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Fazer Bem
indra assume objetivo de se tornar neutra em carbono até 2050
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Aindra assumiu o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito de estufa (GEE), de acordo com objetivos mensuráveis e baseados na ciência, para ajudar a limitar o aquecimento global a um máximo de 1,5 graus e fixou a meta de reduzir a zero a suas emissões líquidas até 2050. Este compromisso está de acordo com a Agenda 2030 e o Acordo de Paris, bem como com a iniciativa Science Based target (SBti), à qual a indra aderiu. A indra estabeleceu metas ambiciosas para reduzir em 50% as emissões de GEE até 2030, de acordo com as metas baseadas na ciência (SBt) de âmbito 1 e 2, que se referem fundamentalmente às emissões derivadas do consumo de combustíveis fósseis e eletricidade nos seus centros laborais. Estes objetivos têm 2019 como ano base, o que é uma grande exigência de forma a cumprir com os prazos. Mas o que representa um verdadeiro salto qualitativo na via para a descarbonização da indra é a inclusão de compromissos a longo prazo e o alargamento da cobertura, após uma análise exaustiva das fontes de emissão mais relevantes na sua cadeia de valor. Assim, a empresa assume o nível máximo de ambição para limitar o aquecimento global a um máximo de 1,5 graus, quando a SBti aceita um objetivo de até dois graus, e compromete-se a ser totalmente neutra em carbono até 2050, transferindo esta exigência a toda a sua cadeia de abastecimento. A indra dá um grande passo na sua ambição climática ao ampliar o perímetro da sua descarbonização, com objetivos do SBt para o âmbito 3, que incluem a redução, e eliminação final, das emissões provenientes principalmente das compras a fornecedores, bem como das viagens de negócios e deslocações habituais (pendulares) dos colaboradores.
AMercadona consolida o seu modelo de logística sustentável depois de 25 anos de relação com a logifruit, fornecedor totaler de logística e pioneiro na introdução de paletes de plástico laváveis, reutilizáveis e recicláveis, assim como as caixas dobráveis utilizadas para a distribuição alimentar em Espanha. Graças ao seu compromisso com a otimização constante de recursos, a empresa conseguiu melhorias logísticas importantes. um bom exemplo é a conversão de caixas rígidas em caixas dobráveis, o que tem trazido benefícios em toda a cadeia de abastecimento, pois no espaço ocupado anteriormente por uma caixa rígida passaram a ser transportadas três caixas dobráveis. Este facto significou uma redução de 96.710 percursos de camião, resultando num menor consumo de combustíveis e de emissões de cO2 para a atmosfera. Fundada em 1996, a logifruit iniciou a sua relação com a Mercadona nesse mesmo ano, dando suporte aos seus fornecedores de frutas e legumes. desde então, trabalha seguindo as premissas da política de economia circular promovida pela uE (redução, reutilização, reparação e reciclagem de embalagens em fim de vida útil), utilizando os recursos de forma eficiente e favorecendo a permanência dos materiais no ciclo produtivo o maior tempo possível. O design e os materiais utilizados permitem que quer as paletes quer as caixas completem vários circuitos, desde o produtor primário até à loja. A sua limpeza, fácil reparação e reciclabilidade – com designs modulares – convertem a logifruit num modelo de economia circular. cada caixa ou palete, após cada ciclo de utilização, regressa ao armazém e entra num processo automatizado de limpeza e desinfeção que garante a sua segurança e higiene. Em poucos minutos estão prontas para serem utilizadas novamente. Este sistema de trabalho eficiente e sustentável procura potenciar ao máximo as matérias-primas e alcançar o desperdício zero. Graças a estas caixas reutilizáveis, é possível economizar mais de 180 mil toneladas por ano em materiais de utilização única. Os Fornecedores totaler da Mercadona também desenvolvem as suas próprias estratégias nesse sentido. Nos últimos anos foram implementadas mais de 300 medidas para uma poupança total de 2.500 toneladas de embalagens.
