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Apontamentos de Economia
edp finaliza compra de 75,1% da Viesgo por dois mil milhões
A EDP anunciou no passado dia 16 ter concluído a compra da congénere espanhola Viesgo. A elétrica nacional, liderada por Miguel Stilwell d’ Andrade (na foto), prevê dispender dois mil milhões de euros nesta operação (investe 900 milhões de euros e assume dívida de 1.100 milhões de euros). A Macquarie Infrastructure and Real Assets (MIRA), parceira da EDP nesta operação, investirá, pela sua parte, 700 milhões de euros, ficando assim a Viesgo avaliada em 2.700 milhões de euros. A operação prevê que a EDP passe a deter 75,1% da Viesgo, enquanto o fundo australiano controlará os restantes 24,9%. Esta parceria passa a deter três empresas de distribuição de eletricidade: E-Redes (a subsidiária do grupo EDP para a distribuição de eletricidade em Espanha, a Viesgo Distribución e a Begasa (atualmente detidas a 100% pela Viesgo), explica o comunicado da elétrica portuguesa enviado à CMVM. Este foi o maior negócio de compra feito pela EDP desde 2007, quando a empresa comprou a norte-americana Horizon, tendo recebido já a “luz verde” de Bruxelas e, no passado dia 9 de dezembro, também do Governo espanhol. A proposta da EDP pela Viesgo foi conhecida em julho passado, quando anunciou à CMVM a necessidade de recorrer a um aumento de capital para cobrir os custos desta operação. A EDP Renováveis (detida em 82,6% pela EDP) passa a ser dona da totalidade do negócio de energias verdes da Viesgo, ficando com mais 24 parques eólicos e duas centrais mini-hídricas localizadas em Espanha e Portugal, com capacidade instalada líquida total acima de 500 MW, em troca de 565 milhões de euros. A EDP fica ainda com duas centrais de geração térmica da Viesgo no sul de Espanha, “que potencialmente irão incorporar direito aos pontos de ligação à rede”, assim que outras centrais sejam desativadas este ano, previa a elétrica no passado mês de outubro. “Esta transação reforça o peso das atividades reguladas e contratadas de longo prazo, com perfil de baixo risco no portefólio da EDP, e está totalmente alinhada com a estratégia da EDP, focada no crescimento em renováveis e redes, no contexto da transição energética”, remata a elétrica no mesmo comunicado.
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nos emite 100 milhões de euros em linha de financiamento sustentável emitida pelo BBVA
A Nos vai realizar a primeira emissão de uma linha de financiamento sustentável de um operador de telecomunicações em Portugal, informou a empresa liderada por Miguel Almeida, em comunicado à CMVM. A linha de papel comercial será emitida pelo BBVA, num montante de 100 milhões de euros e com maturidade em 2026. Com esta operação, “a Nos liga de forma tangível uma parte do seu custo de financiamento ao seu desempenho ao nível da sustentabilidade, reforçando e demonstrando a sua relevância estratégica e o compromisso, a todos os níveis da organização, em atingir metas best in class em indicadores ESG (environmental, social and corporate governance)”, sublinha. A Nos refere também que “mantém o seu custo médio da dívida em patamares muito atrativos face às suas congéneres nacionais e europeias, como o demonstra o custo médio da dívida de 1,2% reportado para os primeiros nove meses de 2020”. A Nos apresenta, ainda, um rácio de endividamento de dívida financeira líquida/EBITDA após leasings de 1,4 vezes, “um valor bastante abaixo das outras empresas do setor das telecomunicações, o que demonstra a solidez ímpar do seu balanço consolidado”. Ainda de acordo com a operadora, os termos acordados incluem uma componente relativa ao desempenho e classificação ESG da Nos, certificada pela VigeoEiris. “Esta pontuação classifica a Nos como a quinta melhor empresa de telecomunicações na Europa, entre 41 empresas do setor avaliadas. A Nos foi classificada com o nível de ‘Advanced’, obtendo uma pontuação de 60 em 100”, adianta a mesma fonte. A avaliação da VigeoEiris incide em seis dimensões: comportamento da empresa, direitos humanos, ambiente, envolvimento com a comunidade, governo da sociedade e recursos humanos. “A pontuação atribuída à Nos aumentou 50% desde a última avaliação, realizada em 2018, principalmente na dimensão ambiente, reflexo de um conjunto de boas práticas e iniciativas implementadas transversalmente em todas as áreas da empresa ao longo dos últimos anos”, conclui o mesmo comunicado.
