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Atualidade
ATEL fornece serviços de outsourcing especializados para a área logística
As empresas que recorrem a contratação via serviços de outsourcing/ insourcing no domínio da logística contam com mais uma empresa a operar neste mercado: a ATEL, constituída há cerca de um ano e que atua preferencialmente na região norte do país. A empresa pode ainda fornecer materiais e empilhadores (em regime de aluguer), ou outros equipamentos ligados à área logística.
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Texto Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Fotos DR
AAtEl, uma das mais recentes empresas a atuar no mercado da prestação de serviços de contratação de colaboradores em regime de outsourcing/ insourcing, pretende tornar-se “uma empresa de referência, em especial na região norte do país”. É nesta região que a AtEl irá concentrar a sua atividade, depois da casa-mãe, a lEtAPrestação de Serviços, ter decidido criar uma empresa autónoma para operar na região norte.
Por sua vez, a lEtA, que já opera há mais de 25 anos no mercado português, vai continuar a exercer a sua atividade centrada na região sul de Portugal, adianta Paulo dias, diretor da Área de logística da AtEl. “A nossa área de negócio situa-se essencialmente em prestação de serviços a empresas em regime de outsoursing/ insourcing, atividades possíveis de ser externalizadas. Oferecer soluções que permitam
Além do fornecimento de recursos humanos especializados a clientes da área logística, a ATEL pode fornecer também materiais de embalagem e equipamentos em regime de aluguer
às empresas focarem-se na sua atividade principal e passarem a ter um parceiro com know-how nas tarefas complementares, o que lhes oferece um custo unitário adequado às variáveis existentes na logística”, acrescenta o responsável.
O perfil dos clientes são maioritariamente empresas da área alimentar e distribuição, mas o objetivo da AtEl é expandir, “a médio prazo, para outros segmentos de mercado, onde as atividades de logística são essenciais”. “Oferecemos soluções de logística á medida das necessidades de cada cliente. O cliente é único, por isso, fazemos estudos específicos para cada um”, afirma Paulo dias.
Entre os principais serviços solicitados pelos clientes, estão os trabalhos relacionados com a movimentação de contentores para exportação (estiva), assim como outras soluções de logística, desde
carregamento de camiões, picking, abastecimento a linhas de produção, embalamento, manipulações, etc.
Paulo dias reafirma “a experiência e a qualidade de serviço prestado” pela empresa, que têm sido percecionadas pelos clientes, e que têm, por isso, aumentado o tipo de serviços contratados. uma confiança que se deve à “longa experiência acumulada e por existirem processos que usamos em diferentes cenários, na qual, posteriormente replicamos e melhoramos à medida de cada cliente ou situação. Além disso, a forma como nos apresentamos ao mercado, permite termos da parte cliente confiança e transparência aumentado a parceria entre as empresas”, afiança Paulo dias. Quanto ao impacto da crise pandémica sobre a sua atividade, a empresa lEtA sentiu algum abrandamento da atividade económica, admite o responsável, “uma vez que parte das nossas operações está associada a alguns canais muito afetados, tais como o canal Horeca”. No entanto, a empresa trabalha com clientes de “outras áreas de negócio que tiveram crescimento”, o que permitiu terminar o ano de 2020 com uma faturação em linha com 2019. O mesmo poderá não acontecer este ano. “Em alguns casos, o nosso suporte tem suprido ineficiências por acréscimos anormais de atividade, mesmo assim, este ano de 2021 o impacto está a ser maior e mais severo”, reconhece Paulo dias.
Fornecimento de equipamentos de logística
Embora o grosso da atividade da AtEl e da lEtA (cerca de 80% do volume de negócios) esteja ligado ao fornecimento de colaboradores para terceiros, ”existem casos que além dos recursos humanos, são solicitados também materiais – como embalagens, material para transformação– ou equipamentos, como empilhadores (em regime de aluguer), etc. “cada cliente tem necessidades únicas, e, por isso, a AtEl e a lEtA atua em todas as frentes da logística”, conclui Paulo dias.
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What Colour alarga oferta de serviços de design
Com quase uma década de atividade, a agência What Colour tem vindo a consolidar a sua presença no mercado nacional de design e artes gráficas e a expandir a sua atividade para Espanha e Itália. A diretora comercial da agência, Isabel Capelo, revela que a faturação da empresa resistiu à crise pandémica e que 2020 foi ano de lançamento de novos serviços.
Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR
Ofuturo deverá chegar em várias cores para a What colour. Pelo menos é com otimismo que a agência o encara, ancorando-se nos bons resultados da primeira década de atividade e num ampliado leque de serviços com que planeia entrar na segunda.