tetra pak introduz polímeros reciclados certificados nas embalagens
Melgaço apoia empreendedorismo
Atetra Pak acaba de anunciar a introdução de polímeros reciclados certificados nas suas embalagens, tornando-se a primeira empresa do setor alimentar e de bebidas a receber esta certificação de produtos avançados da Mesa Redonda sobre Biomateriais Sustentáveis (RSB). As embalagens de cartão da tetra Pak que integram polímeros reciclados certificados já se encontram disponíveis para os fabricantes de alimentos e bebidas. Os polímeros reciclados utilizados nas embalagens de cartão da tetra Pak são produzidos de acordo com um modelo de atribuição de cadeia de custódia da RSB (categoria iii de produtos avançados da RSB, matéria-prima reciclada – 100% atribuível). isto significa que os plásticos são feitos a partir de uma mistura de materiais reciclados e não reciclados, e que a massa correspondente de materiais reciclados é rastreada em toda a cadeia de abastecimento da tetra Pak. todo o processo é verificado por um auditor externo, de acordo com o Procedimento de cadeia de custódia RSB, que faz parte da certificação de Produtos Avançados RSB. Estas ações representam um passo importante da tetra Pak no sentido da circularidade, em que se inclui: a redução da dependência de recursos fósseis; o fornecimento responsável de matérias-primas; o desenvolvimento de embalagens para otimizar o processo de reciclagem e reduzir o desperdício; e, claro, a criação de parcerias para desenvolver uma infraestrutura eficiente de recolha e reciclagem em todo o mundo. Alejandro cabal, vice-presidente de Soluções de Embalagens e Operações comerciais da tetra Pak, afirma: “como signatários do compromisso global de Ellen MacArthur – New Plastics Economy, comprometemo-nos a incorporar um valor mínimo de 10% de conteúdo de plástico reciclado, em média, nas embalagens de cartão vendidas na Europa, até 2025, sujeito à disponibilidade técnica e económica de plásticos reciclados aptos para uso alimentar. temos vindo a trabalhar em estreita colaboração com a iNEOS e a RSB nos últimos meses para podermos, a partir deste momento, oferecer embalagens que integram polímeros reciclados certificados, o que permite que contribuamos ainda mais para a transformação sustentável do setor alimentar.
Oevento Maratona das transferências, apresentado no passado dia 4, pretendeu divulgar a iniciativa dedicada ao empreendedorismo Melgaço tem Pop-up. Realizado em formato virtual, o evento contou com o testemunho dos 19 parceiros nacionais das Redes de transferência uRBAct (iniciativa comunitária destinada a criar competências empreendedoras e promover a coesão na Europa), que partilharam os resultados dos projetos implementados em Portugal. A Maratona das transferências, que marca uma etapa final para estas redes uRBAct, pretende ser uma oportunidade para os parceiros partilharem, aos níveis regional e nacional, o que aprenderam com o trabalho em rede, e ainda para alargarem a transferência de boas práticas a mais cidades e promoverem o diálogo com partes interessadas. desde o início do programa, foram desenvolvidos 15 projetos, sete dos quais são hoje lojas permanentes, existindo já mais oito novas candidaturas aprovadas, cuja abertura se previa para o mês de março agora terminado. A situação pandémica não tem sido um entrave para a aposta no projeto. “Respeitando as indicações da direção Geral de Saúde, fomos encontrando formas de manter vivo o programa e ativa a vontade dos novos empreendedores que continuaram a procurar informações e a desenvolver candidaturas ao projeto”, frisou Manoel Batista, presidente da câmara Municipal de Melgaço. No âmbito deste projeto, proprietários de lojas vazias estão a ceder gratuitamente os espaços para que pequenos empreendedores possam abrir os seus negócios ao público. O período de experiência é de três meses, para que estes possam perceber se o negócio é ou não viável. caso pretendam continuar no espaço comercial, passarão a pagar uma renda mensal simbólica que, em Melgaço, chega a ser de um euro por metro quadrado. “É, internacionalmente, reconhecida a dinâmica inovadora do processo de Melgaço, constituindo mesmo uma referência e uma melhoria ao conjunto de boas práticas do programa Re-grow city, superando a experiência do parceiro líder que servia de bitola, o município de Altena”, concluem os promotores da iniciativa.
gran tema
Foto Richard Moran
El mundo científico y las farmacéuticas llevan un año buscando soluciones para frenar el avance del virus a través de vacunas y medicamentos. Tanto España como Portugal trabajan en distintos proyectos, en función de sus capacidades tecnológicas y financieras, pero con el objetivo claro de contribuir a este "milagro" de la ciencia. La colaboración mundial entre el sector farmacéutico, los gobiernos y los centros de investigación ha permitido tener vacunas en el mercado en tiempo récord.
Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos DR
Uu año después de que la pandemia cambiase nuestras vidas, la vacuna es la gran esperanza de recuperar lo más parecido a lo que entendemos por normalidad. A lo largo de todo este tiempo, ha sido necesario parar en determinados momentos la actividad de muchos sectores, algunos de los cuales no la han podido todavía retomar. la vacuna es también la esperanza para la economía, “es la única salida nítida y definitiva a la pandemia, en tanto en cuanto haría innecesarias el resto de las medidas, mucho más costosas, puesto que permitiría reducir las restricciones que mantienen a los tra-
Participación de las farmacéuticas españolas en la vacuna contra el covid-19: • El grupo biofarmacéutico Zendal, a través de su filial Biofabri, ha sido el elegido por la compañía americana Novavax como el socio en Europa para la producción industrial del antígeno de su vacuna contra el covid-19 para toda la Unión Europea. Novavax, biotecnológica especializada en el desarrollo de vacunas de última generación para enfermedades infecciosas graves, está desarrollando la candidata a vacuna NVX-CoV2373, que se fabrica en paralelo a los ensayos clínicos para que, una vez se obtengan los resultados esperados y su posterior autorización, pueda estar en el mercado lo antes posible. • Insud Pharma es la encargada de fabricar los viales de la vacuna AZD1222 desarrollada por AstraZeneca y la Universidad de Oxford, encargándose de su llenado y empaquetado. La producción comenzó en la planta de su área industrial, Chemo, el pasado mes de febrero. Con más de 40 años de trayectoria, esta compañía se dedica al desarrollo, investigación de medicamentos y principios activos, que cuenta con un total de seis plantas en España y emplea a más de 6.000 personas en todo el mundo. Las instalaciones elegidas para la realización del llenado de los viales de la vacuna son Universal Farma, una planta de última generación, inaugurada en 2017, y dedicada a medicamentos inyectables. • REIG JOFRE ha llegado a un acuerdo con Janssen Pharmaceutical Companies de Johnson & Johnson (Janssen), para la transferencia tecnológica de la producción de su vacuna covid-19 Ad26.COV2-S. Esta farmacéutica cuenta con una reconocida experiencia en la fabricación de productos inyectables estériles que, junto con la disponibilidad de una nueva planta de última generación en Barcelona, crean una oportunidad única para contribuir a las necesidades de suministro rápido y seguro de esta vacuna. En 2018 REIG JOFRE inició un proyecto de inversión de 30 millones de euros para la construcción de una nueva planta de productos inyectables en Barcelona, con la que triplicar su capacidad existente y aumentar la eficiencia energética y de producción. La integración de tecnología de aisladores de última generación y de procesos altamente automatizados garantiza la calidad y seguridad de la producción aséptica a su máximo nivel. Ignasi Biosca, CEO de la compañía cree que con esta elección “JOFRE tendrá la oportunidad de demostrar el valor estratégico que supone disponer de una industria sólida, competitiva y tecnológicamente avanzada en la superación de una situación crítica como la actual”. • La sede en Madrid de los laboratorios farmacéuticos Rovi ha sido una de las designadas a nivel mundial para proporcionar capacidad de llenado y acabado de la vacuna de Moderna frente al covid-19. En este sentido, Rovi ha completado la instalación de una nueva línea de producción con equipos para la formulación, el llenado aséptico, la inspección visual automática y el etiquetado, con el objetivo de asegurar la producción de millones de dosis de la vacuna de Moderna para abastecer los mercados fuera de los EE.UU. Además, también ha contratado personal adicional para las operaciones de fabricación y análisis.