santander isenta todas as transferências mB Way
O Santander vai isentar as transferências MB Way a partir de janeiro de 2021, sem limite de montante e de número de operações realizadas. Utilizando um cartão Santander, os clientes passam assim a efetuar estas transferências de forma gratuita, seja na app do banco ou do MB Way. Com esta medida, o Santander pretende continuar a ajudar as famílias portuguesas e promover a utilização dos canais digitais para as operações do dia a dia, com toda a conveniência e sem custos. O Santander tem vindo a consolidar-se como uma referência no mercado na área de pagamentos, com a disponibilização de produtos e serviços que melhorem a experiência dos clientes. Este ano lançou novas soluções de pagamento digitais, através de parcerias com a Apple, a Garmin e a Fitbit, para permitir aos clientes pagar as suas compras com qualquer dispositivo móvel em todo o mundo, de uma forma simples, rápida e segura. O banco lançou ainda o Cartão Digital, que permite ao cliente efetuar operações de imediato após a contratação, enquanto aguarda pelo cartão físico.
Fusões e aquisições em portugal atingem máximo de 2014
Com as empresas a tentarem cortar custos devido à pandemia, os negócios de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) estão a acelerar por toda a Europa. Em Portugal, o crescimento é ainda mais acelerado que nos restantes países e o valor atingiu já máximos de 2014, de acordo com o relatório “Portugal Trend Report 2020”, da MergerMarket, em parceria com a Cuatrecasas e a Marsh. O valor anual das operações de M&A em Portugal atingiu os 8,8 mil milhões de euros (em 60 transações), o que representa o valor mais elevado em seis anos e uma subida de 211% face ao período homólogo. O ano de 2020 não está, no entanto, a ser linear, já que os negócios no país têm sido fortemente influenciados pela pandemia, em linha com a tendência global. O relatório indica que Portugal enfrentou dificuldades geradas pela pandemia, com as empresas a suspenderem gastos de larga escala e as restrições às viagens a complicarem a logística das negociações. Ao longo de 2020, “Portugal passou por um período de suspensão da atividade de M&A, devido ao despoletar da pandemia de coronavírus e às subsequentes restrições que puseram alguns investimentos em pausa. Com o aumento de casos de infeção em toda a Europa, é provável que as novas restrições voltem a limitar a atividade de M&A nas últimas semanas de 2020” e no início de 2021, antecipava há alguns dias Jonathan Klonowski, research editor EMEA da Mergermarket. “Apesar dos avanços e recuos, o país revela melhores desempenhos em valor do que muitos dos outros países”. O maior negócio do ano em Portugal foi a venda da Brisa pelo Grupo José de Mello e pelo fundo Arcus a um consórcio formado por investidores holandeses, sul-coreanos e suíços. Quanto ao investimento estrangeiro em Portugal, foram anunciadas 30 operações, nos 11 primeiros meses de 2020, avaliadas em 6.900 milhões de euros.