A What color nasceu em 2011, “num momento de plena crise económica, com o propósito de se tornar num broker de serviços na área de print”, conta isabel capelo, diretora comercial da agência, esclarecendo que apostaram desde o início “num serviço personalizado, de proximidade e qualidade, com o intuito de encontrar soluções distintas e eficazes que satisfizessem as necessidades dos clientes, tornando a agência um parceiro de confiança”.
Quase dez anos passados, o balanço é positivo, afirma a gestora: “temos procurado reforçar a nossa posição no mercado junto dos nossos clientes e parceiros através da qualidade dos nossos serviços. Na What colour, procuramos dar passos seguros e conscientes de forma a atingirmos os objetivos planeados, superando os desafios exigentes que nos vão surgindo. Podemos dizer que, mesmo em ano de pandemia, ao nível dos resultados tivemos a capacidade de manter o mesmo volume de negócios de 2019. tendo em consideração a conjuntura económica e de mercado em 2020, consideramos ter alcançado um resultado positivo e assim reforçar o nosso modelo de negócio.”
A empresa aproveitou o confinamento para repensar o seu posicionamento, indica a diretora comercial: “O ano de 2020 foi um ano marcante para a What colour, o confinamento permitiu-nos dar seguimento a uma vontade existente de fazer um rebranding na marca e alargarmos a nossa oferta de serviços. Assumimo-nos definitivamente como uma agência criativa expandindo a nossa área de design, reforçando qualitativamente e quantitativamente a nossa equipa, ou família, como carinhosamente a apelidamos internamente. com este reforço, assumimos também a nossa intenção de através de um serviço de branding, apoiar os nossos clientes no desenvolvimento da sua marca, assim como, desenvolver as melhores soluções criativas e alcançar os objetivos traçados. O packaging premium é outra área que implementámos em 2020 com
o intuito de ultrapassarmos fronteiras, pois esta área tem tido procura crescente a nível internacional, em muito justificada pelo crescimento do mercado online e de uma experiência de unboxing do produto mais diferenciada dos restantes players de mercado.” do leque de clientes, isabel capelo destaca nomes como “grupo Secil, PPG dyrup, Estado Maior-General das Forças Armadas, onde se inclui a Marinha Portuguesa, a Força Aérea Portuguesa e o Exército Português, entre outros”. A nível internacional, a What colour tem alargado cada vez mais os seus horizontes, estabelecendo relações comerciais com clientes dentro do mercado europeu. “destacamos a parceria com o grupo PPG, cliente com o qual temos vindo a desenvolver trabalhos em Portugal, Espanha e itália”, acrescenta. das várias campanhas e ações desenvolvidas pela What colour, em resposta aos desafios propostos pelos clientes, a gestora sublinha “o esforço no desenvolvimento de packaging que visualmente e funcionalmente sejam diferenciadores e que permitam que a experiência de unboxing seja verdadeiramente à altura do produto que a origina”. Neste sentido, “a What colour tem desenvolvido vários projetos e soluções criativas premium destinadas a empresas da indústria da moda à indústria alimentar”. isabel capelo justifica a fidelidade dos seus clientes pela atenção cuidada que prestam a cada um: “consideramos que temos diversos pontos fortes. Orgulhamo-nos de um AdN construído com base num serviço próximo, personalizado e especializado desenvolvido junto de cada cliente. Somos criativos e pensamos “fora da caixa”, tanto nas soluções desenvolvidas como na forma como nos apresentamos no mercado.”
O rebranding efetuado em 2020 permite mostrar melhor ao mercado as capacidades da What colour: “Sentimos a necessidade de ter uma imagem que transmitisse melhor quem somos, o que fazemos e que posicionamento queremos ter no mercado. Somos uma agência que procura posicionar-se no mercado premium, onde a exigência e os requisitos são maiores. temos como lema que ‘A exigência é amiga da excelência’, e com isto ninguém exige mais de nós do que a exigência que temos connosco próprios. As nossas perspetivas de futuro seguem nesta linha de posicionamento e crescimento, onde os desafios que vão aparecendo no nosso caminho nos fazem ser mais exigentes e profissionais a cada trabalho que realizamos, procurando sempre corresponder às expetativas e manter os níveis de confiança com os nossos parceiros e clientes.”
Esta forma de encarar o mercado alicerça-se na eficácia da comunicação, frisa isabel capelo: “No atual contexto da crise pandémica, a comunicação tornou-se num instrumento estratégico ainda mais importante e necessário. como em qualquer crise, e esta não é exceção, os agentes económicos ganham maior permeabilidade à desconfiança e à desmotivação, o que faz com que a comunicação se torne crítica no desenho da estratégia de negócio das empresas, sejam elas de que setor ou localização geográfica forem. desta forma, mesmo no atual contexto onde a comunicação digital se revestiu de uma importância vital, acreditamos que a comunicação deve ser encarada, não como um instrumento paliativo, mas sim como um instrumento de relação comercial prioritário entre empresas, parceiros e clientes.”