Foto Richard Moran
bajadores de diversos sectores, como la hostelería o el turismo, en ERtE o con su actividad restringida”, reconoce carlos Victoria, investigador de EsadeEcPol. Sin embargo, recuerda que esto solo sucederá una vez que el porcentaje de aplicación sea lo suficientemente grande como para producir inmunidad de rebaño. “un retraso en la estrategia de vacunación puede lastrar, por tanto, la recuperación económica”, añade.
España y Portugal están llevando a cabo sus respectivos planes de vacunación nacional con la esperanza de llegar al verano con una gran parte de la población inmune. Algo que permitiría asegurar el turismo de los meses de verano y de esta forma salvar una parte de la mala temporada de este sector tan importante para las dos economías ibéricas. Sin embargo, los retrasos en las entregas de las vacunas hasta ahora comercializadas dibujan un escenario algo más complejo de lo esperado. desde el comienzo de la pandemia, asistimos a la mayor carrera investigadora en la historia de la medicina, gracias a la movilización de compañías farmacéuticas de todo el mundo en colaboración con gobiernos y centros públicos de investigación. los avances han sido sorprendentes en vacunas, con cuatro ya aprobadas por las agencias reguladoras estadounidense y europea. Además, hay 250 vacunas en fase de investigación, de las que 70 se encuentran en fase clínica y, de ellas, 18 están en la fase iii, la última. Si hablamos de medicamentos, los resultados son más lentos, pero aun así hay más de 320 fármacos frente al covid-19 en investigación en el mundo, que incluyen, entre otros, tratamientos antipalúdicos, antiinflamatorios, antivirales, tratamientos autoinmunes, antiinflamatorios, inhibidores, tratamientos con plasma y anticuerpos monoclonales.
En el caso de España, “hasta cuatro compañías españolas han sido capaces de reaccionar en un tiempo récord y van a participar en las fases últimas de fabricación de las vacunas contra el coronavirus. Es un orgullo participar en esta carrera global contra el covid-19 y es muy meritorio, puesto que se trata de una fabricación muy compleja”, indica Humberto Arnés, director general de Farmaindustria. las vacunas son productos biológicos de alta complejidad, y en algunos casos, además, “se trata de vacunas con tecnologías completamente nuevas y condiciones de producción y conservación muy especiales, no experimentadas antes a nivel industrial. Por lo tanto, es un desafío poder producir a gran escala estas vacunas”, reconoce.
Este tipo de acuerdos de colaboración para fabricar las vacunas se están produciendo en todo el mundo, incluso entre compañías competidoras, porque muy pocas plantas en el planeta están capacitadas para fabricarlas. “Apenas una decena de compañías farmacéuticas en el mundo se dedican a desarrollar vacunas. Por eso las compañías han sellado acuerdos de este tipo, buscando un único objetivo: multiplicar al máximo la capacidad productiva, ganando tiempo al tiempo y salvaguardando la obligada calidad de la producción. Vamos a necesitar producir alrededor de 10.000 millones de dosis de vacunas, lo que significa diez veces más de la capacidad mundial de producción de vacunas existente hasta esta pandemia”, reflexiona Humberto Arnés.
España está siendo uno de los países protagonistas: el primero de Europa y el cuarto del mundo en número de ensayos, según los datos de la Organización Mundial de la Salud. “Esto muestra la gran capacidad de España en investigación clínica y su condición de referencia en el mundo. Hay más de 160 ensayos clínicos con medicamentos frente al coronavirus en España, con 200 hospitales y una veintena de compañías farmacéuticas implicadas”, explica el director general de Farmaindustria. tal y como señala carlos Victoria, “la industria farmacéutica puede y debe ser uno de los sectores tractores de la economía española. El proceso de desarrollo de la vacuna puede tener un gran impacto en el sector farmacéutico y en la economía en general, siendo uno de los pilares de la recuperación económica, a través de la generación de un gran valor añadido y elevadas inversiones en investigación, desarrollo e innovación, en conocimiento y en capital humano”.
En Madrid, por ejemplo, el gigante farmacéutico GSK cuenta con un centro de i+d (foto en la portada) que ha dado soporte a ensayos clínicos de covid-19 que se están llevando a cabo en España.