Breves
Número de insolvências diminui até novembro de 2020
Entre junho e o final de novembro de 2020, nasceram 338 empresas de comércio a retalho por correspondência ou via internet, quase o dobro face ao mesmo período do ano anterior (+91%). Os números demonstram que o retalho é o único setor que mantém um crescimento na constituição de novas empresas desde o verão de 2020 face ao período homólogo de 2019, de acordo com o barómetro da Informa D&B. A subida deve-se às novas empresas de comércio a retalho por correspondência ou via internet. Até 30 de novembro, todos os restantes setores apresentam uma descida na constituição de novas empresas face aos mesmo períodos de 2019. No passado mês de novembro, foram constituídas em Portugal 2.796 novas empresas, um recuo de 23% face ao mesmo período de 2019. Nos primeiros 11 meses de 2020, encerraram 11.462 empresas, menos 19% que no período homólogo. O setor dos transportes é o único a registar um aumento ligeiro de encerramentos, que se deve às empresas de transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros. É provável que os valores relativos aos encerramentos, bem como os das insolvências, não sejam ainda um retrato fiel das tendências, afirma a D&B.
As mercadorias movimentadas nos portos do continente recuaram 7,1% até outubro de 2020, em relação ao período homólogo. “Nos primeiros dez meses do ano, os portos do continente movimentaram 67,79 milhões de toneladas, uma diminuição de 7,1% face ao período homólogo de 2019. O comportamento negativo do ecossistema portuário é explicado pela maioria dos portos, com exceção para a Figueira da Foz e Faro, que registam aumentos de 2,6 e de 46,5%”, respetivamente, explica um comunicado da AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes. Ainda de acordo com a mesma fonte, o carvão continua a deter a maior quota de responsabilidade na variação negativa global, ao registar uma quebra de 72,1% nos primeiros dez meses do ano. “Sines aumenta ligeiramente a liderança do movimento global portuário, representando agora 50,9% do total, e destaca-se no segmento de contentores com uma quota maioritária absoluta
Breves
de 57,3%”, avança o referido comunicado. De acordo com a AMT, “entre janeiro e outubro de 2020, os portos do continente movimentaram um total de 67,79 milhões de toneladas, um valor inferior em 5,15 milhões de toneladas face a igual período de 2019 e um recuo de 7,1% na variação global apurada no período de dez meses de 2020”.
A Makeadream Digital Consulting e a Neves de Almeida HR Consulting desenvolveram um software de avaliação e gestão de desempenho de pessoas e equipas de forma “mais ágil, contínua e global”. Através da combinação modular, o novo software qEvolution potencia os três eixos que irão alavancar a transformação digital das empresas: pessoas, aumentando os níveis de engagement de colaboradores e clientes; canais, criando novos fluxos de comunicação e mais eficazes; processos, otimizando tarefas diárias e aumentando a capacidade analítica. “A transformação das organizações é vital. A tecnologia tem uma maleabilidade muito superior à do ser humano e muito mais facilmente adaptamos o digital às pessoas que o inverso. E é isso que o qEvolution permite”, resume Jorge Ferreira, PMO da Makeadream Digital Consulting. O qEvolution é uma solução digital em formato app e web responsive assente numa lógica de gestão, que suporta processos de avaliação e gestão de desempenho de colaboradores e de equipas de uma forma global. Das suas várias funcionalidades, destacam-se a parametrização de ciclos de avaliação, avaliação por competências, avaliação por projetos, entre outras.
Prolongamento do quebra-mar do porto de Leixões orçado em 130 milhões de euros
A empreitada de prolongamento do quebra-mar exterior e das acessibilidades marítimas do porto de Leixões foi contratualizada, por um valor de 130 milhões de euros. De acordo com a newsletter da Portos de Portugal, “a obra, imprescindível para que o porto de Leixões mantenha a competitividade do tecido empresarial e industrial e, consequentemente, a preponderância na economia regional e nacional, tem prazo de execução de 30 meses e foi adjudicada ao consócio que integra as empresas Teixeira Duarte – Engenharia e Construções; Dredging International; e Tecnovia – Sociedade de Empreitadas”.
