI-LA DE VOLTA!
César Moreira e Henrique Faria
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