La vacuna basada en el propio virus
En España, hay más de diez grupos de investigación desarrollando sus propias vacunas, tres de ellos en el CSIC. Uno de los proyectos de los que se espera mejores resultados es el que dirige Luis Enjuanes (en la foto de abajo) en el laboratorio del Coronavirus del Centro Nacional de Biotecnología (NB) del CSIC. “Nuestra vacuna es única en el mundo y la más complicada de hacer porque se basa en el propio virus. Por ingeniería genética fabricamos el propio virus en el laboratorio y le quitamos componentes de enfermedad severa para que se disemine. La respuesta es más completa porque posee más componentes del virus, pero es más difícil de producir" explica la investigadora Sonia Zúñiga. Desde enero de 2020, su grupo está trabajando en una vacuna frente al SARSCOV-2, aplicando la misma técnica que ya usaron en los brotes de SARS-COV, en 2002, y MERS, en 2012. El laborato-
AMG Fotografía Foto
rio de coronavirus del CNB ya fue pionero en el mundo en el año 2000 al conseguir una copia de ADN del genoma del coronavirus que, por tanto, se puede modificar posteriormente, una herramienta que está al alcance de unos pocos laboratorios de todo el mundo para trabajar en la modificación genética de coronavirus. El objetivo del equipo de Enjuanes es localizar los genes de virulencia del virus para eliminarlos mediante modificación genética. Al eliminarlos se consigue una versión del virus atenuada, que más tarde se puede administrar como vacuna para que los pacientes desarrollen una respuesta inmune que les proteja en futuras exposiciones al virus virulento. Desde el CSI aseguran que puede ser una de las mejores vacunas por varias razones: es autoamplificable (la dosis de ARN que se inyecta puede multiplicarse por 5.000 veces dentro del organismo); genera una inmunidad esterilizante (las personas vacunadas no solo no enferman, sino que tampoco se infectan ni transmiten el virus) y su administración podría ser intranasal, lo que da mayor protección en las vías respiratorias, la principal puerta de entrada del coronavirus. El equipo de Enjuanes prevé que su vacuna estará lista en un año.
Immunethep, la vacuna portuguesa por inhalación
En Portugal, la empresa Immunethep, está llevando a cabo un proyecto de vacuna contra el covid-19 que podría estar lista para su producción y distribución en el segundo semestre de 2022. Esta empresa de Cantanhede desarrolla vacunas contra las infecciones de super bacterias. Durante el confinamiento, obligados a estar parados, “pensamos en cómo colaborar en la lucha contra la pandemia” cuenta el CEO, Bruno Santos (en la foto de abajo, a la derecha). Recuerda que desde 2002 se sabe que quien pasa este virus logra una fuerte inmunidad, “algo muy bueno para desarrollar una vacuna”. En el caso de Immunethep han optado por una vacuna que utiliza la técnica del virus inactivado, pero igualmente utilizan los ácidos nucleicos (ARN y ADN) como adyuvantes, lo que permite “aumentar la capacidad de respuesta del organismo ante los virus”. Mientras que las vacunas de Moderna y Pfizer identifican una parte importante del virus, una proteína, esta otra usa la totalidad del virus para que el sistema inmunitario reacciones mejor ante nuevas variantes. Además, han elegido una vacuna por inhalación, para que llegue directamente a los pulmones, donde más ataca el virus. Santos indica que ya existe una vacuna por inhalación para la gripe, que cuenta con muy buenos resultados pero que apenas se ha utilizado. Este soporte facilita también la distribución y administración de la vacuna ya que no necesita ni temperaturas negativas ni de un profesional sanitario para administrarlo. Immunethep fue fundada en 2014 y tiene ya un acuerdo de producción con una empresa de Canadá para poder fabricar esta vacuna. De momento siguen con sus ensayos preclínicos con ratones, cuyos resultados, que esperan acabar en mayo, deben ser presentados ante las entidades reguladoras. “En el segundo semestre de este año queremos empezar el ensayo clínico en Portugal y mientras estamos trabajando para conseguir la financiación en Portugal, ya sea pública o a través de socios privados”, indica el CEO. Los países PALOP están muy interesados en esta vacuna porque supondría un impulso importante para sus calendarios de vacunación.