novo Banco vence prémio “Best Banking project” dos “portugal digital Awards”
A solução inovadora NBnetwork+, lançada recentemente pelo Novo Banco para clientes dos segmentos Negócios e Corporate, ganhou o prémio “Best Banking Project”, na edição 2020 dos “Portugal Digital Awards”. Este prémio é um reconhecimento não só da qualidade da solução disponibilizada, a primeira solução digital de gestão financeira para o segmento de empresas no mercado português, mas também do esforço coletivo levado a cabo para o seu desenvolvimento. Nesta edição, foi batido o recorde em termos de candidaturas (mais de 350, dos mais diversos setores de atividade, de onde resultaram 46 finalistas). Ao longo do processo de desenvolvimento do NBnetwork+ foram recolhidos os contributos de várias empresas representativas dos segmentos alvo. Estes contributos permitiram criar uma solução que oferece um conjunto de diferentes funcionalidades para responder às necessidades diárias sentidas pelas empresas, salientando-se:a comodidade na gestão financeira diária, a agregação de contas e de movimentos, facilitando, num só local e de forma mais célere, a consulta dos saldos consolidados e movimentos das contas dos diferentes bancos, o calendário financeiro e a geração automática inteligente de eventos futuros, que permite uma previsão de saldos, receitas e despesas e assim ter uma estimativa de tesouraria para o final do mês, os alertas e notificações, por tipologia e customizáveis. O banco salienta ainda vantagens ao nível da visibilidade sobre a estrutura de custos fixos e variáveis, a categorização automática e personalização de movimentos por tipologias (salários, rendas, juros, energia, etc.), permitindo um acompanhamento histórico por categoria de despesa e facilitando a tomada de decisão para a otimização de custos, a possibilidade de visão única e integrada de toda a informação num só local, entre outras funcionalidades.
medway reforça presença em espanha com serviço de transporte direto até Barcelona
A Medway inicia esta semana a ligação ferroviária direta a Barcelona, através da extensão do comboio Medibéria. Neste novo serviço de transporte de mercadorias, feito a 100% pela Medway, a empresa garante uma saída semanal de ida e volta, com uma capacidade total de carga de 60 TEUS. O objetivo desta nova ligação a uma das principais cidades espanholas é incrementar o transporte ferroviário de mercadorias em Espanha, onde a Medway está presente há dois anos. A Medway reforça, assim, a aposta contínua no mercado espanhol e abre a oportunidade para alargar os serviços para o mercado europeu, aumentando a sua versatilidade e criando mais soluções de transporte para empresas.
santos e Vale fatura mais 15% em 2020
A Santos e Vale fez uma retrospetiva do ano de 2020 e lançou as principais linhas estratégicas para 2021, salientando ter alcançado um volume de negócios superior a 40 milhões de euros em 2020, o que representa um crescimento homólogo de 15%. Seguindo o plano estratégico delineado para 2020, a empresa inaugurou duas novas plataformas, Évora e Maia (na foto), o que significou um aumento em mais de dez mil metros quadrados de área operacional, e a aquisição de 60 novas viaturas, o que representou um investimento de mais de cinco milhões de euros. A empresa reforçou ainda o seu quadro de pessoal, tendo neste momento mais de 850 colaboradores, distribuídos pelas 18 plataformas em território nacional. Outra área em que a Santos e Vale continuou a investir e a melhorar foi a do ambiente, com a colocação de painéis solares nas suas plataformas, os quais permitem uma otimização de recursos na ordem dos 35% e uma redução anual de 56 toneladas de CO2. Também na qualidade, a Santos e Vale viu o seu empenho reconhecido com a renovação da certificação ISO 9001, que detém desde o ano de 1999. Para 2021, a empresa prevê manter o crescimento sustentado apresentado ao longo dos últimos anos, com o alargamento da rede de plataformas de distribuição, o reforço da equipa de colaboradores, bem como das infraestruturas físicas e digitais e o apoio à logística e-commerce.