Neste contexto, a gestora assinala também a importância de monitorizar as ações de comunicação, nos diferentes suportes: “Sendo a comunicação um dos elementos do marketing-mix que adotamos e que consideramos um fator crítico em qualquer contexto, a sua monitorização nos diferentes suportes digitais é sempre alicerçada em plataformas tecnológicas que nos permitem definir os nossos key performance indicators e, assim, medir, avaliar e melhorar a nossa relação comunicacional com o nosso target. No entanto, seja qual for o “ecossistema” de comunicação, digital ou presencial, o grau de satisfação e de interação positiva com o nosso target continua a ser sempre o nosso foco.”
Visita a Espanha marca início de novo mandato de Rebelo de Sousa
A coordenação ibérica e os efeitos da pandemia dominaram a conversa entre o Presidente da República Portuguesa e o Rei de Espanha, no passado dia 12 de março, no Palácio Real, em Madrid.
Texto Actualidad€ actualidade@ccile.org Foto DR
Reeleito nas eleições presidenciais de 24 de janeiro passado, Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse para um segundo mandato, no passado dia 9 de março. três dias depois, o Presidente da República fez as suas primeiras deslocações ao estrangeiro deste segundo mandato, elegendo o Vaticano e Espanha, à semelhança do que acontecera há cinco anos, no início do seu primeiro mandato. desta forma, o Presidente da República volta a sublinhar a importância das boas relações dos dois países. Na manhã do dia 12, Marcelo Rebelo de Sousa visitou o Papa Francisco e à tarde deslocou-se a Madrid, onde reuniu com o Rei de Espanha e outros representantes institucionais de Portugal e Espanha, nomeadamente o embaixador de Portugal em Espanha, João Mira Gomes, a vice-presidente primeira do Governo espanhol, carmen calvo, e a embaixadora de Espanha em Portugal, Marta Betanzos. “Os dois chefes de Estado sublinharam as excelentes relações entre os dois países e a importância da coordenação em matérias europeias de interesse mútuo. durante a longa troca de impressões foi abordada a situação pandémica e seus efeitos”, lê-se na página web da Presidência da República de Portugal. O encontro terminou com um jantar privado oferecido pelo reis Filipe Vi e d. letizia.
Na sequência da visita de Marcelo Rebelo de Sousa a Espanha, a embaixadora Marta Betanzos escreveu no jornal “Expresso” um artigo, em que frisa a necessidade de os dois países ibéricos caminharem juntos para recuperarem da crise provocada pela pandemia: “O coronavírus é hoje um inimigo externo de todos. A nossa união, a uE, agora sob a presidência portuguesa, está a enfrentar esta ameaça com medidas à altura do desafio; com a solidariedade que exige pertencer a um projeto comum, que nos momentos como aquele em que vivemos, está a responder de forma mutuamente leal e coordenada. tanto o Governo português como o espanhol estão cientes do papel que desempenhamos na construção de consensos decisivos para a promoção da união Europeia. Estamos imersos na tarefa comum de defender juntos todos os setores produtivos e o nosso modelo de liberdades e democracia, postos em causa por todo o tipo de extremismos e populismos que tentam dividir os países e os seus cidadãos. Espanha e Portugal são duas democracias consolidadas; e são, em grande parte, porque sabemos que num passado não muito distante sofremos os terríveis efeitos da ditadura. A nossa aspiração à democracia e ao progresso é, portanto, partilhada.” No seu texto, Marta Betanzos aponta o que considera ser uma oportunidade para reforçar a cooperação ibérica: “O impacto do coronavírus nas nossas vidas e nas nossas economias está a ser profundo, precisamente por isso temos de fazer dos planos de recuperação e resiliência uma oportunidade, tanto para Espanha como para Portugal; uma oportunidade para fortalecer as nossas sociedades e as nossas relações bilaterais num contexto europeu. O nosso relacionamento significará para as nossas duas nações uma maior recuperação. O nosso objetivo hoje na Europa não pode ser aumentar a independência, mas sim gerir a interdependência. Num mundo em que a mobilidade, tanto de pessoas como de bens e serviços, enfrenta barreiras que antes não existiam, temos que valorizar e aproveitar ao máximo as sinergias que a nossa proximidade geográfica nos proporciona, a interligação das nossas economias e o mútuo entendimento entre os dois países da união Europeia na Península ibérica. As proximidades geográficas, culturais e políticas são para Portugal e Espanha uma vantagem comparativa, porque partilham uma estrutura produtiva acessível, fiável e sustentável”, conclui a embaixadora.
Casa de S.M. el Rey Foto