Portugal
En el caso de Portugal, tal y como recuerda Apifarma, “no hay actualmente capacidad industrial de biotecnología para producir vacunas para el covid-19”. todas estas vacunas utilizan tecnologías complejas, de base biotecnológica y se tratan de procesos de producción que solo se pueden llevar a cabo por técnicos y operadores altamente cualificados, “casi inexistentes en Portugal”. Además, “son grados de especialización que requieren formación y mucho tiempo. En Portugal son pocos los recursos con esas competencias y no hay actualmente capacidad industrial de biotecnología para producir vacunas covid-19”, añaden.
No obstante, el secretario de Estado de la internacionalización, Eurico Brilhante días, ya ha dicho públicamente que el Gobierno quiere que Portugal entre en el mapa de producción de la vacuna y ya ha contactado a empresas y laboratorios de 11 países. de hecho, la farmacéutica española Zendal, socia de Novavax (ver caja página 33), ubicada en O Porriño (Galicia), va a instalar una fábrica en Paredes de coura para la producción de la vacuna. tal y como ha señalado en un comunicado, el grupo avanza en su plan estratégico con un nuevo centro en Portugal que prevé pueda estar finalizado en diciembre de 2021. Esta nueva instalación completará la gran inversión que la biotecnológica tiene prevista en la localidad pontevedresa, donde levantará nuevos espacios para ampliar su capacidad de producción y envasado. la planta de Portugal servirá para ampliar la capacidad de Zendal en la producción y el envasado de vacunas víricas de salud humana. Se prevé que los trabajos puedan empezar con una plantilla inicial de 30 personas, de los que al menos un 50% serán titulados superiores, para lo que se contará con la colaboración de centros de formación profesional, universidades y centros tecnológicos del norte de Portugal. Para el cEO, Andrés Fernández, “llevamos muchos años trabajando con el objetivo de ser referencia internacional en biotecnología y salud. Poder crecer y ampliar fronteras es parte de ese proceso de crecimiento del que nos sentimos orgullosos, teniendo siempre como base central nuestro origen en Galicia. consideramos que para Zendal la presencia en el país vecino es una oportunidad que nos permitirá reforzar nuestro papel como referencia en la fabricación de vacunas. Estamos en un momento clave para la Eurorregión donde el polo Galicianorte de Portugal puede ser la base de grandes proyectos biotecnológicos.”
Vitor Pereira, alcalde de Paredes de coura, recuerda que “esta decisión es el resultado de dos años de duro trabajo en la captación de inversión, apoyados en las relaciones de confianza, la capacidad de respuesta y la rapidez institucional con el cEO de Zendal. un camino en el que pudimos contar con la cooperación institucional del Gobierno, incluida la del primer ministro António costa, quien siempre ha acompañado el proceso y apoyado nuestros esfuerzos. Es una victoria para Paredes de coura y un gran logro para la Eurorregión”. António costa también ha reconocido que esta inversión de Zendal “sitúa a Portugal en una posición estratégica frente a crisis sanitarias, asegurando la implicación de toda la cadena de valor del sector salud. Este proyecto pone también en valor las competencias y habilidades portuguesas en una zona de alta intensidad tecnológica y con fuerte perfil exportador”.
El presidente de la farmacéutica portuguesa Bluepharma, Paulo Barradas Rebelo, sí cree que Portugal tenga capacidad para fabricar la vacuna, porque considera su industria farmacéutica de punta, con profesionales muy cualificados y con grandes conocimientos del sector. No obstante, reconoce que no es un proceso rápido y que hace falta planeamiento, licencias y autorizaciones. Precisamente esta empresa, ubicada en coimbra, acaba de anunciar que está desarrollando un medicamento para el tratamiento de la pandemia. Bluepharma cuenta con 130 científicos trabajando en i+d. Esta empresa celebra este año su 20º aniversario y nació tras ser adquirida por un grupo de profesionales una unidad industrial que pertenecía a la multinacional alemana Bayer. En su plan estratégico destina cerca de 200 millones de euros para los próximos diez años, en los que espera ampliar sus instalaciones y construir una nueva que pretende ser el mayor parque tecnológico del cluster farmacéutico a nivel nacional.