exportações portuguesas de cortiça aumentaram 50% em dez anos
As exportações portuguesas de cortiça cresceram 50% na última década, para mais de mil milhões de euros, revela um estudo da Associação Portuguesa de Cortiça (Apcor). “Na última década, as exportações portuguesas de cortiça aumentaram mais de 50%, tendo superado os mil milhões de euros”, lê-se no estudo “A fileira da cortiça: da floresta ao consumidor”. França é o principal mercado para as exportações, representando 18,3%, “mas tem vindo a perder quota” para os EUA (17,4%) e Espanha (15,4%). Por outro lado, de acordo com o mesmo estudo, Espanha é o principal mercado ao nível das exportações portuguesas para o segmento de materiais de construção em cortiça, que mais do que quadruplicaram (350%) na última década neste país. Por sua vez, as importações aumentaram 136% desde 2009, impulsionadas pela cortiça natural. Espanha é, entretanto, o principal fornecedor de Portugal (70%), sendo a restante percentagem distribuída por Itália e pelo Norte de África. Por produto, as rolhas representam mais de 70% das exportações. Em valor, as rolhas de cortiça natural representam 59% das exportações de rolhas, tendo perdido, na última década, 10 pontos percentuais para as rolhas técnicas. “A cortiça representa 1,84% das exportações portuguesas de mercadorias, mas apenas 0,29% das correspondentes importações. Em 2018, o comércio internacional de cortiça gerou, para Portugal, um excedente comercial que excedeu os 850 milhões de euros”, tendo aumentado 41% desde 2009”. O estudo apontou ainda que, anualmente, a indústria da cortiça efetua investimentos de mais de 40 milhões de euros, alavancados pelos sistemas de incentivos, como o Compete 2020.
Gestores
em Foco
Andrés Baltar (na foto) foi nomeado novo membro da comissão executiva do Novo Banco, a qual passa de oito para seis membros, mantendo-se António Ramalho como CEO até 2024. Nas suas novas competências, Andrés Baltar assumiu a área de Empresas, substituindo Vítor Fernandes no cargo. Segundo o comunicado do Novo Banco, “Andrés Baltar tem mais de 20 anos de experiência em banca de empresas, tendo liderado esta área do Barclays Bank na Europa, que incluía a responsabilidade por Portugal e Espanha. Os mais de seis anos de trabalho direto em Portugal, permitiu-lhe adquirir um profundo conhecimento do setor empresarial português e do segmento de PME”. Formado em Administração de Empresas pela Universidad de Deusto (Bilbau), esteve ainda 12 anos na operação em Madrid do Manufacturers Hanover Trust / Chemical Bank / The Chase Manhattan Bank. Após a nomeação, assumiu, igualmente, funções como representante do Novo Banco na Junta Diretiva da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CCILE).
Isabel Furtado, CEO do Grupo TMG, venceu a 3ª edição do “Prémio BPI Mulher Empresária”. A empresária recebeu este prémio, que “visa reconhecer o talento e a excelência profissional das mulheres portuguesas que se destacam pelas suas carreiras, visão estratégica, capacidade de inovação e liderança”. Na liderança da TMG Auto desde 2008, Isabel Furtado elevou a empresa a ser hoje a segunda maior no setor de interiores de automóveis a nível europeu, realçando a sua grande capacidade exportadora, reconhecida pela sua inovação e know-how industrial. Formada em Economia, Isabel Furtado foi também a primeira mulher a presidir à Cotec Portugal, cargo que ocupa desde 2018. O Prémio BPI Mulher Empresária reconheceu também o compromisso de Isabel Furtado na área da sustentabilidade, em particular por ter conduzido a TMG Automotive a integrar o United Nations Global Compact (UNGC), a iniciativa das Nações Unidas de cidadania empresarial.
Breves
Globalia y Barceló acuerdan la fusión definitiva de Halcón Viajes y Ávoris
Los grupos Globalia y Barceló han ratificado el acuerdo de fusión de sus divisiones de viajes: Halcón Viajes y Ávoris, respectivamente, creando así un gigante del turismo. Ambas suman una facturación de casi 4.000 millones y contarán con una plantilla de más de 6.000 empleados y más de 1.500 puntos de venta y juntas se convertirán en la primera agencia de viajes de España en volumen de ventas, por delante de Viajes El Corte Inglés, hasta ahora líder. Este acuerdo, que se anunció el año pasado, contaba con la aprobación de la Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia desde el pasado mes de mayo, pero se suspendió por la pandemia. “El grupo resultante, tanto por tamaño, como por presencia en todas las ramas de la actividad turística, nace en disposición de impulsar el turismo, que es clave en nuestro país. Juntos, seremos más fuertes y podremos atender mejor a los clientes y daremos más tranquilidad a los proveedores”, señalan en un comunicado.
Renfe participará en el desarrollo del Tren Maya
El operador ferroviario español Renfe en consorcio con la empresa de ingeniería Ineco y la alemana DB Engineering & Consulting, se ha adjudicado un contrato para dar servicio durante tres años al desarrollo del Tren Mayan México por 13,5 millones de euros. El grupo actuará como una suerte de operador en la sombra del Fondo Nacional de Fomento al Turismo (Fonatur, dependiente del Ejecutivo mexicano)— la entidad contratante— en la implementación del proyecto, según ha informado el Ministerio de Transportes, Movilidad y Agenda Urbana español.Entre las labores a desarrollar en el marco de este contrato está el asesoramiento en la futura operación y la supervisión de la fabricación, entrega y puesta en marcha del material rodante, así como el resto de sistemas del proyecto, hasta que comience periodo de pruebas del servicio comercial.
Indra y Thales se alían para ofrecer un sistema de comunicaciones tácticas a las Fuerzas Armadas
Indra y Thales, dos de las mayores empresas del sector de la alta tecnología de la defensa de Europa, han cerrado un acuerdo para ofrecer a las Fuerzas Armadas
Iberdrola entra en el mercado eólico marino de polonia
La compañía eléctrica vasca Iberdrola ha adquirido una participación del 50% en la sociedad promotora y desarrolladora de parques eólicos marinos polaca Sea Wind, con lo que la energética desembarca así en el mercado de Polonia y refuerza su apuesta por la tecnología offshore, según fuentes de la firma presidida por Ignacio Galán. En concreto, Sea Wind cuenta con una cartera de siete proyectos de eólica marina en fase inicial, con una capacidad potencial de hasta 7,3 gigavatios (Gw). Iberdrola indicó que la operación le permite avanzar en su estrategia de diversificación geográfica en mercados con un entorno favorable a la inversión –rating de A- de Polonia– y posicionarse en la etapa inicial de desarrollo del mercado eólico marino del país, con gran potencial de crecimiento en las próximas décadas en el Mar Báltico.
Bankinter Investment, el negocio de banca de inversión de Bankinter, ha superado los 4.200 millones de euros en inversión alternativa y espera alcanzar los 8.500 millones en los próximos dos años, duplicando las cifras actuales. El director general de Bankinter Investment, Íñigo Guerra, dio a conocer estas cifras con motivo del primer aniversario del lanzamiento de la nueva marca, cinco años después de que Bankinter iniciase su negocio de banca de inversión. Desde diciembre de 2016, Bankinter Investment ha lanzado 13 vehículos de inversión alternativa, captando 2.315 millones de euros de capital de clientes de banca privada e institucionales, de los que 405 corresponden a 2020. Con el efecto del apalancamiento, la inversión ya realizada en este tipo de activos supera los 4.200 millones de euros. El capital ha sido levantado por más de 2.700 inversores. Del importe total, 2.050 millones de euros han procedido de clientes de banca privada de Bankinter, 207 millones de la propia entidad y 58 millones de socios promotores.
enagás y naturgy impulsan en León la mayor planta de hidrógeno verde de españa
Enagás y Naturgy trabajarán conjuntamente para impulsar en León la mayor planta de hidrógeno de España, con el objetivo de producir hasta aproximadamente 9.000 toneladas al año de hidrógeno renovable, a partir de una planta fotovoltaica de 400 MW y un electrolizador de hasta 60 MW, para cubrir consumo local, inyección a red gasista y posibilitar una futura exportación hacia el noroeste de Europa. El proyecto ha sido presentado en el marco de la candidatura de proyectos de interés común europeo (IPCEI), permitirá reducir las emisiones de CO2, al basarse en la producción y uso de hidrógeno verde, y, por tanto, favorecer una mayor penetración de energías renovables en sectores de difícil electrificación. El empleo del hidrógeno en lugar de otros combustibles en los distintos usos de demanda final también contribuye a disminuir las emisiones de Gases Efecto Invernadero y otros contaminantes.
repsol invertirá 18.300 millones hasta 2025, el 30% en proyectos ‘verdes’
Repsol ha anunciado que invertirá 18.300 millones hasta 2025 para convertirse en una “compañía energética global” y “ser protagonista en la transición energética”. Las inversiones en iniciativas bajas en carbono representarán un 30% del total, ya que ascenderán a 5.500 millones de euros, según su nuevo plan estratégico hasta 2025. Según el consejero delegado, Josu Jon Imaz, se trata de una “apuesta multienergía que combina todas las tecnologías para la descarbonización”. Debido al impacto de la crisis del coronavirus, la compañía divide el plan en dos periodos. En los dos primeros años se enfocará en asegurar la fortaleza financiera, para lo que priorizará medidas de eficiencia, reducción de inversiones y optimización del capital, al tiempo que se desarrollarán proyectos para liderar la transición energética, como los anunciados para las refinerías de Bilbao y Cartagena. A partir de 2022 plan se enfoca en la aceleración del crecimiento.
Breves
Españolas un sistema de comunicaciones tácticas de siguiente generación, ha informado Indra. La propuesta de ambas compañías surge en respuesta a la decisión del Ministerio de Defensa Español de renovar esta infraestructura estratégica. El nuevo sistema de comunicaciones reforzará notablemente la interoperabilidad en emisiones internacionales y asegurará la completa soberanía española y autonomía técnica sobre las comunicaciones estratégicas. La amplia experiencia de Indra y Thales en hardware y software de radios, así como su experiencia en su operación, les permitirá ofrecer a las Fuerzas Armadas Españolas soporte a lo largo de todo el ciclo de vida del sistema. La oferta presentada incorpora un plan industrial para impulsar la especialización de las empresas españoles en actividades de alto valor añadido, superando modelos basados en la mera fabricación y ensamblaje de soluciones de terceros.
Globant compra la consultora española Bluecap
La compañía Globant, un “unicornio” americano que presta servicios de tecnología e innovación, ha adquirido la Bluecap, una consultora española con oficinas en Madrid y Barcelona especializada en el desarrollo de nuevos modelos de negocio para el sector financiero. Con esta compra, Globant asegura su expansión por Europa y refuerza su posición en el mercado de los servicios de transformación digital e innovación para empresas, según ha destacado en un comunicado. Bluecap, fundada en Madrid, mantendrá su nombre e imagen corporativa y su fundadora y consejera delegada, Maite Barrera, se unirá al comité ejecutivo global del grupo. “La experiencia de Bluecap en consultoría estratégica y analítica avanzada es esencial para continuar transformando organizaciones basándonos en nuestro foco en tendencias digitales, inteligencia artificial y analítica de datos”, ha explicado el consejero delegado de Globant, Martín Migoya.
Freshly alcanza los 30 millones de facturación en cinco años
La startup Freshly, especializada en la venta online de cosmética natural, prevé cerrar el ejercicio 2020 con unos ingresos de 30 millones de euros, más del doble del año pasado –cuando facturó 12,6 millones– y por encima de sus expectativas, que apuntaban a los 25 millones de euros. El ebitda (beneficio bruto) se ha situado en 3,5 millones y la compañía, a la espera de cerrar las cuentas, prevé alcanzar beneficio neto (el año pasado fue de 280.000 euros). La digitalización que ha traído consigo la pandemia y la fuerte inversión en marketing a través de redes sociales, especialmente Instagram, explican el crecimiento de la compañía, fundada en Reus el año 2015.